Buscar

Sistema Locomotor - Visão geral

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sistema Locomotor 
 
Sistema Esquelético - Generalidades e Esqueleto Axial 
 
FUNÇÕES DOS OSSOS E DO SISTEMA ESQUELÉTICO 
1) Suporte: o esqueleto é o arcabouço estrutural do corpo, sustentando os tecidos moles e fornecendo                             
pontos de fixação para os tecidos moles e fornecendo pontos de fixação para os tendões da maioria                                 
dos músculos esqueléticos 
2) Proteção: o esqueleto protege os órgãos internos mais importantes contra lesão → exemplo: ossos do                             
crânio protegem o encéfalo; coluna vertebral protege a medula espinal; caixa torácica protege o                           
coração 
3) Assistência ao movimento: a maioria dos músculos esqueléticos se fixa aos ossos, quando os músculos                             
se contraem, tracionam os ossos para produzir movimento. 
4) Liberação e armazenamento mineral: armazena diversos minerais, especialmente cálcio e fósforo, que                       
contribuem para a resistência dos ossos. O tecido ósseo armazena aproximadamente 99% do cálcio                           
total do corpo. Conforme a demanda, os ossos liberam minerais na corrente sanguínea para manter os                               
equilíbrios minerais críticos e distribuir minerais a outras partes do corpo 
5) Produção de eritrócitos: ​no interior de determinados ossos, um tecido conjuntivo chamado medula                         
óssea vermelha produz eritrócitos, leucócitos e plaquetas, um processo chamado hematopoiese. A                       
medula óssea vermelha é encontrada nos ossos em desenvolvimento do feto e em alguns ossos adultos,                               
como os ossos do quadril, costelas, esterno, vértebras, crânio e extremidades do úmero e fêmur. Em um                                 
RN, toda a medula óssea é vermelha e participa da hematopoiese. Com o aumento da idade, grande                                 
parte da medula óssea se transforma em medula ósse amarela 
6) Armazenamento de triglicerídeos: ​a ​medula óssea amarela é composta principalmente de adipócitos,                       
que armazenam triglicerídeos. Os triglicerídeos armazenados são reservas potenciais de energia                     
química. 
 
TIPOS DE OSSOS ​ 206 ossos individuais em um esqueleto adulto / cerca de 270 ossos no bebê 
 
1) Ossos longos: possuem maior comprimento         
do que largura 
- diáfase (corpo) e um número variável de             
epífises ​ ou extremidades 
- são ligeiramente encurvados para obter         
resistência → um osso encurvado absorve           
estresse do peso do corpo em diferentes pontos,               
de modo que o peso é igualmente distribuído (se                 
fossem retos, o peso do corpo seria distribuído               
irregularmente e o osso sofreria fratura           
facilmente 
- consistem em ​tecido ósseo compacto que é             
denso e possui espaços menores mas também             
contêm muito ​tecido ósseo esponjoso ​, que possui             
espaços maiores 
- exemplos: úmero, ulna, rádio, fêmur, tíbia,           
fíbula, metacarpais, metatarsais e as falanges           
(dos dedos das mãos e dos pés) 
 
2) Ossos curtos: relativamente cuboides e têm           
comprimento, largura e altura quase iguais,           
consistindo em substância esponjosa, exceto na           
superfície, onde existe uma camada fina de             
substância compacta. ​Exemplos: ​maioria dos ossos carpais e tarsais 
 
3) Ossos planos: geralmente finos e compostos de duas lâminas quase paralelas de substância compacta                           
cinrcundando uma cada de substância esponjosa.  
- camadas de substância compacta ​: lâminas ​externa e interna 
- ossos do crânio: substância esponjosa é referida como ​diploe 
- proporcionam a fixação dos músculos 
- exemplos: ​ ossos do crânio, esterno e costelas 
4) Ossos irregulares: possuem formas complexas e não são agrupados em nenhuma das 3 categorias já                             
descritas 
- variam nas quantidades de substância esponjosa e contacta 
- exemplo: ​ vértebras, alguns ossos da face e o calcâneo 
 
