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DIREITO PENAL APLICADO 01 (1)

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DIREITO PENAL APLICADO I
		1
        Questão
	
	
	
	
	Fábio, funcionário de uma empresa pública, recebe de seu superior, Alexandre, a atribuição de realizar o pagamento dos empregados da referida empresa. Ao perceber a vultosa quantia à sua disposição, Fábio, auxiliado pelo bancário Luiz, decide desviar parte do valor, depositando-o em sua conta corrente. Sendo certo que o dolo de apoderar-se da referida quantia surgiu no momento em que Fábio a teve à sua disposição e, portanto, posteriormente à concessão da referida atribuição. Ante o exposto, surge o denominado conflito aparente de normas entre os delitos de apropriação indébita, previsto nos art. 168, caput e §1°, III e peculato, art. 312, caput, ambos do Código Penal. Com base nos estudos realizados sobre o tema, solucione o caso concreto de modo a tipificar corretamente a conduta de Fábio indicando o princípio a ser adotado. Código Penal - Apropriação indébita Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º - A pena é aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa: III - em razão de ofício, emprego ou profissão. Código Penal - Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
		
	
	proporcionalidade.
	
	subsidiariedade
	 
	consunção.
	
	subsidiariedade
	 
	especialidade.
	Respondido em 17/08/2020 22:53:39
	
Explicação:
O conceito de funcionário público para efeitos penais está no art. 327 do CP. Assim, como para efeitos penais o agente era funcionário público e tendo em vista o conflito aparente de normas que é resolvido, no presente caso, pelo princípio da especialidade, deve responder por crime de peculato, previsto no art. 312 do CP.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	A pena não é senão a sanção do preceito ditado pela lei eterna, que sempre tende à conservação da humanidade e a proteção de seus direitos, que sempre procede com observância às normas de Justiça, e sempre responde ao sentimento da consciência universal - Carrara. Assim, o princípio da ultima ratio:
		
	
	estabelece que, a elaboração de normas incriminadoras é função exclusiva da lei.
	 
	estipula que a criminalização de uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico.
	 
	implica na irretroatividade da lei penal.
	
	nenhuma das afirmativas.
	
	praticamente erradica a responsabilidade objetiva enunciando que não há crime sem culpabilidade.
	Respondido em 17/08/2020 22:54:25
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	Ramo do direito público que se encarrega de selecionar condutas atentatórias aos mais importantes bens jurídicos ¿ justamente aqueles considerados essenciais para a vida em sociedade.
A afirmação acima, se refere ao conceito de:
		
	
	Direito Constitucional;
	
	Direito Civil;
	 
	Direito Penal;
	
	Criminologia;
	
	Direito Processual Penal.
	Respondido em 17/08/2020 22:52:46
	
Explicação:
Direito penal, é um ramo do direito público que se encarrega de selecionar condutas atentatórias aos mais importantes bens jurídicos ¿ justamente aqueles considerados essenciais para a vida em sociedade.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos:
		
	
	Pessoalidade;
	
	Humanidade das penas;
	
	Personalidade da pena;
	 
	Legalidade.
	
	Anterioridade;
	Respondido em 17/08/2020 22:55:25
	
Explicação:
Segundo o princípio da legalidade, não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	A vida em sociedade impõe ao ser humano uma série de relações com seus semelhantes. Nem sempre essas relações serão pacíficas. Os conflitos podem surgir e, dessa forma, a vida em sociedade depende de uma regulamentação. No que tange à disciplina em estudo, Direito Penal,  cumpre destacar que o Estado, criado para proteger os seres humanos e lhes garantir um bem-estar, protege os bens mais importantes da sociedade erigindo a condução de bens tutelados pelo direito penal. Assim, quando os bens do homem (vida, patrimônio liberdade, dignidade sexual etc.) recebem essa proteção de uma norma elaborada pelo Estado. Nesse sentido, a função do Direto Penal é:
 
		
	
	Proteger a ordem pública
	
	Proteger a honra.
 
	
	Proteger o patrimônio
	
	Proteger os direitos humanos
	 
	Proteger os bens jurídicos.
	Respondido em 17/08/2020 22:55:53
	
Explicação:
Os bens jurídicos são os bens da vida, tutelados por uma norma penal que incrimina quem os atinge ou coloca em risco. A partir da prática de uma dessa condutas incriminadas pelo direito penal, surge para o Estado o poder-dever de exercer seu ius puniendi (direito de punir).
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Jefferson, segurança da mais famosa rede de supermercados do Brasil, percebeu que João escondera em suas vestes três sabonetes, de valor aproximado de R$ 12,00 (doze reais). Ao tentar sair do estabelecimento, entretanto, João é preso em flagrante delito pelo segurança, que chama a polícia. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
		
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que será excluída sua culpabilidade.
	
	A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código Penal, não estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou culpabilidade, razão pela qual este deverá ser condenado.
	 
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico.
	
	Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a prisão em flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular.
	
	A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de necessidade.
	Respondido em 17/08/2020 22:59:28
	
Explicação:
Materialmente atípico tendo em vista o princípio da insignificância (bagatela), pois o crime de furto tutela o patrimônio e neste caso o patrimônio do supermercado não foi materialmente atingido. 
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Parece existir uma relevante importância do processo histórico na compreensão da filosofia e dos princípios do Direito Penal Contemporâneo. Crimes e castigos existiram na sociedade humana desde os primórdios. Assim, relativamente aos princípios de Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA:
		
	
	A lei posterior que de qualquer modo favorece o agente aplica-se aos fatos anteriores.
 
	
	nenhuma das alternativas
	 
	Os crimes hediondos não estão sujeitos ao princípio da anterioridade da lei penal.
	
	Não há crime sem lei anterior que o defina.
	
	não há pena sem prévia cominação legal.
	Respondido em 17/08/2020 22:56:39
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Consoante os estudos sobre as características do Direito Penal no Estado Democrático de Direito, assinale a alternativa INCORRETA:
		
	
	O princípio da proporcionalidade preconiza a idéia de que a punição deve guardar relação com o fato praticado
	
	Dentre suas características, destacam-se: ser essencialmente preventivo, retributivo e ressocializador, buscando, sempre que possível, a aplicação de medidas alternativas às penas privativas de liberdade como forma de controle penal e, portanto, devendo ser utilizado como última forma de controle social.
	
	O ordenamento positivo deve ter como excepcional a previsão de sanções penais, e não se apresentar como instrumento de satisfação de situações contingentes e particulares.
	 
