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aula-10-Noções de sistema operacional (ambiente Linux)

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Aula 10 
 
Informática p/ Tribunais de Justiça - Todos os Cargos - com videaulas 
 
Professor: Victor Dalton 
 
 
 
 
 
 
 
Informática para Tribunais 
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SUMÁRIO PÁGINA 
1.História do Linux 2 
1.1 Licença GPL 3 
1.2 GNU 4 
1.3 Distribuições Linux 5 
2. Linux 7 
2.1 Inicialização do Sistema Operacional 7 
2.2 Sistemas de arquivos do Linux 8 
2.3 Ambiente Gráfico 10 
2.4 Shell 12 
2.5 Estrutura de Diretórios 14 
2.6 Comandos mais comuns 16 
2.7 Usuário comum e superusuário 24 
2.8 Permissões de arquivo 26 
Exercícios Comentados 31 
Considerações Finais 69 
Exercícios 70 
Gabarito 86 
 
 
Olá pessoal! Nosso curso de informática começa a chegar ao fim.... 

Vamos falar de Linux. Diferentemente do Windows, este é um Sistema 
Operacional que poucas pessoas têm contato. 
 
Compreendido este ponto, sei que não adianta, e nem faria sentido, querer 
ministrar um curso completo sobre um sistema operacional. Nosso foco é 
estudar o que mais cai em prova. Mas tenho certeza que você aprenderá 
bastante na aula de hoje, e, de quebra, vai morder mais pontos preciosos em 
prova. 
 
Como a FCC e a CESPE são as bancas que mais cobram Linux para provas 
de informática, serão elas o nosso ―norte‖ nessa aula. Aos trabalhos! 
 
 
 
 
 
Prof. Victor Dalton 
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AULA 10: Linux 
Observação importante: este curso é protegido por direitos 
autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, 
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá 
outras providências. 
 
Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e 
prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o 
trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente 
através do site Estratégia Concursos ;-) 
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1. História do Linux 
 
 
O nome Linux é a mistura de Linus + Unix. Linus Trovalds é o 
criador do Linux, enquanto Unix é o nome de um sistema operacional de 
grande porte. 
 
O Unix é um sistema operacional de grande porte, concebido na 
década de 60 pela AT&T, voltado para soluções corporativas. Ainda nos 
dias de hoje, é um sistema operacional muito caro, comercializado por 
empresas como IBM, HP, Sun, etc. É utilizado em computadores 
poderosos por diversas multinacionais. 
 
Contudo, Andrew Tanenbaum e Prentice-Hall (quem estuda 
Tecnologia da Informação certamente já ouviu falar deles), em 1987, 
criaram uma versão mais simples do Unix, resumida, gratuita e com o 
código fonte disponível, o Minix (algo como ―Mini Unix‖). 
 
Ele foi criado originalmente para uso educacional, para quem 
quisesse estudar o Unix "em casa". No entanto, vale citar que ele foi 
escrito do ―zero‖ e apesar de ser uma versão do Unix, não contém 
nenhum código da AT&T e por isso pode ser distribuído gratuitamente. 
 
A partir daí, ―entra em cena‖ Linus Torvalds. Ele era um estudante de 
Ciências da Computação da Universidade de Helsinki, na Filândia e em 
1991, por hobby, Linus decidiu desenvolver um sistema mais poderoso 
que o Minix. Reconhecendo a impossibilidade de seguir sozinho nessa 
jornada, ele divulgou sua ideia pela Usenet (uma espécie de antecessor 
da Internet), o que certamente foi o início do conceito de Comunidade 
Linux. 
 
No mesmo ano, ele disponibilizou a versão do kernel (núcleo dos 
sistemas operacionais) 0.02 e continuou trabalhando até que em 1994 
disponibilizou a versão 1.0. 
 
 
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LINUX 
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Tux: o mascote do Linux. 
 
 
 
 
O Linux é um sistema operacional livre. Ele é bem parecido com 
Unix, mas não vem do mesmo lugar e foi escrito de outra forma. 
 
 
 
1.1 Licença GPL 
 
 
GPL (GNU General Public License): a Licença Pública Geral GNU 
acompanha os pacotes distribuídos pelo Projeto GNU (General Public 
License). É a mais utilizada, sendo adotada pelo Linux. Ela impede que o 
software seja integrado em um software proprietário e garante os direitos 
autorais. Não permite que as liberdades originais sejam limitadas, nem 
que sejam impostas restrições que impeçam a distribuição da mesma 
forma que foram adquiridos. Respeita as quatro liberdades do software 
livre. 
 
O Software Livre caracteriza-se pela oferta de 4 liberdades básicas: 
 
 A liberdade de usar o programa, para qualquer propósito 
(liberdade 0). 
 A liberdade de estudar como o programa trabalha, podendo 
adaptá-lo às necessidades próprias (liberdade 1). Acesso ao código 
fonte é precondição para tanto. 
 A liberdade de redistribuir cópias, para que você possa ajudar ao 
seu próximo (liberdade 2). 
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 A liberdade de melhorar o programa, e lançar suas melhorias 
para o público em geral, para que assim toda a comunidade se 
beneficie (liberdade 3). Acesso ao código fonte também é 
precondição para isto. 
 
 
 
Ou seja, você pode alterar qualquer parte do Linux, modificá-lo e até 
comercializá-lo, mas você não pode fechá-lo (não permitir que outros 
usuários o modifiquem) e vendê-lo. 
 
Quando falarmos de distribuições Linux, veremos que algumas 
versões do Linux são pagas. Normalmente, a distribuidora embute seu 
valor venal sobre os serviços que ela agrega. Mas veremos isso mais 
adiante. 
 
 
 
 
1.2 GNU 
 
 
GNU é um projeto que começou em 1984 com o objetivo de 
desenvolver um sistema operacional compatível com os de padrão Unix. O 
Linux em si, é só um kernel. Linus Torvalds, na mesma época que 
escrevia o código-fonte do kernel, começou a usar programas da GNU 
para fazer seu sistema. Gostando da idéia, resolveu deixar seu kernel 
dentro da mesma licença. 
 
 
Mas, o kernel por si só, não19037768806 é usável. O kernel é a parte mais 
importante, pois é o núcleo e serve de comunicador entre o usuário 
e o hardware do computador. Por isso, com o uso de variantes dos 
sistemas GNU junto com o kernel, o Linux se tornou um sistema 
operacional. 
 
Mas você pode ter ficado confuso agora. O que é o Linux então? O 
que é GNU? Simplesmente, várias pessoas possuem versões modificadas 
dos sistemas GNU, pensando que é o Linux em si. Os programadores que 
trabalham com ele sabem que o Linux é ―apenas‖ o kernel, conforme já 
foi dito, mas é comum chamar o conjunto completo de Linux (há quem 
defenda o uso de GNU/Linux). 
 
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Finalizando, o projeto GNU é um dos responsáveis pelo sucesso do 
Linux, pois graças à ―mistura‖ de seus programas com o kernel 
desenvolvido por Linus Torvalds, o Linux vem mostrando porque é um 
sistema operacional e versátil, apresentando-se como uma boa 
alternativa ao Windows nos computadores de arquitetura x86 e x64. 
 
 
 
 
1.3 Distribuições Linux 
 
 
Com o avanço do GNU/Linux no mercado, e diante da possibilidade 
de modificação, disponibilização e comercialização do sistema operacional 
(respeitados os 4 graus de liberdade do software livre), diversas 
empresas e organizações criaram (e continuam a criar) as chamadas 
distribuições Linux (ou simplesmente distros, de ―sabores‖). 
 
Tais distribuições, na prática, são o kernel Linux acrescido de 
softwares escolhidos/desenvolvidos pelas empresas ou organizações que 
empacotaram a distribuição. 
 
Distribuições Linux: ilustração. 
 
 
 
No Brasil, o Ubuntu tem ganhado terreno em computadores 
domésticos epequenas empresas/órgãos públicos, embora distribuições 
como Red Hat, Debian e OpenSUSE sejam também bastante 
conhecidas. 
 
 
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As distribuições podem ser classificadas em duas categorias, a saber: 
 
 Distribuições Livres: mantidas por comunidades sem fins 
lucrativos. Ubuntu, Debian, Conectiva, dentre outros, 
encontram-se neste rol.
Dentro das distribuições livres, cabe ainda fazer mais uma 
subclassificação: as disttibuições convencionais, distribuídas 
para instalação nos discos rígidos, e as distribuições live, feitas 
para serem executadas diretamente em uma mídia ou 
pendrive, sem a necessidade de instalação. Tais distribuições 
são excelentes para quem quer apenas conhecer o Linux, sem 
ter que ―comprometer‖ a máquina, particionando discos e 
dividindo espaço com o Windows, se for o caso. É utilizando 
essa estratégia que o Ubuntu tem conquistado cada vez mais 
adeptos. 
 
 Distibuições Corporativas: mantidas por empresas que 
comercializam o Linux. Red Hat, Mandriva e SuSe são bons 
exemplos. Por estar sob a licença GPL, essas distribuições 
continuam oferecendo o código-fonte desse sistema. Portanto, 
para ―agregar valor‖ à distribuição, e justificar sua venda, 
essas empresas oferecem suporte, treinamento de usuários e 
garantia.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. Linux 
 
 
 
Como você já sabe, o GNU/Linux é um sistema operacional com 
múltiplas distribuições. É multiusuário e multitarefa. Além do mais, 
qualquer cidadão, empresa ou organização pode modificar o seu 
conteúdo, por ser um sistema operacional de código aberto. Pode ser 
instalado em qualquer computador compatível com a arquitetura x86 
(versão 32-bits) ou x64 (versão 64 bits), claro, devendo o usuário 
instalar a versão do Linux compatível com a arquitetura de hardware da 
máquina. 
 