5) Ossos sesamoides: desenvolvem-se em determinados tendões, nos quais há considerável atrito,                     
compressão e estresse fisico 
- nem sempre são completamente ossificados 
- patelas são os maiores ossos sesamoides 
- variam de número de pessoa para pessoa, exceto as patelas, que estão localizadas no tendão do                               
músculo quadríceps femoral e estão normalmente presentes em todos os indivíduos 
- protegem os tendões contra o uso excessivo e frequentemente alteram a direção de tração de um                               
tendão, o que aumenta a vantagem mecânica em uma articulação 
- exemplo: patela, no adutor do polegar e flexor curto do polegar, na face plantar de cada pé, nos                                   
tendões do músculo flexor curto do hálux, na articulação metatarsofalângica do hálux 
 
6) Ossos suturais: pequenos ossos localizados nas suturas de determinados ossos do crânio → o número                             
varia muito de pessoa para pessoa 
 
ANATOMIA DO OSSO 
DIÁFISE: corpo do osso →         
parte principal cilíndrica do       
osso longo 
 
EPÍFISES: terminações   
proximal e distal do osso 
 
METÁFISES: regiões entre a       
diáfise e as epífises → em um             
osso em crescimento​, cada       
metáfise contêm uma ​lâmina       
epifisial (camada de     
cartilagem hialina que     
permite o crescimento     
longitudinal da diáfise do       
osso). Quando o crescimento       
longitudinal cessa (18-21 anos),       
a cartilagem é substituída por         
osso e a estrutura óssea         
resultante leva o nome de         
linha epifisial 
 
CARTILAGEM ARTICULAR: fina     
camada de cartilagem hialina       
que recobre a parte da epífise           
na qual o osso forma uma           
articulação com o outro osso         
→ não possui pericôndrio       
nem vasos sanguíneos     
(reparo de lesão limitado) 
 
PERIÓSTEO ​: bainha de tecido conjuntivo resistente; irrigação sanguínea associada circunda a superfície do                         
osso em partes não recobertas pela cartilagem articular. É composto por uma ​lâmina fibrosa externa de tecido                                 
conjuntivo denso não modelado e uma ​lâmina osteogênica interna que consiste em células. Algumas das células                               
permitem que o osso cresça em largura, mas não em comprimento. O periósteo também ​protege o osso, auxilia                                   
no reparo de uma fratura, ajuda na nutrição do tecido ósseo e atua como ponto de fixação para ligamentos e                                       
tendões. Está fixado ao osso subjacente por fibras perfurantes (de Sharpey) - feixes espessos de colágeno que                                 
se estendem do periósteo até a matriz extracelular óssea 
 
CAVIDADE MEDULAR: espaço cilíndrico oco no interior da diáfise contendo a medula óssea amarela adiposa e                               
numerosos vasos sanguíneos. Essa cavidade minimiza o peso do osso reduzindo o material ósseo denso onde é                                 
menos necessário. O projeto tubular dos ossos longos fornece resistência máxima com peso mínimo 
 
ENDÓSTEO: fina membrana que reveste a cavidade medular. Contém uma única camada de células formadoras                             
de ossos e pouco tecido conjuntivo. 
 
COMPOSIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO TECIDO ÓSSEO 
- composição: carbonato de cálcio, fosfato de cálcio, magnésio, sódio, fluoreto, colágeno (cerca de 20% do                             
volume) e água (cerca de 25% do volume) 
- OSSO COMPACTO ou CORTICAL: ausente de espaços medulares livres interpostos, com forte aderência,                         
pelas suas faces, das lamínulas de tecido ósseo. Por isso, é rijo e denso como marfim, sendo encontradona parte externa da peça óssea. São vascularizados, apresentando canais centrais (canais de Havers,                           
do eixo longo) e, como são adjacentes entre si, há canais de comunicação entre os de Havers, que são                                     
os canais transversos (canais de Volkman). Há, também, ramificações desses canais maiores, os                         
canalículos. 
- OSSO ESPONJOSO ou TRABECULADO: ​as lâminas ósseas, mais irregulares em forma e tamanho, se                           
organizam de forma a deixar espaços entre si (trabéculas ósseas) e lacunas, que se comunicam entre si,                                 
e são preenchidas pela medula óssea, alojada no canal medular. Nos ossos longos, a substância óssea                               
compacta predomina na diáfise, enquanto predomina, na epífise, o osso esponjoso ou trabeculado,                         
sendo revestido por uma fina camada de osso compacto. Já os ossos planos presentes no crânio, há                                 
duas camadas de substância óssea compacta, contendo, internamente, o osso esponjoso, que recebe o                           
nome de díploe. 
 
