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Informática e Sistemas de Informação - Adriano Câmara - UNIGRAN
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Aula 03
NOÇÕES DE REDE
1. INTRODUÇÃO
A rede tem por finalidade o compartilhamento de informações e de equipamentos
em um mesmo local. Isso só foi possível com a redução de custos do hardware e introdução
dos microcomputadores no cenário da informática, a estrutura centralizada deu lugar a uma
estrutura totalmente distribuída.
Nesse cenário surgiram as redes de computadores, onde um sistema de comunicação
foi introduzido para interligar os equipamentos de processamentos de dados, antes operando
isoladamente com o objetivo de permitir o compartilhamento de recursos, tais como banco
de dados, impressoras, arquivos, sistemas.
Redes Locais de Computadores são sistemas cujas distâncias entre os módulos
processadores (Servidores) se enquadram na faixa de alguns poucos metros a alguns poucos
quilômetros. Sistemas cuja dispersão é maior do que alguns quilômetros são chamados Redes
Geograficamente Distribuídas.
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1.1 Servidores
Servidores são computadores com alta capacidade de processamento e armazenagem
que tem por função disponibilizar serviços, arquivos ou aplicações a uma rede. Como
provedores de serviços, eles podem disponibilizar e-mail, hospedagem de páginas na Internet,
firewall, proxy, impressão, banco de dados, servir como controladores de domínio e muitas
outras utilidades. Como servidores de arquivos (File Server), eles podem servir de depósito
para que os utilizadores guardem os seus arquivos num local seguro e centralizado.
Em uma rede baseada em servidor, temos normalmente sistemas operacionais mais
potentes como é o caso do Windows NT, Windows Server 2003, Netware, LAN Server
IBM, UNIX, Linux, FreeBSD, sendo necessário um estudo mais criterioso para a definição
de qual Sistema Operacional você deve utilizar no seu Servidor. Existem diversos tipos de
servidores. Os mais conhecidos são:
• Servidor de arquivos: Servidor que armazena arquivos de diversos usuários.
• Servidor web: Servidor responsável pelo armazenamento de páginas de um
determinado site, requisitados pelos clientes através de browsers.
• Servidor de e-mail: Servidor responsável pelo armazenamento, envio e recebimento
de mensagens de correio eletrônico.
• Servidor de impressão: Servidor responsável por controlar pedidos de impressão
de arquivos dos diversos clientes.
• Servidor de banco de dados: Servidor que possui e manipula informações contidas
em um banco de dados, como, por exemplo, um cadastro de usuários.
• Servidor DNS: Servidor responsável pela conversão de endereços de sites em
endereços IP e vice-versa. DNS é um acrônimo de Domain Name System, ou sistema de
nomes de domínios.
• Servidor proxy: Servidor que atua como um cache, armazenando páginas da
Internet recém-visitadas, aumentando a velocidade de carregamento dessas páginas ao
chamá-las novamente.
• Servidor de imagens: Tipo especial de servidor de banco de dados, especializado
em armazenar imagens digitais.
1.2 Redes Locais (Local Area Networks - LANs)
Surgiram dos ambientes de institutos de pesquisa e universidades. Os enfoques dos
sistemas de computação que ocorriam durante a década de 1970 levavam em direção à
distribuição do poder computacional. Redes locais surgiram para viabilizar a troca e o
compartilhamento de informações e dispositivos periféricos (recursos de hardware e
software), preservando a independência das várias estações de processamento, e permitindo
a integração em ambientes de trabalho cooperativo. Pode-se caracterizar uma rede local
com sendo uma rede que permite a interconexão de equipamentos de comunicação de dados
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numa pequena região que é distância entre 100m e 25 km, embora as limitações associadas
às técnicas utilizadas em redes locais não imponham limites a essas distâncias.
1.3 Redes Metropolitanas (Metropolitan Area Networks - MANs).
É quando a distância de ligação entre vários servidores começa a atingir distâncias
entre cidades. Uma rede metropolitana apresenta características semelhantes às redes locais,
sendo que as MANs, em geral, cobrem distâncias maiores que as LANs, operando em
velocidades maiores. Um bom exemplo de MAN são as redes de TV a cabo.
