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CONTABILIDADE COMERCIALCONTABILIDADE COMERCIAL PROFESSOR: ROBSON DUTRA FERREIRAPROFESSOR: ROBSON DUTRA FERREIRA JUIZ DE FORA – MGJUIZ DE FORA – MG 20092009 1. Revisão Contabilidade1. Revisão Contabilidade Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial Ativo PassivoAtivo Passivo Bens Bens Circulante Circulante Circulante Circulante CapitalCapital TerceirosTerceiros Direitos Direitos Não Não CirculanteCirculante ObrigaçõesObrigações Não Não Circulante Circulante P.L. P.L. CapitalCapital PróprioPróprio Aplicações OrigensAplicações Origens Débito CréditoDébito Crédito O Ativo tem natureza de aplicação dO Ativo tem natureza de aplicação de recursos.e recursos. O Passivo tem natureza de origem de recursos.O Passivo tem natureza de origem de recursos. O lançamento contábil de uma aplicação se realiza através de um Débito, e de umaO lançamento contábil de uma aplicação se realiza através de um Débito, e de uma origem é através de um crédito.origem é através de um crédito. A divisão doA divisão do AtivoAtivo na elaboração do Balanço esta disposto em ordem decrescente de na elaboração do Balanço esta disposto em ordem decrescente de liquidezliquidez. O. O PassivoPassivo está disposto em ordem decrescente de está disposto em ordem decrescente de exigibilidadeexigibilidade .. Liquidez: é a facilidade de se realizar (desfazer de) um bem ou direito.Liquidez: é a facilidade de se realizar (desfazer de) um bem ou direito. Exigibilidade: é a rapidez de se pagar uma dívida.Exigibilidade: é a rapidez de se pagar uma dívida. Para a classificação das contas no Balanço Patrimonial devemos levar em consideraçãoPara a classificação das contas no Balanço Patrimonial devemos levar em consideração qual é o objetivo.qual é o objetivo. Exemplo: Compra de um terreno.Exemplo: Compra de um terreno. Ativo Circulante: Quando o objetivo Ativo Circulante: Quando o objetivo for para a revenda em Curto Prazo.for para a revenda em Curto Prazo. Ativo R.L.P.: Quando o objetivo Ativo R.L.P.: Quando o objetivo for para a revenda em Longo Prazo.for para a revenda em Longo Prazo. Ativo Permanente: Quando não houver a intenção de revenda.Ativo Permanente: Quando não houver a intenção de revenda. DRE: Demonstração do Resultado do ExercícioDRE: Demonstração do Resultado do Exercício ( = ) Receita Bruta( = ) Receita Bruta ( - ( - ) Deduções ) Deduções da Receitada Receita ( = ) Lucro Bruto( = ) Lucro Bruto ( ( - - ) ) CustosCustos ( ( - - ) ) DespesasDespesas ( = ) Resultado Liquido( = ) Resultado Liquido A Receita tem natureza de Origem de recursos.A Receita tem natureza de Origem de recursos. A Despesa e o Custo têm nA Despesa e o Custo têm natureza de Aplicação de recursos.atureza de Aplicação de recursos. O Balanço Patrimonial é constituído de CoO Balanço Patrimonial é constituído de Contas Patrimoniaisntas Patrimoniais A D.R.E. é constituída de Contas de Resultado.A D.R.E. é constituída de Contas de Resultado. 3. Contabilidade3. Contabilidade 3.1. Conceito3.1. Conceito É a ciência que permite, por meio de suas técnicas, registrar e controlar os atos eÉ a ciência que permite, por meio de suas técnicas, registrar e controlar os atos e fatos administrativos ocorridos em determinada entidade, proporcionando umfatos administrativos ocorridos em determinada entidade, proporcionando um acompanhamento sistemático de seu patrimônio.acompanhamento sistemático de seu patrimônio. Objetivo FundamentalObjetivo Fundamental Proporcionar a seus usuários as informações econômico-financeiras que auxiliemProporcionar a seus usuários as informações econômico-financeiras que auxiliem na tomada de decisões.na tomada de decisões. UsuáriosUsuários Acionistas, sócios ou quotistasAcionistas, sócios ou quotistas Diretores, administradores e executivos em Diretores, administradores e executivos em geralgeral Instituições financeiras, fornecedores e financiadores externosInstituições financeiras, fornecedores e financiadores externos GovernoGoverno Órgão de classeÓrgão de classe Sociedade em geralSociedade em geral 3.2. Princípios3.2. Princípios De forma geral, princípio é toda proposição diretora, à qual toda normaDe forma geral, princípio é toda proposição diretora, à qual toda norma subseqüente deve estar subordinada. Assim os princípios contábeis são proposiçõessubseqüente deve estar subordinada. Assim os princípios contábeis são proposições básicas que sujeitam todas as normas contábeis seguintes às suas observâncias.básicas que sujeitam todas as normas contábeis seguintes às suas observâncias. Os princípios de contabilidade conforme Resolução nº 750/93 do ConselhoOs princípios de contabilidade conforme Resolução nº 750/93 do Conselho Federal de Contabilidade:Federal de Contabilidade: •• EntidadeEntidade •• ContinuidadeContinuidade •• OportunidadeOportunidade •• Registro pelo valor originalRegistro pelo valor original •• Atualização MonetáriaAtualização Monetária •• CompetênciaCompetência •• PrudênciaPrudência Entidade:Entidade: Não se deve confundir o patrimônio da entidade com o patrimônio dos Não se deve confundir o patrimônio da entidade com o patrimônio dos sócios.sócios. Continuidade:Continuidade: A continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ouA continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutaçõesprovável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.patrimoniais, quantitativas e qualitativas. Oportunidade:Oportunidade: Os registros do patrimônio e de suas mutações devem ser feitos deOs registros do patrimônio e de suas mutações devem ser feitos de imediato e com a extensão correta, independeimediato e com a extensão correta, independente das causas que as originaram.nte das causas que as originaram. Registro Pelo Valor Original:Registro Pelo Valor Original: os componentes do patrimônio devem ser registradosos componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior.pelos valores originais das transações com o mundo exterior. Atualização Monetária:Atualização Monetária: Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacionalOs efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos devem ser reconhecidos nos registros contábeis.registros contábeis. Competência: As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independente de recebimento ou pagamento. Prudência: Sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a qualificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido, deve se adotar o menor valor para os componentes do ativo e o maior valor para os componentes do passivo. O IBRACON – Instituto Brasileiro de Contadores ao tratar com profundidade os princípios fundamentais de contabilidade, aprovou em sua reunião no dia 22.11.1985 o que se intitulou “Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade”, aprovado e referendado através da Deliberação CVM n. 29/86. O IBRACON desdobrou os princípios fundamentais em três categorias: a) Postulados; b) Princípios Contábeis propriamente ditos; c) Convenções – que são as restrições aos princípios contábeis fundamentais. a.1) O Postulado da Entidade Contábil: A contabilidade é mantida para as entidades, os sócios ou quotistas destas não se confundem, para efeito contábil. a.2) O Postulado da Continuidade das Entidades: Para a Contabilidade, a entidade é um organismo vivo que irá viver (operar) por um longo período de tempo (indeterminado) até que surjam fortes evidências em contrário (falência, concordata). b.1) O Princípio do Custo como Base de Valor: O custo de aquisição de um ativo ou de insumos para fabricá-lo e colocá-lo em condições de gerar benefícios para entidade, representa a base de valor para a contabilidade, ou seja, os ativos devem ser registrados pelo seu custo de aquisição, mais osgastos para colocá-lo em uso. b.2) O Princípio do Denominador Comum Monetário: As demonstrações contábeis serão expressas em termos de moeda nacional de poder aquisitivo da data do último Balanço Patrimonial. b.3) O Princípio da Realização da Receita: A receita é considerada realizada, quando os produtos ou serviços prestados pela entidade são transferidos para outra entidade ou pessoa física, mediante o pagamento ou do compromisso de pagamento. b.4) O Princípio do Confronto das Despesas com as Receitas e com os Períodos Contábeis: Toda despesa diretamente ligada com as receitas reconhecidas em determinado período, com as mesmas deverá ser confrontada. Os consumos ou sacrifícios de ativos, realizados em determinado período e que não puderem ser associados à receita do período, nem a períodos futuros, deverão ser descarregados como despesa no período em que ocorrerem. c.1) A Convenção da Objetividade: Para procedimentos igualmente relevantes, resultante da aplicação dos princípios, preferir-se-ão em ordem decrescente: 1) os que puderem ser comprovados por documentos e critérios objetivos; 2) os que puderem ser aprovados por consenso de pessoas qualificadas da profissão, reunidas em comitês de pesquisa ou em entidades que têm autoridade sobre princípios contábeis. c.2) A Convenção da Materialidade: O contador deverá sempre avaliar a influência da informação à luz da relação custo benefício, levando em conta aspectos internos do sistema contábil. c.3) A Convenção do Conservadorismo/Prudência: Entre conjuntos alternativos de avaliação para o patrimônio, igualmente válidos, a Contabilidade escolherá o que apresentar o menor valor para o ativo e o maior para o passivo. c.4) A Convenção da Consistência: A contabilidade deverá ser mantida de tal forma que os usuários das demonstrações contábeis tenham possibilidade de delinear a tendência da mesma com o menor grau de dificuldade possível, ou seja, os procedimentos adotados em um período devem ser mantidos, na medida do possível, nos períodos subseqüentes. Quadro comparativo: CFC – Res. 750/93 IBRACON – CVM 29/86 Comentário Princípio da Entidade Postulado da Entidade Patrimônio distintos Princípio da Continuidade Postulado da Continuidade Prazo indeterminado Princípio da Oportunidade Princípio da Realização da Receita O momento de reconhecimento Princípio Registro p/Valor Original Princípio do Custo como Base de Valor Valor de compra, valores de entradas Princípio Atualização Monetária Princípio Denominador Comum Monetário Correção monetária proibida pela Lei 9.249/95 Princípio da Competência Princípio Confronto das Despesas com as Receitas e Períodos Contábeis Apropriação no período de receitas e despesas para apuração do resultado Princípio da Prudência Convenção Conservadorismo / Prudência Menor valor para o ativo e maior para o passivo, custo ou mercado dos dois o menor Não considerado Convenção Objetividade Procedimentos igualmente relevantes, documentos e consenso Não considerado Materialidade Custo benefício Não considerado Consistência Manutenção dos critérios na avaliação dos períodos 4. SOCIEDADES COMERCIAIS 4.1. CONCEITO DE COMÉRCIO Entende-se por comércio a troca de mercadorias por dinheiro ou de uma mercadoria por outra. 