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Cartilha-de-Experimentos-de-Baixo-Custo-SEDUC-AM

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Prévia do material em texto

2 
 
Responsabilidade Editorial/Edição de texto Mailson Rafael dos Santos Ferreira 
Revisão Andréa Pachêco Bandeira 
Organização Mailson Rafael dos Santos Ferreira 
Edilene da Silva Souza 
Edição de capa Mauro Garcia Rego Junior 
 
 
 
 
1ª Edição 
1ª Impressão 
 
 
 
Amazonas. Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas. Departamento 
de Políticas e Programas Educacionais. Gerência do Ensino Fundamental Anos Finais. 
Cartilha de experimentos de baixo custo / SEDUC, DEPPE, GENF 2. Mailson Rafael dos 
Santos Ferreira, Edilene da Silva Souza, organizadores – Manaus: SEDUC, 2017. 47 p. 
 
 
 
 
 
 
2017 
Todos os direitos reservados pelos organizadores 
Rua Waldomiro Lustoza, 350 - Japiim II - CEP: 69076-830. 
Sala da Gerência de Ensino Fundamental II – Térreo – Ala à Direita 
Tel.: (92) 3614-2271 – SEDUC/DEPPE/GENF II 
seduc.am.gov.br 
deppe@seduc.net / genf2@seduc.net
 
 
3 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Experimentos de Baixo Custo para o Ensino de Ciências da Natureza 
O Governo do Estado do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Educação e 
Qualidade do Ensino, do Departamento de Políticas e Programas Educacionais e da Gerência de 
Ensino Fundamental - Anos Finais (SEDUC/DEPPE/GENF II) realizou entre Setembro e Dezembro de 
2016 a Ação “Experimentos de Baixo Custo para o Ensino de Ciências dos Anos Finais do Ensino 
Fundamental”, cujas atividades se concentraram na realização de: 1. Encontro formativo para 
professores; 2. Circuito de Experimentos de Ciências. 
Os objetivos de nossas ações são compartilhar junto aos professores da SEDUC-AM, a 
aplicação de experimentos de baixo custo realizados junto aos alunos, ou até mesmo por eles 
próprios; desenvolver o Circuito de Experimentos de Ciências para alunos das Escolas Estaduais do 
Amazonas; e Confeccionar a Cartilha de Experimentos de Baixo Custo para uso nas escolas da 
SEDUC, buscando a melhoria do processo de ensino e aprendizagem de Ciências da Natureza. 
Para o encerramento das atividades propostas, a Coordenação de Ciências dos Anos Finais 
do Ensino Fundamental vem por meio desta, apresentar a Cartilha de Experimentos de Baixo Custo 
para uso nas escolas da SEDUC. Estão contidos nesta, os roteiros das experiências dos participantes 
do “I Circuito de Experimentos de Ciências para alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental das 
Escolas Estaduais do Amazonas”, que foram desenvolvidos por professores e alunos em 2016. 
Toda a proposta foi desenvolvida sob a responsabilidade do Professor Mailson Rafael dos 
Santos Ferreira, Biólogo – Mestre em Genética, Conservação e Biologia Evolutiva, da Coordenação 
de Ciências da SEDUC/DEPPE/GENF II –, com a colaboração da Professora Edilene da Silva Souza, 
Química – Mestre em Ensino de Ciências e Matemática, da SEDUC/CEPAN/GEFOR –, para 
contemplar os professores de Ciências de 6º a 9º ano do Ensino Fundamental. 
Desejamos que seja recebida como mais uma ferramenta no auxílio do 
desenvolvimento das atividades de Ciências em nossas escolas. 
Saudações, 
Departamento de Políticas e Programas Educacionais - DEPPE 
Gerência de Ensino Fundamental II 
Coordenação de Ciências 
 
 
 
4 
 
Professores participantes do I Circuito de Experimentos de Ciências dos Anos Finais 
do Ensino Fundamental das Escolas Estaduais do Amazonas 
Alice Carvalho da Silva 
Andréia Cristina Farias de Freitas 
Bruna Barbosa de Souza 
Cristina Alcântara da Silva Rodrigues 
Débora Pereira de Almeida 
Eleonora Souza 
Elyane da Silva Tavares 
Ernesto Augusto 
Everaldo da Paixão Barros 
Felipe Augusto da Silva 
Filomena Correa de Souza 
Gabriel Muca do Vale Pereira 
Gebiane Ferreira Fernandes 
Geovânia Freitas da Silva 
Gilcicleide Fernandes 
Giselle Pereira 
Hellen Cristina Rezende de Lima 
Hellen Lopes 
Isis da Silva Sousa 
Ivan Montes 
Jessica de Aguiar Coelho 
João Carlos 
Joaquim Ferreira do Nascimento Neto 
José Felipe de Souza Pinheiro 
Kiuzze Klicya Leite de Souza 
Liane Castro 
Maria Alcivandra Farias Pantoja 
Maria Domingas Delgado Lopes 
Marilene Martins de Melo 
Michele Adriane Cruz da Costa 
Rafaella Bruno Antunes De Souza 
Raulison de Almeida Xavier 
Renata da Silva Xavier 
Rennie Pantoja Nogueira 
Riodomar de Souza costa 
Ruth Raposo 
Silvana Brandão 
Stephane Ladislau 
Sueli do Nascimento Menezes 
Suzely da Silva Nobre 
Tânia Pontes 
Taylor Mores Fragoso 
Whellina Gardna Silva De Jesus 
Wilson Abtibol Machado 
Zulmarina Pereira
 
 
5 
 
 
SUMÁRIO 
 
EXPERIMENTO 1: DETERMINAÇÃO DO CARÁTER ÁCIDO-BASE DAS SUBSTÂNCIAS 
UTILIZANDO O EXTRATO DE REPOLHO ROXO COMO INDICADOR ALTERNATIVO ...................... 6 
EXPERIMENTO 2: NUVEM NA GARRAFA (PRESSÃO/TEMPERATURA) ............................................ 8 
EXPERIMENTO 3: OVO NA GARRAFA ................................................................................................... 9 
EXPERIMENTO 4: “RESPIRANDO FUNDO: O VENENO DO CIGARRO” ........................................... 10 
EXPERIMENTO 5: MÃOS DE FOGO ..................................................................................................... 12 
EXPERIMENTO 6: MODELO DE PILHA ALTERNATIVA ...................................................................... 13 
EXPERIMENTO 7: ROMPENDO A TENSÃO SUPERFICIAL DA ÁGUA .............................................. 14 
EXPERIMENTO 8: EXTRAÇÃO DE DNA DE CÉLULAS DA MUCOSA BUCAL HUMANA.................. 15 
EXPERIMENTO 9: ENCHER A BEXIGA DENTRO DA GARRAFA PET............................................... 16 
EXPERIMENTO 10: BALÃO QUE NÃO ESTOURA ............................................................................... 17 
EXPERIMENTO 11: COLA DE CASEÍNA............................................................................................... 18 
EXPERIMENTO 12: FORÇA DE DEFORMAÇÃO.................................................................................. 19 
EXPERIMENTO 13: EXTRAÇÃO DE FERRO DE ALIMENTOS ........................................................... 20 
EXPERIMENTO 14: CONDUÇÃO DE ÁGUA E NUTRIENTES EM PLANTAS USANDO CORANTE 
ALIMENTÍCIO .......................................................................................................................................... 21 
EXPERIMENTO 15: TELEFONE DE BARBANTE.................................................................................. 22 
EXPERIMENTO 16: INVASÃO DAS CORES ......................................................................................... 23 
EXPERIMENTO 17: AS AVES AQUÁTICAS E A POLUIÇÃO ............................................................... 24 
EXPERIMENTO 18: VERSÓRIO............................................................................................................. 25 
EXPERIMENTO 19: BOMBA D’ÁGUA SEM ENERGIA ELÉTRICA ...................................................... 26 
EXPERIMENTO 20: MOTOR DE PILHA................................................................................................. 27 
EXPERIMENTO 21: MOTOR EÓLICO ................................................................................................... 28 
EXPERIMENTO 22: CONSTRUÇÃO DE UM FILTRO CASEIRO ......................................................... 29 
EXPERIMENTO 23: CONVECÇÃO TÉRMICA....................................................................................... 30 
EXPERIMENTO 24: PRESSAO ATMOSFÉRICA, TEMPERATURA E FOGO ..................................... 31 
EXPERIMENTO 25: OBSERVAÇÃO DO FENÔMENO DA OSMOSE EM CÉLULAS ANIMAIS E 
VEGETAIS ............................................................................................................................................... 32 
EXPERIMENTO26: PULMÃO ARTIFICIAL............................................................................................ 33 
EXPERIMENTO 27: DENSIDADE DE LÍQUIDOS.................................................................................. 34 
EXPERIMENTO 28: INDICADOR ÁCIDO- BASE COM REPOLHO ROXO (2)..................................... 35 
EXPERIMENTO 29: VULCÃO DE LAVA ESPUMANTE ........................................................................ 36 
EXPERIMENTO 30: LUZ E VISÃO: A LUZ QUE FAZ CURVA .............................................................. 37 
EXPERIMENTO 31: SIMULAÇÃO DAS LINHAS DE CAMPO MAGNÉTICO DA TERRA .................... 39 
EXPERIMENTO 32: A QUASE LÂMPADA DE LAVA ............................................................................ 40 
EXPERIMENTO 33: SERPENTE DO FARAÓ ........................................................................................ 41 
EXPERIMENTO 34: CAMALEÃO QUÍMICO .......................................................................................... 42 
EXPERIMENTO 35: A ÁGUA QUE MUDA DE COR .............................................................................. 43 
EXPERIMENTO 36: A VIOLETA QUE DESAPARECE .......................................................................... 44 
EXPERIMENTO 37: DUAS REAÇÕES QUE OCORREM NO PROCESSO DE DIGESTÃO ............... 45 
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................................... 46 
 
 
 
 
6 
 
 EXPERIMENTO 1: DETERMINAÇÃO DO CARÁTER ÁCIDO-BASE DAS SUBSTÂNCIAS 
UTILIZANDO O EXTRATO DE REPOLHO ROXO COMO INDICADOR ALTERNATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Ácido-base; Indicador; Repolho roxo, pH. 
 