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO ÓSSEO 
 
CRESCIMENTO LONGITUDINAL: ​O crescimento longitudinal de um osso ocorre nas epífises, ou lâminas                         
epifisiais. As epífises são discos cartilaginosos encontrados próximo às extremidades dos ossos longos. O lado                             
diafisário (central) de cada epífise produz continuamente novas células ósseas. Durante ou logo após a                             
adolescência, a lâmina desaparece e o osso se funde, encerrando o crescimento longitudinal. A maioria das                               
epífises se fecha por volta dos 18 anos, embora algumas possam estar presentes até a idade de 25 anos. 
 
CRESCIMENTO CIRCUNFERENCIAL (EM ESPESSURA)​: deve-se ao crescimento aposicional 
Os ossos longos crescem em diâmetro durante a maior parte do período de vida, embora o crescimento ósseo                                   
mais rápido ocorra antes da vida adulta. A camada interna do periósteo produz camadas concêntricas de                               
tecido ósseo novo por cima das existentes. Ao mesmo tempo, o osso é reabsorvido ou eliminado ao redor da                                     
circunferência da cavidade medular, de modo que o diâmetro da cavidade aumenta continuamente. Isso ocorre                             
de maneira que tanto as forças de flexão quanto as forças de torção no osso permaneçam relativamente                                 
constantes. Essas mudanças no tamanho e no formato do osso são trabalho de células especializadas                             
chamadas de osteoblastos e de osteoclastos, que, respectivamente, formam e reabsorvem o tecido ósseo. Em                             
um osso adulto saudável, a atividade dos osteoblastos e dos osteoclastos é balanceada. 
 
RESPOSTA DO OSSO AO ESTRESSE 
Lei de Wollf: ​A forma de um osso sendo dada, os elementos ósseos se depositam ou se afastam na direção de                                         
forças funcionais e aumentam ou diminuem sua massa a fim de refletir a quantidade de forças funcionais. 
- o osso responde dinamicamente à presença ou à ausência de forças diferentes com mudanças em                             
tamanho, formato e densidade. 
De acordo com a lei de Wolff, as densidades e, em menor extensão, os formatos e os tamanhos dos ossos                                       
de um determinado ser humano são uma função da intensidade e da direção das forças mecânicas que agem                                   
sobre os ossos. O estímulo mecânico dinâmico faz com que o osso se deforme ou se sobrecarregue, e as cargas                                       
maiores produzem níveis maiores de deformação. Essas deformações são traduzidas em mudanças no formato                           
e na força do osso por meio de um processo conhecido como remodelagem. A remodelagem envolve a                                 
reabsorção do osso mais antigo, danificado pela fadiga, e a formação subsequente de um osso novo.                               
Modelagem óssea é o termo dado para a formação de um osso novo que não é precedido pela reabsorção, e é                                         
o processo pelo qual os ossos imaturos crescem. 
 
FORÇAS EXTERNAS SOBRE A ESTRUTURA ÓSSEA: 
1) Forças de Compressão: ​convergem longitudinalmente (se aproximam) para               
um ponto da estrutura óssea, havendo estímulo no periósteo. Precisa de                     
maior força para fratura. O osso cortical ou compacto resiste à compressão. 
 
2) Forças de Tensão: ​são forças que divergem longitudinalmente (se afastam) de                     
um ponto da estrutura óssea, havendo também estímulo. Força intermediária                   
para fratura. O osso trabeculado ou esponjoso resiste à tensão. 
 
3) Forças de Cisalhamento: s ​ão forças de torção. Precisa de menos carga mecânica para ocorrer fratura. 
LINHAS DE TENSÃO: existem as linhas de tensão ou trajetórias de estresse, que são curvas representando a                                 
orientação dos mínimos e       
máximos estresses mecânicos     
no material sob uma carga. São           
importantes para dissipação     
das cargas mecânicas em       
trajetórias (algumas para o       
colo, outras para o osso         
compacto), evitando fraturas.     
Vale lembrar que o tecido ósseo           
esponjoso é rico em colágeno         
para permitir as deformações       
dentro do limiar estabelecido.       
Essas linhas são moldadas ao         
longo da vida, havendo linhas         
para compressão e tensão. 
 