	O recurso à pena no Direito Penalgarantista está condicionado ao princípio da máxima intervenção, para garantir a proteção de todos os bens jurídicos
	
	A intervenção estatal penal só se legitima nos casos em que a conduta possa colocar em grave risco ou lesionar bem jurídico relevante.
		9
        Questão
	
	
	Quando se trata de estabelecer crimes, adotamos o princípio da reserva legal, ou seja, a conduta que se deseja incriminar deve estar descrita na norma jurídica penal incriminadora de forma clara e taxativa. Entretanto, discute-se a possibilidade de aplicar analogia para estabelecer um crime, e o ntendimento que predomina largamente é no sentido de que fere o princípio da reserva legal, destacando um fato não definido como crime como tal. Nesse sentido, a aplicação da analogoa no Direito Penal, em relação ao réu, só é possivel quando  for:
 
		
	
	Para aumentar a pena
 
	
	Cumprimento da lei
	 
	Em benefício do réu
	
	Em respeito à lei
	
	Neutra em face do réu
	Respondido em 17/08/2020 23:10:27
	
Explicação:
No sistema jurídico penal brasileiro a analogia só é permitida caso beneficie o réu, pelo contrário, ela não pode ser aplicada. 
	
	
	 
		10
        Questão
	
	
	Todo crime, seja doloso ou culposo, só pode ser praticado por meio de uma conduta. Não existe crime sem uma respectiva conduta. Bem exprime essa idéia o adágio jurídico 'nullum crimen sine actione'. |Assim em relação às teorias da conduta , responda:
		
	
	finalista é concebida com um simples comportamento, sem apreciação sobre a sua ilicitude ou reprovabilidade
	
	social é tratada como simples exteriorização de movi mento ou abstenção de comportamento, desprovida de qualquer finalidade
	 
	naturalista é o comportamento humano, voluntário e consciente (doloso ou culposo) dirigido a uma finalidade.
	
	social constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num fazer ou não fazer, sendo estranha a qualquer valoração.
	 
	naturalista constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num fazer ou não fazer, sendo estranha a qualquer valoração.
	Respondido em 17/08/2020 23:08:40
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	 
		11
        Questão
	
	
	Trata-se de complementar uma lacuna da lei, que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito, para solucionar o caso. Nesse caso, o texto refere-se ao instituto jurídico denominado de:
 
		
	 
	Analogia
	
	Imperatividade
	
	Princípios gerais de direito
	
	Territorialidade
 
	
	Costumes
	Respondido em 17/08/2020 23:11:21
	
Explicação:
Analogia. Consiste em aplicar-se uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo. É uma forma de autointegração da lei.
 
	
	
	 
		12
        Questão
	
	
	A lei penal é regulada pelo princípio do tempus regit actum, ou seja, a lei do tempo irá reger o ato. Traduzindo, significa que a lei penal aplica-se aos fatos da sua época, ou seja, a lei aplicável à repressão da prática do crime é a lei vigente ao tempo de sua execução. Este dispositivo está expresso no artigo 2.º do Código Penal. Como as leis podem ser revogadas, então podem ocorrer problemas em decorrência dessa sucessão de leis, pois leis podem ser mais brandas ou mais rígidas e isso refletirá na análise do fato em relação a sua regulação pelo direito. A nova lei sempre traz conteúdo diverso da anterior, pois se assim não fosse não seria necessário criar uma nova lei. As regras e os princípios que buscam solucionar o conflito de leis penais no tempo constituem o que se chama de:
		
	
	Direito penal temporal
	
	Direito penal atemporal
	
	Direito penal temporário
	 
	Direito penal intertemporal
	
	Direito penal no tempo
	Respondido em 17/08/2020 23:09:25
	
Explicação:
Direito penal intertemporal
"O Direito Intertemporal também é chamado de Direito Transitório, pois é o direito que tem vigência no lapso temporal de uma lei anterior e outra posterior. Assim não é apenas um direito com data certa de nascimento e morte, mas um direito que promove a ligação entre os lapsos temporais das vigências de outras leis, permitindo a passagem de uma à outra. Só se pode pensar em um direito variando no tempo e a necessidade de mudança a partir de uma lei transitória, à medida que se parte de um sistema jurídico que está extremamente positivado e dependente da normatização escrita para seu funcionamento. No sistema de direito da ¿common law¿ a necessidade de regulamentação escrita é menor, e com isso o direito é alterado à medida que a sociedade também se transforma, não sendo assim necessário um direito de transição."
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5571/Direito-intertemporal-e-os-dogmas-juridicos-uma-analise-pela-Filosofia-do-Direito
 
	
	
	 
		13
        Questão
	
	
	No que se refere ao Direito Penal no espaço, devemos ter em mente que precisamos estabelecer qual o limite espacial (territorial) que será possível aplicar o Direito penal. O código penal limita a sua incidência ao território nacional, por conta disso afirma-se que aplicamos como regra o princípio da territorialidade exposto no nosso código penal expresso no artigo:
		
	
	Artigo 7º do CP
	
	Artigo 2º do CP
	
	Artigo 3º do CP
	
	Artigo 1º do CP
	 
	Artigo 5º do CP.
	Respondido em 17/08/2020 23:09:45
	
Explicação:
Territorialidade:
 Art. 5º. - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.
 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.
 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 
	
	
	 
		14
        Questão
	
	
	No dolo eventual:
		
	
	o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
	o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça.
	
	o agente quer determinado resultado.
	
	a vontade do agente visa a um ou outro resultado.
	 
	o agente, conscientemente, admite e aceita o risco de produzir o resultado.
	Respondido em 17/08/2020 23:12:34
	
	
	 
		15
        Questão
	
	
	O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em:
		
	 
	Bonan partem
	
	Princípio da consumação
	
	In dubio pro réu
	
	Malan partem
	
	Benefício da lei
	Respondido em 17/08/2020 23:10:38
	
Explicação: O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, aindaque de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em Bonan partem.
	
	
	 
		16
        Questão
	
	
	O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. Assim, Tipicidade seria:
		
	
	descrição do fato no texto legal.
	
	comparação da conduta particular com a culpabilidade concreta e descrita no tipo.
 
	 
	adequação da conduta ao tipo.
	
	nenhuma das afirmativas.
 
	
	juízo de reprovação social.
		1
        Questão
	
	
	Acerca da Teoria do Crime assinale a alternativa correta:
		
	
	A contravenção é um crime de menor gravidade.
	 
	São consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes cuja pena máxima abstrata não exceda a dois anos.
	
	Infração penal é o gênero, do qual são espécies crime, contravenção e delito.
	
	Não existem diferenças entre crime e contravenção.
	
	A tentativa de contravenção penal é punida com pena de detenção.
	Respondido em 18/08/2020 00:36:22
	
Explicação:
Resposta prevista no art. 61 da Lei 9.099/95.
	
	
	 
		17
        Questão
	
	
	Segundo o aspecto formal ou legal, o conceito de infração penal é aquela conduta em que o legislador estabelece por meio do devido processo legislativo, o que é crime. Assim, o conceito será estabelecido pela lei. Por outro lado, o Código Penal não traz a definição de infração penal, contudo podemos encontrá-la na Lei de Introdução ao Código Penal no seu:
		
	 
	Artigo 1º
	
	Artigo 5º
	
	Artigo 2º
	
	Artigo 8º
	
	Artigo 6º
	Respondido em 18/08/2020 00:37:23
	
Explicação:
Artigo 1º da Lei de Introdução ao Código Penal. Esse comando normativo se extrair a conclusão de que, para ser crime, de acordo com este critério, basta haver a cominação de pena de reclusão ou detenção, isoladamente, alternativamente ou cumulativamente com pena pecuniária (multa). Dessa forma, se o preceito secundário do crime contiver a expressão ¿reclusão¿ ou ¿detenção¿, estaremos diante de um crime. Pouco importa se a norma penal está prevista no código penal ou em legislação especial, se tiver a culminação dessas duas espécies de pena será classificada como crime.
	