4.2. TIPOS DE ENTIDADES MERCANTIS a) entidades mercantis atacadistas que operam, usualmente, por conta própria b) entidades mercantis varejistas que operam, usualmente, por conta própria c) entidades de comissionados, de representantes e outras, que operam usualmente por conta alheia 4.3. CONTABILIDADE COMERCIAL Ramo da Contabilidade aplicado ao estudo e ao controle do patrimônio das empresas comerciais, com o fim de oferecer informações sobre sua composição e suas variações, bem como sobre o resultado decorrente da atividade mercantil. 4.4. SOCIEDADES COMERCIAIS 4.4.1. SOCIEDADES É o acordo consensual em que duas ou mais pessoas (físicas e/ou jurídicas) se obrigam a conjugar esforços ou recursos para consecução de um fim comum. 4.4.1.1. SOCIEDADE SIMPLES (CIVIL) São aquelas que prestam serviços, com ou sem fins lucrativos, e não praticam atos de comércio. Organização que tenha como objeto social o exercício de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores. (Lei 10.406/02 – NCC – Art.966, Parágrafo Único) 4.4.1.2. SOCIEDADE EMPRESÁRIA Empresas que tem como objeto social a atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços. (Lei 10.406/02 – Arts. 996 e 982 ) Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa. (Lei 10.406/02 – Art. 982, Parágrafo Único) O ICMS pago (ou a pagar) por ocasião da compra caracteriza-se como um adiantamento da empresa adquirente, já que os impostos sobre vendas são cobrados do consumidor e não da empresa. Esta é apenas depositária ou um veículo de arrecadação. Dessa forma a empresa tem o direito de recuperar o ICMS pago ao seu fornecedor. Tal recuperação se dará por ocasião da venda da mercadoria adquirida. Ocorre, porém, que não pouco freqüente o valor real de custo da mercadoria comprada não é aquele da nota fiscal, em virtude de que uma companhia, para fazer com que as compras cheguem em segurança ao seu armazém ou depósito, precisa fazer mais alguns gastos, que geralmente são: Os gastos com transporte das mercadorias (frete) do armazém do vendedor para o depósito do comprador; O valor do prêmio de seguro pago para evitar que a companhia venha a ter prejuízos em caso de acidente, durante o transporte até seu depósito; O valor dos gastos alfandegários, no caso de a companhia importar mercadorias para vender, bem como impostos sobre importações. Dessa forma, o valor correto de custo das mercadorias compradas é a soma de: Valor da compra (pela nota fiscal) Valor do frete Valor do prêmio de seguro Valor dos impostos sobre importações Valor dos gastos alfandegários (casos de mercadorias importadas) Valor de outros gastos estritamente necessários para fazer as mercadorias chegarem ao estabelecimento do comprador. Exemplo 2 – Suponha-se que uma empresa comercial adquira mercadoria para posterior revenda. Mercadorias adquiridas – = 400 unidades a R$1.000,00 cada. IPI = 10% ICMS = 18% (incluso no preço da mercadoria) Total do preço das 400 unidades, incluindo 18% de ICMS. 400.0000,00 Mais IPI de 10% 40.000,00 Valor das Notas Fiscais dos fornecedores 440.000,00 ( - ) Menos ICMS de 18%, recuperável pela empresa. Portanto, deve ser excluído do preço das mercadorias. (72.000,00) Preço das 400 unidades, líquido do ICMS recuperável. 368.000,00 Preço unitário 920,00 8.2. NA VENDA Quando a venda se realiza, a empresa comercial deverá também cobrar o ICMS do comprador da mercadoria. Suponhamos que esta mesma mercadoria seja vendida por R$140.000 a vista. Na emissão da nota fiscal haverá os seguintes destaques: Preço da mercadoria........................................140.000 ICMS incluso no preço da mercadoria: 18% X 140.000................................................... 25.200 No momento da venda, ao contrário da compra, o ICMS (assim como os outros impostos sobre vendas) comporá a Receita Bruta, devendo ser deduzido, em seguida, para a apuração da Receita Líquida. D - Caixa/Clientes C - Receita Bruta...............................140.0000 Em seguida destaca-se contabilmente o ICMS D - ICMS s/ Vendas C - ICMS a Recolher........................... 25.200 A Receita Líquida é evidenciada da seguinte maneira: Receita Bruta 140.000 (-) Deduções ICMS (25.200) Receita Líquida 114.800 8.3. APURAÇÃO DO ICMS A RECOLHER Na venda da mercadoria foi destacado o ICMS recebido do comprador da mercadoria de R$25.200, que deve ser recolhido ao Estado. Quando da compra da mercadoria para revenda, foi adiantado um pagamento de ICMS. Evidentemente, será descontada aquela quantia já paga, uma vez que o ICMS é um imposto não cumulativo(imposto não cumulativo é aquele em que se abate, em cada operação, o montante de Imposto cobrado nas anteriores). Vejamos a “Apuração do ICMS”. ICMS pago na compra ICMS recebido na venda ICMS a Recuperar ICMS a Recolher 18.000 18.000 (1) (1) 18.000 25.200 7.200 (saldo devido) 25.200 (-) 18.000 7.200 Portanto a empresa deve recolher para o Estado R$ 7.200, já que R$18.000 foram pagos no momento da compra ao fornecedor. Esta parcela será destacada no Passivo Circulante “ICMS a Recolher” no valor de R$ 7.200. Se a empresa não vendesse a mercadoria adquirida (ou vendesse um montante menor que o adquirido), haveria saldo na conta ICMS a Recuperar que comporia o Ativo Circulante como um direito. Em resumo a empresa recolherá ICMS sobre a parcela não tributada na operação: R$ 40.000. Inicialmente, foi pago ICMS sobre R$ 100.000 (compra); como a mercadoria foi vendida por R$140.000, a diferença (40.000) ainda não tributada. R$40.000 X 18% = R% 7.200. Quando o recolhimento (pagamento) dos R$7.200,00 ocorrer, outros valores já poderão ter sido creditados na conta ICMS a Recolher, decorrente das vendas feitas no(s) períodos(s) seguintes(s). 8.4. REGIMES ESPECIAIS DE TRIBUTAÇÃO 8.4.1 ICMS DIFERIDO No regime de ICMS Diferido, existe postergação do momento do cálculo e recolhimento desse tributo, por exemplo, a produtos agrícolas provenientes de produtores rurais em sua primeira comercialização. Nesse caso, o valor da operação paga pelo comprador (Pessoa Jurídica) ao vendedor (produtor rural) é líquido do imposto, ficando sob a responsabilidade do comprador o cálculo e o recolhimento desse tributo. Exemplo: Uma empresa adquiriu de um produtor rural 15 sacos de arroz de 45 quilos cada, no valor total de R$150 (R$10 por saca), alíquota de ICMS de 7%. Cálculo do Imposto: 150 x 7 : 93 = 11,29; ou 150 : 0,93 – 150 = 11,29 Registro de Compra com ICMS Diferido D – Mercadoria C – Fornecedores R$ 150 Compra de mercadorias mediante regime de ICMS diferido, conf. autorização fiscal n..... No regime especial de Diferimento não existe o registro do valor do ICMS a Recuperar em decorrência do não-destaque desse imposto na nota fiscal. No final do período de apuração do ICMS, a empresa faz o cálculo e o registro do ICMS Diferido, conforme segue: Registro do ICMS Diferido D – ICMS Diferido a Recuperar C – ICMS Diferido a Recolher R$ 11,29 Registro do Recolhimento do ICMS Diferido D – ICMS Diferido a Recolher C – Caixa ou Banco c/mov R$ 11,29 Após o recolhimento do imposto, esse valor é recuperado em conjunto com os demais créditos de ICMS (regime normal), em contrapartida com o ICMS a Recolher proveniente das vendas da empresa, quando é feito o seguinte lançamento: D – ICMS a Recolher C – ICMS Diferido a Recuperar R$ 11,29 8.4.1 ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA O processo de Substituição Tributária é uma forma de “responsabilização” que a autoridade fiscal impõe ao contribuinte substituto. Este é a pessoa Jurídica e, eventualmente, pessoa física, responsável pela retenção e recolhimento do tributo. Nesse regime especial de cálculo e recolhimento, existe um efeito oposto ao regime de Diferimento nas disponibilidades da empresa. Enquanto que no Diferido ocorre a postergação do recolhimento, na Substituição Tributária se dá antecipação do recolhimento do tributo, no momento em que ocorre a entrada dos produtos na empresa (mediante compra) antes mesmo da ocorrência do fato gerador que seria a venda. Para que se possa efetuar o cálculo do ICMS ST, o fisco considera duas possibilidades para definição da base de cálculo, sobre a qual será considerada a alíquota para cálculo desse imposto: a) Margem Bruta: em que é definida uma margem de lucro para o produto; b) Preço de Pauta: em que o valor da base de cálculo é arbitrado pela autoridade fiscal. Tanto o primeiro quanto o segundo caso, a empresa que adquire o produto não tem ingerência sobre esses valores, e não pode adotar um ou outro caso, dado que cabe ao fisco essa definição. 