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Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár ci o - 07 /0 5/ 09 / / 1ª r ev isã o: M ar isa / Co rr eç ão : M ár ci o - 15 /0 5/ 09 / / N O VA R ev isã o: 2 00 9: A na - C or re çã o: F ab io 1 9/ 05 /0 9 44 Unidade III 5 10 15 20 9 PASSIVO São classificadas, no passivo, as obrigações da empresa para com terceiros em geral (fornecedores, bancos, governos, funcionários). O passivo compreende as origens de recursos, representadas por obrigações. As contas que compõem o passivo deverão ser apresentadas no balanço patrimonial, em ordem crescente dos vencimentos estabelecidos ou esperados, ou seja, as contas deverão ser apresentadas em ordem decrescente de exigibilidades. De acordo com o Artigo 37 da Lei nº 11.941/09, o passivo está subdivido em: I. passivo circulante; II. passivo não circulante; e III. patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados Nota: ressaltando que no passivo circulante e no não circulante são registradas as obrigações para com terceiros, e no patrimônio líquido registram-se as obrigações próprias, ou seja, com os proprietários da empresa. Conforme demonstra o Artigo 37 da Lei nº 11.941/09, as dívidas com terceiros serão agrupadas ou no passivo circulante ou no passivo não circulante; logo, as contas que eram classificadas como resultado de exercícios futuros passam a integrar o passivo não circulante. Unidade III Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár ci o - 07 /0 5/ 09 / / 1ª r ev isã o: M ar isa / Co rr eç ão : M ár ci o - 15 /0 5/ 09 / / N O VA R ev isã o: 2 00 9: A na - C or re çã o: F ab io 1 9/ 05 /0 9 45 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA 9.1 Circulante Objetivando à classificação contábil dos elementos patrimoniais nos respectivos grupos de contas do passivo, foi estabelecido o conceito de curto prazo. Incluem-se, no curto prazo, todas as obrigações para com terceiros em geral (passivos) exigíveis, com vencimentos até o término do exercício social seguinte. Na empresa em que o ciclo operacional tiver duração superior ao exercício social, a classificação, no passivo circulante, terá por base o prazo desse ciclo. Podemos subdividir o passivo circulante em sete grandes grupos, com suas respectivas contas componentes: a) obrigações com fornecedores: duplicatas a pagar; fornecedores; b) obrigações financeiras: promissórias a pagar; empréstimos bancários; c) obrigações trabalhistas: salários a pagar, encargos sociais a pagar; encargos sociais a recolher; d) obrigações fiscais: ICMS a recolher; IPI a recolher; ISS a recolher; imposto de renda a recolher; imposto de renda a pagar; ICMS a pagar; IPI a pagar; ISS a pagar, etc.; e) obrigações com sócios e participantes do lucro: dividendo a pagar; participações de empregados a pagar; participações de debenturistas a pagar; participações de partes beneficiárias a pagar; f) provisões: provisão para 13° salário; provisão para férias; provisão para imposto de renda; provisão para contingências; provisão para contribuição social sobre o lucro líquido; g) outras obrigações: adiantamento de clientes; aluguéis a pagar; multas a pagar; contas a pagar. 