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ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL AULA 1 PEREIRA

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ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL AULA 1-PEREIRA 
 
1 
 Questão 
 
Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se 
tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, 
devem 
 
 indicar o advogado que representará a sociedade. 
 
apresentar os dados do contador responsável. 
 
permitir a participação de outros profissionais liberais. 
 conter o visto do advogado 
Respondido em 06/09/2020 23:27:17 
 
 
Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG 
 
 
 
2 
 Questão 
 
A obrigatoriedade do visto do advogado em atos constitutivos de pessoa jurídica, sejam contratos 
sociais ou estatutos, decorre do Estatuto da Advocacia (Lei 8.906, de 4 de julho de 1994), que 
dispõe sobre o exercício da profissão de advogado. Sobre esta obrigatoriedade é correto afirmar: 
 
 Há dispensabilidade do visto apenas para o empresário individual 
 há dispensabilidade do visto para as Microempresas e empresas de pequeno porte. 
 
há dispensabilidade do visto para as sociedades limitadas. 
 
há dispensabilidade do visto para as sociedades empresárias em geral. 
 há dispensabilidade do visto para sociedades anônimas. 
Respondido em 06/09/2020 23:27:50 
 
 
Explicação: 
O fundamento da questão encontra-se no art. 1°, § 2°, EOAB c/c LC 123/2006, art. 9°, § 2°. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
(2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de advogado regularmente 
inscrito na OAB para o ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor 
de até vinte salários mínimos, no juizado especial cível, 
 
 
habeas data e mandado de injunção. 
 mandado de segurança. 
 
habeas corpus e mandado de segurança 
 habeas corpus 
 
habeas corpus e ação popular 
 
 
Explicação: 
Conforme expressa o art. 1° § 1°, do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. 
Mandado de segurança e ação popular exigem a presença do advogado. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
(XVIII Exame de Ordem Unificado - Ampliada) Alice, advogada, em audiência judicial, dirigiu a 
palavra de maneira ríspida a certa testemunha e ao magistrado, tendo este entendido que houve a 
prática dos crimes de injúria e desacato, respectivamente. Por isso, o juiz determinou a extração de 
cópias da ata e remessa à Promotoria de Justiça com atribuição para investigação penal da comarca. 
Considerando a situação narrada, a disciplina do Estatuto da OAB e o entendimento do Supremo 
Tribunal Federal, sobre as manifestações de Alice, proferidas no exercício de sua atividade 
profissional, é correto afirmar que: 
 
 
podem configurar injúria e desacato puníveis, pois o Supremo Tribunal Federal declarou 
inconstitucional a imunidade profissional prevista no Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, já 
que a Constituição Federal consagra a incolumidade da honra e imagem. 
 não podem constituir injúria, mas podem configurar desacato punível. Isso porque o 
advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, mas 
esta, de acordo com o Supremo Tribunal Federal, não compreende o desacato, sob pena de 
conflitar com a autoridade do magistrado na condução da atividade jurisdicional. 
 
não podem constituir injúria ou desacato puníveis. Isso porque o advogado tem imunidade 
profissional, nos termos do Art. 7º, § 2º, do Estatuto da OAB, cuja integral 
constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal. 
 
as hipóteses de imunidade profissional também abarcam o crime de calúnia. 
 
não podem constituir injúria ou desacato puníveis, mas podem caracterizar crime de 
desobediência. Isso porque o advogado tem imunidade profissional, nos termos do Art. 7º, § 
2º, do Estatuto da OAB, cuja constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal 
Federal, com a ressalva ao delito de desobediência, a fim de não conflitar com a autoridade 
do magistrado na condução da atividade jurisdicional. 
Respondido em 06/09/2020 23:31:07 
 
 
Explicação: 
A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 
(Estatuto da Advocacia e da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não 
constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no 
exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a 
OAB pelos excessos que cometer¿. 
O instituto da imunidade penal em relação aos crimes de injúria e difamação não é novidade no 
ordenamento jurídico pátrio. O artigo 142, I, do Código Penal, já previa essa imunidade (¿Não 
constituem injúria ou difamação punível: I ¿ a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela 
parte ou por seu procurador¿). 
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes 
aspectos: (1) ampliou a imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora 
ela é civil, penal e disciplinar; (2) acrescentou ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a 
imunidade profissional do advogado deixou de ser apenas em juízo para se estender a qualquer 
lugar onde desenvolva a sua atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.). 
 
 
 
5 
 Questão 
 
Marque a opção incorreta: São atividades privativas da advocacia: 
 
 
a)Consultoria, assessoria e direção jurídica; 
 d)Impetração de habeas corpus, em qualquer instância ou tribunal. 
 
b)Redação e assinatura de razões recursais dirigidas aos tribunais; 
 c)Sustentação oral de razões de recurso em tribunal 
Respondido em 06/09/2020 23:29:19 
 
 
Explicação: 
As atividades da advocacia são os atos que somente podem ser praticados por advogados 
devidamente inscritos nos quadros da OAB. 
São atividades da advocacia: atos judiciais e extrajudiciais. 
¿Art. 1º São atividades privativas de advocacia: 
I ¿ a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais 
II ¿ as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas¿ 
A impetração de habeas corpus não é atividade privativa da advocacia em qualquer instância ou 
tribunal. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa 
XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com 
clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de 
natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. 
Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a 
determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito 
de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação 
fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos 
quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o 
ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, 
portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as 
regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. 
 
 
Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de 
guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como 
advogada da XYZ Ltda. 
 
Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da 
empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. 
 Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais 
relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos. 
 Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, 
como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quemfoi ou seja advogado, 
mesmo quando solicitado pelo cliente. 
Respondido em 06/09/2020 23:30:56 
 
 
Explicação: 
O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios 
básicos da advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é 
inviolável por seus atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as 
informações confidenciais de seus clientes também são invioláveis. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
Assinale a opção correta: 
 
 
A propositura de Ação Popular e de ação de Habeas Corpus não se incluem nas atividades 
privativas da advocacia. 
 São nulos os atos privativos de advogado praticados por inscrito na OAB que desrespeitem 
os limites de impedimento legal. 
 Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão em todo o território 
nacional desde que observe o limite de até 15 diferentes causas anuais fora do território do 
Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da 
OAB. 
 
As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e 
das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de 
advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. 
 
Em nenhuma hipótese estrangeiros podem exercer a advocacia no Brasil. 
Respondido em 06/09/2020 23:29:57 
 
 
Explicação: 
são nulos os atos praticados por pessoa não inscrita e por advogados impedidos no âmbito do 
impedimento - art. 4°, parágrafo único, EOAB 
 
 
 
8 
 Questão 
 
Assinale a assertiva correta de acordo com o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do 
Brasil - Lei no 8.906/1994. 
 
 
Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão somente nos limites 
geográficos do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao 
respectivo Conselho Seccional da OAB. 
 
 
É obrigatório o visto do advogado em atos constitutivos do empresário individual. 
 A impetração de habeas corpus não se inclui na atividade privativa da advocacia. 
 São anuláveis os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB. 
 
 As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e 
das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de 
advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico. 
Respondido em 06/09/2020 23:30:38 
 
 
Explicação: 
O fundamento está no art. 1°, § 1° do EOAB, habeas corpus não é atividade provativa da advocacia.

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