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3° PERÍODO CEDERJ UNIRIO

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3° PERÍODO/3º período - Língua Port na Educação 1/AP3/AP3.doc
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GABARITO AP3 – LINGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO 1 
Questão 1: Há uma relação de poder ao ser citado no trecho que “as manifestações linguísticas usadas espontaneamente pelos escritores considerados dignos de admiração, modelos a serem imitados”, pois representa o poder do saber ditando as regras e normas a serem seguidas. Aos menos cultos é negada uma cidadania plena a qual é atribuída em sua totalidade aos “falantes e escritores da língua “bonita”, “correta” e “pura”. As vezes fazermos uso inadequado das regras e padrões gramaticais cometendo erros que não impedem nossa comunicação, pois estão vinculados a um padrão e aceitos socialmente, talvez por acharem que somente “os falantes e escritores da língua é que precisem da gramática”. Por nem todos terem acesso a essa “espécie de fonte mística invisível“, a infração a determinadas regras do sistema linguístico (agramaticalidade) impede que a comunicação seja estabelecida.
Questão 2 e 5: O aluno-leitor e o aluno-autor se complementam. Cabe ao professor estimular em sala de aula a percepção do sentido latente no aluno através de atividades de leitura que o possibilitem refletir, inferir no texto e, ao darmos importância a sua voz e escrita eles se tornarão autores de sua própria narrativa. O aluno reflexivo, questionador fará uso adequado da língua materna se constituindo como cidadão.
RESUMO: O autor precisa contar com a participação do leitor em sua obra, na construção dos sentidos de um texto. O ato de ler se refere tanto a algo escrito quanto a outros tipos de expressão que podem construir sentido verbal ou não verbal. Os alunos não têm o hábito de ler, para eles ler é compreender, decodificar uma mensagem, logo devemos estimulá-los a descobrir o prazer de ler e ver o mundo de acordo com a concepção que fazem dele. Ao ler o aluno pode se tornar co-autor de textos ou usar sua imaginação, sua criatividade e se tornar autor de seus próprios textos. O aluno deve compreender a importância da língua materna na construção de seu saber e que ela o impulsiona a ler, escrever e interpretar o que lê e o que escreve, é um instrumento de ação política e de controle social que os constitui como cidadão.
Questão 3: Temos uma cobrança indevida, por parte do ensino tradicional, de uma norma gramatical que não corresponde à realidade da língua falada no Brasil. "As pessoas sem instrução falam tudo errado" – Isso se deve simplesmente a uma questão que não é linguística, mas social e política. As pessoas que dizem Cráudia, Praca, Pranta, pertencem a uma classe social desprestigiada, marginalizada, que não tem acesso à educação formal e aos bens culturais da elite e, por isso a lingua que elas falam sofre o mesmo preconceito que pesa sobre elas mesmas, ou seja, sua língua é considerada "feia", "pobre", "carente", quando na verdade é apenas diferente da língua ensinada na escola. Assim, o problema não está naquilo que se fala, mas em quem fala o quê. Neste caso, o preconceito lingüístico é decorrência de um preconceito social. "O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social" – esse mito como o primeiro são aparentados porque ambos tocam em sérias questões sociais. A transformação da sociedade como um todo está em jogo, pois enquanto vivermos numa estrutura social cuja existência exige desigualdades sociais profundas, toda tentativa de promover a "ascensão" social dos marginalizados é, senão hipócrita e cínica pelo menos de uma boa intenção paternalista e ingênua. Vivemos em um círculo vicioso de preconceito lingüístico composto de três elementos: o ensino tradicional, a gramática tradicional e os livros didáticos, mas isso não funciona assim, "a gramática tradicional inspira a prática de ensino, que por sua vez provoca o surgimento da indústria do livro didático, cujos autores, fechando o círculo, recorrem à gramática tradicional como de fonte de concepções e teorias sobre a língua". A maneira como o ensino é administrado, tem sido estudada pelo Ministério da Educação e nos Parâmetros Curriculares Nacionais, reconhece que há "muito preconceito decorrente do valor atribuído às variedades padrão e ao estigma associado às variedades não-padrão, considerado inferior ou errado pela gramática. Essas diferenças não são imediatamente reconhecidas e, quando o são, são objeto de avaliação negativa. Temos um quarto elemento como sendo os comandos paragramaticais, ou seja todo esse arsenal de livros, manuais de redação de empresas jornalísticas, programadas de rádio e de televisão, colunas de jornal e de revista, CD-ROMS, "consultórios gramaticais" por telefone e por ai a fora. De acordo com Bagno, o formidável poder de influência dos meios de comunicação e dos recursos da informática poderia ser de grande utilidade se fosse usado precisamente na direção oposta: na destruição dos velhos mitos, na elevação da auto-estima lingüística dos brasileiros, na divulgação do que há de realmente fascinante no estudo da língua. Para se mudar esse quadro é necessário uma mudança de atitude, perder essa idéia de "certo" e "errado" e refletir a respeito dessas “dez cisões” propostas por Bagno para um ensino mais consciente e menos preconceituoso:
1) Conscientizar-se de que todo falante nativo de uma língua é um usuário competente dessa língua, por isso ele SABE essa língua. Com mais ou menos quatro anos de idade, uma criança já domina integralmente a gramática de sua língua. Sendo assim,
2) Não existe erro de português. Existem diferentes gramáticas para as diferentes variedades de português, gramáticas que dão conta dos usos que diferem da alternativa única proposta pela Gramática Normativa.
3) Não confundir erro de português (que, afinal, não existe) com simples erro de ortografia. A ortografia é artificial, ao contrário da língua, que é natural. A ortografia é uma decisão política, por isso ela pode mudar de uma época para outra. Línguas que não têm sistema escrito nem por isso deixam de ter sua gramática.
4) Tudo o que os gramáticos conservadores chamam de erro é na verdade um fenômeno que tem uma explicação científica perfeitamente demonstrável. Nada é por acaso.
5) Toda língua muda e varia. O que hoje é visto como certo já foi erro no passado. O que hoje é visto como erro pode vir a ser perfeitamente aceito como certo no futuro da língua.
6) A língua portuguesa não vai nem bem, nem mal. Ela simplesmente VAI, isto é, segue seu caminho, transformando-se segundo suas próprias tendências internas.
7) Respeitar a variedade lingüística de uma pessoa é respeitar a integridade física e espiritual dessa pessoa como ser humano digno de todo respeito, porque
8) A língua permeia tudo, ela nos constitui enquanto seres humanos. Nós somos a língua que falamos. Enxergamos o mundo através da língua. Assim,
9) O professor de português é professor de TUDO. Por isso talvez devesse ter um salário igual à soma dos salários de todos os demais professores.
10) Ensinar bem é ensinar para o bem. É valorizar o saber intuitivo do aluno e não querer suprimir autoritariamente sua língua materna, acusando-a de ser "feia" e "corrompida". O ensino da norma culta tem de ser feito como um acréscimo à bagagem lingüística da pessoa e não como uma substituição de uma língua "errada" por uma "certa".
Questão 4: A língua permeia tudo, ela nos constitui enquanto seres humanos. Nós somos a língua que falamos e vemos o mundo através da língua materna que em seu uso constituí-se, também, como elemento de construção da cidadania. Devemos respeitar o modo como o aluno fala e escreve, pois ao chegar à escola ele traz consigo um aprendizado adquirido fora da sala de aula, com seus acertos e os chamados erros que na verdade são desvios da norma culta, pois “não alteram” o sentido do que ela está tentando comunicar.. Por exemplo, se a criança fala ou escreve “A pranta que dona Cráudia colocou neste vaso é linda” todos entendem a mensagem que a
criança esta passando, Esse desvio ortográfico nos faz pensar que não existe uma só norma correta e infalível. 
Questão 6: O Ensino da língua nas séries iniciais do ensino fundamental
A língua permeia tudo, ela nos constitui enquanto seres humanos. Nós somos a língua que falamos e vemos o mundo através da língua materna que em seu uso constituí-se, também, como elemento de construção da cidadania.
O ensino da norma culta tem de ser feito como um acréscimo à bagagem linguística da pessoa e não como substituição de uma língua “errada” por uma “certa”.
Como nos diz Paulo Freire “ensinar não é transferir conhecimento”, mas alguns educadores fazem uso da concepção técnico-instrumental utilizando métodos tradicionais em seu processo de ensino passando conhecimento pronto para o aluno, sem diálogo, sem aproveitamento do aprendizado que o aluno leva para sala de aula.
Para Freire devemos ensinar sob a visão sociointeracionista, “criando possibilidades para a sua produção ou a sua construção, estando aberto a indagações, à curiosidade......em face da tarefa de ensinar”.
O ensino da norma culta tem de ser feito como um acréscimo à bagagem linguística do aluno e não como uma substituição de uma língua “errada por uma “certa”.
Ensinar é valorizar o saber intuitivo do aluno, dar-lhe liberdade para expor sua opinião, ensinar-aprendendo e aprender-ensinando, formando alunos críticos e cidadãos conscientes de seus direitos e deveres.
Questão 7:
língua-poder – língua é poder e o poder do saber dita as regras.
Ex.: (...) o aluno deve ser a questionar o porquê dos critérios de certo e errado.......”
língua-cidadania - nós somos a língua que falamos e vemos o mundo através da língua materna que em seu uso constituí-se, também, como elemento de construção da cidadania.
Ex.: Para milho, dizem mio. Para melhor, mio. Para pior, pio. Para telhado, teiado. E vão construindo telhados....
língua-ideologia – o ensino da língua materna pode ser visualizado a partir do ensino como produto, partindo de conteúdos gramaticais pré-definidos, com uma visão de mundo ideológica, uma realidade inexistente, uma realidade a ser construída. 
Ex.: (...) o porquê de sua forma de falar ser considerada “errada” ou “inadequada”.
língua-identidade cultural – a língua constrói a identidade de uma nação, é elemento preponderante na efetivação das diversidades culturais existentes.
Ex.: Sou a palavra FALOU......gente legal é que me usa.....as pessoas mais chiques só lembram de mim de vez em quando.
Questão 8: A concepção técnico-instrumental do ensino A concepção técnico-instrumental do ensino de língua mantém estruturas de poder exercidas no contexto escolar. Podemos caracterizá-la como mecânica, descontextualizada e principalmente, trata o ensino da gramática de maneira metódica e sem aplicabilidade para a vida social. 
A concepção sociointeracionista, podemos dizer que um trabalho de ensino de Língua dentro desta concepção propõe o diálogo entre os docentes e os discentes, emprega práticas significativas no cotidiano escolar, valoriza a diversidade cultural, social e linguística dos alunos e trabalha a gramática contextualizada – considerando seu ensino como um processo em contínuo desenvolvimento. Tal concepção busca preparar o indivíduo para atuar no entorno social de maneira crítica e exercendo o direito de cidadão (conhecedor dos direitos e dos deveres).
3° PERÍODO/3º período - Matemática na Educação 1/AP1/Gabarito AP1 MAT1 2017_1.docx
GABARITO – AP1 – 2017.1
Questão 01 (2 pontos – 0,5 para cada pergunta e resposta)
Resposta pessoal, respeitando o contexto de uso do número, por exemplo, data, código, imposto, telefone, endereço, valor unitário e total. (aula 2 – pag 37 e 38)
Questão 02 (2 pontos– 0,5 para cada Bloco com o respectivo resumo)
Síntese dos 4 blocos de conteúdo (aula 3 – pag 48 e 49)
Questão 03 (3 pontos – 1 ponto para cada pergunta com indicação do conceito)
Resposta pessoal; respeitando os 3 blocos de conteúdo da EI (Aula 5 – pag 96 e 97)
Questão 04 (3 pontos – 0,5 ponto para cada concepção de avaliação e 1,5 pontos para os instrumentos de avaliação)
Avaliação como medida (pag 190), avaliação como distância (pag 193) e avaliação como interpretação (pag 194).
Os diferentes tipos de instrumentos de avaliação estão na aula 12 (pag 215 e 216).
3° PERÍODO/3º período - Gestão 1/AP3/AP3 com gabarito de Gestão 1_2011.2.doc
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
 