INTRODUÇÃO 
Ácido – Segundo Arrhenius, é toda substância que, ao ser dissolvida em água, sofre ionização e apresenta 
como único íon positivo o cátion H+ ou H3O+ (FELTRE, 2008,p.289). 
Ex: HCl  H+ + Cl- 
Base: Segundo Arrhenius, é toda substância que ao ser dissolvida em água sofre dissociação iônica e 
apresenta como único íon negativo o ânion hidroxila OH- (FELTRE, 2008,p.289). 
Ex: NaOH  Na+ + OH- 
Um dos métodos mais comuns de identificar ácidos e bases consiste no uso de indicadores ácido-base. 
Indicadores de ácido-base: são substâncias que têm a propriedade de mudar a cor conforme o meio 
seja ácido ou básico e estimar o seu pH. Essa mudança de cor pode ser usada para indicar o caráter ácido ou 
básico de uma solução analisada. A maioria dos indicadores ácido-base usada em laboratório é artificial 
(fenolftaleína, azul de bromotimol, alaranjado metila, etc.). 
Porém, alguns indicadores são encontrados na natureza e fazem parte do nosso dia a dia, como os que 
estão presentes no repolho roxo, na beterraba, nas pétalas das rosas, no açaí, etc. (USBERCO, J.; 
SALVADOR, E. 2009). 
 pH: é a concentração de íons H+ em uma determinada solução. Esse índice pode variar de 0 a 14, 
onde os ácidos possuem pH com valores menores do que 7, enquanto que as bases têm valores maiores do 
que 7. Já as soluções neutras tem pH 7. 
 
OBJETIVO 
Determinar o caráter ácido-base de substâncias que usamos no dia a dia utilizando o extrato de repolho roxo 
como indicador alternativo. 
 
MATERIAIS 
 
1 Liquidificador 500 mL de água 
1/2 Repolho roxo 1 colher de chá de sabão em pó 
Colheres descartáveis 1 colher de chá sal de cozinha 
10 Copos descartáveis ou de vidro transparentes 1 colher de chá colher de açúcar 
1 Caixinha de suco de laranja 3 comprimidos de ácido acetil salicílico triturado 
25 mL de leite magnésia 25 mL de vinagre de álcool 
1 Garrafa pequena de refrigerante (Coca-cola) 1 colher de chá de bicarbonato de sódio 
25 mL de detergente 
 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
Passo 1: Triturar 1/2 repolho roxo picado em 500 mL de água em um liquidificador. Em seguida filtrar para obter 
uma solução (extrato). 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Olga Falcone 
Professora-Orientadora: Maria Alcivandra Farias Pantoja 
Alunas: Carla Laura da Silva Mouzinho; Vitória Magno Leão da Silva 
 
 
 
 
7 
 
Passo 2: Identificar os copos conforme a tabela a seguir e adicionar os reagentes. 
 
Passo 3: Em seguida adicionar em cada reagente o extrato do repolho roxo. Observar a mudança de coloração. 
Passo 4: Observe se há mudanças de coloração decorrente da mistura das substâncias com o estrato de 
repolho roxo. Preencha a tabela para anotações dos dados obtidos, de acordo com a coloração obtida após 
a adição do indicador. Identificar o pH das misturas. 
 
Coloração do extrato de repolho roxo de acordo com o pH. 
 
 
 
 
 
Tabela para anotações dos dados obtidos 
 
Solução Classificação da substância pH 
Comprimidos de ácido acetil salicílico 
Vinagre 
Refrigerante 
Suco de laranja (caixa) 
Detergente neutro 
Sal de cozinha 
Colher de açúcar 
Bicarbonato de sódio 
Sabão em pó 
Leite magnésia 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 O repolho roxo contém uma molécula de pigmento chamado Flavina (antocianina). Esta substância 
apresenta a propriedade de alterar cor na presença de ácidos ou bases. Notar-se-á que as antocianinas 
possuem cor avermelhada em meio ácido, violeta em meio neutro e azul em meio básico, caso a substância for 
fortemente básica torna-se amarela. Ao adicionar o extrato de repolho roxo nos reagentes, foi possível observar 
as mudanças de coloração, assim como identificar quais substâncias eram ácidas ou básicas e construir um 
escala de pH a partir dos resultados obtidos. Portanto, é possível determinar se uma substância é ácida ou 
básica e o pH de uma solução com base na variação de coloração do extrato do repolho roxo. 
REFERÊNCIAS 
LIMA, J. B; MACIEL, A.P. Experimentos de química com materiais alternativos para a educação básica. São 
Luís: EDUFMA, 2011. Vol. 1, p45-49. 
LIMA, J. B. Experimentos de Química Utilizando Materiais Alternativos com Aplicação no Ensino 
Médio.Monografia de conclusão de curso.São Luís_ MA:2004,129 p.p 20-23. 
FELTRE, R. Química, 7ª edição. São Paulo: Ed. Moderna, 2008. Vol. 1, p.288-305. 
USBERCO, J.; SALVADOR,E. Química 1: química geral, 14ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p. 132. Disponível 
em: <http://www.manualdomundo.com.br/2010/11/a-magica-da-agua-que-muda-de-cor/> acesso: 14/11/2016. 
Copo Reagente Copo Reagente 
1 3 comprimidos de ácido acetil salicílico triturado 6 1 colher de sal de cozinha 
2 25 mL de vinagre 7 1 colher de chá colher de açúcar 
3 25 mL de refrigerante 8 1 colher de chá de bicarbonato de sódio 
4 25 mL de suco de laranja (caixa) 9 1 colher de chá de sabão em pó 
5 25 mL de detergente 10 25 mL de leite magnésia 
Cor VERMELHO ROSA ROXO AZUL VERDE AMARELO 
pH 1,0 – 3,0 3,5 – 5,5 6,0 – 7,0 7,5 – 8,5 9,0 – 12,0 12,5 – 14,0 
 
 
8 
 
EXPERIMENTO 2: NUVEM NA GARRAFA (PRESSÃO/TEMPERATURA) 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Pressão, Vapor, Temperatura, Condensação, Evaporação. 
 
OBJETIVO 
Verificar, experimentalmente, a existência de pressão por meio de líquidos e gases. 
 
MATERIAIS 
1 garrafa PET 
1 rolha que encaixe na boca da garrafa PET 
1 bomba de encher bola (daquelas que tem uma agulha na ponta) 
1 garrafa pet de água mineral de plástico mole 
Um pouquinho de álcool (usar a tampa da garrafa de álcool como medida) 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
1. Furar a rolha com a agulha da bomba de encher bola no sentido vertical, até o furinho passar do outro lado 
da rolha. 
2. Após encher a tampinha da garrafa com álcool e colocar dentro da garrafa PET. 
3. Fechar a garrafa com a tampa e chacoalhar por aproximadamente 30 segundos. 
4. Após isso tampar a garrafa com a rolha e começar a encher usando a bomba de encher bola (cuidado paranão ficar com o rosto próximo a boca da garrafa, pois corre o risco de a rolha sair e provocar machucados). 
5. Encher a garrafa com ar até ela ficar bem durinha, e dê uma puxada de leve na rolha. Ela deve se soltar. 
6. Observar o que acontece (uma nuvem deverá sair de dentro da garrafa). 
 Uma variação mais simples do experimento para quem não conseguir uma bomba de encher bola, é utilizar 
garrafinhas de água mineral de plástico mole, colocando uma tampinha de álcool dentro da garrafa, a 
fechando e torcendo bastante. Em seguida, solte para que ela volte ao seu estado inicial. Abrir a tampa da 
garrafa e ver que dela também sairá uma nuvem. 
Fotos: Kiuzzy Souza. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Na hora que se chacoalha a garrafa, grande parte do álcool evapora e fica dentro da garrafa. Quando 
você começa a injetar ar na garrafa a pressão dentro dela vai aumentando. Esta pressão maior acarreta 
temperatura maior. Então temos um ambiente que está esquentando e está cheio de vapor de álcool, na hora 
em que você tirar a rolha, a pressão diminui. Logo, a temperatura também diminui, e grande parte do vapor de 
Este experimento foi desenvolvido no CETI João dos Santos Braga 
Professora-Orientadora: Kiuzze Klicya Leite de Souza 
Alunos: Fabio Menezes; Wenderson Monteiro. 
 
 
9 
 
álcool se condensa, formando uma nuvem dentro da garrafa. E ainda, quando você novamente injeta ar, a 
nuvem desaparece, porque a garrafa volta a esquentar e o álcool que estava condensado na nuvem, evapora e 
desaparece. 
A explicação para a garrafinha é a mesma: por dentro, ela estará cheia de vapor de álcool. Quando se 
torce, a temperatura aumenta (pois aumenta a pressão); quando se destorce, o vapor diminui e se condensa. 
 
REFERÊNCIAS 
Disponível em: www.manualdomundo.com.br . 
Gowdak, Demétrio Ossowski -Ciências novo pensar – Edição renovada, química e física, 9º ano: Demétrio 
Ossowski Gowdak, Eduardo Lavieri Martins. – 1. Ed. – São Paulo: FTD, 2012. – Edição renovada. 
 
EXPERIMENTO 3: OVO NA GARRAFA 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Pressão atmosférica, Diferença de pressão, Dilatação de gases. 
 
OBJETIVO 
Demonstrar a força da pressão atmosférica 
 
MATERIAIS 
 
1 garrafa de boca larga (por exemplo, as de suco de uva integral) 
1 maço algodão 
1 palito de churrasco sem ponta 
1 fósforo ou isqueiro 
1 ovo cozido e descascado (“sem machucado”) 
Álcool (se for necessário) 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Pegue um pouco de algodão e enrole na ponta do palito de churrasco (pode embeber com um pouco de álcool), 
em seguida, acenda com fósforo ou isqueiro e coloque o algodão queimando dentro da garrafa e 
imediatamente, posicione o ovo na boca da garrafa. Observe. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Colocar o algodão queimando dentro da garrafa, faz com que o ar em seu interior aqueça. O 
aquecimento provoca a dilatação dos gases. Por esse motivo, parte do ar presente no interior da garrafa é 
expelida para o ambiente externo, o que ocasiona a diminuição da pressão do ar dentro da garrafa. Espera-se 
que o ovo entre na garrafa, empurrado pela força da pressão atmosférica, que é maior do que a pressão dentro 
da garrafa. 
Discuta em sala de aula os conceitos apresentados: pressão atmosférica, dilatação dos gases e 
diferença de pressão. 
 
REFERÊNCIAS 
https://www.youtube.com/watch?v=geCwaKOfof8&spfreload=5. 
 