Enfim, vamos apresentar, a partir de agora, as características mais 
importantes do Linux, ou seja, aquelas que aparecem em prova! 




2.1 Inicialização do sistema operacional 
 
 
O Linux instala no setor zero da MBR (main boot record) um 
software para a escolha do sistema operacional que irá carregar 
na máquina. Acho que o Linux sabe que é sistema operacional ―invasor‖, 
e a melhor forma de coexistir com o Windows é permitir que o usuário 
escolha qualquer um dos sistemas para inicializar, rsrsrs. O Linux pode 
coexistir com qualquer outro sistema operacional instalado no 
computador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Inicializador GRUB: ilustração. 
 
 
 
Quando instalado em um computador, o Linux tem por procedimento 
padrão reconhecer os demais sistemas operacionais instalados, e incluir 
no inicializador atalhos para esses SOs. Além disso, é comum o GRUB e o 
LILO oferecerem outros recursos, como testes de memória e inicialização 
em modo de recuperação. 
 
Uma vez escolhido o sistema operacional, o inicializador passa o 
controle para o mesmo, para que este seja carregado na memória do 
computador. 
 
 
 
2.2 Sistemas de arquivos do Linux 
 
 
Diferentemente do Windows, o Linux é um sistema operacional 
extremamente versátil, que reconhece muitos tipos de partições. 
 
Nos dias atuais, a formatação mais comum para partições Linux é a 
ext4. Além disso, é costume a destinação de parte do disco rígido para 
ser uma partição swap, ou seja, uma partição destinada exclusivamente 
para servir de memória virtual para o sistema operacional. A memória 
 
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virtual funciona como uma ―extensão‖ da memória RAM, para evita que o 
computador sofra problemas por ter sua memória RAM esgotada. Não é 
obrigatório, mas é extremamente recomendada a utilização de uma 
partição como swap. 
 
 
 
 
Instalando Linux em um computador. Perceba a partição já existente no formato NTFS, que 
provavelmente possui Windows instalada. EXT4 é a partição destinada ao Linux, além da partição 
em azul utilizada como SWAP. 
 
 
 
 
Atualmente, uma importante característica dos atuais sistemas de 
arquivos é o Journaling. Sistemas de arquivos que possuem essa 
característica são preferidos em detrimento aos que não possuem. 
Journaling é um recurso que permite recuperar um sistema após um 
desastre no disco (ex.: quando um disco está sujo) em uma velocidade 
muito maior que nos sistemas de arquivos sem journaling. Tanto o 
Windows quanto o Linux podem desfrutar deste recurso. 
 
 
 
 
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Alguns sistemas de arquivos compatíveis com o Jounaling são: HFS+, 
Ext3, Ext4, JFS, JFFS, JFFS2, LogFS, NTFS, Reiser4, ReiserFS e XFS. 
 
Sistemas mais antigos, como o VFAT e ext2 não possuem suporte a 
journaling. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 Ambiente gráfico 
 
 
Peça essencial para a popularização do Linux para os usuários finais 
foi a evolução de seu ambiente gráfico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dica: quando utilizando o Windows em um computador com o Windows e o 
Linux instalados, o Windows não consegue enxergar as partições e unidades de 
disco que o Linux utiliza. O Windows Explorer não mostra essas partições. 
Afinal, o Windows apenas enxerga discos formatados com o padrão FAT ou 
NTFS. 
 
Por outro lado, quando utilizando o Linux, este consegue ver todas as partições 
do Windows, afinal, o Linux é compatível com partições VFAT e NTFS, embora 
não as utilize para a instalação do seu sistema operacional. 
 
Portanto, caso você resolva navegar por pastas e partições de um disco com 
Windows, a partir do sistema operacional Linux, fá-lo-á sem problema algum. 
Inclusive, verá pastas ocultas e protegidas, sem restrição, uma vez que tais 
políticas são implementadas pelo sistema operacional. Como o Windows sequer 
está ativado nessa situação, o acesso é total e irrestrito. 
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Área de trabalho do UBUNTU: ilustração (ambiente gráfico GNOME). 
 
 
 
 
O sistema X-Window (X11, ou apenas X) foi desenvolvido por 
pesquisadores do MIT e á a base das interfaces gráficas disponíveis para o 
Linux. 
Geralmente, duas camadas rodam sobre o X: um gerenciador de 
área de trabalho e um gerenciador de janela. O primeiro é voltado 
para a interface gráfica do usuário, que lhe permite integrar com 
programas do sistema através da manipulação de ícones, ao invés da 
digitação de comandos em um shell. O segundo, por sua vez, permite 
abrie e fechar janelas, iniciar programar e configurar o mouse para que 
responda aos vários comandos de maneira apropriada. 
Diferentemente do Windows e do Mac, que possuem um único 
ambiente gráfico, o Linux possui à sua disposição um rol variado. Os 
ambientes gráficos mais populares são o GNOME e o KDE, mas existem 
outros como o XFCE, Enlightenment, LXDE, Unity, Cinnamon... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ambiente gráfico KDE: ilustração. 
 
 
 
 
2.4 Shell 
 
 
Assim como o Windows possui o Prompt do MS-DOS, o Linux possui 
o Shell. 
O Shell é um ambiente textual interpretador de comandos e 
linguagem de programação. 
 
Como interpretador de comandos, o Shell também funciona como 
uma interface entre o usuário e o sistema operacional. Por meio dela, o 
usuário utiliza o teclado para digitar comandos. Ao digitar um comando na 
tela, a Shell o interpreta e invoca o comando pedido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Shell do Linux. Ilustração. 
 
 
 
Há disponível no Linux várias shells, das quais as mais comuns são: 
 
 Bash (Bourne Again Shell): uma versão melhorada do 
Bourne Shell, uma das shells originais do Unix. 
 Tcsh (TC Shell): uma versão melhorada da versão da C Shell, 
desenvolvida como parte do Unix do BSD. 
 
 
Como linguagem de programação de alto nível, é possível 
organizar os comandos em um arquivo para execução futura. O Linux 
chama esses arquivos de Shell scripts, enquanto no Windows e no DOS 
eles são os batch files (arquivos de lote). Esses scripts são muito úteis 
para os usuários elaborarem operações complexas, para serem acionadas 
posteriormente por meio de comandos curtos. 
 
 
Via de regra, o usuário Linux utiliza o shell com muito mais 
frequência do que o usuário Windows aciona o Prompt. É fácil encontrar 
 
 
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um usuário rotineiro do Windows que sequer conhece o Prompt, mas é 
difícil encontrar um usuário Linux não utiliza o shell diariamente. 
 
Não se preocupe. Não estamos aqui para formar você ―doutor‖ em 
Linux. Nosso foco são questões de prova. Mais adiante, veremos alguns 
comandos Linux tradicionais. 
 
 
 
2.5 Estrutura de diretórios 
 
 
O Linux, assim como o Windows, possui uma estrutura de diretórios 
hierarquizada, na qual um diretório pode conter vários outros diretórios 
e arquivos. 
 
 
 
Estrutura de diretórios Linux: ilustração. 
 
 
 
Para você, concurseiro, concurseira, que fará questões de prova de 
Linux, saiba que é muito comum a cobrança do ―decoreba‖ dos 
diretórios Linux, ou seja, saber que diretório serve para quê. 
Por isso, peço que preste atenção na diagramação a seguir: 
 
 
 
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Estrutura de diretórios Linux: principais pastas. 
 
 
 
Repare que a ―barra‖ (/) que separa os diretórios no Linux é 
invertida à barra no Windows. Isso quer dizer que, enquanto você escreve 
C:\Usuários\Victor neste, no Linux o diretório é alcançado por 
/home/Victor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.6 Comandos mais comuns 
 
 
Agora vamos entrar numa parte do Linux bem ―chata‖, 
principalmente para quem não é familiarizado com o sistema, que é o 
―decoreba‖ de comandos Linux. 
Tais comandos são aplicados pelo usuário no Shell, para a execução 
de tarefas no computador. É comum o aparecimento de questões em 
prova querendo saber se o usuário conhece alguns desses comandos. 
Vejamos os mais importantes: 
 
 
 
 cat 
mostra o conteúdo de um arquivo binário ou texto. 
Ex: 
 cat Estudo.txt exibe o conteúdo do arquivo Estudo.txt 
 cat > Teste cria o arquivo Teste e o abre imediatamente para 
edição 
 
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1) (FCC – TRT/16ª Região – Analista Judiciário - 2014) A estrutura de 
diretórios do sistema operacional Linux possui uma organização padronizada e 
adotada por todas as distribuições. Considerando que um novo usuário de nome 
superior seja criado no Linux, o diretório do usuário será criado em: 
a) /root. 
b) /home. 
c) /usr/local. 
d) /tmp. 
e) /usr. 
 
No Linux, o diretório dos usuários é criado em /home. Quanto aos demais: 
 
/root - home do superusuario 
/usr/local - arquivos locais compartilhados por usuários 
/tmp - arquivos temporários 
/usr - armazenar dados e programas que são utilizados por usuários normais 
(não-privilegiados) do sistema. 
 
Resposta certa, alternativa b). 
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 cd 
altera o diretório atual (similar ao Windows). 
 
