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TRF-4
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO
Pós-edital
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
DEFESA PESSOAL
Livro Eletrônico
PRESIDENTE: Gabriel Granjeiro
VICE-PRESIDENTE: Rodrigo Teles Calado
COORDENADORA PEDAGÓGICA: Élica Lopes
ASSISTENTES PEDAGÓGICAS: Francineide Fontana, Jéssica Souza, Kamilla Fernandes, Larissa Carvalho e Yasmin Magno
SUPERVISORA DE PRODUÇÃO: Emanuelle Alves Melo
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Juliane Fenícia de Castro, Laís Rodrigues e Thaylinne Gomes Lima
REVISOR(A): Nathália Souza Medeiros Rodrigues
DIAGRAMADOR: Clenio Da Mata
CAPA: Equipe Gran Cursos Online
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PÉRICLES MENDONÇA
Péricles Mendonça de Rezende Júnior é Agente 
da Polícia Civil do Distrito Federal (aprovado no 
concurso realizado pelo CESPE em 2013).
Hoje, com 32 anos, tem em seu histórico apro-
vações em concursos como o do BRB, Serpro 
(Analista), Secretaria de Educação (Analista de 
Gestão Educacional), MPU (Técnico e Analista), 
PMDF/2009 e PCDF/2013 (Agente e Escrivão).
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Defesa Pessoal
Prof. Péricles Mendonça 
Defesa Pessoal ...........................................................................................5
1. Conceitos Iniciais ....................................................................................5
2. Fundamentos .........................................................................................8
2.1. Autocontrole ........................................................................................9
2.2. Controle do Oponente ...........................................................................9
2.3. Controle da Situação ..........................................................................11
3. Uso Progressivo da Força .......................................................................12
4. Técnicas de Imobilização e Defesa Pessoal ...............................................14
4.1. Técnicas de Projeção ..........................................................................19
4.2. Chaves de Braço ................................................................................23
4.3. Defesa Contra Agressões a Mãos Livres .................................................25
4.4. Soco ................................................................................................27
4.5. Chute ...............................................................................................29
4.6. Defesa Contra a Faca ..........................................................................31
4.7. Arma de Fogo ....................................................................................32
5. Armas não Letais ..................................................................................33
5.1. Balas de Borracha (Elastômero) ...........................................................34
5.2. Spray de Pimenta ...............................................................................35
5.3. Gás Lacrimogênio ..............................................................................35
5.4. Taser ................................................................................................36
5.5. Tonfa ................................................................................................36
6. Distância de Segurança .........................................................................38
Resumo ...................................................................................................40
Questões de Concurso ...............................................................................43
Gabarito ..................................................................................................49
Gabarito Comentado .................................................................................50
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Defesa Pessoal
Prof. Péricles Mendonça 
DEFESA PESSOAL
1. Conceitos Iniciais
Esta é mais uma das aulas que o(a) aluno(a) gosta de estudar, porque nos apro-
xima um pouco mais da prática do nosso trabalho.
Você acha que é obrigatório que o agente de segurança pratique alguma arte 
marcial? Bom, obrigatório eu acredito que não seja, mas eu particularmente con-
sidero desejável.
Eu digo que é desejável porque em nossa vida profissional é muito provável que 
tenhamos que utilizar alguma técnica de defesa pessoal, seja uma imobilização ou 
até mesmo um soco, e um agente que é praticante de artes marciais tem um pouco 
mais de vantagem sobre aquele que apenas realizou treinamentos durante o curso 
de formação e os demais cursos oferecidos pela instituição.
Perceba que estou emitindo a minha opinião pessoal. Antes mesmo de ser um 
profissional da área de segurança pública eu já praticava artes marciais (Taekwon-
do, Judô e Jiu-Jitsu), e isso me auxiliou e continua me auxiliando bastante no uso 
das técnicas de defesa pessoal.
Então qual seria a melhor arte marcial para treinarmos? Eu não acredito que 
exista essa gradação de qual é a melhor ou pior, acredito que nos adaptamos a um 
estilo de luta. O mais importante para o bom uso das técnicas de defesa pessoal é 
o treinamento constante, do corpo e da mente.
Não adianta muita coisa você ser um grande lutador, faixa preta em diversas 
modalidades, se na hora em que precisar utilizar suas técnicas não tenha a tran-
quilidade necessária para, de forma inteligente, cessar a agressão com o mínimo 
de força bruta necessária.
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Defesa Pessoal
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Então a reflexão que deixo para nós, agentes de segurança, é de que o treina-
mento deve ser constante, quanto mais treinarmos, mais eficientes seremos du-
rante uma situação real.
“Quanto mais suor derramado em treinamento, menos sangue será derramado 
em batalha”.
A defesa pessoal nasce da necessidade de sobrevivência do homem diante das 
situações de risco, ou seja, a defesa pessoalé um instrumento de preservação da 
nossa integridade física.
Perceba que, como o nome já diz, a defesa pessoal será sempre uma ati-
tude de reação. Mas isso não quer dizer que devemos aguardar o início de um 
ataque para reagirmos, faz parte dos atributos de um agente de segurança a per-
cepção de que algo está na iminência de acontecer, portanto ao notar uma situação 
como essa, ele poderá agir de maneira preventiva.
A melhor defesa pessoal é aquela que evita ao máximo e de maneira inteligente o uso 
da força bruta, ou seja, de outra violência. (Manual do Vigilante, Departamento de Po-
lícia Federal)
Então a defesa pessoal poderia ser definida como o ato no qual o agente repri-
me uma injusta agressão atual ou iminente utilizando-se dos meios necessários e 
disponíveis, de forma moderada.
O agente de segurança deve primeiramente buscar agir de forma preventiva, 
muitas vezes a presença de um agente, com uma postura correta demonstrando 
estar atento a tudo o que acontece ao seu redor, evita uma ação indesejada do 
agressor, caso não seja suficiente ele agirá com técnicas de reação, prevenindo a 
ação do agressor.
Além disso, suas ações devem ser sempre pautadas na lei, e o profissional deve 
estar ciente que as suas ações devem apresentar as seguintes características:
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• Ser preventiva, reativa ou não reativa;
• Ser diretamente proporcional à ação agressiva;
• A ação defensiva deve cessar quando a ação agressiva também cessar;
• A ação defensiva tem o objetivo de fazer parar a ação do agressor.
Questão 1 (FGV/TRE-PA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2011) Para executar a segurança 
pessoal, o profissional deve, primordialmente, usar técnicas.
a) Preventivas.
b) Repressivas.
c) Defensivas.
d) Hostis.
e) Contingenciais.
Letra a.
Olha aí, meu(minha) querido(a), uma questão bem simples, que já somos capazes 
de responder. Talvez num primeiro momento, poderíamos pensar que o agente 
deve utilizar técnicas repressivas, porém, você que leu este material, sabe que o 
agente deve agir de forma preventiva.
Questão 2 (CESPE/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2013) A segurança física e patri-
monial das instalações e das pessoas que frequentam os ambientes internos de 
estabelecimentos públicos ou privados demanda o emprego de equipamentos e 
técnicas específicas. Em relação às técnicas de segurança física e patrimonial e de 
defesa pessoal e armamento, julgue o item seguinte.
