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Unidade II ESTUDOS DISCIPLINARES Toxicologia Ambiental Profa. Dra. Renata Dias Toxicologia dos poluentes Os contaminantes ambientais, após sua introdução no ambiente ou nos organismos, podem sofrer conversões químicas ou ser transferidos entre os diferentes compartimentos ambientais. Maiores fontes de poluição do ambiente aquático são os lançamentos de efluentes líquidos domésticos e industriais de estações de tratamento de esgoto (ETE) ou o esgoto in natura sem o devido tratamento. Toxicologia dos poluentes Muitos efluentes são fontes de grande diversidade de poluentes para o ambiente aquático. Uso integrado de análises físicas, químicas e ecotoxicológicas para avaliação e previsão do risco ambiental. Fonte: http://mrg.bz/pRUqY e http://mrg.bz/ye3bW8 Presenter Presentation Notes JPEG URI: morguilefile Toxicologia dos poluentes Testes de toxicidade aquática têm sido cada vez mais utilizados para a determinação de efeitos deletérios em organismos aquáticos. Nesses ambientes ocorre um alto potencial de risco de transferência de poluentes do ambiente para os organismos. Toxicologia dos poluentes Entretanto, a análise química de efluentes é laboriosa e dispendiosa. Não é capaz de garantir que todos os compostos tóxicos relevantes sejam detectados. Testes de toxicidade empregados na análise de efluentes buscam uma indicação sobre o efeito tóxico da totalidade das substâncias contidas nos efluentes e nos corpos d’água de maneira somatória. Metabolismo dos poluentes Além disso, pode ocorrer a transformação de um poluente no ambiente por processos químicos, físicos e até mesmo biológicos. Processo químico: por fotoxidação atmosférica de muitos poluentes. Processo físico: solubilidade e a deposição. Processo biológico: biorremediação. Metabolismo dos poluentes Processo químico ocorre por fotoxidação atmosférica de muitos poluentes. Processo físico envolve a solubilidade e a deposição. Sumidouro é um fenômeno que se dá quando ocorre a disposição final e mecanismo de remoção de um contaminante químico. Metabolismo de xenobióticos O tempo transcorrido entre a introdução do poluente, suas transformações e destino final pode ser muito variável, o que depende de características físico-químicas do poluente em questão, bem como do ambiente receptor (compartimento ambiental). Metabolismo dos poluentes Processo biológico pode ocorrer por biorremediação: uso de micro-organismos como ferramenta para a remediação de ambientes contaminados, solo ou sedimento. Presenter Presentation Notes Biorremediação pode ocorre tantp nosolo como no seidmento Metabolismo de xenobióticos Nesses ambientes receptores, é considerável a existência de muitos mecanismos de transportes, nos quais uma contaminação atmosférica pode ter remoção por vários mecanismos naturais na forma original ou na forma de produtos resultantes de processos reacionais. No estudo de um agente tóxico, é importante conhecer suas propriedades físico-químicas, a fim de melhor entender as rotas de destino e transporte das substâncias entre os diversos meios, cujas vias de transporte podem ser o ar, o solo, a biota, os sedimentos e a água. Metabolismo de xenobióticos Em relação às formas de biorrecuperação/biorremediação espontânea, na hidrólise ocorre alteração da estrutura química por reação direta da água. Na oxidação, surge a modificação química que envolve transferência de elétrons de xenobiótico para um aceptor de elétrons (oxidante). A depuração química por redução ocorre quando a modificação química envolve transferência de elétrons de um agente para o xenobiótico a ser reduzido. E a degradação fotoquímica é caracterizada pela transformação causada por interação com a luz solar, principalmente de raios ultravioleta. Metabolismo de xenobióticos Fatores intrínsecos do local influenciam diretamente no destino e no transporte dos poluentes, já que cada região tem características próprias, o que pode agravar ou amenizar alguns tipos de contaminação. Principais contaminantes ambientais Especialmente na contaminação do ar, os poluentes mais comumente envolvidos são: Hexaclorobenzeno (HCB), bifenilos policlorados (PCBs), além de dioxinas e furanos. A biorremediação espontânea não é capaz de eliminar o ambiente desses poluentes, o que propicia a bioacumulação desses compostos no ambiente e na cadeia alimentar. Principais contaminantes ambientais Esses compostos poluentes são comumente descritos em plantas, provavelmente porque são facilmente removidos da atmosfera por meio de plantas e, ainda, muitas