Ex: cd /home/usuario1 muda a pasta de navegação para 
/home/usuario1. 
 
 
 
 clear 
limpa a tela do terminal. 
 
 
 
 cut 
lê o conteúdo de um ou mais arquivos e tem como saída uma coluna 
vertical. 
 
 
 
 diff 
compara o conteúdo de dois arquivos ASCII (arquivos de texto). 
 
 
 
 du 
saber o espaço utilizado em disco por pastas ou arquivos (disc 
usage). 
 
Utilizando o comando du. 
 
 
 
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 find 
pesquisa arquivos em uma hierarquia de diretórios. 
Sintaxe: find [diretório] [opções/expressão] 
 find /root –name casa procura na pasta root arquivos ou 
diretórios com o nome ―casa‖ 
 find /opt –name *.txt procura na pasta opt qualquer arquivo 
com a extensão .txt 
 
 
 
 grep 
procura um arquivo por um padrão. Muito útil quando queremos 
encontrar algum conteúdo dentro de um arquivo. 
Ex: grep casa /home/victor/teste.txt encontra as ocorrências da 
palavra ―casa‖ em teste.txt 
 
 
Grep também pode ser usado em comandos conectados. Tal 
conexão ocorre quando utilizamos o pipe (|) entre um comando e outro. 
Ex: 
 
cat a.txt | grep ola irá mostrar-nos apenas as linhas do ficheiro 
a.t xt que contenham a palavra ―ola‖ 
 
 
 
 gzip 
comprime ou expande arquivos, sem compactá-los. 
 
 
 
 
 
 jobs 
lista processos do sistema. 
Ex: 
 jobs –r lista processos em execução (running jobs) 
 jobs –s mostra processos parados (stopped jobs) 
 jobs –l lista os processos e seus Ids 
 jobs lista todos os processos 
 
 
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Jobs –l. Perceba os Ids de processos na primeira coluna à esquerda. 
 
 
 head 
mostra as primeiras linhas de um arquivo. 
 
 
Ex: head -10 a.txt mostra as 10 primeiras linhas do arquivo a.txt. 
 
 
 
mostra os comandos que o usuário já digitou. 
 
 
 
 kill 
encerra um ou mais processos em andamento. 
 
 
Exs: kill -1 340 reinicia o processo de ID 340. 
 
kill -9 223 encerra o processo de ID 223, sem mensagem de 
confirmação (destrói o processo). 
 
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killall chrome encerra o processso chrome. Killall permite 
finalizar o processo pelo seu nome. 
 
 
 
 login 
processo responsável por permitir ou não o acesso de usuários ao 
sistema. 
 
 
 
 ls 
lista o conteúdo de um diretório (similar a dir, no Windows). 
 
 
Exs: 
 
 ls lista o conteúdo do diretórioatual 
 ls –l lista com detalhes os arquivos e diretórios da pasta 
(utilização mais comum) 
 ls – a lista inclusive os arquivos e pastas ocultas 
 ls –a –l ou ls –al combina os comandos citados acima 
 
 
 
Ls – la: exemplo. 
 
 
 mkdir 
cria um diretório. 
 
 
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 mount 
montar partição. 
 
 
 
 
 
 mv 
move (ou altera o nome de) arquivos. 
 
 
Exs: 
 
 mv teste.txt casa.txt renomeia ―teste.txt‖ para ―casa.txt‖ 
 mv teste.txt /home/victor move o arquivo ―teste.txt‖ do 
diretório atual para o diretório ―/home/victor‖ 
 
 
 
 
 
 
 
 passwd 
cria ou modifica a senha do usuário. Somente o usuário root pode 
fazê-lo. 
passwd usuário1 possibilita a criação ou modificação da senha do 
usuário 1. 
*Dica: não confunda passwd com pwd, que exibe o nome do 
diretório atual. 
 
 
 
 
 
 ps 
exibe os processos em execução no sistema. 
Exs: 
ps mostra todos os processos do usuário. 
 
 
 
 
 
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ps –aux : ―a‖ (all) mostra todos os processos, ―u‖ (users) de todos 
os usuários. ―x‖ mostra inclusive os processos que não foram gerados 
pelos terminais. ps –aux é a utilização mais comum desse comando. 
 
 
 
 
 
 pwd 
exibe o nome do diretório atual. 
 
 
 
 
 
 rm 
remove arquivos / diretório. 
 
 
 
 shutdown 
desliga o sistema. 
 
shutdown -r now 
 
 
 
 
 sort 
ordena, une ou compara texto, podendo ser usado para extrair 
informações dos arquivos de texto ou mesmo para ordenar dados de 
outros comandos como, por exemplo, listar ficheiros ordenados pelo 
nome. 
 
 
 
 su 
passa para o superusuário (root). 
 
 
 
 sudo 
executa um comando, usando os privilégios de superusuário. 
 
 
 
 
 
 
 
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 tail 
funciona de forma inversa ao comando head, mostra-nos as últimas 
linhas de um arquivo ou mesmo do output de outro comando, quando 
usado como filtro. 
 
 
 
 tar 
agrupa arquivos, sem compactação. Mais utilizado para backup. 
 
 
 
 touch 
modifica a data e hora de acesso e modificação de arquivos, criando 
o arquivo caso ele não exista. 
 
 
Uma lista mais completa pode ser vista em www.comandoslinux.com. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2) (FCC – TRT/16ª Região – Analista Judiciário - 2014) Originalmente, os 
sistemas operacionais Windows e Linux possuíam primordialmente interfaces de 
modo texto, tais como o Prompt de comando no Windows e o Shell de comando 
no Linux, para que o usuário utilizasse os recursos do sistema operacional. Por 
exemplo, para listar os arquivos de uma pasta utilizando o Prompt de comando 
do Windows deve-se utilizar o comando dir. O comando equivalente no Shell de 
comando do Linux é 
 
a) ls. 
b) pwd. 
c) cat. 
d) mkdir. 
e) cd. 
 
Revendo os comandos: 
 
a) ls (List - Listar): Lista o conteúdo de um diretório/pasta. Correto! 
b) pwd: exibe o nome da pasta atual do usuário. 
c) cat: mostra o conteúdo de um arquivo. 
d) mkdir (Make Directory - Criar Diretório): é usado para criar um diretório. 
e) cd (change directory - Mudar de Diretório): permite que o usuário modifique o 
diretório em que se encontra. 
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2.7 Usuário comum e superusuário 
 
 
O Linux possui duas categorias de usuário: o usuário comum e o 
superusuário (root). 
 
O usuário comum é, como o próprio nome diz, um usuário 
convencional, sem permissões para mexer em partes sensíveis do 
sistema. Sua pasta padrão de armazenamento de arquivos é 
/home/nomedousuáriocomum. 
 
 
O superusuário, por outro lado, possui plenos poderes sobre o 
sistema. Sua pasta padrão é /root. 
 
 
Quando deseja-se trabalhar no computador como o superusuário, o 
comando su (superuser) realiza essa mudança. 
 
Porém, quando deseja-se realizar apenas um comando com os 
poderes de superusuário, é possível concatenar o comando sudo (Super 
User DO - fazer) antes do comando desejado. Assim, apenas este 
comando é aplicado com poderes de superusuário, e volta-se a ser um 
usuário comum. 
 
Exemplo: rm /home/usuario2. Este comando remove (exclui) o 
diretório usuario2, dentro do diretório home. Um usuário comum não 
consegue realizar essa operação, pois é uma pasta sensível do sistema, 
que contém todas as informações de usuario2. 
 
Porém, sudo rm /home/19037768806 usuario2 conseguirá realizar essa 
operação, desde que a senha de superusuário seja digitada. 
 
 
 
$ (cifrão) e #(jogodavelha) 
 
 
No shell do Linux, é importante prestar atenção aos símbolos 
supracitados. 
 
 
 
 
 
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victordalton@ubuntu:~/Desktop$ - você sabe o que isso significa? 
 
 
 
 
 
Com o shell aberto, existe uma linha na qual o usuário pode começar 
a digitar para inserir seus comandos. Esta linha costuma apresentar um 
label, ou rótulo, com alguns elementos. Você deve saber identificá-los. 
 
victordalton@ubuntu:~/Desktop$ 
 
De forma semelhante a um email, victordalton@desktop indicam, 
respectivamente, o nome do usuário e o nome da máquina. 
 
Por definição, a pasta ―raiz‖ do usuário comum é a pasta 
/home/nomedousuario. Caso o usuário navegue por alguma outra pasta, 
após os símbolos :~, o label apresentará a pasta que o usuário está 
nabvegando. 
 
Por fim, o último símbolo indicará se o usuário é comum ou se é um 
superusuário. No caso, $ (cifrão) indica que é um usuário comum. 
 
Por outro lado, quando ativado um superusuário, o símbolo final 
passa a ser um # (jogo da velha), conforme figura abaixo. 
 
Usuário root: perceba o # indicando que este é um superusuário. 
 
 
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Podem ser definidos vários superusuários em uma máquina Linux, 
mas root é um superusuário padrão existente neste SO. 
 
 
 
2.8 Permissões de arquivo 
 
 
Vamos relembrar o comando ls –l ensinado nos capítulos anteriores. 
 
 
 
Ls – la: exemplo. 
 
 
 
 
Repare que, à esquerda, temos alguns detalhes de arquivos, com 
letras d,r,w,x e traços. Esse conjun19037768806 to de informações representa os níveis 
de permissão de acesso aos arquivos e pastas. Veremos isso agora. 
 