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A defesa pessoal deve ser realizada de forma a prevenir a agressão e controlar 
o agressor, empregando-se métodos, técnicas e equipamentos que proporcionem 
uma resposta sem violência e sem uso da força excessiva.
Certo.
Esta é mais uma questão que já temos total condições de responder. Perceba que 
o examinador afirma que a defesa pessoal deve ser realizada de forma a prevenir 
a agressão, controlar o agressor, sem a utilização de excesso de força ou qualquer 
meio violento, exatamente como vimos até agora em nossa aula.
Questão 3 (FCC/TRT6/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2012/ADAPTADA) A atuação do vigi-
lante é, principalmente, de caráter repressivo, de modo a agir quando a prevenção 
falhar.
Errado.
Esta é mais uma questão sobre o assunto cobrado até aqui. Temos sempre que ima-
ginar que o agente de segurança deverá agir de forma preventiva e não repressiva.
2. Fundamentos
O profissional de segurança deve agir de uma forma discreta, não causando 
tumultos, uso excessivo da força, discussões desnecessárias ou até mesmo um 
disparo de armamento letal de forma desnecessária.
É necessário que o agente tenha autocontrole em suas ações, deixando de 
lado o medo e a raiva. Outro ponto importante é o controle do oponente, ou até 
mesmo oponentes.
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O agente de segurança deve estar com o total controle da situação, para 
isso, é importante a superioridade numérica dos agentes. É claro que na prática 
isso nem sempre será possível, por isso o autocontrole, para a tomada de decisão 
correta, é importante.
2.1. Autocontrole
O agente deve estar completamente seguro de sua capacidade, pois a insegu-
rança gerará dúvidas, e as dúvidas trarão erros, e os erros podem ser fatais.
Portanto, só devemos agir, ou melhor, reagir, se acreditarmos que podemos e 
tivermos a certeza de que devemos.
O agente de segurança deve aprender a lidar com o medo, ou seja, controlar o 
medo e utilizá-lo a seu favor. Quando estava no curso de formação da Polícia Militar 
do DF, ouvi de um dos instrutores a seguinte frase, “o medo salva, o cagaço mata”.
Peço desculpas pela utilização da palavra, mas esta frase se adéqua perfeita-
mente ao fundamento do autocontrole, se o agente deixar o medo dominá-lo, esse 
erro poderá ser fatal, por outro lado, utilizando o “medo” a seu favor, o agente po-
derá aumentar a sua atenção e capacidade de antecipar-se ao perigo.
Para isso o agente deve estar bem treinado, o treinamento tornará mais fácil 
sua vida, de forma que os contra-ataques surgirão cada vez mais de forma natural.
2.2. Controle do Oponente
Para ter o controle sobre o oponente precisamos utilizar a técnica certa, no 
momento adequado. Para isso devemos observar, de forma muito rápida, a si-
tuação, verificando a distância que estamos do agressor, e suas características, 
como peso, altura, posição, enfim, temos que fazer uma análise muito rápida 
de toda a situação.
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Para conseguir utilizar a técnica certa, o agente precisa ter o domínio dessas 
técnicas e para isso deve observar os seguintes princípios:
• Repetição: eu costumo dizer em minhas aulas que determinados assuntos 
devem estar na “massa do sangue”, seria mais ou menos o que esse princípio 
prega. As técnicas devem ser repetidas tantas vezes forem necessárias para 
incorporar a técnica, tornando um reflexo instintivo, ou seja, deixando aquela 
técnica na “massa do sangue”.
• Dor: o agente deve conhecer os níveis de dor decorrentes da aplicação de 
cada técnica, de maneira que saberá utilizar a melhor técnica para a situa-
ção. Quando digo que ele deve conhecer os níveis de dor é porque as técni-
cas devem ter sido aplicadas anteriormente no agente, fazendo com que ele 
saiba exatamente como o agressor se sentirá no momento de sua utilização. 
Quanto maior a dor, maior será o domínio.• Adaptação: sobre esse princípio nós até já comentamos algo a respeito. As 
técnicas utilizadas devem moldar-se conforme o agressor, quanto mais deta-
lhes sobre a técnica o agente souber, maior será a sua chance de êxito.
• Mudança: esse princípio se assemelha um pouco à definição de adaptação. 
Quando uma técnica não está dando resultado, mude rapidamente para ou-
tra. Algumas pessoas são mais flexíveis do que as outras, então se aquela 
chave de braço não deu certo, mude para uma torção, ou então mude para 
uma cotovelada, enfim, o agente deve ser capaz de realizar essas mudanças.
• Versatilidade: ainda na linha da adaptação e da mudança, quanto maior 
a versatilidade do agente de segurança, melhores serão suas chances. É 
necessário utilizar uma técnica para várias situações, e várias técnicas 
para uma situação. Tente treinar sempre o mais próximo da realidade, 
treino em pé, de joelhos, deitado, lembre-se de que nem sempre será 
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possível ter o agressor na melhor posição possível. Imagina se você pre-
cisa algemar alguém mas só treinou o algemamento em pé, e o agressor 
está de joelhos, você vai pedir para ele ficar de pé para ser algemado ou 
vai algemá-lo na posição que ele está?
2.3. Controle da Situação
O agente de segurança, além de ter o autocontrole e ter controle sobre o agres-
sor, deve também ter total controle da situação. Deve fazer uma rápida análise da 
situação, avaliar os riscos e decidir se irá agir ou reagir.
Para fazer essa análise o agente deve observar alguns pontos:
• Quais são as intenções do agressor? É muito importante que o agente de 
segurança tente perceber qual a real intenção do agressor.
• O que você tem para oferecer ao agressor? Será que se você não tiver o 
que ele deseja a situação pode piorar?
• Quais os riscos que você representa ao agressor? Lembra quando eu 
disse da postura do agente de segurança? Será que se o agressor perceber 
que você é um profissional da área da segurança ou que está com a intenção 
de reagir ele hesitará em agir diretamente contra você?
• Qual o comportamento do agressor? Será que o agressor está muito ner-
voso ou até mesmo drogado? Dependendo do comportamento dele as coisas 
podem piorar ou não.
• Qual é a sua chance de êxito no caso de uma reação? Esse é o mo-
mento em que o agente de segurança deve analisar a distância que ele 
está do agressor, quantas pessoas são, se estão armadas ou não, quais 
são essas armas, enfim, aqui o agente faz uma análise geral do panorama 
da situação até agora.
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• Qual o modus operandi? Temos que prever como o agressor vai reagir à 
nossa reação.
Muita coisa, né? Por isso é necessário muito treinamento, para estar pronto para 
as diversas situações que poderão ocorrer em sua carreira e também em sua vida 
pessoal.
É muito importante que as técnicas sejam de fácil aprendizado, tenham uma 
execução simples e é claro, sejam eficientes.
3. Uso Progressivo da Força
De uma maneira geral o uso progressivo da força engloba toda a atividade poli-
cial, desde a presença até a ultima ratio que seria a utilização do armamento letal.
Não devemos entender a palavra “progressivo” como a obrigatoriedade de se 
progredir na força, devemos entender como a utilização do meio suficiente para 
neutralizar a agressão, por isso alguns autores também chamam de “uso seletivo 
da força” já que o agente de segurança selecionará o meio mais correto.