10.2 ASPECTOS FISCAIS: A partir do ano – calendário 1997 a legislação fiscal não mais permite a dedutibilidade dessa provisão (Lei 9.430/96 e IN SRF 93/97), ou seja, esse gasto não é mais admitido como despesa dedutível do lucro contábil na determinação da base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido. De acordo com a nova regulamentação fiscal, somente serão dedutíveis da base de cálculo do imposto de renda e contribuição social os registros contábeis relativos a perdas de créditos referentes aos casos em que (art. 340 do RIR/99): 1 - já exista declaração de insolvência do devedor, por meio de sentença do Poder Judiciário; 2 - não haja garantia de valor para os créditos de: a) até R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por operação, vencidos há mais de seis meses independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para seu recebimento; b) acima de R$ 5.000,00 até R$ 30.000,00, por operação e vencidos a mais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para seu recebimento porém mantida a cobrança; c) e finalmente, para os créditos superiores a R$ 30.000,00 e vencidos a mais de um ano, cujos procedimentos judiciais para recebimento já estejam em andamento ; 3 – haja garantia para os valores a receber, mas estes estejam vencidos há mais de dois anos e com procedimentos judiciais para recebimento ou para arresto (apreensão de bens ou objetos por decisão judicial) das garantias já em andamento. Consideram-se créditos com garantia àqueles decorrentes de vendas a prazo “com reserva de domínio, de alienação fiduciária em garantia ou de operações com outras garantias reais”. 4 – haja declaração de falência ou concordata do devedor, observando-se que; a) A dedução da perda será admitida a partir da data da decretação da falência ou da concordata, desde que a credora tenha adotado os procedimentos judiciais necessários para o recebimento do crédito. b) A parcela do crédito cujo compromisso de pagar não houver sido honrado pela empresa concordatária poderá também ser deduzida como perda. Embora a legislação fiscal tenha criado grandes restrições para o reconhecimento da perda antes de sua efetiva concretização, princípios contábeis e a legislação societária mantêm sua posição de que a empresa deve constituir a provisão para perdas com base na expectativa de perda e, ao final do exercício social, deve computar o valor da referida perda entre as inclusões do LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real), para apuração da base de cálculo do imposto de renda e contribuição social. EXERCÍCIOS 01) O saldo da conta “Duplicatas a Receber” da CIA. CERTEZA em 31/12/2002 era de R$750.000,00. O gerente do departamento financeiro da empresa, após estimar que 3% desse saldo provavelmente não será recebido, informou ao departamento contábil a necessidade de constituir uma provisão para ajustar patrimônio e resultado a esta realidade. Durante o ano de 2003, foi constatado que duplicatas no valor de R$18.500,00 não seriam mais recebidas em função da falência dos clientes. Em 31/12/2003, quando o saldo da conta “Duplicatas a Receber” era de R$920.000,00, novamente definiu-se o percentual de 3% como sendo o equivalente às perdas esperadas para o ano de 2004. Pede-se: a) calcular a provisão para créditos de liquidação duvidosa para o ano de 2003 e efetuar o registro contábil pertinente; b) efetuar o registro contábil relativo às perdas ocorridas durante o ano de 2003; c) calcular a provisão para o ano de 2003 e proceder aos registros contábeis necessários ao ajuste do saldo da conta “Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa”. 02) O saldo da conta “Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa” da CIA. RISOFLORA em 31/12/2000 era de R$12.000,00. Um de seus clientes, a CIA. TIRO CERTEIRO, como já era previsto, faliu após um mal sucedido negócio em março de 2001. Por conseqüência, os créditos da CIA. RISOFLORA contra a CIA. TIRO CERTEIRO no valor de R$8.000,00 não serão recebidos. Realize o(s) lançamento(s) contábil(eis)pertinente(s) na CIA. RISOFLORA. 03) A CIA. AURORA apresentava a seguinte posição nas contas de “Duplicatas a Receber” e “Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa” respectivamente R$3.000,00 e R$90,00, e decidiu registrar a perda de R$20,00 com seu cliente CIA. BOREAL. Qual é o efeito no Ativo Circulante, aumentou ou diminuiu? E qual é efeito no lucro do período? Explique. 11. Operações Financeiras IR: Imposto de Renda; é um imposto de competência da União e que incide sobre a renda. (Ganho) IRRF: Imposto de Renda Retido na Fonte, O Imposto será retido por terceiro, na qual assume a obrigação do recolhimento. Empréstimos financeiros: Quando tomamos emprestado certo valor em moeda corrente. Receita a apropriar: é utilizado quando conhecemos o valor da receita, que corresponde a vários períodos a realizar. Quando da realização do período apropriamos a receita proporcional a este mesmo período. Despesa a apropriar: o raciocínio segue o mesmo da receita a apropriar, só que em vez de receita será despesa. 11.1. Fluxo de Caixa A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) indica a origem de todo o dinheiro que entrou no Caixa, bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu do Caixa em determinado período, e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro. A DFC propicia a elaboração do melhor planejamento financeiro, com o melhor momento para contrai empréstimo (escassez de dinheiro) ou quando aplicar no mercado financeiro (excesso de dinheiro). Somente por meio do conhecimento do passado, porém, será possível fazer boa projeção do Fluxo de Caixa para o Futuro, (semana, mês, etc). Pois é através das projeções que saberemos que teremos escassez ou excesso de dinheiro. 11.2. Principais Transações que afetam o Caixa a) Aumento do Caixa: Integralização do Capital pelos Sócios ou Acionistas (somente a integralização em dinheiro que afetará o caixa). 1) Empréstimo Bancários e Financeiros 2) Venda de Itens do Ativo Permanente 3) Venda a Vista e recebimento de duplicatas a receber 4) Outras entradas ( juros recebidos; dividendos recebidos; indenizações de seguros recebidas etc). b) Diminuição do Caixa: 1) Pagamento de dividendos aos Acionistas; 2) Pagamento de juros, correção Monetária da Dívida e Amortização da Dívida; 3) Aquisição de Item do Ativo Permanente; 4) Compras a Vista e Pagamentos de Fornecedores; 5) Pagamentos de Despesas?Custo, Contas a Pagar e Outros C) Transações que não afetam o Caixa: Depreciação, Amortização e Exaustão; Provisão para devedores duvidosos; Acréscimos (ou diminuição) de itens de investimentos pelo método de equivalência patrimonial. 11.3. Aplicações Financeiras Ocorre quando a sobre de dinheiro, e a aplicação desse dinheiro e saudável, pois evitará a corrosão inflacionária. Exemplos de aplicações: Mercado aberto: Overnight: aplicação por um dia; Open Market: aplicação por sete dias ou mais; Letra de câmbio; Depósitos a Prazo Fixo; Certificado de Deposito Bancário – CDB Podemos ter aplicação de Curto e Longo Prazo que serão contabilizados em contas distintas. 11.3.1. Aplicação de Liquidez Imediata Têm liquidez imediata porque a empresa pode resgatar o valor aplicado mais os rendimentos no dia em que desejar. Exemplo: No dia 02-08-05 a empresa Alfa aplicou no mercado aberto o valor de R$ 100.000. No dia 17-08-05 a empresa resgatou o dinheiro aplicado com juros de R$5.000, e IRRF a alíquota de 15%. Contabilização no dia da aplicação: Aplicação de Liquidez imediata a Bancos C/Movimento Pela aplicação a curto prazo, conf. Extrato... 100.000 Contabilização no dia do resgate: Bancos C/Movimento a Diversos Pelo resgate de aplicação financeira efetuada a curto prazo, como se segue: a Aplicação de liquidez imediata Resgate do valor aplicado 100.000 a Receitas Financeiras Rendimentos creditados, conf. Extrato 5.000 105.000 IRRF a recuperar a Bancos C/Movimento Valor do imposto de renda retido na fonte sobre aplicação a curto prazo conf. extrato..... 750 11.3.2. Aplicação em Depósitos e Rendimentos Prefixados A empresa fica sabendo no dia da aplicação o valor dos seus rendimentos, que correspondem à correção monetária prefixada mais juros. Admita-se que a empresa Alfa faça aplicação a prazo fixo (títulos e valores mobiliários), em 01-11-04 com data de resgate marcada para 30-04-05. Valor da aplicação R$ 50.000,00 e o total do resgate será de R$ 80.000,00, e IRRF de 15%. (poderá ser lançado na data da aplicação ou na data do resgate) Contabilização no dia da aplicação: Aplicações financeiras a Diversos Pela aplicação financeira nesta data, em Títulos e Valores Mobiliários, com rendimentos prefixados, pelo prazo de 6 meses. a Bancos C/Movimento Valor aplicado nesta data, conf. aviso bancário 50.000 a Juros ativos a Vencer Juros sobre aplicação financeira 30.000 80.000 IRRF a recuperar a Aplicações financeiras Valor do imposto de renda retido na fonte sobre aplicação com prazo e rendimentos prefixado, pelo prazo de 6 meses. 4.500 Contabilização da apropriação da receita: Juros ativos a vencer a Juros Ativos Pela apropriação dos juros ganhos no período, ref. à aplicação em Títulos Mobiliários por 6 meses. Nos meses subseqüentes realizaremos o mesmo lançamento da apropriação da receita até apropriarmos toda a receita. Contabilização no dia do resgate: Bancos C/Movimento a Aplicações Financeiras Resgate da aplicação efetuada em Títulos Mobiliários c/ receita prefixada. 75.500 11.4. Financiamentos 11.4.1. Empréstimos com Juros – Prefixados São empréstimos onde os encargos financeiros são conhecidos no momento da concessão do empréstimo, não sofrerá a variação da inflação durante o período do empréstimo. Exemplo: A empresa Alfa contrai em 12-08-2005 um empréstimo do Banco Y no valor de $ 90.000,00, devendo pagar em três parcelas iguais, com encargo financeiro de $ 4.500,00 por mês. Contabilização no dia do empréstimo: Diversos a Empréstimos a pagar Empréstimo efetuado com vencimento em três parcelas Banco Y Líquido creditado 90.000 Juros Passivos a vencer Juros referente a empréstimo supra... 13.500 103.500 Contabilização da apropriação da despesa: Juros Passivo a Juros Passivos a vencer Pela apropriação dos juros 4.500 A medida que for passando o tempo, a Despesa de Juros a Apropriar será baixada com Despesas Financeira. (A apropriação da despesas deverá ser lançada até apropriarmos toda a despesa). Contabilização no dia do pagamento do empréstimo: Empréstimos a pagar a Banco Y Pelo pagamento da 1ª parcela do empréstimo efetuado 34.500,00 Realizaremos os lançamentos de pagamentos a cada quitação das parcelas em aberto. Exercícios: Realize os lançamentos abaixo no diário e razão. 