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1 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO Methodio Varejão de Godoy INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE BAIXA TENSÃO 1. OBJETIVO Este texto tem por objetivo apresentar as instalações elétricas de baixa tensão aos engenheiros de produção, capacitando-os a entender o funcionamento dos principais componentes dessas instalações capacitando-os para o processo de tomada de decisão envolvendo sistemas elétricos de baixa tensão. 2. INTRODUÇÃO Define-se instalacão elétrica como sendo um conjunto de componentes elétricos associados e coordenados entre si constituídos com uma finalidade determinada. Assim, uma instalação elétrica predial é uma instalação elétrica que tem a finalidade de fornecer energia elétrica a uma edificação ou prédio (“building”). É importante destacar que uma instalacão elétrica inclui também componentes elétricos que não conduzem a corrente elétrica tais como eletrodutos, caixas, estruturas de suporte... Uma instalação elétrica pode ser classificada quanto a sua tensão nominal em: instalação elétrica de alta tensão, de baixa tensão e de extra baixa tensão. Tabela 1 – Classificação das Instalações Elétricas CLASSIFICAÇÃO DAS TENSÕES CORRENTE ALTERNADA CORRENTE CONTÍNUA EXTRA BAIXA TENSÃO : NÃO SUPERIOR A 50 V 120 V BAIXA TENSÃO : NÃO SUPERIOR A 1000 V 1500 V ALTA TENSÃO : SUPERIOR A 1000 V 1500 V Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 2 A norma brasileira NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão", na sua última edição de dezembro de 1997, fixa as condições que as instalações de baixa tensão devem atender, a fim de garantir seu funcionamento adequado, a segurança das pessoas e animais domésticos e a conservação de bens. Aplica-se a instalações novas e a reformas em instalações existentes. A norma brasileira NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão, cobre praticamente todos os tipos de instalações de baixa tensão, a saber: edificações residenciais e comerciais em geral; estabelecimentos institucionais e de uso público; estabelecimentos industriais; estabelecimentos agropecuários e hortigranjeiros; edificações pré-fabricadas; reboques de acampamentos (trailers),locais de acampamentos (campings), marinas e canteiro-de-obra, feiras, exposições e outras instalações temporárias, deixando de fora as seguintes instalações: redes de distribuição, rede de iluminação pública; instalações de tração elétrica, de veiculos automotores, embarcações e aeronaves. A NBR 5410 é complementada atualmente por outras duas normas, a NBR 13.570 - Instalações elétricas em locais de afluência de público - Requisitos especificos e a NBR 13.534 - Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde - Requisitos para segurança. Ambas complementam, quando necessário, prescrições de carater geral contidas na NBR 5410 e relativas aos campos de aplicagio especificos das duas normas. A NBR 13.570 aplica-se is instalações elétricas de locais coma cinemas, teatros, danceterias, escolas, lojas, restaurantes, estádios, ginásios e circos. A NBR 13.534, por sua vez, aplica-se a determinados locais de hospitais, ambulatórios, unidades sanitárias, clínicas médicas, clínicas veterinárias e odontológicas, tendo em vista a segurança dos pacientes. Para instalações elétricas de alta tensão deve ser adotada a NBR 14.039 – Instalações Elétricas de Alta Tensão de 1 a 36,2 kV revisada e Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 3 aprovada em agosto de 2000, essa norma possui estrutura idêntica a da NBR 5410. As relações técnicas e comerciais, entre os consumidores e as concessionárias, em relação ao fornecimento de energia elétrica estão regulamentadas pela Resolução ANEEL 456 de 29/11/2000 e complementado pelas normas de fornecimento de energia elétrica da concessionária responsável pela alimentação do sistema elétrico. Na area de concessão do estado de Pernambuco, essas normas são: • NE 005 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição, • NE 009 – Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Multiplas Unidades