HIPERTROFIA ÓSSEA: 
- em resposta à atividade física regular → ossos de indivíduos fisicamente ativos tendem a ser mais                               
densos e, portanto, mais mineralizados e mais fortes do que os de indivíduos sedentários da mesma                               
idade e gênero (principalmente em exercícios de alto grau de impacto) 
- quanto maiores forem as forças ou cargas encontradas habitualmente, mais substancial será o                         
aumento da mineralização óssea 
- deformação com aumento da produção de céls ósseas, através do estímulo sobre o periósteo, bem                             
como a maior pressão de deslocamento dos fluidos intersticiais dos canais de Havers que atravessam                             
os poros 
- imobilização com hastes: ​ossos imobilizados com hastes metálicas pós fratura ficam mais fragilizados                         
no lado mais apoiado na haste (mais proximal) do que no lado contralateral (mais afastado da haste)                                 
visto que a dissipação da carga mecânica é mais direcionada para o componente metálico do que para                                 
as linhas de tensão, evitando deformação da extremidade próxima à haste e aumentando a massa                             
óssea do lado contralateral 
 
ATROFIA ÓSSEA: 
- Enquanto o osso hipertrofia, em resposta ao aumento de estímulo mecânico, ele apresenta a resposta                             
oposta à diminuição de estímulo. Quando as forças habitualmente exercidas sobre o osso pelas                           
contrações musculares, levantamento de peso ou forças de impacto são reduzidas, o tecido ósseo                           
atrofia por remodelagem. Quando ocorre a atrofia óssea, a quantidade de cálcio contida no osso                             
diminui, assim como o peso e a resistência do osso. Perda de massa óssea causada por diminuição do                                   
estresse mecânico foi observada em pacientes acamados, idosos sedentários e astronautas. 
- A desmineralização óssea é um problema sério em potencial. Do ponto de vista biomecânico, conforme                             
a massa óssea diminui, a força – e, assim, a resistência à fratura também diminui, particularmenteno                                 
osso trabecular. 
 
FRATURAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVISÕES DO ESQUELETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERMINOLOGIA ÓSSEA 
 
LINHA: ​margem óssea suave 
 
FORAME: ​ abertura óssea arredondada 
 
ESPINHA: ​projeção óssea afilada 
 
CRISTA: ​ margem óssea proeminente 
 
RAMO: ​ processo alongado 
 
TUBÉRCULO: ​ pequena saliência arredondada 
 
TUBEROSIDADE: ​ média saliência arredondada 
 
TROCANTER: ​grande saliência arredondada 
MALÉOLO:​ saliência óssea semelhança à cabeça de  
um martelo 
 
CÔNDILO: proeminência elíptica que se articula           
com outro osso 
 
EPICÔNDILO: pequena proeminência óssea situada         
acima do côndilo 
 
CABEÇA: extremidade arredondada de um osso           
longo, geralmente separada do corpo do osso             
através de uma região estreitada denominada colo 
 
SULCO:​ depressão óssea estreita e alongada 
 
Articulações - Generalidades 
 
DEFINIÇÃO: ​ articulações são as regiões do esqueleto onde dois ou mais ossos se encontram e se articulam 
 
FUNÇÃO: facilitar o crescimento (proteção da epífise de crescimento longitudinal), transmissão de força nos                           
ossos, movimento corpóreo ou transferência de peso. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES 
ESTRUTURAL  FUNCIONAL 
Articulações fibrosas  Sinartroses → imóvel 
Articulações cartilagíneas  Anfiartroses → ligeiramente móvel 
Articulações sinoviais  Diartroses → com liberdade de movimento 
 
ARTICULAÇÕES FIBROSAS são aquelas nas quais os ossos adjacentes são unidos por uma massa sólida de                               
tecido conjuntivo denso não modelado. Existem três tipos 
 
SUTURAS: ​ articulação fibrosa composta por uma fina camada de TCDNM 
- encontradas apenas nos ossos do crânio 
- bordas interligadas irregulares das suturas conferem-lhes resistência adicional e diminuem as chances                       
de fratura 
- são articulações que se formam à medida que os ossos do crânio entram em contato durante o                                 
desenvolvimento → são fixas ou ligeiramente móveis 
- suturas que são substituídas por osso no adulto → ​sinostose: articulação na qual há fusão completa de                                 
dois ossos separados em um único osso (por exemplo: o frontal cresce em metades que, no final, se                                   
unem numa linha de sutura) 
 
SIDESMOSE: articulação fibrosa na qual há uma distância maior entre as faces articulares e mais TCDNM do                                 
que em uma sutura 
- TCDNM está normalmente disposto como um feixe (ligamento) e a articulação permite movimento                         
limitado 
- gonfoses: sidesmoses entre as raízes dos dentes e seus alvéolos maxilares e mandibulares → gonfoses                             
saudáveis não permitem movimeto do dente 
 