1. A Cia Sobrinho empresa comercial, é constituída em 02-01-2005 com capital social de $10.000,00 totalmente integralizados em moeda corrente. Em tal data ela efetua as seguintes operações: - adquire um computador por $2.000,00 à vista, pago pelo Banco X, e realiza uma aplicação no mercado aberto de $5.000,00 a uma taxa de 5% ao mês para resgate dia 31-03-2005, havendo imposto de renda retido de 20%. Efetue os lançamentos no diário e razão. 2. Em 25-05-2005 a Cia Sobrinho realiza uma aplicação a prazo e rendimento fixo no valor de $5.000 para seis meses com resgate fixado em 25-11-2005. A uma taxa de 9% ao mês, (juros simples) com Imposto de renda retido de 20%. Efetue os lançamentos no razão e diário. 3. A empresa Comercial Beta Ltda, efetuou empréstimo no valor de R$5.000 junto ao Banco Prisma S/A em 12 de março, a ser pago em 3 parcelas. O Banco cobrou R$ 800 de encargos financeiros, liberando para a empresa o montante de R$4.200. No dia 12 de março a empresa pagou a primeira parcela; No dia 12 de abril a empresa pagou a segunda parcela; No dia 20 de maio a empresa pagou a terceira parcela com juros de R$14,00. 11.4.2. Empréstimos com Juros – Pós-fixados (variações monetárias) Em virtude da inflação do período, os índices para cálculo dos encargos financeiros são conhecidos após a data do empréstimo. Neste caso podemos tratar de forma individualizadada variação monetária e dos juros. Variação Monetária: é a atualização de uma divida em virtude da taxa de câmbio. Exemplo: A Cia Machado Ltda, efetuou empréstimo junto ao Banco Prisma S/A no valor de R$ 50.000 em 1º de maio, para o pagamento no dia 10 de julho, com correção monetária pós-fixada mais juros de 12% a.a., também calculados no vencimento sobre o valor do empréstimo, atualizado pela taxa do dia. Contabilização no dia do empréstimo: Banco Prisma a Banco conta empréstimos (ou promissória a pagar) Empréstimo efetuado c/correção monetária e juros pós-fixados, conf. contrato 50.000 Contabilização no dia do vencimento: No dia do vencimento do empréstimo, o banco cobrou R$10.000 referente a correção monetária do período mais R$800 de juros. Assim, a empresa liquida a dívida no valor de R$ 60.800. Diversos a Banco Prisma Pela atualização do valor do empréstimo como segue: Variações Monetárias Passivas Correção monetária do período 10.000 Juros Passivo Juros cobrado a taxa de 12% a.a sobre o valor atualizado 800 10.800 Banco conta empréstimos a Banco Prisma Pela liquidação da divida 60.800 11.5. ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING) O contrato de arrendamento mercantil, também denominado “leasing”, é regulado pela Lei 6.099/1974, posteriormente alterada pela Lei 7.132/1983. CONCEITO Considera-se arrendamento mercantil o negócio jurídico realizado entre pessoa jurídica, na qualidade de arrendadora, e pessoa física ou jurídica, na qualidade de arrendatária, e Registro do Salário Família: Contribuição da Previdência a recolher a Salários a pagar Salário família ref. a dois dependentes, conf. folha de setembro 20 Retenções do salário: Salários a pagar a diversos a contribuições de Previdência a recolher 1.200 a Imposto de Renda Fonte a recolher 1.000 a Contribuição Sindical Classe a Recolher 90 a Empréstimo 60 a Adiantamentos a Empregados 6.000 8.350 Pelas retenções conf. folha de pagamento Apropriação dos encargos sociais: • Contribuição de Previdência, parte patronal: 26,8% 4.020 (Previdência 20%; RAT 1% e Outros 5,8%) • FGTS: 8% 1.200 Encargos Sociais a Contribuição da Previdência a recolher 4.020 Contribuição de previdência parte patronal FGTS a FGTS a recolher 1.200 FGTS do período Liquidação da Folha de Pagamento e das Obrigações Geradas: Suponhamos que no dia 05 de outubro a empresa efetuou a liquidação da folha de pagamento e das obrigações ocorridas. Diversos a Caixa Salários a pagar 6.670 Contribuições da Previdência a recolher 5.200 Imposto de Renda Fonte a recolher 1.000 Contribuição Sindical Classe a Recolher 90 Empréstimo 60 FGTS a recolher 1.200 1.4. Encargos Complementares: 1.4.1. Provisão para Férias: Todo empregado, após cada período de 12 meses de trabalho, terá direito a um mês de férias regulamentares, observando-se o limite de faltas estabelecido na CLT. Sendo assim, a cada mês trabalhado, ou fração superior a 14 dias, o empregado tem direito a 1/12 (um doze avos) de 30 dias de férias. Segundo o Princípio da Competência, as férias transcorridas e ainda não gozadas devem ser provisionadas, de modo a se incluir o referido valor como custo ou despesa do exercício. O cálculo para determinar o valor da Provisão para Férias é efetuado multiplicando-se o número de dias de férias a que o empregado tem direito por 1/30 da sua remuneração mensal, acrescido de 1/3 do salário normal, podendo, ainda, o referido valor ser acrescido dos encargos sociais cujo o ônus couber à empresa. Exemplo: Uma empresa comercial com apenas um funcionário, com salário de R$1.500,00, data de contratação do empregado 01 de abril. Em 31 de abril iremos efetuar o cálculo e a contabilização da referida provisão: Cálculo: 1/12 de 30 dias = 30/12 = 2,5 dias por mês Então o valor das férias provisionadas será de : Salário + 1/3 Salário dividido por 30 dias 2000/30 = 66,67 por dia 2,5 dias vezes 66,67 = 166,67 Ou Salário + 1/3 Salário dividido por 12 meses 2000/12 = 166,67 Sobre o valor das férias teremos Contribuição Previdenciária e FGTS. Cont. Prev. = 26,8% de R$166,67 FGTS = 8% de R$166,67 Lançamento: Férias Provisionadas a Provisão para Férias Valor que se provisiona conf. relação.... 166,67 Encargos Sociais a Provisão para encargos sociais 44,67 Valor que se provisiona ref. cont. Previdenc. FGTS a Provisão para FGTS 13,33 Valor que se provisiona ref. FGTS 13.1.4.2. Provisão para 13º Salário: Para que os custos ou despesas mensais sejam os mais reais possíveis, as empresas deverão constituir a provisão mensal para o 13º Salário, que é constituída na base de 1/12 (um doze avos) calculado sobre o valor obtido pela soma dos seguintes encargos: valor bruto da folha de pagamento mais INSS parte patronal mais FGTS Lançamento: 13º Salário a Provisão para 13º Salário Provisão de 1/12 ref. a este mês, conf. Folha.... 125,00 Encargos Sociais a Provisão para encargos sociais 33,50 Valor que se provisiona ref. cont. Previdenc. FGTS a Provisão para FGTS 10,00 Valor que se provisiona ref. FGTS DEMONSTRAÇÕES ( RELATÓRIOS) CONTÁBEIS HISTÓRICO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO BALANÇO PATRIMONIAL DEMONSTRAÇÃO DOS LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS NOTAS EXPLICATIVAS HISTÓRICO Relatório contábil é a exposição resumida e ordenada dos principais fatos registrados na contabilidade, em determinado período. Os relatórios contábeis são conhecidos como informes contábeis. Entre os relatórios contábeis, os mais importantes são as Demonstrações Financeiras (terminologia usada pela lei 6404/76), ou Demonstrações Contábeis (terminologia preferida pelos contadores). DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E LEI DAS SOCIEDADES POR AÇÕES: A Lei das Sociedades por Ações estabelece que, ao fim de cada exercício social (ano), a diretoria fará elaborar, com base na escrituração contábil, as seguintes Demonstrações Financeiras ou Demonstrações Contábeis: ♦ Balanço Patrimonial ♦ Demonstração do Resultado do Exercício ♦ Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados/Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. ♦ Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos Notas Explicativas: Para complementar dados das demonstrações relacionadas, existem as Notas Explicativas que, na verdade, não são Demonstrações Contábeis, servem apenas para complementá-las. Descontos Incondicionais:Descontos Incondicionais: São aqueles concedidos po São aqueles concedidos por uma empresa sobre osr uma empresa sobre os preços de venda de suas preços de venda de suas mercadorias (em função de grande quantidade vendida,mercadorias (em função de grande quantidade vendida, para atender ao pedido de para atender ao pedido de clientes especiais, ou por outro motivo qualquer),clientes especiais, ou por outro motivo qualquer), sendo especificados na nota fiscal.sendo especificados na nota fiscal. Vendas Canceladas (Devolução):Vendas Canceladas (Devolução): São mercadorias devolvidas pelos clientesSão mercadorias devolvidas pelos clientes em desacordo com o pedido em desacordo com o pedido (preço, qualidade, tipo, avaria etc.). O comprador,(preço, qualidade, tipo, avaria etc.). O comprador, sentindo-se prejudicado, devolve total ou sentindo-se prejudicado, devolve total ou parcialmente a mercadoria É contaparcialmente a mercadoria É conta devedora que deve incluir todas as devoluções de vendas. Nesse sentido, taisdevedora que deve incluir todas as devoluções de vendas. Nesse sentido, tais devoluções não devem ser dedudevoluções não devem ser deduzidas diretamente da conta de Vendas, maszidas diretamente da conta de Vendas, mas registradas nessa conta devedora específica. Esse procedimento é também útilregistradas nessa conta devedora específica. Esse procedimento é também útil para fins internos da administração para acompanhar o volume das para fins internos da administração para acompanhar o volume das vendasvendas efetuadas, mas devolvidas posteriormente pelos clientes.efetuadas, mas devolvidas posteriormente pelos clientes.Abatimento s/ vendas:Abatimento s/ vendas: A conta abatimentos deve abrigar os descontosA conta abatimentos deve abrigar os descontos concedidos a clientes, posteriormente à entrega dos produtos, por dconcedidos a clientes, posteriormente à entrega dos produtos, por defeitosefeitos oriundos do transporte, desembarque etc. Dessa forma, os abatimentos não seoriundos do transporte, desembarque etc. Dessa