Consumidoras, • NE 006 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição. Uma instalação elétrica temporária é uma instalação elétrica prevista para uma duração Iimitada às circunstâncias que a motivam. As instaIações temporárias são admitidas durante o período de construção, reforma, manutenção, reparo ou demolição de edificações, estruturas, equipamentos ou atividades similares. São três tipos de instalação temporária considerados pela NBR 5410: • Instalação elétrica de reparos é a instaIação temporária que substitui uma instalação permanente, ou parte de uma instalação permanente, que esteja defeituosa. As instaIações de reparos são necessárias sempre que ocorre um acidente que impeça o funcionamento de uma instalação (ou de um setor) existente. Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 4 • Instalação elétrica de trabalho é uma instalação temporária que admite reparações ou modificações de uma instalação existente sem interromper seu funcionamento. • Instalação elétrica semipermanente é uma instalação temporária destinada a atividades não-habituais ou que se repetem periodicamente. As instalações elétricas de canteiros-de-obras são um exemplo típico de instalação semipermanente, e como tal são consideradas as instaIações destinadas: à construção de edificações novas, aos trabalhos de reforma, modificações, ampliação ou demolição de edificações existentes; e obras públicas (redes de agua, gás, energia elétrica, obras viárias, etc.). QUESTÕES 1. Como se classificam as instalações elétricas de acordo com o nível de tensão? 2. O que é uma instalação elétrica de extra baixa tensão em corrente alternada? 3. Uma instalacão elétrica predial é uma instalação elétrica apenas para fins residenciais? 4. Como se denomina a instalacão elétrica num determinado canteiro de obras para construção de um edifício? 5. Ao se reformar uma casa para funcionar como clínica que cuidados devem ser observados? Que normas técnicas devem ser utilizadas? 6. Na instalação elétrica de baixa tensão de um teatro, que normas técnicas da ABNT devem ser utilizadas? Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 5 7. O eletroduto é um componente elétrico da instalação? Explique 8. Dê exemplos de instalacões elétricas onde não se aplica a NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão. 9. Para instalações elétricas acima de 1 kV que norma da ABNT deve ser empregada? 10. Conceitue instalação elétrica, instalação elétrica temporária e apresente os tipos de instalação elétrica temporária. 11. O fornecimento de energia elétrica a um show numa praça pública teria sua instalação regida pela NBR 5410? 12. De exemplos de instalações elétricas onde a NBR 5410 não se aplica. 13. Que norma complementa as orientações da NBR 5410 nas instalações elétricas hospitalares? 3. NÍVEL DE TENSÃO Os sistemas elétricos são caracterizados por três valores de tensão, a nominal, a máxima e a mínima. A tensão nominal de um sistema é aquela que caracteriza o sistema elétrico e as tensões máxima e mínima de um sistema são, respectivamente, o maior e o menor valor de tensão que podem ocorrer em condições normais de operação, em qualquer tempo e em qualquer ponto do sistema, excluídas as condições transitórias e anormais. O nível de tensão em que é alimentado um sistema elétrico (residenci- al, comercial ou industrial) é função da carga instalada e da demanda deste sis- tema, em patamares definidos pela Resolução ANEEL 456 de 29/11/2000 e as normas de fornecimento de energia elétrica da concessionária responsável pe- la alimentação do sistema elétrico. Define-se carga instalada de um consumidor como sendo a soma daspotências nominais dos equipamentos elétricos instalados nesse consumidor em quilowatts (kW). Entende-se por demanda, a média das potências elétricas Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 6 ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico pela parcela da carga instala- da em operação no consumidor durante um intervalo de tempo especificado. Para fins de faturamento de energia elétrica, este tempo é de 15 minutos. A portaria ANEEL 456 agrupa os