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár ci o - 07 /0 5/ 09 / / 1ª r ev isã o: M ar isa / Co rr eç ão : M ár ci o - 15 /0 5/ 09 / / N O VA R ev isã o: 2 00 9: A na - C or re çã o: F ab io 1 9/ 05 /0 9 46 Unidade III Observações: 1) As provisões, quer sejam contas de ativo ou do passivo, representam estimativas que envolvem incertezas variáveis de grau. Assim, por exemplo, as provisões do passivo representam obrigações de valores incertos, ou seja, quando se calcula o imposto de renda sobre o lucro, dada a complexidade do seu fato gerador, não há certeza sobre a exatidão do seu valor. Por este motivo, usa-se a conta provisão para imposto de renda, e não a conta imposto de renda a pagar, que só deverá ser usada quando a empresa tiver certeza do valor a ser pago. 2) A conta imposto de renda a recolher representa o imposto de renda descontado do salário bruto dos funcionários, o qual deverá ser recolhido (pago) pela empresa à Receita Federal. A mesma linha de raciocínio deverá ser utilizada para explicar a função das contas encargos sociais a receber e encargos sociais a pagar. 9.2 Não circulante Conforme demonstra o Artigo 37 da Lei nº 11.941/09, as dívidas com terceiros serão agrupadas ou no passivo circulante ou no passivo não circulante; logo, as contas que eram classificadas como resultado de exercícios futuros, passam a integrar o passivo não circulante. Objetivando a classificação contábil dos elementos patrimoniais nos respectivos grupos de contas do passivo, foi estabelecido o conceito de longo prazo. Incluem-se, no longo prazo, todas as obrigações para com terceiros em geral (passivos), exigíveis, com vencimento após o término do exercício social seguinte, ou em prazo superior ao ciclo operacional da empresa. 5 10 15 20 25 30 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár ci o - 07 /0 5/ 09 / / 1ª r ev isã o: M ar isa / Co rr eç ão : M ár ci o - 15 /0 5/ 09 / / N O VA R ev isã o: 2 00 9: A na - C or re çã o: F ab io 1 9/ 05 /0 9 47 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Destacamos, neste grupo, dentre outras contas, os financiamentos obtidos junto a instituições financeiras, emissão de debêntures, imposto de renda diferido, provisão para previdência complementar e outras obrigações a longo prazo. Classificam-se como resultados de exercícios futuros as contas representativas de receitas futuras, diminuídas dos custos e despesas a elas correspondentes. Teremos, então, como contas deste grupo, por exemplo: • receitas recebidas antecipadamente; • encargos a vencer sobre receitas antecipadas. As operações que envolvem o resultado de exercícios futuros são muito restritas, delas devendo constar apenas valores recebidos e que não serão, em hipótese alguma, devolvidos pela empresa nem representam obrigações quaisquer de sua parte de entregar bens ou prestar serviços. Além disso, esses recebimentos devem referir-se a operações que afetarão o patrimônio nos exercícios seguintes, após transitarem pelo resultado. Assim, por exemplo, se a Cia “A” alugar um imóvel para Cia “B”, e esta pagar antecipadamente o aluguel de um ano no valor de $ 12.000, teremos, para a Cia “A”, uma receita antecipada de aluguéis (que é semelhante a uma obrigação de deixar a Cia “B” utilizar o imóvel alugado); daí a classificação da conta aluguéis a vencer no grupo resultados de exercícios futuros. Caso o aluguel seja intermediado por uma administradora que cobre, por exemplo, 10% de comissão, teremos no balanço da Cia “A”: 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár ci o - 07 /0 5/ 09 / / 1ª r ev isã o: M ar isa / Co rr eç ão : M ár ci o - 15 /0 5/ 09 / / N O VA R ev isã o: 2 00 9: A na - C or re çã o: F ab io 1 9/ 05 /0 9 48 Unidade III Aluguéis a vencer 12.000 Custo de aluguéis a vencer (1.200) 10.800 Observa-se que no contrato de ligação do imóvel entre a Cia “A” e Cia “B” deve constar, expressamente, que não haverá reembolso, devolução, mesmo que a Cia “B” devolva o imóvel antes do prazo contratual. 