1.4 Redes Geograficamente Distribuídas (Wide Area Network - WAN)
É uma rede de computadores que abrange uma grande área geográfica, um país ou
um continente. A história da WAN começa em 1965, quando Lawrence Roberts e Thomas
Merril ligaram dois computadores, um TX-2 em Massachussets a um Q-32 na Califórnia,
através de uma linha telefônica de baixa velocidade, criando a primeira rede de área alargada
(WAN), cuja a maior conhecida é a Internet.
Em geral, as redes geograficamente distribuídas contêm conjuntos de servidores,
que formam sub-redes. Essas sub-redes têm a função de transportar os dados entre os
computadores ou dispositivos de rede. Essas redes estão conectadas dentro de uma vasta
área geográfica permitindo a comunicação a grande distância.
As Wans tornaram-se necessárias devido ao crescimento das empresas, onde as
Lan's e Man´s não eram mais suficientes para atender a demanda de informações, pois
era necessária uma forma de passar informação de uma empresa para outra de forma
rápida e eficiente.
2. TOPOLOGIAS DE REDES
2.1 Topologia
A topologia de uma rede descreve como é o layout do meio através do qual há o
tráfego de informações, e também como os dispositivos estão conectados a ele através de
roteadores, switches, hubs, mainframes, servidores, centrais telefônicas.
A escolha da topologia apropriada para uma determinada aplicação depende de
vários fatores, sendo estabilidade, velocidade, confiabilidade e custo os mais importantes. A
distância entre as estações e o tamanho da rede também são fatores preponderantes.
2.2 Anel
Uma rede em anel consiste de estações conectadas através de um caminho fechado.
Nesta configuração, muitas das estações remotas ao anel não se comunicam diretamente
com o computador central.
Redes em anel são capazes de transmitir e receber dados em qualquer direção, mas
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as configurações mais usuais são unidirecionais, de forma a tornar menos sofisticado os
protocolos de comunicação que asseguram a entrega da mensagem corretamente e em
seqüência ao destino.
Esta configuração requer que cada estação seja capaz de remover seletivamente
mensagens da rede ou passá-las adiante para a próxima estação. Nas redes unidirecionais,
se uma linha entre duas estações cair, todo sistema sai do ar até que o problema seja
resolvido. Se a rede for bidirecional, nenhum ficará inacessível, já que poderá ser atingido
pelo outro lado.
2.3 Barra
Nesta configuração todas as estações se ligam ao mesmo meio de transmissão. A
barra é geralmente compartilhada em tempo e freqüência, permitindo transmissão de
informação. Nas redes em barra comum, cada nó conectado à barra pode ouvir todas as
informações transmitidas. O desempenho de um sistema em barra comum é determinado
pelo meio de transmissão, número de nodos conectados, controle de acesso, tipo de tráfego
entre outros fatores.
2.5 Estrela
Diz-se que uma rede tem topologia estrela quando um computador se conecta a
outro apenas através de um equipamento central, sem nenhuma ligação direta, nem através
de outro computador.
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O arranjo em estrela é a melhor
escolha se o padrão de comunicação da
rede for de um conjunto de estações
secundárias que se comunica com a
estação central. As situações onde isto é
mais freqüente são aquelas em que a
estação central está restrita às funções de
gerente das comunicações e a operações
de diagnósticos.
No caso de ocorrer falha em uma
estação ou no meio de ligação (Cabo) com
o nodo central, apenas esta estação fica
fora de operação. Entretanto,se uma falha
ocorrer no nodo central, todo o sistema pode ficar fora do ar.
O desempenho obtido numa rede em estrela depende da quantidade de tempo
requerido pelo nodo central para processar e encaminhar mensagens, e da carga de tráfego
de conexão, ou seja, é limitado pela capacidade de processamento do nodo central.
2.6 Meios de Transmissão
Os dados e informações podem ser transmitidos por diversos meios, veja os principais
meios de comunicação utilizados em redes de dados.
2.7 Cabos
Os cabos talvez tenham 50% do fracasso ou do sucesso da instalação de uma rede.
