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SLIDE - Toxicologia Ambiental - Unidade II

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Unidade II 
 
 
 
ESTUDOS DISCIPLINARES 
Toxicologia Ambiental 
 
 
 
 
 
 
Profa. Dra. Renata Dias 
Toxicologia dos poluentes 
 Os contaminantes ambientais, após sua introdução no 
ambiente ou nos organismos, podem sofrer conversões 
químicas ou ser transferidos entre os diferentes 
compartimentos ambientais. 
 Maiores fontes de poluição do ambiente aquático são os 
lançamentos de efluentes líquidos domésticos e industriais de 
estações de tratamento de esgoto (ETE) ou o esgoto in natura 
sem o devido tratamento. 
 
 
Toxicologia dos poluentes 
 Muitos efluentes são fontes de grande diversidade de 
poluentes para o ambiente aquático. 
 Uso integrado de análises físicas, químicas e ecotoxicológicas 
para avaliação e previsão do risco ambiental. 
 
 
 Fonte: http://mrg.bz/pRUqY e http://mrg.bz/ye3bW8 
Presenter
Presentation Notes
JPEG URI: morguilefile
Toxicologia dos poluentes 
 Testes de toxicidade aquática têm sido cada vez mais 
utilizados para a determinação de efeitos deletérios em 
organismos aquáticos. 
 Nesses ambientes ocorre um alto potencial de risco de 
transferência de poluentes do ambiente para os organismos. 
Toxicologia dos poluentes 
 Entretanto, a análise química de efluentes é laboriosa 
e dispendiosa. 
 Não é capaz de garantir que todos os compostos tóxicos 
relevantes sejam detectados. 
 Testes de toxicidade empregados na análise de efluentes 
buscam uma indicação sobre o efeito tóxico da totalidade das 
substâncias contidas nos efluentes e nos corpos d’água de 
maneira somatória. 
Metabolismo dos poluentes 
 Além disso, pode ocorrer a transformação de um poluente 
no ambiente por processos químicos, físicos e até 
mesmo biológicos. 
 Processo químico: por fotoxidação atmosférica de muitos 
poluentes. 
 Processo físico: solubilidade e a deposição. 
 Processo biológico: biorremediação. 
Metabolismo dos poluentes 
 Processo químico ocorre por fotoxidação atmosférica 
de muitos poluentes. 
 Processo físico envolve a solubilidade e a deposição. 
 Sumidouro é um fenômeno que se dá quando ocorre a 
disposição final e mecanismo de remoção de um 
contaminante químico. 
Metabolismo de xenobióticos 
 O tempo transcorrido entre a introdução do poluente, suas 
transformações e destino final pode ser muito variável, o que 
depende de características físico-químicas do poluente em 
questão, bem como do ambiente receptor (compartimento 
ambiental). 
 
Metabolismo dos poluentes 
 Processo biológico pode ocorrer por biorremediação: uso de 
micro-organismos como ferramenta para a remediação de 
ambientes contaminados, solo ou sedimento. 
 
 
 
 
Presenter
Presentation Notes
Biorremediação pode ocorre tantp nosolo como no seidmento
Metabolismo de xenobióticos 
 Nesses ambientes receptores, é considerável a existência de 
muitos mecanismos de transportes, nos quais uma 
contaminação atmosférica pode ter remoção por vários 
mecanismos naturais na forma original ou na forma de 
produtos resultantes de processos reacionais. 
 No estudo de um agente tóxico, é importante conhecer suas 
propriedades físico-químicas, a fim de melhor entender as 
rotas de destino e transporte das substâncias entre os 
diversos meios, cujas vias de transporte podem ser o ar, 
o solo, a biota, os sedimentos e a água. 
Metabolismo de xenobióticos 
 Em relação às formas de biorrecuperação/biorremediação 
espontânea, na hidrólise ocorre alteração da estrutura 
química por reação direta da água. 
 Na oxidação, surge a modificação química que envolve 
transferência de elétrons de xenobiótico para um aceptor 
de elétrons (oxidante). 
 A depuração química por redução ocorre quando a 
modificação química envolve transferência de elétrons de um 
agente para o xenobiótico a ser reduzido. 
 E a degradação fotoquímica é caracterizada pela 
transformação causada por interação com a luz solar, 
principalmente de raios ultravioleta. 
Metabolismo de xenobióticos 
 Fatores intrínsecos do local influenciam diretamente no 
destino e no transporte dos poluentes, já que cada região tem 
características próprias, o que pode agravar ou amenizar 
alguns tipos de contaminação. 
 