 
São 9 caracteres que definem as propriedades de acesso a um 
arquivo. Porém, ao listar as propriedades, existe um primeiro caractere, 
adicional, que define o tipo de objeto. Se este for um diretório, 
veremos a letra d. Caso contrário, haverá um traço. Perceba, na imagem 
acima, que Manual, httpdocs e mqsql_sql, dentre outros, são 
diretórios. 
 
 
 
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Com relação aos nove caracteres propriamente ditos, veremos que 
estes são agrupados pelo ―destinatário‖ da permissão. 
 
 
 
Níveis de permissão de arquivos e diretórios. 
 
 
 
 
A imagem acimailustra os 10 caracteres. Excluído o tipo de objeto, 
já analisado, vemos que o primeiro grupo de caracteres edita as 
permissões para o proprietário (dono) do arquivo; o segundo grupo para 
o grupo ao qual o proprietário do arquivo pertence; e o terceiro grupo 
para outros usuários e grupos alheios ao proprietário original do arquivo. 
R, W e X podem aparecer somente nas posições indicadas; caso 
contrário, um traço é exibido. Seus significados: 
 
 
R (read) – permissão de leitura 
 
W (write) – permissão de escrita 
 
X (eXecute) – permissão de execução; para um diretório, indica 
permissão para entrar nele. 
 
 
Ou seja, quando você vir que um arquivo possui estas propriedades, 
por exemplo: 
 
 
drwxr-xr— 
 
 
Basta analisar o nível de permissão por partes: 
 
 
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d rwx r-x r— 
 
Isto significa que: 
 
 
1) O elemento é um diretório (d); 
2) Para o proprietário do arquivo, é permitida a leitura (r), escrita 
(w) e execução (x) do mesmo; 
3) Para o grupo do proprietário do arquivo, é permitida a leitura (r) e 
execução (x) do mesmo, mas não é permitida a escrita; 
4) Para outros, é permitida a leitura (r), mas não é permitida a 
escrita e execução. 
 
 
Tudo bem? 
 
 
Entendido esse passo, podemos estudar o comando chmod. 
 
 
2.8.1 O comando chmod 
 
 
Chmod é o comando utilizado para modificar o nível de permissão de 
um arquivo. 
Existem duas sintaxes para ele: 
 
1) Letras 
 
Mais intuitiva. Ex: 
 
Chmod u=rwx, g=rw, o=r nome_do_arquivo 
 
Nesta sintaxe, são aplicadas as regras para user, group e 
others. De fato, são três os operadores para esta sintaxe: 
 
= Aplique exatamente esta regra 
+ Adicione esta regra 
- Retire esta regra 
 
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2) Números binários 
 
 
Esta sintaxe exigirá um pouco da sua atenção. 
 
Perceba que é possível realizar oito combinações diferentes com 
os três comandos possíveis, desde a aplicação de nenhuma regra à 
aplicação de todas simultaneamente. 
Desta forma, números de zero a sete representam as regras, de 
forma binária. Veja a tabela abaixo: 
 
 
 
Número Read 
(leitura) 
Write(escrita) eXecute(execução) Permissão 
0 0 0 0 Nenhuma 
1 0 0 1 Somente 
execução 
2 0 1 0 Somente escrita 
3 0 1 1 Escrita e 
execução 
4 1 0 0 Somente leitura 
5 1 0 1 Leitura e 
execução 
6 1 1 0 Leitura e Escrita 
7 1 1 1 Leitura, escrita e 
execução 
 
 
De uma forma mais simplista, podemos associar a leitura ao número 
4, a escrita ao número 2 e a execução ao número 1. 
 
 
 
4 r leitura 
2 w escrita 
1 x execução 
 
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Entendida esta regra, 
 
 
chmod 540 nome do arquivo 
 
 
aplicaria leitura + execução ao proprietário do arquivo, leitura ao 
grupo e nenhuma permissão a outros. Nesta sintaxe, um grupo de três 
números define as regras de permissão a serem aplicadas a arquivos e 
diretórios. 
Tudo bem? 
 
 
 
 
3) (FCC – TRT/13ª Região – Técnico Judiciário - 2014) Mario, usuário 
comum de um computador com sistema operacional Linux Red Hat, executou o 
comando: ls –al no prompt de comando e obteve a seguinte informação, 
apresentada de forma parcial: 
 
- rw- r-- r-- 1 root root 326 Aug 15 2012 updatedb.conf 
d rwx r-x r-x 1 root root 4096 Oct 17 2012 X11 
 
De acordo com as informações apresentadas, pode-se dizer que Mario 
 
a) não pode ler o conteúdo do arquivo updatedb.conf. 
b) pode executar o programa X11. 
c) pode modificar o conteúdo do arquivo updatedb.conf. 
d) pode acessar e ver o conteúdo do diretório X11. 
e) não pode ver o conteúdo do arquivo X11. 
 
Como a preocupação é somente com Mario, analisemos o que nos interessa, que 
é o primeiro grupo de permissões. 
 
Para o arquivo updatedb.conf, percebe-se que o usuário pode ler e gravar o 
arquivo (rw-); 
 
Para o diretório X11, Mario tem todos os níveis de acesso (rwx). 
 
Portanto, analisando as alternativas, a única que se enquadra dentro das 
possibilidades analisadas é a alternativa d). 
 
Enfim, encerramos com o mais importante a ser estudado sobre o Linux. 
Vejamos os exercícios, e atenção aos conhecimentos pontuais que 
poderão ser passados lá. 
 
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EXERCÍCIOS COMENTADOS FCC 
 
 
 
1ª Questão) (FCC – TRT/16ª Região – Analista Judiciário - 
2014) Originalmente, os sistemas operacionais Windows e Linux 
possuíam primordialmente interfaces de modo texto, tais como o Prompt 
de comando no Windows e o Shell de comando no Linux, para que o 
usuário utilizasse os recursos do sistema operacional. Por exemplo, para 
listar os arquivos de uma pasta utilizando o Prompt de comando do 
Windows deve-se utilizar o comando dir. O comando equivalente no Shell 
de comando do Linux é 
a) ls. 
 
b) pwd. 
 
c) cat. 
 
d) mkdir. 
 
e) cd. 
 
 
Revendo os comandos: 
 
 
a) ls (List - Listar): Lista o conteúdo de um diretório/pasta. Correto! 
 
b) pwd: exibe o nome da pasta atual do usuário. 
 
c) cat: mostra o conteúdo de um arquivo. 
 
d) mkdir (Make Directory - Criar Diretório): é usado para criar um 
diretório. 
e) cd (change directory - Mudar de Diretório): permite que o usuário 
modifique o diretório em que se encontra. 
 
 
2ª Questão) (FCC – TRT/16ª Região – Analista Judiciário - 
2014) A estrutura de diretórios do sistema operacional Linux possui uma 
organização padronizada e adotada por todas as distribuições. 
Considerando que um novo usuário de nome superior seja criado no 
Linux, o diretório do usuário será criado em: 
 
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a) /root. 
 
b) /home. 
 
c) /usr/local. 
 
d) /tmp. 
 
e) /usr. 
 
 
No Linux, o diretório dos usuários é criado em /home. Quanto aos 
demais: 
/root - home do superusuario 
 
/usr/local - arquivos locais compartilhados por usuários 
 
/tmp - arquivos temporários 
 
/usr - armazenar dados e programas que são utilizados por usuários 
normais (não-privilegiados) do sistema. 
Resposta certa, alternativa b). 
 
 
3ª Questão) (FCC – TRF/4ª Região – Técnico Judiciário - 2014) 
Marcos, usuário de um computador com sistema operacional Linux Red 
Hat listou o conteúdo do seu diretório home e observou a presença do 
arquivo manual.txt com 31.251 bytes de tamanho, o que representa 
cerca de 20 páginas de texto se visualizado em um terminal Linux padrão. 
Para que Marcos possa visualizar diretamente o final do arquivo 
manual.txt, sem a necessidade de iniciar a visualização a partir do 
começo do arquivo, ele deve executar o comando: 
 
 
a) cat manual.txt | more 
 
b) more manual.txt 
 
c) list manual.txt | end 
 
d) tail manual.txt 
 
e) cat manual.txt | end 
 
 
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O comando que lista o final de um arquivo é o tail. 
 
Resposta certa, alternativa d). 
 
 
4ª Questão) (FCC – TRF/3ª Região – Técnico Judiciário - 2014) 
No Red Hat Linux, há três tipos diferentes de permissões para arquivos, 
diretórios e aplicações. Estas permissões são usadas para controlar os 
tipos de acesso permitidos. São usados símbolosdiferentes de caractere 
para descrever cada permissão em uma listagem de diretórios. São 
usados: r para a permissão de leitura, w para a permissão de escrita e, 
para a permissão de execução de um arquivo, é atribuída a letra 
 
 
a) x. 
 
b) p. 
 
c) a. 
 
d) e. 
 
e) I. 
 
 
Revisando os distintos níveis de permissão: 
r (read) – leitura 
w (write) – escrita 
 
x (eXecute) – execução. Para um diretório, indica permissão para 
entrar nele. 
Resposta certa, alternativa a). 
 
 
5ª Questão) (FCC – TRT/16ª Região – Analista Judiciário - 
2014) Um usuário do sistema operacional Linux criou um arquivo com as 
seguintes características apresentadas utilizando o comando ls -al: 
 
 
 
 
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-rw------- 1 abcd abcd 115 Feb 10 2014 efgh 
 
 
De acordo com as informações apresentadas, pode-se dizer que 
 
a) qualquer usuário pode ler o arquivo abcd. 
 
b) somente abcd pode executar o arquivo efgh. 
 
c) efgh pode ler e escrever o arquivo abcd. 
 
d) somente abcd pode ler o arquivo efgh. 
 
e) qualquer usuário pode acessar o arquivo efgh. 
 
