Buscar

LC 105 de 2001 Sigilo das Institições Financeiras

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula 04 
Curso: Auditoria Tributária 
Professores: Raphael Senra 
 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
2 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
 Olá amigos do Exponencial Concursos, tudo certo? 
Nesta aula falaremos a respeito da lei complementar 105/2001, a qual dispõe 
sobre o sigilo das operações de instituições financeiras e dá outras providências. 
Vamos lá, estude com afinco. Ao final dessa aula, mais uma etapa para sua aprovação 
será superada. 
Força, fé e foco! Qualquer dúvida, estarei à disposição no Fórum. 
 
 
Sumário 
1- Lei Complementar 105/2001 ..........................................................2 
2- Questões Comentadas ................................................................... 19 
3- Lista de exercícios......................................................................... 27 
4- Gabarito ........................................................................................ 31 
5- Referencial Bibliográfico ............................................................... 32 
 
 
 
A lei complementar 105/2001 dispõe sobre o sigilo das operações de 
instituições financeiras e dá outras providências. Em seu art. 1º, tal diploma 
normativo estabelece o dever das instituições financeiras de conservarem o sigilo 
em suas operações ativas e passivas e serviços prestados. 
 Art. 1o As instituições financeiras conservarão sigilo em suas operações 
ativas e passivas e serviços prestados. 
Mas professor, quais são essas instituições financeiras? Prezado aluno (a), 
a resposta para esta pergunta está no §1º do art. 1º, o qual lista as organizações 
que são consideradas instituições financeiras, para os efeitos desta LC 105/2001. 
 § 1o São consideradas instituições financeiras, para os efeitos desta Lei 
Complementar: 
 I – os bancos de qualquer espécie; 
 II – distribuidoras de valores mobiliários; 
 III – corretoras de câmbio e de valores mobiliários; 
 IV – sociedades de crédito, financiamento e investimentos; 
 V – sociedades de crédito imobiliário; 
Aula 04– Complementar 105/2001 
1- Lei Complementar 105/2001 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
3 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
 VI – administradoras de cartões de crédito; 
 VII – sociedades de arrendamento mercantil; 
 VIII – administradoras de mercado de balcão organizado; 
 IX – cooperativas de crédito; 
 X – associações de poupança e empréstimo; 
 XI – bolsas de valores e de mercadorias e futuros; 
 XII – entidades de liquidação e compensação; 
 XIII – outras sociedades que, em razão da natureza de suas operações, 
assim venham a ser consideradas pelo Conselho Monetário Nacional. 
Frise-se ainda que além das 13 organizações, listadas acima, que a LC 
considera como instituições financeiras, as empresas de fomento comercial ou 
factoring, para os efeitos da referida lei, obedecerão às normas aplicáveis às 
instituições financeiras. 
ORGANIZAÇÕES CONSIDERADAS COM INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PELA 
LC 105/2001. 
Bancos de qualquer espécie 
Distribuidoras de valores mobiliários 
Corretoras de câmbio e de valores mobiliários 
Sociedades de crédito, financiamento e investimentos 
Sociedades de crédito imobiliário 
Administradoras de cartões de crédito 
Sociedades de arrendamento mercantil 
Administradoras de mercado de balcão organizado 
Cooperativas de crédito 
Associações de poupança e empréstimo 
Bolsas de valores e de mercadorias e futuros 
Entidades de liquidação e compensação 
Outras sociedades que, em razão da natureza de suas operações, assim venham 
a ser consideradas pelo Conselho Monetário Nacional. 
 
 
 
 
 
• obedecerão às normas aplicáveis 
às instituições financeiras
empresas de fomento 
comercial ou factoring 
(não estão no rol das 
organizações consideradas 
como instituições 
financeiras)
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
4 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
1- São instituições financeiras para os efeitos da lei 
complementar 105/2001, exceto: 
a) as Secretarias de Estado de Fazenda dos Estados 
b) as administradoras de cartão de crédito 
c) as sociedades de arrendamento mercantil 
d) as administradoras de mercado de balcão organizado 
e) as sociedades de crédito imobiliário 
 