Topologia/
características
Estrela Anel Barra
Simplicidade funcional
Custo de conexão
Aplicação adequada
Desempenho
A melhor de todas
Alto (incluindo o
custo do nó central)
Aqueles envolvendo
processamento
central de todas as
mensagens
Baixo, todas as
mensagens têm de
passar pelo nó central
Razoável
Baixo para médio
Sem limitação
Auto, possibilidade de
mais de uma
mensagem ser
transmitida ao mesmo
tempo
Razoável, um pouco
melhor do que o anel
Baixo
Sem limitação
Médio
Quadro comparativo das diversas topologias
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Muito dos problemas encontrados nas redes são identificados como causados pela má
instalação ou montagem dos cabos. Um cabo bem feito contará pontos a seu favor no restante
da rede, em caso de dúvidas com algum cabo o melhor é não utilizá-lo.
2.8 Cabo coaxial
O primeiro tipo de cabeamento que surgiu no mercado foi o cabo coaxial. Há alguns
anos, esse cabo era o que havia de mais avançado, sendo que a troca de dados entre dois
computadores era coisa do futuro. Até hoje existem vários tipos de cabos coaxiais, cada um
com suas características específicas. Alguns são melhores para transmissão em alta freqüência,
outros têm atenuação mais baixa, e outros são imunes a ruídos e interferências. Os cabos
coaxiais de alta qualidade não são maleáveis e são difíceis de instalar e os cabos de baixa
qualidade podem ser inadequados para trafegar dados em alta velocidade e longas distâncias.
2.9 Par trançado
Com o passar do tempo, surgiu o cabeamento de par trançado. Esse tipo de cabo
tornou-se muito usado devido a falta de flexibilidade de outros cabos e por causa da
necessidade de se ter um meio físico que conseguisse uma taxa de transmissão alta e mais
rápida. Os cabos de par trançado possuem dois ou mais fios entrelaçados em forma de
espiral e, por isso, reduzem o ruído e mantém constante a propriedade elétrica do meio, em
todo o seu comprimento.
O cabo de par trançado é o meio de transmissão de menor custo por comprimento
no mercado. A ligação de nós ao cabo é também extremamente simples e de baixo custo.
2.10 Fibra Óptica
O uso de fibras ópticas para transmissão de dados em redes tem crescido muito,
devido queda de preço da fibra e também devido ao maior custo x benefício fornecido pela
mesma. Uma das vantagens da fibra é a sua capacidade de permitir altas taxas de transmissão
de dados que podem se situar na faixa de Gbps (gigabits por segundo).
As fibras ópticas são feitas normalmente de vidro, mas existem também as feitas de
plástico que possuem um custo menor, mas têm mais perdas na transmissão.
Apesar do custo mais elevado em relação aos fios de cobre e de necessitar de
equipamentos e mão-de-obra especializada para o seu manuseio, elas não sofrem
interferências com ruídos eletromagnéticos e com rádio freqüências e permitem um total
isolamento entre transmissor e receptor. Portanto, quem deseja ter uma rede segura, preservar
dados de qualquer tipo de ruído e ter velocidade na transmissão de dados, os cabos de fibra
óptica são a melhor opção do mercado.
2.11 Sem Fio
Rede sem fios (wireless) refere-se a um agrupamento de computadores ou outros
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dispositivos em rede, interligados sem o uso de cabos, mas sim através de ondas de rádio,
infravermelhos ou microondas. Dentre estes o mais conhecido é o sistema de transmissão de
dados através de ondas de rádio, ao invés dos micros de rede estarem conectados através de
um cabo, eles estão conectados a um transmissor e receptor de rádio. É importante salientar
que a comunicação é mais uma possibilidade dentro dos sistemas de cabeamento disponíveis.
3. INTERNET
Para entendermos o conceito do que vem a ser a Internet, a Rede Mundial de
Computadores, devemos regressar às décadas de 60/70 para saber como ela se tornou um
dos meios de comunicação mais populares. Tudo surgiu no período em que a guerra fria
pairava no ar entre as duas maiores potências da época, os Estados Unidos e a ex-União
Soviética. O governo americano queria desenvolver um sistema para que seus computadores
militares pudessem trocar informações entre si, de uma base militar para outra. Foi assim que
surgiu então a ARPANET, o antecessor da Internet, um projeto iniciado pelo Departamento
de Defesa Americano que realizou então a interconexão de computadores, através de um
sistema conhecido como chaveamento de pacotes, que é um esquema de transmissão de
dados em rede de computadores no qual as informações são divididas em pequenos “pacotes”,
que por sua vez contém trecho dos dados, o endereço do destinatário e informações que
permitiam a remontagem da mensagem original. Este sistema garantia a integridade da
informação caso uma das conexões da rede sofresse um ataque inimigo, pois o tráfego nela
poderia ser automaticamente encaminhado para outras conexões.