forma, os abatimentos não se referem a descontos financeiros por pagamentos antecipados, que são tratadosreferem a descontos financeiros por pagamentos antecipados, que são tratados como despesas financeiras, e não incluem também descontos de como despesas financeiras, e não incluem também descontos de preços dadospreços dados no momento da venda qno momento da venda que são deduzidos diretamente nas notas fiscais.ue são deduzidos diretamente nas notas fiscais. A contaA conta IPI IPI somente figurará entre os impostos incidentes sobre vendas se asomente figurará entre os impostos incidentes sobre vendas se a empresa adotar o critério de contabilizar as vendas pelo empresa adotar o critério de contabilizar as vendas pelo valor total da nota fiscalvalor total da nota fiscal (inclusive o (inclusive o IPI).IPI). - A Receita Operacional Bruta- A Receita Operacional Bruta representa, portanto a venda bruta, representa, portanto a venda bruta, sem nenhumsem nenhum abatimento (receita operacional bruta) deduzida dos impostos que incidem abatimento (receita operacional bruta) deduzida dos impostos que incidem nasnas venda, descontos concedidos incondicionalmente e as devoluções de clientes.venda, descontos concedidos incondicionalmente e as devoluções de clientes. Exemplo:Exemplo: Uma indústria “Cia. Balanceada, emitiu uma Nota Fiscal de venda cujo preço doUma indústria “Cia. Balanceada, emitiu uma Nota Fiscal de venda cujo preço do produto seja de R$10.000,0produto seja de R$10.000,00, mais 30% do IPI. O ICMS está incluso no preço do0, mais 30% do IPI. O ICMS está incluso no preço do produto (18%)”;produto (18%)”; Nota Fiscal ...... Cia. BalanceadaNota Fiscal ...... Cia. Balanceada DRE – CIA BalanceadaDRE – CIA Balanceada Rua ........Rua ........ Receita Receita Bruta Bruta 13.000,0013.000,00 Juiz de Fora/MGJuiz de Fora/MG ( - ) Deduções( - ) Deduções Preço Preço do do Produto Produto 10.000,00 10.000,00 IPI IPI (3.000,00)(3.000,00) + + IPI IPI 3.000,00 3.000,00 ICMS ICMS (1.800,00)(1.800,00) Preço Preço Total Total 13.000,00 13.000,00 = = Receita Receita Líquida Líquida 8.200,008.200,00 ICMS incluso no preço = 1.8000,00ICMS incluso no preço = 1.8000,00 OBS.: Os impostos sobre vendas não pertencem à empresa, mas ao governo. EOBS.: Os impostos sobre vendas não pertencem à empresa, mas ao governo. Ela é umala é uma mera intermediária que arrecada impostos junto ao consumidor e recolhe ao governo;mera intermediária que arrecada impostos junto ao consumidor e recolhe ao governo; por isso, não devem ser considerados como receita real da por isso, não devem ser considerados como receita real da empresa.empresa. Exemplo:Exemplo: Suponha-se a Cia. Desequilibrada vendeu R$ 5.000,00 de mercadorias de má qualidade,Suponha-se a Cia. Desequilibrada vendeu R$ 5.000,00 de mercadorias de má qualidade, metade para o comprador “A” e metade para “B”. A empresa “A” devolveu metade para o comprador “A” e metade para “B”. A empresa “A” devolveu 20% do lote20% do lote e a empresa “B” aceitou a proposta da e a empresa “B” aceitou a proposta da Companhia Desequilibrada de 10% deCompanhia Desequilibrada de 10% de abatimento para evitar devolução.abatimento para evitar devolução. A A - 2- 20% = 0% = 500,00500,00 B B - - 10% 10% = 250,00= 250,00 DRE – Companhia DesequilibradaDRE – Companhia Desequilibrada Receita Receita Bruta Bruta 5.000,005.000,00 ( - ) Deduções( - ) Deduções Devolução (500,00)Devolução (500,00) Abatimentos (250,00)Abatimentos (250,00) = = Receita Receita Líquida Líquida 4.250,004.250,00 Portanto Deduções são ajustes (e não despesas) realizados sobre a Receita Portanto Deduções são ajustes (e não despesas) realizados sobre a Receita Bruta para seBruta para se apurar a Receita Líquida. O que interessa para a empresa é efetivamente a Rapurar a Receita Líquida. O que interessa para a empresa é efetivamente a Receitaeceita Líquida que é o que Líquida que é o que sobra em termos de receita.sobra em termos de receita. COMO APURAR O LUCRO OPERACIONAL BRUTO:COMO APURAR O LUCRO OPERACIONAL BRUTO: Receita Operacional BrutaReceita Operacional Bruta ( - ) Deduções( - ) Deduções = Receita Operacional Líquida= Receita Operacional Líquida ( - ) Custo das Vendas( - ) Custo das Vendas = Lucro Operacional Bruto= Lucro Operacional Bruto O Lucro Operacional Bruto é a diferença entre a Receita O Lucro Operacional Bruto é a diferença entre a Receita Operacional Líquida e o CustoOperacional Líquida e o Custo das Mercadorias Vendidas. Não leve em conta, ainda, das Mercadorias Vendidas. Não leve em conta, ainda, outras despesas.outras despesas. Resumindo, subtrai-se a receita Operacional Líquida o Custo da mercadoria colocada àResumindo, subtrai-se a receita Operacional Líquida o Custo da mercadoria colocada à disposição do consumidor, desprezando-se as despesas administrativas, financeiras e dedisposição do consumidor, desprezando-se as despesas administrativas, financeiras e de vendas, por enquanto.vendas, por enquanto. O Lucro Bruto, após cobrir o custo da fabricação do produto (ou o custo da mercadoria adquirida para revenda, ou o custo do serviço prestado), é destinado à remuneração das despesas de vendas, administrativas e financeiras, bem como à remuneração do governo (Imposto de Renda e dos Proprietários da empresa (Lucro Líquido)). Portanto, quanto maior for a fatia denominado lucro bruto, maior poderá ser a remuneração dos administradores, sócios, diretores da empresa, do pessoal; de vendas, governo etc. - A expressão Custo de Vendas é bastante genérica, devendo, por essa razão, ser especificada por setor na economia. • para empresas industriais o custo das vendas é denominado Custo do Produto Vendido ( CPV); • para empresas comerciais o custo das vendas é denominado Custo das Mercadorias Vendidas ( CMV); • e para empresas prestadoras de serviços o custo das vendas é denominado Custo dos Serviços Prestados CSP). A apuração do custo das mercadorias vendidas está diretamente aos estoques da empresa, pois representa a baixa efetuada nas contas dos estoques por vendas realizadas no período (valor de aquisição dos bens comprados e já vendido). Daí decorre a fórmula simplificada de sua apuração, ou seja: CMV = EI + C - EF Em empresas comerciais a fórmula é simples, pois as entradas são representadas somente pelas compras de mercadorias destinadas á revenda. COMO APURAR O LUCRO OPERACIONAL LÍQUIDO: Receita Operacional Bruta ( - ) Deduções = Receita Operacional Líquida ( - ) Custo das Mercadorias Vendidas = Lucro Operacional Bruto ( - ) Despesas Operacionais = Lucro Operacional Líquido O Lucro Operacional Líquido é obtido através da diferença entre o Lucro Bruto e as Despesas Operacionais (tal como previstas na legislação comercial do país), quais sejam: - Despesas com Vendas; - Despesas Administrativas; - Despesas financeiras (deduzidas das receitas financeiras); - Outras despesas (receitas) operacionais. - As Despesas Operacionais são necessárias para vender os produtos ou prestar os serviços, administrar a empresa e financiar as operações, enfim são todas as despesas que contribuem para a manutenção da atividade operacional da empresa. OS PRINCIPAIS GRUPOS DE DESPESAS OPERACIONAIS DESPESAS COM VENDAS DESPESAS ADMINISTRATIVAS DESPESAS FINANCEIRAS DESPESAS COM VENDAS: Abrange desde a promoção do produto até a sua colocação junto ao consumidor (comercialização e distribuição), bem como os riscos assumidos pela venda, constatando dessa categoria despesas como: despesas com o pessoal da área de vendas (salários encargos sociais etc.), comissão sobre as vendas, propaganda e publicidade,marketing, estimativa de perdas com duplicatas derivadas de vendas a prazo (devedores duvidosos) etc. DESPESAS ADMINISTRATIVAS: São aquelas necessárias para administrar (dirigir) a empresa. De maneira geral, são gastos nos escritórios que visam à direção ou à gestão da empresa e constitui-se de várias atividades gerais que beneficiam todas as fases do negócio ou objeto social. Podemos citar como exemplo: honorários da administração (Diretoria e Conselho), salários e encargos sociais do pessoal administrativo, alugueis, materiais de escritório, seguros, assinaturas de jornais e revistas, despesas legais e judiciais etc. RESULTADOS FINANCEIROS LÍQUIDOS (Encargos financeiros Líquidos): A Lei das Sociedades por Ações em seu artigo 187 define a apresentação como despesas operacionais “as despesas financeiras deduzidas das receitas”. Despesas Financeiras: São as remunerações de capitais de terceiros, tais como: juros pagos ou incorridos (juros passivos), comissões bancárias, descontos financeiros (condicionais) concedidos, variação cambial passiva, variação monetária passiva etc. As receitas de natureza financeira são derivadas de aplicações financeiras, juros recebidos (juros ativos), descontos obtidos, variação cambial ativa, variação monetária ativa etc. Variações Cambiais: Essas decorrem de operações que envolvem obrigações/ direitos em moeda estrangeira, a qual quando oscila em relação à moeda nacional, gera aquelas “Variações Cambiais”. OUTRAS DESPESAS E RECEITAS OPERACIONAIS: Embora seja m título inadequado, pois nada define, é utilizado para despesas operacionais não enquadradas no grupo de vendas, administrativas e financeiras. Exemplos: despesas Tributárias (não incluindo, evidentemente, aquelas que variam proporcionalmente às vendas já subtraídas como deduções); prejuízos oriundos das aplicações em outras empresas etc. Neste grupo, semelhantemente a Despesas e Receitas Financeiras, podem-se incluir outras Receitas Operacionais de caráter eventual, ou não, tais como: lucros de participações em outras sociedades, vendas de sucatas etc. RESULTADO NÃO OPERACIONAL: As despesas e receitas não relacionadas diretamente com o objetivo do negócio da empresa são classificadas como Não Operacional. Normalmente, trata-se de ganhos e perdas, isto é são aleatório. Englobam os ganhos e perdas de capital “os recursos na alienação, inclusive por desapropriação, na baixa por perecimento, extinção, desgaste, obsolescência ou exaustão, ou na liquidação de bens do ativo permanente”. Exemplo: Ganhos e Perdas na Alienação de imobilizado: abriga os resultados apurados pela venda dos bens a terceiros. O ganho ou perda é o resultado apurado, como segue: Preço de Venda = 1.000,00 Valor Líquido contábil Custo................................................1.600,00 Depreciação Acumulada ..................