10 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Compreendem o patrimônio líquido os recursos próprios de entidade, da empresa, ou seja, a diferença, a maior, do valor do ativo sobre o valor do passivo. De acordo com a nova redação dada para o Artigo 178, contemplado na Lei nº 11.638/07, as contas que compõem patrimônio líquido são: - capital social; - reservas de capital; - ajustes de avaliação patrimonial; - reservas de lucros; - ações em tesouraria; - prejuízos acumulados.10.1 Capital social 10.1.1 Capital É o investimento feito pelos proprietários (acionistas/ cotistas) na empresa. Compreende a parte do patrimônio líquido formada pelas ações subscritas na constituição ou no aumento do capital de uma empresa. 5 10 15 20 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár ci o - 07 /0 5/ 09 / / 1ª r ev isã o: M ar isa / Co rr eç ão : M ár ci o - 15 /0 5/ 09 / / N O VA R ev isã o: 2 00 9: A na - C or re çã o: F ab io 1 9/ 05 /0 9 49 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA 10.1.2 Capital a realizar Também denominado capital a integralizar, corresponde ao capital social subscrito pelos proprietários e ainda não realizado, ainda não integralizado. É a dívida dos proprietários perante a própria empresa. É uma conta redutora do capital social. 10.1.3 Capital realizado (integralizado) É a diferença entre o capital subscrito e o capital a integralizar. 10.2 Reservas de capital São constituídas por valores recebidos dos proprietários ou de terceiros. Podemos ter as seguintes reservas de capital: • reserva de ágio recebido na emissão de ações; • reserva de alienação de partes beneficiárias; • reserva de alienação de bônus de subscrição. 10.2.1 Reserva de ágio na emissão de ações Devemos entender como ações os títulos representativos do capital social de uma sociedade anônima. O estatuto da sociedade anônima fixará o número de ações em que se divide o capital social e indicará se as ações terão ou não valor nominal, sendo este o valor em moeda na cautela de ações (certificado de propriedade de acionista). No caso de as ações terem valor nominal, o ágio é o excesso do preço de emissão (preço de venda) pago sobre o valor nominal, e comporá uma reserva de capital de mesma denominação. 5 10 15 20 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár ci o - 07 /0 5/ 09 / / 1ª r ev isã o: M ar isa / Co rr eç ão : M ár ci o - 15 /0 5/ 09 / / N O VA R ev isã o: 2 00 9: A na - C or re çã o: F ab io 1 9/ 05 /0 9 50 Unidade III 10.2.2 Alienação de partes beneficiárias As partes beneficiárias são valores mobiliários que normalmente são dados gratuitamente como prêmio a pessoas que, de alguma forma, tiveram papel importante para a companhia (fundadores, acionistas ou terceiros). Nesse caso, não darão origem à reserva de capital. As partes beneficiárias garantem uma participação no lucro da empresa. Entretanto, algumas vezes, as partes beneficiárias podem ser vendidas, por exemplo, aos empregados. O valor dessa venda comporá uma reserva de capital. 