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03/09/2020 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/6 Disc.: DIREITO ADMINISTRATIVO II Aluno(a): JHONATAN ALMEIDA DA SILVA 201602713154 Acertos: 1,8 de 2,0 03/09/2020 Acerto: 0,2 / 0,2 (OAB/CESPE) - A promotora M.B. da Vara de Execuções Penais, pediu à justiça novo mandado de prisão contra C.E.T.L., de 18 anos de idade, um dos cinco supostos envolvidos detidos pela morte do menino. Ela solicitou a regressão do regime semi-aberto do suspeito, que era condenado pelos crimes de roubo,furto e tentativa de furto. Se o pedido for aceito, ele voltará a cumprir pena em regime fechado. Como justificativa para o pedido, a promotora argumentou que C.E.T.L. estava foragido na noite em que supostamente dirigia o carro roubado que arrastou a vítima, presa a um cinto de segurança, pelas ruas da Zona Norte do Rio. Desde o dia 28 de dezembro do ano passado, o suspeito estava foragido porque não havia passado a noite na Casa do Albergado. Fluminense online.internet: (com adaptações). Tendo em vista a responsabilidade civil do Estado, assinale a opção correta a propósito do caso descrito no texto acima. Haveria responsabilidade civil do estado do Rio de Janeiro mesmo se, sem a colaboração do citado fugitivo, o evento ocorresse da forma como ocorreu. Há responsabilidade objetiva do estado do Rio de Janeiro, diante da falta de fiscalização do cumprimento da pena em regime semi-aberto. Conforme consta do texto apresentado, para que haja a responsabilização civil do estado do Rio de Janeiro, há de se provar culpa. Questão1 javascript:voltar(); 03/09/2020 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/6 Para o STF, na hipótese de um dos possíveis responsáveis pelo crime ser policial militar, utilizando-se ilegalmente de arma de fogo da corporação anteriormente furtada por terceiros, haveria a responsabilidade objetiva do estado do Rio de Janeiro, mesmo que o referido policial estivesse de folga. Acerto: 0,2 / 0,2 A respeito do conceito de serviço público, é correto afirmar: São atividades erigidas a essa categoria por lei (elemento formal), em face da sua natureza de interesse público (elemento material), de titularidade do Estado (elemento subjetivo), prestadas diretamente por este ou por meio de concessão ou permissão. Alcança todas as atividades desempenhadas pelo Estado (elemento subjetivo), caracterizadas como de interesse coletivo (elemento material), podendo sujeitar-se ao regime publicístico ou privado, conforme a sua natureza (elemento formal). Constitui atividade de titularidade do Estado (elemento subjetivo), que está obrigado a prestá-la diretamente (elemento formal) e que tem por objeto a satisfação de necessidades coletivas (elemento material). Alcança apenas as atividades de natureza essencial (elemento material) prestadas diretamente pelo Estado (elemento subjetivo), sob regime jurídico próprio, dotado de coercibilidade e autoexecutoriedade (elemento formal). Constitui atividade de titularidade do Estado (elemento subjetivo), de interesse coletivo e fruível pelos administrados (elemento material) ou de titularidade do particular, que pode prestá-la sob o regime privado de concessão (elemento formal). Acerto: 0,2 / 0,2 Sobre a responsabilidade civil do Estado, segundo entendimento dos Tribunais Superiores, assinale a alternativa correta: As prestadoras de Serviço Público responderão de forma subjetiva caso a vítima seja usuária do serviço e objetiva caso a vítima não seja usuária do serviço. O preso fugitivo que volta a cometer crime, a qualquer tempo após a sua fuga, caracteriza obrigação do Estado indenizar na modalidade de responsabilidade objetiva. O oficial da polícia à paisana que se envolve em tiroteio em transporte público, com resultado morte de passageiro, obriga o Questão2 Questão3 03/09/2020 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/6 Estado a indenizar a vítima ou sua família no caso de morte. O suicídio do preso sob custódia do Estado não caracteriza obrigação do Estado indenizar a não ser que fique provada a desídia da vigilância dos presos. Acerto: 0,2 / 0,2 Município pretende delegar à iniciativa privada, pelo prazo de quinze anos, as atividades de duplicação, reforma, manutenção e operação de rodovia municipal. Para tanto, o Prefeito decreta a utilidade pública, para fins de desapropriação, dos imóveis necessários a tais atividades, especialmente a de duplicação da rodovia municipal. E, ainda, prevê, no instrumento convocatório da licitação para a concessão da rodovia, que a concessionária vencedora do certame terá, entre suas obrigações, a de promover as ações de desapropriação necessárias à consecução do objeto. Analisando-se o conjunto de soluções adotadas pela municipalidade, conclui-se que ele envolve medidas ilícitas, pois desassiste ao Município a possibilidade jurídica de extinguir propriedades privadas, mediante desapropriação, para colocá-las a serviço de interesses privados, como os da futura empresa concessionária de rodovia. lícitas, tais quais a delegação da exploração de rodovia e o decreto de utilidade pública para fins de desapropriação, por serem ambas medidas amparadas na Constituição e nas leis do País, porém, também medida ilícita, consistente na delegação da promoção das ações de