MEMBRANA INTERÓSSEA: lâmina sólida de TCDNM que une os ossos longos adjacentes e permie um pequeno                               
movimento 
- entre o rádio e ulna, no antebraço; entre a tíbia e fíbula, na perna 
- ajudam a manter esses ossos longos adjacentes unidos como também são importantes na definição da                             
amplitude de movimento entre os ossos adjacentes e fornecem uma superfície de fixação maior para                             
músculos que produzem movimento dos dedos da mão e do pé 
 
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS ​ existe tecido conjuntivo sólido que permite pouco ou nenhum movimento 
- ossos são conectados firmemente por cartilagem hialina ou fibrocartilagem 
 
SICONDROSE: ​articulação cartilagínea ​fixa ​ cujo material de conexão é cartilagem hialina 
- exemplo: ​ lâmina epifisal - une a epífise à diáfise de um osso em crescimento 
- quando os ossos param de crescer em comprimento, o osso substitui a cartilagem hialina, e a                               
sicondrose se torna uma sinostose (articulação ossificada) 
 
SÍNFISE: articulação cartilagínea em que as extremidades dos ossos da articulação são recobertas por                           
cartilagem hialina, mas os ossos são unidos por um disco chato e largo de fibrocartilagem 
- todas as sínfises ocorrem na linha mediana do corpo 
- sínfise: sínfise púbica, junção do manúbrio com o corpo do esterno, discos intervertebrais → uma parte                               
do disco intervertebral é composta de fibrocartilagem: a estrutura do disco intervertebral ajuda a                           
promover uma amplitude limitada de movimento da coluna vertebral, enquanto atua como um                         
importante coxim absorvedor de choque entre os corpos vertebrais 
 
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS característica que a distingue de outros tipos de articulações é a existência da                             
cavidade articular ​ que é envolvida por uma cápsula que fixa os ossos da articulação 
- variam de pouco móveis até as articulações mais móveis do corpo) 
 
COMPONENTE DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS: 
1) cartilagem articular: ​reduz o atrito entre os ossos na articulação durante o movimento e ajuda na                               
absorção de choque 
- composição tecidual da cartilagem do adulto, avascular e sem nervos 
- recobre as faces articulares dos ossos, mas não une os ossos 
2) cápsula fibrosa (ou cápsula articular): envolve uma articulação sinovial, incluindo a cavidade articular, e                           
une os ossos da articulação 
- composta de membrana fibrosa externa e uma membrana sinovial interna 
3) membrana sinovial: ​ reveste internamente a cápsula articular, mas não a cartilagem 
- vascularizada e com vasos linfáticos 
- pouco inervada 
- formada por vilos, pregas e coxins gordurosos 
- tecido conjuntivo areolar com fibras elásticas; acúmulo de tecidos adiposos (coxins gordurosos) 
4) líquido sinovial: ​produzido pela membrana sinovial → forma uma película fina sobre as superfícies, no                             
interior da cápsula articular 
- funções: redução de atrito, lubrificando a articulação e absorvendo impacto; fornece oxigênio e                         
nutrientes para os condrócitos na cartilagem articular e remover dióxido de carbono e resíduo                           
metabólicos; contém células fagocíticas 
- quando uma articulação sinovial fica imobilizada por um período, o líquido se torna muito viscoso                             
(coloidal), mas conforme o movimento da articulação aumento o líquido se torna menos viscoso 
5) meniscos, discos e corpos adiposos intra-articulares 
- discos: estruturas de fibrocartilagem sem revestimento de membrana sinovial que dividem a cavidade                         
articular em duas cavidades menores; perifericamente, fixam-se à membrana fibrosa 
- meniscos ​: discos incompletos que dividem parcialmente a articulação → são imprensados entre as                         
membranas fibrosas e sinovial e se fixam firmemente no interior da membrana fibrosa 
- funções dos meniscos: absorver choques, permitir melhor encaixe entre as faces ósseas da                         
articulação, proporcionar faces adaptáveis para movimentos combinados, distribuir o peso                   
sobre uma grande superfície de contato, distribuir lubrificante sinovial pelas faces articulares da                         
articulação 
6) ligamentos: ​ligamentos extracapsulares → situam-se fora da cápsula articular // ​ligamentos                     
intracapsulares → ocorrem no interior da cápsula articular, mas são isolados da cavidade articular                           
pelas pregas da membrana sinovial 
7) bolsa sinovial e bainha sinovial:​ reduzem o atrito em torno de articulações 
- bolsa: estruturas saciformes; não são exatamente partes das articulações sinoviais, porém, na realidade,                         
assemelham-se às cápsulas articulares porque suas paredes consistem em uma membrana fibrosa                       
externa de tecido conjuntivo denso fino revestido por membrana sinovial- preenchidas por um pequeno volume de líquido semelhante ao sinovial 
- localizadas entre pele e o osso, tendões e ossos, músculos e osso e ligamentos e ossos 
- bainha: bolsas tubulares envolvendo os tendões que sofrem atrito considerável em todos os locais em                             
que passam pelos túneis fibro-ósseos (túneis formados por faixas de tecido conjuntivo e osso) 
- protegem todos os lados do tendão contra atrito no túnel 
8) vasos sanguíneos 
 