Principais contaminantes ambientais 
Especialmente na contaminação do ar, os poluentes mais 
comumente envolvidos são: 
 Hexaclorobenzeno (HCB), bifenilos policlorados (PCBs), 
além de dioxinas e furanos. 
 A biorremediação espontânea não é capaz de eliminar o 
ambiente desses poluentes, o que propicia a bioacumulação 
desses compostos no ambiente e na cadeia alimentar. 
Principais contaminantes ambientais 
 Esses compostos poluentes são comumente descritos em 
plantas, provavelmente porque são facilmente removidos 
da atmosfera por meio de plantas e, ainda, muitas vezes, 
elas são comestíveis ou usadas como indicadores de poluição 
atmosférica. 
 Os chamados hidrocarbonetos policíclicos aromáticos 
(HPAs) são igualmente persistentes no meio ambiente. 
 
 
Principais contaminantes ambientais 
 Os compostos de HCB tendem a sofrer bioacumulação e 
podem se deslocar em grandes distâncias. 
 Os compostos de PCBs são capazes de ter efeito 
carcinogênico, são muito resistentes a altas temperaturas e 
podem causar atraso no crescimento de crianças e até causar 
danos congênitos. 
 As dioxinas e os furanos apresentam como principal 
característica a grande dificuldade na excreção, além de 
comumente acumularem-se pela cadeia alimentar. 
Presenter
Presentation Notes
 Hexaclorobenzeno (HCB), bifenilos policlorados (PCBs) e dioxinas e furanos. 
Principais contaminantes ambientais 
 Os PCBs são compostos organoclorados sintéticos da classe 
dos chamados poluentes orgânicos persistentes, que foram 
amplamente utilizados na indústria a partir de 1930 devido à 
sua resistência a ácidos, altas temperaturas e correntes 
elétricas, além de serem substâncias não inflamáveis. 
 A utilização desses compostos em diversos processos 
industriais provocou intensa contaminação no meio ambiente 
e, consequentemente, nos alimentos que fazem parte da 
cadeia alimentar. 
 
Interatividade 
Os contaminantes ambientais, após sua introdução no ambiente 
ou nos organismos, podem sofrer conversões químicas ou ser 
transferidos entre os diferentes compartimentos ambientais. 
Para avaliar e prevenir o risco ambiental são necessários: 
a) Análises físicas, químicas e ecotoxicológicas. 
b) Análises clínicas e experimentais. 
c) Análises físicas, clínicas e experimentais. 
d) Análises clínicas e químicas. 
e) Análises experimentais e ecotoxicológicas. 
 