vezes, elas são comestíveis ou usadas como indicadores de poluição atmosférica. Os chamados hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) são igualmente persistentes no meio ambiente. Principais contaminantes ambientais Os compostos de HCB tendem a sofrer bioacumulação e podem se deslocar em grandes distâncias. Os compostos de PCBs são capazes de ter efeito carcinogênico, são muito resistentes a altas temperaturas e podem causar atraso no crescimento de crianças e até causar danos congênitos. As dioxinas e os furanos apresentam como principal característica a grande dificuldade na excreção, além de comumente acumularem-se pela cadeia alimentar. Presenter Presentation Notes Hexaclorobenzeno (HCB), bifenilos policlorados (PCBs) e dioxinas e furanos. Principais contaminantes ambientais Os PCBs são compostos organoclorados sintéticos da classe dos chamados poluentes orgânicos persistentes, que foram amplamente utilizados na indústria a partir de 1930 devido à sua resistência a ácidos, altas temperaturas e correntes elétricas, além de serem substâncias não inflamáveis. A utilização desses compostos em diversos processos industriais provocou intensa contaminação no meio ambiente e, consequentemente, nos alimentos que fazem parte da cadeia alimentar. Interatividade Os contaminantes ambientais, após sua introdução no ambiente ou nos organismos, podem sofrer conversões químicas ou ser transferidos entre os diferentes compartimentos ambientais. Para avaliar e prevenir o risco ambiental são necessários: a) Análises físicas, químicas e ecotoxicológicas. b) Análises clínicas e experimentais. c) Análises físicas, clínicas e experimentais. d) Análises clínicas e químicas. e) Análises experimentais e ecotoxicológicas. Resposta Os contaminantes ambientais, após sua introdução no ambiente ou nos organismos, podem sofrer conversões químicas ou ser transferidos entre os diferentes compartimentos ambientais. Para avaliar e prevenir o risco ambiental são necessários: a) Análises físicas, químicas e ecotoxicológicas. b) Análises clínicas e experimentais. c) Análises físicas, clínicas e experimentais. d) Análises clínicas e químicas. e) Análises experimentais e ecotoxicológicas. Principais contaminantes ambientais – PCBs Ainda com relação aos PCBs, eles têm grande afinidade pela matéria orgânica do solo, são adsorvidos facilmente pela superfície de partículas, o que faz com que sejam levados até rios, mares e oceanos; contaminando animais, vegetais e até seres humanos. O principal mecanismo para dispersão global desses compostos é o transporte atmosférico, influenciando o ecossistema de uma maneira alarmante e permanente. Principais contaminantes ambientais – PCBs Os PCBs possuem grande dificuldade na mensuração das proporções da dispersão e da transferência desses compostos para os animais, os vegetais e os seres humanos. Com tantas evidências dos danos causados pelos PCBs à saúde dos seres humanos e animais, além do grande impacto ao ambiente, o uso e a produção foram restritos ou banidos em muitos países. Principais contaminantes ambientais – PCBs No Japão, a produção e o uso foram proibidos desde 1972. Na Suécia, restringiu-se a utilização e a produção dos PCBs. Nos Estados Unidos, a restrição ocorreu em 1977. Na Noruega, em 1980. Na Finlândia, em 1985. Na Dinamarca, em 1986. No Brasil, a proibição ocorreu em 1981, embora ainda seja permitido o uso em equipamentos eletroeletrônicos antigos, mas, na produção atual, já ocorreu a substituição por produtos isentos de PCBs. Principais contaminantes ambientais – PCBs No Brasil, o descarte e a destinação correta são os maiores problemas nos últimos anos. Além dos grandes riscos à saúde, pode contaminar o solo e a água, os quais ameaçam, em especial, os lençóis freáticos e, desta maneira, os seres vivos de forma geral. A exposição aos PCBs ocorre tanto diretamente, por meio da contaminação do ar, sedimentos e água; como indiretamente, por meio da dieta. Principais contaminantes ambientais – PCBs Com relação à exposição na dieta, a maior concentração de PCBs, por serem compostos altamente lipofílicos e apolares, é encontrada em alimentos gordurosos. Por outro lado, concentrações menores podem estar presentes em verduras, cereais e frutas. As plantas são o primeiro elo na cadeia alimentar, portanto, o acúmulo desses compostos pelos vegetais é uma etapa importante para a transferência deles ao corpo humano. Principais contaminantes ambientais – PCBs Milho é o cereal mais consumido no mundo e o segundo mais produzido no Brasil. Ele apresenta particular