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A Regência começa com a abdicação de D. Pedro I, em 1831, e termina em 1840, quando D. Pedro II assume o trono. De acordo com a Constituição, regentes governariam o País, enquanto o herdeiro fosse menor de idade. ● Os quatro governos regenciais Como o Congresso estava de férias, após a abdicação, foram escolhidos os três regentes provisórios. Em seguida, foram escolhidos os três regentes permanentes. Com o agravamento dos conflitos políticos e dificuldades em escolher o trio regente, em 1835, o Brasil passou a ser governado por um regente. ● Trina Provisória (1831): foi uma tentativa de equilíbrio político - limitava os poderes dos regentes. Tendo como regentes: Senador Carneiro de Campos, Senador Campos Vergueiro e Brigadeiro Francisco de Lima e Silva. ● Trina Permanente (1831-1835): concessões à descentralização do poder. Seus regentes foram: Brigadeiro Francisco de Lima e Silva, Deputado Costa Carvalho e Deputado Bráulio Muniz. ● Una (1835-1837): liderança dos liberais moderados e revoltas. Regente: Padre Diogo Antônio Feijó. ● Una (1838-1840): período de centralização do poder e revoltas. O regente foi Pedro de Araújo Lima. ● Tendências políticas durante o Perìodo Regencial Durante o governo de D. Pedro I, o partido português e o partido brasileiro reconfiguraram-se. Surgindo inicialmente três tendências políticas: Liberais moderados: lutaram contra o despotismo de D. Pedro I e que o levou a abdicar. Defendiam o cumprimento da Constituição, a Monarquia e o escravismo, mas queriam ampliar o poder dos municípios e das províncias. Pertenciam a classes médias. Liberais exaltados: defendiam a autonomia das províncias e as liberdades individuais. Pretendiam abolir o Poder Moderador e ampliar o número de eleitores. Alguns eram republicanos. Absolutistas ou restauradores: em sua maioria, eram portugueses com postos na burocracia, no exército e no grande comércio (queriam a volta de D. Pedro I ao trono, por isso considerados “restauradores”). Seu propósito deixou de fazer sentido, em 1834, com a morte de D. Pedro I.
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