(800,00) Valor Líquido.................................... 800,00 Ganho (Lucro) ........................................ .................... R$ 200,00 O Imposto de Renda incide sobre o Lucro Líquido das empresas. Ressaltamos que a base de cálculo para o imposto de renda não é exatamente o lucro apurado pela contabilidade, mas aquele ajustado às disposições da legislação do Imposto de Renda que será denominado LUCRO REAL (este lucro será calculado em um livro extra contábil denominado LALUR) (livro de apuração do lucro real). Provisão p/ Imposto de Renda: Nessa conta será lançada a despesa de Imposto de Renda, registrada no próprio exercício. O encargo com o Imposto de Renda deve ser reconhecido e contabilizado no próprio mês do lucro a que se refere, embora seja pago no mês seguinte ao de sua apuração e declarado oficialmente no exercício fiscal seguinte. Provisão p/ Contribuição Social s/ Lucro Líquido: Deve registrar o valor da contribuição social apurada ao final do exercício. • Lucro Líquido final é a sobra líquida à disposição dos proprietários (sócios ou acionistas). Participações no Lucro: Das Debêntures – As Companhias podem solicitar empréstimos ao público em geral pagando juros periódicos e concedendo amortizações regulares. Para tanto, elas emitirão títulos a longo prazo com garantias: são as debêntures. A debênture poderá assegurar ao seu titular, além de juros e correção monetária, participação no lucro da companhia. “Debênture”: Título de renda fixa emitido por empresas para captar recursos, investir ou pagar dívidas. Podem ser negociadas como se fossem ações. Alguns tipos podem ser convertidos em ações da empresa que a emitiu, depois de um prazo definido (normalmente superior a um ano). De Empregados e Administradores – É um complemento à remuneração de empregados e administradores. Normalmente, é definido no estatuto ou contrato social um percentual sobre o lucro. Das Partes Beneficiárias – Normalmente, são concedidas às pessoas que tiveram atuação relevante nos destinos da sociedade (tais como fundadores, reestruturadores etc.) São títulos negociáveis sem valor nominal que a Cia. pode criar a qualquer tempo. Os titulares destes títulos terão direito a participação (prevista em estatutos) nos lucros anuais. Contribuições para Instituições ou Fundos de Assistência ou Previdência de Empregados - São doações às constituições de fundações com a finalidade de assistir seu quadro de funcionários, às previdências particulares no sentido de complementar aposentadoria etc. que, definidas em estatutos, serão calculadas e deduzidas como uma participação nos lucros anuais. Exemplo: Lucro depois do Imposto de Renda e Contrib. Social ...................1.000.000 ( - ) Participação de Debêntures - 10% ............................................ (100.00) 900.000 ( - ) Participações de Empregados ( 900.000 X 10%) ......... .............. (90.000) 810.000 ( - ) Participação Administração (810.000 X 10%) .................... .........(81.000) 729.000 ( - ) Participação das Partes Beneficiárias (729.000 X 10%) .............(72.900) 656.100 ( - ) Contribuições e doações ----------- = Lucro Líquido ------------ Lucro Líquido por Ação: Ë exigência do inciso VII do art. 187 da Lei das Sociedades por Ações que na DRE seja exibido, em seu final. Lucro (ou) prejuízo líquido por ação do capital social obtido pela divisão do lucro (prejuízo) líquido do exercício pelo número de ações em que se divide o Capital Social da Companhia. O lucro por ação é informação de grande utilidade, podendo ser usada para objetivos diversos, sendo particularmente importante no caso de companhias abertas, pois é utilizada para melhor avaliação dos resultados das operações dos exercícios passados, permitindo conhecer sua evolução período a período. Possibilita melhor avaliação pelos investidores dos resultados apurados pela companhia em relação às ações que possui. PASSIVOPASSIVO Representa as obrigações exigíveis da empresa, ou seja, as dívidas que serãoRepresenta as obrigações exigíveis da empresa, ou seja, as dívidas que serão cobradas, reclamadas a partir da data do seu vcobradas, reclamadas a partir da data do seu vencimento.encimento. O Passivo é conhecido no O Passivo é conhecido no mercado financeiro como dívida com terceiros ou recursosmercado financeiro como dívida com terceiros ou recursos (dinheiro) de terceiros ou C(dinheiro) de terceiros ou CAPITAL DE TERCEIROS.APITAL DE TERCEIROS. O Passivo Exigível evidencia o endividamento dO Passivo Exigível evidencia o endividamento da empresa; o seu crescimento de formaa empresa; o seu crescimento de forma desordenada pode levar a empresa à concordata desordenada pode levar a empresa à concordata ou falência.ou falência. PATRIMÔNIO LÍQUIDOPATRIMÔNIO LÍQUIDO "Representa o total das aplicações dos p"Representa o total das aplicações dos proprietários na empresa"roprietários na empresa" O investimento inicial dos proprietários (a primeira aplicação) é denominadoO investimento inicial dos proprietários (a primeira aplicação) é denominado contabilmente, de Capital. Se houver oucontabilmente, de Capital. Se houver outras aplicações por partedos proprietários,tras aplicações por parte dos proprietários, haverá acréscimo de capital.haverá acréscimo de capital. É importante lembrar que o termo capital significa recursos. O Capital próprio, portantoÉ importante lembrar que o termo capital significa recursos. O Capital próprio, portanto indica recursos (financeiros ou materiais) dos proprietários (sócios indica recursos (financeiros ou materiais) dos proprietários (sócios ou acionistas)ou acionistas) aplicados na empresa. Capital de terceiros, por seu lado, aplicados na empresa. Capital de terceiros, por seu lado, significa recursos de outrassignifica recursos de outras pessoas (físipessoas (físicas ou jurídicas) cas ou jurídicas) aplicados na empresaplicados na empresa.a. A importância inicial que os proprietários investem na empresa, contabilmente, éA importância inicial que os proprietários investem na empresa, contabilmente, é denominada de CAPITAL ou Cdenominada de CAPITAL ou CAPITAL NOMINAAPITAL NOMINAL. (Esse valor será modificado,L. (Esse valor será modificado, normalmente aumentado com o passar do tempo).normalmente aumentado com o passar do tempo). No caso dos sócios (ou acionistas) se comprometerem a investir na empresa certaNo caso dos sócios (ou acionistas) se comprometerem a investir na empresa certa quantia, esse capital será denominado de Cquantia, esse capital será denominado de CAPITAL SUBSCRITO (APITAL SUBSCRITO (assinado eassinado e comprometido).comprometido). Ao cumprirem o contrato firmado, fornecendo dinheiro ou outros bens Ao cumprirem o contrato firmado, fornecendo dinheiro ou outros bens à empresa, osà empresa, os PROPRIETÁRIOS INTEGRALIZAM O CAPITAL.PROPRIETÁRIOS INTEGRALIZAM O CAPITAL. "CAPITAL A INTEGRALIZA"CAPITAL A INTEGRALIZAR REPRESENTA, PORTANTO, R REPRESENTA, PORTANTO, A PARTE DOA PARTE DO CAPITAL COMPROMETIDA E AINDA NÃO REALIZADA"CAPITAL COMPROMETIDA E AINDA NÃO REALIZADA" É bastante simples encontrar o Patrimônio Líquido: basta subtrair do Ativo (bens +É bastante simples encontrar o Patrimônio Líquido: basta subtrair do Ativo (bens + direitos) as dívidas da empresa, ou seja, o Passivo.direitos) as dívidas da empresa, ou seja, o Passivo. ATIVO - PASSIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDOATIVO - PASSIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO ORIGENS E APLICAÇÕESORIGENS E APLICAÇÕES O lado do passivo, tanto O lado do passivo, tanto Capital de Terceiros (Passivo Exigível) como Capital PróprioCapital de Terceiros (Passivo Exigível) como Capital Próprio (Patrimônio Líquido), representa toda a fonte de recursos, toda a origem do capital.(Patrimônio Líquido), representa toda a fonte de recursos, toda a origem do capital. Nenhum recurso entra na empresa se não for via Passivo e Nenhum recurso entra na empresa se não for via Passivo e Patrimônio Líquido.Patrimônio Líquido. Esses recursos financeiros ou materiais são originados dEsses recursos financeiros ou materiais são originados dos proprietários, fornecedores,os proprietários, fornecedores, governo, bancos, financeiras etc.governo, bancos, financeiras etc. Assim, se uma empresa pedir emprestado recursos a uma instituição financeira (Bancos,Assim, se uma empresa pedir emprestado recursos a uma instituição financeira (Bancos, por exemplo), haverá uma origem de recursos: Passivo. Todavia, esses recursospor exemplo), haverá uma origem de recursos: Passivo. Todavia, esses recursos originados serão aplicados em algum lugar do Ativo: Estoques, Máquinas, Caixa .......originados serão aplicados em algum lugar do Ativo: Estoques, Máquinas, Caixa ....... Dessa forma fica bastante simples de entender por que o Ativo Dessa forma fica bastante simples de entender por que o Ativo será sempre igual aoserá sempre igual ao Passivo, pois a empresa só pode aplicar que Passivo, pois a empresa só pode aplicar que tem origem. Se há uma origem detem origem. Se há uma origem de R$50.000,00 (Passivo + PL), haverá uma aplicação de R$50.000,00 (Ativo).R$50.000,00 (Passivo + PL), haverá uma aplicação de R$50.000,00 (Ativo). É através do Passivo e Patrimônio Líquido que identificamos as "ORIGENS DEÉ através do Passivo e Patrimônio Líquido que identificamos as "ORIGENS DE RECURSOS".RECURSOS". O Ativo por sua vez, evideO Ativo por sua vez, evidencia todas as "APLICAÇÕES DE RECURSOS" (aplicaçõesncia todas as "APLICAÇÕES DE RECURSOS" (aplicações no caixa, em bancos, mercadorias, veículos, etc.).no