Universidade Federal Do Estado Do Rio De Janeiro
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH
Licenciatura em Pedagogia - EAD
Unirio/Cederj
Terceira Avaliação Presencial- 2011.2
Disciplina: Gestão Educacional 1
Coordenação: Tania Mara Tavares da Silva
		Nome:
		Matrícula:
		Pólo:
Caro (a) aluno (a):
Essa é a sua terceira avaliação presencial. Leia os enunciados com atenção e procure ser claro e objetivo na elaboração de suas respostas.
Leia atentamente as Instruções abaixo:
Você vai encontrar quatro questões nesta prova; 
Leia atentamente todas as questões; 
Escreva com letra legível; 
Revise suas respostas e verifique se as idéias estão claras; 
Esta avaliação é individual e sem consulta; 
Responda com caneta azul ou preta; 
Utilize a prova impressa para responder as questões, pois serão invalidadas as provas respondidas na folha de rascunho.
“Todo conhecimento é conhecimento!”
(Boaventura Santos)
Boa prova!!!
1ª questão :( Valor 0,0 a 5,0) Faça uma síntese (principais pontos) do Texto 1 Perspectivas da Gestão Escolar e Implicações quanto à Formação de seus Gestores de Heloísa Luck.
Serão invalidadas as respostas que ultrapassem o número de linhas disponíveis para realizá-la.
Os pontos principais seriam:
A mudança do paradigma e sua base: a transformação da sociedade.
As características do velho e do novo paradigma da gestão.
Resumir a relação entre democratização; descentralização e autonomia enfatizando a idéia que a autonomia é relativa.
Por fim, a relação teoria e prática.
2ª questão: (valor 1,5) Tomando por base a aula 9 ( Gestão Relacional) responda Quais as duas inteligências enunciadas por Gardner que são importantes para a Gestão? Explique.
Serão invalidadas as respostas que ultrapassem o número de linhas disponíveis para realizá-la.
Inteligência interpessoal e intrapessoal. Como afirma a autora, ter capacidade de se relacionar e se conhecer são elementos que vão interferir em uma gestão democrática que leva em conta o âmbito escolar e não escolar; e a capacidade de liderança do gestor. O discente poderia usar os exemplos descritos nas páginas 128 e 129 do livro texto (aula 9) ou usar alguns exemplos de sua própria vida acadêmica ou profissional.
3ª questão: (valor 1,5) Leiam com muita atenção: Tomando por base o texto de Omar Ribeiro Thomaz (As Ilusões do Multiculturalismo- texto Complementar 2) e o filme Escritores da Liberdade escreva um texto analisando o papel do gestor frente ao que realiza a professora do filme.
Serão invalidadas as respostas que ultrapassem o número de linhas disponíveis para realizá-la.
Os elementos bases a partir dos quais poderia ser construída a resposta são:
Como mostra o autor o multiculturalismo fragmenta a sociedade, o que parece claro no filme já que todos se degladiam embora passem pelos mesmos problemas. 
O gestor da escola não parece se importar e nem acreditar no projeto. No entanto, como a gestão escolar está ligada a um âmbito maior (o município) a professora finda por usar este recurso. 
Portanto, no filme vemos a importância
do docente ter conhecimentos sobre gestão de forma a fazer valer o que está no papel, mesmo que tenha que apelar para instâncias superiores. Afinal, se a gestão é participativa todos e principalmente os professores devem participar da gestão no âmbito da escola. 
4ª questão: (valor 2,0) Que crítica faz Kátia Siqueira Freitas (texto 2: Uma inter-relação:políticas públicas, gestão democrático-participativa na escola pública e formação da equipe escolar ) no que se refere a vivência da autonomia no âmbito escolar?
Serão invalidadas as respostas que ultrapassem o número de linhas disponíveis para realizá-la. 
Abaixo o trecho que deveria vir resumido.
Autonomia na escola
Ao se referirem à autonomia da escola, Mousquer, Pereira e Huber (1998) afirmam ser esta uma conquista contínua e lembram a importância da preparação da escola e do indivíduo para a autonomia pessoal como prerrogativa necessária em buscada qualidade da educação.
No cotidiano escolar, os incentivos concretos ao exercício da autonomia administrativa, pedagógica, financeira e à gestão democrático-participativa têm sido insuficientes. Ferreira (1999) afirma que a propalada autonomia da escola não vai além da heterônoma.
O desenvolvimento de líderes escolares autônomos não ocorre. Os incentivos políticos e institucionais à participação das comunidades escolar e local têm sido poucos e ineficientes na construção da autonomia escolar. A descentralização e a democratização da administração de escolas públicas são perseguidas teoricamente, mas com poucos resultados significativos e permanentes.
Várias políticas e reformas legislativas, federal, estadual e até mesmo municipal têm observado e incorporado a crescente tendência, política e social, à democratização da gestão escolar. Contudo, a participação na tomada de decisões administrativas, financeiras e pedagógicas não alcançou a maior parte daqueles que vivem e fazem a escola acontecer. Segundo Fortuna (1998, p. 125), faltam “transparência das informações, dos controles de avaliações; debates e votação das decisões coletivas”. Ele aponta esses elementos como capazes de favorecer a prática de uma gestão democrático-participativa. O eixo central desses processos, o indivíduo, não é ouvido com atenção e suas necessidades e objetivos não são nem percebidos. Inserido na organização escolar e no sistema de ensino ainda centralizador (supostamente aberto à participação), pouco espaço lhe é oferecido para participar ativamente e com efetivo envolvimento. Nesse sentido, Madeira (1998, p. 71) comenta que as políticas educacionais restringem a oportunidade de participação do indivíduo apenas à mecânica adesão ao já definido. Para as políticas educacionais serem implementadas com sucesso, precisam considerar os processos construídos por homens concretos em seus ofícios de viver e sobreviver. Qualquer ação educativa precisa considerar o indivíduo como eixo central, ou abre-se um imenso espaço ao fracasso. O exercício da administração participativa, aberta ao diálogo, apresenta vantagens em termos de processos e resultados, pois as pessoas são valorizadas e percebidas como agentes. É a partir delas que as coisas acontecem na escola e políticas são implementadas ou guardadas em gavetas e arquivos. 
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3° PERÍODO/3º período - Educação Infantil 2/AP3/AP3.doc
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GABARITO AP3 - Educação Infantil 2
Questão 1: 
1.a) A proposta pedagógica é um processo de produção e/ou construção do conhecimento, a partir de experiências de vida dos professores e alunos, situados num contexto sócio-histórico mais amplo. Assinale a alternativa compatível com essa definição:
O currículo deve levar em consideração as relações entre os agentes sociais que dela participam num espaço e num tempo determinado e a definição de um suporte teórico que a sustente.
1.b) Deve-se entender o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil como:
Referências para elaboração e renovação da proposta curricular de cada escola.
Questão 2: 
Desde que nascem as crianças se inserem num mundo letrado. Que práticas cotidianas contribuem para a construção da leitura e da escrita na Educação Infantil? Justifique sua resposta.
Algumas práticas são muito importantes na formação do leitor e do escritor e podem e devem acontecer desde os primeiros anos de vida da criança:
A leitura diária para os alunos desperta o interesse, o gosto, e o desejo pelo mundo da leitura, amplia seu repertório linguístico, além de relacionar a leitura ao um ato de prazer, afeto e possibilidade de descoberta. 
Disponibilizar muitos materiais escritos da mais diversa natureza, explorando os materiais de uso social que aproxima e dá sentido ao ato de ler e escrever. 
Aproveitar no dia-a-dia todas as oportunidades de escrita junto dos alunos, ser a escriba da turma, registrando coletivamente os momentos vividos pela turma, elaborando convites, registrando receitas, ler noticias de jornais, revistas, manuais de jogos, enfim, mostrando com a prática diária, a função social da leitura e da escrita. 
Colocar estas atividades no cotidiano das escolas de educação infantil permite que o aluno reflita sobre o código escrito e contribui efetivamente para o letramento dos alunos. 
Favorecer a expressão de outras linguagens tais como desenho, pintura, dança, música contribuem para a construção da função semiótica = capacidade de representação.
Questão 3: 
Se, como afirma a autora Claudia Fernandes, “ninguém dirá que a função da escola é selecionar, classificar e excluir”, por que, para que e como avaliamos na Educação Infantil?
- Se a avaliação não tem função classificatória, deve ser um ato acolhedor. 
- Geralmente, avalia-se para prestar contas aos responsáveis e diretores de escola, esquecendo a principal função que é a de acompanhar o processo de desenvolvimento das crianças e pensar em práticas de replanejamento.
- Segundo Claudia Fernandes, a avaliação deve ser diária, com a valorização dos conhecimentos que as crianças já trazem de sua cultura, do meio em que vivem de suas experiências.
_ os registro diários são instrumentos importantes de avaliar o cotidiano das crianças e do trabalho dos professores. A avaliação é o momento que o professor revê sua prática
- A avaliação deve ser formativa, isto é, acontecer numa perspectiva de inclusão, de observação e valorização dos avanços de cada um. Momento de verificar o aluno o que aprendeu, com possibilidades de reformular para avançar.
- Na educação infantil os relatórios são instrumentos importantes de avaliação, por ter, como objetivo maior, registrar os avanços de cada aluno, numa perspectiva qualitativa, que valoriza o avanço de cada aluno e não com preocupações de quantificar, dar notas.
Questão 4: 
A civilização ocidental supervaloriza os processos mentais, relegando a um plano secundário as sensações físicas, as emoções, os afetos, os desejos, a intuição, a criação artística. Quais as origens históricas e filosóficas deste modo de organização escolar? e Como esta visão de mundo é reproduzida nos espaços e nas rotinas da Educação infantil? 
As origens estão na Idade Moderna, quando se constituiu a sociedade urbana e industrial, voltada para a produção e acumulação de bens. Nesta sociedade, foi privilegiado o pensamento racional, em detrimento de outros caminhos de conhecer junto aos pensamentos filosóficos racionalista e mecanicista, devido à ascensão da burguesia. 
Percebemos estas origens ainda nos dias de hoje, por exemplo:
- na música, quando os professores a vinculam ao comando e obediência;
- nas filas;