 
Revisando os níveis de permissão: 
 
 
 
Níveis de permissão de arquivos e diretórios. 
 
 
 
 
A imagem acima ilustra os 10 caracteres. Excluído o tipo de objeto, 
já analisado, vemos que o primeiro grupo de caracteres edita as 
permissões para o proprietário (dono) do arquivo; o segundo grupo para 
o grupo ao qual o proprietário do arquivo pertence; e o terceiro grupo 
para outros usuários e grupos alheios ao proprietário original do arquivo. 
R, W e X podem aparecer somente nas posições indicadas; caso 
contrário, um traço é exibido. Seus significados: 
 
 
R (read) – permissão de leitura 
 
 
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W (write) – permissão de escrita 
 
X (eXecute) – permissão de execução; para um diretório, indica 
permissão para entrar nele. 
 
 
Portanto, na linha: 
 
-rw------- 1 abcd abcd 115 Feb 10 2014 efgh 
 
No qual abcd é o nome do usuário, abcd é nome do grupo, 115 é o 
tamanho em bytes do arquivo, Feb 10 2014 é a data da criação/última 
modificação do arquivo e efgh é o nome do arquivo. 
 
Quanto aos níveis de permissão, temos apenas que o usuário abcd 
pode ler e escrever o arquivo efgh. 
Por eliminação, a única alternativa que está correta é a letra d). 
 
 
6ª Questão) (FCC – TRT/16ª Região – Técnico Judiciário - 
2014) O sistema operacional Linux, em todas as suas distribuições 
(versões), utiliza uma estrutura de diretórios (pastas) padronizada, na 
qual diferentes tipos de arquivos são armazenados em diferentes 
diretórios. O diretório para a instalação de programas não oficiais da 
distribuição é o: 
 
 
a) /etc 
 
b) /bin/tmp 
 
c) /dev 
 
d) /usr/local 
 
e) /sbin 
 
 
O diretório para a instalação de programas não oficiais da 
distribuição é o /usr/local. Quanto aos demais: 
/etc: possui os arquivos de configuração e inicialização. 
 
/bin/tmp: armazena arquivos temporários 
 
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/dev: diretório que contém os arquivos dos dispositivos (devices) 
 
/sbin: semelhante ao /bin, esse diretório 
programas que só deveriam ser usados pelo 
contém 
root, o 
comandos e 
superusuário 
(administrador) 
 
Resposta certa, alternativa d). 
 
 
7ª Questão) (FCC – TRT/16ª Região – Técnico Judiciário - 
2014) O técnico administrador de um computador, com sistema 
operacional Linux, deseja configurar o sistema para que a partição do 
novo Disco Rígido já instalado, particionado e formatado, seja montado 
automaticamente durante o processo de boot. Para isso, ele deve 
configurar a montagem no arquivo: 
 
 
a) /etc/init.rc 
 
b) /boot/mnt 
 
c) /etc/fstab 
 
d) /boot/load 
 
e) /etc/mnt 
 
 
O arquivo /etc/fstab (file systems table) possibilita que partições (ou 
diretórios exportados) sejam montadas na inicialização do sistema, sem 
que o usuário tenha que fazer as montagens manualmente todas as vezes 
que o sistema for inicializado. 
Ad demais alternativas apresentam arquivos fictícios. 
Resposta certa, alternativa c). 
 
 
 
8ª Questão) (FCC – TRT/16ª Região – Técnico Judiciário - 
2014) Dentre os comandos básicos do sistema operacional Linux existe o 
cd (Change Directory) que pode ser utilizado para navegar entre os 
 
 
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diretórios do sistema. Caso o comando cd seja executado sem qualquer 
parâmetro, ou opção, 
 
a) será apresentada a estrutura de diretório da raiz (/) até o diretório 
corrente. 
b) o prompt permanecerá no mesmo diretório. 
 
c) será acessado o diretório raiz (/) do sistema. 
 
d) o prompt retornará ao diretório anteriormente acessado. 
 
e) será acessado o diretório home do usuário corrente. 
 
 
Se você executar o comando cd sem parâmetros, ele retorna para a 
pasta do usuário, localizada em /home. 
Resposta certa, alternativa e). 
 
 
9ª Questão) (FCC – TRT/4ª Região – Técnico Judiciário - 2014) 
Marcela, técnica em informática no TRF da 4ª Região, instalou o sistema 
operacional Linux Red Hat em um novo computador. Após a instalação do 
sistema operacional, Marcela precisa instalar um novo módulo de Kernel, 
para o que ela deve utilizar o comando 
a) addmodule. 
 
b) instmod. 
 
c) modprobe. 
 
d) lsmod. 
 
e) modadd. 
 
 
Modprobe é o comando para adicionar ou remover um modulo do 
kernel do Linux. 
Decoreba puxado. Resposta certa, alternativa c). 
 
 
 
 
 
 
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10ª Questão) (FCC – TRT/4ª Região – Analista Judiciário - 
2014) Mariza, administradora do sistema de computadores com sistema 
operacional Linux do TRF da 4ª Região, deseja ver todos os processos de 
todos os usuários em execução no sistema no momento. Para isso, Mariza 
pode utilizar o comando ps com a opção 
 
 
a) -t. 
 
b) -aux. 
 
c) -btw. 
 
d) -fg. 
 
e) -z. 
 
 
ps –aux é o comando tradicional para quem deseja listar todos os 
processos de todos os usuários em execução no sistema. 
 
Visualizando processos em execução. 
 
 
 
Resposta certa, alternativa b). 
 
 
11ª Questão) (FCC – TRT/13ª Região – Técnico Judiciário - 
2014) Usuária de um computador com sistema operacional Linux Red 
Hat, Maria deseja trocar a sua senha de acesso ao sistema. Para isso ela 
deve utilizar o comando: 
 
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a) chguser 
 
b) chmod 
 
c) passwd 
 
d) userchg 
 
e) chpass 
 
 
Passwd é o comando para realizar a troca de senha de um usuário. 
Apenas o usuário root pode fazê-lo. 
Resposta certa, alternativa c). 
 
 
12ª Questão) (FCC – TRT/13ª Região – Técnico Judiciário - 
2014) O técnico administrador de um computador com sistema 
operacional Linux Red Hat deve adicionar um novo usuário visitante ao 
sistema com tempo determinado. Utilizando o comando useradd, a opção 
de linha de comando a ser utilizada para definir a data final de validade 
para o usuário é: 
a) - x 
 
b) - e 
 
c) - c 
 
d) - g 
 
e) – t 
 
 
O comando useradd adiciona usuários ao sistema operacional. Ele 
podeser usado com os seguintes parâmetros: 
-e, data de expiração (expire date) 
 
-d, diretório home 
 
-g, grupo a que pertence 
 
-G, grupos (mais de um) 
 
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-p, senha (password) 
 
 
Resposta certa, alternativa b). 
 
 
13ª Questão) (FCC – TRT/13ª Região – Técnico Judiciário - 
2014) Mario, usuário comum de um computador com sistema 
operacional Linux Red Hat, executou o comando: ls –al no prompt de 
comando e obteve a seguinte informação, apresentada de forma parcial: 
 
 
- rw- r-- r-- 1 root root 326 Aug 15 2012 updatedb.conf 
 
d rwx r-x r-x 1 root root 4096 Oct 17 2012 X11 
 
 
De acordo com as informações apresentadas, pode-se dizer que 
Mario 
a) não pode ler o conteúdo do arquivo updatedb.conf. 
 
b) pode executar o programa X11. 
 
c) pode modificar o conteúdo do arquivo updatedb.conf. 
 
d) pode acessar e ver o conteúdo do diretório X11. 
 
e) não pode ver o conteúdo do arquivo X11. 
 
 
Como a preocupação é somente com Mario, analisemos o que nos 
interessa, que é o primeiro grupo de permissões. 
Para o arquivo updatedb.conf, percebe-se que o usuário pode ler e 
gravar o arquivo (rw-); 
Para o diretório X11, Mario tem todos os níveis de acesso (rwx). 
 
Portanto, analisando as alternativas, a única que se enquadra dentro 
das possibilidades analisadas é a alternativa d). 
 
 
 
 
 
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14ª Questão) (FCC – TRT/13ª Região – Analista Judiciário - 
2014) Maria, usuária do sistema operacional Linux, criou, em seu 
diretório home, um arquivo de shell script, denominado meu_shell.sh, 
para automatizar as suas atividades com o sistema, conforme 
apresentado abaixo: 
-rw------- 1 maria maria 115 Mar 20 2013 meu_shell.sh 
 
Para que o arquivo meu_shell.sh possa ser executado digitando-se: 
./meu_shell.sh no seu diretório home, Maria deve modificar as permissões 
do arquivo utilizando o seguinte comando: 
a) chmod meu_shell.sh 111 
 
b) chown meu_shell.sh system 
 
c) chmod 700 meu_shell.sh 
 
d) chown meu_shell.sh root 
 
e) chmod 666 meu_shell.sh 
 
 
Chmod é o comando utilizado para modificar o nível de permissão de 
um arquivo. 
Na sintaxe por números binários, é possível realizar oito 
combinações diferentes com os três comandos possíveis, desde a 
aplicação de nenhuma regra à aplicação de todas simultaneamente. 
Desta forma, números de zero a sete representam as regras, de 
forma binária. Veja a tabela abaixo: 
 
 
 
Número Read 
(leitura) 
Write(escrita) eXecute(execução) Permissão 
0 0 0 0 Nenhuma 
1 0 0 1 Somente 
execução 
2 0 1 0 Somente escrita 
3 0 1 1 Escrita e 
execução 
 
 
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4 1 0 0 Somente leitura 
5 1 0 1 Leitura e 
execução 
6 1 1 0 Leitura e Escrita 
7 1 1 1 Leitura, escrita e 
execução 
 
 
De uma forma mais simplista, podemos associar a leitura ao número 
4, a escrita ao número 2 e a execução ao número 1. 
 