10.2.3 Alienação de bônus de subscrição Bônus de subscrição são títulos de crédito emitidos pela companhia no limite do capital autorizado pelo estatuto, os quais dão a seus titulares o direito de subscreverem ações de companhia, mediante a apresentação do título e pagamento do preço da emissão das ações. Caso esses bônus sejam vendidos, o valor recebido pela empresa deverá compor uma reserva de capital. 10.3 Ajustes de avaliação patrimonial Serão classificados como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computados no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumento ou diminuição de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência de sua avaliação a preço de mercado. 10.4 Reservas de lucro As reservas de lucro são compostas por contas que fazem parte do patrimônio líquido e que têm origem no lucro líquido da empresa. Constituem, pois, uma das partes de lucro líquido, quando de sua distribuição. 5 10 15 20 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár ci o - 07 /0 5/ 09 / / 1ª r ev isã o: M ar isa / Co rr eç ão : M ár ci o - 15 /0 5/ 09 / / N O VA R ev isã o: 2 00 9: A na - C or re çã o: F ab io 1 9/ 05 /0 9 51 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA As reservas de lucro podem ser de dois tipos: 10.4.1 Reserva de lucro obrigatória A reserva legal é a única reserva de lucro obrigatória, daí o termo legal, vista a obrigatoriedade da lei societária. Essa reserva tem por finalidade dar proteção ao credor da empresa. Portanto, 5% do lucro líquido do exercício devem ser destinados a esta reserva, que não poderá superar 20% de capital social corrigido. 10.4.2 Reservas de lucros facultativas ou estatutárias O estatuto de uma empresa pode criar reservas para destinação do lucro líquido, desde que indique a sua finalidade, indique a parcela anual de lucro líquido que será destinado à sua constituição e estabeleça o seu limite máximo. Observando esses critérios gerais, as principais reservas facultativas são: 10.4.2.1 Reserva para contingências Objetiva esta reserva compensar, em exercício futuro, a diminuição de lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. Como exemplo dessas perdas, podemos citar greve, seca, redução das vendas no próximo exercício, em virtude da entrada no mercado de uma nova empresa concorrente etc. 10.4.2.2 Reserva para expansão Também denominada reserva orçamentária, destina-se à realização de projetos de investimento na empresa. Observe-se que, para a criação desta reserva, deverá haver previsão 5 10 15 20 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár ci o - 07 /0 5/ 09 / / 1ª r ev isã o: M ar isa / Co rr eç ão : M ár ci o - 15 /0 5/ 09 / / N O VA R ev isã o: 2 00 9: A na - C or re çã o: F ab io 1 9/ 05 /0 9 52 Unidade III orçamentária previamente aprovada pela assembleia geral de acionistas. 10.4.2.3 Reserva de lucros a realizar Objetiva a constituição dessa reserva o adiamento do pagamento de dividendos sobre os lucros ainda não realizados, principalmente no próximo exercício. Dessa forma, a empresa que, apesar de ter um resultado positivo, não dispõe de caixa para pagar dividendos, reteria, através dessa reserva de lucros a realizar, parte do lucro, para evitar o desembolso com a distribuição de dividendos. 