importância como alimento, com altas concentrações de PCBs. Cerca de 70% é destinado à alimentação animal, utilizado principalmente para a fabricação de ração e 15% para a alimentação humana. É comumente consumido como milho verde in natura, produto farináceo e que se constitui em ingrediente básico de uma série de produtos industrializados formulados. Principais contaminantes ambientais – HCB O HCB é um composto organoclorado que foi usado no passado como fungicida. Comum em solos contaminados e classificado também como um poluente orgânico persistente devido à toxicidade, à capacidade de bioacumulação e à capacidade de transporte atmosférico. Relatos de literatura demonstram que uma das formas de tratamento de solos contaminados é a biorrecuperação, cujo método é baseado na utilização de micro-organismos para a degradação de compostos, resultando na transformação em metabólitos ou na mineralização. Principais contaminantes ambientais – HCB Depuração ambiental desses compostos é muito lenta, porém a eficiência da biorrecuperação pode ser aumentada pela estimulação dos organismos presentes no local por meio do controle das condições de crescimento: concentração de nutrientes, oxigênio e umidade de maneira favorável a esses organismos; adição de compostos orgânicos (estimula a atividade microbiana, resulta em aumento da biomassa microbiana e acelera a degradação de certos compostos); potencial Hidrogeniônico (pH) e a quantidade de oxigênio do solo podem estabelecer condições que levem à seleção de micro-organismos capazes de degradar compostos persistentes. Principais contaminantes ambientais – HCB Baseados nesses conhecimentos, muitos pesquisadores notaram a capacidade de biorrecuperação de solos contaminados com os chamados poluentes orgânicos persistentes. Alterações nas características do solo, como quantidade de matéria orgânica, pH, oxigenação e umidade, podem ter influência sobre a degradação do HCB porque podem provocar mudanças na comunidade microbiana e favorecer a degradação desse composto. Biorrecuperação de solos Em 2006, na Baixada Santista (SP), a utilização do bagaço de cana-de-açúcar foi o principal estímulo, tanto para a atividade microbiana, como para o aumento da densidade de bactérias e fungos do solo contaminado. Foi utilizado como fonte de nutrientes pelos micro- organismos e estimulou a comunidade microbiana, mas não levou à degradação do hexaclorobenzeno, possivelmente porque os micro-organismos específicos degradadores do hexaclorobenzeno não foram favorecidos. Também houve adição de cal e o alagamento do solo, o que também não influenciou a comunidade microbiana nem promoveu a degradação do hexaclorobenzeno. Biorrecuperação de solos Exige estudos minuciosos, com análises específicas. Interatividade A transformação de um poluente no meio ambiente pode ocorrer por intermédio de alguns processos. Quais são eles? a) Processos químicos, metabólicos e radioativos. b) Processos fisiológicos, metabólicos e físicos. c) Processos químicos, físicos e biológicos. d) Processos bioquímicos, microbianos e metabólicos. e) Processos mecânicos, químicos e físicos. Resposta A transformação de um poluente no meio ambiente pode ocorrer por intermédio de alguns processos. Quais são eles? a) Processos químicos, metabólicos e radioativos. b) Processos fisiológicos, metabólicos e físicos. c) Processos químicos, físicos e biológicos. d) Processos bioquímicos, microbianos e metabólicos. e) Processos mecânicos, químicos e físicos. Principais contaminantes ambientais – dioxinas e furanos A rápida industrialização e o aumento do consumo causam sérios problemas ao meio ambiente e geram os chamados poluentes persistentes. Também são altamente tóxicos as dioxinas e os furanos. São duas classes de compostos aromáticos tricíclicos, de função éter, com estrutura quase planar e que apresentam propriedades físicas e químicas semelhantes. Principais contaminantes ambientais – dioxinas e furanos Não ocorrem naturalmente, são oriundos da era industrial. São subprodutos não intencionais de vários processos envolvendo o cloro ou substâncias e/ou materiais que o contenham (especialmente pesticidas, branqueamento de papel e celulose, incineração de resíduos, incêndios, processos de combustão). Toxicidade da dioxina é muito variável para diferentes tipos de animais e é potencialmente carcinogênica. Principais contaminantes ambientais – dioxinas e furanos Na Alemanha, com a distribuição de rações de porcos contaminadas por dioxina, houve o fechamento de mais de 4,7 mil granjas. Também na Alemanha, em 