consumidores em dois grupos. No grupo B (baixa tensão) estão aqueles consumidores que têm carga instalada igual ou inferior a 75 kW, enquanto no grupo A (alta tensão) estão aqueles con- sumidores que devem ser alimentados em tensão primária de distribuição ou tensão de transmissão. No caso do Nordeste do Brasil, consumidores de de- manda entre 75 kW e 2500 kW devem ser alimentados em 13,8 kV, acima de 2500 kW em 69 kV ou numa tensão maior de acordo com disponibilidade da concessionária local. Os consumidores do grupo B, composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV, estão divididos nos seguintes subgrupos: • Subgrupo B1 - residencial; • Subgrupo B1 - residencial baixa renda; • Subgrupo B2 - rural; • Subgrupo B2 - cooperativa de eletrificação rural; • Subgrupo B2 - serviço público de irrigação; • Subgrupo B3 - demais classes; • Subgrupo B4 - iluminação pública. Os consumidores do grupo B têm estrutura tarifária monômia, isto é tem o faturamento de energia elétrica associado exclusivamente ao consumo de energia elétrica num dado período chamado ciclo de faturamento (usualmente 30 dias). Para os consumidores do grupo B no estado de Pernambuco, a norma CELPE NE–005 para fornecimento de energia elétrica para consumidores em tensão secundária de distribuição na sua última revisão em fevereiro de 2001, estabelece os valores de tensão e o tipo de fornecimento, que estão reproduzi- dos na Figura 1. Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 7 Figura 1 – Tabela do tipo de fornecimento de energia elétrica em BT. A Figura 2 apresenta a alimentação de um consumidor residencial, on- de pode ser visto os diversos componentes desta instalação. Figura 2 - Alimentação de um consumidor residencial Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 8 O ponto de entrega de energia, denominado PDE, é o ponto de cone- xão do sistema elétrico da concessionária com a instalação elétrica do consu- midor, este define o limite de fornecimento da concessionária. Denomina-se en- trada de serviço, o conjunto de materiais compreendidos entre o ponto de deri- vação da rede secundária de distribuição e a medição, ela compreende o ramal de ligação e o ramal de entrada. Denomina-se ramal de serviço ou ramal de ligação o trecho compreen- dido entre o ponto de derivação da rede de distribuição e o ponto de entrega. Ele pode ser aéreo, subterrâneo ou misto. O ramal de entrada é o conjunto de componentes elétricos entre o ponto de entrega e a medição ( Figura 2). O con- junto de componentes elétricos que está compreendido entre a medição e o quadro de distribuição geral é denominado ramal de distribuição ou ramal de a- limentação. Após o quadro de medição a concessionária exige a colocação de um dispositivo de manobra e proteção, o disjuntor de baixa tensão que tem a finali- dade de conduzir correntes normais e interrompê-las automaticamente em condições anormais. A entrada de serviço pode ter ramal de distribuição aérea como mostrado na Figura 3. Figura 3 – Entrada de Serviço com Ramal de Distribuição Aéreo Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 9 A instalação elétrica de um consumidor individual com fornecimento de energia elétrica em baixa tensão está mostrada na Figura 4, onde se pode visualizar os diversos circuitos terminais. Cada um dos circuitos terminais possui o seu respectivo disjuntor de baixa tensão, e na entrada do ramal de alimentação está um disjuntor geral que permite o estabelecimento e a interrupção da corrente de normal de alimentação do consumidor e também de forma automática de correntes anormais. Os circuitos terminais podem ser de iluminação interna, de iluminação externa, de tomadas de uso geral (TUG) e de tomadas de uso específico (TUE) dedicado à alimentação de cargas específicas como chuveiro, forno de micro- ondas... Figura 4 – Instalação elétrica de um consumidor individual Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 10 QUESTÕES 14. O que é o PDE de uma instalacão elétrica? 15. O que faz um consumidor residencial ser alimentado em 380 V ou 220 V? 16. Consulte a norma NE-005 de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição e explique onde é o limite de fornecimento da concessionária. 