 
 
 
 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Professor 
Júlio Cesar de Moraes Passos 
Professora-Orientadora: Débora Pereira de Almeida 
Alunos: Nathan Bezerra de Sousa; Claudiney V. Auzier. 
 
 
 
10 
 
EXPERIMENTO 4: “RESPIRANDO FUNDO: O VENENO DO CIGARRO” 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Fumaça, Cigarro, Tabagismo, Gases, Tóxico. 
 
OBJETIVO 
 
Visualizar a proporção de gases que atingem o pulmão durante o uso do cigarro. 
 
Objetivos Específicos: 
 
 Sensibilizar a comunidade escolar sobre causas e consequências que o cigarro causa à saúde. 
 Demonstrar aos alunos através de experimentos a ação e consequências de gases tóxicos no pulmão dos 
fumantes. 
 Informar e orientar os efeitos prejudiciais à saúde. 
 
MATERIAIS 
 
2 garrafas PET 2l 1 balão 
1 Cigarro 1 recipiente 
Água 1 pedaço de 8cm de mangueira 
Cola quente 1 rolha 
1 Elástico 1 Corante amarelo 
1 Guardanapo 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
Passo 1: Separe as duas garrafas PET, corte o bico de uma garrafa e use como modelo para fazer um furo 
circular na base lateral da outra; 
Passo 2: Encaixe bem o bico dentro da garrafa e coloque bastante cola quente para vedar a passagem de 
líquido; 
Passo 3: Faça um furo pequeno no centro das duas tampinhas; 
Passo 4: Encaixe a mangueira em uma das tampas e tampe com uma rolha; 
Passo 5: Após isso, encha a garrafa com água, encaixe o cigarro dentro da tampa de cima, acenda e retire a 
rolha da base para a água sair; 
Passo 6: Colocar um cigarro no furo da tampa na parte superior. 
Passo 7: Encher a garrafa com água e corante. 
Passo 8: Fechar a boca da garrafa com o cigarro fixado na tampa. 
Passo 9: Acender o cigarro. 
Passo 10: Retirar a tampa da mangueira para que a água possa sair. 
Passo 11: Deixar o cigarro queimar totalmente. 
Passo 12: Tirar o excesso da água. 
Passo 13: Tire a tampa da garrafa e coloque o lenço de papel, fixado com um elástico. 
Passo 14: Encha o balão e fixe na ponta da mangueira para que o ar do balão expulse o ar de dentro da 
garrafa. 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Professor Roberto dos 
Santos Vieira 
Professoras-Orientadoras: Maria Domingas D. Lopes e Michele Adriane C. da Costa 
Alunas: Diná kerolayne Mesquita Cardoso; Kayllany Rocha Cavalcante 
 
 
 
11 
 
 Nota-se que a partir do passo 6, ocorre a montagem do aparelho que será usado para forçar a saída da 
fumaça. 
 
 
Passo a passo de como fazer o experimento. Fotos: Michele Costa. 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
A fumaça do cigarro tem mais de 4,7 mil substâncias tóxicas. O alcatrão, por exemplo, é composto de 
mais de 40 compostos cancerígenos. Já o monóxido de carbono (CO) em contato com a hemoglobina do 
sangue dificulta a oxigenação e, consequentemente, ao privar alguns órgãos do oxigênio causa doenças como 
a aterosclerose (que obstrui os vasos sanguíneos). A nicotina é considerada pela Organização Mundial da 
Saúde (OMS) droga psicoativa que causa dependência. Ela também aumenta a liberação de catecolaminas, 
que contraem os vasos sanguíneos, aceleram a frequência cardíaca, causando hipertensão arterial. 
O tabagismo está relacionado a mais de 50 doenças sendo responsável por 30% das mortes por câncer 
de boca, 90% das mortes por câncer de pulmão, 25% das mortes por doença do coração, 85% das mortes por 
bronquite e enfisema, 25% das mortes por derrame cerebral. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 
todo ano mais de cinco milhões de pessoas morrem no mundo por causa do cigarro. E, em 20 anos, esse 
número chegará a 10 milhões se o consumo de produtos como cigarros, charutos e cachimbos continuar 
aumentando. 
Visualização da fumaça que entra nos pulmões com apenas um cigarro: ao tirar o guardanapo da boca 
da garrafa, você verá parte das sujeiras do cigarro que ficaram presas. E elas nada mais são que algumas das 
4.700 substâncias tóxicas presentes na fumaça do cigarro, que são altamente nocivas ao homem. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. A situação do câncer 
no Brasil. Coordenação de Prevenção e Vigilância, Rio de Janeiro, INCA, 2006. 
Experimento de biologia sobre os venenos do cigarro. Disponível em: 
https://www.youtube.com/watch?v=YJXmS0Y4nCU. Acesso em 14/11/2016. 
http://www.brasil.gov.br/saude/2014/08/cigarro-mata-mais-de-5-milhoes-de-pessoas-segundo-oms.Acesso: 
24/11/2016. 
http://www.manualdomundo.com.br/2013/12/conheca-o-veneno-do-cigarro-2/. Acesso: 24/11/2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
EXPERIMENTO 5: MÃOS DE FOGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Combustão, Reação, Calor. 
 
OBJETIVO 
 
Exemplificar um dos processos dos princípios básicos das reações. 
 
MATERIAIS 
 
Detergente comum 
1 balde ou bacia cheio de água 
Qualquer spray com gás inflamável (desodorante, creme de barbear e etc.). 
 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
1. Encher o balde com água. Em seguida, colocar algumas gotas de detergente, chacoalhar com as mãos a 
água com o detergente até formar bolhas. 
2. Borrifar o spray dentro da água com detergente, molhar as mãos nesta mesma água e pegar determinada 
quantidade de bolhas que se formaram na mistura. 
3. Acender o isqueiro nas bolhas que estão sobre as mãos. As mesmas irão pegar fogo, sem que as mãos 
sofram queimaduras. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Como resultado foi possível observar que a mistura dessa reação química transmitiu a sensação de 
calor por conta do fogo. Isso acontece porque a mistura do detergente com o spray na água garante que o fogo 
não queime as mãos, pois suas fórmulas contêm além do oxigênio, as moléculas anfipáticas do detergente e 
éster de poliglicerina do spray, assim como outras substâncias que são adquiridas nos componentes citados. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
www.infoescola.com/química/alcool-combustivel/. 
www.educador.brasilescola.uol.com.br/estratégias-ensino/evaporando-primeiro.htm. 
www.accelerated-ideas.com/perguntas-e-respostas/saude/como-evaporar-alcool-1052564-spage.aspx. 
www.cienciaparaavida.blogspot.com.br/2009/09vaporizacao-espontanea-evaporacao.html. 
 
 
 
 
 
 
 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Rilton Leal 
Professora-Orientadora: Liane Castro 
Alunos: William Albert F. Santos; Graziele Dias Mendes; Matheus Viana 
 
 
 
13 
 
EXPERIMENTO 6: MODELO DE PILHA ALTERNATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Limão; Reação química; Condução elétrica. 
OBJETIVO 
Confeccionar um modelo de pilha utilizando materiais de baixo custo. 
 
MATERIAIS 
1,5 m de fio elétrico 6 garra-jacaré (opcional) 
2 limões 1 emborrachado 
 4 pregos 1 calculadora ou 1 LED 
4 moedas de cobre (R$0,05) 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
1. Para a confecção de um modelo de pilha precisaremos cortar os limões ao meio. Usaremos apenas 3 
bandas. Em seguida, serão enfiados em cada banda de limão, uma moeda de cobre (R$ 0,05) e um prego, 
tomando o devido cuidado para que os dois não se encostem. 
2. Corte cinco pedaços de fio no tamanho de 7 cm, descascando as extremidades em aproximadamente um 
centímetro. 
3. Agora faremos ligações entre os limões, que deverá ser feita de forma al ternada. Para isso, enfileire as 
bandas de limão. Em seguida, enrole a ponta de um dos fios descascados na moeda enfiada na banda de 
limão posicionada no meio e a outra ponta deste mesmo fio, no prego presente na primeira banda de limão. 
Agora conecte o prego da banda de limão do meio com a moeda da terceira banda de limão. Desta forma, as 
três bandas de limão estarão interligadas pelos fios no sentido: Prego ↔ Moeda/Prego ↔ Moeda. Logo, a 
moeda da primeira banda de limão e o prego da terceira banda ficarão livres para serem conectados à 
calculadora (LED). Enrole a ponta do quarto fio nesta moeda livre e a ponta do quinto fio neste prego livre. 
Caso tenhas adquirido as garras-jacaré, retire uma das pontas de plástico da garra, passe o fio por dentro e enrole a 
ponta descamada na parte metálica. Depois encaixe novamente a parte plástica da garra de forma a cobrir o fio enrolado 
na mesma. Por fim, conecte as garras nos pregos e nas moedas, concluindo as ligações alternadas. 
4. As duas extremidades restantes devem ser conectadas nos polos positivo e negativo da calculadora (ou do 
LED), que são os espaços onde se coloca a pilha. Para dar sustentação aos fios, coloque um pedaço de 
emborrachado (do tamanho do espaço da pilha) enrolado, de modo a fixar os fios nos pontos internos da 
calculadora. Ao conectar, a calculadora se ligará (ou o LED irá acender). 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Este experimento demonstra a reação química e da condução elétrica que ocorre graças ao potencial 
dos ácidos – no caso, o ácido cítrico do limão – de condução elétrica pela dissociação de íons quando estão em 
meio aquoso e da presença dos metais da qual são compostos o prego (ferro), a moeda de R$ 0,05 (cobre) e o 
fio de cobre como condutor ligando a sequência de pilhas. 
A moeda de cobre servirá de polo positivo, enquanto o prego será o polo negativo, sendo assim , os 
eletrodos deste experimento. Quanto maior a área de contato destes com o limão, melhor será a condução 
elétrica. Caso ocorra oxidação dos metais, deve-se retirar e fazer a limpeza para que não interfira na voltagem 
produzida. 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Eldah Bitton Telles da Rocha 
Professor-Orientador: Gabriel Muca 
Professor-Colaborador: Ernesto Augusto 
Alunos: Edeyr do Carmo Ventura; Flávia Alessandra Rodrigues Pereira 
Experimento semelhante foi desenvolvido na Escola Estadual Carvalho Leal 
Professor-Orientador: Riodomar de Souza Costa 
Aluna: Thaís Cristina Gonçalves Ramos 
 
 
14 
 
REFERÊNCIAS 
Este experimento foi adaptado das seguintes fontes: 
https://www.youtube.com/watch?v=anXqqp_m6Ow. Acessado em 03 de novembro de 2016 às 10h15minh. 
https://www.youtube.com/watch?v=EKqSlB-qyrA. Acessado em 03 de novembro de 2016 às 10h28minh. 
Sangari, ELETRICIDADE: livro do aluno. 10ª edição, 169 p. São Paulo, Sangari do Brasil, 2006. 
Cruz, Roque, Experimentos de Química em Microescala. Roque Cruz - 1ª Ed. São Paulo: Scipione.1995. 
Disponível em http://www.cienciatube.com. Acesso em 24 de novembro de 2016. 
 
