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www.defesanet.com.br 1
 
www.defesanet.com.br 
10 Setembro 2004 
O Histórico da Evolução do Fuzil de Assalto, 
a Atualidade e o Contexto Brasileiro
Alexandre Beraldi
Alexberaldi@ibest.com.br 
Especialista e Estudioso em Armas Leves
Nota: As opiniões apresentadas nesse artigo são do 
autor e não representam posição de nenhum 
Órgão do Governo Brasileiro
http://www.defesanet.com.br/
mailto:Alexberaldi@ibest.com.br
www.defesanet.com.br 2
O Histórico da Evolução do Fuzil de Assalto, 
a Atualidade e o Contexto Brasileiro
Alexandre Beraldi 
Alexberaldi@ibest.com.br 
Especialista e Estudioso
 em Armas Leves 
Histórico
Desde seu surgimento, em plena Segunda Guerra Mundial, o Fuzil de
Assalto passou por uma constante evolução, visando adequar-se às
necessidades cada vez mais específicas da guerra moderna. Seu
surgimento deu-se quando os analistas militares perceberam que, ao
contrário do ocorrido na Primeira Guerra Mundial, esta de então – a
Segunda – não mais se caracterizava pelo combate estático em
trincheiras, com disparos de longo alcance e exércitos inteiros estáticos
e imobilizados em linhas de frente bem definidas. Ao contrário: o
advento da guerra de movimento, a difusão da arma blindada e os
avanços na artilharia impediram a colocação de tropas em posições
estáticas, sob o risco de serem dizimadas pela combinação fogo
indireto-avanço blindado com apoio de infantaria. É este o contexto do
surgimento da nova arma: o infante agora combatia em distâncias
menores – por vezes em cidades, que se constituíam em um campo de
combate inexplorado até então – seus alvos eram móveis e, por vezes,
em grande quantidade; ao contrário dos avanços em campo aberto,
agora eles se expunham por um curto período de tempo; não havia
mais o apoio de fogo instantâneo das metralhadoras para saturar o
inimigo, pois este era subitamente encontrado e as armas de apoio
necessitavam de alguns segundos para serem montadas em seus
reparos; entre outras novidades que se apresentaram aos estrategistas
no novo conflito.
Este cenário fez com que certas armas fossem modificadas para
adaptarem-se à nova realidade, como ocorreu com as metralhadoras:
como forma de aumentar sua agilidade no campo de batalha, ganharam
reparos do tipo bipé e coronhas, deixando os até então exclusivamente
utilizados reparos tripé para situações específicas; por outro lado, outras
armas já existentes tomaram uma posição de destaque, como foi o caso
da submetralhadora que, a exemplo das MP38/40 alemãs e das
Thompson americanas, viram-se extremamente favorecidas por suas
características inerentes: fogo supressivo instantâneo, grande
capacidade de munição e pequenas dimensões – tornando-as ideais
mailto:Alexberaldi@ibest.com.br
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para os combates de então – sendo este também o caso da Carabina
M1, do fuzil BAR e do próprio fuzil M1 Garand: o maior poder de fogo e
velocidade de tiro destas armas, quando comparadas ao fuzil de ação
manual, deram-nas a supremacia nos combates.
Porém a situação ainda não era vista como ideal: os fuzis Garand e BAR
eram grandes, pesados e desajeitados para o uso nas cidades e nas
florestas, além de sua munição extremamente potente não permitir
rápidas seqüências de tiro com a precisão desejada. Já o problema da
submetralhadora era o oposto: sua extrema mobilidade era tida como
ideal, porém sua munição não tinha o poder destrutivo necessário para
o combate em áreas edificadas, para o fogo a médias distâncias ou para
deter o inimigo com um só disparo. É justamente para sanar os defeitos
e unir as qualidades destas armas que surge o fuzil de assalto:
primeiramente o FG-42 (que demonstrou que não bastava diminuir o
peso e aumentar a capacidade de tiro: a munição de então, o
7,92x57mm, era super-dimensionada para a tarefa, tornando o fogo
automático preciso impraticável), seguido pelos MP-43 e MP-44 (“MP”
ainda de MachinenPistole – Submetralhadora), finalmente denominado
Stg.44 (“Stg.” de SturmGewehr – Fuzil de Assalto), de fato o primeiro
fuzil de assalto, que tinha como características a compaticidade, a
grande capacidade de tiro, a possibilidade de fogo automático e um
calibre intermediário, o 7,92x33mm.