- no emparedamento das crianças (muito tempo em espaços fechados);
- no pouco tempo/espaço para as artes.
Questão 5:
Nas creches e pré-escolas, muitas vezes, as crianças brincam apenas da hora do recreio. Como esta é a atividade mais importante e fecunda das
crianças, é preciso abrir espaços para as suas brincadeiras espontâneas no cotidiano das instituições de Educação Infantil. Justifique esta afirmativa.
É preciso abrir espaços para as brincadeiras na Educação Infantil porque, através do brincar, a criança vai recriando, reinventando, imaginando e produzindo cultura. 
O faz de conta não é apenas uma reprodução do que as crianças vivenciam no cotidiano
A brincadeira envolve uma re-interpretação de mundo: a invenção, a produção de significados, de saberes. 
3° PERÍODO/3º período - Língua Port na Educação 1/AP3/AP3 (1).doc
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GABARITO AP3 – LINGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO 1 
Questão 1: Há uma relação de poder ao ser citado no trecho que “as manifestações linguísticas usadas espontaneamente pelos escritores considerados dignos de admiração, modelos a serem imitados”, pois representa o poder do saber ditando as regras e normas a serem seguidas. Aos menos cultos é negada uma cidadania plena a qual é atribuída em sua totalidade aos “falantes e escritores da língua “bonita”, “correta” e “pura”. As vezes fazermos uso inadequado das regras e padrões gramaticais cometendo erros que não impedem nossa comunicação, pois estão vinculados a um padrão e aceitos socialmente, talvez por acharem que somente “os falantes e escritores da língua é que precisem da gramática”. Por nem todos terem acesso a essa “espécie de fonte mística invisível“, a infração a determinadas regras do sistema linguístico (agramaticalidade) impede que a comunicação seja estabelecida.
Questão 2 e 5: O aluno-leitor e o aluno-autor se complementam. Cabe ao professor estimular em sala de aula a percepção do sentido latente no aluno através de atividades de leitura que o possibilitem refletir, inferir no texto e, ao darmos importância a sua voz e escrita eles se tornarão autores de sua própria narrativa. O aluno reflexivo, questionador fará uso adequado da língua materna se constituindo como cidadão.
RESUMO: O autor precisa contar com a participação do leitor em sua obra, na construção dos sentidos de um texto. O ato de ler se refere tanto a algo escrito quanto a outros tipos de expressão que podem construir sentido verbal ou não verbal. Os alunos não têm o hábito de ler, para eles ler é compreender, decodificar uma mensagem, logo devemos estimulá-los a descobrir o prazer de ler e ver o mundo de acordo com a concepção que fazem dele. Ao ler o aluno pode se tornar co-autor de textos ou usar sua imaginação, sua criatividade e se tornar autor de seus próprios textos. O aluno deve compreender a importância da língua materna na construção de seu saber e que ela o impulsiona a ler, escrever e interpretar o que lê e o que escreve, é um instrumento de ação política e de controle social que os constitui como cidadão.
Questão 3: Temos uma cobrança indevida, por parte do ensino tradicional, de uma norma gramatical que não corresponde à realidade da língua falada no Brasil. "As pessoas sem instrução falam tudo errado" – Isso se deve simplesmente a uma questão que não é linguística, mas social e política. As pessoas que dizem Cráudia, Praca, Pranta, pertencem a uma classe social desprestigiada, marginalizada, que não tem acesso à educação formal e aos bens culturais da elite e, por isso a lingua que elas falam sofre o mesmo preconceito que pesa sobre elas mesmas, ou seja, sua língua é considerada "feia", "pobre", "carente", quando na verdade é apenas diferente da língua ensinada na escola. Assim, o problema não está naquilo que se fala, mas em quem fala o quê. Neste caso, o preconceito lingüístico é decorrência de um preconceito social. "O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social" – esse mito como o primeiro são aparentados porque ambos tocam em sérias questões sociais. A transformação da sociedade como um todo está em jogo, pois enquanto vivermos numa estrutura social cuja existência exige desigualdades sociais profundas, toda tentativa de promover a "ascensão" social dos marginalizados é, senão hipócrita e cínica pelo menos de uma boa intenção paternalista e ingênua. Vivemos em um círculo vicioso de preconceito lingüístico composto de três elementos: o ensino tradicional, a gramática tradicional e os livros didáticos, mas isso não funciona assim, "a gramática tradicional inspira a prática de ensino, que por sua vez provoca o surgimento da indústria do livro didático, cujos autores, fechando o círculo, recorrem à gramática tradicional como de fonte de concepções e teorias sobre a língua". A maneira como o ensino é administrado, tem sido estudada pelo Ministério da Educação e nos Parâmetros Curriculares Nacionais, reconhece que há "muito preconceito decorrente do valor atribuído às variedades padrão e ao estigma associado às variedades não-padrão, considerado inferior ou errado pela gramática. Essas diferenças não são imediatamente reconhecidas e, quando o são, são objeto de avaliação negativa. Temos um quarto elemento como sendo os comandos paragramaticais, ou seja todo esse arsenal de livros, manuais de redação de empresas jornalísticas, programadas de rádio e de televisão, colunas de jornal e de revista, CD-ROMS, "consultórios gramaticais" por telefone e por ai a fora. De acordo com Bagno, o formidável poder de influência dos meios de comunicação e dos recursos da informática poderia ser de grande utilidade se fosse usado precisamente na direção oposta: na destruição dos velhos mitos, na elevação da auto-estima lingüística dos brasileiros, na divulgação do que há de realmente fascinante no estudo da língua. Para se mudar esse quadro é necessário uma mudança de atitude, perder essa idéia de "certo" e "errado" e refletir a respeito dessas “dez cisões” propostas por Bagno para um ensino mais consciente e menos preconceituoso:
1) Conscientizar-se de que todo falante nativo de uma língua é um usuário competente dessa língua, por isso ele SABE essa língua. Com mais ou menos quatro anos de idade, uma criança já domina integralmente a gramática de sua língua. Sendo assim,
2) Não existe erro de português. Existem diferentes gramáticas para as diferentes variedades de português, gramáticas que dão conta dos usos que diferem da alternativa única proposta pela Gramática Normativa.
3) Não confundir erro de português (que, afinal, não existe) com simples erro de ortografia. A ortografia é artificial, ao contrário da língua, que é natural. A ortografia é uma decisão política, por isso ela pode mudar de uma época para outra. Línguas que não têm sistema escrito nem por isso deixam de ter sua gramática.
4) Tudo o que os gramáticos conservadores chamam de erro é na verdade um fenômeno que tem uma explicação científica perfeitamente demonstrável. Nada é por acaso.
5) Toda língua muda e varia. O que hoje é visto como certo já foi erro no passado. O que hoje é visto como erro pode vir a ser perfeitamente aceito como certo no futuro da língua.
6) A língua portuguesa não vai nem bem, nem mal. Ela simplesmente VAI, isto é, segue seu caminho, transformando-se segundo suas próprias tendências internas.
7) Respeitar a variedade lingüística de uma pessoa é respeitar a integridade física e espiritual dessa pessoa como ser humano digno de todo respeito, porque
8) A língua permeia tudo, ela nos constitui enquanto seres humanos. Nós somos a língua que falamos. Enxergamos o mundo através da língua. Assim,
9) O professor de português é professor de TUDO. Por isso talvez devesse ter um salário igual à soma dos salários de todos os demais professores.
10) Ensinar bem é ensinar para o bem. É valorizar o saber intuitivo do aluno e não querer suprimir autoritariamente sua língua materna, acusando-a de ser "feia" e "corrompida". O ensino da norma culta tem de ser feito como um acréscimo à bagagem lingüística da pessoa e não como uma substituição de uma língua "errada" por uma "certa".
Questão 4: A língua permeia tudo, ela nos constitui enquanto seres humanos. Nós somos a língua que falamos
e vemos o mundo através da língua materna que em seu uso constituí-se, também, como elemento de construção da cidadania. Devemos respeitar o modo como o aluno fala e escreve, pois ao chegar à escola ele traz consigo um aprendizado adquirido fora da sala de aula, com seus acertos e os chamados erros que na verdade são desvios da norma culta, pois “não alteram” o sentido do que ela está tentando comunicar.. Por exemplo, se a criança fala ou escreve “A pranta que dona Cráudia colocou neste vaso é linda” todos entendem a mensagem que a criança esta passando, Esse desvio ortográfico nos faz pensar que não existe uma só norma correta e infalível. 
Questão 6: O Ensino da língua nas séries iniciais do ensino fundamental
A língua permeia tudo, ela nos constitui enquanto seres humanos. Nós somos a língua que falamos e vemos o mundo através da língua materna que em seu uso constituí-se, também, como elemento de construção da cidadania.
O ensino da norma culta tem de ser feito como um acréscimo à bagagem linguística da pessoa e não como substituição de uma língua “errada” por uma “certa”.
Como nos diz Paulo Freire “ensinar não é transferir conhecimento”, mas alguns educadores fazem uso da concepção técnico-instrumental utilizando métodos tradicionais em seu processo de ensino passando conhecimento pronto para o aluno, sem diálogo, sem aproveitamento do aprendizado que o aluno leva para sala de aula.
Para Freire devemos ensinar sob a visão sociointeracionista, “criando possibilidades para a sua produção ou a sua construção, estando aberto a indagações, à curiosidade......em face da tarefa de ensinar”.
O ensino da norma culta tem de ser feito como um acréscimo à bagagem linguística do aluno e não como uma substituição de uma língua “errada por uma “certa”.
Ensinar é valorizar o saber intuitivo do aluno, dar-lhe liberdade para expor sua opinião, ensinar-aprendendo e aprender-ensinando, formando alunos críticos e cidadãos conscientes de seus direitos e deveres.
Questão 7:
língua-poder – língua é poder e o poder do saber dita as regras.
Ex.: (...) o aluno deve ser a questionar o porquê dos critérios de certo e errado.......”
língua-cidadania - nós somos a língua que falamos e vemos o mundo através da língua materna que em seu uso constituí-se, também, como elemento de construção da cidadania.
Ex.: Para milho, dizem mio. Para melhor, mio. Para pior, pio. Para telhado, teiado. E vão construindo telhados....