Comentário: o §1º, art. 1º, da LC 105/2001 traz a lista de organizações que são 
consideradas instituições financeiras. 
LC 105/2001 
Art. 1º, §1º- São consideradas instituições financeiras, para os efeitos desta Lei 
Complementar: 
 I – os bancos de qualquer espécie; 
 II – distribuidoras de valores mobiliários; 
 III – corretoras de câmbio e de valores mobiliários; 
 IV – sociedades de crédito, financiamento e investimentos; 
 V – sociedades de crédito imobiliário; (letra E) 
 VI – administradoras de cartões de crédito; (letra B) 
 VII – sociedades de arrendamento mercantil; (letra C) 
 VIII – administradoras de mercado de balcão organizado; (letra D) 
 IX – cooperativas de crédito; 
 X – associações de poupança e empréstimo; 
 XI – bolsas de valores e de mercadorias e futuros; 
 XII – entidades de liquidação e compensação; 
 XIII – outras sociedades que, em razão da natureza de suas operações, assim 
venham a ser consideradas pelo Conselho Monetário Nacional. 
 
Pelos dispositivos legais supratranscritos, nota-se que as Secretarias de 
Fazenda dos Estados não estão no rol das organizações consideradas como 
instituições financeiras pela LC 105/2001. 
Gabarito: letra A 
 
Importante dispositivo é o §3º do art. 1º, o qual traz situações que não são 
consideradas como violação do sigilo fiscal. 
§ 3o Não constitui violação do dever de sigilo: 
 I – a troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais, 
inclusive por intermédio de centrais de risco, observadas as normas baixadas pelo 
Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil; 
 II - o fornecimento de informações constantes de cadastro de emitentes de 
cheques sem provisão de fundos e de devedores inadimplentes, a entidades de 
proteção ao crédito, observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetário 
Nacional e pelo Banco Central do Brasil; 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
610/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
5 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
 III – o fornecimento das informações de que trata o § 2o do art. 11 da Lei no 
9.311, de 24 de outubro de 1996; 
 IV – a comunicação, às autoridades competentes, da prática de ilícitos penais 
ou administrativos, abrangendo o fornecimento de informações sobre operações que 
envolvam recursos provenientes de qualquer prática criminosa; 
 V – a revelação de informações sigilosas com o consentimento expresso dos 
interessados; 
 VI – a prestação de informações nos termos e condições estabelecidos nos 
artigos 2o, 3o, 4o, 5o, 6o, 7o e 9 desta Lei Complementar. 
O inciso I estabelece que as instituições financeiras podem trocar informações 
para fins cadastrais (inclusive por meio de centrais de riscos), observadas as 
normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central. 
O inciso II traz a possibilidade do fornecimento de informações constantes de 
cadastro de emitentes de cheques sem provisão de fundos e de devedores 
inadimplentes, a entidades de proteção ao crédito, observadas as normas 
baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil. 
O inciso III perdeu a sua eficácia devido ao fim da CPMF (Contribuição 
Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos 
de Natureza Financeira), o §2º, art. 11 da lei da referida contribuição estabelecia que 
as instituições responsáveis pela retenção e pelo recolhimento da contribuição 
deveriam prestar à Secretaria da Receita Federal as informações necessárias à 
identificação dos contribuintes e os valores globais das respectivas operações. 
O inciso IV traz a permissão da comunicação sobre operações que 
envolvam recursos provenientes de qualquer prática criminosa às autoridades 
competentes, frise-se que o ilícito pode ser penal ou administrativo. 
O inciso V estabelece a possibilidade de revelação de informações sigilosas se 
houver consentimento expresso dos interessados. 
Com relação ao inciso VI, veremos adiante os termos estabelecidos pelos 
artigos 2o, 3o, 4o, 5o, 6o, 7o e 9. 
Esquematizando as principais informações trazidas pelo supratranscrito §3º. 
 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Nota
Por exemplo, num hipotético cadastro positivo.
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
6 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
O §4º do art. 1º traz a possibilidade de decretação de quebra de sigilo com o 
fim de apuração de ocorrência de ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do processo 
judicial. Além disso, os incisos do citado parágrafo trazem um rol de crimes em que 
essa quebra de sigilo se faz ainda mais necessária. 
 § 4o A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando necessária para 
apuração de ocorrência de qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do 
processo judicial, e especialmente nos seguintes crimes: 
 I – de terrorismo; 
 II – de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins; 
 III – de contrabando ou tráfico de armas, munições ou material 
destinado a sua produção; 
 IV – de extorsão mediante seqüestro; 
 V – contra o sistema financeiro nacional; 
 VI – contra a Administração Pública; 
 VII – contra a ordem tributária e a previdência social; 
 VIII – lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores; 
 IX– praticado por organização criminosa. 
 