1998, foram detectados níveis alarmantes de dioxina no leite produzido no estado alemão de Baden (sudeste da Alemanha). Preventivamente, o leite foi retirado do mercado e investigações científicas indicaram aumento nos índices de dioxina nas amostras de leite e manteiga coletadas desde setembro de 1997. Principais contaminantes ambientais – dioxinas e furanos Existem fortes evidências do potencial carcinogênico da dioxina (por meio de sua efetividade como agente promotor de replicação de células de maneira reversível e inibindo apoptose). Alterações reprodutivas e no desenvolvimento, deficiência imunológica, disrupção endócrina (diabetes mellitus e nos níveis de testosterona). Alterações tireoidianas, danos neurológicos em recém- nascidos de mães expostas à dioxina. Alterações hepáticas, dislipidemias e danos à pele. Principais contaminantes ambientais – dioxinas e furanos Principais formas de exposição envolvem a exposição direta, por emissões atmosféricas e de chaminés, e a exposição indireta, por contaminação do solo e produtos alimentícios, água e outros. Nos Estados Unidos, a principal é a da alimentação. A dioxina é solúvel na gordura, portanto, bioacumula na cadeia alimentar e é encontrada principalmente na carne, no leite e em seus derivados. Principais contaminantes ambientais – dioxinas e furanos No Brasil, existem poucos estudos, porém amostras de ar coletadas em São Paulo (no parque do Ibirapuera) mostraram concentrações comparáveis àquelas encontradas na Alemanha. Principais contaminantes ambientais – HPAs Os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) são compostospor átomos de carbono e hidrogênio apenas com estruturas químicas contendo, pelo menos, dois anéis aromáticos fundidos. A menor molécula de HPA é a de naftaleno, mas podem surgir moléculas associadas aos HPAs de origem ambiental e ainda com as reações que as moléculas de HPA podem sofrer, originam-se substâncias policíclicas aromáticas derivadas de HPA, por exemplo, os derivados nitratos (NHPAs) ou os derivados oxigenados (OHPAs). Principais contaminantes ambientais – HPAs Quando introduzidos no meio ambiente, a contaminação ambiental pode ocorrer em todos os compartimentos (solo, subsolo, águas superficiais, águas subterrâneas, entre outros). A exposição pode ocorrer por diversas vias tanto em humanos como em animais (inalação de ar poluído e ingestão de alimentos ou de água contaminada). Além da exposição ambiental, também é considerável a exposição ocupacional, que pode causar carcinogênese em condições específicas. Biomarcadores O crescimento populacional e os avanços tecnológicos da atualidade são incontestáveis, assim como os intermináveis benefícios que trouxeram com a finalidade de facilitar as atividades cotidianas. Entretanto, o planeta também sofre sérias consequências dessa modernização, assim como todos os seres que residem nele. O uso de biomarcadores ambientais permite obter conhecimentos de forma quantitativa e qualitativa da exposição e, desta forma, prevenir ou minimizar a incidência de mortes ou doenças decorrentes da interação das substâncias químicas com o organismo humano. Biomarcadores Os estudos dos efeitos das substâncias químicas sobre a saúde possibilitam avaliar o risco da população exposta e constituem o primeiro passo na fixação de normas ambientais para um contaminante químico presente no meio. Estudos toxicológicos devem ser realizados inicialmente com pequenas doses, de forma experimental, mas também a observação clínica em indivíduos expostos por tais poluentes é válida. Biomarcadores No Centro Experimental Central do Instituto Biológico é desenvolvido um projeto em conjunto com a Embrapa Meio Ambiente e a Universidade de Aveiro, Portugal, que visa a estudar a toxicidade de misturas de herbicidas empregados na cultura da cana-de-açúcar para peixes. Os objetivos envolvem o estabelecimento de biomarcadores eficientes para avaliação do risco do uso desses produtos, auxiliando no estabelecimento de concentrações máximas permissíveis nos corpos d’água, visando à proteção das comunidades aquáticas e à saúde pública, uma vez que o potencial consumidor final desse recurso é o homem. Biomarcadores Estudos experimentais em animais de laboratório visam a extrapolar os dados aos humanos. Dados epidemiológicos sobre as populações humanas afetadas também são muito válidos, já que tornam possível estabelecer riscos associados à presença de um poluente ou substância química. Observação direta em organismos vivos e a relação direta com os efeitos provocados, em especial quando se