 
 
4 r leitura 
2 w escrita 
1 x execução 
 
 
Entendida esta regra, para que o usuário possa executar o arquivo, 
bastaria habilitar o ―x‖, na execução, passando de –rw------- 
para -rwx------. 
Na tabela, rwx equivale a 7. Para inalterar os demais segmentos, 0 é 
suficiente. 
Logo, o comando é chmod 700 meu_shell.sh. 
Resposta certa, alternativa c). 
 
 
15ª Questão) (FCC – TRT/1ª Região – Analista Judiciário - 
2014) José, técnico administrador dos computadores com sistema 
operacional Linux Red Hat do TRT da 1a Região, necessita saber o espaço 
em disco utilizado pelo usuário Pedro no seu diretório home. Para essa 
finalidade, José pode utilizar o comando 
a) du. 
 
b) df. 
 
c) top. 
 
d) fdisk. 
 
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e) ps. 
 
 
du é o comando para saber o espaço utilizado em disco por pastas 
ou arquivos (disc usage). 
 
Utilizando o comando du. 
 
 
 
 
Quanto aos demais comandos: 
 
df - reporta o uso do espaço em disco do sistema de arquivos; 
top - exibe os processos em execução no sistema; 
fdisk - utilitário que gerencia partições de disco; 
ps - mostra os processos ativos. 
Resposta certa, alternativa a). 
 
 
16ª Questão) (FCC – TRT/1ª Região – Técnico Judiciário - 
2014) José, técnico administrador dos computadores com sistema 
operacional Linux do TRT da 1a Região, deve criar uma nova conta 
temporária para o usuário Mauro, que realizará um estágio de três meses. 
Utilizando o comando useradd para criar a conta, e para estabelecer a 
data em que a conta deve ser desabilitada, deve utilizar a opção 
a) -a. 
 
 
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b) –e. 
 
c) -x. 
 
d) -d. 
 
e) -s. 
 
 
O comando useradd adiciona usuários ao sistema operacional. Ele 
pode ser usado com os seguintes parâmetros: 
-e, data de expiração (expire date) 
 
-d, diretório home 
 
-g, grupo a que pertence 
 
-G, grupos (mais de um) 
 
-p, senha (password) 
 
 
Resposta certa, alternativa b). 
 
 
17ª Questão) (FCC – TRT/2ª Região – Analista Judiciário - 
2014) Em um ambiente Linux, um determinado arquivo que contenha as 
permissões descritas como: 
-wx-w-r-x 
 
provê direito de 
 
a) leitura para o proprietário do arquivo. 
 
b) execução para usuários que não pertençam ao grupo deste 
arquivo. 
c) escrita, tanto para o proprietário do arquivo, quanto para usuários 
que não pertençam ao grupo deste arquivo. 
d) escrita e execução para os usuários que pertençam ao grupo deste 
arquivo. 
e) leitura e execução para o proprietário do arquivo. 
 
 
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Revisando os níveis de permissão: 
 
 
 
Níveis de permissão de arquivos e diretórios. 
 
 
 
 
A imagem acima ilustra os 10 caracteres. Excluído o tipo de objeto, 
já analisado, vemos que o primeiro grupo de caracteres edita as 
permissões para o proprietário (dono) do arquivo; o segundo grupo para 
o grupo ao qual o proprietário do arquivo pertence; e o terceiro grupo 
para outros usuários e grupos alheios ao proprietário original do arquivo. 
R, W e X podem aparecer somente nas posições indicadas; caso 
contrário, um traço é exibido. Seus significados: 
 
 
R (read) – permissão de leitura 
 
W (write) – permissão de escrita 
 
X (eXecute) – permissão de execução; para um diretório, indica 
permissão para entrar nele. 
 
 
Portanto, na linha: 
 
-wx-w-r-x 
 
Percebe-se que: 
 
para o usuário, é possível modificar e executar o arquivo (-wx); 
para o grupo, é possível modificar o arquivo (-w-); 
 
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para outros, é possível ler e executar o arquivo (r-x); 
 
 
Por eliminação, a única alternativa que está correta é a letra b). 
 
 
18ª Questão) (FCC – DPE/SP – Agente de Defensoria - 2013) O 
administrador de um servidor, com sistema operacional Linux, deseja 
configurar uma nova interface de rede instalada no servidor. Para isso ele 
deve verificar se o driver de dispositivo da nova interfaceestá disponível 
no sistema operacional. Por padrão, os drivers de dispositivo no sistema 
operacional Linux são instalados no diretório 
a) /bin. 
 
b) /etc. 
 
c) /lib. 
 
d) /dev. 
 
e) /sys. 
 
 
Revisando as pastas: 
 
 
/bin – arquivos binários de comandos essenciais do sistema; 
 
/etc - arquivos de configuração e inicialização; 
 
/lib – bibliotecas essenciais com19037768806 partilhadas; 
 
/dev – diretório que contém os arquivos dos dispositivos (devices); 
 
/sys – módulos para equipamentos USB, a partir do kernel 2.6. 
Resposta certa, alternativa d). 
 
 
19ª Questão) (FCC – TRT/9ª Região – Analista Judiciário - 
2013) O utilitário Linux para exibição de processos é chamado ps. Com a 
utilização de outro utilitário é possível filtrar a saída deste comando e 
exibir apenas informações relevantes a certo conteúdo que queira ser 
 
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pesquisado. Por exemplo, para listar todos os processos que contenham o 
termo ―console‖ como parte do nome do processo, pode-se utilizar o 
comando 
a) find . –name console < ps –t 
 
b) ps –t | filter console 
 
c) filter < ps –x –name console 
 
d) ps –A | grep console 
 
e) ps all > df [console] 
 
 
O comando ps - apresenta um quadro dos processos que estão 
sendo executados no sistema. O parâmetro A garante a listagem de todos 
os processos. 
Para aplicar um ―filtro‖, devemos utilizar grep, que serve para 
procurar por linhas em um arquivo que contenham expressões que 
satisfaçam um determinado padrão de busca. 
Portanto, para encontrar processos com o termo console como parte 
do nome do processo, devemos utilizar o comando ps –A | grep 
console. 
Resposta certa, alternativa d). 
 
 
20ª Questão) (FCC – TRT/5ª Região – Analista Judiciário - 
2013) Arquivos em Linux são protegidos atribuindo-se a cada um deles 
um código de proteção de 9 bits19037768806 . O código de proteção consiste 
em campos de 3 bits, um grupo para qualquer usuário, outro para o 
usuário do arquivo e um para o grupo ao qual o usuário pertence. Cada 
campo possui um bit de permissão de leitura, um bit de permissão de 
escrita e outro de permissão de execução. Por exemplo, o código de 
proteção de um arquivo definido como ―-wxr-xr--" significa que: 
a) membros do grupo e o proprietário podem ler, executar e escrever 
no arquivo e outros usuários podem apenas ler. 
b) membros do grupo podem escrever e executar o arquivo, qualquer 
usuário pode ler e executar o arquivo e o dono do arquivo pode apenas 
ler o conteúdo do arquivo. 
 
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c) qualquer usuário pode escrever e executar o arquivo, o 
proprietário pode ler e executar o arquivo e membros do grupo podem 
apenas ler o arquivo. 
d) o proprietário pode escrever e executar o arquivo, membros do 
grupo podem ler e executar o arquivo e qualquer usuário pode ler o 
arquivo. 
e) o proprietário pode ler, escrever e executar o arquivo, membros 
do grupo podem ler e escrever no arquivo e qualquer usuário pode ler e 
executar o arquivo. 
 
 
Revisando os níveis de permissão: 
 
 
 
Níveis de permissão de arquivos e diretórios. 
 
 
 
 
A imagem acima ilustra os 10 caracteres. Excluído o tipo de objeto, 
já analisado, vemos que o primeiro grupo de caracteres edita as 
permissões para o proprietário (dono) do arquivo; o segundo grupo para 
o grupo ao qual o proprietário do arquivo pertence; e o terceiro grupo 
para outros usuários e grupos alheios ao proprietário original do arquivo. 
R, W e X podem aparecer somente nas posições indicadas; caso 
contrário, um traço é exibido. Seus significados: 
 
 
R (read) – permissão de leitura 
 
W (write) – permissão de escrita 
 
X (eXecute) – permissão de execução; para um diretório, indica 
permissão para entrar nele. 
 
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Portanto, nos níveis de permissão: 
 
-wx r-x r-- 
 
Percebe-se que: 
 
para o usuário, é possível modificar e executar o arquivo (-wx); 
para o grupo, é possível ler e executar o arquivo (r-x); 
para outros, é possível apenas ler o arquivo (r--); 
 
 
Por eliminação, a única alternativa que está correta é a letra d). 
 