Resposta 
Os contaminantes ambientais, após sua introdução no ambiente 
ou nos organismos, podem sofrer conversões químicas ou ser 
transferidos entre os diferentes compartimentos ambientais. 
Para avaliar e prevenir o risco ambiental são necessários: 
a) Análises físicas, químicas e ecotoxicológicas. 
b) Análises clínicas e experimentais. 
c) Análises físicas, clínicas e experimentais. 
d) Análises clínicas e químicas. 
e) Análises experimentais e ecotoxicológicas. 
Principais contaminantes ambientais – PCBs 
 Ainda com relação aos PCBs, eles têm grande afinidade pela 
matéria orgânica do solo, são adsorvidos facilmente pela 
superfície de partículas, o que faz com que sejam levados 
até rios, mares e oceanos; contaminando animais, vegetais 
e até seres humanos. 
 O principal mecanismo para dispersão global desses 
compostos é o transporte atmosférico, influenciando o 
ecossistema de uma maneira alarmante e permanente. 
Principais contaminantes ambientais – PCBs 
 Os PCBs possuem grande dificuldade na mensuração das 
proporções da dispersão e da transferência desses 
compostos para os animais, os vegetais e os seres humanos. 
 Com tantas evidências dos danos causados pelos PCBs à 
saúde dos seres humanos e animais, além do grande impacto 
ao ambiente, o uso e a produção foram restritos ou banidos 
em muitos países. 
Principais contaminantes ambientais – PCBs No Japão, a produção e o uso foram proibidos desde 1972. 
 Na Suécia, restringiu-se a utilização e a produção dos PCBs. 
 Nos Estados Unidos, a restrição ocorreu em 1977. 
 Na Noruega, em 1980. 
 Na Finlândia, em 1985. 
 Na Dinamarca, em 1986. 
 No Brasil, a proibição ocorreu em 1981, embora ainda seja 
permitido o uso em equipamentos eletroeletrônicos antigos, 
mas, na produção atual, já ocorreu a substituição por 
produtos isentos de PCBs. 
 
 
Principais contaminantes ambientais – PCBs 
 No Brasil, o descarte e a destinação correta são os maiores 
problemas nos últimos anos. 
 Além dos grandes riscos à saúde, pode contaminar o solo e a 
água, os quais ameaçam, em especial, os lençóis freáticos e, 
desta maneira, os seres vivos de forma geral. 
 A exposição aos PCBs ocorre tanto diretamente, por meio da 
contaminação do ar, sedimentos e água; como indiretamente, 
por meio da dieta. 
Principais contaminantes ambientais – PCBs 
 Com relação à exposição na dieta, a maior concentração de 
PCBs, por serem compostos altamente lipofílicos e apolares, 
é encontrada em alimentos gordurosos. 
 Por outro lado, concentrações menores podem estar 
presentes em verduras, cereais e frutas. 
 As plantas são o primeiro elo na cadeia alimentar, portanto, 
o acúmulo desses compostos pelos vegetais é uma etapa 
importante para a transferência deles ao corpo humano. 
Principais contaminantes ambientais – PCBs 
 Milho é o cereal mais consumido no mundo e o segundo mais 
produzido no Brasil. Ele apresenta particular importância 
como alimento, com altas concentrações de PCBs. 
 Cerca de 70% é destinado à alimentação animal, utilizado 
principalmente para a fabricação de ração e 15% para a 
alimentação humana. 
 É comumente consumido como milho verde in natura, produto 
farináceo e que se constitui em ingrediente básico de uma 
série de produtos industrializados formulados. 
Principais contaminantes ambientais – HCB 
 O HCB é um composto organoclorado que foi usado no 
passado como fungicida. 
 Comum em solos contaminados e classificado também como 
um poluente orgânico persistente devido à toxicidade, à 
capacidade de bioacumulação e à capacidade de transporte 
atmosférico. 
 Relatos de literatura demonstram que uma das formas de 
tratamento de solos contaminados é a biorrecuperação, cujo 
método é baseado na utilização de micro-organismos para a 
degradação de compostos, resultando na transformação em 
metabólitos ou na mineralização. 
 