10.5 Prejuízos acumulados De acordo com a nova redação dada para o Artigo 178, contemplado na Lei nº 11.638/07, estabelecendo somente conta de prejuízos acumulados para o patrimônio líquido, está claro que o lucro apurado no período deverá ser incorporado à empresa por meio de reservas ou totalmente distribuído aos seus proprietários. Sendo assim, devemos manter duas contas separadas para absorver o resultado apurado na Demonstração de Resultado do Exercício (DRE), uma de lucros acumulados e outra de prejuízos acumulados. A conta de lucros acumulados, que, após receber o lucro findo da DRE, deverá ser zerada, ou seja, o lucro será destinado a reservas e/ou distribuído aos proprietários; e somente a conta de prejuízos acumulados permanecerá no patrimônio líquido. 10.6 Ações em tesouraria São as ações da empresa adquiridas pela própria empresa. É uma conta devedora, retificadora de patrimônio líquido; a empresa adquire suas próprias ações, objetivando adequar o seu capital social a uma nova realidade, por exemplo. 5 10 15 20 25 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár ci o - 07 /0 5/ 09 / / 1ª r ev isã o: M ar isa / Co rr eç ão : M ár ci o - 15 /0 5/ 09 / / N O VA R ev isã o: 2 00 9: A na - C or re çã o: F ab io 1 9/ 05 /0 9 53 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA N at ur a Co sm ét ic os S .A . Ba la nç os p at rim on ia is le va nt ad os e m 3 1 de d ez em br o de 2 00 7 e 20 06 (e m m ilh ar es d e re ai s - R$ ) At iv o Co nt ro la do ra Co ns ol id ad o Co nt ro la do ra Co ns ol id ad o 20 07 20 06 20 07 20 06 20 07 20 06 20 07 20 06 Ci rc ul an te Ci rc ul an te Di sp on ib ili da de s 15 .3 47 43 .1 76 49 .3 98 65 .2 93 Em pr és tim os e fi na nc ia m en to s 12 0. 78 5 45 .0 52 28 4. 70 7 75 .8 88 Ap lic aç õe s fi na nc ei ra s 90 .2 24 90 .186 35 5. 99 4 20 9. 86 3 Fo rn ec ed or es n ac io na is 43 .0 92 48 .6 79 17 3. 57 4 20 8. 73 9 Co nt as a re ce be r 51 2. 09 4 35 6. 18 1 53 5. 52 8 37 4. 16 8 Fo rn ec ed or es d o ex te rio r 14 8 - 2. 07 6 5. 51 8 Es to qu es 29 .2 46 28 .6 59 25 1. 07 9 23 7. 09 1 Fo rn ec ed or es - p ar te s r el ac io na da s 14 5. 03 7 16 8. 92 7 - - Im po st os a re cu pe ra r 2. 02 2 1. 51 7 49 .3 68 38 .6 87 Sa lá rio s, pa rt ic ip aç õe s n o lu cr o e en ca rg os so ci ai s 33 .7 76 34 .2 29 87 .0 68 88 .71 8 Ad ia nt am en to s a c ol ab or ad or es e fo rn ec ed or es 2. 30 5 9. 93 9 3. 56 9 12 .7 05 Ob rig aç õe s t ra ba lh ist as 85 .1 41 80 .4 90 11 8. 51 1 95 .6 72 Pa rt es re la ci on ad as 12 .4 56 7. 14 0 - - Di vi de nd os a p ag ar 23 7. 89 8 21 3. 81 3 23 7. 89 8 21 3. 81 3 Im po st o de re nd a e co nt rib ui çã o so cia l d ife rid os 26 .4 51 17 .8 60 52 .7 99 32 .2 36 Fr et es a p ag ar 17 .2 31 18 .8 05 18 .0 44 18 .9 44 Ou tr os c ré di to s 11 .6 06 8. 46 2 25 .5 13 20 .5 35 Ou tr as c on ta s a p ag ar 19 .4 56 17 .1 30 21 .4 36 18 .5 22 To ta l d o at iv o ci rc ul an te 70 1. 75 1 56 3. 12 0 1. 32 3. 24 8 99 0. 57 8 Pr ov isã o pa ra ri sc os tr ib ut ár io s, cív ei s e tr ab al hi st as - - 13 .4 20 - Pr ov isã o pa ra p er da s e m c on tr at os d e sw ap e fo rw ar d 5. 69 5 1. 99 3 8. 51 4 2. 18 5 Pr ov isõ es d iv er sa s 83 5 2. 72 6 88 8 3. 73 9 To ta l d o pa ss iv o ci rc ul an te 70 9. 09 4 63 1. 84 4 96 6. 13 6 73 1. 73 8 N ão c irc ul an te Re al iz áv el a lo ng o pr az o: N ão c irc ul an te Va lo re s a re ce be r d e ac io ni st as - 20 - 20 Em pr és tim os e fi na nc ia m en to s 11 6. 84 7 28 25 9. 