	
	 
		18
        Questão
	
	
	O entendimento que prevalece é de que a Pessoa Jurídica pode ser sujeito ativo de crime, mas, por óbvio, não serão quaisquer crimes que a Pessoa Jurídica poderá praticar. Os crimes possíveis de serem praticados pela Pessoa Jurídica são os crimes ambientais, por exemplo. Nesse sentido, tem um artigo na Constituição Federal que prevê essa responsabilidade da Pessoa Jurídica que está regulamentado no artigo 3° e parágrafo único da Lei nº 9.605/1998, que prevê expressamente a responsabilidade penal da pessoa jurídica, concomitantemente com os agentes físicos integrantes de sua estrutura orgânica. Sendo assim, assinale a alternativa que, corretamente, aponta o dispositivo constitucional que prevê punição às Pessoas Jurídicas:
		
	
	Artigo 175, § 3º, da CF/1988
	 
	Artigo 225, § 3º, da CF/1988
	
	Artigo 125, § 2º, da CF/1988
	
	Artigo 227, § 5º, da CF/1988
	
	Artigo 325, § 3º, da CF/1988
	Respondido em 18/08/2020 00:37:49
	
Explicação:
Parágrafo 3º do Artigo 225 da Constituição Federal de 1988
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
	
	
	 
		19
        Questão
	
	
	O conceito de infração penal é o pressuposto do estudo de muitos outros institutos do Direito Penal. Contudo, por mais que pareça uma tarefa simples, conceituá-la é complexo. Muitos estudiosos se debruçaram e até dispensaram energia em estudar o exato conceito de infração penal e sua relação com outros institutos. Dessa forma, a infração penal, segundo neste aspecto, é toda ação ou omissão humana voluntária que lesa ou expõe a perigo de lesão bens penalmente relevantes. Nesse caso, o aspecto correspondente denomina-se:
 
		
	
	Sintético
	
	Histórico
	
	Formal ou legal
	
	Analítico
	 
	Material ou substancial
	Respondido em 18/08/2020 00:38:05
	
Explicação:
Material ou substancial
	
	
	 
		20
        Questão
	
	
	Ao analisar os princípios e os conflitos possíveis das leis penais no tempo, é impossível não concluir outra coisa, senão a flexibilidade das leis quanto ao fito de beneficiar o acusado, beneficiando assim a sociedade, buscando um Estado Mínimo, porém eficiente. A aplicação da lei penal no tempo e no espaço é tratada nas partes gerais do Código Penal e na Lei de Contravenções Penais. Sobre a aplicação da lei penal, é correto afirmar:
		
	
	Em face das implicações que podem produzir nas relações diplomáticas, a aplicação da lei penal brasileira a fatos ocorridos no estrangeiro é possível, somente, quando houver requisição do Ministro da Justiça.
	 
	As leis penais brasileiras podem ser aplicadas tanto aos crimes cometidos no território nacional quanto àqueles praticados no estrangeiro, nas hipóteses previstas, mas elas somente podem ser aplicadas às contravenções penais que forem cometidas no território nacional.
 
	 
	Considera - se praticado o crime no momento e no local da ação ou da omissão, ainda que outros sejam o momento e o local do resultado.
	
	Aplicam - se as leis penais brasileiras, por força da sua extraterritorialidade, a fatos delituosos ocorridos em embarcações privadas de bandeira brasileira que naveguem em alto mar
	
	Aplica - se aos fatos anteriores a lei penal posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, sem prejuízo, no entanto, da coisa julgada.
	Respondido em 18/08/2020 00:38:17
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO
	
	
	 
		21
        Questão
	
	
	Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em consideração sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei penal, lembrando que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. Essa tem dois períodos de nascimento: sua publicação e o início de sua vigência. Assim, a abolitio criminis, também chamada de novatio legis, significa que:
		
	
	não extingue a punibilidade.
	
	a lei nova não retroage, ainda que mais benéfica.
 
	
	a lei antiga possui ultra-atividade, desde que mais severa.
 
	 
	constitui fato jurídico extintivo da punibilidade.
 
	
	Nenhuma das afirmativas.
	Respondido em 18/08/2020 00:39:02
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO - abolitio criminis - extinção da punibilidade
	
	
	 
		22
        Questão
	
	
	Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
A afirmação acima, se refere ao conceito de:
		
	
	Novatio legis incriminadora;
	 
	Abolitio criminis;
	
	Novatio legis in pejus;
	
	Novatio abolitio.
	
	Novatio legis in mellius;
	Respondido em 18/08/2020 00:39:20
	
Explicação:
Por Abolitio criminis, entende-se que, ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
	
	
	 
		23
        Questão
	
	
	Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, istoé, sem lei prévia. Esse desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o crime e prevento a sua sanção. Assim, podemos afirmar que o Código Penal brasileiro adotou:
 
		
	
	Nenhuma das afirmativas
	
	a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime, e a teoria do resultado, em relação ao lugar do crime.
	
	a teoria do resultado, em relação ao tempo do crime, e a teoria da atividade, em relação ao lugar do crime.
	
	a teoria do resultado, em relação ao tempo do crime, e a teoria da ubiqüidade, em relação ao lugar do crime.
	 
	a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime, e a teoria da ubiqüidade, em relação ao lugar do crime.
		24
        Questão
	
	
	O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, os crimes onde o agente tem a obrigação de agir para evitar o resultado, isto é, devendo agir com a finalidade de impedir a ocorrência de determinado evento, são chamados de:
 
		
	 
	crimes omissivos impróprios.
	
	Nenhuma das afirmativas.
	
	crimes omissivos próprios.
	
	crimes comissivos.
	
	crimes de mera conduta.
	Respondido em 18/08/2020 00:51:29
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS
	
	
	 
		25
        Questão
	
	
	A conduta deve refletir um ato voluntário, isto é, algo que seja o produto de determinação consciente. Nos chamados ¿atos reflexos¿ e na coação física irresistível, ocorrem atos involuntários e, por isso mesmo, penalmente irrelevantes. Quando se trata de ¿atos instintivos¿, o agente responde pelo crime, pois são atos conscientes e voluntários ¿ neles há sempre um querer, ainda que primitivo e ímpeto. Nesse caso, o  texto refere-se a um dos elementos da conduta, logo assinale a alternativa abaixo que expressa corretamente o nome da conduta explicada pelo texto acima:
		
	
	Consciência
	 
	Vontade
	
	Exteriorização
	
	Omissão    
	
	Finalidade
	Respondido em 18/08/2020 00:51:46
	
Explicação:
Vontade - A conduta, ademais, deve refletir um ato voluntário, isto é, algo que seja o produto de sua vontade consciente. Nos chamados ¿atos reflexos¿ (como o reflexo rotuliano) e na coação física irresistível (¿vis absoluta¿), ocorrem atos involuntários e, por isso mesmo, penalmente irrelevantes.  Quando se trata de ¿atos instintivos¿, o agente responde pelo crime, pois são atos conscientes e voluntários ¿ neles há sempre um querer, ainda que primitivo e ímpeto.
	