A ARPANET tinha como objetivo principal servir a investigação e o desenvolvimento,
sobretudo para o Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América. Qualquer
conteúdo ou comunicação de índole comercial era estritamente proibido naquela altura.
Durante a década de 1980, a ARPANET foi sendo ligada a outras redes de
universidades e de grandes empresas, como a HP, para dinamizar ainda mais a I&D. Nos
finais da década, a ARPANET deu por atingidos os seus objetivos e entregou à NSF a
responsabilidade de manter e aumentar o backbone (esquema de ligações centrais de um
sistema, na Internet, numa rede de escala planetária, existem vários backbones: os de ligação
intercontinental, que derivam nos backbones internacionais, que por sua vez derivam nos
backbones nacionais).
Os primeiros ISP - Internet Service Providers - começaram a aparecer na década
de 1980 e começaram a dar acesso a empresas e particulares, sobretudo através de dial-up.
No início da década de 1990, a NSF começou a perder o controle sobre o backbone,
à medida que operadores privados começaram a criar as suas próprias infra-estruturas. Foi
nessa altura que as restrições à comercialização da Internet foram totalmente abolidas.
Desde 1969 surgiram várias aplicações para a Internet, cada vez mais amigáveis ao
usuário. Alguns exemplos: Gopher, Veronica, WAIS, FTP. Outras formas de comunicação
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em rede também tiveram sucesso e fizeram os primórdios da Internet, como é o caso das
BBS ou de serviços online como a Compuserve ou a AOL.
Na década de 1990, o aparecimento da World Wide Web, o desenvolvimento dos
browsers, a diminuição de custos de acesso, o aumento de conteúdos, entre outros fatores,
fizeram com que a Internet tivesse um crescimento exponencial.
A World Wide Web ( Web - WWW - uma tradução possível seria “rede de alcance
mundial” – world wide, significa grande como o mundo e web – significa rede ou teia) é uma
rede de computadores na Internet que fornece informação em forma de hipermídia, como
vídeos, sons, hipertextos e figuras. Para ver a informação, pode-se usar um software chamado
navegador (browser) para descarregar informações (chamadas "documentos" ou "páginas")
de servidores de internet (ou "sites") e mostrá-los na tela do usuário. O usuário pode então
seguir os links na página para outros documentos ou mesmo enviar informações de volta para
o servidor para interagir com ele. O ato de seguir linksé comumente chamado de "navegar"
ou "surfar" na Web.
3.1 Windows Internet Explorer 7.0
É um navegador (browser) produzido pela Microsoft é de longe o navegador mais
usado atualmente uma vez que é distribuído em cada versão do sistema operacional Windows,
porém desde 2004 vem perdendo espaço para outros navegadores, principalmente para o
Firefox. Em outubro de 2006, a porcentagem de usuários do Internet Explorer é de cerca
de 82%. O Internet Explorer é um componente integrado das versões mais recentes do
Microsoft Windows. Está disponível como um produto grátis e separado para as versões
mais antigas do sistema operacional. Com o lançamento da versão 7 do navegador, o nome
foi alterado de "Microsoft Internet Explorer" para "Windows Internet Explorer" devido a
integração com a "plataforma" Windows Live.
Todas as versões anteriores do Windows Internet Explorer possuem as
características que iremos demonstrar na versão 7.0, logicamente ela apresenta um design
diferente bem como novos recursos.
 Este recurso tem a função de retroceder e avançar páginas carregadas.
É o local onde digitamos o link (endereço) desejado para navegar na internet.
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“As setas verdes possibilitam a atualização do link atual (reload) pode-
se utilizar também a tecla de atalho ‘F5”, o x (em vermelho) indica para
o navegador parar, consegue-se este resultado apertando também a tecla “ESC”.
O espaço onde está escrito Google é a caixa de pesquisa instantânea ela é o
mecanismo de busca de endereços na web. Digite a palavra chave e pressione a tecla “enter”
logo o navegador exibe os resultados na janela atual. Se você deseja que os resultados da
pesquisa sejam exibidos em uma nova guia, pressione ALT+ENTER.