99 2 12 7. 07 7 Ad ia nt am en to p ar a fu tu ro a um en to d e ca pi ta l 25 59 0 - - Pr ov isã o pa ra p er da s c om c on tr ol ad as 10 .0 60 4. 56 5 - - Im po st os a re cu pe ra r 2. 37 0 1. 99 0 22 .2 84 20 .9 81 Pr ov isã o pa ra ri sc os tr ib ut ár io s, cív ei s e tr ab al hi st as 33 .2 70 45 .0 94 51 .0 21 62 .2 10 Im po st o de re nd a e co nt rib ui çã o so ci al d ife rid os 16 .6 47 20 .6 92 34 .3 18 35 .8 09 Ou tr as c on ta s a p ag ar 5. 40 0 3. 21 9 7. 34 2 4. 34 8 De pó sit os ju di ci ai s 35 .11 9 10 .5 12 38 .6 03 13 .3 67 To ta l d o pa ss iv o nã o ci rc ul an te 16 5. 57 7 52 .9 06 31 8. 35 5 19 3. 63 5 Ad ia nt am en to a c ol ab or ad or es e fo rn ec ed or es 78 3 1. 63 9 3. 93 5 2. 71 5 Ou tr os c ré di to s - - 59 5 55 7 Pa rt ic ip aç ão d os m in or itá rio s - - 1 4 Ap lic aç õe s fi na nc ei ra s - - 4. 84 8 4. 33 6 Pe rm an en te : Pa tr im ôn io lí qu id o In ve st im en to s 76 6. 76 4 70 7. 42 2 - 63 0 Ca pi ta l s oc ia l 39 0. 61 8 23 3. 86 2 39 0. 61 8 23 3. 86 2 Im ob ili za do 27 .8 66 26 .1 90 47 0. 96 3 44 5. 54 6 Re se rv as d e ca pi ta l 12 4. 47 1 13 4. 86 7 12 4. 47 1 13 4. 86 7 In ta ng ív el 6. 54 8 3. 55 0 63 .8 17 51 .3 89 Re se rv as d e lu cr os 17 0. 31 8 28 2. 48 0 16 5. 23 5 27 2. 05 6 To ta l d o at iv o nã o ci rc ul an te 85 6. 12 2 77 2. 60 5 63 9. 36 3 57 5. 35 0 Aç õe s e m te so ur ar ia (2 .2 05 ) (2 34 ) (2 .2 05 ) (2 34 ) To ta l d o pa tr im ôn io lí qu id o 68 3. 20 2 65 0. 97 5 67 8. 11 9 64 0. 55 1 To ta l d o at iv o 1. 55 7. 87 3 1. 33 5. 72 5 1. 96 2. 61 1 1. 56 5. 92 8 To ta l d o pa ss iv o 1. 55 7. 87 3 1. 33 5. 72 5 1. 96 2. 61 1 1. 56 5. 92 8 1 0 .7 E x em p lo d o b a la n ço p a tr im o n ia l d e u m a e m p re sa e x is te n te Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár ci o - 07 /0 5/ 09 / / 1ª r ev isã o: M ar isa / Co rr eç ão : M ár ci o - 15 /0 5/ 09 / / N O VA R ev isã o: 2 00 9: A na - C or re çã o: F ab io 1 9/ 05 /0 9 54 Unidade III 10.8 Exercício proposto resolvido O patrimônio da empresa Bardella S.A. em 31/12/0X é demonstrado nas contas a seguir: CONTAS VALOR 1) Caixa e bancos 380 2) Outros investimentos 2.230 3) Despesas do exercício seguinte 485 4) Fornecedores nacionais 5.054 5) Capital 4.225 6) Títulos vinculados ao mercado aberto 2.123 7) Instituições financeiras (CP) 19.661 8) Impostos e taxas diferidos 44.226 9) Clientes 108.890 10) Empréstimos compulsórios 273 11) Fornecedores estrangeiros 3.172 12) Instituições financeiras 15 13) Aplicações financeiras 143.097 14) Impostos e taxas a recolher 2.668 15) Participações em outras empresas 1.956 16) Outros créditos 1.825 17) Reservas de capital 47.598 18) Fornecedores estrangeiros (LP) 968 19) Provisão devedores duvidosos 1.330 20) Adiantamento a fornecedores (LP) 32 21) Provisão para férias e encargos 7.255 22) Produtos em elaboração 3.129 23) Imobilizado 46.652 24) Cauções contratuais 73 25) Salários e encargos sociais a pagar 3.762 26) Reservas de lucros 137.257 27) Contas a receber de coligadas e controladas 1.919 28) Ações em tesouraria 59 29) Outros débitos a pagar 68 30) Créditos de impostos a receber 501 31) Dividendos propostos 3.991 32) Clientes (LP) 293 33) Outros débitos a pagar (CP) 740 34) Estoques de produtos acabados 1.205 35) Participações em coligadas 2.902 36) Empresas coligadas (dívidas) 14.066 37) Matéria-prima 6.315 38) Adiantamento