	
	 
		26
        Questão
	
	
	Existem formas de espécies de condutas, uma delas é a conduta positiva, que se manifesta por um movimento corpóreo, ou seja, traduz uma norma de ¿não fazer¿. A maioria dos tipos penais descreve condutas positivas. Nesse caso, assinale abaixo o termo correto que corresponde a esta espécie de conduta a que o texto se refere:
		
	 
	Ação
	
	Conduta
	
	Evento
	
	Fenômeno.
 
	
	Omissão
	Respondido em 18/08/2020 00:52:11
	
Explicação:
Ação -  Ação é a conduta positiva, que se manifesta por um movimento corpóreo, ou seja, traduz uma norma de ¿não fazer¿. A maioria dos tipos penais descreve condutas positivas (¿matar¿, ¿subtrair¿, ¿constranger¿, ¿falsificar¿, ¿apropriar-se¿ etc.). Entretanto, nesses crimes, chamados comissivos, a norma é de cunho proibitiva. Exemplo: ¿não matarás¿, ¿não furtarás¿ etc.
	
	
	 
		27
        Questão
	
	
	Assinale a alternativa correta sobre a conduta:
		
	
	Os denominados crimes omissivos próprios admitem tentativa;
	
	No crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio inexiste o dever jurídico de agir, não respondendo o omitente pelo resultado, mas pela própria prática da conduta omissiva, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime omissivo próprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado
	
	Os denominados delitos omissivos próprios, como os omissivos impróprios ou comissivos por omissão, são considerados crimes de mera conduta, posto que a omissão não pode dar causa a qualquer resultado;
	 
	no crime omissivo próprio o omitente não responde pelo resultado, perfazendo-se o crime com a simples omissão do agente, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.
	
	No crime omissivo próprio o agente responde pelo resultado que deu causa. Já no caso do crime omissivo impróprio este se aperfeiçoa com a simples omissão;
	Respondido em 18/08/2020 00:52:32
	
	
	 
		28
        Questão
	
	
	2) Adalto, segurança de um supermercado, assiste inerte à prática da subtração de uma garrafa de vinho importado dentro do estabelecimento no qual trabalhava. Apesar de ter condições de impedir a consumação do crime e deter o autor em flagrante delito sem grandes transtornos, ele apenas assiste ao fato pois, como estava saindo de seu horário de serviço afirmou para si mesmo que caberia ao seu colega de trabalho fiscalizar qualquer acontecimento e não mais a ele. Neste caso é correto afirmar que a conduta de Adalto configura omissão:
		
	
	própria dolosa.
	
	própria com culpa inconsciente.
	 
	imprópria dolosa.
	
	própria com culpa consciente.
	
	imprópria com culpa inconsciente.
	Respondido em 18/08/2020 00:53:23
	
	
	 
		29
        Questão
	
	
	Caio está na praia sozinho quando Mévia, que também está na praia sozinha, pede-lhe que tome conta dos seus pertences enquanto ela irá se molhar. Caio prontamente concorda e ainda solicita que Mévia deixe seus pertences próximo a ele. Enquanto Mévia vai se molhar, Caio se distrai olhando uma banhista de fio dental e após alguns minutos percebe que os pertences de Mévia haviam sido subtraídos. Qual a responsabilidade penal de Caio?
		
	 
	Conduta atípica, pois apesar de ser garantidor dos pertences de Mévia não há furto culposo.
	
	Omissão de Socorro, pois deixou de socorrer os pertences de Mévia.
	
	Furto, pois ele assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado.
	
	Conduta atípica, pois não era agente garantidor dos pertences de Mévia.
	
	Furto culposo, pois assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim responde pelo resultado.
	Respondido em 18/08/2020 00:53:36
	
	
	 
		30
        Questão
	
	
	Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, fisicamente esgotada após dois plantões seguidos no setor de emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua escala nos cuidados com o paciente Mévio, recém-nascido, injetou-lhe uma dose de morfina demasiado forte acreditando ser aquela a quantidade adequada para aliviar suas terríveis dores. Porém, Maria não verificou que do prontuário do paciente constava observação sobre os limites da morfina a ser aplicada sob risco de causar uma parada cardíaca fulminante e sua consequente morte, o que de fato aconteceu. Com base nos estudos realizados sobre a conduta, é correto afirmar que a conduta de Maria configura:
		
	
	Homicídio culposo, acrescida de causa de aumento por tratar-se de agente garantidor.
	
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imperícia.
	
	Homicídio doloso, na modalidade de dolo direto, haja vista tratar-se de agente garantidor.
	
	Homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, haja vista tratar-se de agente garantidor.
	 
	Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida por imprudência ou negligência.
	Respondido em 18/08/2020 00:54:58
	
	
	 
		31
        Questão
	
	
	Segundo esta teoria,a omissão é um nada e do nada, nada vem. Contudo, essa teoria aceita a responsabilização pelo resultado do omitente em decorrência da existência de uma norma que lhe atribua o dever jurídico de agir. Essa teoria compreende que há a exigência de uma norma que obrigue o omitente a agir. Entretanto, ele voluntariamente opta por não fazer o que a lei determine que ele faça. Dessa forma, a omissão é não fazer o que a lei determina que se fizesse, sendo essa a teoria adotada pelo Código Penal. Nesse sentido, assinale a opção abaixo que, corretamente, corresponde à teoria da omissão descrita pelo texto acima:
		
	
	Teoria da Omissão.
	
	Teoria da Omissividade
	
	Teoria Naturalística ou Formal
	 
	Teoria Normativa ou Jurídica
	
	Teoria da Ação Omitente
		32
        Questão
	
	
	Com base nos estudos realizados sobre a distinção entre e dolo e culpa, selecione, na folha de respostas a opção correta. Responda de forma justificada e indique o(s) respectivo(s) dispositivo(s) legal(is) aplicáveis.
		
	
	Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa consciente e o agente responderá por delito preterdoloso.
	
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente.
	
	Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente.
	 
	Configuram elementos do tipo culposo, além da tipicidade, a prática de conduta com inobservância do dever de cuidado que cause um resultado não desejado, mas previsível.
	
