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Faculdade de Engenharia Química (FEQ) Departamento de Termofluidodinâmica (DTF) Disciplina EQ741 - Fenômenos de Transporte III Capítulo II – Equações Diferenciais para a Transferência de Massa 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 1 Professora: Katia Tannous Monitor: Rafael Firmani Perna Agenda 1. Equações Diferenciais para a Transferência de Massa 2. Formas Especiais da Equação Diferencial para a T.M. 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 2 2. Formas Especiais da Equação Diferencial para a T.M. 3. Condições Limites Comumente Encontradas 1.Equações Diferenciais para T.M. xA N y Considerando o volume de controle (∆x∆y∆z) através do qual uma mistura, incluindo o componente A, está escoando. zA N yyA N ∆+ 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 3 xxA N ∆+ ∆x ∆y ∆z z x Fig. 1: Volume de Controle Diferencial Exemplo: Cubo dentro de uma xícara de café, através do qual o açúcar encontra-se difundindo. zzA N ∆+ yA N Equações Diferenciais para T.M. (cont.) ∫∫ ∫∫∫ =ρ∂ ∂ +ρ SC VC 0dA. t dA).n.v.( rr A expressão do volume de controle para a conservação da massa fica : 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 4 Taxa de acúmulo de massa dentro do V.C. Considerando a conservação de uma dada espécie A, a relação acima deve incluir um termo considerando a produção ou o desaparecimento de A pela REAÇÃO QUÍMICA dentro do volume de controle. Taxa líquida de massa através do V.C. Equações Diferenciais para T.M. (cont.) Relação geral para o balanço de massa da espécie A para o novo V.C. pode ser dado por: Taxa líquida do comp. A através Taxa de acúmulo de A dentro do Taxa de produção química de A + - = 0 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 5 comp. A através do V.C. de A dentro do V.C. química de A dentro do V.C. + - = 0 A taxa líquida mássica através do V.C. pode ser avaliada considerando: (1) Discussão sobre seus significados: Equações Diferenciais para T.M. (cont.) xxAA zyv ∆∆,ρ A massamassa dede AA transferidatransferida através da superfíciesuperfície dede controlecontrole ((área) ∆y∆z em relação a x é dada por: 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 6 xxA zyn ∆∆, AAA vn rr ρ=ou em termos do vetor fluxo, , esta será : Equações Diferenciais para T.M. (cont.) xxAxxxA zynzyn ∆∆−∆∆ ∆+ ,, A taxa líquida mássica do componente A será: Direção x 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 7 yy,Ayyy,A zxnzxn ∆∆∆∆ ∆ −+Direção y Direção z zz,Azzz,A yxnyxn ∆∆∆∆ ∆ −+ Equações Diferenciais para T.M. (cont.) zyx t A ∆∆∆ ∂ ∂ρ A taxataxa dede acúmuloacúmulo de A no volume de controle é dado por: Se A é produzido dentro do volume de controle por uma reação 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 8 Se A é produzido dentro do volume de controle por uma reação química para uma taxa rA, a taxataxa dede produçãoprodução de A é: zyxrA ∆∆∆ massa de A / (volume x tempo) Esse termo de produção é análogo ao termo de geração de energia, que aparece na equação diferencial da transferência de calor (cap. 16)!!!! Atenção !!! Equações Diferenciais para T.M. (cont.) +−+− ++ yy,Ayyy,Axx,Axxx,A zxnzxnzynzyn ∆∆∆∆∆∆∆∆ ∆∆ Substituindo cada termo na equação (1), tem-se: (2) 0=− ∂ ∂ +−+ zyxrzyx t yxnyxn A A zz,Azzz,A ∆∆∆∆∆∆ ρ ∆∆∆∆ ∆ 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 9 0 ,,,,,, =− ∂ ∂ + ∆ − + ∆ − + ∆ − ∆+∆+∆+ A AzzAzzzAyyAyyyAxxAxxxA r tz nn y nn x nn ρ Dividindo pelo volume ∆x∆y∆z e cancelando termos, tem-se: (3) ∂t 0,,, =− ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ A A zAyAxA r t n z n y n x ρ (4) EquaçãoEquação dada continuidadecontinuidade parapara oo componentecomponente AA !!!!!! Equações Diferenciais para T.M. (cont.) Levando a eq. (3) ao limite para ∆x, ∆y e ∆z tender a zero, tem-se: 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 10 EquaçãoEquação dada continuidadecontinuidade parapara oo componentecomponente AA !!!!!! An r 0r t n A A A =− ∂ ρ∂ +⋅∇ r Desde que nA,x, nA,y e nA,z sejam componentes regulares do vetor fluxo mássico, , a equação (4) pode ser escrita : (5) Equações Diferenciais para T.M. (cont.) 0,,, =− ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ B B zByBxB r t n z n y n x ρ Uma equação similar da continuidade pode ser desenvolvida para um desejado componentecomponente BB da mesma forma. As equações diferenciais são: (6) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 11 ,,, ∂∂∂∂ BzByBxB tzyx 0r t n B B B =− ∂ ρ∂ +⋅∇ r e (7) Taxa para o qual B será produzido dentro do V.C. pela reação química Equações Diferenciais para T.M. (cont.) 0=+− ∂ +∂ ++⋅∇ )rr( t )( )nn( BA BA BA ρρrr Somando as equações (5) e (7), tem-se: (8) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 12 vvvnn BBAABA rrrrr ρ=ρ+ρ=+ ρρρ =+ BA Para uma mistura de A e B, tem-se: BA rr −= Fluxo mássico Densidade mássica total (8.1) (8.2) (8.3)Taxa de reação ( reação estequiométrica) Equações Diferenciais para T.M. (cont.) 0= ∂ ∂ +⋅∇ t v ρ ρ r Substituindo as equações (8.1), (8.2) e (8.3) na equação (8), tem-se: Equação da continuidade para misturas, sendo idêntica a equação da continuidade para fluido homogêneo (9) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 13 ∂tpara fluido homogêneo A equação (9) pode ser escrita em termos da derivada substantiva. Rearranjando-a, tem-se : 0=⋅∇+ v Dt D r ρ ρ Equações Diferenciais para T.M. (cont.) ρ ρA Aw = Através dos arranjos matemáticos similares, a equação da continuidade para a espécie A, em termos da derivada substantiva, pode ser obtida da seguinte forma: 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 14 0=−⋅∇+ AA A rj Dt Dw ρ r ρ A dz dw Dj AABA ρ−= AAA vn ρ= (10) Equações Diferenciais para T.M. (cont.) Se RRAA representa a taxataxa dede produçãoprodução molarmolar dede AA e RRBB representa a taxataxa dada produçãoprodução molarmolar dede BB, ambas por unidade de volume, as equações na unidade equivalente-molar são : Pode-se seguir o mesmo desenvolvimento em termos de unidades molares. de (5) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 15 0=− ∂ ∂ +⋅∇ A A A R t c N r 0=− ∂ ∂ +⋅∇ B B B R t c N r Componente A Componente B (11) (12) 0=+−+ ∂ ∂ ++⋅∇ )RR()cc( t )NN( BABABA rr Mistura (13) de (5) de (7) Equações Diferenciais para T.M. (cont.) Portanto, quando a estequiometria da reação é: →→→→→ =+=+ VcvcvcNN BBAABA ccc BA =+ Mistura binária sabendo que: A B 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 16 considera-se que uma molécula de B é produzida para cada mol de A consumido, sendo: RA = -RB Em geral, a equação da continuidade para a mistura em unidades molares fica: 0=+− ∂ ∂ +⋅∇ → )RR( t c Vc BA (14) 2.Formas Especiais para a Equação Diferencial da T.M. )NN(yycDN BAAAABA →→→→ ++∇−= →→→ (1.21) No uso das equações na avaliação dos perfisperfis dede concentraçãoconcentração, deve-se substituir os fluxos, mássico e molar (nA e NA), por expressões apropriadas e desenvolvidas no Cap. 1. Tais expressões são: 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 17 →→→ +∇= VcycDN AAABA )( →→→→ ++∇−= BAAAABA nnwwDn ρ →→→ +∇−= vwDn AAABA ρρ ou equivalente: E, (1.22) ou equivalente 0=− ∂ ∂ +⋅∇ → A A A R t c N Substituindo a eq. (1.21) na eq. (11), tem-se a equação (15): 0=− ∂ ∂ +⋅∇+∇⋅∇− →→→→ A A AAAB R t c VcycD (11) (15) Formas Especiais para a Equação Diferencial da T. M. (cont.) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 18 0=− ∂ ∂ +⋅∇ A A A r t n ρr 0=− ∂ ∂ +⋅∇+∇⋅∇− →→→ A A AAAB r t vwD ρ ρρ E Substituindo a eq. (1.22) na eq. (5), obtém-se a equação (16), onde: (5) (16) Eqs. (15) e (16) descrevem, também, os perfisperfis dede concentraçãoconcentração dentro de um sistema de difusão – aplicáveis com hipóteses restritas As formas importantes da equação da continuidade, com suas hipóteses, incluem 4 considerações, relatadas à seguir : (i) Se a densidade, ρ, e o coeficiente de difusão, DAB, são constantes, a equação (16) torna-se: 2 ∂ →→ρrrr 0 (escoamento viscoso e incompressível) Formas Especiais para a Equação Diferencial da T. M. (cont.) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 19 0 2 =− ∂ ∂ +∇⋅+⋅∇+∇− →→ A A AAAAB r t vvD ρ ρρρ rrr AAAB A A RcD t c cv +∇= ∂ ∂ +∇⋅ 2 rrr Dividindo cada termo pela massa molecular de A e rearranjando, tem-se: (17) (ii) Se o termo de produção, RA = 0, e se a densidade e o coeficiente de difusão são assumidos constantes, a equação (17) reduz-se a: AAB A A cD t c cv 2∇= ∂ ∂ +∇⋅ rrr (18) Formas Especiais para a Equação Diferencial da T. M. (cont.) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 20 AAB A cD Dt Dc 2∇= r derivada substantiva de CA Reescrevendo o lado esquerdo da equação (18), tem-se: (19) T C k Dt DT p 2∇ ρ = r T Dt DT 2∇α= r Analogia à equação da T.C.:Analogia à equação da T.C.: ou (α - difusividade térmica) (iii) Na situação na qual não há movimento do fluido, v = 0, não há o termo de produção (RA = 0) e nenhuma variação na difusividade ou densidade. Formas Especiais para a Equação Diferencial da T. M. (cont.) Analogia à eq. da T.C. (cond. de calor):Analogia à eq. da T.C. (cond. de calor): A equação (18) reduz-se para: 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 21 AAB A cD t c 2∇= ∂ ∂ r (20) 2ª Lei de Fick da Difusão Analogia à eq. da T.C. (cond. de calor):Analogia à eq. da T.C. (cond. de calor): T t T 2∇α= ∂ ∂ r 2ª Lei de Fourier Formas Especiais para a Equação Diferencial da T. M. (cont.) 0=∂∂ tcA AAABA RcDcv +∇=∇⋅ →→ 2 r (iv) As equações (17), (18) e (20) podem ser simplificadas quando o processo está em estado estacionário, ou seja, Para uma densidade e coeficiente de difusão constantes, tem-se: (21) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 22 Além disso, considerando sem produção química, ou seja, RA = 0: (22)AABA cDcv 2∇=∇⋅ →→ r 02 =∇ Ac r Se v = 0, a equação reduz-se para: Equação de Laplace em termos de concentração molar (23) Hipótese Equação de Conservação da espécie A Usada para ρ ou c = constante; DAB = constante Soluções líquidas diluídas com pressão e temperatura constantes; regime transiente ρ ou c = constante; Gases de baixa densidade AAAB A A RcD t c cv +∇= ∂ ∂ +∇⋅ →→→ 2 c 2→→→ ∂ Formas Especiais para a Equação Diferencial da T. M. (cont.) Formas simplificadas da Equação da Difusão da Massa – Resumo 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 23 ρ ou c = constante; DAB = constante RA = 0 Gases de baixa densidade com pressão e temperatura constantes; regime transiente ρ ou c = constante; DAB = constante; RA = 0 v =0 (s/ movimento) Sólidos; líquidos estacionários; difusão equimolar de gases contra-corrente; regime transiente ρ ou c = constante; DAB = constante; RA = 0 v =0 e dcA/dt=0 Qualquer um dos meios acima quando o regime for permanente AAB A A cD t c cv 2→→→ ∇= ∂ ∂ +∇⋅ AAB A cD t c 2∇= ∂ ∂ r 02 =∇ Ac r Cada uma das equações de (15) a (23) foram escritas na forma vetorial, que são aplicadas à sistemas de coordenadas ortogonais. Formas Especiais para a Equação Diferencial da T. M. (cont.) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 24 2∇Operador laplaciano deve ser escrito, ,na forma apropriada ao sistema de coordenada aplicável. Veja a seguir as diferentes formas Coordenadas cilíndricas z z (x,y,z) ou (r,θθθθ,z) z Coordenadas esféricas z (x,y,z) ou (r,θθθθ,φφφφ) θθθθ Formas Especiais para a Equação Diferencial da T. M. (cont.) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 25 x yr y x z θθθθ zz y/x arctanθ yxr 22 = = ++=x = r cosθ y = r senθ z = z x yr y x z φφφφ x = r senθ cos φ y = r senθ senφ z = r cos θ y/x arctanz /zyx arctanθ zyxr 22 222 = += +++= A z,Ay,Ax,AA R z N y N x N t c = ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ Equação geral para a T.M. ou Equação da continuidade do componente A (27) Formas Especiais para a Equação Diferencial da T. M. (cont.) Coordenadas retangulares 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 26 A z,A,A r,A A R z NN r )rN( rrt c = ∂ ∂ + θ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ θ11 Coordenadas cilíndricas Coordenadas esféricas A ,A ,Ar,A A R N rsen )senN( rsen )Nr( rrt c = ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ φθ θ θθ φ θ 111 2 2 (28) (29) Equação da continuidade do componente A para ρρρρ e D constantes Formas Especiais para a Equação Diferencial da T. M. (cont.) Coordenadas retangulares A AAA AB A y A y A x A R z c y c x c D z c v y c v x c v t c + ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ = ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ 2 2 2 2 2 2 Coordenadas cilíndricas (24) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 