de clientes 29.575 39) Adiantamento a fornecedores (CP) 821 40) Estoque de material de consumo 471 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár ci o - 07 /0 5/ 09 / / 1ª r ev isã o: M ar isa / Co rr eç ão : M ár ci o - 15 /0 5/ 09 / / N O VA R ev isã o: 2 00 9: A na - C or re çã o: F ab io 1 9/ 05 /0 9 55 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Responda às questões a seguir, baseando-se na legislação vigente: 1. Qual é o valor total do ativo circulante? a) 268.185 b) 269.808 c) 268.478 d) 267.912 e) 267.944 Resposta: D 2. Qual o valor total das contas que compõem o realizável a longo prazo e que são classificadas como ativo não circulante? a) 2.590 b) 3.075 c) 2.317 d) 2.818 e) 3.303 Resposta: A 3. Qual o valor total do ativo não circulante, exceto os itens do realizável a longo prazo? a) 52.137 b) 45.049 c) 53.740 d) 7.088 e) 54.727 Resposta: C 4. Qual é o valor total do passivo circulante? a) 75.890 b) 75.875 c) 62.515 d) 77.205 e) 75.878 Resposta: E 5 10 15 20 25 30 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár ci o - 07 /0 5/ 09 / / 1ª r ev isã o: M ar isa / Co rr eç ão : M ár ci o - 15 /0 5/ 09 / / N O VA R ev isã o: 2 00 9: A na - C or re çã o: F ab io 1 9/ 05 /0 9 56 Unidade III 5. Qual o valor total do passivo não circulante? a) 45.875 b) 59.343 c) 9.411 d) 63.334 e) 62.515 Resposta: B 6. Qual é o valor total do patrimônio líquido? a) 4.225 b) 97.224 c) 4.225 d) 189.080 e) 189.021 Resposta: E 7. Qual é o valor total do capital de terceiro? a) 75.875 b) 59.343 c) 135.221 d) 189.021 e) 324.242 Resposta: C 8. Qual é o valor das aplicações de recursos? a) 324.301 b) 324.242 c) 325.631 d) 326.067 e) 326.008 Resposta: B 9. Qual é o valor total do capital próprio? a) 4.225 b) 97.224 c) 189.021 d) 189.080 e) 44.258 Resposta: C 5 10 15 20 25 30 35 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár ci o - 07 /0 5/ 09 / / 1ª r ev isã o: M ar isa / Co rr eç ão : M ár ci o - 15 /0 5/ 09 / / N O VA R ev isã o: 2 00 9: A na - C or re çã o: F ab io 1 9/ 05 /0 9 57 CONTABILIDADEINTERMEDIÁRIA Para a resolução desse exercício, temos que seguir alguns passos: 1º passo Classificar todas as contas, conforme a legislação vigente, ou seja, Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09. Sendo o ativo em: circulante, não circulante (realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível) e o passivo em: circulante, não circulante (exigível a longo prazo e resultado de exercícios futuros) e patrimônio líquido (capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados). Assim, teremos: Contas Valor Classificação 01) Caixa e bancos 380 AC 02) Outros investimentos 2.230 ANC-Inv. 03) Despesas do exercício seguinte 485 AC 04) Fornecedores nacionais 5.054 PC 05) Capital 4.225 PL 06) Títulos vinculados ao mercado aberto 2.123 AC 07) Instituições financeiras (CP) 19.661 PC 08) Impostos e taxas diferidos 44.226 PNC 09) Clientes 108.890 AC 10) Empréstimos compulsórios 273 ANC-RLP 11) Fornecedores estrangeiros 3.172 PC 12) Instituições financeiras (LP) 15 PNC 13) Aplicações financeiras 143.097 AC 14) Impostos e taxas a recolher 2.668 PC 15) Participações em outras empresas 1.956 ANC-Inv. 16) Outros créditos 1.825 AC 17) Reservas de capital 47.598 PL 18) Fornecedores estrangeiros (LP) 968 PCN 19) Provisão devedores duvidosos 1.330 (AC) 20) Adiantamento e fornecedores (LP) 32 ANC-RLP 21) Provisão