Principais contaminantes ambientais – HCB 
Depuração ambiental desses compostos é muito lenta, porém 
a eficiência da biorrecuperação pode ser aumentada pela 
estimulação dos organismos presentes no local por meio do 
controle das condições de crescimento: 
 concentração de nutrientes, oxigênio e umidade de 
maneira favorável a esses organismos; 
 adição de compostos orgânicos (estimula a atividade 
microbiana, resulta em aumento da biomassa microbiana 
e acelera a degradação de certos compostos); 
 potencial Hidrogeniônico (pH) e a quantidade de oxigênio 
do solo podem estabelecer condições que levem à seleção 
de micro-organismos capazes de degradar 
compostos persistentes. 
Principais contaminantes ambientais – HCB 
 Baseados nesses conhecimentos, muitos pesquisadores 
notaram a capacidade de biorrecuperação de solos 
contaminados com os chamados poluentes orgânicos 
persistentes. 
 Alterações nas características do solo, como quantidade de 
matéria orgânica, pH, oxigenação e umidade, podem ter 
influência sobre a degradação do HCB porque podem 
provocar mudanças na comunidade microbiana e favorecer a 
degradação desse composto. 
Biorrecuperação de solos 
 Em 2006, na Baixada Santista (SP), a utilização do bagaço de 
cana-de-açúcar foi o principal estímulo, tanto para a atividade 
microbiana, como para o aumento da densidade de bactérias 
e fungos do solo contaminado. 
 Foi utilizado como fonte de nutrientes pelos micro-
organismos e estimulou a comunidade microbiana, mas não 
levou à degradação do hexaclorobenzeno, possivelmente 
porque os micro-organismos específicos degradadores do 
hexaclorobenzeno não foram favorecidos. 
 Também houve adição de cal e o alagamento do solo, o que 
também não influenciou a comunidade microbiana nem 
promoveu a degradação do hexaclorobenzeno. 
Biorrecuperação de solos 
 Exige estudos minuciosos, com análises específicas. 
Interatividade 
A transformação de um poluente no meio ambiente pode ocorrer 
por intermédio de alguns processos. Quais são eles? 
a) Processos químicos, metabólicos e radioativos. 
b) Processos fisiológicos, metabólicos e físicos. 
c) Processos químicos, físicos e biológicos. 
d) Processos bioquímicos, microbianos e metabólicos. 
e) Processos mecânicos, químicos e físicos. 
 
Resposta 
A transformação de um poluente no meio ambiente pode ocorrer 
por intermédio de alguns processos. Quais são eles? 
a) Processos químicos, metabólicos e radioativos. 
b) Processos fisiológicos, metabólicos e físicos. 
c) Processos químicos, físicos e biológicos. 
d) Processos bioquímicos, microbianos e metabólicos. 
e) Processos mecânicos, químicos e físicos. 
Principais contaminantes ambientais – 
dioxinas e furanos 
 A rápida industrialização e o aumento do consumo causam 
sérios problemas ao meio ambiente e geram os chamados 
poluentes persistentes. 
 Também são altamente tóxicos as dioxinas e os furanos. 
 São duas classes de compostos aromáticos tricíclicos, de 
função éter, com estrutura quase planar e que apresentam 
propriedades físicas e químicas semelhantes. 
Principais contaminantes ambientais – 
dioxinas e furanos 
 Não ocorrem naturalmente, são oriundos da era industrial. 
 São subprodutos não intencionais de vários processos 
envolvendo o cloro ou substâncias e/ou materiais que o 
contenham (especialmente pesticidas, branqueamento de 
papel e celulose, incineração de resíduos, incêndios, 
processos de combustão). 
 Toxicidade da dioxina é muito variável para diferentes tipos 
de animais e é potencialmente carcinogênica. 
Principais contaminantes ambientais – 
dioxinas e furanos 
 Na Alemanha, com a distribuição de rações de porcos 
contaminadas por dioxina, houve o fechamento de mais de 
4,7 mil granjas. 
 Também na Alemanha, em 1998, foram detectados níveis 
alarmantes de dioxina no leite produzido no estado alemão 
de Baden (sudeste da Alemanha). 
 Preventivamente, o leite foi retirado do mercado e 
investigações científicas indicaram aumento nos índices de 
dioxina nas amostras de leite e manteiga coletadas desde 
setembro de 1997. 
Principais contaminantes ambientais – 
dioxinas e furanos 
 Existem fortes evidências do potencial carcinogênico da 
dioxina (por meio de sua efetividade como agente promotor de 
replicação de células de maneira reversível e inibindo 
apoptose). 
 Alterações reprodutivas e no desenvolvimento, deficiência 
imunológica, disrupção endócrina (diabetes mellitus e nos 
níveis de testosterona). 
 Alterações tireoidianas, danos neurológicos em recém-
nascidos de mães expostas à dioxina. 
 Alterações hepáticas, dislipidemias e danos à pele. 
Principais contaminantes ambientais – 
dioxinas e furanos 
 Principais formas de exposição envolvem a exposição direta, 
por emissões atmosféricas e de chaminés, e a exposição 
indireta, por contaminação do solo e produtos alimentícios, 
água e outros. 
 Nos Estados Unidos, a principal é a da alimentação. 
 A dioxina é solúvel na gordura, portanto, bioacumula na 
cadeia alimentar e é encontrada principalmente na carne, no 
leite e em seus derivados. 
Principais contaminantes ambientais – 
dioxinas e furanos 
 No Brasil, existem poucos estudos, porém amostras de 
ar coletadas em São Paulo (no parque do Ibirapuera) 
mostraram concentrações comparáveis àquelas 
encontradas na Alemanha. 
Principais contaminantes ambientais – HPAs 
 Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) são 
compostospor átomos de carbono e hidrogênio apenas com 
estruturas químicas contendo, pelo menos, dois anéis 
aromáticos fundidos. 
 A menor molécula de HPA é a de naftaleno, mas podem surgir 
moléculas associadas aos HPAs de origem ambiental e ainda 
com as reações que as moléculas de HPA podem sofrer, 
originam-se substâncias policíclicas aromáticas derivadas de 
HPA, por exemplo, os derivados nitratos (NHPAs) ou os 
derivados oxigenados (OHPAs). 
 