A Evolução
Fuzil FG-42
Fuzil Stg.44
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A Segunda Grande Guerra serviu de base para que todos os exércitos
reformulassem suas doutrinas com base nas lições apreendidas, sendo
unanimidade a adoção do Fuzil de Assalto como arma base da infantaria
na década seguinte.
A evolução do Fuzil de Assalto pode ser dividida em gerações, sendo
que, a cada salto evolutivo, vemos novas características predominantes
nesta classe de armas, havendo, porém, modelos que não apresentam
todas as características em conjunto, ou, ainda, aqueles que mesclam
traços de uma geração posterior com aqueles de gerações bem
anteriores. Grosso modo, podem ser assim divididos:
A primeira geração de Fuzis de Assalto, surgida nos anos 50,
caracteriza-se pela construção combinando a caixa da culatra usinada
em aço com as guarnições em madeira, e pelo uso de calibres
intermediários, porém extremamente potentes, tais como o
7,62x51mm, no Bloco Ocidental, e o 7,62x39mm, no Bloco Oriental. São
exemplos notórios desta geração:O M-14 norte-americano e seus
derivados, tal como o BM-59 italiano; o FAL belga e todas suas variantes
de diversas origens; o H&K G-3 alemão e suas cópias; e, o ícone, o AK-
47 e todas suas cópias e derivações, como o Type 56, o Valmet, o Galil
cal. 7,62 ntre alguns outros.
A segund
facilidad
construç
alumínio
geração:
também
x51mm, e
a geração, nascida nos anos 60, buscou
e de produção, além da redução de peso
ão em aço estampado ou ligas me
, e pelo uso de guarnições plásticas
 o AR-15/M-16 norte-americano, qu
 uma munição mais leve e barata, e o AK
Fuzil AK-47
 uma maior economia e
, caracterizando-se pela
tálicas leves, como o
. São exemplos desta
e foi além, buscando
M russo.
Fuzil FAL
www.defesanet.com.br 5
Uma “se
consolida
arma, sen
belga, o 
suíço e o 
A terceira
da arma,
de culatra
gunda geração e meia”, surgida nos anos 70, marcou a
çã nição mais leve como a ideal p classe de
d os: o AR-18 norte-americano, AR-70 italiano, o FNC
G
A
 
 c
 
Fuzil M-16 Fuzil AKM
F
o da mu
o exempl
alil cal. 5,56x45mm israelense, o H&K 33
K-74 russo.
geração, surgida nos anos 80, buscou a m
om a adoção de fuzis com configuração do
assumindo o lugar da coronha), uma redu
uzil AR-18 Fuzil 
Fuzil GALIL
ara esta
 alemão, o Sig 540
AR-70
aior compaticidade
 tipo Bullpup (caixa
ção ainda maior de
Fuzil FNC
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peso – caracterizada pelo emprego de materiais de nova geração, como
os polímeros – e uma nascente preocupação com sistemas de pontaria
mais eficientes, sendo exemplos desta fase: O Steyr Aug suíço, o FAMAS
francês e o L-85 inglês, entre outros.
Já ao final dos anos 90 surge a quarta geração, a atual, caracterizada
pela modularidade: em virtude do surgimento de novos cenários, vão
chegando até o soldado de infantaria meios de tecnologia cada vez mais
avançada, tornando-se de uso essencial, sob pena de não dar a mínima
chance de sobrevivência aos que assim não procedem – como, por
exemplo, o uso de equipamentos de visão noturna em conjunto com o
armamento individual, pra estender pelas vinte e quatro horas do dia a
capacidade de emprego eficiente da tropa. É mandatório, então, que o
armamento do infante esteja apto a incorporar estes
acessórios/atualizações de forma imediata, bem como desincorporá-los
quando a situação não os exigir, seja para uma redução de peso, seja
para preservação de componentes sensíveis. 