desapropriação à concessionária privada, para que exerça autoridade pública em benefício próprio, o que caracteriza a prática de ato de improbidade administrativa, nos termos da Constituição Federal e da Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992. lícitas, como a expedição do decreto de utilidade pública para fins de desapropriação, mas também outras ilícitas, como a delegação a empresa do setor privado, não estatal, da atividade de promoção das ações de desapropriação, tendo em vista a indelegabilidade do poder de polícia municipal. ilícitas, como a expedição do decreto de utilidade pública, para fins de desapropriação, por impossível o enquadramento da ampliação de rodovia nalguma das hipóteses legalmente admitidas de desapropriação, ou, ainda, como a delegação da exploração da rodovia à iniciativa privada, por violar o art. 175 da Constituição Federal, segundo o qual incumbe ao Poder Público a exploração de serviços públicos, que, no caso, são serviços rodoviários. lícitas, tais quais a delegação da exploração de rodovia, a expedição do decreto de utilidade pública para fins de desapropriação e a delegação da obrigação de promover as Questão4 03/09/2020 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/6 necessárias ações de desapropriação à concessionária, por serem todas amparadas na Constituição e nas leis do País. Acerto: 0,0 / 0,2 Em relação aos serviços públicos, assinale a opção correta: Os serviços públicos próprios podem ser prestados por particulares independentemente de delegação do Estado, embora o Estado também tenha o dever de prestar. A execução de serviço público pode ser concedida por prazo indeterminado. A permissão de serviço público é formalizada por contrato de adesão, sendo que este não pode ser firmado com consórcio de empresas. Os serviços públicos impróprios podem ser prestados por particulares, porém deve haver delegação do Estado. Incumbe somente ao Poder Público, de forma direta, a prestação de serviços públicos. Acerto: 0,2 / 0,2 (OAB) No que concerne à intervenção do Estado sobre a propriedade privada, é correto afirmar que: a servidão administrativa afeta o caráter absoluto do direito de propriedade, implicando limitação perpétua do mesmo em benefício do interesse coletivo. a requisição de bens móveis e fungíveis impõe obrigações de caráter geral a proprietários indeterminados, em benefício do interesse geral, não afetando o caráter perpétuo e irrevogável do direito de propriedade. as limitações administrativas constituem medidas previstas em lei com fundamento no poder de polícia do Estado, gerando para os proprietários obrigações positivas ou negativas, com o fim de condicionar o exercício do direito de propriedade ao bem-estarsocial. o tombamento implica a instituição de direito real de natureza pública, impondo ao proprietário a obrigação de suportar um ônus parcial sobre o imóvel de sua propriedade, em benefício de serviços de interesse coletivo. Acerto: 0,2 / 0,2 Questão5 Questão6 7 03/09/2020 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 5/6 O Poder Público Municipal lançou mão, urgente e transitoriamente, de um prédio de quatro andares, pertencentes a João da Costa, empresário do ramo de equipamentos de informática, para atender demanda de perigo iminente. Nesse caso, ele o fez, corretamente, por meio de: Limitação administrativa Requisição Servidão administrativa Tombamento Desapropriação indireta Acerto: 0,2 / 0,2 Considerando a responsabilidade Civil do Estado e a aplicação da Responsabilidade objetiva, é correto afirmar: O Estado só responderá por danos causado pelos seus agentes a terceiros, se provado que aqueles agiram com dolo ou culpa. O Estado só responderá por danos causados a terceiros se decorrentes de fenômenos da natureza ou provocados por terceiros, porque a responsabilidade civil é objetiva. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, independentemente de prova de culpa no cometimento da lesão A culpa da vítima, mesmo que exclusiva, não exclui a responsabilidade civil do Estado, porque essa é objetiva Acerto: 0,2 / 0,2 (2016/Funrio) Determinado bem é objeto de ato de desapropriação por utilidade pública. Constitui um efeito da declaração de desapropriação o inicio do prazo de caducidade do decreto expropriatório que, nos termos do Decreto-Lei no. 3.365-41, o prazo de conclusão da desapropriação é de: cinco anos sete anos seis anos Questão Questão8 Questão9 03/09/2020 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 6/6 oito anos nove anos Acerto: 0,2 / 0,2 Em relação à intervenção do Estado na Propriedade Privada, pode-se afirmar que: A requisição administrativa configura a intervenção do Estado na propriedade privada em propriedades vizinhas, em qualquer situação, à obras vinculadas ao processo de desapropriação. A servidão administrativa é forma de intervenção supressiva do Estado na propriedade privada e afeta o seu caráter de exclusividade. A ocupação temporária é espécie de intervenção do Estado na Propriedade Privada diretamente ligada a situações de iminente perigo público. As limitações administrativas interferem no caráter absoluto da propriedade privada, visto que o proprietário não poderá dispor de seu bem como pretender. Questão10
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