Principais contaminantes ambientais – HPAs 
 Quando introduzidos no meio ambiente, a contaminação 
ambiental pode ocorrer em todos os compartimentos (solo, 
subsolo, águas superficiais, águas subterrâneas, entre outros). 
 A exposição pode ocorrer por diversas vias tanto em humanos 
como em animais (inalação de ar poluído e ingestão de 
alimentos ou de água contaminada). 
 Além da exposição ambiental, também é considerável a 
exposição ocupacional, que pode causar carcinogênese em 
condições específicas. 
Biomarcadores 
 O crescimento populacional e os avanços tecnológicos da 
atualidade são incontestáveis, assim como os intermináveis 
benefícios que trouxeram com a finalidade de facilitar as 
atividades cotidianas. 
 Entretanto, o planeta também sofre sérias consequências 
dessa modernização, assim como todos os seres que 
residem nele. 
 O uso de biomarcadores ambientais permite obter 
conhecimentos de forma quantitativa e qualitativa da 
exposição e, desta forma, prevenir ou minimizar a incidência 
de mortes ou doenças decorrentes da interação das 
substâncias químicas com o organismo humano. 
Biomarcadores 
 Os estudos dos efeitos das substâncias químicas sobre a 
saúde possibilitam avaliar o risco da população exposta e 
constituem o primeiro passo na fixação de normas ambientais 
para um contaminante químico presente no meio. 
 Estudos toxicológicos devem ser realizados inicialmente com 
pequenas doses, de forma experimental, mas também a 
observação clínica em indivíduos expostos por tais 
poluentes é válida. 
Biomarcadores 
 No Centro Experimental Central do Instituto Biológico é 
desenvolvido um projeto em conjunto com a Embrapa Meio 
Ambiente e a Universidade de Aveiro, Portugal, que visa a 
estudar a toxicidade de misturas de herbicidas empregados 
na cultura da cana-de-açúcar para peixes. 
 Os objetivos envolvem o estabelecimento de biomarcadores 
eficientes para avaliação do risco do uso desses produtos, 
auxiliando no estabelecimento de concentrações máximas 
permissíveis nos corpos d’água, visando à proteção das 
comunidades aquáticas e à saúde pública, uma vez que 
o potencial consumidor final desse recurso é o homem. 
Biomarcadores 
 Estudos experimentais em animais de laboratório visam a 
extrapolar os dados aos humanos. 
 Dados epidemiológicos sobre as populações humanas 
afetadas também são muito válidos, já que tornam possível 
estabelecer riscos associados à presença de um poluente 
ou substância química. 
 Observação direta em organismos vivos e a relação direta 
com os efeitos provocados, em especial quando se trata de 
uma casuística pequena ou de sinais de intoxicação comuns 
a outros agentes. 
Epidemiologia ambiental 
 A Epidemiologia Ambiental é importante para a promoção da 
saúde populacional, já que estabelece associações entre 
exposição por toxicantes e efeitos adversos possíveis e, 
desta maneira, presta um grande auxílio à promoção da saúde 
pública. 
 Na Toxicologia Ambiental é crucial a avaliação do risco 
toxicológico, que deve ser um processo fundamentado em 
conhecimentos científicos, visando sempre à identificação 
e à quantificação da exposição e do risco. 
 Para tal, é necessário recorrer a estudos epidemiológicos, 
clínicos, toxicológicos e investigações ambientais. 
Interatividade 
A depuração ambiental de poluentes persistentes é muito lenta, 
porém a eficiência da biorrecuperação pode ser aumentada pela 
estimulação dos organismos presentes no local, por meio do 
controle das condições de crescimento, tais como: 
a) Aumento da temperatura local. 
b) Diminuição do pH. 
c) Correção do pH. 
d) Adição de poluentes alternativos. 
e) Adição de poluentes solúveis. 
 