EXPERIMENTO 7: ROMPENDO A TENSÃO SUPERFICIAL DA ÁGUA 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Moléculas, Força, Atração; Romper. 
 
OBJETIVO 
Discutir e entender a tensão superficial e as forças intermoleculares em líquidos . 
 
MATERIAIS 
1 prato fundo com água 
Um pouco de talco ou corante de alimento ou pedacinhos de papel 
Detergente comum 
Palitos de dente 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
1. Coloque um pouco de água em um prato fundo e espere até que fique bem parada no prato. 
2. Jogue um pouco de talco na superfície da água e observe. Você pode ver que o talco não afunda na água. 
3. Molhe a ponta de um palito de dente com detergente comum. 
4. Com cuidado, encoste a ponta do palito com detergente no centro do prato onde está o talco e observe: “o 
que aconteceu com o talco?”. 
5. Faça a mesma experiência usando corante de alimento. O corante deve ser colocado com bastante cuidado 
na superfície da água. Agora, você vai colocar o detergente na lateral do prato e deixar escorrer até alcançar a 
água. Observe o que acontece com o corante quando o detergente encontra a água. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Quando você colocou o talco na água, ele não afundou. Certo? Isso ocorre porque as moléculas de 
água que estão na superfície sofrem a atração apenas das moléculas na horizontal e das outras que estão 
abaixo, no líquido, já que em cima tem apenas ar. 
Desta forma, as partículas de talco se mantêm na superfície porque a tensão superficial impede que 
elas afundem. Entretanto, o detergente consegue romper a tensão superficial e o talco pode, então, afundar na 
água. 
 
REFERÊNCIAS 
Ciências Novo Pensar 6 ano FTD. 
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Tensão Superficial da Água"; Brasil Escola. Disponível em 
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/tensao-superficial-agua.htm. Acesso em 15 de novembro de2016. 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Eldah Bitton Telles da Rocha 
Professora-Orientadora: Filomena Correa de Souza 
Aluno: Flavio Henrique Bentes de Souza 
 
 
15 
 
EXPERIMENTO 8: EXTRAÇÃO DE DNA DE CÉLULAS DA MUCOSA BUCAL HUMANA 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: DNA; Extração; Mucosa; Células. 
 
OBJETIVO 
 
Extrair o DNA das células da mucosa bucal humana e compreender os processos relacionados. 
 
MATERIAIS 
Copo de vidro transparente Corante 
NaCl (Sal de cozinha) Detergente 
Água (de preferência mineral) Béquer graduado 
Álcool etílico gelado 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
Solução para extração do DNA Bucal através de bochecho: Foi utilizada 90 mL de água, 2 pitadas de sal, 5mL 
de detergente (foi adicionado posteriormente à coleta). 
 
Para extração do DNA contido nas células bucais, colocar a solução de extração (sem o detergente) na boca e 
fazer bochecho por cerca de 2 minutos; logo em seguida, derramar a solução do bochecho no copo de vidro; 
após, misturar suavemente 5 mL de detergente à solução; por último, acrescente lentamente o álcool etílico 
gelado até que o mesmo esteja pela metade do copo; se preferir, adicione algumas gotas de corante para 
melhoramento da visualização. Feito todo o procedimento, aguardar em repouso a solução por cerca de 5 
minutos. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
O DNA consiste de dois filamentos paralelos de nucleotídeos que se enrolam um em torno do outro, 
formando uma dupla hélice. Esta, por sua vez, se liga por pontes de hidrogênio entre as bases. O DNA constitui 
os genes de todos os seres vivos, sendo um polímero constituído por macromoléculas que carregam as 
informações necessárias para a síntese de proteínas. A função de algumas dessas proteínas, por exemplo, é 
manter o DNA enrolado num espiral muito apertada. 
 
 Por que adiciona o detergente? 
Porque o detergente desestrutura as moléculas de lipídios presentes nas membranas celulares. Com a 
ruptura das membranas, o conteúdo celular (incluindo as proteínas e o DNA) se solta e se dispersa na solução. 
 
 Por que se usa o álcool? Por que tem que ser gelado? 
Porque o DNA é insolúvel em etanol. Quando as moléculas são solúveis em um dado solvente, elas se 
dispersam e não são, portanto visíveis. Quando as moléculas são insolúveis em um dado solvente, elas se 
agrupam, tornando-se visíveis. Quanto mais gelado estiver o álcool, menos solúvel o DNA vai estar. 
 
 Por que não se pode ver a dupla hélice? 
Porque a estrutura de dupla-hélice só pode ser visualizada de modo indireto e através de aparelhos e 
técnicas sofisticadas (como por exemplo, por raios-X). O que se observa são milhares de fitas de DNA que 
juntas formam um pool de DNA. 
REFERÊNCIAS 
LEITE DE SÁ, M. S. RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA SOBRE A EXTRAÇÃO DE DNA DAS CÉLULAS. 
Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe27gAF/relatorio-aula-pratica-sobre-a-extracao-dna-das-
celulas-mucosal. Acesso em: 09.11.2016. 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Prof. Sebastião Augusto Loureiro Filho 
Professor-Orientador: Wilson Abtibol Machado 
Alunos: Gabriel Praia Lira; Ana Paula Braga Cordeiro 
 
 
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EXPERIMENTO 9: ENCHER A BEXIGA DENTRO DA GARRAFA PET 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Propriedade; Matéria; Impenetrabilidade; Bexiga; Garrafa PET. 
 
OBJETIVO 
 
Mostrar uma das propriedades gerais da matéria, a impenetrabilidade, onde dois corpos não podem ocupar o 
mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo. 
 
MATERIAIS 
 
 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
 Fazer alguns furos em uma das garrafas com o prego. Em seguida, colocar a bexiga 
vazia, dentro desta pelo gargalo. Vire o bico da bexiga em torno do gargalo da garrafa, de 
modo a envolvê-lo e o prenda nas bordas, mantendo a bexiga aberta para a atmosfera. 
 
 Fazer o mesmo processo com a outra bexiga, só que desta vez em outra garrafa (não 
furada). 
 
 Numerar as duas garrafas: a não furada será a Nº 01 e a furada será a Nº 02. 
 
 Por fim, convidar uma pessoa para tentar encher as duas bexigas. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 Quando solicitamos para que uma pessoa encha a bexiga da garrafa de Nº 01, a mesma afirma não ser 
possível enchê-la. Agora, quando solicitado para encher a bexiga da garrafa de Nº 02, a pessoa afirma 
conseguir enchê-la com muita facilidade. 
Qual seria a explicação para tal acontecimento? 
 A matéria é tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço. É uma das propriedades da matéria é a 
“Impenetrabilidade”, onde dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo. Sendo 
assim, no interior da garrafa Nº 01 não é possível encher a bexiga, porque existe oxigênio ocupando todo o 
espaço interno da garrafa. Já na garrafa Nº 02 (a que está furada) o balão enche com facilidade, pois o ar 
existente no interior da garrafa é empurrado para fora da mesma através dos furos. 
 
Resultado esperado: 
 Você só conseguira encher a bexiga que está dentro da garrafa com furos, pois nesta o ar pode circular 
e assim possibilitar o enchimento da bexiga. 
 
REFERÊNCIAS 
Disponível em: https://integralbakhita.wordpress.com/anos-anteriores/faca-ciencia/encher-bexiga-dentro-da-
garrafa-pet/. Acessado em: 11/11/2016. 
GEWANDSZNAJDER, F. Projeto Teláris: ciências: ensino fundamental. Fernando Gewandsznaider. 2. Ed. – 
São Paulo: Ática, 2015. 
2 Garrafas PETS 2 Bexigas (balões) 1 Prego 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Drª Zilda Arns Neumann 
Professora-Orientadora: Andréia Cristina Farias De Freitas 
Aluna: Heloisa Janaina Matos Paiva 
 
 
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EXPERIMENTO 10: BALÃO QUE NÃO ESTOURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Calor, Calor específico, Balão, Água, Ar. 
 
OBJETIVO 
 
Demonstrar de forma simples e divertida que é possível compreender o conceito de calor específico e as suas 
particularidades na absorção de calor por diferentes substâncias. 
 
MATERIAIS 
 
1 vela 1 fósforo ou isqueiro 2 balões Torneira à disposição 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
1. Encha um balão com ar e o outro com água; 
2. Acenda a vela; 
3. Posicione o balão com ar por cima da vela. Observe que ele estoura facilmente; 
4. Agora posicione o balão com água por cima da vela. Observe que o balão escurece, porém não 
estoura. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Para a Física, o calor é a "energia térmica em trânsito entre corpos de diferentes temperaturas". Já o 
"calor específico", tratado na experiência, é uma grandeza que define a variação térmica de determinada 
substância ao receber determinada quantidade de calor. 
Neste experimento, observa-se a presença de dois sistemas: o primeiro “balão-ar”, e o segundo “balão-
água”. E uma fonte de energia externa, fogo da vela, que fornece calor aos dois sistemas. 
No primeiro sistema, o balão estoura imediatamente. Ao receber calor, o ar se aquece rapidamente e se 
expande devido ao seu baixo calor específico (característica das substâncias) que nos fornece a informação de 
quanto calor é necessário para que se varie a sua temperatura em 1°C por grama. O que quer dizer que ele 
precisa de pouca energia para variar a sua temperatura. Como o balão se encontra fechado, a pressão em seu 
interior aumenta cada vez mais, e no local onde o fogo o aquece, o látex se torna mais frágil, pois ele está 
recebendo uma grande quantidade de calor em uma área pequena e está dilatando, tornando a superfície mais 
fina. Dessa forma, o balão não consegue manter a pressão do ar e se rompe. 
Já com a presença da água em seu interior, o sistema se torna mais resistente. A água tem um calor 
específico alto e absorve mais calor, de modo que o látex não esquenta tanto. Por se encontrar no estado 
líquido, a água sofre pouca dilatação, fazendo com que a variaçãode pressão dentro do balão seja mínima. 
Com uma superfície pouco dilatada e uma pressão controlada, o balão sobre se queima, mas resiste sem se 
romper. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BALDEZ, Xambin. Balão que não estoura!, 2016. Disponível em 
http://www.pontociencia.org.br/experimentos/visualizar/balao-que-naoestoura/1210. Acesso em 11 de Novembro 
de 2016. 
TELECURSO, Laboratório Telecurso – Balão à Prova de Fogo. Disponível em: 
http://educacao.globo.com/telecurso/noticia/2015/10/laboratoriotelecurso-balao-prova-de-fogo.htmL. Acesso em 
11 de Novembro de 2016. 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Francisca de Paula de Jesus Izabel 
Professora-Orientadora: Suzely da Silva Nobre 
Alunos: Adevan Neves Santos; Mateus Cosmo Alves 
 
 
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EXPERIMENTO 11: COLA DE CASEÍNA 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Leite, Cola, Caseína. 
 