Surgem então as versões do AR-15/M-16/M-4 com os “Rail Interface
System erface através de trilhos de fixação, que
permit uzil de Assalto de acessórios diversos, tais
como: isão noturna, miras laser, aparelhos de
pontar
tipo “r
calibre
missão
Fuzil FAMAS
Fuzil STEYR AUG
”, ou sistema de int
e a incorporação ao F
 equipamentos de v
ia óticos com ou sem ampliação de imagem (lunetas e miras do
eddot” – ponto vermelho), lançadores de granada, espingardas
 12, etc., tudo para melhor adequar a arma ao ambiente, à
 e à função daquele que a porta. 
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É patente também nesta fase a predileção pelas já citadas miras do tipo
“ponto-vermelho”, tais como as Aimpoint Comp M (adotadas pelo
Exército Norte-Americano), as Mepor 21 (adotadas pelo Exército de
Israel), as H&k (adotadas pelo Exército Alemão) e as Trijicon, entre
outras, que por reduzirem em até 75% o tempo para efetuar-se a
visada necessária a um tiro preciso (segundo estudos do próprio
Exército Norte-Americano), tornaram-se equipamentos essenciais à
sobrevivência nos conturbados e velozes engajamentos presentes no
combate moderno.
Os exemplos de armas desta quarta geração são: a família M-16 A3/A4
RIS e o M-4 SOPMOD norte-americanos, o Tavor israelense, o F2000
belga, o G-36/XM-8 alemão, bem como as evoluções de fuzis de
gerações anteriores que buscam incorporar estas atualizações.
Não obstante toda esta modernidade, já há traços no horizonte de uma
nova salto, a quinta geraçã lidade são
armas
grana
sistem
identif
câmer
capac
Esta n
décad
Golfo 
os com
ano d
rápido
precis
Fuzil M-4 SOPMOD com
Espingarda Semi-Automática
XM-26
Exemplo da Modularidade
do Fuzil XM-8
geração de fuzis de as
 conjugadas, incorporando ao fuzil de assal
das - este normalmente com espoletas prog
as de controle de tiro computadorizad
icação de amigo/inimigo e visada indireta
as fixadas à arma, com imagem transmitida a
ete). 
ova geração de armas, que deve entrar em s
a, incorpora as últimas lições aprendidas nos 
e do Afeganistão, além de estudos e projeçõe
bates futuros serão essencialmente urbanos
e 2010 teremos 85% da população mundial vi
s e com emprego maciço de sistemas de info
ão, sendo vital para o infante a capacidade
o: na rea
to, um lançador de
ramáveis – além de
os, capacidade de
 (esta através de
 um visor afixado ao
erviço já na próxima
recentes conflitos do
s que mostram que
 – haja vista que no
vendo em cidades –,
rmação e armas de
 de saber onde ele
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próprio está, onde está o inimigo, visualizá-lo e neutralizá-lo, mesmo
que este se encontre abrigado, e, preferencialmente, estando ele
próprio protegido. São exemplos desta nova geração: o atualmente
cancelado XM-29, substituído pela combinação XM-8/XM-25 norte-
americanos (com interesse e sob observação por parte de outros países
da OTAN), o PAPOP francês, versões atualizadas do F2000 belga, além
de sistemas similares ingleses, israelenses, australianos, italianos,
suecos, entre outros.
O Caso do Brasil
A crônica falta de verbas para as Forças Armadas Brasileiras, que por
vezes chega a ser insuficiente para a própria manutenção administrativa
do poder militar nacional, e que também afeta as Instituições Policiais,
entre outros fatores, têm sido responsáveis pela defasagem tecnológica
e pela obsolescência do material de emprego militar da nação,
contrastando com a pretensão política de que o país tenha projeção
internacional e venha a ocupar um assento no Conselho de Segurança
das Nações Unidas. É um contra-senso que beira o ridículo: algo como
querer participar de uma corrida de Fórmula 1 montado em um carrinho
de rolimã... Porém, a despeito das dificuldades, nossos militares
continuam tentando manter um padrão mínimo desejável, mesmo que
em alguns poucos núcleos de excelência, para que num futuro
hipotético, quando algum “iluminado” que for eleito chefe da nação vier
a dar-se conta do estado deplorável em que as coisas se encontram, e,
por fim, resolver solucionar o estrago, o “gap” tecnológico a ser vencido
não seja tão grande a ponto de ser intransponível.