língua-ideologia – o ensino da língua materna pode ser visualizado a partir do ensino como produto, partindo de conteúdos gramaticais pré-definidos, com uma visão de mundo ideológica, uma realidade inexistente, uma realidade a ser construída. 
Ex.: (...) o porquê de sua forma de falar ser considerada “errada” ou “inadequada”.
língua-identidade cultural – a língua constrói a identidade de uma nação, é elemento preponderante na efetivação das diversidades culturais existentes.
Ex.: Sou a palavra FALOU......gente legal é que me usa.....as pessoas mais chiques só lembram de mim de vez em quando.
Questão 8: A concepção técnico-instrumental do ensino A concepção técnico-instrumental do ensino de língua mantém estruturas de poder exercidas no contexto escolar. Podemos caracterizá-la como mecânica, descontextualizada e principalmente, trata o ensino da gramática de maneira metódica e sem aplicabilidade para a vida social. 
A concepção sociointeracionista, podemos dizer que um trabalho de ensino de Língua dentro desta concepção propõe o diálogo entre os docentes e os discentes, emprega práticas significativas no cotidiano escolar, valoriza a diversidade cultural, social e linguística dos alunos e trabalha a gramática contextualizada – considerando seu ensino como um processo em contínuo desenvolvimento. Tal concepção busca preparar o indivíduo para atuar no entorno social de maneira crítica e exercendo o direito de cidadão (conhecedor dos direitos e dos deveres).
3° PERÍODO/3º período - Língua Port na Educação 1/AP3/AP3.docx
RESPOSTAS DE CONTEÚDOS DE AP3
QUESTÃO 1:
LÍNGUA E PODER:
A linguagem não é apenas um meio de veicular informações, mas a utilização da palavra pode exercer o poder de domínio do homem pelo homem. Em outras palavras, torna-se importante ressaltar que quem tem conhecimento da língua, possui domínio da mesma e consequentemente, exerce o poder sobre quem não tem.
O poder que a língua tem é tão grande, que talvez nós mesmos não nos demos conta dele. É através do domínio, sobretudo da norma padrão, que definimos nossa inclusão e ascensão na sociedade.
O autor ressalta que quando não dominamos a língua, nos tornamos alvos fáceis de convencimento por parte da ideologia dominante, não somos capazes de discernir o que é ruim. Aceitamos ser dominados como melhor das opções.
LÍNGUA E IDEOLOGIA:
A ideologia nos faz pensar, ver e agir no mundo a partir de uma determinada ordem, de acordo com valores pré-estabelecidos (lógica da classe dominante). E a língua transforma-se no instrumento pelo qual essas ideias são propagadas e incorporadas em nosso dia a dia.
Assim, as ideias da classe dominante sobrepõem-se às da classe menos favorecida socialmente (povo) em virtude de quem possui o poder, consequentemente detém também o domínio ideológico; e é através da ideologia que são representados interesses político, social e econômico pela classe dominante.
LÍNGUA E CIDADANIA:
A cidadania é um direito do homem que vive na sociedade, onde seus direitos e deveres são aprendidos e cobrados através da língua. Por isso mesmo é preciso que o sujeito domine e compreenda bem a sua língua materna, de preferência a língua culta para que possa exercer sua cidadania plena e de forma crítica, pois para ser verdadeiramente cidadão é necessário estar incluído na sociedade, e o domínio da norma culta da língua influencia neste contexto, no entanto não se pode discriminar as pessoas que não possuem o domínio culto da língua.
LÍNGUA E IDENTIDADE CULTURAL:
A língua é elemento preponderante na constituição da identidade cultural de um povo. Ela constrói a identidade de uma nação, transmitindo e dinamizando sua cultura.
A língua de um povo é, ao mesmo tempo, sua identidade e sua diferença, essa diferença pode ser em termos internos quanto externos. Ela é o veículo de comunicação e transmissão de pensamentos, formadora de conceitos e opiniões, mostradora de eixos que unificam a cultura e marca sua identidade, é o valor atribuído à língua que é valorizada pelo interlocutor e que por merecimento, é descrita como materna.
QUESTÃO 2
ERRO – é uma inadequação do uso da língua vinculada a um padrão e à aceitabilidade de quem fala, contudo não interfere na instauração da comunicação, embora o falante fique marcado negativamente como alguém menos instruído.
DESVIO – ocorre quando certas inadequações do uso da língua são transportadas para a fala, demonstrando desvio da norma culta padrão, não impede a comunicação, porém de certa forma, o falante fica socialmente desqualificado. 
O desvio se caracteriza também pela grafia inadequada de algumas palavras, o que tende a desaparecer com o tempo e com a prática contínua da leitura e da escrita.
AGRAMATICALIDADE – é uma violação do sistema linguístico com enunciados não estruturados, incompreensíveis aos falantes, impedindo que a comunicação seja estabelecida.
Ex.: Nos aquele engordou homem meses muito últimos.
As palavras acima, embora pertençam à língua portuguesa, não estão combinadas segundo as regras da gramática natural da língua; por isso, geram um enunciado não compreensível aos falantes dessa língua – um enunciado agramatical.
Se a combinação das palavras fosse:
Aquele homem engordou muito nos últimos meses.
Teríamos evidentemente uma frase gramatical, pois a combinação dos elementos que a constituem se faz em consonância com a gramática natural da língua.
QUESTÃO 3: 
ALUNO-LEITOR – é aquele capaz de ler o mundo em sua amplitude, não aquele que apenas decodifica símbolos gráficos. Para alcançar tal habilidade, ele precisa ser trabalhado dentro de uma concepção sociointeracionista de ensino, precisa ser instigado a pensar, a interagir, enfim, a construir seu conhecimento através da ação mediadora do professor para além do discurso da criação para que tenha condições de exercer sua cidadania na sociedade onde está inserido.
ALUNO-AUTOR – para que o aluno chegue a ser autor, ele precisa ter sido, primeiro, leitor. É importante destacar que o aluno-autor é sempre um aluno-leitor, nem sempre um aluno-leitor será um aluno-autor; pois este caracteriza-se pela compreensão do aluno que possui certa leitura (de mundo, de vários textos literários, técnicos, imagéticos), dado ao incentivo à leitura, que vai tornando-o autor e assim estabelece-se a criação ou de colocar em prática os frutos de suas reflexões e vivências. 
QUESTÃO 4: As duas concepções são:
Técnico-instrumental – o professor age de maneira a passar o conteúdo teórico, gramatical, didático através de livros, dicionários e recursos que visem à transmissão de conhecimento ao aluno sem se preocupar em deixar que o aluno desenvolva seu conhecimento. Ao aluno é dado a conhecer as técnicas e o saber já pronto, muitas vezes sob forma de “decoreba”, onde o aluno apenas recebe conteúdos prontos, acabados e programados, o professor usa de um monólogo onde se valoriza somente o seu conhecimento como atributo imprescindível na relação ensino-aprendizagem. Neste pensamento, o conhecimento é minimizado e dificultada a possibilidade de ensino, numa visão social de mundo ideológica.
Sociointeracionista – a visão do professor é que ele deve servir de mediador do conhecimento de modo a estabelecer uma relação dialógica que ocorra a troca discursiva a todo o momento com os alunos, valorizando os saberes dos alunos e utilizando-os de modo a ampliar seus conhecimentos e encarando o conhecimento como processo, aquisição em construção, relacionando as experiências ao ato da descoberta, contando também com o bate-papo na sala de aula, onde professores e alunos se interagem, resultando assim em aquisição de informações, onde os alunos têm liberdade de se expressar, podendo então dar e receber conhecimento através da colaboração entre ambos que, numa contínua troca, vão experimentando novas palavras e descobrindo novos horizontes. Esta concepção insere-se numa visão utópica.
Questão 3:
As concepções de ensino são as:
Técnico-instrumental onde o ensino alicerça-se à transmissão de conhecimento, reduzindo a tarefa de ensinar à utilização de livros didáticos, gramáticas e dicionários em cujas páginas, os conteúdos estão prontos, acabados e programados. Essa perspectiva não enxerga o aluno como um ser com possibilidades discursivas, não dando a ele a oportunidade de se expressar, ou seja, essa visão vê o ensino como produto, partindo dos conteúdos gramaticais predefinidos.
Como exemplo pode ser citado perguntas intermináveis de questionários para serem decorados.
Enquanto que a concepção sociointeracionista, vê o ensino como processo, é na interação aluno x professor que o ensino se efetiva, através do diálogo, e a troca discursiva. Nesta concepção, o professor interage com os alunos, e se compromete com a educação para a emancipação. Nesta visão, o ensino proporciona ao aluno uma maior capacidade linguística, isto é, eles desenvolvem uma visão de mundo ampliada, com possibilidades de tornarem-se cidadãos capazes de construírem suas histórias pessoais, dominam melhor a língua materna, não permitindo serem manipulados pela classe dominante.
Como por exemplo, temos o ensino da gramática contextualizada, onde o aluno tem a oportunidade à pesquisa, debates, troca de experiências e vivências entre aluno x aluno; aluno x professor.
Estudo dirigido para Ap2 de Português na Educação
Estudo dirigido para Ap2 de Português na Educação (O material descrito abaixo foi elaborado com base no estudo dos módulos 1,2 e 3 de Português na Educação).
Língua / Poder: Por poder se deve entender a capacidade, aplicada às classes sociais, de uma, ou de determinadas classes sociais em conquistar seus interesses específicos. [...] A capacidade de uma classe em realizar seus interesses está em oposição à capacidade (e interesses) de outras classes: o campo do poder é portanto estritamente relacional. (POULANTZAS, 1985, p. 168).Dessa forma, percebemos que a língua constitui-se, ainda, como o domínio do homem pelo homem. Em outras palavras, esse ato linguístico, em seu uso é, também, poder. A língua pode ser definida como umas manifestação da linguagem, constitui uma forma de comunicação verbal que se realiza a partir da utilização do conjunto de signos e normas vigentes e comuns aos falantes que dela lançam mão. A comunicação plena não se restringe a essa troca de signos verbais. É necessário que emissor (falante) e receptor (ouvinte, interlocutor) estabeleçam uma relação de entendimento do que esta sendo dito, é preciso construir sentidos. O emissor estaria exercendo algumas das definições de poder. O emissor torna-se detentor de uma autoridade somente conferida pela suposta ascendência que ela adquire ao dominar um discurso que o outro não é capaz de contestar.