 
21ª Questão) (FCC – MPE/AM – Agente de Apoio - 2013) Um 
utilitário de linha de comando presente na distribuição Linux Ubuntu 
permite a instalação e remoção de softwares deste sistema operacional. 
Este comando, chamado apt-get, permite que ao efetuar a remoção de 
um programa, também sejam removidos seus arquivos de configuração. 
Isso é efetuado acrescentando-se o parâmetro 
 
a) remove. 
 
b) deep. 
 
c) force. 
 
d) purge. 
 
e) delete. 
 
 
O apt-get (Advanced Packaging Tool) é um recurso do Linux que 
permite a instalação e a atualização de pacotes (programas, bibliotecas 
de funções, etc) no Linux de maneira simples e ágil. Apenas pode ser 
utilizado com nível de permissão de administrador. 
Alguns parâmetros: 
 
apt-get install nome_do_aplicativo – instala o aplicativo no 
sistema; 
 
 
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apt-get update nome_do_aplicativo – atualiza o aplicativo, se 
houver versão mais recente; 
 
apt-get remove nome_do_aplicativo – remove o aplicativo do 
sistema; 
apt-get remove --purge nome_do_aplicativo – remoção mais 
completa, exclui o aplicativo do sistema e quaisquer arquivos de 
configuração que o acompanhe; 
 
 
Caso o usuário não esteja logado como root no momento da 
aplicação do comando, ele deverá preceder o comando com sudo. 
Resposta certa, alternativa d). 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS COMENTADOS CESPE 
 
 
 
1ª Questão) (CESPE – SSP/CE – Cargos 1 a 5 e 7 a 9 - 2012) O 
comando pwd do Linux possibilita ao usuário efetuar a troca de senha 
(password). 
 
 
Errado! Pwd exibe o nome do diretório atual no qual o usuário se 
encontra. Passwd é o comando para realizar a troca de senha de um 
usuário. Após o comentário da próxima questão, veja alguns comandos 
Linux. 
 
 
Comandos Linux 
 
cat = mostra o conteúdo de um arquivo binário ou texto 
 
cd = altera o diretório atual (similar ao Windows) 
 
clear = limpa a tela do terminal 
 
cut = lê o conteúdo de um ou mais arquivos e tem como saída uma coluna 
vertical 
 
diff = compara o conteúdo de dois arquivos ASCII 
 
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du = saber o espaço utilizado em disco por pastas ou arquivos. 
 
find = pesquisa arquivos em uma hierarquia de diretórios 
 
grep = procura um arquivo por um padrão. Por exemplo, o comando cat 
a.txt | grep ola irá mostrar-nos apenas as linhas do ficheiro a.txt que contenham 
a palavra ―ola‖ 
 
gzip = comprime ou expande arquivos 
 
head = mostra as primeiras linhas de um arquivo, como por exemplo 
com head -10 a.txt, ele mostra as 10 primeiras linhas do arquivo a.txt. Ainda, 
pode ser usado como filtro para mostrar apenas os primeiros x resultados de 
outro comando 
 
history = mostra os comandos que o usuário já digitou 
 
kill = encerra um ou mais processos em andamento 
 
login = processo responsável por permitir ou não o acesso de usuários ao 
sistema 
 
ls = lista o conteúdo de um diretório (similar a dir, no Windows) 
 
mkdir = criaum diretório 
 
mount = montar partição 
 
mv = move (ou altera o nome de) arquivos 
 
passwd = nome_do_usuário: cria ou modifica a senha do usuário 
 
pwd = exibe o nome do diretório atual 
rm = remove arquivos / diretório 
shutdown = desliga o sistema 
shutdown -r now = reinicia o sistema 
sort = ordena, une ou compara texto, podendo ser usado para extrair 
informações dos arquivos de texto ou mesmo para ordenar dados de outros 
comandos como, por exemplo, listar ficheiros ordenados pelo nome 
 
su = passa para o superusuário (root) 
 
sudo = executa um comando, usando os privilégios de superusuário 
 
tail = funciona de forma inversa ao comando head, mostra-nos as últimas 
linhas de um arquivo ou mesmo do output de outro comando, quando usado 
como filtro 
 
tar agrupa arquivos, sem compactação. Mais utilizado para backup. 
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touch = modifica a data e hora de acesso e modificação de arquivos, 
criando o arquivo caso ele não exista. 
 
Uma lista mais completa pode ser vista em www.comandoslinux.com. 
 
 
 
 
2ª Questão) (CESPE – Assembleia Legislativa/CE – Cargo 10 - 
2011) No Linux, quando se trata de diretórios, os comandos gzip e tar 
têm exatamente a mesma função: criar e compactar arquivos que 
contêm, internamente, outros arquivos ou diretórios. 
 
 
Errado! O TAR (Tape ARchive) é uma aplicação orientada para 
backup. Ela agrupa vários arquivos em um só, sem compactar. Já o GZIP 
é uma aplicação própria para compactar e descompactar arquivos. 
Detalhe: quando se executa o comando tar com o complemento –z (tar –z 
....) os arquivos são agrupados e compactados. Mas a compactação é 
feita pelo gzip, e não pelo tar. 
 
 
 
3ª Questão) (CESPE – Corpo de Bombeiros /DF – Todas as 
áreas - 2011) O Linux é um sistema operacional cujo código-fonte está 
disponível sob licença GPL, o que permite a uma pessoa utilizar, estudar, 
modificar e distribuir o Linux de acordo com os termos dessa licença. 
 
Correto. BSD (Berkeley Software Distribution) e GPL (Gnu Generic 
Public License) são duas das licenças mais comuns para software livre. A 
BSD, basicamente, exige que trabalhos derivados sejam levados ao 
conhecimento de seus autores. A GPL, por sua vez, exige que trabalhos 
derivados também sejam submetidos à licença GPL, de acordo com os 
seus termos. 
 
 
 
 
 
4ª Questão) (CESPE – EBC – Todos os cargos, exceto cargo 4 - 
2011) Na árvore de diretórios do Linux, o /lib contém os programas 
necessários à inicialização do sistema, e o /home contém os arquivos e 
diretórios dos usuários. 
 
 
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Errada! Veja os principais diretórios do Linux e suas finalidades: 
 
 
 
 
/bin Arquivos binários de comandos essenciais do sistema. 
/boot 
Arquivos de boot (inicialização; boot-loader; Grub); kernel 
do Linux. 
/dev 
Dispositivos (devices) de entrada/saída: floppy, hardisk, 
cdrom, modem . 
/etc Arquivos de configuração (scripts) e inicialização. 
/home Diretório local (home) de usuários. 
/lib 
Bibliotecas e módulos(drivers): compartilhadas com 
frequência. 
/mnt 
Diretório de montagem de dispositivos, sistemas de arquivos e 
partição. 
/opt Para instalação de programas não oficiais da distribuição. 
/proc Diretório virtual (RAM) onde rodam os processos ativos. 
/root Diretório local do superusuário (root). 
/sbin Arquivos de sistema essenciais (binários do superusuário). 
/tmp Arquivos temporários gerados por alguns utilitários. 
/usr Arquivos de usuários nativos da distribuição. 
/usr/local Para instalação de programas não oficiais da distribuição. 
/usr/src Arquivos fontes do sistema necessários para compilar o kernel. 
 
 
Que pegadinha, não? O diretório home foi descrito corretamente, 
mas o diretório lib foi descrito com a finalidade do diretório etc. Cuidado! 
 
 
 
5ª Questão) (CESPE – EBC – Cargo 4 - 2011) O sistema 
operacional Linux não pode ser instalado em máquinas que possuam o 
sistema operacional OS/2. 
 
 
Errado! O Linux se permite coexistir com qualquer outro sistema 
operacional existente na máquina, se for de interesse do usuário fazê-lo. 
 
 
6ª Questão) (CESPE – EBC – Cargo 4 - 2011) No ambiente Linux, 
o comando ls permite listar todos os arquivos do diretório atual. 
 
 
Correto. Vide lista de comandos do Linux. 
 
 
 
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7ª Questão) (CESPE – MPE/PI – Cargos 1 a 5 e 7 a 9 - 2011) No 
sistema Linux, existe um usuário de nome root, que tem poder de 
superusuário. Esse nome é reservado exclusivamente ao usuário que 
detém permissão para executar qualquer operação válida em qualquer 
arquivo ou processo. Há um único superusuário com esse perfil. 
Errado! Típica pegadinha CESPE. Toda a descrição é correta, exceto 
o fato de que apenas um usuário pode ser superusuário. Vários podem 
sê-lo, na verdade. 
 
 
 
 
 
 
8ª Questão) (CESPE – ANATEL – Técnico Administrativo - 2012) 
Ao ser utilizado em conjunto com o comando grep, o comando tail 
permite alterar a saída do conteúdo de arquivo de texto para html. 
 
 
Errada! Grep e tail em nada se relacionam com conversão txt para 
html, vide comandos Linux. O utilitário txt2html, por outro lado, pode 
fazê-lo. 
 
 
9ª Questão) (CESPE – ANATEL – Técnico Administrativo - 2012) 
O comando touch é utilizado para criar um arquivo vazio. 
 
 
Correto. Além disso, touch pode editar os campos data/hora de 
criação e modificação do arquivo. 
 
 
10ª Questão) (CESPE – ANATEL – Técnico Administrativo - 
2012) O comando diff é usado para comparar arquivos de texto. 
 
 
Correto. 
 