	O dolo direto caracteriza-se quando o agente assume o risco do resultado;
	Respondido em 18/08/2020 00:57:36
	
	
	 
		33
        Questão
	
	
	A expressão resultado significa a consequência provocada pela conduta do agente, e, nesse caso, na classificação dos crimes quanto ao resultado há uma espécie de crime que não exige nem resultado e nem consumação imediata, assim ele é chamado de:
		
	
	Crime de perigo ou de ameaça
	
	Crime Material
	 
	Crime de mera conduta
	
	Crime Formal
	
	Crime de dano ou lesão
	Respondido em 18/08/2020 00:57:41
	
Explicação:
Crime de mera conduta. Quando o crime exige produção de resultado, é material. Se não exige, mas tem consumação, é formal. Contudo, se não exige nem resultado nem consumação imediata, é crime de mera conduta.
	
	
	 
		34
        Questão
	
	
	Quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia, conforme o artigo 18 II do CP, se diz que o crime é:
		
	
	Involutário
	
	Voluntário
	 
	Culposo.
	
	Doloso
	
	Doloso Eventual
	Respondido em 18/08/2020 00:57:47
	
Explicação:
Culposo - "Artigo 18, II, do Código Penal: diz-se crime culposo quando o agente deu causa ao resultado, por imprudência, negligência ou imperícia". 
	
	
	 
		35
        Questão
	
	
	Tendo em vista o princípio da culpabilidade, no Brasil o agente só pode ser punido se agir ao menos com culpa, em sentido amplo. Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é certo que:
		
	 
	ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão quando o pratica dolosamente.
 
	
	a negligência é o comportamento doloso realizado com precipitação ou insensatez.
	
	o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena.
	
	a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de tomar o cuidado que determinada atividade exigia.
	
	se o agente e o ofendido agiram com culpa, a culpa de um compensa a do outro, excluindo a conduta delituosa.
 
	Respondido em 18/08/2020 00:57:52
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	 
		36
        Questão
	
	
	O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca do dolo e da culpa, marque a alternativa CORRETA:
 
		
	
	É possível dizer que o crime culposo, em regra, possui os seguintes elementos: conduta involuntária; violação de um dever de cuidado objetivo; resultado naturalístico involuntário; nexo causal, tipicidade; previsibilidade objetiva e ausência de previsão.
	
	A culpa consciente é aquela em que o agente não prevê o resultado naturalístico e, mesmo assim, realiza a conduta acreditando verdadeiramente que nada ocorrerá.
	
	O dolo presumido ou dolo in re ipsa é uma espécie de dolo que exige comprovação técnica e fática da sua ocorrência no caso concreto e é perfeitamente compatível com os princípios que regem o direito penal, em especial a vedação da responsabilidade penal objetiva.
	 
	O Código Penal Brasileiro, ao dispor que o crime é doloso quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo, está adotando as teorias da vontade e do assentimento, respectivamente.
	
	A culpa própria, também denominada de culpa por extensão ou equiparação, é aquela em que o sujeito, após prever o resultado, realiza a conduta por erro escusável quanto à ilicitude do fato.
 
	Respondido em 18/08/2020 00:57:59
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO.
	
	
	 
		37
        Questão
	
	
	Marcos, durante um trote na faculdade em que estuda coloca bolinhas de gude no corredor, na porta da sala de aula dos calouros. Sendo alertado por um amigo de que poderia machucar alguém, responde que seria - azar dos bichos, pois assim aprenderiam o seu lugar. E, de fato, ao término da aula, quando a turma sai da sala, um dos alunos escorrega nas bolinhas e cai, vindo a fraturar o braço. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre dolo e culpa, é correto afirmar que a conduta de Marcos configura:
		
	
	conduta atípica, pois foi culpa exclusiva da vítima.
	
	lesão corporal dolosa, pois houve dolo direto.
	 
	lesão corporal dolosa, pois houve dolo eventual.
	
	lesão corporal culposa, pois houve culpa consciente.
	
	lesão corporal culposa, pois houve culpa inconsciente
	Respondido em 18/08/2020 00:58:02
	
	
	 
		38
        Questão
	
	
	Dolo é a vontade determinada que, como qualquer vontade, pressupõe um conhecimento determinado, ou seja, dolo é a vontade e consciência dirigida a realizar a conduta prevista no tipo penal incriminador. No universo do conceito de dolo há muitas espécies, contudo ocorre um tipo de dolo quando o autor, efetivamente, comete a conduta descrita no tipo querendo alcançar o resultado. Nesse caso, assinale a alternativa correta quanto à espécie de dolo descrita no texto:
		
	
	Dolo geral
	
	Dolo genérico
	
	Dolo indireto
	 
	Dolo direto
	
	Dolo eventual
	Respondido em 18/08/2020 00:58:11
	
Explicação:
Dolo direto.
Art. 18 do CP: Diz-se o crime:
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.
	
	
	 
		39
        Questão
	
	
	Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, acerca do dolo e da culpa, assinale a opção correta:
 
		
	
	Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa imprópria e o agente responderá por delito preterdoloso com pena aumentada.
	
	Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém de agire, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito, há culpa consciente.
	
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa inconsciente.
	
	Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui-se o dolo, embora seja permitida a punição por crime culposo, se previsto em lei.
	 
	Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa consciente.
		40
        Questão
	
	
	Com relação aos crimes, temos as seguintes afirmações:
 
I. o agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, não responde pelos atos já praticados;
II. Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime;
III. Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa , até o recebimento da denúncia ou queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.
 
Diante das afirmativas acima descritas, assinale a alternativa correta:
		
	
	Todas as afirmativas são falsas.
	
	Somente as afirmativas I e II são verdadeiras;
	
	Todas as afirmativas são verdadeiras;
	 
	Somente as afirmativas II e III são verdadeiras;
	
	Somente as afirmativas I e III são verdadeiras;
	Respondido em 18/08/2020 01:03:25
	
Explicação:
A afirmativa I está errada, pois, o agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, responde pelos atos já praticados;
	
	
	 
		41
        Questão
	
	
	Adalberto, auxiliar de enfermagem, durante uma festa, desejando provocar o aborto na sua ex-namorada Magnólia lhe serve um drinque que contém grande quantidade de substância abortiva. Magnólia, após ingerir a bebida sente-se mal e pede carona a Adalberto que, prontamente aceita o pedido. Durante o trajeto Adalberto, ao perceber que Magnólia ainda demonstra interesse por ele e, em decorrência da substância abortiva ingerida apresenta fortes dores abdominais, Adalberto decide levá-la rapidamente ao hospital mais próximo a fim de tentar evitar a consumação do delito inicialmente visado por ele. Ao chegar ao hospital, Magnólia foi prontamente socorrida, uma vez que Adalberto era a ele conhecido por todos. Após detalhados exames, Adalberto questiona a um dos médicos acerca da saúde de sua amada e de seu bebê, quando é surpreendido pela notícia de que Magnólia não se encontrava grávida, mas apenas sofrera um breve mal-estar decorrente de alguma substância que ingerira na festa. Diante do caso concreto apresentado, assinale a alternativa correta em relação à conduta e respectiva responsabilização penal de Adalberto:
		
	
	Será isento de pena, por exclusão de sua culpabilidade.
	