GRAUS DE LIBERDADE DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS: 
 
NÃO-AXIAIS: ​nenhum grau de liberdade 
MONOAXIAIS: ​ um grau de liberdade → articulação do cotovelo 
BIAXIAIS: ​dois graus de liberdade → articulações radiocarpais 
TRIAXIAIS: ​ três graus de liberdade → articulações dos ombros e quadril 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS: 
 
PLANA: ​permitem apenas movimentos de deslizamentos entre lados e de um lado para outro com ligeira                               
rotação. Este é o tipo mais simples de articulação com movimento. As superfícies articulares são praticamente                               
planas, ou uma delas pode ser ligeiramente côncava e a outra ligeiramente convexa). As articulações                             
intercarpais e intertarsais, a articulação esternoclavicular e as articulações entre processos articulares de                         
vértebras adjacentes são alguns exemplos. 
 
GÍNGLIMO: ​são monoaxiais - como a dobradiça de uma porta - e permitem movimentos em um único plano.                                   
Neste tipo de articulação, a superfície de um osso é sempre côncava, e a outra convex). Articulações gínglimos                                   
são os tipos mais comuns de articulações sinoviais. Exemplos incluem as articulações do joelho, a umeroulnar                               
no cotovelo e as articulações entre as falanges. 
 
SELAR: ​cada superfície articular tem uma superfície côncava em uma direção e uma superfície convexa em                               
outra. Esta articulação é uma articulação condilar (elipsóidea) modificada que permite uma amplitude maior de                             
movimentos. Há dois lugares no corpo onde ocorre articulação selar. Um é na articulação do trapézio do carpo                                   
com o primeiro osso metacarpal). Esta articulação carpometacarpal é a responsável pelo movimento de                           
oposição - uma característica da anatomia dos primatas. O outro é a articulação entre o martelo e a bigorna,                                     
dois ossículos da audição da orelha média 
 
TROCOIDEA (EM PIVÔ): ​movimento limitado à rotação em tomo de um eixo central. Neste tipo de articulação, a                                   
superfície articular de um osso é cônica ou arredondada e se ajusta em uma depressão do outro osso.                                   
Exemplos são a articulação proximal entre o rádio e a ulna para rotação do antebraço, como girar a maçaneta                                     
da porta, e a articulação entre o atlas e o áxis que permite o movimento de rotação da cabeça. 
 
ESFEROIDE: formadas pela articulação de uma superfície convexa arredondada com uma cavidade em forma                           
de xícara). Este tipo multiaxial de articulação proporciona a maior amplitude de movimentos entre todas as                               
articulações sinoviais. Exemplos são as articulações do quadril e do ombro. 
 
ELIPSOIDEA (OU CONDILAR) ​: estruturada de forma que uma superfície convexa oval de um osso se ajuste em                                 
uma depressão côncava do outro osso, o que permite movimentos angulares em duas direções, movimentos de                               
cima para baixo e de lado a lado. As articulações condilares (elipsóideas) são portanto articulações biaxiais. A                                 
articulação radiocarpal do punho e as articulações metacarpofalângicas são os exemplos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOVIMENTOS DAS ARTICULAÇÕES: 
 
FLEXÃO: ​movimento que diminui o ângulo da articulação no plano ântero-posterior → dobrar o cotovelo 
- dorsiflexão do pé: ​ flexão quando a face superior (dorso) do pé é levantada → FLEX 
- flexão plantar:​ pressionar o pé para baixo → POINT 
EXTENSÃO: ​ reverso da flexão - o ângulo da articulação é aumentado 
- a extensão retorna uma parte do corpo para a posição anatômica 
- em uma articulação em extensão, o ângulo entre os ossos que se articulam é 180º → exceção: articulação                                   
do tornozelo em que há um ângulo de 90º entre o pé e a posição anatômica 
 