para férias e encargos 7.255 PC 22) Produtos em elaboração 3.129 AC 23) Imobilizado 46.652 ANC 24) Cauções contratuais 73 ANC-RLP 25) Salários e encargos sociais a pagar 3.762 PC 26) Reservas e lucros 137.257 PL 27) Contas a receber de coligadas e controladas 1.919 ANC-RLP 28) Ações em tesouraria 59 (PL) 29) Outros débitos a pagar (LP) 68 PNC 30) Créditos de impostos a receber 501 AC 31) Dividendos propostos 3.991 PC 32) Clientes (LP) 293 ANC-RLP 33) Outros débitos a pagar (CP) 740 PC 34) Estoques de produtos acabados 1.205 AC 35) Participações em coligadas 2.902 ANC-Inv. 36) Empresas coligadas (dívidas) 14.066 PNC 37) Matéria-prima 6.315 AC 38) Adiantamento de clientes 29.575 PC 39) Adiantamento a fornecedores (CP) 821 AC 40) Estoque de material de consumo 471 AC 5 10 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár ci o - 07 /0 5/ 09 / / 1ª r ev isã o: M ar isa / Co rr eç ão : M ár ci o - 15 /0 5/ 09 / / N O VA R ev isã o: 2 00 9: A na - C or re çã o: F ab io 1 9/ 05 /0 9 58 Unidade III 2º passo Após a classificação de todas as contas, montar o balanço patrimonial. Balanço patrimonial da empresa Bardella S.A em 31/12/0X Ativo circulante Passivo circulante Caixa e bancos 380 Adiantamento de clientes 29.575 Aplicações financeiras 143.097 Fornecedores nacionais 5.054 Títulos vinculados ao mercado aberto 2.123 Instituições Fin. (CP) 19.661 Clientes 108.890 Fornecedores estrangeiros 3.172 PDD (1.330) Impostos e taxas recolher 2.668 Adiantamento a fornecedores 821 Provisão férias e encargos 7.255 Crédito de impostos a receber 501 Salários enc. sociais a pagar 3.762 Outros créditos 1.825 Outros débitos a pagar (CP) 740 Estoques de produtos acabados 1.205 Dividendos propostos 3.991 Matéria-prima 6.315 Total PC 75.878 Produtos em elaboração 3.129 Estoque material consumo 471 Passivo não circulante Despesas do exercício seguinte 485 Impostos e taxas diferidos 44.226 Total AC 267.912 Instituições financeiras 15 Ativo não circulante Fornecedores estrangeiros (LP) 968 Realizável a longo prazo Outros débitos a pagar 68 Empréstimos compulsórios 273 Empresas coligadas (dívidas) 14.066 Cauções contratuais 73 Total PNC 59.343 Contas a receber coligadas de controladas 1.919 Clientes (LP) 293 Patrimônio líquido Adiantamento a fornecedores 32 Capital 4.225 Total RLP 2.590 Reservas de capital 47.598 Reservas de lucros 137.257 Participação outras empresas 1.956 Ações em tesouraria (59) Participações em coligadas 2.902 Total PL 189.021 Outros investimentos 2.230 Imobilizado 46.652 Total do ativo não circulante 53.740 Total ativo 324.242 Total passivo/PL 324.242 Co nv er sã o/ Re im pr es sã o: M ár ci o - 07 /0 5/ 09 / / 1ª r ev isã o: M ar isa / Co rr eç ão : M ár ci o - 15 /0 5/ 09 / / N O VA R ev isã o: 2 00 9: A na - C or re çã o: F ab io 1 9/ 05 /0 9 59 CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA 3º passo Baseado no balanço patrimonial, feito conforme legislação vigente, o próximo passo é comparar os valores totais obtidos com as alternativas das questões. As únicas observações a serem feitas são: (1) quanto ao total do capital de terceiros (questão 7), que é formado pela soma do (PC+PNC); (2) quanto ao total do capital próprio (questão 9), que é igual à soma do PL; e (3) quanto ao total das aplicações de recursos (questão 8), que é igual ao total do ativo. 5 10
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