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de arrependimento posterior.
	 
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de crime impossível.
	
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de arrependimento eficaz.
	
	Será responsabilizado pelo delito de aborto sem o consentimento da gestante na forma tentada.
	Respondido em 18/08/2020 01:03:16
	
	
	 
		42
        Questão
	
	
	São elementos da tentativa:
		
	
	início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; culpa consciente.
	 
	início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo.
	
	atos preparatórios; Início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo.
	
	atos preparatórios; Início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo e culpa.
	
	início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; dolo e culpa.
	Respondido em 18/08/2020 01:03:05
	
	
	 
		43
        Questão
	
	
	Tadeu, desejando matar Marcelo, vai à sua casa e, pela madrugada, penetra no quarto onde este dormia, descarregando o revolver que portava. Em seguida se retira. Submetido a exame cadavérico, os legistas concluem que Marcelo morrera em razão de um enfarto, horas antes de ser atingido pelos disparos de Tadeu:
 
		
	
	Houve homicídio tentado
	 
	Deu-se crime impossível por impropriedade do objeto material
	
	Houve homicídio doloso com a qualificadora do meio que tornou impossível a defesa da vítima
	
	Deu-se violação de cadáver
	
	Deu-se crime impossível por ineficácia do meio utilizado
	Respondido em 18/08/2020 01:03:10
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS DIFERENÇAS SOBRE TENTATIVA, ARREPENDIMENTO EFICAZ E DESISTENCIA VOLUNTARIA E ARREPENDIMENTO POSTERIOR E CRIME IMPOSSIVEL.
	
	
	 
		44
        Questão
	
	
	O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento posterior, assinale a opção correta:
 
		
	
	O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza responderá pelo crime consumado com causa de redução de pena de um a dois terços.
	 
	A desistência voluntária e o arrependimento eficaz, espécies de tentativa abandonada ou qualificada, passam por três fases: o início da execução, a não consumação e a interferência da vontade do próprio agente.
 
	
	A natureza jurídica do arrependimento posterior é a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, que provoca a adequação típica indireta, de forma que o autor não responde pela tentativa, mas pelos atos até então praticados.
	
	Arrependimento posterior é causa de redução de pena em todos os tipos de crimes, desde que o criminoso se arrependa e promova o ressarcimento do dano causado.
	
	Crimes de mera conduta e formais comportam arrependimento eficaz, uma vez que, encerrada a execução, o resultado naturalístico pode ser evitado.
	Respondido em 18/08/2020 01:02:56
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS ETAPAS DO ITER CRIMINIS, E DIFERENCIAR TENTATIVA DE DESISTENCIA VOLUNTARIA .
	
	
	 
		45
        Questão
	
	
	O iter criminis ou caminho do crime, corresponde às etapas percorridas pelo agente para a prática de um fato previsto em lei como infração penal. Assim, NÃO se caracteriza etapa do iter criminis:
 
		
	
	consumação.
	 
	desistência.
	
	cogitação.
	
	preparação.
	
	execução.
	Respondido em 18/08/2020 01:02:48
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS ETAPAS DO ITER CRIMINIS, E DIFERENCIAR TENTATIVA DE DESISTENCIA VOLUNTARIA .
 
	
	
	 
		46
        Questão
	
	
	Ailton, auxiliar de enfermagem, durante uma festa, desejando provocar o aborto na sua ex-namorada Maria lhe serve um drinque que contém grande quantidade de substância abortiva. Mara, após ingerir a bebida sente-se mal e pede carona a Ailton que, prontamente aceita o pedido. Durante o trajeto Ailton, ao perceber que Maria ainda demonstra interesse por ele e, em decorrência da substância abortiva ingerida apresenta fortes dores abdominais, Ailton decide levá-la rapidamente ao hospital mais próximo a fim de tentar evitar a consumação do delito inicialmente visado por ele. Ao chegar ao hospital, Maria foi prontamente socorrida, uma vez que Ailton era a ele conhecido por todos. Após detalhados exames, Ailton questiona a um dos médicos acerca da saúde de sua amada e de seu bebê, quando é surpreendido pela notícia de que Maria não se encontrava grávida,mas apenas sofrera um breve mal estar decorrente de alguma substância que ingerira na festa. Diante do caso concreto apresentado, assinale a alternativa correta em relação à conduta e respectiva responsabilização penal de Ailton:
		
	
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de arrependimento eficaz.
	 
	Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de crime impossível.
	
	Nenhuma das afirmativas
 
	
	Será isento de pena, por exclusão de sua culpabilidade.
	
	Será responsabilizado pelo delito de aborto sem o consentimento da gestante na forma tentada.
	Respondido em 18/08/2020 01:02:40
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS DIFERENÇAS SOBRE TENTATIVA, ARREPENDIMENTO EFICAZ E DESISTENCIA VOLUNTARIA E ARREPENDIMENTO POSTERIOR E CRIME IMPOSSIVEL.
	
	
	 
		47
        Questão
	
	
	Sobre o momento consumativo do crime, assinale a alternativa falsa:
		
	
	nos crimes materiais, a consumação ocorre com o evento ou resultado;
	
	nos crimes culposos, só há consumação com o resultado naturalístico;
	
	nos crimes permanentes, a consumação se protrai no tempo, desde o instante em que se reúnem os seus elementos até que cesse o comportamento do agente;
	
	nos crimes formais a consumação ocorre com a própria ação, já que não se exige resultado naturalístico;
	 
	nos crimes omissivos impróprios, a consumação ocorre com a simples omissão do agente.
		48
        Questão
	
	
	Trata-se de uma conduta, de quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
A afirmação acima, se refere ao conceito de:
		
	
	Estrito cumprimento do dever legal;
	
	Ilicitude;
	
	Exercício regular de direito.
	
	Estado de necessidade;
	 
	Legítima defesa;
	Respondido em 18/08/2020 01:05:01
	
Explicação:
Trata-se a legítima defesa, de uma conduta, de quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
	
	
	 
		49
        Questão
	
	
	O erro sobre a ilicitude do fato
		
	
	exclui o dolo e a culpa.
	
	exclui o dolo, mas permite a punção por crime culposo, se previsto em lei.
	 
	reflete na culpabilidade, de modo a excluir a pena ou diminuí-la.
	
	extingue a punilidade.
	
	reflete na culpabilidade, sempre isentando de pena.
	Respondido em 18/08/2020 01:05:07
	
	
	 
		50
        Questão
	
	
	A divisão do crime em três aspectos analíticos sempre foi um dos primeiros aprendizados de qualquer estudante de direito:  O fato só será crime se for típico, ilícito e culpável. Assim, em relação às causas de exclusão de ilicitude, assinale a opção INCORRETA:
		
	
	Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
	
	Um bombeiro em serviço não pode alegar estado de necessidade para eximir-se de seu ofício, visto que tem o dever legal de enfrentar o perigo.
	
	Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.
	 