É neste contexto que se insere a IMBEL. O corpo de técnicos e
engenheiros da empresa é de fato extremamente competente, e
conseguem com poucos recursos, produzir armas de extrema qualidade,
buscando, dentro de suas limitações tecnológicas, fornecer o melhor
possível aos diversos usuários a nível mundial. Prova disso é o sucesso
Versão Atual do Fuzil PAPOP
Fuzil XM-29
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na comercialização de produtos já defasados tecnologicamente mas que,
devido à extrema qualidade e perfeição com que são produzidos, ainda
conquistam compradores, como é o caso das peças base fornecidas para
a Springfield norte-americana, que procede então à montagem e ajuste
das Pistolas calibre .45 das equipes especiais do FBI.
Ocorre que, justamente agora quando se sedimenta a intenção de
substituir os nossos velhos e cansados – or
uma arma mais avançada e adequada aos se
uma enorme oportunidade de dar-se um sa
recolocaria a IMBEL em condições de 
mundial.
Tomemos como exemplo a EMBRAER: da 
foi criada para produzir produtos de interess
um corpo de engenheiros e projetistas capa
EMBRAER para servir à FAB, produzindo 
maneira, obtinham sucesso no merca
Bandeirante, Brasília). Porém, a FAB, que a
alto desempenho, sabia que o estudo, pro
conseqüência, o tempo necessários para o 
tecnologias envolvidas, teriam um custo p
parcos orçamentos da Arma Aérea. Partiu
conjunto com uma empresa que já domi
produção e, com os ganhos em know-how, 
objetivo inicial – que se traduziu no caça-bo
de um verdadeiro salto de tecnologia e 
empresa, sendo que o resto da história todo
É o caso a ser aplicado à IMBEL: o fuzil de a
estágio, nada mais do que um fuzil de 
Apesar de ser adequado para substituir um 
o caso do FAL M964, ainda está longe do da
país que pretende ocupar um assento no C
proponho a pesquisa e produção imediat
geração, pois os custos para isso são extrem
uma solução melhor e atingível para o caso.
e pesados – FAL M964, p
tempos modernos, perde-
lto tecnológico que, de fato,
competitividade no cenário
mesma maneira que a IMBEL
e do Exército, contando com
citados para tal, foi criada a
aeronaves que, da mesma
do internacional (Tucano,
nsiava por uma aeronave de
jeto, aperfeiçoamento e, por
desenvolvimento de todas as
or demais proibitivo para os
-se, então, para um projeto
nava boa parte do ciclo de
foi possível a consecução do
mbardeio A-1 (AMX) –, além
qualidade nos produtos da
s já conhecem. 
ssalto MD97 é, em seu atual
“segunda geração e meia”.
de primeira geração, como é
quilo que se espera para um
onselho de Segurança. Não
a de uma arma de quinta
amente proibitivos, mas há
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O fuzil de 
G36 e sua
armas de
questionam
Brasileiro,
notado qu
cenário m
mostra pr
Alemanha
indústria 
assalto m
diante da 
é, provave
insatisfeito
forças esp
outras for
suas qual
adotado p
experiênci
às necessi
Fuzil MD97 LC com coronha fixa
assalto mais festejado atualmente é o alem
s variantes. Enquanto a capacidade dos ale
 fogo que beiram a perfeição está ac
ento – o que é notório até mesmo por 
 que utilizou fuzis Mauser por mais de meio
e o fuzil G36, apesar de ser praticamente
undial, tem, como o antigo Mauser, uma 
omissora: é o fuzil de dotação das Fo
 e da Espanha (este último, um país que 
de armas extremamente tradicional, pos
oderno de fabricação própria, mas, mesmo
superioridade do projeto alemão, produzin
lmente, o próximo fuzil de dotação do Ex
 com seu L85 A1, já o adotou para uso p
eciais – SAS e SBS; além destas, já é utiliz
ças especiais, militares ou não, mundo afo
idades ressaltadas; e, como coroamento, 
elo Exército Norte-Americano – a força m
a de combate da história recente – em sua
dades modernas, o XM-8.