Basicamente temos seis níveis de força que podem ser utilizados pelos agentes.
1) Presença: algumas vezes a postura, a farda, a atitude do policial já é o su-
ficiente para inibir a prática de qualquer tipo de delito. O agressor percebendo que 
o policial está “ligado” não vai arriscar nada naquele local.
2) Verbalização: deve ser utilizada em todos os níveis de força, e dependendo 
de sua utilização a situação pode ser resolvida ou piorada. Caso o agente demons-
tre o seu nervosismo ou medo em sua verbalização, o agressor poderá perceber 
que ele (agente) não tem controle da situação.
3) Controle de contato: aqui temos a nossa matéria, a defesa pessoal, com 
as técnicas de imobilização, algemamento e condução.
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4) Controle físico: nesse caso o agressor já demonstra um comportamento 
mais agressivo e podem ser utilizadas técnicas de força (socos e chutes, por exem-
plo), cães e alguns agentes químicos mais leves.
5) Técnicas não letais: nessa situação o agressor já se demonstra mais agres-
sivo e devem ser adotadas medidas mais drásticas para controlar a situação, o 
agente pode utilizar gases mais fortes, bastões e tonfas e dependendo da situação 
as munições menos que letais.
6) Força letal: esse é o caso extremo, e somente deve ser utilizado quando 
a situação estiver de tal forma que os outros recursos não resolvem o problema, 
como dito anteriormente seria o último recurso. Nesse caso o agente responderá a 
agressão atual e iminente com o uso de sua arma de fogo.
Questão 4 (SENAI-PR/ITAIPU/AGENTE DE SEGURANÇA/2016) A defesa pessoal 
deverá ser utilizada em nível progressivo de acordo com a ameaça sofrida. Ao so-
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frer uma agressão física, é proporcional que a vítima tome até a seguinte providên-
cia tendo em vista sua legítima defesa:
a) Utilizar a força letal.
b) Utilizar golpes contundentes.
c) Utilizar arma de fogo.
d) Utilizar palavras e avisos verbais.
e) Utilizar golpes letais.
Letra b.
Nesse caso, o agressor encontra-se em qual estado? Numa resistência ativa, né? 
Ele já partiu para a agressão física contra o agente de segurança. De acordo com 
a nossa escala do uso progressivo da força seria possível realizar o controle físico 
dele, com gases, socos, chutes, mas não seria razoável a utilização da arma de 
fogo, né? E também de nenhum instrumento letal.
Portanto, o correto a se fazer nesse caso seria a utilização de golpes contundentes.
4. Técnicas de Imobilização e Defesa Pessoal
Existem diversas técnicas de imobilização, sendo que cada arte marcial adota 
uma nomenclatura para ela, porém, vamos estudar aqui as mais comuns adotadas 
pelas bancas e a nomenclatura será a utilizada no Judô, arte marcial com grande 
influência na defesa pessoal.
Os atletas de Judô buscam uma queda perfeita, uma imobilização,um estran-
gulamento ou uma chave de braço. Na defesa pessoal utilizaremos essas técnicas 
para neutralizar a agressão da maneira mais eficiente possível.
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A prática do Judô se baseia no equilíbrio, portanto para projetar o adversário no 
solo, devemos fazer com que ele fique desequilibrado. As técnicas de desequilíbrio 
no Judô são conhecidas como Kuzushi.
Devemos também ter o nosso corpo na melhor posição para aplicar a projeção, 
é claro, lembrando de desequilibrar o adversário. A relação entre a sua posição e a 
do adversário é chamada no Judô de Tsukuri.
A aplicação da projeção, ou também Kake. Para realizarmos a projeção deve-
mos utilizar a posição do adversário em nosso benefício, se ele empurrar você puxa 
e se ele puxar você empurra.
Então podemos facilmente perceber que um dos objetivos do lutador de Judô 
será projetar o seu adversário ao solo. Em um treino de Judô, o atleta é lançado ao 
chão por diversas vezes e para evitar lesões é preciso aprender algumas técnicas 
de quedas.
Esses “educativos de quedas”, como são chamados pelos judocas, não ser-
vem apenas para os lutadores, mas para o nosso dia a dia. Imagina que você 
está andando na rua, tropeça e cai. Automaticamente você tentará colocar as 
mãos no chão para evitar o impacto, podendo causar até mesmo uma fratura 
nas mãos ou no braço, um judoca provavelmente faria um rolamento para evi-
tar algum tipo de lesão.
Antes de iniciarmos o nosso estudo sobre as técnicas de imobilização vamos ver 
os educativos de queda e rolamentos.
Queda para Frente (Mae-Ukemi)
Nesse momento, você deve estar se perguntando, mas, professor, eu precisarei 
decorar esses nomes em japonês?
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Olha, meu(minha) querido(a), não será necessário, estou colocando para que 
você saiba que exista, ok?
Você deve cair para frente com as duas mãos ao mesmo tempo inclinado para 
frente no alongamento do corpo. Você vai dissipar o impacto pelas mãos e antebra-
ço, e seu rosto deve virar para um dos lados para evitar o choque direto no solo.
Queda para Trás (Ushiro-Ukemi)
Basicamente, nessa técnica devemos partir da posição inicial de joelhos, para 
minimizar o impacto das costas no chão. Mas professor e se eu estiver em pé? Caso 
esteja em pé, antes de cair, passaremos pela posição “de joelhos”, como a imagem 
a seguir vai demonstrar.
Quando caímos para trás, devemos rodar de cócoras e bater no chão com am-
bos os braços, lembrando sempre de proteger a cabeça do impacto. É muito efi-
ciente logo após cair para trás, realizar o rolamento para trás ao mesmo tempo, já 
tomando a posição de pé.
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Queda Lateral (Yoko-Ukemi)
Esse tipo de educativo pode ser realizado tanto para o lado esquerdo como para 
o lado direito. Se formos cair para o lado direito devemos dar um passo à frente 
com a perna direita, dobrando a perna esquerda caindo na diagonal por trás do 
corpo, tocando o chão com o braço direito, tomando cuidado para que o braço não 
esteja flexionado.
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Rolamento (Zempo-Kaitem-Ukemi)
Esse rolamento costuma ser ensinado com o judoca partindo da posição aga-
chado, porém quando ele vai aperfeiçoando mais suas técnicas de queda, o realiza 
da posição em pé.
Essa técnica também é muito treinada para saltar obstáculos, para amortecer 
uma queda no solo, enfim, a aplicação correta desta técnica pode ser a diferença 
entre o agente sair ileso ou sofrer alguma grave lesão.
Assim como na queda para trás, o agente deve tomar cuidado com a cabeça e 
com o pescoço, efetuando o rolamento por sobre o ombro.
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4.1. Técnicas de Projeção
Meu(minha) querido(a), as técnicas de projeção que trarei aqui agora são algu-
mas das que poderão auxiliá-lo em seu dia a dia como Policial Legislativo, porém, 
como já havia dito antes, não se preocupe muito em decorar os nomes em japonês 
e a correta execução.
As vezes uma questão pode citar alguns nomes ou mostrar algumas imagens, 
por isso é importante que você conheça as principais técnicas de projeção do Judô.