trata de uma casuística pequena ou de sinais de intoxicação comuns a outros agentes. Epidemiologia ambiental A Epidemiologia Ambiental é importante para a promoção da saúde populacional, já que estabelece associações entre exposição por toxicantes e efeitos adversos possíveis e, desta maneira, presta um grande auxílio à promoção da saúde pública. Na Toxicologia Ambiental é crucial a avaliação do risco toxicológico, que deve ser um processo fundamentado em conhecimentos científicos, visando sempre à identificação e à quantificação da exposição e do risco. Para tal, é necessário recorrer a estudos epidemiológicos, clínicos, toxicológicos e investigações ambientais. Interatividade A depuração ambiental de poluentes persistentes é muito lenta, porém a eficiência da biorrecuperação pode ser aumentada pela estimulação dos organismos presentes no local, por meio do controle das condições de crescimento, tais como: a) Aumento da temperatura local. b) Diminuição do pH. c) Correção do pH. d) Adição de poluentes alternativos. e) Adição de poluentes solúveis. Resposta A depuração ambiental de poluentes persistentes é muito lenta, porém a eficiência da biorrecuperação pode ser aumentada pela estimulação dos organismos presentes no local, por meio do controle das condições de crescimento, tais como: a) Aumento da temperatura local. b) Diminuição do pH. c) Correção do pH. d) Adição de poluentes alternativos. e) Adição de poluentes solúveis. Risco toxicológico A avaliação deve ser realizada sempre que ocorrer a presença de poluentes atmosféricos, de água, de solo ou até mesmo de alimentos. O objetivo é a investigação do potencial do agente de causar dano (toxicidade) e qual a intensidade capaz de induzir essa exposição. Essa avaliação envolve algumas fases: identificação do perigo, caracterização do perigo, avaliação da exposição e caracterização do risco. Risco toxicológico Para a identificação do perigo Combinação dos dados com a finalidade de estabelecer o grau de risco, nos quais, normalmente, ocorre a classificação em categorias (suficiente, limitada, inadequada, não disponível, nenhuma evidência) e deve-se sempre ressaltar a via, a duração, a dose e a reprodutibilidade do estudo. Para caracterização do perigo Avaliação dose-resposta, com o objetivo de quantificar o perigo. Realização de ensaios em animais para estabelecer a relação dose-resposta e extrapolando os resultados para o homem, já que, geralmente, o ser humano é mais sensível do que outras espécies. Estabelece as Rfd. Risco toxicológico Avaliação da exposição per se Com o objetivo de mensurar a intensidade, a frequência e a duração da exposição. Estabelece a magnitude, a duração da exposição, via de exposição, o tamanho, a natureza e a classe da população, bem como se definem as incertezas. Determinação da fonte de exposição, do meio de exposição e da quantificação da exposição. Risco toxicológico Caracterização do risco Pela previsão da frequência e da severidade dos efeitos. Integra os dados obtidos anteriormente para a tomada de decisões futuras com relação a medidas profiláticas. Essa é a união entre dados obtidos, decisões governamentais e comunicação de risco. Risco toxicológico Para alcançar esse objetivo, deve realizar a rotina de avaliação e interpretação de parâmetros biológicos e/ou ambientais, sempre com o objetivo de detectar o mais precocemente possível algum risco à saúde da população. Essa exposição pode ser avaliada por mensurações da concentração do poluente em amostras ambientais, como no ar (monitorização ambiental) ou por parâmetros biológicos (monitorização biológica), esses últimos denominados indicadores biológicos ou biomarcadores. Risco toxicológico e biomarcadores Determinação quantitativa de biomarcadores é extremamente válida, mas só é possível quando existir correlação com intensidade de exposição e efeito biológico no organismo. Biomarcador compreende toda substância ou seu produto de biotransformação, como qualquer alteração bioquímica precoce, cuja determinação nos fluidos biológicos, tecidos ou ar exalado avalie a intensidade da exposição e o risco à saúde. Tipos de biomarcadores É necessário ter conhecimento do comportamento cinético do agente químico presente no ambiente e no tempo de permanência da substância química no organismo para a definição do momento ideal para a coleta. Tipos de biomarcadores Biomarcadores de exposição: são usados para confirmar e avaliar a exposição individual ou de um grupo para uma substância em particular, estabelecendo uma ligação entre a exposição externa e a quantificação