Resposta 
A depuração ambiental de poluentes persistentes é muito lenta, 
porém a eficiência da biorrecuperação pode ser aumentada pela 
estimulação dos organismos presentes no local, por meio do 
controle das condições de crescimento, tais como: 
a) Aumento da temperatura local. 
b) Diminuição do pH. 
c) Correção do pH. 
d) Adição de poluentes alternativos. 
e) Adição de poluentes solúveis. 
Risco toxicológico 
 A avaliação deve ser realizada sempre que ocorrer a presença 
de poluentes atmosféricos, de água, de solo ou até mesmo 
de alimentos. 
 O objetivo é a investigação do potencial do agente de causar 
dano (toxicidade) e qual a intensidade capaz de induzir essa 
exposição. 
 Essa avaliação envolve algumas fases: identificação do 
perigo, caracterização do perigo, avaliação da exposição e 
caracterização do risco. 
Risco toxicológico 
Para a identificação do perigo 
 Combinação dos dados com a finalidade de estabelecer o grau 
de risco, nos quais, normalmente, ocorre a classificação em 
categorias (suficiente, limitada, inadequada, não disponível, 
nenhuma evidência) e deve-se sempre ressaltar a via, a 
duração, a dose e a reprodutibilidade do estudo. 
Para caracterização do perigo 
 Avaliação dose-resposta, com o objetivo de quantificar 
o perigo. 
 Realização de ensaios em animais para estabelecer a relação 
dose-resposta e extrapolando os resultados para o homem, 
já que, geralmente, o ser humano é mais sensível do que 
outras espécies. 
 Estabelece as Rfd. 
 