caixa, em bancos, mercadorias, veículos, etc.). Exemplo:Exemplo: Se o total do Se o total do PASSIVO + PATRIMÔNIPASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO for de R$8.000,00O LÍQUIDO for de R$8.000,00 como eu posso, por exemplo, saber qual o valor total do ativo?como eu posso, por exemplo, saber qual o valor total do ativo? O valor do ativo total é de R$8.000,00O valor do ativo total é de R$8.000,00 "O ATIVO TOTAL evidencia toda à aplicação de recursos da e"O ATIVO TOTAL evidencia toda à aplicação de recursos da empresa".mpresa". Lembre-se:Lembre-se: a empresa só pode aplicar (ativo) aquilo a empresa só pode aplicar (ativo) aquilo que tem origem (passivo +que tem origem (passivo + patrimônio líquido). Sendo assim se a empresa possui R$8.000,00 patrimônio líquido). Sendo assim se a empresa possui R$8.000,00 de origem (passivo ede origem (passivo e PL) o valor das aplicações (ativo total) só poderá ser de PL) o valor das aplicações (ativo total) só poderá ser de R$8.000,00, portanto:R$8.000,00, portanto: ATIVO = PASSIVO + ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUPATRIMÔNIO LÍQUIDOIDO A PRINCIPAL ORIGEM E APLICAÇÃO DE A PRINCIPAL ORIGEM E APLICAÇÃO DE RECURSOS:RECURSOS: O LUCRO O LUCRO O Lucro é a remuneração do capital investido na O Lucro é a remuneração do capital investido na empresa pelos proprietários.empresa pelos proprietários. A EXPRESSÃO BALANÇO PATRIMONIALA EXPRESSÃO BALANÇO PATRIMONIAL A expressão Balanço decorre do A expressão Balanço decorre do equilíbrio:equilíbrio: ATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDOATIVO = PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO OUOU APLICAÇÕES = ORIGENSAPLICAÇÕES = ORIGENS O termo PATRIMONIAL tem origem no patrimônio da empresa, ou O termo PATRIMONIAL tem origem no patrimônio da empresa, ou seja, oseja, o CONJUNTO DE BENS DICONJUNTO DE BENS DIREITOS E OBRIGAÇÕES. DREITOS E OBRIGAÇÕES. Daí chamar-se aí chamar-se a expressãoa expressão PATRIMONIO LÍQPATRIMONIO LÍQUIDO, que significa a parte líquida UIDO, que significa a parte líquida do patrimônio, a riqueza do patrimônio, a riqueza líquidalíquida da empresa num processo de continuidade, a da empresa num processo de continuidade, a situação líquida.situação líquida. Notem que se juntarmos as palavras iremos obter o termo BALANÇONotem que se juntarmos as palavras iremos obter o termo BALANÇO PATRIMONIAL, EQUILÍBRIO DO PATRIMÔNIO, IGUALDADE PATRIMONIAL.PATRIMONIAL, EQUILÍBRIO DO PATRIMÔNIO, IGUALDADE PATRIMONIAL. Em sentido amplo, o Balanço Patrimonial evidencia a Em sentido amplo, o Balanço Patrimonial evidencia a situação patrimonial da empresasituação patrimonial da empresa em determinado momento.em determinado momento. REQUISITOS DO BALANÇO PATRIMONIALREQUISITOS DO BALANÇO PATRIMONIAL Cabeçalho:Cabeçalho: O Balanço Patrimonial é composto de um cabeçalho, O Balanço Patrimonial é composto de um cabeçalho, do qual constará:do qual constará: Denominação da Empresa.Denominação da Empresa. Título da demonstração (Balanço Patrimonial)Título da demonstração (Balanço Patrimonial) Data do encerramento do balanço.Data do encerramento do balanço. Corpo:Corpo: O corpo de balanço é constituído por duas colunas: a da esquerda é chamadaO corpo de balanço é constituído por duas colunas: a da esquerda é chamada Ativo e a da direita, Passivo e Ativo e a da direita, Passivo e Patrimônio Líquido.Patrimônio Líquido. Colunas Comparativas:Colunas Comparativas: A Lei das Sociedades por Ações dispõe que A Lei das Sociedades por Ações dispõe que as demonstraçõesas demonstrações de cada exercício serão publicadas com de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes doa indicação dos valores correspondentes do exercício anterior. Assimo Balanço Patrimonial, bem como todas as demonstraçõesexercício anterior. Assim o Balanço Patrimonial, bem como todas as demonstrações financeiras, serão apresentadas em duas colunas: exercício atual e exercício anfinanceiras, serão apresentadas em duas colunas: exercício atual e exercício anterior.terior. Redução de Dígitos:Redução de Dígitos: A legislação menciona também q A legislação menciona também que as demonstrações financeirasue as demonstrações financeiras podem ser publicadas com a com a podem ser publicadas com a com a eliminação de dígitos, principalmente, de númeroseliminação de dígitos, principalmente, de números grandes.grandes. Por exemplo, quando se têm números como R$ 850.560.930,00 podem eliminar os três dígitos (930) e ficar com R$ 850.560, desde que se coloque no cabeçalho das demonstrações, a expressão em milhares (ou em $ mil). Se forem eliminados seis dígitos, coloca-se no cabeçalho: em $ milhões. Tal fato facilita as publicações, fundamentalmente porque serão necessárias demonstrações com duas colunas. GRUPO DE CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL É importante lembrar que a colocação das contas no patrimônio, mesmo respeitando o ATIVO e o PASSIVO, de forma desordenada, somando, por exemplo, o caixa com as duplicatas a receber, o capital social com os fornecedores, etc, haveria UMA GRANDE DIFICULDADE PARA INTERPRETAR E ANALISAR O BALANÇO. Por isso DEVEMOS AGRUPAR CONTAS DA MESMA CARACTERÍSTICA, DE MESMA NATUREZA, para facilitar a leitura do balanço. Exemplo: Se somarmos o dinheiro em caixa mais aquele depositado no banco vamos encontrar o total do DISPONÍVEL. Se agruparmos, por exemplo, as máquinas, veículos, ferramentas (bens de vida útil longa), não destinados à venda, vamos encontrar o PERMANENTE. Se agruparmos, por exemplo, fornecedores, duplicatas a pagar, impostos a pagar, salários apagar, etc (contas liquidadas em curto prazo), vamos encontrar o EXIGÍVEL. A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA ESTABELECE (LEI 6404/76) QUE O PATRIM ÔNIO DAS EMPRESAS SERÁ DA SEGUINTE FORMA; ATIVO PASSIVO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO PERMANENTE . Investimentos . Imobilizado . Diferido CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO RESULTADO EXERC. FUTURO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CURTO E LONGO PRAZO - CONCEITO Normalmente, CURTO PRAZO, em contabilidade, significa um período de ATË UM ANO. Ao apresentar um balanço, por exemplo, em 31 (trinta e um) de dezembro, todas as contas a receber e a pagar no próximo exercício devem ser classificadas a CURTO PRAZO. LONGO PRAZO, por sua vez identifica um período superior a um ano. Assim, ao contrair um financiamento de um banco, com resgate de dívida após 5 anos, ESSA DÍVIDA SERÁ CONSIDERADA DE LONGO PRAZO. GRUPOS DE CONTAS DO BALANÇO PATRIMONIAL GRUPO DE CONTAS DO ATIVO O Ativo está disposto em grupos de contas homogêneas ou de mesmas características. Os itens do Ativo são agrupados de acordo com a as Liquidez, isto é, de acordo com a rapidez que podem ser convertidos em dinheiro. ATIVO CIRCULANTE. Nesse grupo são classificados: dinheiro em poder da empresa (caixa ou bancos) e também todos os valores que serão transformados em dinheiro a curto prazo ( duplicatas a receber, estoques, investimentos temporários etc). Esse grupo, ATIVO CIRCULANTE é aquele que gera dinheiro para a empresa pagar as suas contas a curto prazo. Esse grupo é conhecido também como CAPITAL DE GIRO, pois seus itens estão sempre se renovando. INVESTIMENINVESTIMENTOS - são aplicações que nada TOS - são aplicações que nada tem haver com a atividade da empresatem haver com a atividade da empresa (compra de ações de outras empresas, obras de arte, imóveis alugados a terceiros ou(compra de ações de outras empresas, obras de arte, imóveis alugados a terceiros ou imóveis para renda etc.).imóveis para renda etc.). IMOBILIMOBILIZADO - são os bens destinados à manutenção da IZADO - são os bens destinados à manutenção da atividade principal daatividade principal da empresa. Bens que auxiliam a empresa na consecução empresa. Bens que auxiliam a empresa na consecução de sua atividade, tais como:de sua atividade, tais como: imóvel (onde está sediada a empresa), instalações, móveis e utensílios, veículos,imóvel (onde está sediada a empresa), instalações, móveis e utensílios, veículos, máquinas e equipamentos, marca e patentes etc. Os bens máquinas e equipamentos, marca e patentes etc. Os bens tangíveis com o passar dotangíveis com o passar do tempo sofrem deterioração física ou tecnológica. tempo sofrem deterioração física ou tecnológica. Dessa forma, perdem a sua Dessa forma, perdem a sua eficiênciaeficiência funcional. Tal perda é acumulada, de funcional. Tal perda é acumulada, de forma aproximada, na conta Depreciaçãoforma aproximada, na conta Depreciação Acumulada.Acumulada. Quando se tratar de bens intangíveis (marca, patentes, direitos autorais, benfeitorias emQuando se tratar de bens intangíveis (marca, patentes, direitos autorais, benfeitorias em imóveis de terceiros...), a diminuição do valor denomina-se Amortização Acumulada.imóveis de terceiros...), a diminuição do valor denomina-se Amortização Acumulada. Quando se tratar de recursos naturais (jazidas, reflorestamento, poço de petróleo.), aQuando se tratar de recursos naturais (jazidas, reflorestamento, poço de petróleo.), a diminuição é denominada Exaustão Acumulada.diminuição é denominada Exaustão Acumulada. DIFERIDDIFERIDO - são O - são as aplicações de recursos em as aplicações de recursos em despesas, ou gastos, normalmente comdespesas, ou gastos, normalmente com serviços de terceiros que contribuem para a obtenção de serviços de terceiros que contribuem para a obtenção de receita ou para a formação doreceita ou para a formação do resultado de mais de um (vários) exercício social (despesa com pesquisa eresultado de mais de um (vários) exercício social (despesa com pesquisa e desenvolvimento de produtos, desenvolvimento de produtos, gastos pré-operacionais, gastos de reorganização, porgastos pré-operacionais, gastos de reorganização, por exemplo). A diminuição deste item, em virtude de sua exemplo). A diminuição deste item, em virtude de sua distribuição proporcional aosdistribuição