Fuzil MD97 LC
ão Heckler & Koch
mães produzirem
ima de qualquer
parte do Exército
 século – deve ser
 um “novato” no
história que já se
rças Armadas da
também tem uma
suía um fuzil de
 assim, rendeu-se
do-o sob licença);
ército Inglês que,
or parte de suas
ado por inúmeras
ra, tendo sempre
está preste a ser
ilitar com maior
 versão adaptada
 com coronha rebatível
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Façamos uma comparação: um fuzil de
alumínio, pesa vazio, sem bandoleira e
Suas miras são mecânicas e ele possu
cobertura da caixa da culatra que pode
como miras ponto-vermelho, miras las
mas tudo isto não está incluso em se
assalto XM-8 pesa, equipado com umamira laser e um iluminador integrai
freqüência infravermelha, para uso 
Óculos de Visão Noturna), além de 
multifuncional, bem como municiado co
acoplados lado a lado, perfazendo um 
mesmos 3,7 Kg. A vantagem tá
completamente equipada e municiada
completamente vazia, sem ao menos s
que ser considerado também o fato 
predominantemente de polímeros – in
translúcido –, sendo portanto de manute
além de possuir maior durabilidade 
mecânicos ou intempéries. Tudo isso, 
sem acessórios custa, aproximadamente
XM-8 completamente equipado da form
munição e do segundo carregador, tem
in aproxi
60 emana
qu licença
cu
Fuzil G36 E
MD97, construído em liga 
Fuzil XM-8
 sem carregador, exatos 3,7 Kg.
i, opcionalmente, um trilho na
 receber certos acessórios, tais
er, intensificadores de luz, etc.,
u peso vazio... Já um fuzil de
 mira de ponto-vermelho, uma
s (sendo os dois últimos em
dissimulado em conjunto com
sua bandoleira e sua baioneta
m dois carregadores completos
total de sessenta cartuchos, os
tica é evidente: uma arma
, pesando o mesmo que outra
ua bandoleira ou carregador. Há
de que o XM-8 é construído
clusive seu carregador, que é
nção e conservação mais fáceis,
quando submetido a abusos
somado ao fato que um MD97
 R$ 1.200,00, ao passo que um
a acima descrita, à exceção da
 o preço de venda no mercado
madamente R$ 1.750,00 (US$
 de setembro de 2004. É óbvio
 poderia baratear ainda mais os
ternacional previsto para ser 
0,00), ao dólar da primeira s
e uma eventual produção sob 
stos...
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É esta exatamente a proposta: ao invés de produzir-se o MD97 – o que,
nos dias de hoje, equivaleria a abrir uma linha de produção de F-5E para
a FAB, ou de Leopard 1 A1 para o EB – produzir-se-ia sob licença o fuzil
de assalto XM-8, de quarta geração. A IMBEL ganharia know-how na
área de armas de construção em polímero, equipamentos óticos e de
pontaria laser, sendo plenamente capaz de absorver todo o
conhecimento e reaplicá-lo na criação de novos e modernos produtos,
contando com o excelente pessoal que possui, e o EB, e desejavelmente
as outras Forças, contariam com um fuzil de assalto extremamente
atualizado e capaz, por um preço equivalente.
Versão Compacta do Fuzil XM- 8 –
note a coronha retrátil similar à da
Submetralhadora MP5 A3/A5
 Versão LMG (Metralhadora Leve)
do Fuzil XM-8 – note o carregador
Beta C-Mag para 100 cartuchos e
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É certo que alguns seguidores do “nacionalismo burro” dirão: mas aí
estaremos trocando um produto estrangeiro por um nacional... No que
pergunto: o que é o FAL, ou o que são as pistolas IMBEL M911A1, ou
ainda, o que é a submetralhadora Taurus MT-12 ou a pistola Taurus PT-
92, senão TODAS armas produzidas sob licença? Suas tecnologias foram
adquiridas e posteriormente aperfeiçoadas, dando origem a novos e
melhores produtos: MD97, pistolas IMBEL GC e MD4, submetralhadora
MT-12A e as inúmeras pistolas da linha Taurus. 