Língua / Ideologia: A língua, enquanto sistema normatizado e pertencente a uma classe, é ensinada na escola. O "aprender a ler e a escrever" – tão citado pelo povo quando perguntado sobre por que frequenta essa instituição formal de ensino – possui, assim, características ideológicas. Podemos dizer, então, que se entende IDEOLOGIA como falsa consciência, à medida que percebemos as situações, imagens e textos com os olhos da classe dominante, sem nos apercebermos de tal fato. O ensino de língua materna também pode ser visualizado a partir das duas posições acima apontadas: ensino como produto, partindo de conteúdos gramaticais pré-definidos ou como processo a ser construído pelos falantes e escritores dessa língua. A cada uma dessas concepções corresponde uma visão social de mundo – ideológica, apreendendo o produto; utópica, percebendo os processos.
Língua / cidadania: O conceito de cidadania pode ser relacionado devido ações de forma organizada e coletiva, onde os sujeitos trabalhem ativamente para garantir deus direitos e realizar seus deveres. Não devem insistir no ideal da classe dominante, mas sim torna-se sujeito histórico. E é através da língua que se constitui esta cidadania. ser cidadão não é apenas conhecer direitos e exercê-los. É igualmente conhecer deveres, cumpri-los, juntamente com a busca de direitos nem sempre adquiridos. Há direitos que precisam ser conquistados, passo a passo, e para isso a cidadania deve ser participativa. E a "língua nossa de cada dia" é um forte elemento de constituição dessa cidadania. A língua materna, em seu uso constitui-se, também, como elemento de construção da cidadania. Em outras palavras, dependendo de como eu me apresento verbalmente – por meio da linguagem que utilizo – eu me constituo como cidadão. 
Língua / Identidade cultural: Se temos a definição de Identidade Cultural como “a unificação e confirmação de traços comuns existentes dentro de uma nação”, nada melhor que a língua materna para confirmar a identidade de um povo. Sendo assim ela não deve constituir como sistema único e homogêneo, ela é transformada de acordo com as necessidade das comunidades fazem seu uso. Podemos dizer que a identidade, em termos linguísticos, não deve abafar a diversidade existente tanto entre os diversos falares regionais e registros quanto dentro de um mesmo falar ou registro. A língua é também, elemento preponderante na efetivação das diversidades culturais e linguísticas existentes em uma nação. - uma nação pode possuir diversas línguas.
Variedades linguísticas ( Desvio – erro – agramaticidade): Quanto a noção de erro podemos concluir
que há uma relação direta com o processo comunicativo, ou seja, deve ser feita sempre a análise se o que é considerado “erro” compromete o entendimento do enunciado. De maneira geral o erro, dentro dos padrões linguísticos, está intimamente ligado a utilização na norma culta, e tudo o que é atualizado e que foge as regras é assim considerado. Podemos observar que há o erro de caráter extralinguístico, ou seja, é inadequado mas tem aceitabilidade social. Como por exemplo, no caso da redação feita pelo menino no livro citado acima. A professora encontrou muitos “erros” ortográficos mas não considerou que através do texto o menino havia passado a mensagem central de como foi suas férias. Ou seja, os erros encontrados no texto não comprometeram o seu entendimento. Há também o erro que compromete o entendimento do enunciado desviando-se assim do padrão de aceitabilidade social da língua, neste caso estamos nos referindo a agramaticalidade, tornado a comunicação inviável. Concluindo, o educador deve refletir sobre o erro pois ele pode ser considerado uma inadequação da língua. Quando ele não compromete a comunicação, tem aceitação social, mas na maioria das vezes desqualifica o usuário. A prática dos educadores deve estar focada em trabalhar com as transformações linguísticas e com as várias normas existentes, principalmente a norma padrão.
Ensino Interacionista da Língua: Ensino como processo o professor pode , ao contrário, compromissar-se com uma educação para a emancipação visualizando seu cotidiano de uma relação dialógica, em que a troca discursiva ocorre a todo momento com a turma, está é a concepção sociointeracionista do ensino da língua materna que privilegia a ação discursiva , o texto, no lugar das fragmentadas palavras e frases: que leva em conta os sentidos e significados emprestados , pelos alunos, as expressões, no momento do ato enunciativo que pensa a língua como processo e não como produto.****A língua, como processo, constrói-se na interação.
Ensino Técnico-Instrumental: O ensino da Língua deve propiciar ferramentas para a formação de cidadãos não só alfabetizados, mas principalmente letrados. Neste aspecto a língua deve ser vista por uma ótica técnico-instrumental. Ou seja, é necessário trabalhar os conteúdos da norma culta de forma contextualizada e reflexiva. E para isso o professor deve abordar cada item articulando-o com a fala, com a produção de textos e de sentido de cada um tornando possível a aquisição de instrumental para aumentar as possibilidades de formas de expressão. Podemos observar que quanto a forma em que a norma é trabalhada, na maioria das vezes, os conceitos apresentados aos alunos de forma descontextualizada deixam de lado manifestações dinâmicas da língua. E em muitos casos, as regras gramaticais se contradizem. Como no caso dos verbos, o ensino através da conhecida “conjugação” tem nos mostrado a ineficácia deste método, pois os alunos continuam sem saber como utilizá-los.
Aluno-leitor: para a formação do educando como leitor é necessário não só a aprendizagem da leitura como decodificação de símbolos gráficos, mas sim como uma forma de ver o mundo. E esta leitura não está voltada somente para textos escritos, ela envolve todas as diversidades, como textos ilustrados, textos verbais, informais, ou seja, todo um universo comunicativo. O aluno como leitor também diz respeito ao processo de interpretação que este deve iniciar, não é apenas ler, deve-se criar oportunidades para que o aluno entenda o que o texto quer informar. Nesta interação, leitor e autor devem dialogar para existir a comunicação.
Aluno-autor: o aluno como autor envolve todo o universo de criação, e para escrever é necessário a seleção de palavras, construção de hipóteses e envolvimento em certos contextos. Para a formação de alunos-autores é necessário criar primeiramente o gosto pela escrita, possibilitando um leque de possibilidades linguísticas e semânticas em que o professor é peça fundamental. Sua prática deverá estar voltada para a criação de possibilidades de contextualização, criatividade, leitura de pré-textos, intertextualidade, intencionalidade e tomada de posição.
Redação / Texto: Quanto a produção de texto e a elaboração de uma redação podemos dizer que produzir um texto requer a interlocução entre autor e leitor, em que há diálogo em relação ao que está escrito e a construção de sentido por meio da linguagem. Neste caso há a possibilidade de criação de textos críticos e criativos que não se prendem a norma padrão. A produção de texto esta intimamente ligada a escrita como objeto social. *Já em relação a redação podemos dizer que ela estaria ligada a prática escolar, propriamente um texto para ser avaliado que deve seguir determinadas regras e padrões da norma culta. Neste caso a criatividade, na maioria das vezes, fica limitada pois os alunos sentem-se pressionados a escrever não para serem avaliados quanto ao contexto de suas ideias mas sim quanto aos possíveis erros cometidos.
Aspectos sociolinguísticas do trabalho com a língua nas series iniciais do ensino fundamental: características dos aspectos linguísticos presentes no trabalho com a língua nas séries iniciais do ensino fundamental, como por exemplo, a questão do falar e escrever que envolve a correção, a adequação e a situação em que o enunciado acontece. Podemos observar também a questão do erro que pode ser de caráter ortográfico (geralmente não compromete o entendimento da mensagem). Há também a questão de tradição do uso (que legitima certos usos devido ao emprego frequente), a hipercorreção (erra-se ao abandonar o termo correto) e o uso impróprio das palavras (palavras parecidas foneticamente confundem-se em relação ao seu significado). Dentre as características sociolinguísticas temos o regionalismo que interfere diretamente no ensino da língua devido as diversidades de cada região do país, estado, município pois possuem vocabulários específicos. Também há a diversidade linguística que envolve questões culturais e palavras modificadas ou que desaparecem com o tempo. A língua também varia quanto ao gênero, a faixa etária, categoria de profissionais, classes sociais, entre outras variações. Concluindo os aspectos sociolinguísticos precisam entrar em sala de aula de forma contextualizada para que os alunos aprofundem o conhecimento dos sentidos e ampliem o entendimento dos contextos em que são produzidos.
Aspectos da Linguística textual presentes no trabalho com a língua nas séries iniciais do ensino fundamental: deve-se considerar como de fundamental importância o trabalho com os aspectos de coesão e coerência dos textos. A coerência está ligada ao estabelecimento de sentido do texto que depende da interação entre os usuários. Para o estabelecimento da coerência é necessário os elementos linguísticos, o conhecimento do mundo, o conhecimento partilhado, as inferências e a contextualização. Já a coesão diz respeito as relações de sentido que existem no interior de um texto, seja ele oral ou escrito, havendo uma dependência estabelecida pelo sistema léxico-gramatical. Quanto aos mecanismos coesivos temos a referência, a substituição, a elipse, a conjunção e a coesão lexical. Entende-se que os aspectos de coesão e coerência citados acima são necessários para a elaboração de um texto bem estruturado, mas também são necessárias outras práticas como revisão textual e pontuação.
Todos os itens citados devem estar presentes na prática pedagógica dos educadores, através da criação de atividades que levem os alunos a refletirem sobre a organização discursiva dos diferentes textos para criar mecanismos para a produção de seus próprios textos. Deve-se dar ênfase para um trabalho que possibilite a formação de alunos leitores e autores e não apenas meros receptores de conteúdos gramaticais. 
3° PERÍODO/3º período - Matemática na Educação 1/AP1/Gabarito AP1 Matemática 1 2010.1.doc
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio
de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
 