 
 
 
 
 
Não constituem violação do 
sigilo
troca de informações para 
fins cadastrais (inclusive 
por meio de centrais de 
riscos). 
fornecimento de informações 
constantes de cadastro de 
emitentes de cheques sem 
provisão de fundos e de 
devedores inadimplentes, 
a entidades de proteção 
ao crédito
comunicação sobre 
operações que envolvam 
recursos provenientes de 
qualquer prática criminosa 
às autoridades competentes
revelação de informações 
sigilosas se houver 
consentimento expresso 
dos interessados
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
7 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
2- Julgue a assertiva abaixo: 
A lista de ilícitos para os quais a quebra de sigilo das operações de instituições 
financeiras pode ser decretada é estabelecida de forma taxativa pela lei 
complementar 105/2001. 
Comentário: assertiva errada. O §4º do art. 1º da LC 105/2001 é cristalino 
ao dizer que a decretação da quebra de sigilo pode ser efetuada para a 
apuração de qualquer ilícito. O rol de crimes trazidos pelos incisos do citado 
parágrafo é somente para listar os principais casos em que a quebra é 
necessária. 
Gabarito: assertiva errada. 
 § 4o A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando necessária para 
apuração de ocorrência de qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do 
processo judicial, e especialmente nos seguintes crimes: 
 
O art. 2º estabelece que o Banco Central também possui o dever de sigilo, 
em relação às operações que realizar e às informações que obtiver no exercício de 
suas atribuições. 
 
Art. 2o O dever de sigilo é extensivo ao Banco Central do Brasil, em relação às 
operações que realizar e às informações que obtiver no exercício de suas atribuições. 
O §1º do art. 2º diz que o Banco Central poderá ter acesso às informações 
sigilosas das instituições financeiras quando estiver desempenhando as suas funções 
de fiscalização ou procedendo a inquérito em instituição financeira submetida a 
regime especial. 
 § 1o O sigilo, inclusive quanto a contas de depósitos, aplicações e 
investimentos mantidos em instituições financeiras, não pode ser oposto ao Banco 
Central do Brasil: 
 I – no desempenho de suas funções de fiscalização, compreendendo a 
apuração, a qualquer tempo, de ilícitos praticados por controladores, 
administradores, membros de conselhos estatutários, gerentes, mandatários e 
prepostos de instituições financeiras; 
 II – ao proceder a inquérito em instituição financeira submetida a regime 
especial. 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: AuditoriaTributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
8 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
O §2º do art. 2º estatui que as comissões encarregadas de procederem a 
inquérito em instituição financeira submetida a regime especial poderão examinar 
quaisquer documentos relativos a bens, direitos e obrigações das instituições 
financeiras, de seus controladores, administradores, membros de conselhos 
estatutários, gerentes, mandatários e prepostos, inclusive contas correntes e 
operações com outras instituições financeiras. 
§ 2o As comissões encarregadas dos inquéritos a que se refere o inciso II do 
§ 1o poderão examinar quaisquer documentos relativos a bens, direitos e obrigações 
das instituições financeiras, de seus controladores, administradores, membros de 
conselhos estatutários, gerentes, mandatários e prepostos, inclusive contas 
correntes e operações com outras instituições financeiras. 
O §3º do art. 2º afirma que o sigilo não poderá ser oposto à Comissão de 
Valores Mobiliários quando se tratar de fiscalização de operações e serviços 
no mercado de valores mobiliários, inclusive nas instituições financeiras que 
sejam companhias abertas. 
§ 3o O disposto neste artigo aplica-se à Comissão de Valores Mobiliários, 
quando se tratar de fiscalização de operações e serviços no mercado de valores 
mobiliários, inclusive nas instituições financeiras que sejam companhias abertas. 
 