 
 
 
 
 
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11ª Questão) (CESPE – ANATEL – Técnico Administrativo - 
2012) O comando cut é utilizado para organizar, em ordem decrescente, 
o conteúdo de um arquivo de texto. 
 
 
 
 
Errado! O comando cut lê o conteúdo de um ou mais arquivos e tem 
como saída uma coluna vertical. O comando que organiza o conteúdo de 
um arquivo de texto é o sort. 
 
 
12ª Questão) (CESPE – TJ/AC – Analista de Suporte - 2013) No 
Linux, a execução do comando du -h permite visualizar se um ponto de 
montagem está com suporte à leitura e gravação. 
 
 
Errado! O comando du –h serve para saber quanto espaço em disco 
ocupa um arquivo ou diretório. O comando mount, por sua vez, serve 
para montar partições. 
 
 
13ª Questão) (CESPE – TJ/AC – Analista de Suporte - 2013) 
Para exibir as últimas 20 linhas de um arquivo, em Linux, com nome 
teste.txt, é necessário executar o comando head -20 teste.txt. 
 
 
Errado! O comando tail faria isso. O head mostra as primeiras vinte 
linhas do arquivo. 
 
 
14ª Questão) (CESPE – TJ/AC – Técnico em Informática - 
2013) Gnome e KDE são exemplos de gerenciadores gráficos para 
ambiente de trabalho no Linux. 
 
 
Correto. Assim como XFCE, LXDE, FluxBox e OpenBox, que são 
menos conhecidos. 
 
 
 
 
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15ª Questão) (CESPE – CNJ – Técnico Judiciário: Programação 
de Sistemas - 2013) No ambiente Linux, os comandos são arquivos que 
têm permissão para serem executados e, normalmente, encontram-se 
armazenados no diretório /mnt.Errado! Os comandos ficam no diretório /bin, enquanto /mnt é o 
diretório onde dispositivos são montados. 
 
 
16ª Questão) (CESPE – CNJ – Técnico Judiciário: Programação 
de Sistemas - 2013) Um sistema operacional é composto por diversos 
programas responsáveis por funções distintas e específicas. A parte mais 
importante do sistema operacional é o kernel, que entra em contato 
direto com a CPU e demais componentes de hardware. 
 
 
Correto. 
 
 
17ª Questão) (CESPE – CNJ – Técnico Judiciário: Programação 
de Sistemas - 2013) O kernel do Linux está constantemente em 
desenvolvimento por uma comunidade de programadores, mas, para 
garantir a sua qualidade e integridade, existem mantenedores do kernel, 
como o Linus Torvalds, que analisam e julgam a pertinência das 
alterações. 
 
 
Correto. 
 
 
18ª Questão) (CESPE – ECT – Analista de Correios - Suporte de 
Sistemas - 2011) O comando ps aux tem a função de exibir todos os 
processos existentes, o nome do usuário que iniciou determinado 
processo e a hora em que isso ocorreu, além dos processos que não estão 
associados a terminais. 
 
 
Correto. Ps lista os processos em execução, ―a‖ lista todos os 
processos existentes, ―u‖ mostra o usuário que controla cada processo e 
 
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―x‖ lista os processos não associados a terminais. São parâmetros 
complementares que formam o acrônimo ―aux‖. 
 
 
19ª Questão) (CESPE – ECT – Analista de Correios - Suporte de 
Sistemas - 2011) O comando chmod 666 notas.txt permite que o Linux 
atribua, para usuário, grupo e outros, apenas permissão de leitura e 
gravação ao arquivo de nome notas.txt. 
 
 
Correto. O ―chmod abc nomedoarquivo‖ muda a proteção do 
arquivo para usuário (a), grupo (b) e outros (c). a,b e c pode assumir 
valores de 0 a 7, cujos valores podem ser interpretados binariamente, 
segundo a seguinte tabela: 
 
 
 
Número Read (leitura) Write(escrita) eXecute(execução) Permissão 
0 0 0 0 Nenhuma 
1 0 0 1 Somente execução 
2 0 1 0 Somente escrita 
3 0 1 1 Escrita e execução 
4 1 0 0 Somente leitura 
5 1 0 1 Leitura e execução 
6 1 1 0 Leitura e Escrita 
7 1 1 1 Leitura, escrita e execução 
 
 
Portanto, o número 6 representa leitura e escrita, e vale para 
usuário, grupo e outros (666). 
 
 
20ª Questão) (CESPE – ECT – Analista de Correios - Suporte de 
Sistemas - 2011) O comando jobs -r é apropriado para que sejam 
visualizados os processos que estão parados. 
Errado! –r lista processos em execução (running jobs). O comando 
para mostrar processos parados seria jobs –s (stopped jobs). 
 
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21ª Questão) (CESPE – TRE/RJ – Cargos de 1 a 7 - 2012) No 
Linux, a sintaxe sudo adduser fulano criará o usuário fulano no grupo 
/etc/skell, bem como criará o diretório /home/fulano. 
 
 
 
Errado! Apenas para compreensão, o sudo, no comando, apenas 
serve para conferir privilégios de superusuário ao comando (em tese, o 
comando é uma abreviação de ―super user do‖). Já a sintaxe correta seria 
sudo useradd fulano. Esse comando cria o usuário fulano, adicionando 
uma entrada correspondente no arquivo /etc/passwd. Não ocorre a 
criação automática do diretório /home/fulano. 
 
 
 
 
22ª Questão) (CESPE – ANS – Técnico - 2013) Tanto o sistema 
operacional Linux quanto o Windows possuem gerenciador de arquivos, 
que permite a organização dos dados em pastas e subpastas, também 
denominadas, respectivamente, diretórios e subdiretórios. 
 
 
Correto. 
 
 
23ª Questão) (CESPE – Polícia Federal – Perito - 2013) A 
instalação e a atualização de programas na plataforma Linux a serem 
efetuadas com o comando aptget, podem ser acionadas por meio das 
opções install e upgrade, respectivamente. Em ambos os casos, é 
indispensável o uso do comando sudo, ou equivalente, se o usuário não 
for administrador do sistema. 
 
 
Correto. sudo aptget install xxxx ou sudo aptget update xxxx 
instalam ou atualizam o pacote ―xxxx‖ na máquina Linux. Percebe-se, 
portanto, que são comandos indispensáveis para instalar/atualizar 
aplicativos no sistema operacional. 
 
 
 
 
 
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24ª Questão) (CESPE – CADE – Nível Médio - 2014) No ambiente 
Linux, um pacote é definido como um arquivo que contém os arquivos 
binários necessários para a instalação de um aplicativo. 
 
 
Correto. Essa é a denominação de pacote. 
 
 
25ª Questão) (CESPE – CADE – Nível Médio - 2014) Quando 
executado no console do Linux, o comando vi possibilita alterar o modo 
de acesso, ou seja, as permissões de um arquivo ou diretório. 
 
 
Errado! Vi é o editor de texto do Linux. O chmod é o comando que 
modifica as permissões de arquivo ou diretório. 
 
 
 
 
26ª Questão) (CESPE – Polícia Federal – Agente Administrativo 
- 2014) No ambiente Linux, é possível utilizar comandos para copiar 
arquivos de um diretório para um pen drive. 
 
 
Correto. No ambiente Linux, é permitida a execução de vários 
comandos por meio de um console. O comando ―cp‖ é utilizado para 
copiar arquivos entre diretórios e arquivos para dispositivos. 
 
 
 
 
27ª Questão) (CESPE – Polícia Federal – Nível Superior - 2014) 
Por ser o Linux o kernel, ou seja, o sistema operacional em si, para que 
ele funcione, será necessária a sua instalação em conjunto com outros 
aplicativos ou utilitários, especialmente em distribuições como Debian e 
Ubuntu. 
 
 
Correto. O Linux é ―apenas‖ o núcleo do sistema operacional. São 
as distribuições Linux que oferecem um sistema operacional completo e 
 
 
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funcional, a despeito do Debian, Red Hat, Ubuntu, ou qualquer outra 
versão final. 
 
 
28ª Questão) (CESPE – Polícia Federal – Nível Superior - 2014) 
O DualBoot permite que dois sistemas operacionais sejam instalados e 
utilizados simultaneamente em uma mesma máquina. 
 
 
Errado! O DualBoot serve exatamente para que você possa 
selecionar o sistema operacional a ser inicializado, não para iniciar dois 
sistemas simultaneamente. 
 
 
 
 
29ª Questão) (CESPE – SUFRAMA – Nível Médio - 2014) No 
Linux, o comando free -cpu exibe em tempo real informações acerca do 
sistema, tais como processos em andamento, recursos do sistema e uso 
do swap, além do número total de tarefas que estiverem sendo 
executadas. 
 
 
Errado! O comando free mostra informações a respeito da memória 
(utilizada e livre) do computador, incluindo a memória swap. Jobs é o 
comando que lista os processos em andamento. 
 
 
 
 
30ª Questão) (CESPE – TJ/SE – Múltiplos Cargos – 2014) No 
Linux, ambientes gráficos são executados por meio de um servidor, 
geralmente Xwindows ou X11, o qual fornece os elementos necessários 
para uma interface gráfica de usuário. 
 
 
Correto. O X Window System é um software de sistema e um 
protocolo que fornece uma base para interfaces gráficas de usuário (com 
o conceito de janelas) e funcionalidade rica de dispositivos de entrada 
para redes de computadores. Ele cria uma camada de abstração de 
hardware onde o software é escrito para usar um conjunto generalizado 
 
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de comandos, permitindo

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