Universidade Federal Do Estado Do Rio De Janeiro
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH
Licenciatura em Pedagogia – EAD
Pedagogia para os anos iniciais do ensino Fundamental-PAIEF
Unirio/Cederj
Primeira Avaliação Presencial- 2010.1
Disciplina: Matemática na Educação 1
Coordenação: 	Sergio Ricardo dos Santos
Tutores a distância: 	Profª Maria de Fátima Diniz Seibel
	 Profª Luciane Lage Pazito
		Nome:
		Matrícula:
		E-mail:
		Telefone:
		Pólo:
		Cidade que reside:
Caro (a) aluno (a):
 Essa é a sua primeira avaliação presencial. Leia os enunciados com atenção e procure ser claro e objetivo na elaboração de suas respostas.
Leia atentamente as Instruções abaixo:
Você vai encontrar nove questões nesta prova;
Leia atentamente todas as questões;
Escreva com letra legível;
Revise suas respostas e verifique se as idéias estão claras;
Esta avaliação é individual e sem consulta;
Responda com caneta azul ou preta;
Utilize o caderno de resposta.
 
		Boa prova !
“A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda.”
Paulo Freire
CHAVE DE CORREÇÃO
Questão 1) (valor 1,1={0,5+0,6}) 
“A utilização do material concreto propicia ao ensino de Matemática nos anos iniciais uma viagem de exploração e descobertas em busca do conhecimento, mas vale lembrar que sua utilização só será garantia de construção de significado de conceitos matemáticos se você, enquanto educador, explorá-lo adequadamente e com objetivos bem definidos.”
(livro texto, aula 1, p. 17)
O uso de palitos de fósforo pode promover diversas atividades para abordar diferentes conteúdos matemáticos trabalhados nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Veja a figura abaixo, considerando as flechas como palitos de fósforo, e observe a tabela.
		Quadrados
		1
		2
		3
		4
		5
		6
		7
		8
		9
		10
		Palitos
		4
		7
		10
		13
		16
		19
		22
		25
		28
		31
Continue completando a tabela.
I) Agora responda:
Quantos palitos de fósforo serão usados até completar o 10º quadrado? 
R: 31 palitos.
II) A partir da construção do 1º quadrado, os demais são construídos com uma quantidade constante de palitos de fósforo.
 Assinale a expressão algébrica que representa a quantidade de palitos de fósforo usados para construir x quadrados. 
		a) 3x + 3
		b) 3x + 1
		c) 3x - 3
		d) 3x - 1
Questão 2) (valor 1,0) 
Na aula 2 você estudou sobre os diferentes sentidos numéricos. No dia a dia usamos vários números em diferentes situações. Dependendo da situação que iremos usá-los, indicam quantidade, ordem ou códigos.
Escreva uma situação do seu dia a dia em que os números indicam:
Quantidade
Resposta pessoal. Há várias possibilidades de respostas.
Exemplos:
Quando compro 2 dúzias de laranjas, 1 dúzia de ovos.
Quando falo a idade de meus filhos. Minha filha tem 18 anos e meu filho tem 13 anos.
A quilometragem percorrida da minha casa até a escola que trabalho.
Ordem
Resposta pessoal. Há várias possibilidades de respostas.
Exemplos:
Fui a 42ª colocada no concurso.
Meu filho esta cursando o 8º ano do Ensino Fundamental.
Moro no 3º andar do prédio.
Códigos
Resposta pessoal. Há várias possibilidades de respostas.
Exemplos:
Quando preencho um formulário com o número do CEP, do CPF, do telefone e outros números de documentos.
Questão 3) (valor 1,0) 
Na aula 10 você estudou diversos sistemas de numeração e observou que nem sempre contamos de dez em dez. 
“Há algum tempo, acreditava-se que era importante aprender bases não decimais para só depois passar para a base decimal. Hoje em dia, é mais comum trabalhar diretamente com a base decimal” (livro-texto, volume 1, página 181).
Algumas atividades, como a informática, utilizam o sistema binário e o Hexadecimal.
Marque a alternativa correta:
Os números (11001)2 e (101)8, quando convertidos para a base decimal fornecem, respectivamente, os valores:
a) ( ) 26 e 101					b) ( ) 101 e 11001
c) ( X ) 25 e 65					d) ( ) 65 e 25
e) ( ) 26 e 72
(11001)2 = 1 x 24 + 1 x 23 + 0 x 22 + 0 x 21 + 1 x 20 = 16 + 8 + 0 + 0 + 1= 25
(101)8 = 1 x 82 + 0 x 81 + 1 x 80 = 64 + 0 + 1= 65
Questão 4) (valor 1,2) 
Uma equipe foi encarregada de quantificar o número de alunos que receberam os livros escolares distribuídos gratuitamente na escola. A equipe fez um acompanhamento com uma marcação padronizada da seguinte forma: para cada aluno que recebia os livros era marcado um traço, cada três traços formam um triângulo, quando completar três triângulos, passar para a linha seguinte, quando completar três linhas passar para a página seguinte, como mostra o desenho a seguir:
 	página 1	página 2	página 3
A equipe informou que duas páginas foram completamente preenchidas, a última página ficou com duas linhas completas, dois símbolos completos e dois traços.
Marque a resposta correta para as duas questões abaixo:
I- A representação da quantidade de alunos que receberam os livros escolares, na base 3, é:
a) ( ) (3210)3					b) ( ) (80)3
c) ( ) (1111)3 					d) ( X ) (2222)3
e) ( ) (3333)3
(2222 )3 = 2 x 33 + 2 x 32 + 2 x 31 + 2 x 30 = 54 + 18 + 6 + 2 = 80
II- A quantidade de alunos que receberam os livros escolares é:
a) ( ) 27					b) ( ) 28
c) ( ) 111	 				d) ( ) 332
e) ( X ) 80
Questão 5) (valor: 0,9)
Na aula 11 você estudou sobre avaliação e suas diferentes concepções. Destacamos sua importância no processo ensino-aprendizagem e como essa tarefa pode proporcionar um aprendizado e aperfeiçoamento na sua formação.
Diferencie as três concepções de avaliação correlacionando as colunas.
		( 1 )Avaliação como medida
		