OBJETIVO 
Este experimento tem por objetivo o preparo de uma cola que utiliza leite como matéria-prima. 
MATERIAIS 
2 copos de extrato de tomate Jornal 
1 Papel filtro/Coador 30 mL de vinagre 
1 Funil 1 cx de leite líquido desnatado 
2 colheres 1 g de bicarbonato de sódio 
1 tigela 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
1. Dissolva o leite: Adicione 30 mL de vinagre ao leite e agite bem. Se for utilizar leite em pó, dissolva a 
quantidade em água para um volume de 125 mL. Será formada uma solução em duas fases: uma sólida 
(caseína) e outra líquida (líquido). Coloque o papel filtro no funil e filtre a mistura de caseína e soro obtida. 
Este procedimento é lento e poderá ser acelerado se pequenas quantidades da mistura forem adicionadas, 
sempre com a posterior retirada da caseína. 
2. Separando a caseína: Após a separação da caseína, que deverá ter consistência semelhante a de um 
queijo cremoso, coloque-a na tigela. Adicione o bicarbonato de sódio e misture bem até que se torne uma 
massa homogênea. 
3. Hora do teste: Utilize pequenos pedaços de papel para testar a cola. O resultado poderá ser observado em 
algumas horas. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
A caseína é a principal proteína do leite. É bastante solúvel em água por se apresentar na forma de um 
"sal de cálcio". É um polímero natural e representa uma pequena, mas importante parte dos polímeros naturais 
usados para a fabricação de adesivos à base de água. Sua solubilidade é afetada pela adição de ácidos 
(vinagre) que altera sua estrutura e faz com que essa proteína precipite. Por isso, ela se separa da fase líquida 
do leite quando você adiciona o vinagre. Essa fase líquida é chamada de "soro". 
Quando se adiciona o bicarbonato de sódio, forma-se um "sal de sódio" que tem propriedades adesivas, 
Além disso, como reage com ácidos, o bicarbonato elimina resíduos de vinagre da cola. 
A cola de caseína tem um grande poder de adesão e, como você viu, pode ser preparada com 
facilidade. Hoje essa cola é usada para colar rótulos em garrafas de vidro (de cerveja, champanhe e alguns 
vinhos) e para aumentar as características adesivas de tintas. Apesar de seu grande poder de adesão, não tem 
sido usada em móveis, pois pode causar manchas na madeira. 
Com esta experiência é possível observar a eficácia da cola em questão. Tem um grande nível de 
eficácia em cerâmica, papel e cartão, mas não revela eficácia quando utilizada em madeira, minerais, plásticos 
e materiais orgânicos (como folhas de árvore). Podemos ainda observar que a cola de caseína pode colar vidro, 
mas com eficácia reduzida. 
Para acelerar o processo, colocamos os materiais colados em um ambiente quente, com 
aproximadamente 50ºC, e deixamos repousar até secar. 
“Vale lembrar que essa é uma cola caseira e não tem a durabilidade de uma cola comercial. Ela pode estragar 
rapidamente e a melhor forma de conservá-la por alguns dias é armazenar em um pote com tampa, dentro da 
geladeira”. 
 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Rilton Leal Filho 
Professor-Orientador: Taylor Mores Fragoso 
Alunos: Edvaldo de Lima; Francisleide Canuto 
 
 
19 
 
REFERÊNCIAS 
 
Luiz Henrique Ferreira, Ana Maria G. Dias Rodrigues, Dácio R. Hartwig e Cesar Roberto Derisso. Revista 
Química Nova na Escola no6, de novembro de 1997. 
http://www2.bioqmed.ufrj.br/ciencia/ColaLeite.htm. Acessado em: 01/11/16. 
http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/quimica/10_preparacao_de_uma_cola_de_caseina_d.htm. Acessado 
em: 08/11/16. 
http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias -ensino/cola-que-vem-leite.htm. Acessado em: 08/11/16 
http://pontociencia.org.br/experimentos/visualizar/cola -de-caseina/335. Acessado em: 08/11/16. 
C. L. Borgford e L. R. Summerlin, Chemical Activities, Teacher Edition, American Chemical Society, Washington, 
DC, 1988, p. 141-143. 
J. L. Stein e K. Imhof, Milk and Dairy products, in Ulmann’s Encyclopedia of industrial chemist ry, Weinheim, Vol. 
A16, p. 631-632. 
 
EXPERIMENTO 12: FORÇA DE DEFORMAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Força, Dinamômetro, Deformação. 
 
OBJETIVO 
Comparar forças por meio da deformação de um elástico em um dinamômetro caseiro. 
 
MATERIAIS 
 
1 régua de 30cm Barbante 
1 elástico Fita adesiva 
1 clipe 
4 caixas de fósforo, cada uma contendo 
pesos diferentes de areia em seu interior 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
1. Pendure um clipe em um elástico e em seguida em um barbante. 
2. Amarre o barbante no ponto inicial (marcação de 0 cm) de uma régua de 30 cm, e passe a fita adesiva para 
prender o barbante 
3. Anote a marcação da ponta do clipe. 
4. Amarre um barbante em cada caixa de fósforo, deixando uma alça no nó. 
5. Pendure as caixas, uma por vez, no barbante e anote a deformação gerada no elástico (a diferença entre 
marcação da ponta do clipe inicial e final). 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
O dinamômetro é o aparelho empregado para medir a força. Com esse experimento o aluno pode 
desenvolver seu próprio medidor de forças e entender que o peso é uma força. Além disso, quando se emprega 
no aparelho mais de uma força, pode-se abordar o conceito de vetores e forças resultantes. 
REFERÊNCIAS 
GOWDAK, D. O.; MARTINS, E. L. Ciências: novo pensar – 9º ano 1. ed. renov. São Paulo: FTD, 2012. 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Adalberto Valle 
Professor-Orientador: Felipe Augusto da Silva 
Alunos: Maria Regina Araujo Souza; Raquel dos Santos Rodrigues 
 
 
 
20 
 
EXPERIMENTO 13: EXTRAÇÃO DE FERRO DE ALIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Ferro; Nutrição; Cereal matinal. 
OBJETIVO 
Identificar a presença de ferro nos alimentos utilizando um método simples de separação de substâncias. 
MATERIAIS 
1 Pilão 50 g de cereal matinal em flocos contendo de 14% a 20% de ferro 
Imãs recobertos por plásticos 1 folha de papel A4 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
1. Colocar 15 flocos de cereal sobre uma mesa limpa; 
2. Aproximar o ímã dos flocos; 
3. Observar se os flocos se movimentam na direção do imã ou se aderem a ele; 
4. Triturar os flocos no pilão; 
5. Espalhar o pó sobre um papel limpo. 
6. Colocar o imã sobre a mesa e, sobre ele, movimentar o papel com o pó batido; 
7. Observar o que acontece. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
O experimento demonstra a existência de ferro nos alimentos e que é possível fazer essa separação de 
mistura a partir do método de separação magnética, utilizada para separar misturas heterogêneas, geralmente, 
sólidas. 
O ferro faz parte do grupo de nutrientes chamados de sais minerais. É de suma importância para a 
alimentação, pois, garante-nos força e vitalidade no dia a dia. É encontrado principalmente nos alimentos de 
origem animal - como carnes bovina, suína e de peixes; fígado e outros miúdos; mariscos e galinha caipira -, e 
também em alguns vegetais - como couve e agrião; em grãos, como feijão, grão-de-bico, ervilhae lentilha; além 
de frutas secas. 
O ferro é importante para a saúde porque, além de prevenir a anemia, funciona também como um 
combustível para que a hemoglobina, presente em células eritrocíticas do sangue, transporte o oxigênio para 
todo o corpo. Para as crianças com até 10 kg, por exemplo, a recomendação diária é de 1 a 2 mg/kg; para os 
homens, a ingestão deve ser em torno de 10 mg de ferro por dia; e para as mulheres, essa necessidade sobe 
para 15 mg, principalmente após a menstruação ou em caso de gravidez, quando pode ocorrer perda de ferro 
pelo sangue. 
REFERÊNCIAS 
USBERCO, S. et al. Companhia das Ciências. 8º ano. 4. Edição. São Paulo: Editora Saraiva. 2015. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Padre Pedro Gislandy 
Professora-Orientadora: Stephane Ladislau 
Alunos: Carlos Daniel Meireles Trovão 
 
 
21 
 
EXPERIMENTO 14: CONDUÇÃO DE ÁGUA E NUTRIENTES EM PLANTAS USANDO 
CORANTE ALIMENTÍCIO 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Vasos condutores; Plantas, Condução, Nutrientes, Água. 
 