27 A AAA AB A z AA r A R z cc rr c r rr D z c v c r v r c v t c + ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ ∂ ∂ = ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ 2 2 2 2 2 11 θθ θ Coordenadas cilíndricas Coordenadas esféricas A AAA AB AAA r A R c senr c sen senrr c r rr D c rsen v c r v r c v t c + ∂ ∂ + ∂ ∂ ∂ ∂ + ∂ ∂ ∂ ∂ = ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ 2 2 222 2 2 11111 φθθ θ θθφθθ φθ (25) (26) Coordenadas retangulares ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ = ∂ ∂ 2 2 2 2 2 2 z c y c x c D t c AAA AB A (27) Formas Especiais para a Equação Diferencial da T. M. (cont.) 2ª Lei de Fick da Difusão 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 28 ∂ ∂ + θ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ = ∂ ∂ 2 2 2 2 22 2 11 z cc rr c rr c D t c AAAA AB A Coordenadas cilíndricas Coordenadas esféricas ∂ ∂ + ∂ ∂ ∂ ∂ + ∂ ∂ ∂ ∂ = ∂ ∂ 2 2 222 2 2 111 φθθ θ θθ AAA AB A c senr c sen senrr c r rr D t c (28) (29) 3. Condições Limites Comumente Encontradas O processo de T.M. pode ser descrito resolvendo uma das equações diferenciais, usando as condições limites ou iniciais apropriadas ou ambas para determinação das constantes de integração. Condições limites e iniciais usadas na T.M. são similares as da T.C.. A condição inicial em processos de T.M. diz respeito a concentraçãoconcentração dada 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 29 A condição inicial em processos de T.M. diz respeito a concentraçãoconcentração dada espécieespécie, expressa em unidades de concentração mássica ou molar. A concentraçãoconcentração podepode serser simplesmentesimplesmente umauma constanteconstante, • p/ t = 0 → cA = cAo (unidade molar) • p/ t = 0 → ρA = ρAo (unidade mássica) ou mais complexa se a distribuição da concentração é função da variável espaço no início da medida de tempo. Condições Limites Comumente Encontradas (cont.) Por outro lado, pode-se citar algumas condições limites típicas, tais como: I – A especificação da concentração sobre uma superfície Pode ser expressa em termos da: a) Concentração mássica ρA = ρAs b) Concentração molar CA = CAs 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 30 b) Concentração molar CA = CAs c) Fração mássica wA = wAs d) Fração molar xA = xAs (líquidos ou sólidos) ou yA = yAs (gases) Para sistema gasoso � a concentraçãoconcentração pode ser dada em termos da pressão pressão parcialparcial (Lei de Dalton) : pA = pAs = yAs P Para difusão de fase líquida dentro de fase gasosa � a condição limite é definida para solução líquida idealsolução líquida ideal (Lei de Raoult) : pAs = xA PA, onde PA é a pressão de vaporpressão de vapor. Por exemplo, JA = JAs ou NA = NAs. Os casos de interesse na engenharia são: a) Fluxo de massa especificado ∂ρ II – A especificação do fluxo sobre uma superfície Condições Limites Comumente Encontradas (cont.) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 31 b) Superfície impermeável. Por exemplo: barreira de vapor 0=∂ ∂ −= z A ABAs z DJ ρ 0=AsJ 0 0 = ∂ ∂ =z A z ρ (30) (31)c) Fluxo de massa para fluido circundante Se a equação da difusão de massa for escrita para um sólido através do qual ocorre difusão, a massa pode ser perdida da superfície do corpo para o fluido circundante de acordo com a relação: )cc(kN AAscAs −= Condições Limites Comumente Encontradas (cont.) (**) (32) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 32 onde kc = coeficiente de transferência de massa convectivo cAs = concentração mássica na superfície cA∞ = concentração mássica na corrente do fluido )cc(kN AAscAs ∝−= ** Análoga a Lei de Newton do resfriamento (**) (32) III – A especificação da velocidade de reação química A espécie A pode aparecer (ou desaparecer) numa superfície de acordo com a reação química de primeira ordem: sAAs ckN 1= Condições Limites Comumente Encontradas (cont.) 2º sem. de 2011 Katia Tannous e Rafael F. Perna 33 s onde k1 é a constante da taxa da reação de 1º ordem Quando a espécie difundida desaparece no limite de uma reação instantânea, a concentração dessa espécie é normalmente assumido ser a zero.
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