da exposição interna. De efeito: utilizados para documentar as alterações pré-clínicas ou efeitos adversos à saúde, decorrentes da exposição e absorçãoda substância química. De suscetibilidade: permitem elucidar o grau de resposta da exposição provocada nos indivíduos, considerando a predisposição genética, idade, dieta, estilo de vida. Tipos de biomarcadores Biomarcadores de suscetibilidade são capazes de evidenciar os fatores que maximizam ou minimizam um risco individual no desenvolvimento da resposta do organismo frente à exposição aos agentes químicos ambientais. Considerar que todos os indivíduos idosos, crianças, gestantes e portadores de doenças crônicas são mais suscetíveis que os demais. Tipos de biomarcadores A presença e a evidência de um risco químico em um determinado ambiente devem ser reconhecidas com base em limites permissíveis no meio. Limites permissíveis são propostos por informações obtidas por meio de estudos de toxicidade, com relações dose- resposta e com estabelecimento de níveis de advertência. Padrões de exposição segura ou perigosa dependem de países e instituições. Normalmente, mensuram-se níveis de determinadas enzimas com a finalidade de avaliar a presença ou deficiência de determinada enzima. Tipos de biomarcadores Todos biomarcadores podem ser utilizados como ferramentas em estudos epidemiológicos ambientais com o objetivo de estabelecer uma relação segura entre indivíduos expostos a contaminantes ambientais e manutenção da saúde. Com seu uso é possível oferecer uma melhor estimativa de risco ao expor evidências científicas e aplicar medidas de prevenção e controle da exposição ao contaminante ambiental ou ocupacional. Interatividade O estudo de Toxicologia visa a definir padrões ao minimizar um risco toxicológico que, para ser alcançado, torna necessário realizar as seguintes etapas: a) Identificação do perigo, caracterização do perigo, avaliação da exposição e caracterização do risco. b) Caracterização do perigo e avaliação de risco. c) Avaliação de perigo e identificação do risco. d) Identificação do perigo, caracterização do risco e avaliação do risco. e) Detecção do risco, detecção do poluente e identificação do ambiente. Resposta O estudo de Toxicologia visa a definir padrões ao minimizar um risco toxicológico que, para ser alcançado, torna necessário realizar as seguintes etapas: a) Identificação do perigo, caracterização do perigo, avaliação da exposição e caracterização do risco. b) Caracterização do perigo e avaliação de risco. c) Avaliação de perigo e identificação do risco. d) Identificação do perigo, caracterização do risco e avaliação do risco. e) Detecção do risco, detecção do poluente e identificação do ambiente. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Toxicologia dos poluentes Toxicologia dos poluentes Toxicologia dos poluentes Toxicologia dos poluentes Metabolismo dos poluentes Metabolismo dos poluentes Metabolismo de xenobióticos Metabolismo dos poluentes Metabolismo de xenobióticos Metabolismo de xenobióticos Metabolismo de xenobióticos Principais contaminantes ambientais Principais contaminantes ambientais Principais contaminantes ambientais Principais contaminantes ambientais Interatividade Resposta Principais contaminantes ambientais – PCBs Principais contaminantes ambientais – PCBs Principais contaminantes ambientais – PCBs Principais contaminantes ambientais – PCBs Principais contaminantes ambientais – PCBs Principais contaminantes ambientais – PCBs Principais contaminantes ambientais – HCB Principais contaminantes ambientais – HCB Principais contaminantes ambientais – HCB Biorrecuperação de solos Biorrecuperação de solos Interatividade Resposta Principais contaminantes ambientais – �dioxinas e furanos Principais contaminantes ambientais – �dioxinas e furanos Principais contaminantes ambientais – �dioxinas e furanos Principais contaminantes ambientais – �dioxinas e furanos Principais contaminantes ambientais – �dioxinas e furanos Principais contaminantes ambientais – �dioxinas e furanos Principais contaminantes ambientais – HPAs Principais contaminantes ambientais – HPAs Biomarcadores Biomarcadores Biomarcadores Biomarcadores Epidemiologia ambiental Interatividade Resposta Risco toxicológico Risco toxicológico Risco toxicológico Risco toxicológico Risco toxicológico Risco toxicológico e biomarcadores Tipos de biomarcadores Tipos de biomarcadores Tipos de biomarcadores Tipos de biomarcadores Tipos de biomarcadores Interatividade Resposta Slide Number 60
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