Na segunda linha ele possui a Barra de menus sendo que ela pode ser ativada/
desativada, através deste menu fazemos várias operações no navegador.
A estrela Amarela indica a relação de sites favoritos do usuário. Já a
verde e amarela é o local onde podemos adicionar sites a listagem de
links favorito.
3.2 Selecionando página Inicial
Você pode selecionar a página inicial do seu browser ou deixá-la em branco. Para
escolher um endereço para carregar todas as vezes que abre seu navegador clique, no Windows
Internet Explorer, no “menu”-“Ferramentas”, “Opções da Internet”.
Onde está escrito Home Page você pode colocar um endereço no qual quando o
navegador for aberto ele irá diretamente para ele, por exemplo, você pode colocar o endereço
www.unigranet.com.br, assim quando você executar o navegador irá direto este endereço.
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O Histórico de Navegação é o local onde ficam gravados todos os arquivos temporários
visitados pelo usuário, cookies, lista de sites visitados, formulários e senhas. É aconselhável
fazer uma limpeza no navegador a cada semana evitando assim acumulo de informações
desnecessárias ou até vírus, esta opção também pode ser executada através do “menu”-
“Ferramentas”, “Excluir Históricos de Navegação”.
Você também pode alterar o padrão de pesquisa do navegador ou o modo de exibição
dele. Caso você deseje ainda pode fazer uma padronização pessoal do navegador alterando
a opção aparência, mudando as cores, fontes, idiomas e modos de acessibilidade.
3.3 Pop-up
Outro recurso interessante é o Bloqueador de Pop-up (é uma pequena janela do
navegador da Web, que aparece no topo do site que você está visitando, freqüentemente, as
janelas pop-up são abertas assim que você entra no site e geralmente são criadas por
anunciantes) este recurso permite limitar ou bloquear a maioria dos pop-ups. Você pode
escolher o nível de bloqueio, desde todas as janelas pop-up até permitir aqueles que você
deseja ver. Quando o Bloqueador de Pop-up estiver ativado, você verá uma barra de
Informações com a mensagem "Pop-up bloqueado. Para exibir este pop-up ou opções
adicionais, clique aqui."
3.4 Organizando seus links Favoritos
Você está navegando na Internet, fazendo uma pesquisa sobre determinado tema.
Em sua busca se depara com uma página superinteressante. Mas não a tempo de explorá-la,
pois precisa terminar seu trabalho. Para não perder a URL e poder ter acesso facilmente a
esse site, quantas vezes desejar, salve-a nos Bookmarks (Favoritos). Esta opção também
pode ser exibida através de “menu” – “favoritos’.
Você clicando nos favoritos aparecerá a relação de links adicionados, bem como as
pastas que contem sua biblioteca de links.
Apartando o botão direito do mouse aparecerá este outro menu. Ele tem a finalidade
de Criar um novo grupo de pastas onde você poderá armazenar seus links, bem como
classificar os já existentes. Você também pode dar manutenção nos seus favoritos, criando
novas partas, movendo links entre elas ou apagando pastas ou links já existentes que
porventura você não utiliza mais.
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Note que também foi inserido junto com os favoritos os “Históricos”, neste tópico o
navegador guarda todos os links que foram navegados por você. Nele você pode fazer uma
consulta por data, site, mais visitados, link que você entrou hoje.
Quando adicionamos um link nos favoritos ele apresenta esta descrição, você pode criar
uma nova pasta ou adicionar o link em uma pasta já existente. Bem como editar o nome do link.
3.5 Mecanismos de Buscas
Sites de busca são mecanismos de procura agregados a gigantescos bancos de dados
com informações sobre páginas da web. Quando digitamos uma determinada palavra no campo
de busca desses mecanismos de procura, aparecem novas páginas com uma lista de links
que apontam para outras páginas (endereços) os quais o termo que procuramos se encontra.
Existem vários sites desse tipo na rede: Google, Altavista, Yahoo, UOL, Terra, Aonde,
Achei, Lycos, HotBot, Radix, WebCrawley entre outros.
Há basicamente dois tipos de busca: por catálogos e por indexadores ou motor de
pesquisa “robot”, ou seja, funcionam como robôs. Os mecanismos de busca por catálogo
ordenam e classificam endereços na Internet, não se preocupando com o conteúdo textual
das páginas individuais dos sites catalogados.