Golpes de Quadril
Para a execução desse golpe você pode abraçar o quadril do agressor ou 
até mesmo o pescoço, para o Judô são dois golpes diferentes, porém, para o 
nosso treinamento, por terem a execução muito semelhante, vamos tratar no 
mesmo tópico.
Se você for mais alto que o agressor poderá passar o braço pelo pescoço 
para facilitar a aplicação da técnica. Após realizar essa passagem, vire o corpo 
em 180º, deixando os pés paralelos e dividindo bem o peso do corpo, sem ficar 
na ponta dos pés.
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Com o seu quadril, desloque o centro de gravidade de seu adversário projetan-
do-o para frente, utilizando o peso do próprio corpo.
Golpes de Perna
Realizar um golpe de quadril em uma luta corporal pode não ser muito “prático” 
para aqueles que não são praticantes do Judô, porém, é um pouco mais “instintivo” 
a utilização das pernas para se defender.
Um dos golpes que o agente de segurança poderá aplicar é conhecido como 
O-soto-gari, em que devemos avançar o quadril próximo ao agressor e com uma de 
nossas pernas devemos “varrer” a perna do agressor, projetando-o ao chão.
Outra técnica que podemos utilizar com nossas pernas é conhecida no 
Judô como De-ashi-barai, o que se assemelha a uma “banda”. Vamos “var-
rer” a perna do agressor que estiver avançada e com nossos braços projeta-
remos ele aochão.
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Golpes com o Braço
Outra forma de nos defender é com a utilização dos braços. A técnica demons-
trada a seguir é semelhante aos golpes de quadril que vimos inicialmente, a dife-
rença é que vamos utilizar o nosso braço para auxiliar na projeção.
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Devemos puxar um dos braços do agressor e com o nosso braço oposto, en-
caixamos a articulação do nosso braço por baixo do ombro (na axila) do agressor, 
ao mesmo tempo em que giramos o nosso corpo e deixamos os pés paralelos para 
projetá-lo ao solo.
Outra forma de utilizarmos os braços em uma luta corporal, seria com a inten-
ção de estrangular o nosso adversário. A forma mais comum que vemos hoje é o 
“mata leão”. Até mesmo aquelas pessoas que nunca fizeram nenhuma arte marcial 
se julgam aptas a aplicarem esse golpe.
Nós, agentes de segurança, podemos utilizá-lo, porém com um certo cuidado. 
Não é interessante a utilização do antebraço contraindo a traqueia do agressor, o 
nosso braço deve passar de forma que a nossa articulação do braço (do cotovelo) 
fique na região da traqueia do agressor e nosso antebraço auxilie na pressão na 
musculatura lateral do pescoço, diminuindo o fluxo de oxigênio.
A aplicação correta desse estrangulamento não deve deixar lesões graves e 
pode ocorrer do agressor “apagar” (desmaiar), nesse caso devemos soltar imedia-
tamente para evitar algum tipo de sequela. Aproveite que ele está desmaiado para 
realizar o algemamento.
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4.2. Chaves de Braço
A utilização de chaves de braço é muito importante no cotidiano do agente de 
segurança. Podemos utilizar as chaves de braço para conduzir o agressor, para al-
gemá-lo ou mesmo só para contê-lo.
Como já vimos alguns princípios da defesa pessoal, temos que ter em mente 
que ao realizarmos uma chave de braço, caso não esteja sendo eficaz, devemos 
rapidamente mudar a técnica ou até mesmo aplicar um golpe mais contundente, 
para imobilizar o agressor por meio da dor.
Nas chaves de braço, observaremos bem o princípio da dor, quanto mais dor o 
agressor estiver sentindo, maior será o seu controle sobre ele.
Uma das chaves de braço mais utilizadas para o controle do agressor é a 
Kimura, ou Ude Garami, ou Americana. Talvez você já tenha ouvido falar nessa 
chave de braço.
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Dobramos o braço do agressor em um formato de V, e realizamos uma torção 
forçando principalmente as articulações do ombro e do cotovelo. Quando aplicado 
com muita força pode vir até a quebrar o braço do oponente.
Perceba na primeira figura que o agressor poderia estar facilmente com um objeto 
cortante (faca por exemplo), ou até mesmo desferindo um golpe de cima para baixo.
Outras técnicas utilizadas como chave de braço podem também realizar uma 
grande pressão no pulso do adversário. Lembrando que após realizar essa chave de 
braço você poderá partir para um algemamento, porque agora você está no contro-
le do adversário e também da situação.
Para a condução dos detidos, a chave de braço mais clássica seria a chave em “L”.
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4.3. Defesa Contra Agressões a Mãos Livres
Vamos ver agora uma situação em que o agente de segurança partirá de uma 
posição de desvantagem. O agressor vai realizar um agarramento, pela frente ou 
pelas costas, e o agente deverá reagir da forma correta para se livrar da agressão.
Ao realizarmos a nossa defesa, temos sempre que procurar iniciar com algum 
tipo de elemento desestabilizador, qual seja uma pancada nos órgãos genitais, 
dedo no olho, enfim, alguma coisa para desestabilizar o oponente.
Lembrando que após se livrar da agressão o agente poderá realizar uma chave 
de braço e posteriormente algemar o agressor.
4.3.1. Defesa Contra Agarramentos pela Frente, por cima dos Braços
Esse tipo de agressão pode ser defendida com uma cabeçada no rosto do agres-
sor e com joelhadas nos órgãos genitais ou abdômen. O manual do Exército prevê 
que o agredido deverá apoiar as duas mãos na crista ilíaca do agressor e ao mesmo 
tempo realizar uma joelhada na região dos órgãos genitais ou abdômen.
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4.3.2. Defesa Contra Agarramentos pelas Costas, por Cima dos Braços
O agredido deve flexionar as pernas e o tronco para frente, projetando os qua-
dris para trás e os braços também para frente, para liberar os braços do agressor. 
Uma das pernas do agredido passará por trás das pernas do agressor e deve ser 
realizada uma “catada” de perna, projetando o agressor ao solo.
4.3.3. Defesa Contra Agarramentos pelas Costas, por Baixo dos Braços 
(Double Nelson)
O agredido ataca a articulação do dedo do agressor, procurando sempre forçá-lo 
para que se movimente em sentido contrário. Outra técnica que pode ser usada de 
forma complementar nesse caso é o pisão em um dos pés do adversário.
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4.4. Soco
Em uma situação de “mãos livres”, em que o agressor inicia uma luta corporal 
com o agente de segurança, uma das técnicas que ele poderá utilizaré o soco, 
principalmente na região do rosto.
Tanto os socos, quanto os chutes, podem ser defendidos por meio de um blo-
queio ou se uma esquiva.
Professor, qual a diferença entre bloqueio e esquiva?
No bloqueio utilizamos alguma parte do nosso corpo para bloquear o ataque, já 
na esquiva, retiramos o nosso corpo da linha de ataque.
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Bloqueio
Esquiva
Já foi cobrado em provas anteriores a diferença entre desvio e esquiva. A ques-
tão trazia um conceito sobre esquiva e afirmava ser um desvio. Na prática essa 
diferença não é muito considerada, mas como já caiu em prova, vale a pena ver 
essa diferença.
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Na esquiva, movimentamos o corpo sem sair da base, fazendo movimentos de 
pêndulos para a direita e para a esquerda, por exemplo. Já no desvio retiramos o 
corpo da base.