ABDUÇÃO: ​movimento de uma parte do corpo afastando do eixo principal, ou afastando-se do plano sagital                               
mediano, em direção lateral. 
ADUÇÃO: ​ oposto de abdução - movimento de uma parte do corpo aproximando-se do eixo principal do corpo 
 
ROTAÇÃO: ​movimento de uma parte do corpo ao redor de seu próprio eixo 
CIRCUNDUÇÃO: movimento circular de uma parte do corpo ao descrever no espaço a forma de um cone → a                                     
extremidade distal executa o movimento circular e a fixação proximal atua como um pivô 
 
SUPINAÇÃO: rotação específica do antebraço de forma que a palma da mão volta-se para diante                             
(anteriormente) ou para cima (superiormente) → na posição anatômica, o antebraço já está em supinação 
PRONAÇÃO: oposto de supinação - movimento rotacional do antebraço de forma que a palma está dirigida                               
para trás (posteriormente) ou para baixo (inferiormente) 
 
 
ELEVAÇÃO: ​ movimento que eleva uma parte do corpo 
DEPRESSÃO (OU ABAIXAMENTO):​ oposto da elevação 
 
PROTRUSÃO (OU PROTRAÇÃO): ​ movimento de parte do corpo para adiante, em um plano paralelo ao solo 
RETRUSÃO (OU RETRAÇÃO): oposto da protrusão - movimento de parte do corpo para trás em um plano                                 
paralelo ao solo 
 
INVERSÃO: ​ movimento da planta do pé para dentro ou medialmente 
EVERSÃO: ​oposto de inversão - movimento da planta do pé para fora ou lateralmente 
- o eixo pivô para estes movimentos está no tornozelo e nas articulações intertarsais 
- inversão e eversão são termos clínicos usados comumente para descrever anormalidades de                       
desenvolvimento 
 
OPOSIÇÃO (OU OPONÊNCIA): ​movimento do polegar, de um lado a outro da palma, para tocar as pontas dos                                   
outros dedos da mesma mão 
 
ANTEROVERSÃO: ​ projeção da crista ilíaca para frente → contração de abdômen 
RETROVERSÃO: ​ projeção da crista ilíaca para trás → distensão de abdômen 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELAÇÕES CLÍNICAS: 
 
AVALIAÇÃO PLANTAR: ​sustentação da abóbada por três arcos (anterior, externo e interno) 
 
PÉ SUPINADO → ​alinhamento da coxa em             
VARO (ângulo entre cabeça do fêmur e             
quadril < 120º) 
 
PÉ PRONADO → alinhamento da coxa em             
VALGO (ângulo entre a cabeça do fêmur e               
quadro > 135º 
 
ângulo normal: 120 - 135º 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sistema Muscular 
 
FUNÇÕES DO TECIDO MUSCULAR: 
 
1) Produção dos movimentos do corpo 
2) Estabilização das posições do corpo: as contrações do músculo esquelético estabilizam as articulações                         
e ajudam a manter as posições do corpo 
3) Armazenamento e movimentação de substâncias no interior do corpo 
4) Produção de calor:​ conforme se contrai, o tecido muscular produz calor - termogênese 
 
PROPRIEDADES DO TECIDO MUSCULAR: 
 
1) Excitabilidade elétrica/irritabilidade: capacidade de responder a determinados estímulos produzindo                 
potenciais de ação 
2) Contratilidade: capacidade do tecido muscular de se contrair vigorosamente quando estimulado pelo                       
potencial de ação. Quando um músculo esquelético se contrair, gera tensão (força de contração),enquanto traciona seus pontos de fixação 
3) Extensibilidade: ​ capacidade do tecido muscular de se estender, dentro dos limites, sem sofrer lesão 
4) Elasticidade: ​capacidade do tecido muscular de retornar a seu comprimento e formato originais após                           
contração ou extensão 
 
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DO MÚSCULO: 
 