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Já os sites indexadores ou “robot” trabalham de modo diferente, organizando e
classificando o conteúdo textual de cada site, página por página. Os indexadores trabalham
com identificação exata de textos para encontrar todas as páginas que sejam importantes e
relevantes para a sua busca. Quando eles analisam uma página, olham para o que as outras
páginas que estão vinculadas têm a dizer sobre ela, dando preferência às páginas nas quais
os termos de busca estejam próximos entre si. É importante ainda destacar que há mecanismos
de buscas que não fazem pesquisa “case sensitive”, ou seja, não fazem diferenças entre
palavras maiúsculas de minúsculas, palavras acentuadas. Outros fazem oferecendo resultados
diversos se acentos e maiúsculos forem usados.
3.6 Como buscar melhor
Quase todos os mecanismos de procura na internet possuem características idênticas,
nos iremos falar um pouco sobre o “Google” que é atualmente o mais famoso mecanismo de
busca no mercado.
O “Google” disponibiliza vários tipos de pesquisas na internet (web) além de poder
consultar por qualquer palavra chave ele também oferece um catálogo de imagens, grupos,
notícias, grupos de discussão, blogs e livros.
Para tanto verifique qual o tipo de busca está selecionado no caso da imagem
acima é o da web (em preto). Se você coloca a palavra UNIGRAN, o “google” irá
buscar todos os endereços relacionados com esta palavra. No caso de selecionar imagens
ele trará todas as imagens relacionadas com a palavra UNIGRAN. Você ainda poderá
verificar a existência desta palavra na web (mundo), páginas em português ou somente
em sites do Brasil.
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Você pode fazerpesquisas avançadas, fazendo uma série de restrições e incrementos
em sua pesquisa, podendo fazer o pesquisador procurar somente a expressão, com qualquer
palavra, idioma, formato, data, ocorrências.
Nas preferências poderá configurar o seu navegador, definindo um tipo de formatação
pessoal, o idioma do navegador, idioma da pesquisa, Filtragem SafeSearch (bloqueia páginas
da Web que contenham conteúdo sexual explícito, impedindo que elas apareçam nos resultados
da pesquisa) e o número de resultados que serão exibidas na consulta. Para salvar as
configurações clique na imagem (abaixo) que aparecerá no navegador.
A Ferramenta de Idiomas tem agregados tradutores on-line que possibilitam a leitura
de páginas em outros idiomas. Essa ferramenta tem limites, pois a tradução das palavras é
bastante literal, na maioria dos casos sem considerar o contexto em que os termos aparecem.
Mas se você não domina a língua e a pesquisa em um site estrangeiro é essencial, pode tentar
esse recurso, que também permite a tradução de frases, palavras em vários idiomas.
O Google também oferece a possibilidade de fazermos uma “pesquisa em cache”
(pesquisa memorizada). Essa pesquisa é feita em páginas que foram memorizadas no indexador
na última versão em que foram carregadas. Ela é útil para encontrar uma página, caso a
mesma não esteja disponível em seu endereço específico no momento da pesquisa.
Além disso, no modo “cache” o Google ressalta os termos destacados por você no
momento da busca, colocando eles em negrito, em verde ele coloca o link de referência
onde se encontra a palavra pesquisada.
3.7 Regras básicas de Navegação
A Internet é um universo de informações tão amplo como nosso próprio planeta.
Você pode estar navegando tranqüilamente e de repente “ancorar” em um site chinês, cheio
de ideogramas, ou procurar deliberadamente o site oficial de uma rede de TV americana e,
com o auxílio de um programa tradutor on-line, tentar descobrir que tipo de notícias a emissora
transmite. Mas, se não tivermos algum método para navegar, podemos naufragar nesse imenso
oceano virtual, cheio de portos e algumas “Torres de Babel” habitadas por usuários que
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falam e escrevem em milhares de línguas e dialetos, oferecendo produtos para todos os gostos.
Isso significa que temos de criar métodos para navegação e pesquisa, pois as buscas na rede
não funcionam como a pesquisa em um fichário de uma biblioteca física. A Internet é formada
por milhões de informações textuais, sonoras e imagéticas interligadas entre si – os famosos
hipertextos –, que nos permitem múltiplos percursos de leitura e, portanto, múltiplos caminhos
não-lineares a ser percorridos.