	Considera-se causa supralegal de exclusão de ilicitude a inexigibilidade de conduta diversa.
 
	
	nenhuma das alternativas
	Respondido em 18/08/2020 01:05:12
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de Ilicitude, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES, REAIS E PUTATIVAS
	
	
	 
		51
        Questão
	
	
	Embora estejamos tratando de uma hipótese de típica, prevista no código penal, através de excludentes, não se criminalizam as condutas caso esta tenham sido motivada em razão de alguns aspectos. Assim, com relação às causas excludentes de ilicitude (ou antijuridicidade), assinale a opção correta:
 
		
	
	nenhuma das alternativas
	 
	Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar-se de perigo atual ou iminente que não provocou por sua vontade ou era escusável.
	
	O exercício regular do direito é compatível com o homicídio praticado pelo militar que, em guerra externa ou interna, mata o inimigo.
	
	Agem em estrito cumprimento do dever legal policiais que, ao terem de prender indiciado de má fama, atiram contra ele para dominá-lo.
	
	Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo agredido, e repelindo a suposta agressão, configura-se a legítima defesa putativa, considerada na lei como caso sui generis de erro de tipo, o denominado erro de tipo permissivo.
	Respondido em 18/08/2020 01:05:18
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de Ilicitude, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES, REAIS E PUTATIVAS.
	
	
	 
		52
        Questão
	
	
	Em relação às causas excludentes de crimes, o agente que pratica fato típico em estrito cumprimento do dever legal:
		
	
	não comete crime, pois sua conduta não é culpável.
	
	comete crime, mas terá sua pena atenuada.
	 
	não comete crime, pois sua conduta não é ilícita.
 
	
	nenhuma das alternativas
	
	comete crime, mas estará isento de punibilidade.
	Respondido em 18/08/2020 01:05:20
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de Ilicitude, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES, REAIS E PUTATIVAS.
	
	
	 
		53
        Questão
	
	
	Sentindo-se acuado por um cão de grande porte, e não tendo para onde fugir, o pedreiro Juca abateu o animal com única marretada. Ocorre que o cão pertencia a Murilo, era manso e, em busca de afagos, invadira o parque de obras no qual se encontrava Juca. Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que a conduta de Juca:
 
		
	
	configurou crime de dano
	
	não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa
	 
	não configurou infração penal punível, em razão de estado de necessidade putativo
	
	não configurou infração penal punível, em razão de estado de necessidade
 
	
	não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa putativa
	Respondido em 18/08/2020 01:05:23
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de Ilicitude, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES, REAIS E PUTATIVAS.
	
	
	 
		54
        Questão
	
	
	Com relação às causas de exclusão de ilicitude, assinale a afirmativa correta:
		
	
	O inimputável por não ter consciência de seu agir, não pode alegar legítima defesa.
	 
	Aquele que mata um cachorro que o atacava por ordem de terceira pessoa, pode alegar a presença da excludente da legítima defesa.
	 
	Aplicada a teoria da tipicidade conglobante, houve o esvaziamento de todas as causas de exclusão de ilicitude.
 
	
	O agente que culposamente criou a situação de perigo, não pode alegar ter atuado em estado de necessidade para se livrar daquela situação perigosa.
	
	Aquele que anteriormente provocou o agressor, não pode alegar legítima defesa.
		55
        Questão
	
	
	Em relação à imputabilidade penal, assinale a opção correta:
		
	
	Os menores de dezoito anos de idade, por presunção legal, são considerados inimputáveis somente nos casos de possuírem plena capacidade de entender a ilicitude do fato.
	 
	Se a embriaguez acidental for completa, acarretará a irresponsabilidade penal.
	
	Para definir a maioridade penal, a legislação brasileira seguiu o sistema biopsicológico, ignorando o desenvolvimento mental do menor de dezoito anos de idade.
	
	A embriaguez não acidental e culposa exclui a imputabilidade no caso de ser completa.
	
	Será isento de pena o agente que, por embriaguez habitual, não for capaz de entender o caráter ilícito do fato.
	Respondido em 18/08/2020 01:05:40
	
Explicação:
Nos termos do art. 28, § 1º, do Código Penal "É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento."
	
	
	 
		56
        Questão
	
	
	Acerca do tema Culpabilidade,analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta: I. Não excluem a imputabilidade penal a emoção ou a paixão, a embriaguez voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos. II. São relativamente inimputáveis os menores com idade compreendida entre 18 e 21 anos, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. III. É isento de pena o agente que, por embriaguez incompleta, proveniente de caso fortuito ou força maior, age amparado na " actio libera in causa". IV. É isento de pena o agente que, por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato.
		
	
	as afirmativas II e IV são verdadeiras
	
	as afirmativas I, II e III são verdadeiras
	 
	as afirmativas I e IV são verdadeiras
	
	as afirmativas II, III e IV são verdadeiras
	
	as afirmativas II e III são verdadeiras
	Respondido em 18/08/2020 01:05:43
	
Explicação:
Conforme se verifica do art. 28 do Código Penal: 
Não excluem a imputabilidade penal: 
I - a emoção ou a paixão; 
Embriaguez
II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.
§ 1º - É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.)
	
	
	 
		57
        Questão
	
	
	A respeito da imputabilidade penal, é correto afirmar:
		
	
	Nenhuma das alternativas.
 
	
	É isento de pena o agente que, em virtude de perturbação da saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não possuía a plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
	
	É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
	
	A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
	 
	A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
	Respondido em 18/08/2020 01:05:52
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de CULPABILIDADE, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES.
	
	
	 
		58
        Questão
	
	
	Embora estejamos tratando de uma hipótese de típica, prevista no código penal, através de excludentes, não se criminalizam as condutas caso esta tenham sido motivada em razão de alguns aspectos. Assim, assinale a alternativa que NÃO contempla uma excludente de culpabilidade.
 
		
	
	Menoridade.
	
	Coação moral irresistível.
	 
	Obediência hierárquica.
	 
	Legítima defesa.
	
	Embriaguez completa decorrente de força maior ou caso fortuito.
	Respondido em 18/08/2020 01:05:55
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de CULPABILIDADE, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES.
	
	
	 
		59
        Questão
	
	
	De acordo com artigo 26 do Código Penal é isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. A isenção de pena, in casu, é reconhecida em virtude da:
		
	
	Existência de uma escusa absolutória.
	 
	Ausência de culpabilidade.
	
	Ausência de tipicidade.
	
	Existência de uma causa justificante.
	
	Ausência de conduta penalmente relevante.
	Respondido em 18/08/2020 01:06:01
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de CULPABILIDADE, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES.
	
	
	 
		60
        Questão
	
	
	Excluem a culpabilidade
		
	
	a legítima defesa e a doença mental.
	
	o estado de necessidade e a obediência hierárquica.
	
	o estrito cumprimento do dever legal e a obediência hierárquica.
	
	o exercício regular de direito e o desenvolvimento mental incompleto ou retardado.
	 
	a coação moral irresistível e a menoridade.
		61
        Questão
	
	
	O agente tem uma visão distorcida da realidade, não vislumbrando na situação que se lhe apresenta a existência de fatos descritos no tipo como elementares ou circunstâncias.
A afirmação acima, se refere ao conceito de:
		
	
	Erro escusável;
	
	Crime impossível;
	 
	Erro de tipo;
	
	Erro inescusável.
	