 
Risco toxicológico 
Avaliação da exposição per se 
 Com o objetivo de mensurar a intensidade, a frequência e a 
duração da exposição. 
 Estabelece a magnitude, a duração da exposição, via de 
exposição, o tamanho, a natureza e a classe da população, 
bem como se definem as incertezas. 
 Determinação da fonte de exposição, do meio de exposição e 
da quantificação da exposição. 
Risco toxicológico 
Caracterização do risco 
 Pela previsão da frequência e da severidade dos efeitos. 
 Integra os dados obtidos anteriormente para a tomada de 
decisões futuras com relação a medidas profiláticas. 
 Essa é a união entre dados obtidos, decisões governamentais 
e comunicação de risco. 
Risco toxicológico 
 Para alcançar esse objetivo, deve realizar a rotina de avaliação 
e interpretação de parâmetros biológicos e/ou ambientais, 
sempre com o objetivo de detectar o mais precocemente 
possível algum risco à saúde da população. 
 Essa exposição pode ser avaliada por mensurações da 
concentração do poluente em amostras ambientais, como 
no ar (monitorização ambiental) ou por parâmetros biológicos 
(monitorização biológica), esses últimos denominados 
indicadores biológicos ou biomarcadores. 
Risco toxicológico e biomarcadores 
 Determinação quantitativa de biomarcadores é extremamente 
válida, mas só é possível quando existir correlação com 
intensidade de exposição e efeito biológico no organismo. 
 Biomarcador compreende toda substância ou seu produto de 
biotransformação, como qualquer alteração bioquímica 
precoce, cuja determinação nos fluidos biológicos, tecidos ou 
ar exalado avalie a intensidade da exposição e o 
risco à saúde. 
Tipos de biomarcadores 
 É necessário ter conhecimento do comportamento cinético 
do agente químico presente no ambiente e no tempo de 
permanência da substância química no organismo para a 
definição do momento ideal para a coleta. 
Tipos de biomarcadores 
 Biomarcadores de exposição: são usados para confirmar e 
avaliar a exposição individual ou de um grupo para uma 
substância em particular, estabelecendo uma ligação entre a 
exposição externa e a quantificação da exposição interna. 
 De efeito: utilizados para documentar as alterações 
pré-clínicas ou efeitos adversos à saúde, decorrentes da 
exposição e absorçãoda substância química. 
 De suscetibilidade: permitem elucidar o grau de resposta da 
exposição provocada nos indivíduos, considerando a 
predisposição genética, idade, dieta, estilo de vida. 
Tipos de biomarcadores 
 Biomarcadores de suscetibilidade são capazes de evidenciar 
os fatores que maximizam ou minimizam um risco individual 
no desenvolvimento da resposta do organismo frente à 
exposição aos agentes químicos ambientais. 
 Considerar que todos os indivíduos idosos, crianças, 
gestantes e portadores de doenças crônicas são mais 
suscetíveis que os demais. 
Tipos de biomarcadores 
 A presença e a evidência de um risco químico em um 
determinado ambiente devem ser reconhecidas com base 
em limites permissíveis no meio. 
 Limites permissíveis são propostos por informações obtidas 
por meio de estudos de toxicidade, com relações dose-
resposta e com estabelecimento de níveis de advertência. 
 Padrões de exposição segura ou perigosa dependem de países 
e instituições. 
 Normalmente, mensuram-se níveis de determinadas enzimas 
com a finalidade de avaliar a presença ou deficiência de 
determinada enzima. 
Tipos de biomarcadores 
 Todos biomarcadores podem ser utilizados como ferramentas 
em estudos epidemiológicos ambientais com o objetivo de 
estabelecer uma relação segura entre indivíduos expostos a 
contaminantes ambientais e manutenção da saúde. 
 Com seu uso é possível oferecer uma melhor estimativa de 
risco ao expor evidências científicas e aplicar medidas de 
prevenção e controle da exposição ao contaminante ambiental 
ou ocupacional. 
Interatividade 
O estudo de Toxicologia visa a definir padrões ao minimizar um 
risco toxicológico que, para ser alcançado, torna necessário 
realizar as seguintes etapas: 
a) Identificação do perigo, caracterização do perigo, avaliação 
da exposição e caracterização do risco. 
b) Caracterização do perigo e avaliação de risco. 
c) Avaliação de perigo e identificação do risco. 
d) Identificação do perigo, caracterização do risco e 
avaliação do risco. 
e) Detecção do risco, detecção do poluente e identificação 
do ambiente. 
 
 
Resposta 
O estudo de Toxicologia visa a definir padrões ao minimizar um 
risco toxicológico que, para ser alcançado, torna necessário 
realizar as seguintes etapas: 
a) Identificação do perigo, caracterização do perigo, avaliação 
da exposição e caracterização do risco. 
b) Caracterização do perigo e avaliação de risco. 
c) Avaliação de perigo e identificação do risco. 
d) Identificação do perigo, caracterização do risco e 
avaliação do risco. 
e) Detecção do risco, detecção do poluente e identificação 
do ambiente. 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Toxicologia dos poluentes
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