		( 2 ) Instrumentos que meçam o conhecimento do aluno de modo mais rigoroso.
		( 2 ) Avaliação como distância
		
		( 1 ) Associada ao ensino como uma transmissão de conhecimento. A aprendizagem não e um processo, pois não sofre adequações.
		( 3 ) Avaliação como interpretação
		
		( 3 ) Feita de forma contínua, auxiliando o professor e o aluno a compreenderem o que ocorre com o processo, sinalizando reformulações ao longo do ensino.
Questão 6) (valor: 1,0)
“Nos anos iniciais da escolaridade, as operações fundamentais continuam sendo um importante foco do trabalho do professor. Assim, o uso da tabuada e da calculadora continuam sendo temas polêmicos em relação ao ensino da Matemática. Pesquisadores e professores tem seus argumentos favoráveis a ou contra o uso dessas ferramentas.”
(Livro texto, aula 13, p.236)
Utilizando-se de 5 a 10 linhas, comente a afirmativa, embasando teoricamente sua opinião.
Resposta pessoal.
Questão 7) (valor 1,8)
A quantidade de figurinhas de Daniele e de seu irmão Lucas, está representada no quadro abaixo através do uso das peças do Material Dourado
		
		c
		d
		u
		
Daniele
		
		
 
 
 
 
		
 
 
 
		
Lucas
		
		
 
 
 
		
 
 
 
 
 
Responda:
Qual a quantidade de figurinhas de Daniele? 254
Qual a quantidade de figurinhas de Lucas? 147
Qual a diferença entre a quantidade de figurinhas de Daniele e Lucas? 107
Questão 8) (valor: 1,0)
Usando a organização retangular, observe a maneira abaixo de efetuar a multiplicação 15 x
13. 
15 x 13 = (10 + 5) x (10 + 3)= 10 x 10 + 10 x 3 + 10 x 10 + 10 x 5
Agora, identifique a multiplicação correspondente a cada área sombreada. 
9ª Questão) (valor: 1,0)
Na aula 19 você estudou as propriedades da multiplicação e da divisão de números naturais.
Para melhor visualizar uma das propriedades da multiplicação, um professor utilizou o cartaz, conforme figura abaixo:
		
 2 grupos de 5
 
O cartaz é adequado para apresentar a seguinte propriedade da multiplicação:
		a) Associativa
		c) Distributiva 
		b) Comutativa 
		d) Cumulativa


5 grupos de 2
ou
2 x 5 = 10
 5 x 2 = 10










_1330264118/ole-[42, 4D, F6, 02, 00, 00, 00, 00]
_1330264184/ole-[42, 4D, F6, 02, 00, 00, 00, 00]
_1330264191/ole-[42, 4D, F6, 02, 00, 00, 00, 00]
_1330264199/ole-[42, 4D, F6, 02, 00, 00, 00, 00]
_1330264205/ole-[42, 4D, F6, 02, 00, 00, 00, 00]
_-1491742660.doc
_1330264202/ole-[42, 4D, F6, 02, 00, 00, 00, 00]
_1330264194/ole-[42, 4D, F6, 02, 00, 00, 00, 00]
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_1330264125/ole-[42, 4D, F6, 02, 00, 00, 00, 00]
_1330264129/ole-[42, 4D, F6, 02, 00, 00, 00, 00]
_1330264122/ole-[42, 4D, F6, 02, 00, 00, 00, 00]
_1330263478/ole-[42, 4D, 42, 12, 00, 00, 00, 00]
_1330263901/ole-[42, 4D, 42, 12, 00, 00, 00, 00]
_1330263912/ole-[42, 4D, 42, 12, 00, 00, 00, 00]
_1330263929/ole-[42, 4D, 42, 12, 00, 00, 00, 00]
_1330263908/ole-[42, 4D, 42, 12, 00, 00, 00, 00]
_1330263522/ole-[42, 4D, 42, 12, 00, 00, 00, 00]
_1330263460/ole-[42, 4D, 42, 12, 00, 00, 00, 00]
_1330263473/ole-[42, 4D, 42, 12, 00, 00, 00, 00]
_1330263453/ole-[42, 4D, 42, 12, 00, 00, 00, 00]
3° PERÍODO/3º período - Matemática na Educação 1/AP1/Gabarito AP1 Matemática 1 2010.2.doc
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
 