É importante lembrar também de que o nosso objetivo é cessar a agressão, por-
tanto não é interessante iniciar uma troca de socos com o agressor. Tente, sempre 
que possível, realizar a imobilização e posteriormente o algemamento.
4.5. Chute
Assim como para os socos, existem bloqueios e esquivas para os chutes, mas 
nem sempre o bloqueio é interessante, porque pode gerar uma lesão no agente de 
segurança ou até mesmo expor de forma desnecessária a sua integridade física.
Uma das formas de defesa do chute é o encurtamento da distância, ao se apro-
ximar do agressor você diminui a eficiência do golpe dele. Mas é importante lem-
brar esse encurtamento deve ser acompanhado de um contragolpe.
Uma das formas de bloquear o chute do adversário é a utilização da defesa em 
“X”, em que o agente cruzará os braços formando um x e realizará o bloqueio do 
chute do adversário, na região genital, por exemplo.
Essa é uma das formas de realizar o bloqueio em que o agente acaba se expon-
do um pouco. Perceba que na primeira imagem ao realizar a defesa em “X”, o agen-
te expõe a região do rosto, já na segunda imagem ao se aproximar do adversário, 
o agente reage de forma mais eficaz.
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A defesa em “X” também é indicada para defender-se de um ataque que venha 
de cima para baixo, como por exemplo um ataque com uma barra de ferro ou até 
mesmo uma paulada.
Porém, temos o mesmo problema que já havia comentado anteriormente, a 
chance do agente se lesionar utilizando esse tipo de defesa é muito grande, por-
tanto, deve também realizar uma aproximação do agressor, e tentar provocar o seu 
desequilíbrio, sempre com a intenção de dominá-lo e cessar a agressão.
Na primeira imagem, o agente está realizando a defesa em “X”, já num segundo 
momento perceba que o agente realizou uma aproximação do agressor e realizou 
um contragolpe.
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4.6. Defesa Contra a Faca
Meu(minha) querido(a), sabe o que a maioria da doutrina prega sobre o com-
bate com faca? Evite-o, mesmo que para isso tenha que correr.
Tente prevenir, negociar, não reagir e até mesmo fugir. Pode parecer engraçado 
a questão de fugir, mas isso é porque em um combate com facas existe a grande 
possibilidade de uma pessoa ficar gravemente ferida vindo até mesmo a óbito.
Evite a aproximação do agressor, mantenha uma margem de segurança. Algu-
mas doutrinas entendem que essa margem de segurança seria de pelo menos 3 
metros de raio entre você e a arma do agressor.
Caso sofra um ataque com faca exponha como escudo a parte externa do seu 
braço, evitando assim perder músculos, ligamentos e tendões que poderão tirar a 
sua capacidade de combate.
Nos últimos dois tópicos falamos sobre a defesa em “X”, que não é a melhor das 
opções mas resolve o problema do agente, no caso de um ataque com faca você 
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deve evitar mesmo esse tipo de defesa, porque o agressor puxará a faca e cortará 
ambos os braços.
Professor, e se eu estiver com uma arma de fogo? Qual a melhor distância que 
posso estar do agressor.
Olha, meu(minha) querido(a), a literatura recomenda pelo menos uma distância 
de 6 metros, para que você possa reagir caso seja necessário.
Lembre-se de que mesmo tendo conhecimento de técnicas de desarme e de 
imobilização, o melhor a fazer num combate com facas é manter a distância.
4.7. Arma de Fogo
É muito comum vermos por aí diversos professores ensinando como fazer o 
desarme de uma pessoa com arma de fogo, veja que essa não é a minha intenção 
aqui, a minha intenção é de que você passe no concurso por isso vou falar sobre o 
que já caiu em prova.
Eu particularmente só recomendo você a utilizar qualquer técnica de desarme 
de arma de fogo em uma última situação, não vale a pena arriscar a nossa vida 
para evitar um assalto, mas isso é conversa para outro momento.
A literatura afirma que ao termos uma arma apontada em nossa direção deve-
mos, inicialmente, nos colocar em uma posição de submissão, tentando não deixar 
clara a nossa real intenção de reagir, por isso também não devemos olhar fixamen-
te para a arma e nem para os olhos do agressor.
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Nas técnicas de desarme a arma de fogo servirá como uma alavanca e deve ser 
torcida para que saia da mão do agressor. Caso o agressor esteja com o dedo no 
gatilho poderá inclusive ter seu dedo quebrado.
Lembra do elemento desestabilizador que comentei anteriormente? Algumas 
artes marciais ensinam de uma forma que primeiro o agente deve se aproximar do 
agressor tentando reter a arma e ao mesmo tempo aplicar um golpe contundente,para só aí, aplicar a técnica de desarme.
Então, independente da técnica aplicada, devemos sempre desviar da linha 
de tiro, desarmar o adversário e derrubá-lo ou imobilizá-lo.
5. Armas não Letais
Está cada vez mais comum o emprego de armamento não letal pelas forças 
de segurança. Alguns livros preferem chamar esse tipo de armamento de “armas 
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menos que letais”, mas se cair em sua prova provavelmente estará com o nome de 
armamento não letal.
Quando você estiver atuando como Policial Legislativo, provavelmente terá a 
sua disposição alguns desses armamentos.
Esse tipo de armamento é utilizado para interromper um comportamento vio-
lento de uma pessoa, sem que essa interrupção provoque grandes riscos à sua vida 
ou integridade física.
A utilização de armamentos não letais está diretamente relacionada ao uso pro-
gressivo da força. Se o policial só possui um armamento letal como ele fará essa 
progressão? Da verbalização direto para o uso de sua arma de fogo?
5.1. Balas de Borracha (Elastômero)
As munições de elastômero costumam ser utilizadas para conter tumultos vio-
lentos ou rebeliões em presídios. Normalmente são utilizadas com uma espingarda 
calibre 12.
A vantagem desse material é de que ele não perfura a pele, mas dependen-
do do local que atingir pode causar ferimentos graves ou até mesmo a morte. 
Nas últimas manifestações em nosso país, vimos a polícia utilizando bastante 
desse recurso nos manifestantes.
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5.2. Spray de Pimenta
O spray de pimenta costuma ser utilizado como uma arma de defesa pessoal ou 
até mesmo para dispersar tumultos, dependendo da forma de como ele for usado.
A intenção é causar uma grande irritação nos olhos e vias respiratórias.
5.3. Gás Lacrimogênio
O gás lacrimogênio é mais utilizado para dispersar multidões. O efeito do gás 
é causar uma grande irritação na garganta e nos olhos. O meio mais comum que 
encontramos esse gás é em forma de granadas.
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5.4. Taser
O taser é utilizado para imobilizar os agressores e tem a vantagem de ser utili-
zado a uma distância segura do agressor.
Ele parece uma pistola comum, porém sempre vem com uma cor diferente 
(amarelo, laranja) e o acionamento da tecla do gatilho lança dois dardos que pene-
tram na pele do agressor e promovem uma descarga elétrica de até 50 mil volts.
5.5. Tonfa
A tonfa é um bastão semelhante a um cassetete, porém com uma alça para 
a mão. Pode ser utilizada tanto para defesa quanto para o ataque, ou até mes-
mo para realizar um estrangulamento, chave de braço, enfim, tem diversas 
aplicações práticas.