proporcional aos exercícios sociais (no mínimo cinco e no máxexercícios sociais (no mínimo cinco e no máximo dez anos), é denominada Amortizaçãoimo dez anos), é denominada Amortização Acumulada.Acumulada. GRUPO DE CONTAS DO PASSIVOGRUPO DE CONTAS DO PASSIVO O Passivo agrupa contas de acordo com o seu O Passivo agrupa contas de acordo com o seu vencimento, isto é, aquelas contas quvencimento, isto é, aquelas contas quee serão liquidadas mais rapidamente integram um primeiro grupo. serão liquidadas mais rapidamente integram um primeiro grupo. Aquelas que serãoAquelas que serão pagas num prazo mais longo forma opagas num prazo mais longo forma outro grupo.utro grupo. Existe analogia entre Passivo e Ativo em termos de liquidez Existe analogia entre Passivo e Ativo em termos de liquidez decrescente; por outro lado,decrescente; por outro lado, no ativo aparecem às contas as conta no ativo aparecem às contas as conta que se converterão mais rapidamente em dinheiroque se converterão mais rapidamente em dinheiro e, por outro lado, no e, por outro lado, no passivo, são destacadas, prioritariamente, as contas que devem serpassivo, são destacadas, prioritariamente, as contas que devem ser pagas mais rapidamente.pagas mais rapidamente. PASSIVO CIRCULANTEPASSIVO CIRCULANTE Evidencia todas as dívidas com terceiros que serão pagas a cuEvidencia todas as dívidas com terceiros que serão pagas a curto prazo: dívidas comrto prazo: dívidas com fornecedores de mercadorias, salários a pagar, impostos a fornecedores de mercadorias, salários a pagar, impostos a pagar, empréstimos bancáriospagar, empréstimos bancários com vencimentos nos próximos 360 dias, com vencimentos nos próximos 360 dias, provisões , imposto de renda, férias, 13ºprovisões , imposto de renda, férias, 13º salário etc.salário etc. EXIGÍVEL A LONGO PRAZO.EXIGÍVEL A LONGO PRAZO. Nesse itemserão classificadas todas as oNesse item serão classificadas todas as obrigações com terceiros liquidadas a longobrigações com terceiros liquidadas a longo prazo. Essas dívidas normalmente se referem aos financiamentos obtidos junto àsprazo. Essas dívidas normalmente se referem aos financiamentos obtidos junto às instituições financeiras (bancos de desenvolvimento e de investimento).instituições financeiras (bancos de desenvolvimento e de investimento). RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS.RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS. São classificadas neste grupo as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos eSão classificadas neste grupo as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos e despesas a elas correspondentes. Devem compor este grupo as receitas recebidas oudespesas a elas correspondentes. Devem compor este grupo as receitas recebidas ou faturadas antecipadamente que não corram o risco de devoluçãfaturadas antecipadamente que não corram o risco de devolução por parte da empresa,o por parte da empresa, tais como aluguel recebido antecipadamente (com cláusula de não-reembolso)tais como aluguel recebido antecipadamente (com cláusula de não-reembolso) Os adiantamentos com risco de restituição devem ser classificados no PassivoOs adiantamentos com risco de restituição devem ser classificados no Passivo Circulante.Circulante. PATRIMÔNIO LÍQUIDO.PATRIMÔNIO LÍQUIDO. Como já foi visto, o PL representa o total de Como já foi visto, o PL representa o total de RECURSOS APLICADOS PELORECURSOS APLICADOS PELOSS PROPRIETÁRIOS (Capital) na empresa. As aplicações dos PROPRIETÁRIOS (Capital) na empresa. As aplicações dos proprietários normalmenteproprietários normalmente são compostas desão compostas de CAPITAL E LUCROS RETIDOS, ou seja, a parte do lucro nãoCAPITAL E LUCROS RETIDOS, ou seja, a parte do lucro não distribuída aos donos, mas reinvestida na empresa.distribuída aos donos, mas reinvestida na empresa. Como já foi visto o PL representa os investimentos dos proprietários (capital) mais oComo já foi visto o PL representa os investimentos dos proprietários (capital) mais o lucro acumulado, no decorrer dos anos, retido lucro acumulado, no decorrer dos anos, retido na empresa, ou seja, não distribuído.na empresa, ou seja, não distribuído. Além desses itens, pode-se observar neste grupo de contas asAlém desses itens, pode-se observar neste grupo de contas as Reserv Reservas.as. RESERVAS DE CAPITALRESERVAS DE CAPITAL Consiste em registrar doações e subvenções para investimento, ágio e deságio naConsiste em registrar doações e subvenções para investimento, ágio e deságio na emissão de ações, entre outros casos.emissão de ações, entre outros casos. CONCEITO: As reservas de capital são constituídas com valores recebidos pelaCONCEITO: As reservas de capital são constituídas com valores recebidos pela companhia e que não transitam pelo Resultado com Receitas, por se referirem acompanhia e que não transitam pelo Resultado com Receitas, por se referirem a valores destinados a reforço de seu capital, sem terem como contrapartidavalores destinados a reforço de seu capital, sem terem como contrapartida qualquer esforço da empresa em termos de entrega de bens ou de prestação dequalquer esforço da empresa em termos de entrega de bens ou de prestação de serviços.serviços. Normalmente deveria constar como reservas p/ ágio na emissão de ações, aNormalmente deveria constar como reservas p/ ágio na emissão de ações, a alienação de partes beneficiárias e de bônus de subscrição e as doações.alienação de partes beneficiárias e de bônus de subscrição e as doações. Estas desde que tenham as seguintes características: valores recebidos paraEstas desde que tenham as seguintes características: valores recebidos para expansão da empresa, que não tenham qualquer utilização para cobertura deexpansão da empresa, que não tenham qualquer utilização para cobertura de quaisquer despesas, encargos ou prejuízos e que não tenham perante oquaisquer despesas, encargos ou prejuízos e que não tenham perante o doador quaisquer obrigações futuras. Tecnicamente não deveriam estardoador quaisquer obrigações futuras. Tecnicamente não deveriam estar abrangidos os valores recebidos, perdoados ou frutos de isenções ou reduçõesabrangidos os valores recebidos, perdoados ou frutos de isenções ou reduções de passivos, incluindo impostos, que dependessem de obrigações a seremde passivos, incluindo impostos, que dependessem de obrigações a serem satisfeitas posteriormente.satisfeitas posteriormente. Dentro do conceito mais moderno de resultado e para evitar discussões eDentro do conceito mais moderno de resultado e para evitar discussões e julgamentos julgamentos sempre sempre polêmicos, polêmicos, a a tendência tendência atual atual é é a a de de se se reduzirreduzir drasticamente à abrangência dessas reservas e de outras mutaçõesdrasticamente à abrangência dessas reservas e de outras mutações patrimoniais fora do resultado.patrimoniais fora do resultado. É extremamente desejável que as isenções de impostos, reduções e demaisÉ extremamente desejável que as isenções de impostos, reduções e demais incentivos fiscais sejam caracterizados como incremento do resultado e nãoincentivos fiscais sejam caracterizados como incremento do resultado e não com Reservas de Capital. É muito mais fruto de esforço da empresa em termoscom Reservas de Capital. É muito mais fruto de esforço da empresa em termos de melhoria de sua rentabilidade, inclusive de planejamento tributário, do quede melhoria de sua rentabilidade, inclusive de planejamento tributário, do que efetivar contribuições externas ao capital da efetivar contribuições externas ao capital da empresa.empresa. Entretanto, a Lei 6404/76 ainda inclui como Reserva de Capital o Prêmio naEntretanto, a Lei 6404/76 ainda inclui como Reserva de Capital o Prêmio na emissão de debêntures e as Subemissão de debêntures e as Subscrições para investimento.scrições para investimento. Divisão: Correção Monetária do Capital RealizadoDivisão: Correção Monetária do Capital Realizado Ágio na emissão de AçõesÁgio na emissão de Ações Alienação de partes beneficiáriasAlienação de partes beneficiárias Alienação de Bônus de subscriçãoAlienação de Bônus de subscrição Prêmio na emissão de Prêmio na emissão de debênturesdebêntures Doações e subvenções para investimentosDoações e subvenções para investimentos Correção Monetária do Capital Realizado:Correção Monetária do Capital Realizado: Dentro da sistemática daDentro da sistemática da Correção Monetária, todas as contas do Patrimônio Liquido são corrigidasCorreção Monetária, todas as contas do Patrimônio Liquido são corrigidas monetariamente, e essa correção é acrescida aos saldos das próprias contas,monetariamente, e essa correção é acrescida aos saldos das próprias contas, com com exceção exceção da da Correção Correção Monetária Monetária do do Capital Capital Realizado. Realizado. O O Capital Capital SocialSocial somente pode ser aumentado em Assembléia Geral, motivo pelo qual a Leisomente pode ser aumentado em Assembléia Geral, motivo pelo qual a Lei estabelece que o produto da Correção Monetária deve figurar transitoriamenteestabelece que o produto da Correção Monetária deve figurar transitoriamente nessa conta de Reserva de Capital, que no plano de contas denominamosnessa conta de Reserva de Capital, que no plano de contas denominamos Correção Monetária do Capital Realizado.Correção Monetária do Capital Realizado. Ágio na Emissão de Ações:Ágio na Emissão de Ações: Valor excedente (Ágio) na Emissão de Ações –Valor excedente (Ágio) na Emissão de Ações – Na conta Capital Social, as ações devem figurar somente pelo seu valorNa conta Capital Social, as ações devem figurar somente pelo seu valor nominal. O excedente, ou seja, a diferença entre o preço que os acionistasnominal. O excedente, ou seja, a diferença entre o preço que os acionistas pagam pelas ações á Companhia e seu valor nominal deve ser registrado empagam pelas ações á Companhia e seu valor nominal deve
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