Universidade Federal Do Estado Do Rio De Janeiro
Centro de Ciências Humanas e Sociais – CCH
Licenciatura em Pedagogia – EAD
Pedagogia Para Os Anos Iniciais Do Ensino Fundamental
Unirio/Cederj
Primeira Avaliação Presencial- 2010.2
Disciplina: Matemática na Educação 1
Coordenação: Prof. Sergio Ricardo dos Santos
Tutora à Distância: Profa. Maria de Fátima A D Seibel		
		Nome:
		Matrícula:
		E-mail:
		Telefone:
		Pólo:
		Cidade que reside:
Caro (a) aluno (a):
 Essa é a sua primeira avaliação presencial. Leia os enunciados com atenção e procure ser claro e objetivo na elaboração de suas respostas.
Leia atentamente as Instruções abaixo:
Você vai encontrar 8 questões nesta prova;
Leia atentamente todas as questões;
Escreva com letra legível;
Revise suas respostas e verifique se as ideias estão claras;
Esta avaliação é individual e sem consulta;
Responda com caneta azul ou preta;
Utilize somente os espaços da folha da prova para elaboração das respostas.
“Não tenho um caminho novo, tenho um novo jeito de caminhar....” 
Thiago de Mello
Boa prova!!!
CHAVE DE CORREÇÃO
Questão 1) (valor 1,5) 
Na aula 2 você estudou sobre os diferentes sentidos numéricos. No dia a dia usamos vários números em diferentes situações. Dependendo da situação que iremos usá-los, indicam quantidade, ordem ou códigos.
Escreva uma situação do seu dia a dia em que os números indicam:
Quantidade
Resposta pessoal.
Sugestões:
- Usei 3 ovos para preparar um pudim de leite condensado.
- Comprei 2 dúzias de laranjas.
- Caminhei 10 minutos, até chegar à escola.
- Comprei 8 pães.
Ordem
Resposta pessoal.
Sugestões:
- Moro no 3º andar. 
- Meu aluno foi o 10º colocado no concurso de redação.
- Minha escola ficou em 15º lugar na escala de desempenho em Matemática.
Códigos
Resposta pessoal.
Sugestões:
- Telefone da tutoria CEDERJ 0800 2823939
- Meu CEP é 21330-180
- Estou avistando um carro de placa LBD 5075
Questão 2) (valor 1,0) {enade 2005}
Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino da Matemática indicam que os conteúdos estão distribuídos em blocos: Números; Operações; Espaço e forma; Grandezas e medidas; Tratamento da informação. Para cada um dos blocos os alunos devem desenvolver certas habilidades. No bloco Tratamento da informação, o aluno deverá desenvolver a habilidade de
(A) aplicar estratégias de quantificação, como a contagem, o pareamento, a estimativa e a correspondência.
(B) entender a movimentação de pessoas ou objetos, conforme indicações de direção.
(C) explorar o conceito de número como código na organização das informações, tais como telefones e placas de carros.
(D) reconhecer cédulas e moedas de Real e possíveis trocas entre elas, em função de seus valores.
(E) identificar formas geométricas em diferentes situações, utilizando composição e decomposição de figuras.
Questão 3) (valor 1,0) {enade 2008}
A professora Inês, interessada em integrar matemática e artes plásticas, propôs aos seus alunos uma pesquisa da obra do artista plástico Piet Mondrian (1872-1944), que consistiu na observação dos quadros reproduzidos abaixo.
Composição com Vermelho, Azul e Amarelo – 1930. Composição com Amarelo, Azul e Vermelho - 1939
Disponível em: http://www.artcyclopedia.com/artists/mondrian_piet.html
A qual objetivo da educação matemática para o ensino fundamental, presente nos PCN, atende a proposta da professora, de observação dos quadros de Mondrian?
(A) Identificar formas geométricas e reproduzi-las segundo categorias artísticas miméticas, a fim de apurar o gosto estético.
(B) Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares.
(C) Descrever resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, estabelecendo relações entre matemática e linguagem oral.
(D) Resolver situações-problema para validar estratégias e resultados, identificando os ângulos obtuso, agudo e reto entre as formas geométricas.
(E) Apurar a percepção da forma e estimular a sua criação, por meio da cooperação, tendo em vista a solução de problemas numéricos propostos.
Questão 4) (valor 2,0) {enade 2008}
Observe a ilustração abaixo.
A fala do menino permite os comentários a seguir.
I - Quando o menino diz “e vão quatro”, utiliza-se de um mecanismo que não reflete o valor posicional do algarismo, realizando a operação de forma mecânica.
II - Expressões como “e vão quatro” ou “desce um” estão relacionadas à “troca” que ocorre na base 10, no sistema de numeração decimal, no entendimento de sua estrutura lógico-matemática.
III - O ensino de regras destituídas de significados pode estar na origem das dificuldades apresentadas por crianças, ao tentarem utilizar os algoritmos na resolução de problemas.
IV - A compreensão do valor posicional de um algarismo é favorecida quando a criança opera com materiais concretos em que pode agrupar elementos de dez em dez ou de cem em cem, por exemplo.
São corretos os comentários
(A) I e II, apenas.
(B) I e III, apenas. 		(C) II e III, apenas.
(D) II, III e IV, apenas. 		(E) I, II, III e IV.
Questão 5) (valor 1,0) 
	Na aula 12 do livro-texto foram abordadas as diferentes representações dos números racionais, e também foram feitas comparações entre eles. 
	Agora é a sua vez!
	Observe os números abaixo e coloque-os em ordem crescente.
		158
		1,58
		15,8
		1580
1,58 < 15,8 < 158 < 1580
	Escreva qual o critério que você usou para comparar os números acima e ordená-los em ordem crescente.
Resposta pessoal.
Comparei a quantidade de algarismos que está ocupando as ordens da parte inteira do numeral, quanto mais ordens ocupar na parte inteira, maior o valor do número.
Questão 6) (valor 1,0) 
Na aula 17 foram abordadas algumas atividades de investigação que levam o aluno a inferir as propriedades da adição e subtração.
Apresentamos os seguintes números: 10, 12, 13, 17, 18 e 20.
Abaixo temos quatro triângulos e em três deles temos um quadrado e um círculo.
Resolva o problema proposto fazendo uma investigação e registrando as etapas da solução.
Complete cada quadrado e cada círculo com um número, sem repeti-los, respeitando as seguintes regras:
Os números dispostos em cada triângulo somem 30;
Os números dispostos nos círculos somem 55.
Registro Pessoal
Questão 7) (valor 1,0) 
Você estudou na aula 18 os conceitos da multiplicação e divisão, e o significado habitual de divisão envolve a ideia de repartir uma quantidade em partes iguais. Outro significado para a divisão é verificar quantas vezes uma quantidade cabe na outra. Essa idéia nos remete à ação que podemos chamar de subtrações sucessivas.
Resolva a divisão de 68 por 17 da maneira habitual e pelas subtrações sucessivas.
Maneira habitual:
		68
		17
		 0
		4
Subtrações sucessivas: 68 – 17= 51 – 17= 34 – 17= 17 – 17 = 0
Questão 8) (valor 1,5) 
Observe as organizações retangulares abaixo:
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
		
a) Na distribuição 1, temos os quadradinhos dispostos em 8 linhas e 6 colunas; já na distribuição 2 eles estão dispostos em 6 linhas e 8 colunas.
O total de quadradinhos na distribuição 1 é 48, e na distribuição 2 é 48.
b) O que você pode observar de regularidade entre os resultados obtidos acima?
Os resultados são iguais.
c) A organização retangular nos permite compreender uma das propriedades da multiplicação, identifique-a.
Propriedade comutativa.
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20
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3° PERÍODO/3º período - Educação Infantil 2/AP3/Gabarito AP3_Educacao Infantil 2.doc
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GABARITO AP3 - Educação Infantil 2
Questão 1: 
1.a) A proposta pedagógica é um processo de produção e/ou construção do conhecimento, a partir de experiências de vida dos professores e alunos, situados num contexto sócio-histórico mais amplo. Assinale a alternativa compatível com essa definição:
O currículo deve levar em consideração as relações entre os agentes sociais que dela participam num espaço e num tempo determinado e a definição de um suporte teórico que a sustente.
1.b) Deve-se entender o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil como:
Referências para elaboração e renovação da proposta curricular de cada escola.
Questão 2: 
Desde que nascem as crianças se inserem num mundo letrado. Que práticas cotidianas contribuem para a construção da leitura e da escrita na Educação Infantil? Justifique sua resposta.
Algumas práticas são muito importantes na formação do leitor e do escritor e podem e devem acontecer desde os primeiros anos de vida da criança:
A leitura diária para os alunos desperta o interesse, o gosto, e o desejo pelo mundo da leitura, amplia seu repertório linguístico, além de relacionar a leitura ao um ato de prazer, afeto e possibilidade de descoberta. 
Disponibilizar muitos materiais escritos da mais diversa natureza, explorando os materiais de uso social que aproxima e dá sentido ao ato de ler e escrever. 
Aproveitar no dia-a-dia todas as oportunidades de escrita junto dos alunos, ser a escriba da turma, registrando coletivamente os momentos vividos pela turma, elaborando convites, registrando receitas, ler noticias de jornais, revistas, manuais de jogos, enfim, mostrando com a prática diária, a função social da leitura e da escrita. 
Colocar estas atividades no cotidiano das escolas de educação infantil permite que o aluno reflita sobre o código escrito e contribui efetivamente para o letramento dos alunos. 
Favorecer a expressão de outras linguagens tais como desenho, pintura, dança, música contribuem para a construção da função semiótica = capacidade de representação.
Questão 3: 
Se, como afirma a autora Claudia Fernandes, “ninguém dirá que a função da escola é selecionar, classificar e excluir”, por que, para que e como avaliamos na Educação Infantil?
- Se a avaliação não tem função classificatória, deve ser um ato acolhedor. 
- Geralmente, avalia-se para prestar contas aos responsáveis e diretores de escola, esquecendo a principal função que é a de acompanhar o processo de desenvolvimento das crianças e pensar em práticas de replanejamento.
- Segundo Claudia Fernandes, a avaliação deve ser diária, com a valorização dos conhecimentos que as crianças já trazem de sua cultura, do meio em que vivem de suas experiências.
_ os registro diários são instrumentos importantes de avaliar o cotidiano das crianças e do trabalho dos professores. A avaliação é o momento que o professor revê sua prática
- A avaliação deve ser formativa, isto é, acontecer numa perspectiva de inclusão, de observação e valorização dos avanços de cada um. Momento de verificar o aluno o que aprendeu, com possibilidades de reformular para avançar.
- Na educação infantil os relatórios são instrumentos importantes de avaliação, por ter, como objetivo maior, registrar os avanços de cada aluno, numa perspectiva qualitativa, que valoriza o avanço de cada aluno e não com preocupações de quantificar, dar notas.
Questão 4: 
A civilização ocidental supervaloriza os processos mentais, relegando a um plano secundário as sensações físicas, as emoções, os afetos, os desejos, a intuição, a criação artística. Quais as origens históricas e filosóficas deste modo de organização escolar? e Como esta visão de mundo é reproduzida nos espaços e nas rotinas da Educação infantil? 
As origens estão na Idade Moderna, quando se constituiu a sociedade urbana e industrial, voltada para a produção e acumulação de bens. Nesta sociedade, foi privilegiado o pensamento racional, em detrimento de outros caminhos de conhecer junto aos pensamentos filosóficos racionalista e mecanicista, devido à ascensão da burguesia. 
Percebemos estas origens ainda nos dias de hoje, por exemplo:
- na música, quando os professores a vinculam ao comando e obediência;
- nas filas;

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