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Questão 5 (FCC/TRT6/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2012/ADAPTADA) Armas não letais 
não foram projetadas para a minimização de danos ao meio ambiente.
Errado.
Bom, meu(minha) querido(a), eu não comentei sobre isto em nossa aula, mas as 
armas não letais, além de serem utilizadas para incapacitar o agressor, são utiliza-
das, ainda, para minimizar mortes, ferimentos permanentes, danos à propriedade 
e o comprometimento ao meio ambiente.
Portanto, quando a questão fala que as armas não letais não foram projetadas para 
isso ela está incorreta.
Questão 6 (FGV/SUSAM/VIGIA/2014/ADAPTADA) São exemplos de armamentos 
não letais, o spray de pimenta, as algemas, o bastão, a carabina e o cassetete.
Errado.
E então, meu(minha) querido(a), essas armas aí são ou não são letais? Al-
gema é uma arma? Sinceramente eu acredito que o examinador forçou uma 
barra em colocar a algema no rol da questão, mas mesmo assim não pre-
cisaria ficar preso neste detalhe. No meio dos itens o examinador colocou 
uma carabina ali.
Opa, já estudamos sobre a carabina na nossa última aula sobre armamento e tiro, 
portanto ela é uma arma letal.
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6. Distância de Segurança
A todo momento eu venho falando em manter uma distância de segurança, mas 
então qual seria essa posição de segurança? A literatura não estabelece um padrão, 
o que é estabelecido é de que cada caso é um caso e o agente de segurança deverá 
estar capacitado para perceber qual seria essa distância para o caso concreto.
Nakayama orienta que o profissional deverá considerar quatro áreas distintas:
Área íntima (até 0,50m): é uma área crítica, em que somente as pessoas de 
maior confiança podem se aproximar;
Área pessoal (0,51m até 1,50m): essa é uma área destinada a pessoas do 
convívio diário;
Área social (1,51 até 3,60m): essa é a área onde ficam a maior parte das pes-
soas. É possível que o agente tenha um bom campo de visão e capacidade de reação;
Área pública (acima de 3,60m): qualquer pessoa que saia da área pública e 
entre em nossa área social poderá ser um agressor em potencial e deverá ser ob-
servado e se necessário, neutralizado.
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RESUMO
Lembre-se de que a melhor defesa pessoal é aquela que evita ao máximo e de 
maneira inteligente o uso da força bruta, ou seja, de outra violência. O agente deveagir de forma preventiva.
A Defesa Pessoal será sempre uma atitude de Reação.
As ações do agente de segurança devem:
• Ser preventiva, reativa ou não reativa;
• Ser diretamente proporcional à ação agressiva;
• A ação defensiva deve cessar quando a ação agressiva também cessar;
• A ação defensiva tem o objetivo de fazer parar a ação do agressor.
Fundamentos
Autocontrole
O agente deve estar seguro de suas capacidades, a insegu-
rança poderá ser fatal.
Controle do oponente
Deve ser utilizada a técnica correta e para isso utilizamos os 
seguintes princípios:
Repetição
As técnicas devem ser repetidas tantas vezes quantas forem 
necessárias.
Dor
Conheça os níveis de dor decorrentes da aplicação de cada 
técnica.
Adaptação
Utilize as técnicas de acordo com o agressor.
Mudança
Mude a técnica quando ela não estiver dando 
Certo.
Versatilidade
Utilize uma técnica para várias situações e várias técnicas para 
uma situação.
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Controle da situação
Avalie a cena e controle toda a situação:
Quais as intenções do agressor?
O você tem a oferecer ao agressor?
Quais os riscos que você representa?
Qual o comportamento do agressor?
Qual sua chance de êxito?
Qual o modus operandi?
Lembre-se de utilizar a força progressivamente, muitas vezes a presença do 
agente de segurança com a postura correta inibirá a ação do agressor, ou também 
uma forma de verbalização mais rígida.
Se o adversário empurrar você puxa e se ele puxar você empurra.
Lembre-se dos educativos de quedas, para frente, para trás, para os lados e do 
rolamento. Mais do que lembrar os nomes dessas técnicas, lembre-se do motivo de 
sua utilização, evitar as lesões.
Mantenha uma distância segura do agressor, uma que possibilite que você tenha 
condições de reação.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Defesa Pessoal
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• Área íntima (até 0,50m);
• Área pessoal (0,51m até 1,50m);
• Área social (1,51 até 3,60m);
• Área pública (acima de 3,60m).
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Defesa Pessoal
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 7 (CESPE/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2013) A segurança física e patri-
monial das instalações e das pessoas que frequentam os ambientes internos de 
estabelecimentos públicos ou privados demanda o emprego de equipamentos e 
técnicas específicas. Em relação às técnicas de segurança física e patrimonial e de 
defesa pessoal e armamento, julgue o item seguinte.
O emprego da força física e de arma de fogo, pelo agente de segurança patrimonial, 
nas situações em que houver risco iminente à vida, deverá obedecer a três princí-
pios básicos: legalidade, necessidade e proporcionalidade.
Questão 8 (CESPE/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2013) A segurança física e patri-
monial das instalações e das pessoas que frequentam os ambientes internos de 
estabelecimentos públicos ou privados demanda o emprego de equipamentos e 
técnicas específicas. Em relação às técnicas de segurança física e patrimonial e de 
defesa pessoal e armamento, julgue o item seguinte.
A legítima defesa tem como requisito básico a reação imediata à agressão injusta, 
atual ou iminente, ao direito próprio ou alheio, com o emprego dos meios necessá-
rios e moderados.
Questão 9 (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/AGENTE DE POLÍCIA/2014) A defe-
sa pessoal repressiva ocorre no momento em que o agente de segurança executa 
as ações e técnicas de defesa pessoal necessárias para interromper a situação ou 
o fator de risco.
Questão 10 (CESPE/TRE-BA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2017) A defesa pessoal, tam-
bém denominada autodefesa, é um método de proteção contra ataques pessoais, 
que consiste em
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a) aumentar o tempo de combate pelo uso da força física, para dominar agressores 
maiores e mais fortes.
b) utilizar, com base no princípio da unicidade, uma única técnica em todas as si-
tuações de risco.
c) refrear a agressão utilizando apenas o emprego de técnicas de mãos nuas, isto 
é, sem o uso de objetos.
d) aplicar no agressor golpes traumáticos ou letais, com base nos conhecimentos 
dos pontos sensíveis do corpo humano.
e) neutralizar o adversário, dominando-o de maneira segura e sem provocar danos 
a ele.
Questão 11 (CESPE/TRE-BA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2010) A respeito de defesa 
pessoal, julgue o item seguinte.
Nas técnicas de defesa pessoal, segundo o princípio da adaptação, não é o fator de 
domínio que se adapta à técnica e sim a técnica que se adapta ao adversário.
Questão 12 (CESPE/MPU/TÉCNICO INSTITUCIONAL/2015) Julgue o próximo item, 
referente a armamento, tiro, conhecimentos de defesa pessoal e segurança de dig-
nitários.