OBJETIVOS 
 Conhecer a importância dos vasos condutores das plantas; 
 Conhecer como ocorre a condução de água nos tecidos vegetais usando corante alimentício; 
 Observar a mudança da coloração das pétalas. 
MATERIAIS 
Ramos com Flores brancas Copo descartável ou fundo de garrafa pet 
Palito de picolé 1 Tesoura ou estile 
Corante alimentício 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
Encha um copo descartável com aproximadamente ¾ de água. Em seguida, 
colocar algumas gotas de corante alimentício na água e mexer com o palito de 
picolé até que fique uma solução bem homogênea e concentrada. Colocar a flor 
branca de forma que a extremidade do caule fique dentro da solução e faça um 
corte transversal no talo da planta, dentro da solução, de acordo com a figura 1 
(CDCC, 2016). Aguarde aproximadamente 1 hora para observar a mudança de cor 
das pétalas. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Espera-se que a água com corante seja transportada pelo caule da planta até atingir as flores. Isso será 
evidente quando elas estiverem na mesma cor do corante utilizado. Uma vez que isso aconteça, será possível 
comprovar para os alunos como funciona o sistema de condução de água e nutrientes nas plantas vasculares. 
Por que isso ocorre? 
As plantas cobrem boa parte dos ambientes do planeta. Em geral, os cientistas consideram importantes 
critérios de classificação das plantas. A presença (vascular) ou não (avascular) de vasos condutores de seiva é 
uma delas (PEREIRA, et al. 2015). 
Para que as plantas alcançasse o ambiente terrestre, profundas modificações vegetativas e produtivas 
aconteceram. Enquanto em ambiente aquático, não há possibilidade de dessecamento das células das plantas, 
devido a estas estarem em contato direto com a água. Já as plantas de ambiente terrestre precisaram 
desenvolver, através de mutações, um sistema radicular para retirar a água do solo, um sistema vascular para 
distribuir a água no corpo da planta e um sistema de revestimento para evitar a perda de água (MENEZES, 
2008). 
O sistema vascular das plantas é formado pelo Xilema e Floema, cuja função é o transporte de seiva. O 
Xilema é o tecido que colabora com o transporte de seiva bruta (água e sais minerais) e pela sustentação nas 
plantas. O Floema é o tecido condutor de seiva elaborada (substância orgânica derivada da fotossíntese), tendo 
também a função de redistribuir água e vários outros compostos solúveis (Portes, 2008). Entretanto, para 
realizar a fotossíntese, as plantas precisam também retirar gás carbônico do ar, bem como água e sais minerais 
do solo, que são absorvidos através de suas raízes. 
Corroborando mais, Melo et al. 2011 mostraram que o transporte de água acontece devido a dois 
processos: a transpiração (natureza fisiológica) e diferença de potencial hídrico (natureza físico-química), cujo 
papel é essencial para a vida da planta, ocorrendo a partir da raiz, passando pelo caule e indo até as folhas, 
flores e frutos pelos vasos condutores do Xilema. 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Olga Falcone 
Professora-Orientadora: Cristina Alcântara da Silva Rodrigues 
Alunas: Polyana Teixeira de Oliveira; Isabella Carolina Ferreira dos Santos 
Fig.01. Corte do talo (CDCC – 
Experimentoteca, 2016). 
 
 
22 
 
REFERÊNCIAS 
CHAVES, V. W. Por onde a água sobe. Disponível em: 
http://www.pontociencia.org.br/experimentos/visualizar/por-onde-a-agua-sobe/240>. Acesso em 16 out. 2016. 
PERREIRA, A. M. ; SANTANA, M.; WALDHELM, M. Projeto Apoema Ciências 7. 2 ed. São Paulo: Editora 
Brasil, 2015. 
Metabolismo das plantas. In: Experimentoteca: Seres Vivos. Ensino Fundamental. Centro de Divulgação 
Científica e Cultural. USP. Disponível em: http://www.cdcc.usp.br/exper/fundamental/roteiros/me51.pdf. Acesso 
em: 16 out. 2016 
MENEZES, N. L. A conquista do ambiente terrestre pelas plantas. In: Santos, D. Y. A. C.; Chow, F.; Furlan, C. 
M. A Botânica no cotidiano. Ensino de Botânica. Curso de atualização de professores de Educação básica. 
Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo. 124p. 2008. 
MELO, A. C. S.; COSTA, COSTA, A. P. G.; PINTO, E. T. S.; RIBEIRO, M. B.; SANTOS, M.; VIDOCA, M. A. P. 
S.; PARENTE, N. R.; MARTINS, R. Transporte de água nas plantas. In: IX Simpósio de base Experimental das 
Ciências Naturais. Universidade Federal do ABC. São Paulo, 2011. 
PORTES, T.de A. Translocação de solutos orgânicos. Universidade Federal de Goiás. Instituto de Ciências 
Biológicas. Departamento de Biologia Geral. Goiânia, 2008. 
 
EXPERIMENTO 15: TELEFONE DE BARBANTE 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Som, Vibração, Condução. 
OBJETIVO 
Compreender o processo de condução do som por vibração. 
MATERIAIS 
2 copos descartáveis 2 clipes 
Barbante Lápis 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
1. Faça um furo com o lápis no fundo do copo. 
2. Passe a ponta do barbante pelo fundo do copo e, na sequência, amarre o clipe na ponta do barbante que 
está dentro do copo. 
3. Repita todo o procedimento na outra ponta do barbante. 
4. Chame um amigo, peça para ele colocar um dos copos no ouvido e depois estique o barbante e comece a 
falar do outro lado. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Sua voz passa pelo barbante, dando para falar como se fosse um telefone. Isso acontece, porque 
quando falamos, o ar vibra, fazendo o fundo do copo também vibrar. Essas vibrações são transmitidas pelo 
barbante até chegar ao fundo do outro copo, que provoca uma vibração do ar ao seu redor. Isso produz o som 
que escutamos. Para transmitir essas vibrações o barbante precisa ficar bem esticado. 
REFERÊNCIAS 
Experimento adaptado de informações retiradas do site da UNICAMP, conforme informações do professor. 
 OBS: A experiência foi modificada por segurança e para facilitar a utilização dos alunos. Era feita com lata de 
alumínio ou de ferro, passando a ser executada com copos plásticos, pois além de ser maleáveis, são de fácil 
aquisição. 
Este experimento foi desenvolvido no Centro Educacional Berenice Martins 
Professor-Orientador: Ivan montes 
Aluno: Gabriel Oliveira Carneiro 
 
 
 
23 
 
EXPERIMENTO 16: INVASÃO DAS CORES 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Cores primárias, Cores secundárias, Capilaridade, Água. 
 
OBJETIVO 
 
Transportar as soluções através do papel toalha, formando novas cores. 
 
MATERIAIS 
 
Corantes alimentícios nas cores: vermelho, amarelo e azul 
Água 
7 Copos Descartáveis 
6 folhas de Papel Toalha 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
1. Alinhe os copos um ao lado do outro. Em seguida, encha os copos ímpares com água; 
2. No primeiro copo e no sétimo, misture à água o corante vermelho. No terceiro, o corante azul. E no 
quinto o corante amarelo.3. Dobre os pedaços de papel toalha, de modo que forme um “V” e em seguida coloque um entre cada 
dois copos, unindo um copo com água e outro sem água através do papel toalha. Observe. 
 
Representação do experimento. Foto: Rafael Ferreira. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Ao colocar o papel entre os copos, será possível observar que, por capilaridade, a água passa de um 
copo para outro por meio do papel, enchendo os copos pares. Como nos copos ímpares estão as cores 
primárias, ao passarem para os copos pares, formarão nestes as cores secundárias, de acordo com a ilustração 
a seguir. 
 
 
Ilustração: Rafael Ferreira. 
 
REFERÊNCIAS 
 https://www.youtube.com/watch?v=Dm3xitos3Yk. 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Professor Reinaldo Thompson 
Professora-Orientadora: Ruth Raposo 
Alunas: Anna Caroline Clem; Beatriz Damaceno Silva 
 
 
24 
 
EXPERIMENTO 17: AS AVES AQUÁTICAS E A POLUIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Poluição; Detergente; Óleo; Aves aquáticas. 
 
OBJETIVO 
Simular os efeitos de poluentes, como os detergentes, sobre as aves aquáticas. 
 
MATERIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
1. Coloque água na bacia. 
2. Derrame algumas gotas de óleo na bacia e observe como elas ficam. 
3. Despeje um pouco de detergente e mexa lentamente com a colher. 
4. Observe como ficaram as gotas de óleo. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Ao colocar o óleo na água, percebe-se a formação de grandes gotas do produto sobre a superfície. 
Após a adição de detergente, as grandes gotas de óleo são divididas em gotículas, que se espalham por toda a 
superfície. Isto ocorre porque o detergente tem a capacidade de “quebrar” as gotas de óleo, deixando-as 
menores e mais dispersas no meio em que se encontram. 
As aves aquáticas possuem uma glândula que produz uma substância oleosa que deixa suas penas 
impermeáveis. Isso é muito importante para a ave, pois ajuda na flutuação e evita que a ave fique encharcada 
quando está à procura de alimentos, nadando (como os patos) ou até mesmo mergulhando (como os biguás e 
biguatingas). Se a ave não tivesse essa substância impermeabilizante, possivelmente morreria afogada, pois 
não conseguiria voar e afundaria na água quando suas penas se encharcassem. 
Observando os resultados deste experimento, percebe-se os efeitos da poluição das águas por 
detergente sobre as aves aquáticas. Os detergentes dissolvem a substância oleosa impermeabilizante de suas 
penas, induzindo a ave à morte por afogamento. 
Com os resultados deste experimento, é possível compreender a importância do tratamento do esgoto 
nas cidades, para a preservação do meio ambiente e principalmente das espécies que dependem diretamente 
da água para viver, como os peixes e aves aquáticas. 
 