Versão atual do Fuzil XM- 8 –
caracteriza-se, entre outras coisas,
pela possibilidade de colocação do
botão acionador remoto e sem fio
do apontador laser em várias
posições na arma, possuindo, para
tanto, diversos encaixes.
Fuzil XM-8 desmontado – note o
reduzido número de componentes
e a construção quase que
inteiramente em polímero. Pode-se
perceber também o sistema de
operação por tomada de gases
idêntico ao do G36 – confiabilidade
e simplicidade baseados nos fuzis
AK-47 e AR-18.
http://www.guns.ru/
http://www.defesanet.com.br/eb/fuzil556.pdf
www.defesanet.com.br 14
E não é só no campo da produção de armas em si que tal atitude se
mostraria promissora: não podemos nos esquecer que o XM-8 é a base
inicial sobre a qual se assenta todo o desenvolvimento do Programa
Land Warrior do Exército Norte-Americano. Através deste programa, o
soldado receberá e enviará dados aos Centros de Comando e Controle,
entrando no conceito de Network Centric Warfare, sendo, desta
maneira, considerado também uma plataforma, tal qual um caça ou um
Carro de Combate conectado ao sistema. É o futuro inescapável para o
qual seguem todos os exércitos, senão vejamos, entre outros, os
Programas: FELIN (França), FIST (Inglaterra), System Soldat
Infanterist der Zukunft - IdZ (Alemanha), Integrated Protective
Clothing and Equipment-IPCE (Canadá), Land 125 Soldier Combat
System " Wundurra" (Austrália), Soldato Futuro (Itália), ANOG
(Israel), Markus (Suécia), Wolf/Soldier 2000, Individual Soldier's
Military Equipment Set 2000 (Rússia) e até o African Warrior
(África do Sul), estes dois últimos com especial destaque, por se
Extrato de uma apresentação para o US Army da versão II do Fuzil XM-8 – note o
jogo de miras mecânicas e reguláveis como back-up do visor combinado ( mira red-
dot, apontador e iluminador laser), a proteção contra aquecimento do guarda-mão
frontal, a coronha retrátil opcional tipo MP5 e, não visível no desenho, o novo
sistema de controles (seletor de tiro, retém do carregador e do ferrolho) totalmente
acessíveis pelos dedos da mão que empunha o pistol grip.
www.defesanet.com.br 15
tratarem de países com os quais o Brasil buscou recentemente um
alinhamento tecnológico-militar. Ou seja, os países que recentemente
viram, ou ainda vêem, combate real, ou ainda outros que
tradicionalmente sempre estão no topo da tecnologia bélica, já
acordaram para o fato de que o comando, o controle, as comunicações e
a identificação em combate, seja entre pequenas unidades, ou até
mesmo entre os integrantes dos Grupos de Combate, já não são mais
satisfatórias se feitas “na base do grito” ou através de gestos ou
sinais: simplesmente não é ágil o suficiente e não funciona para o
combate moderno. 
Se “perdermos este bonde”, a próxima Operação da ONU a qual nos
propusermos participar em um provável futuro próximo, pode resultar
em nossos soldados sendo impossibilitados de conectarem-se com as
eventuais Forças de Coalizão e, por isso mesmo, serem expostos ao
risco desnecessário da desorientação em combate, ou até mesmo do
“fogo amigo”. 
É chegada a hora de um novo salto tecnológico.
Crédito Fotos 
1- Fuzis de Assalto (páginas 2-9)
Cortesia de Max Popenker, do Website www.guns.ru
2- Fuzil XM-8 ( páginas 9-13) Arquivo Alexandre Beraldi
Artigo Relacionado:
0 Novo Fuzil 5,56 Imbel
http://www.defesanet.com.br/eb/fuzil556.pdf
Sobre o Autor:
Alexandre Beraldi - Especialista e estudioso de material bélico, com
profundos conhecimentos nas áreas de armamento leve de emprego
individual e coletivo de origem Ocidental e do antigo bloco Soviético,
bem como suas respectivas munições de uso geral e uso especializado,
além de seus acessórios. Participou em inúmeras situações de crise com
emprego real de armas de fogo e foi Vice-campeão brasileiro de tiro
com arma longa (1998).

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