Os seguranças, que devem ser treinados com técnicas de defesa pessoal, podem 
se defender de ataques de pessoas mal-intencionadas por meio de golpe aplicado 
com o bordo cubital da mão, espalmada, geralmente contra o pescoço, as têmporas 
ou a clavícula.
Questão 13 (CESPE/MPU/TÉCNICO DE APOIO ESPECIALIZADO/2010) No que se 
refere às técnicas de defesa pessoal, julgue o item a seguir.
Considere que, em um ataque surpresa, um criminoso tenha agarrado, pelas costas 
e por baixo dos braços, o agente de segurança de uma organização, com a inten-
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ção de imobilizá-lo. Nessa situação, uma das técnicas recomendadas para reagir à 
agressão é a chave de dedo, que consiste em pegar o dedo do agressor e girá-lo 
até que ele se solte.
Questão 14 (CESPE/MPU/TÉCNICO DE APOIO ESPECIALIZADO/2010) Considere 
que um agente de segurança perceba que um agressor, portando um pedaço de 
pau, caminhe em sua direção, com a intenção de acertar-lhe a cabeça. Nessa si-
tuação, para evitar a agressão, o referido agente deve encurtar a distância em re-
lação ao agressor, segurar o seu braço e aplicar-lhe um contra-ataque simultâneo, 
surpreendendo-o.
Questão 15 (CESPE/STJ/ANALISTA JUDICIÁRIO/2015) Tendo em vista que a ati-
vidade de segurança é abrangente e envolve técnicas operacionais, armamento, 
técnicasde tiro e de defesa pessoal, julgue o item a seguir.
Nas situações em que for necessário se prevenir de uma agressão e controlar o 
agressor, o agente de segurança deverá valer-se de métodos e técnicas de defesa 
pessoal, sem o uso de violência nem de força excessivas.
Questão 16 (CESPE/MPU/TÉCNICO DE APOIO ESPECIALIZADO/2010) No que se 
refere às técnicas de defesa pessoal, julgue o item a seguir.
As técnicas de projeção são utilizadas para lesionar gravemente o agressor, 
para controlar uma agressão de forma moderada, ou para simplesmente ganhar 
tempo enquanto o agressor se levanta.
Questão 17 (FCC/CNMP/SEGURANÇA INSTITUCIONAL/2015/ADAPTADA) Uma vez 
que houver a agressão física, deverá valer-se de técnicas de imobilização, sempre 
observando o uso progressivo e seletivo da força para contenção da desavença.
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Questão 18 (FCC/CNMP/SEGURANÇA INSTITUCIONAL/2015/ADAPTADA) Dar um 
empurrão no Técnico de Segurança Institucional do CNMP não é uma conduta ilíci-
ta; aconselha-se convidar o mais exaltado para diálogo particular, a fim de repre-
ender o cidadão, com atitude firme.
Questão 19 (IADES/METRÔ-DF/SEGURANÇA METROFERROVIÁRIO/2014) As ar-
tes marciais se dividem basicamente em dois grandes grupos técnicos: projeções 
(quedas) e técnicas de controle (estrangulamentos, chaves e imobilizações); e gol-
pes traumáticos (socos, chutes, cotoveladas, joelhadas). Considerando essa classi-
ficação, assinale a alternativa em que os golpes apresentados fazem parte dos dois 
grupos citados.
a) Jab, cruzado e mawashi geri.
b) Osoto-Gari, tai-othosi e kote-gaeshi.
c) Harai-goshi, te-guruma e kata-guruma.
d) Direto, osoto-gari e tai-otohi.
e) Jab, direto e martelo rodado.
Questão 20 (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/POLICIAL LEGISLATIVO/2014) O 
emprego da força física e o uso de arma de fogo são considerados recursos extre-
mos, dos quais se deve recorrer de forma proporcional, em situações de legítima 
defesa ou de defesa de outrem contra ameaça de morte ou ferimento grave.
Questão 21 (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/POLICIAL LEGISLATIVO/2014) Ao 
se deparar com uma situação de alto risco, o agente de segurança deve pautar sua 
conduta pelo triângulo da força letal, modelo de tomada de decisão que o habilita 
a agir dentro da legalidade e de parâmetros aceitáveis.
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Questão 22 (CESPE/CLDF/POLICIAL LEGISLATIVO/2005) A forma correta de de-
fesa contra um soco lateral é antecipar-se com uma passada para o lado da agres-
são, defendendo-se do soco com o antebraço, e, com o outro braço, abraçar-se 
ao agressor de tal modo que ele seja projetado contra o solo, para, então, poder 
imobilizá-lo e fazer a colocação das algemas.
Questão 23 (CESPE/CLDF/POLICIAL LEGISLATIVO/2005) Para defender-se de 
agressão mediante golpe com faca contra a região torácica, o agredido deve ante-
cipar-se dando um passo à frente e, com o braço do mesmo lado em que estiver 
a faca, aparar o golpe; com a outra mão, pegar na altura do cotovelo do suspeito, 
torcendo-o e puxando-o para si, e aplicar-lhe uma chave de braço, obrigando-o a 
largar a faca.
Questão 24 (CESPE/CLDF/POLICIAL LEGISLATIVO/2005) Quando uma pessoa 
aponta uma arma de fogo na direção de um policial com intenção de atacá-lo, o 
procedimento correto de defesa a ser adotado pelo policial é avaliar o momento 
ideal para se defender; não se colocar em risco desnecessário; diminuir a distância; 
bloquear e sair da linha de ataque; antecipar-se e tomar a arma.
Questão 25 (CESPE/CLDF/POLICIAL LEGISLATIVO/2005) Considere que um agen-
te de segurança distraia-se durante o serviço de ronda, e uma pessoa, de forma sú-
bita, tente agarrá-lo por trás e por cima dos braços, com o intuito de neutralizar sua 
ação. Nessa situação, para livrar-se do ataque, o agente deverá cair sobre a própria 
base, segurando os braços do agressor com os seus, com os punhos cerrados; em 
seguida, deve mover o quadril para o lado e passar uma das pernas na altura dos 
joelhos do agressor, projetando-o para trás e para o solo, fazendo, finalmente, a 
imobilização e a colocação das algemas
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Questão 26 (CESPE/TJDFT/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2008) No que concerne a defe-
sa pessoal, julgue o item a seguir.
Permite-se, na área de segurança física e pessoal, o uso de armas não letais como 
recurso, valioso para a defesa pessoal ou de terceiros, pois elas possibilitam a neu-
tralização da ação delituosa, sem a necessidade do conato físico. São exemplos de 
armas não letais: espargidor de pimenta, bastões de choque e granada de efeito 
moral.
Questão 27 (CESPE/MPE-AM/AGENTE DE APOIO/2007) As técnicas de estrangu-
lamento possibilitam que um suspeito, mesmo sendo mais forte que o segurança, 
seja dominado e colocado em situação na qual não consiga opor resistência, o que 
permite o controle de suas ações, facilita a imobilização e a colocação da algema.
Questão 28 (CESPE/MPE-AM/AGENTE DE APOIO/2007) Nas defesas contra arma 
de fogo, deve-se ir de encontro ao agressor em posição de base, antecipando-se a 
armação do ataque.