REFERÊNCIAS 
GOWDAK, Demétrio e MARTINS, Eduardo. 2015. Ciências Novo Pensar 7º ano. 2 ed. São Paulo: FTD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
100 mL Detergente comum 1 Bacia 
1 L de Água 1 Colher de sopa 
100 mL Óleo de soja 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual de Tempo Integral Bilíngue Professor 
Djalma da Cunha Batista 
Professora-Orientadora: Renata da Silva Xavier 
Alunos: Julio Vinicius da Silva Oliveira; Mateus da Silva Barros 
 
 
25 
 
EXPERIMENTO 18: VERSÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Cargas; Positivo; Negativo; Atração; Repulsão. 
OBJETIVO 
Compreender os processos de atração e repulsão por cargas elétricas. 
MATERIAIS 
 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
1. Sobre a flanela ou uma folha de papel que servirá de base, coloque uma quantidade boa de massinha de 
modelar, de modo que seja suficiente para que sustente o palito em pé. 
2. Dobre um dos canudos bem no meio, de modo que forme uma espécie de “chapéu” e o coloque (bem na 
dobra feita) sobre a ponta do palito. 
3. Uma vez confirmado que o canudo dobrado não cai, retire-o novamente, e o atrite (esfregue) bastante com 
um pedaço de papel higiênico para que fique negativamente carregado. Coloque-o de volta sobre o palito. 
4. Comprovando o principio da atração de cargas elétricas: Aproxime uma de suas mãos do canudo, sem tocá-
lo e observe o que acontece. Faça movimentos em giros em torno do canudo (você perceberá que o canudo 
é atraído pelo corpo neutro, no caso, sua mão, acompanhando seus movimentos). 
5. Comprovando o principio da repulsão de cargas elétricas : Atrite o segundo canudo com um pedaço de papel 
higiênico, de modo que ele também fique com carga negativa. Em seguida, gire este em torno do canudo 
que está sobre o palito e observe. O canudo sobre o palito vai girar, se repelindo do segundo, comprovando 
que cargas semelhantes se repelem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Esta experiência mostra que o plástico atritado influencia ou é influenciado por corpos próximos, 
dependendo se ele está carregado ou neutro. Desta forma, pode-se concluir com este experimento que: 
 Corpo neutro atrai corpo negativo ou corpo positivo.  Cargas semelhantes se repelem.
REFERÊNCIAS 
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAffrAAG/eletricidade?part=5. 
https://www.youtube.com/watch?v=J_DqupoOBj4. 
 
 
 
2 canudos 1 flanela ou folha de papel Papel higiênico 
1 palito (de churrasco) Massinha de modelar 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Padre Luis Ruas 
Professor-Orientador: Raulison de Almeida Xavier 
Professor-colaborador: João Carlos 
Alunos: Milena Gomes Colares; Júlio Cesar Da Cruz Correa 
 
 
26 
 
EXPERIMENTO 19: BOMBA D’ÁGUA SEM ENERGIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Energia, Baixo-custo, Água, Sustentabilidade. 
 
OBJETIVO 
 
Mostrar a força da água e a pressão do ar no funcionamento de uma bomba sem a utilização de energia 
elétrica. 
 
MATERIAIS 
 
1 garrafa PET 2 conectores 
2 mangueiras com espessuras diferentes 2 Baldes 
1 tampa de garrafa pet 1 presilha ou braçadeira 
Cola universal 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
1. Fazer um furo no fundo da garrafa PET e outro na tampa; 
2. Colocar o conector no furo e fixar com cola; 
3. Colocar as mangueiras nos conectores, prendendo-as com uma presilha plástica; 
A bomba está pronta para seu funcionamento. 
4. Encher a garrafa PET com água e fechar com a tampa; 
5. Colocar a mangueira de entrada no recipiente de água; 
6. Soltar a mangueira de saída, forçando a entrada da água por sucção. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Uma vez acionada, a bomba caseira ficará por tempo indeterminado puxando água de um recipiente 
para o outro até esta termine ou que o processo seja interrompido. Esse projeto é de extrema importância ao 
meio ambiente, não depende de energia elétrica, não polui e pode ser utilizado na agricultura, na criação de 
aves domésticas ou outros locais onde haja a necessidade de transporte de água. 
 
Espera-se que a bomba d’água atenda todas as necessidades de forma fácil e barata, sem agredir o 
meio ambiente. 
 
REFERÊNCIAS 
 
www.manualdomundo.com.br/tag/experimentos-esperiências-feira-de-ciências-e-cultura/page/3/. 
 
 
 
 
 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Manuel Rodrigues de Souza 
Professora-Orientadora: Silvana Brandão 
Alunos: Lucas de Souza Silva; Thiago Barbosa de Carvalho 
 
 
27 
 
EXPERIMENTO 20: MOTOR DE PILHA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Energia, Eletroímã, Motores. 
 
INTRODUÇÃO 
 
O funcionamento de um motor elétrico é basicamente devido a ímãs e magnetismo: um motor usa ímãs 
para criar movimentos, onde os polos opostos se atraem e polos iguais se repelem. Dentro de um motor elétrico 
essas forças de atração e repulsão criam movimentos de rotação. 
O princípio de funcionamento desses motores consiste numcondutor, podendo girar em torno de um 
eixo, percorrido por uma corrente elétrica e mergulhado num campo magnético com corrente elétrica. Se um 
condutor percorrido por uma corrente elétrica está imerso em um campo eletromagnético, ele sofre ação de 
uma força. A proposta desse experimento é levar os alunos a repensarem na força magnética que age na 
bobina, onde ocorre a transformação de energia elétrica em cinética. 
 
OBJETIVO 
 
Obter um movimento rotatório da bobina do cobre através da interação entre os campos eletromagnéticos. 
 
MATERIAIS 
 
1 pilha grande Fio de cobre 
1 bexiga 2 ímãs 
2 ligas elásticas 6 clipes 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
1. Cortar o balão em forma de anel, colocar entorno da pilha e prender com a liga. Fixar os clipes nos polos 
positivo e negativo da pilha. 
2. Construa uma bobina enrolando de 5 a 10 voltas de fio de cobre em forma de círculo, deixando duas pontas 
livres de aproximadamente 3 cm de cada lado do fio. Retire o verniz das pontas dos fios de cobre. 
3. Coloque um pedaço de ímã embaixo da pilha para formar uma base de apoio e outro sobre a pilha para que 
o motor funcione. 
4. Posicionar o fio de cobre entre os clipes e girar para dar partida. Observe. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Os motores elétricos possuem grande importância para a tecnologia moderna. E com esse experimento, 
pode-se observar que não é tão complexo trabalhar com temas ligados ao cotidiano dos alunos, despertando 
interesse e compreensão dos fenômenos físicos. 
Espera-se que ao final do experimento os alunos possam compreender sobre o funcionamento do motor 
elétrico, a ação magnética de um condutor e o princípio fundamental do eletromagnetismo. 
 
REFERÊNCIAS 
www.manualdomundo.com.br/tag/experimentos-esperiências-feira-de-ciências -e-cultura/page/3/. 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Manuel Rodrigues de Souza 
Professora-Orientadora: Elyane da Silva Tavares 
Alunos: Erasmo Gomes da Costa; Wilderson Rodrigues 
 
 
28 
 
EXPERIMENTO 21: MOTOR EÓLICO 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Baixo-custo, Sustentabilidade, Energia. 
 
INTRODUÇÃO 
 
A energia eólica ainda é pouco difundida no mundo, sendo utilizada apenas pelos países desenvolvidos 
e em pouca quantidade. Essa energia é considerada uma fonte limpa, diferente de outros recursos energéticos, 
não emite poluentes para o ar, evitando, assim, o agravamento dos problemas ambientais em nível local e 
global. É de fontes renováveis, podendo ser sempre reaproveitada. O Brasil por sua vez, possui alto potencial 
para produzir energia a partir dos ventos, principalmente em áreas litorâneas da região Nordeste. Se faz 
importante alertar a população sobre a importância do uso da energia eólica, para reduzir os impactos 
ambientais e preparar um mundo melhor para as futuras gerações. 
 
OBJETIVO 
 
Gerar energia de forma sustentável por meio de experimento de baixo custo. 
 
MATERIAIS 
 
1 garrafa PET com tampa 2 pedaços de fios 
15 Palitos de churrasco 1 Tesoura 
1 Motor de aparelho DVD ou de impressora reciclados 1 Faca ou alicate 
Cola quente 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
1. Com os palitos de churrasco faça uma base para o motor, de aproximadamente 30 cm de altura; 
2. Fixe o motor na parte superior da base; 
3. Recorte a garrafa PET para confeccionar as hélices; 
4. Prenda a tampa para fixar; 
5. Fixar os fios ao motor. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
O funcionamento do motor dependerá da quantidade de vento no ambiente. Se o ambiente não for 
ventilado, será necessário usar alternativas como ventilador ou secador para que o experimento obtenha o 
resultado. 
Espera-se que o motor gere energia para movimentar a hélice, sem depender de energia elétrica, 
demonstrando assim, que a energia eólica tem grande vantagem de ser inesgotável e causar pouquíssimo 
impacto ao meio ambiente. 
 
REFERÊNCIAS 
manualdomundo.com.br/tag/experimentos- esperiências-feira-de-ciências-e-cultura/page/3/. 
planetasustentavel.abril.com.br. 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Demóstenes Belduque Araújo Travessa 
Professora-Orientadora: Elyane da Silva Tavares 
Alunos: Bruno Bezerra Moura; Aldenor Vieira Pinheiro Filho 
 
 
29 
 
EXPERIMENTO 22: CONSTRUÇÃO DE UM FILTRO CASEIRO 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Experimento; Materiais simples; Filtro de água, Tratamento da água; Ensino de Ciências. 
OBJETIVO 
Construir um filtro de água com materiais simples para simular parte do processo de tratamento da água. 
 