17. Consulte a norma NE-005 de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição e explique quem é responsável pelo fornecimento do quadro de medição e seus componentes. 18. O que é um ramal de entrada e uma entrada de serviço? 19. Quais são os critérios para definir o nível de tensão de um consumidor? 20. O que é um consumidor do tipo B1? 21. Conceitue demanda e carga instalada. 22. O que é uma tarifa monômia? 23. Um novo consumidor de baixa tensão pode ser alimentado no Estado de Pernambuco a partir de três condutores ( duas fases e um neutro)? E por que ainda existem consumidores alimentados dessa forma? Explique. 24. O que é um disjuntor termomagnético? O que é um fusível? Quando o fusível pode ser aplicado e quando o disjuntor termomagnético deve ser aplicado obrigatoriamente? 25. O disjuntor de baixa tensão da caixa de medição de um consumidor alimentado pela rede secundária de distribuição deve estar localizado antes ou depois do medidor? Explique. Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 11 26. Preencha a Tabela 2 e apresente um gráfico de barras comparando os valores das tarifas para demanda e energia para cada item? Consulte o site da CELPE (Figura 5). Faça uma análise comparativa. Figura 5 Tabela 2 – Quadro Comparativo de Tarifas TIPO DE TARIFA PREÇO (R$/MWH) % CONSUMO – RESIDENCIAL – B1 --------- CONSUMO – INDUSTRIAL – B3 CONSUMO FORA DE PONTA – AZUL – A1 CONSUMO PONTA – AZUL – A1 CONSUMO FORA DE PONTA – VERDE – A1 CONSUMO PONTA – VERDE – A1 CONSUMO FORA DE PONTA – AZUL – A3 CONSUMO PONTA – AZUL – A3 CONSUMO FORA DE PONTA – VERDE – A3 CONSUMO PONTA – VERDE – A3 CONSUMO FORA DE PONTA – AZUL – A4 CONSUMO PONTA – AZUL – A4 CONSUMO FORA DE PONTA – VERDE – A4 CONSUMO PONTA – VERDE – A4 CONSUMO – CONVENCIONAL – A4 27. Como a portaria ANEEL 466 classifica os consumidores? 28. Como se classificam os circuitos terminais de uma instalação elétrica de baixa tensão? 29. O que é um circuito terminal de TUG? Dê exemplos. 30. O que é um circuito terminal de TUE? Dê exemplos. 31. Que problemas causam uma máquina de solda num sistema elétrico? Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 12 32. Para a entrada de serviço mostrada na Figura 6, identifique o PDE, o ramal de ligação, o ramal de entrada e a caixa de medição. Figura 6 33. Para a entrada de serviço mostrada na Figura 7, identifique o PDE, o ramal de ligação, o ramal de entrada e a caixa de medição. Figura 7 34. O que é um consumidor do tipo B3? Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 13 35. Para a conta de energia elétrica mostrada na Figura 8 explique todos os cálculos requeridos para reproduzir o seu valor total incluindo o ICMS. Figura 8 4. FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS Para o fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de dis- tribuiçãopara edifícios com quatro ou mais consumidores individuais, denomi- nados de edifícios com múltiplas unidades consumidoras, a CELPE orienta pa- ra a utilização da NE 009/1998 de Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios com Múltiplas Unidades Consumidoras. Essa norma apresenta um conjunto de Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 14 orientações sobre o fornecimento de energia elétrica a esse tipo de consumi- dor. De acordo com a NE 009/1998 edifícios com múltiplas unidades con- sumidoras com demanda até 112,5 KVA são atendidos diretamente da rede secundária de distribuição através de derivação para tal fim. Figura 9 – Alimentação de edifício de múltiplas unidades consumidoras No caso de edifícios com múltiplas unidades consumidoras com de- manda até 112,5 KV, o ponto de entrega se situa ou na própria fachada (Figura 9), quando esta estiver próximo do limite entre o imóvel e a via pública, ou no poste auxiliar(Figura 10). Figura 10 – Alimentação de edifício de múltiplas unidades consumidoras Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 15 Do ponto de derivação da rede secundária os cabos de alimentação que constituem o ramal de entrada vão até o