	Erro de proibição;
	Respondido em 18/08/2020 01:06:22
	
Explicação:
Ocorre erro de tipo, quando o agente tem uma visão distorcida da realidade, não vislumbrando na situação que se lhe apresenta a existência de fatos descritos no tipo como elementares ou circunstâncias.
	
	
	 
		62
        Questão
	
	
	Sentindo-se acuado por um cão de grande porte, e não tendo para onde fugir, o pedreiro Lucas abateu o animal com única marretada. Ocorre que o cão pertencia a Beto, era manso e, em busca de afagos, invadira o parque de obras no qual se encontrava Lucas. Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que a conduta de Lucas:
		
	
	configurou crime de dano.
	 
	não configurou infração penal punível, em razão de estado de necessidade putativo
	
	não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa.
	
	não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa putativa.
	
	Nenhuma das afirmativas.
	Respondido em 18/08/2020 01:06:29
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
	
	
	 
		63
        Questão
	
	
	Ao surpreender o adolescente Fabinho no interior de seu pomar tentando subtrair alguns frutos, o lavrador José Pereira, armado com uma espingarda cartucheira municiada com sal grosso, o colocou para fora antes mesmo de sofrer qualquer prejuízo. Em seguida, acreditando estar autorizado pelo ordenamento legal a castigá-lo fisicamente pelo fato de ter invadido sua humilde propriedade, efetuou contra ele um disparo, provocando-lhe lesões corporais leves. O agente não responderá pelo delito tipificado no artigo 129 do Código Penal porque a hipótese caracteriza:
		
	
	erro de tipo essencial;
	
	erro de tipo acidental;
	
	erro de tipo escusável.
	
	erro de tipo inescusável.
	 
	erro de proibição
	Respondido em 18/08/2020 01:06:35
	
	
	 
		64
        Questão
	
	
	A respeito da tipicidade penal, assinale a alternativa incorreta.
		
	 
	Caracteriza o erro de proibição a conduta do agente que se apossa de coisa alheia móvel, supondo, nas circunstâncias, ter sido abandonada pelo proprietário.
	
	A real consciência do injusto penal é pressuposto elementar da culpabilidade; por conseguinte, o desconhecimento da norma penal, quando inevitável, exclui a culpabilidade
	
	No crime de omissão de socorro, somente se torna relevante para o Direito Penal caso o agente tenha o dever de agir.
	
	No dolo eventual, o sujeito representa o resultado como de produção provável e, embora não queira produzi-lo, continua agindo e admitindo a sua eventual produção.
	
	O erro de tipo, se escusável, exclui o dolo e a culpa.
	Respondido em 18/08/2020 01:06:40
	
	
	 
		65
        Questão
	
	
	Ana presenciou o momento em que Beto desferiu um golpe de faca contra Carlos ferindo-o gravemente. Procurando prender o agressor, Ana partiu em sua perseguição, logrando êxito em deter a pessoa de Douglas, sósia perfeito do agente Beto, conduzindo-o contra a vontade até o distrito policial. A conduta de Ana, que em tese caracteriza crime contra a liberdade individual, amolda-seem qual das hipóteses abaixo:
		
	
	estado de necessidade putativo;
	 
	exercício regular de direito putativo;
	
	trata-se de erro sobre elemento normativo da descriminante;
 
	
	legítima defesa putativa;
	
	estrito cumprimento do dever legal putativo;
	Respondido em 18/08/2020 01:06:45
	
Explicação:
trata-se de exercício regular de direito putativo, pois, o agente acreditava tratar-se de autor de crime e, fez uso do direito que lhe confere a primeira parte do artigo 301 do CPP.
	
	
	 
		66
        Questão
	
	
	Ana, em sob a influencia do estado puerperal, manifesta a intenção de matar o próprio filho recém nascido. Após receber a criança em seu quarto para amamentá-la, a criança é levada para o berçário. Durante a noite Ana vai até o berçário, e, após conferir a identificação da criança, a asfixia, causando a sua morte. Na manhã seguinte, é constatada a morte por asfixia de um recém nascido que não era o filho de Ana.
(homicídio - Art. 121. Matar alguem: Pena - reclusão, de seis a vinte anos.)
(infanticídio -Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: Pena - detenção, de dois a seis anos.)
Diante do caso concreto, assinale a alternativa que indique a responsabilidade penal da mãe:
		
	
	Crime de infanticídio, pois houve erro essencial.
	
	Crime de homicídio, pois, uma vez que o Artigo 123 do CP trata de matar o próprio filho sob a influência do estado puerperal, não houve preenchimento dos elementos do tipo.
	
	Crime de homicídio, pois, o erro acidental não a isenta de responsabilidade.
	
	Nenhuma das alternativas.
	 
	Crime de infanticídio, pois houve erro quanto a pessoa.
	Respondido em 18/08/2020 01:06:51
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
	
	
	 
		67
        Questão
	
	
	O erro pode ser tanto falsa representação da realidade, como falso ou equivocado conhecimento de um determinado objeto. Vale dizer que este difere da ignorância, uma vez que é a falta de representação da realidade ou total desconhecimento do objeto ,sendo um estado negativo, enquanto o erro é um estado positivo. Assim, supondo que Ana encontrasse na rua uma corrente de ouro, e por não saber quem é a dona da corrente e por não ter como descobrir, resolvesse ficar com a joia, lembrando-se do ditado que diz: - Achado não é roubado -. Contudo, este fato, porém, constitui o crime de apropriação de coisa achada, previsto no art. 169, parágrafo único, inciso II do CP. Nesse caso ocorreu:
		
	
	erro de tipo.
	
	crime impossível.
	
	descriminante putativa.
	
	Nenhuma das afirmativas.
 
	 
	erro de proibição.
	Respondido em 18/08/2020 01:06:56
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO
	
	
	 
		68
        Questão
	
	
	Ao surpreender o adolescente Jr. no interior de seu pomar tentando subtrair alguns frutos, o lavrador Arnaldo, armado com uma espingarda municiada com sal grosso, o colocou para fora antes mesmo de sofrer qualquer prejuízo. Em seguida, acreditando estar autorizado pelo ordenamento legal a castigá-lo fisicamente pelo fato de ter invadido sua humilde propriedade, efetuou contra ele um disparo, provocando-lhe lesões corporais leves. O agente não responderá pelo delito tipificado no artigo 129 do Código Penal porque a hipótese caracteriza:
		
	
	erro sobre pressuposto fático da legítima defesa;
	
	erro de proibição direto;
 
	 
	erro de proibição indireto;
 
	
	erro de tipo essencial;
 
	
	erro de tipo acidental;
 
	Respondido em 18/08/2020 01:06:58

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