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2 12. O emprego de vírgulas logo depois de “operadoras” (ℓ. 13) e de “beneficiários” (ℓ. 6) justifica-se porque elas isolam aposto explicativo. 13. Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir os travessões (ℓ. 7 e 9) por vírgulas ou pa- rênteses. 14. Prejudica-se a correção gramatical do período ao se substituir “efeito positivo” (ℓ. 2 e 3) por efeitos posi- tivos. 1 As operadoras de planos 1 de saúde deverão criar ouvi- dorias vinculadas às suas estruturas organizacionais. � A determinação é da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em norma que será publicada no 5 Diário Oficial da União. � A medida está disposta na Resolução Normativa n. 323 e objetiva reduzir conflitos entre operadoras e consumi- dores, ampliando a qualidade do atendimento oferecido pelas empresas. 10 A expectativa é de que o funcionamento regular dessas estruturas possa gerar subsídios para a melhoria de pro- cessos de trabalho nas operadoras, em especial no que diz respeito ao relacionamento com o público e à racio- nalização do fluxo de demandas encaminhadas à ANS. 15 As ouvidorias deverão ter estrutura composta por titular e substituto e também deverão ter canais de contato específicos, protocolos de atendimento e equipes capa- zes de responder às demandas no prazo máximo de sete dias úteis. 20 Entre suas atribuições, está a apresentação de rela- tórios estatísticos e de recomendações ao repre- sentante legal da operadora e à Ouvidoria da ANS. Internet: www.ans.gov.br (com adaptações). Com relação às informações e às estruturas linguísti- cas do texto acima, julgue o item a seguir. 15. Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir “em especial” (ℓ. 12) por especialmente. 16. A expressão “dessas estruturas” (ℓ. 10-11) refere-se ao antecedente “empresas” (ℓ. 9). 17. Os termos “determinação” (ℓ. 3) e “medida” (ℓ. 6) fazem referência a documentos diferentes no texto. 18. Na linha 2, o emprego do sinal indicativo de crase em “às suas” justifica-se porque o termo “vinculadas” exi- ge complemento regido pela preposição a e o pronome possessivo “suas” vem antecedido por artigo definido feminino plural. 19. Depreende-se das informações do texto que as ouvi- dorias das operadoras de planos de saúde deverão prestar à Ouvidoria da ANS esclarecimentos e informa- ções acerca das reclamações e sugestões recebidas. 20. Prejudica-se a correção gramatical do período ao se substituir “ao relacionamento” (ℓ. 13) por à relação. (TÉCNICO JUDICIÁRIO/ ADMINISTRATIVA/ TRT 10ª REGIÃO/ 2013/ CESPE) No que se refere a aspectos gerais das correspon- dências oficiais, julgue o item que segue segundo o Manual de Redação da Presidência da República (MRPR). 21. A impessoalidade e o emprego do padrão culto de lin- guagem garantem a clareza textual, pois evitam que haja ambiguidade no texto. 22. De acordo com o MRPR, os fechos “Atenciosamen- te” e “Respeitosamente” são restritos a comunicações oficiais emitidas pelos Poderes Executivo e Judiciário. 23. No memorando, o destinatário não deve ser menciona- do pelo nome, e sim pelo cargo que ocupa. 24. O tipo de linguagem empregado em comunicações oficiais é próprio do meio em que estas circulam e, portanto, seu entendimento costuma ficar restrito aos seus usuários. 25. Além da polidez com que o assunto deve ser tratado em uma comunicação oficial, o emprego adequado dos pronomes de tratamento é determinante para con- ferir formalidade ao texto. 1 A primeira ideia de criação 1 de uma jurisdição traba- lhista surgiu com a Lei n. 1.637/1907, que previa em seu artigo 8.º os conselhos permanentes de conciliação e arbitragem. Posteriormente, a Lei n. 1.869/1922 criou 5 em São Paulo os tribunais rurais — os primeiros tribunais trabalhistas do país. Já existia o Patronato Agrícola, ligado à Secretaria de Agricultura, o qual se ocupava de tais questões. À época, entendeu o governo estadual de São Paulo que o modelo de solução entre 10 trabalhadores e proprietários rurais era inadequado. � Também em 1922 foram instituídas no Brasil as con- venções coletivas de trabalho como forma de composi- ção de interesses entre trabalhadores e empregadores, reflexo da forte influência italiana entre nós, estimulada 15 pela grande imigração de europeus — daí derivando a necessidade de um órgão com competência para conhecer e dirimir eventuais conflitos decorrentes dessa prática coletiva. Com isso, surgiram então as comis- sões mistas de conciliação, cuja função era conciliar 20 os dissídios coletivos, e, no mesmo momento, criaram-se as juntas de conciliação e julgamento, que concilia- vam e julgavam os dissídios individuais do trabalho. � Seguiram-se outras instituições extrajudiciais com fun- ções semelhantes em setores localizados, como as juntas 25 de trabalho marítimo e o Conselho Nacional do Trabalho, ambos de 1933. Somente com o advento do Decreto-Lei n. 9.797 é que foi organizada a justiça do trabalho como hoje ela funciona, integrada ao Poder Judiciário. Internet: www.trt10.jus.br (com adaptações).
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