Centro de Distribuição e Medição (CDM) mostrado na Figura 11. Figura 11 – Centro de Distribuição de Medição O CDM é alimentado diretamente da rede de distribuição secundária ou da subestação do edifício e constitui-se de dois módulos: o Módulo de Distribu- ição (MD) e o Módulo de Medição (MM). No módulo de Distribuição (Figura 12) está um disjuntor termomagnético tripolar para manobra e proteção. As barras que formam o barramento devem ser de cobre, marcadas com tinta óleo ou esmalte com as seguintes cores: Fase A – Verde, Fase B – Amarelo, Fase C – Marrom e Neutro – Azul Claro(Figura 13). Figura 12 – Módulo de Distribuição (MD) Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 16 Figura 13 – Disjuntor termomagnético e barras do MD Nas instalações acima de 112,5 KVA, a NE- 009 determina que os edi- fícios de múltiplas unidades consumidoras serão atendidos a partir de subesta- ção, sendo que até 225 KVA, a subestação pode ser aérea como pode ser vis- to na Figura 14. Figura 14 – Ramal de entrada para subestação aérea Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 17 Para edificações com demanda acima de 225 KVA a subestação deve ser abrigada (Figura 15), situada o mais próximo possível da via pública e pos- suir fácil acesso. A NE 009/1998 exige que a subestação seja localizada em pavimento térreo ou sobre laje em pavimento elevado. O posto de transforma- ção deve ter ventilação natural, ou caso não seja possível deve ser prevista exaustão que garanta 15 graus de diferença entre o ambiente externo e o pos- to. Figura 15 – Subestação abrigada acima de 225 KVA Segundo a NE 009/1998, quando o número de consumidores ultrapas- sar 18 unidades será exigido o Centro de Distribuição Geral (CDG) e por bloco se o mesmo tiver mais de 18 unidades. No caso de grandes conjuntos de blo- cos de apartamentos, onde são necessários mais de um de Distribuição e Me- dição utiliza-se um Centro de Distribuição Geral (CDG) onde estão os barra- mentos de distribuição. No CDG estão as respectivas proteções para os ali- mentadores que vão alimentar os diversos CDM’s. A alimentação de energia elétrica dos diversos consumidores dentro de um edifício de múltiplas unidades consumidoras é realizada através da pruma- da. Do CDM saem os alimentadores principais e em cada andar, ao longo da Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 18 prumada se tem quadros intermediários ou caixas de passagem de onde são derivados os alimentadores até o Quadro Terminal ou Quadro de Distribuição Geral (QDG) de cada unidade consumidora. A partir de cada QDG são alimen- tados os circuitos terminais de cada unidade consumidora. Figura 16 – Prumada de um edifício de múltiplas unidades consumidoras Figura 17 - Circuitos terminais e QDG de uma unidade consumidora Exercício de Fixação – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 19 QUESTÕES 36. O que é um edifício de múltiplas unidades consumidoras? 37. Conceitue: subestação aérea, subestação abrigada, subestação compacta, subestaçaõ ao nivel do solo ao tempo. 38. O que é um Centro de Distribuição e Medição (CDM) de um edifício de múltiplas unidades de consumo? 39. Quais são os módulos usualmente encontrados num CDM? 40. O que é o módulo MM e o MD? 41. No caso de ocorrer um curto circuito no ramal de entrada de um edifício de múltiplas unidades de consumo, que componente será responsável pela interrupção da falta? 42. Apresente o diagrama unifilar típico da alimentação de um edifício de múltiplas unidades de consumo com subestação abrigada e transformador de 300 kVA. Qual a função do disjuntor de exigido pela CELPE para essse tipo de instalação? 43. Estime o consumo e a demanda de um edifício de 10 andares dois apartamentos por andar. Cada apartamento tem 150 m2 e está previsto dois elevadores e um andar para estacionamento. 44. Apresente o diagrama unifilar típico da alimentação de um hospital com subestação abrigada e transformador de 300 kVA. 45. Por que é recomendado numa instalação elétrica a separação entre os circuitos de alimentação da iluminação e os de força?
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