Questão 29 (CESPE/TJDFT/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2008) A defesa pessoal é uma 
técnica de reação a uma agressão atual ou iminente; todavia, o profissional de 
segurança deve sempre utilizar, em resposta a situações de agressão, força pro-
porcional e imediata à violência perpetrada, sob pena de que seu ato seja caracte-
rizado como abuso ou excesso de autoridade
Questão 30 (CESPE/TJDFT/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2003) No âmbito da defesa pes-
soal, quanto maiores a versatilidade e os conhecimentos de um indivíduo, maiores 
serão as chances em um confronto com um adversário. Nesse sentido, deve-se 
considerar a máxima de uma mesma técnica para várias situações, e de várias 
técnicas para uma mesma situação, que corresponde ao princípio da versatilidade.
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Defesa Pessoal
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GABARITO
7. C
8. C
9. C
10. e
11. C
12. C
13. C
14. C
15. C
16. C
17. C
18. E
19. d
20. C
21. C
22. C
23. E
24. C
25. C
26. C
27. C
28. E
29. C
30. C
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Defesa Pessoal
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GABARITO COMENTADO
Questão 7 (CESPE/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2013) A segurança física e patri-
monial das instalações e das pessoas que frequentam os ambientes internos de 
estabelecimentos públicos ou privados demanda o emprego de equipamentos e 
técnicas específicas. Em relação às técnicas de segurança física e patrimonial e de 
defesa pessoal e armamento, julgue o item seguinte.
O emprego da força física e de arma de fogo, pelo agente de segurança patrimonial, 
nas situações em que houver risco iminente à vida, deverá obedecer a três princí-
pios básicos: legalidade, necessidade e proporcionalidade.
Certo.
Esta é uma questão muito boa, porque resume exatamente em que deve se pautar 
o agente de segurança. Na legalidade (conforme os ditames legais), a necessidade 
de agir e a proporcionalidade (uso progressivo da força).
Questão 8 (CESPE/STF/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2013) A segurança física e patri-
monial das instalações e das pessoas que frequentam os ambientes internos de 
estabelecimentos públicos ou privados demanda o emprego de equipamentos e 
técnicas específicas. Em relação às técnicas de segurança física e patrimonial e de 
defesa pessoal e armamento, julgue o item seguinte.
A legítima defesa tem como requisito básico a reação imediata à agressão injusta, 
atual ou iminente, ao direito próprio ou alheio, com o emprego dos meios neces-
sários e moderados.
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Defesa Pessoal
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Certo.
Esta questão poderia, também, estar no caderno de direito penal, né? A questão 
traz uma excelente definição sobre o que seria a legítima defesa, esse conceito é 
muito importante para a sua prova.
Questão 9 (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/AGENTE DE POLÍCIA/2014) A defe-
sa pessoal repressiva ocorre no momento em que o agente de segurança executa 
as ações e técnicas de defesa pessoal necessárias para interromper a situação ou 
o fator de risco.
Certo.
Professor, essa eu tenho certeza que está errada, porque vimos na aula que a 
defesa pessoal é preventiva e não repressiva.
Seu pensamento está corretíssimo, meu(minha) querido(a), mas o examinador 
tentou te enganar. Ele não afirmou que a defesa pessoal é repressiva, ele definiu 
um tipo de defesa pessoal repressiva, e de forma bem correta, afinal de contas, 
quando estivermos agindo, esta ação será repressiva.
Questão 10 (CESPE/TRE-BA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2017) A defesa pessoal, tam-
bém denominada autodefesa, é um método de proteção contra ataques pessoais, 
que consiste em
a) aumentar o tempo de combate pelo uso da força física, para dominar agressores 
maiores e mais fortes.
b) utilizar, com base no princípio da unicidade, uma única técnica em todas as si-
tuações de risco.
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c) refrear a agressão utilizando apenas o emprego de técnicas de mãos nuas, isto 
é, sem o uso de objetos.
d) aplicar no agressor golpes traumáticos ou letais, com base nos conhecimentos 
dos pontos sensíveis do corpo humano.
e) neutralizar o adversário, dominando-o de maneira segura e sem provocar danos 
a ele.
Letra e.
Vamos comentar todas os itens para identificar o que está incorreto em cada um.
a) Errada. Afirma que devemos aumentar o tempo de combate pela força física. 
Não devemos ter combates longos, e também devemos utilizar as técnicas e não a 
força física.
b) Errada. Lembra de que vimos o princípio da versatilidade e não da unicidade.
c) Errada. É possível que utilizemos objetos para nos defender também, não ne-
cessariamente as mãos.
d) Errada. A ideia da defesa pessoal não é a aplicação de goles letais, a não ser 
que seja extremamente necessário.
e) Certa. Perfeita questão, devemos neutralizar a agressão provocando o menor 
dano possível ao adversário.
Questão 11 (CESPE/TRE-BA/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2010) A respeito de defesa 
pessoal, julgue o item seguinte.
Nas técnicas de defesa pessoal, segundo o princípio da adaptação, não é o fator de 
domínio que se adapta à técnica e sim a técnica que se adapta ao adversário.
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Defesa Pessoal
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Certo.
O princípio da adaptação preconiza que as técnicas utilizadas devem moldar-se 
conforme o agressor, quanto mais detalhes sobre a técnica o agente souber, 
maior será a sua chance de êxito
Questão 12 (CESPE/MPU/TÉCNICO INSTITUCIONAL/2015) Julgue o próximo 
item, referente a armamento, tiro, conhecimentos de defesa pessoal e segu-
rança de dignitários.
Os seguranças, que devem ser treinados com técnicas de defesa pessoal, podem 
se defender de ataques de pessoas mal-intencionadas por meio de golpe aplicado 
com o bordo cubital da mão, espalmada, geralmente contra o pescoço, as têmporas 
ou a clavícula.
Certo.
Conforme o manual C20-50 do Exército Brasileiro, uma das formas de aplicar um 
golpe utilizando as mãos seria o “cutelo”, que é exatamente o bordo cubital da mão, 
estando ela espalmada.
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Questão 13 (CESPE/MPU/TÉCNICO DE APOIO ESPECIALIZADO/2010) No que se 
refere às técnicas de defesa pessoal, julgue o item a seguir.
Considere que, em um ataque surpresa, um criminoso tenha agarrado, pelas costas 
e por baixo dos braços, o agente de segurança de uma organização, com a inten-
ção de imobilizá-lo. Nessa situação, uma das técnicas recomendadas para reagir à 
agressão é a chave de dedo, que consiste em pegar o dedo do agressor e girá-lo 
até que ele se solte.
Certo.
Exatamente como vimos em nossa aula. Uma das formas seria a aplicação dessa 
chave de dedo e a realização de uma torção, forçando com que o agressor solte.
Questão 14 (CESPE/MPU/TÉCNICO DE APOIO ESPECIALIZADO/2010) Considere 
que um agente de segurança perceba que um agressor, portando um pedaço de 
pau, caminhe em sua direção, com a intenção de acertar-lhe a cabeça. Nessa si-
tuação, para evitar a agressão, o referido agente deve encurtar a distância em re-
lação ao agressor, segurar o seu braço e aplicar-lhe um contra-ataque simultâneo, 
surpreendendo-o.
Certo.
Perceba que o aqui o examinador nem cobrou os conhecimentos sobre a defesa em 
“X”, cobrou diretamente a outra forma que comentamos na aula que seria a apro-