TENDÃO: ​ músculos esqueléticos estão fixos aos ossos, em cada uma de suas extremidades, através de tendões 
- um tendão é composto de tecido conjuntivo denso modelado e lia um músculo ao periósteo de um osso 
- inserção é ​a fixação óssea mais móvel do músculo puxada em direção de sua fixação menos móvel, a                                   
origem 
- tendões achatados semelhantes a lâminas são chamados aponeuroses 
- funções: conectar o osso ao músculo; manter o equilíbrio estático e dinâmico do corpo, através da                               
transmissão da atividade muscular aos ossos e articulações; estimular a formação e manutenção da                           
massa óssea 
 
As fibras musculares que se contraem não seriam eficientes se elas atuassem como unidades isoladas. Cada                               
fibra é ligada às fibras adjacentes formando feixes, e os feixes são ligados a outros feixes. Com esta disposição,                                     
a contração em uma área de um músculo atua em conjunto com fibras que se contraem em outro lugar do                                       
músculo. A substância que faz a ligação no interior do músculo é o tecido conjuntivo frouxo que está                                   
estruturalmente organizado no interior do músculo para ​proteger, fortalecer, ligar as fibras musculares em                           
feixes e ligar os feixes em músculos. 
 
ENDOMÍSIO: ​ bainha fina de tecido conjuntivo que envolve as fibras musculares individuais 
- liga fibras adjacentes em conjunto e contém vasos capilares e terminações nervosas que servem o                             
músculo 
PERIMÍSIO: ​ liga grupo de fibras musculares reunidas em feixes chamados fascículos 
- contém vasos sanguíneos e fibras nervosas que servem a vários fascículos 
EPIMÍSIO: ​ tecido conjuntivo que recobre o músculo inteiro e é contínuo com o tendão 
 
FÁSCIA: ​ tecido conjuntivo fibroso de espessura variável que recobre o músculo e o liga à pele 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITO DA DISPOSIÇÃO DAS FIBRAS 
 
Quanto MAIOR a fibra muscular do músculo,             
maior a AMPLITUDE DO MOVIMENTO 
 
A FORÇA do músculo depende do NÚMERO de               
fibras musculares que ele contém. 
 
TIPOS DE FUNÇÕES MUSCULARES 
 
AGONISTAS: agentes principais na execução do           
movimento 
ANTAGONISTAS: são aqueles que possuem         
ação anatômica oposta a dos agonistas, seja             
para regular a rapidez ou a potência desta               
ação 
 
A classificação entre músculo agonista e           
antagonista depende do MOVIMENTO       
analisado → classificação relativa 
 
SINERGISTAS: conceituados como sendo os         
músculos que se contraem ao mesmo tempo             
dos agonistas, porém não são considerados os             
principais responsáveis pelo movimento e         
postura → “coadjuvantes” que realizam funções           
similares ao do agonista 
 
FIXADOR: fixam um segmento do corpo para             
permitir apoio básico nos movimentos         
executados por outros músculos 
 
 
 
 
TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULARES 
 
CONTRAÇÃO ISOTÔNICA: a tensão desenvolvida pelo músculo permanece quase constante, enquanto o                       
músculo muda seu comprimento 
- são usadas para movimentos corporais e para mover objetos 
- contração isotônica concêntrica: se a tensão gerada for grande o suficiente para superar a resistência                             
do objeto a ser movido, o músculo se encurta e traciona seu tendão para produzir movimento e reduzir                                   
o ângulo da articulação 
- contração isotônica excêntrica: quando o comprimento de um músculo aumenta durante a contração; a                           
tensão exercida pelas ligações cruzadas de miosina resiste ao movimento da carga e diminui o processo                               
de alongamento 
CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA: a tensão gerada não é suficiente para superar a resistência do objeto a ser movido                                 
e o músculo não altera seu comprimento 
- contrações importantes para manutenção da postura e a sustentação de objetos em uma posição fixa 
- contrações isométricas são importantes porque estabilizam algumas articulações enquanto outras                   
estão sendo movidas → a maioria das atividades inclui contrações tanto isotônicas quanto isométricas 
-  
RELAÇÕES CLÍNICAS 
HIPOTROFIA MUSCULAR  HIPERTROFIA MUSCULAR 
Síndrome do imobilismo, sarcopenia, distrofia         
muscular, distúrbio do crescimento, envelhecimento,         
fibromialgia, fraturas, lesões neurológicas centrais e           
periféricas, neoplasias, osteoartrose, tendinopatias e         
miopatias 
Adaptação resultante do treinamento de força,           
devido à maior concentração de proteína contrátil             
no interior das fibras musculares 
-  
 
 
TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES

Continue navegando