Os inúmeros links da rede fazem com que termos dos mais inusitados possam nos
levar a outros. E é exatamente essa característica que torna a Internet tão rica, possibilitando
uma pesquisa bastante densa.
Mas que posturas devemos adotar para aproveitar da melhor forma possível
o conteúdo da rede? Afinal, que providências são úteis para efetuarmos uma boa
pesquisa, separando somente o que é significativo, e não nos perdemos nas infinitas
encruzilhadas da web?
Como você viu, há comandos que nos permitem salvar e organizar endereços
encontrados para serem retomados, há teclas de atalho que possibilitam acessar o histórico
e descobrir os caminhos pelos quais já passamos, outras que permitem localizar palavras e
expressões na página que estamos navegando.
Boas pesquisas também necessitam de uma postura investigativa consciente. Você
deve traçar um caminho e não se desviar dele, pois durante uma busca na rede muita sites
interessantes, mas distantes dos nossos propósitos, vão aparecer, assim como a tentação de
navegar por eles. Não precisa abandoná-los definitivamente, salve os endereços de forma
ordenada no Bookmarks (favoritos) para depois visitá-los e não desvie do seu objetivo.
É preciso também conhecer e descobrir o funcionamento dos bons sites de busca,
para poder selecionar e filtrar as informações de que necessita.
E um último cuidado: na rede há informações de todo o tipo, desde como fazer
uma bomba caseira até como quebrar senhas de programas pagos para poder utilizá-los. Há
textos cuja autoria é atribuída a um determinado autor e foram escritos por outro, há
informações equivocadas, às vezes com erros primários. É preciso ficar bastante atento em
relação à procedência dessas informações.
Prefira sempre os sites institucionais como fontes principais, se estiver fazendo
uma pesquisa sobre animais em extinção, consulte a home page do Ibama; se sua pesquisa
for sobre a poesia de Cecília Meireles, visite o site oficial do poeta ou sites de
universidades e assim por diante. Isso não significa que sites não-institucionais são todos
de qualidade duvidosa. Há muitos sites pessoais que têm informações criteriosas,
fundamentadas em pesquisas sérias. Com o tempo você saberá distingui-los. Aprenderá,
por exemplo, que um site cheio de erros ortográficos é um indício de que seu criador não
foi muito atencioso com o conteúdo a ser exposto na rede; portanto, é bom ter cuidado
com as informações que possa encontrar.
Em síntese, para ter bons resultados você precisa concentrar-se e ter determinação
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nos propósitos de sua busca, ser paciente, confrontar informações e, finalmente, incorporar
o conhecimento pesquisado.
3.8 Como navegar offline
Salvar uma página de Internet é uma tarefa bastante simples. Todos os navegadores
oferecem esse recurso. No Internet Explorer, basta carregar a página em seu navegador
e clicar no menu “Arquivo”, “Salvar Como”. Na caixa de diálogo que aparecerá, selecione
o local que deseja guardar a página, podendo ser em um diretório do seu computador.
Também é necessário escolher o tipo do arquivo. Selecione a opção “Página da web,
completa” para salvar a formatação da página de HTML e visualizá-la offline, do mesmo
modo quando está on-line.
Se você usa conexão discada, esse recurso ajudará a economizar na conta de
telefone, pois você poderá conhecer os conteúdos da página sem precisar estar com o
micro conectado à rede.
Entretanto, salvar página por página é uma tarefa desgastante e que demanda tempo.
Para resolver essas inconveniências existem pequenos aplicativos, oferecidos gratuitamente
na rede, conhecidos pelo nome de offline-browsers. Ao serem instalados em seu micro e
devidamente configurados, eles permitem que você abaixe todo o conteúdo de um site e
possa explorá-lo posteriormente, mesmo sem conexão. Os offline-browsers freeware mais
conhecidos são: o Offline Explorer, o Teleport e o WebZip.
ATIVIDADE
As atividades referentes a esta aula estão disponibilizadas na ferramenta
“Sala Virtual - Atividades”. Após respondê-las, enviem-nas por meio do Portfólio-
ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. Em caso de dúvidas,
utilize as ferramentas apropriadas para se comunicar com o professor.

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