MATERIAIS 
1 garrafa PET de 2 L transparente 1 batedor de carne 
1 maço de algodão (ou um filtro de papel, usado para 
coar café) 
1 tesoura de pontas arredondadas 
1 copo pequeno com areia limpa 1 copo com água 
1 copo pequeno com pedras pequenas (brita, utilizada 
em construções) 
2 colheres de terra de jardim 
2 pedras de carvão 1 punhado de folhas secas 
1 pedaço de pano Luvas, para manusear a terra 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
1. Com cuidado, corte a garrafa plástica um pouco acima da sua metade: a parte do bico da garrafa formará 
uma espécie de funil e a outra será o suporte. 
2. No funil, coloque uma camada de algodão (ou o filtro de café). 
3. Com o auxílio de um adulto, coloque o carvão dentro do pedaço de pano e o quebre em pedaços bem 
pequenos, utilizando o batedor de carne. 
4. Coloque as luvas, pegue os pedaços do carvão e deposite sobre a camada de algodão dentro do funil. 
5. Acrescente uma camada de areia e por fim cubra com as pedras. 
6. Posicione o funil dentro da outra parte da garrafa, encaixando uma dentro da outra. 
7. Misture a água com a terra e as folhas secas, formando uma água suja. 
8. Despeje a água suja no funil e observe o seu aspecto quando estiver filtrada e acumulada no fundo do 
suporte. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
1. Esse experimento pode ser comparado a qual etapa do tratamento da água?  Esse filtro caseiro é 
comparável à primeira etapa da estação de tratamento, que é a filtração. 
2. Cada camada do filtro é responsável por retirar um dos elementos que estão poluindo a água. 
 As pedras e a areia servem de barreira física às partículas de terra misturadas na água e aos pequenos 
objetos – como as folhas secas. 
 O carvão filtra os poluentes químicos – invisíveis a olho nu -, como metais dissolvidos na água, pesticidas e 
outros. 
 Responda: para que serve o algodão?  O algodão do filtro retém as partículas menores. 
3. A água que ficou acumulada no suporte, embora possa parecer limpa, não deve ser usada para consumo. 
Sabendo disso, responda: 
 Por que não se deve consumir essa água, mesmo depois de passar pelo filtro? 
 Que etapa do tratamento da água permite que ela se torne própria para o consumo? 
 O que é preciso fazer caso a água usada para consumo não seja proveniente de uma estação de 
tratamento? 
 Qual é o aspecto da água que ficou acumulada no suporte?  A água saiu bem limpa depois de passar pelo 
filtro caseiro. 
 O que aconteceu com as partículas de sujeira que estavam na água?  As partículas de sujeira que 
estavam na água foram retidas pelas camadas do filtro. 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Zulmira Bittencourt 
Professora-Orientadora: Rafaella Bruno Antunes de Souza 
Alunas: Geovana Araújo Bento; Geovana Torres Brucio 
 
 
30 
 
A água filtrada pelo filtro caseiro não pode ser consumida porque pode apresentar microrganismos. Na 
estação de tratamento de água, além de passar por filtros, a água recebe produtos químicos que eliminam os 
micro-organismos que possam estar nela presentes. Isso acontece na cloração. 
REFERÊNCIAS 
Jornadas. Cie – Ciências, 6° ano. Editora responsável Maíra Rosa Carnevalle – 2ª. Ed – São Paulo: Saraiva, 
2012, p. 163.EXPERIMENTO 23: CONVECÇÃO TÉRMICA 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Corante; Termologia; Densidade. 
 
OBJETIVO 
 
Demonstrar como ocorre a convecção térmica num líquido com diferentes temperaturas. 
 
MATERIAIS 
 
2 L de água 
Corante alimentício vermelho ou azul 
Recipiente 1 com volume para 2 L (maior tamanho) 
Recipiente 2 com volume para 150 mL (menor tamanho) 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
1. Encher o recipiente 1 com 1,8 L de água em temperatura ambiente; 
2. Encher o recipiente 2 com 150 mL de água quente e adicionar o corante; 
3. Fazer um furo na tampa do recipiente 2 e o feche; 
4. Inserir o recipiente 2 dentro do recipiente 1, até alcançar o fundo do mesmo; 
5. Observar o que ocorre. 
 
REFERÊNCIAS 
Experiência de ciências: O vulcão submarino. Disponível em: www.cienciatudo.com\2012\08\experiencia-de-
ciencias—vulcao-submarino.html.m=5. Acesso em: 21\11\2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este experimento foi desenvolvido no CETI Prof. Eng. Sérgio Alfredo Pessoa Figueiredo 
Professora-Orientadora: Hellen Cristina Rezende de Lima. 
Alunos: Sarah Letícia Costa da Silva; João Victor Silva Neves 
 
 
31 
 
EXPERIMENTO 24: PRESSAO ATMOSFÉRICA, TEMPERATURA E FOGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Ar, Água, Oxigênio, Combustão, Pressão. 
 
A pressão atmosférica faz com que as coisas impossíveis aos nossos olhos, tornem-se possíveis. A física 
explica. Para isto, teremos a seguir a apresentação de duas metodologias que abordam o tema proposto. 
 
OBJETIVO 
Observar a ação da pressão atmosférica sobre as coisas. 
 
MATERIAIS 
 
Vela 
Frasco Erlenmeyer ou copo 
transparente 
Isqueiro Desodorante spray 
Placa de Petri Água quente 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
Experimento 1: Coloque a vela em pé na placa de Petri, depois a água. Acenda a vela, logo após coloque o 
frasco Erlenmeyer sobre a mesma. Observe que a chama da vela vai diminuindo e a água vai subindo para o 
interior da garrafa. 
 
Experimento 2: Acione o spray sobre o frasco Erlenmeyer e, usando o isqueiro, produza uma labareda de fogo 
para esquentar este frasco (ou esquente-o mergulhando em água quente). Lembrando que, se você esquentar 
com o spray, o frasco já deve estar sobre a placa de Petri com água (para este procedimento não será preciso 
ter vela). Porém se você for esquentar com a água quente, após esquentar o frasco, coloque-o sobre a placa de 
Petri com água (também não necessita de vela). O resultado é o mesmo: a água vai subindo para o interior da 
garrafa. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Nesse experimento temos duas explicações: uma antiga e outra atual. 
 Explicação antiga: A chama da vela consome o oxigênio contido dentro do frasco Erlenmeyer, deixando um 
vácuo que precisa ser preenchido, nesse caso pela água que está na placa de Petri. 
 Explicação atual: Ao colocar o frasco Erlenmeyer aquecido sobre a água, todo o ar frio sai, permanecendo 
ali dentro o ar quente, formando uma pressão interna. Essa pressão começa a competir com a pressão 
atmosférica e essa pressão dentro do frasco perde essa competição. A pressão atmosférica, por sua vez, 
empurra a água da placa para dentro do frasco Erlenmeyer, derrubando assim a primeira explicação. 
REFERÊNCIAS 
Disponível em: www.manualdomundo.com.br/experiencias. 
Este experimento foi desenvolvido no EETI Gabrielle Cogels 
Professora-Orientadora: Tânia Pontes 
Alunos: Ednelson Thiago; Antonio Eliton 
Experimento semelhante foi desenvolvido na Escola Estadual Dom Jacson Damasceno Rodrigues 
Professora-Orientadora: Whellina Gardna Silva de Jesus 
Alunos: Estevan Leandro Sousa Tavares; Giselle Ribeiro dos Santos 
 
 
32 
 
EXPERIMENTO 25: OBSERVAÇÃO DO FENÔMENO DA OSMOSE EM CÉLULAS 
ANIMAIS E VEGETAIS 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Osmose, Isotonia, Hipotonia e Hipertonia, Células. 
 
OBJETIVO 
 Entender a importância do fenômeno da osmose, comparando como ocorre em células animais e vegetais; 
 Classificar as soluções em Isotônica, Hipotônica e Hipertônica. 
 
MATERIAIS 
 
3 copos grandes 3 pedaços de batata inglesa 
6 copos pequenos Água 
3 pedaços de carne bovina Sal de cozinha (NaCl) 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
1. Nos copos grandes, colocar água até próximo da borda e preparar os três tipos de solução: 
 No Primeiro, não colocar NaCl e identificar o copo como “solução hipotônica”. 
 No segundo, pôr uma pequena quantidade de NaCl e identificar o copo como “solução isotônica”. 
 E no Terceiro, colocar NaCl até a solução ficar saturada, identificando o copo como “solução hipertônica”. 
2. Enumere os copos pequenos de 1 a 6. Nos três primeiros, colocar um pedaço de batata em cada. Nos três 
últimos, um pedaço de carne em cada. 
3. Cubra as amostras 1 e 4 com a solução hipotônica, as amostras 2 e 5 com a solução isotônica, e as 
amostras 3 e 6 com a hipertônica. 
4. Espere pelo menos 5 minutos e observe os resultados adquiridos em cada um. 
5. Comparar os resultados entre as células animais e vegetais. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Ao final do experimento, espera-se que os alunos compreendam a diferença entre: Isotônica: a solução 
tem a mesma concentração que outra, Hipotônica: a solução é menos concentrada do que outra e Hipertônica: 
a solução é mais concentrada do que outra. Compreendendo como funciona o processo de osmose. 
Efeitos da osmose em células animais e vegetais : 
Glóbulos vermelhos colocados em solução de baixa concentração (hipotônica) ganham água e acabam 
por romper a membrana plasmática (hemólise). Se colocada em solução hipertônica, perde água por osmose e 
murcha, ficando com a superfície enrugada ou crenada: o fenômeno é chamado crenação. 
As células vegetais, quando imersas em soluções fortemente hipertônicas, perdem tanta água que a 
membrana plasmática se afasta da parede celular, acompanhando a redução do volume int erno. Esse 
fenômeno é denominado plasmólise e as células nesse estado são chamadas de plasmolisadas. 
Se for mergulhada a célula em meio hipotônico, ela volta a absorver água, recuperando, assim a 
turgescência (torna-se novamente túrgida — cheia de água), fenômeno denominado desplasmólise. 
 A existência da parede celular geralmente impede o rompimento da membrana plasmática da célula. 
REFERÊNCIAS 
Manual de aulas práticas de Ciências Naturais. Disponível em: 
https://jucienebertoldo.files.wordpress.com/2012/11/manual-de-aulas-prc3a1ticas-de-cic3aancias-naturais-
biologia-quc3admica-fc3adsica.pdf. Acesso: 23.11.2016. 
Este experimento foi desenvolvido na Escola Estadual Antonio Telles De Souza 
Professora-Orientadora: Isis da Silva Sousa 
Alunos: Laura Karoline dos Santos Nobres; Jaqueline Hadassa Duarte Leal 
 
 
33 
 
EXPERIMENTO 26: PULMÃO ARTIFICIAL 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Pulmão, Respiração, Simulação. 
 
OBJETIVO 
Simular o funcionamento dos pulmões utilizando materiais de baixo custo. 
MATERIAIS 
01 garrafa PET de 2 litros 01 fita isolante 
03 balões nº 65 Cola quente 
60 cm de tubo fino (mangueirinha) ou canudo 25 cm de elástico (se precisar) 
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
1. Comece cortando a garrafa ao meio, pois vamos utilizar somente a parte de cima. Ela representará nosso 
corpo. Na tampinha da garrafa deve ser feito um pequeno furo. 
2. Corte o tubo de forma que obtenhamos três pedaços do mesmo tamanho, com cerca de 10 a 15 cm cada. 
Eles devem ser arranjados em forma de Y invertido. O tubo do meio deve ter dois furos nas laterais, 
próximos a uma das pontas para os outros se encaixarem. Prenda com a fita adesiva ou cola quente. 
3. Duas das bexigas serão nossos pulmões. Basta fixá-las com a fita nas extremidades dos dois tubos das 
pontas (ponta debaixo do Y invertido). A ponta

Outros materiais