O §4º do art. 2º traz a possibilidade do Banco Central e da Comissão de Valores 
Mobiliários firmarem convênios em suas respectivas áreas de competência. Esses 
convênios serão firmados com outros órgãos fiscalizadores de instituições financeiras 
ou com bancos centrais ou entidades fiscalizadoras de outros países. 
Sigilo não pode ser 
oposto ao Banco Central 
no desempenho de suas 
funções de fiscalização
compreendendo a 
apuração, a qualquer tempo, 
de ilícitos praticados por 
controladores, 
administradores, membros 
de conselhos estatutários, 
gerentes, mandatários e 
prepostos de instituições 
financeiras
ao proceder a inquérito 
em instituição financeira 
submetida a regime 
especial
• sigilo não poderá ser oposto.
CVM fiscalizando 
operações e serviçoes no 
mercado de valores 
mobiliários (inclusive nas 
instituições fianceiras que 
sejam companhias 
abertas)
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
9 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
§ 4o O Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários, em suas 
áreas de competência, poderão firmar convênios: 
 I - com outros órgãos públicos fiscalizadores de instituições financeiras, 
objetivando a realização de fiscalizações conjuntas, observadas as respectivas 
competências; 
 II - com bancos centrais ou entidades fiscalizadoras de outros países, 
objetivando: 
 a) a fiscalização de filiais e subsidiárias de instituições financeiras 
estrangeiras, em funcionamento no Brasil e de filiais e subsidiárias, no exterior, de 
instituições financeiras brasileiras; 
 b) a cooperação mútua e o intercâmbio de informações para a 
investigação de atividades ou operações que impliquem aplicação, negociação, 
ocultação ou transferência de ativos financeiros e de valores mobiliários relacionados 
com a prática de condutas ilícitas. 
 
 
 
O §5º, art. 2º, da LC 105/2001, estabelece que a CVM e o Banco Central, bem 
como seus respectivos agentes, possuem o dever de sigilo 
Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários, em suas áreas de 
competência, poderão firmar convênios:
•objetivando a realização de fiscalizações 
conjuntas, observadas as respectivas 
competências
com outros 
órgãos públicos 
fiscalizadores 
de instituições 
financeiras
•objetivando a fiscalização de filiais e subsidiárias de instituições 
financeiras estrangeiras, em funcionamento no Brasil e de filiais e 
subsidiárias, no exterior, de instituições financeiras brasileiras; e
com bancos 
centrais ou 
entidades 
fiscalizadoras 
de outros 
países
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
10 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
§ 5o O dever de sigilo de que trata esta Lei Complementar estende-se aos órgãos 
fiscalizadores mencionados no § 4o e a seus agentes. 
 
 
 § 6o O Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários e os demais 
órgãos de fiscalização, nas áreas de suas atribuições, fornecerão ao Conselho de 
Controle de Atividades Financeiras – COAF, de que trata o art. 14 da Lei no 9.613, 
de 3 de março de 1998, as informações cadastrais e de movimento de valores 
relativos às operações previstas no inciso I do art. 11 da referida Lei. 
O Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF, é um órgão situado 
no âmbito do Ministério da Fazenda, e tem como finalidade disciplinar, aplicar penas 
administrativas, receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de 
atividades ilícitas previstas na Lei 9.613 (dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou 
ocultação de bens, direitos e valores; a prevenção da utilização do sistema financeiro 
para os ilícitos previstos nesta Lei ), sem prejuízo da competência de outros órgãos 
e entidades. 
As operações previstas no inciso I, art. 11, da Lei 9.613/98, são aquelas que, 
nos termos de instruções emanadas das autoridades competentes, possam 
constituir-se em sérios indícios dos crimes previstos nesta Lei, ou com eles 
relacionar-se. 
O Banco Central, a CVM e os demais órgãos fiscalizadores fornecerão ao COAF 
as informações cadastrais e de movimento de valores relativos às operações que, 
nos termos de instruções emanadas das autoridades competentes, possam 
constituir-se em sérios indícios dos crimes previstos nesta Lei, ou com eles 
relacionar-se. 
 
 
Banco Central e CVM, 
bem como seus 
respectivos agentes
DEVER DE SIGILO
Banco Central, a CVM e os demais órgãos 
fiscalizadores 
fornecerão ao COAF 
as informações cadastrais e de movimento de 
valores que possam constitui-se em sérios 
indícios dos crimes de "lavagem" ou ocultação 
de bens, direitos e valores.
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
11 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
Art. 3o Serão prestadas pelo Banco Central do Brasil, pela Comissão de Valores 
Mobiliários e pelasinstituições financeiras as informações ordenadas pelo Poder 
Judiciário, preservado o seu caráter sigiloso mediante acesso restrito às partes, que 
delas não poderão servir-se para fins estranhos à lide. 
No caso de prestação de informações devido à ordem judicial, o caráter sigiloso 
será mantido, pois as informações só poderão ser usadas pelas partes do processo 
para fins referentes à lide. 
Art. 3º, § 1o Dependem de prévia autorização do Poder Judiciário a prestação 
de informações e o fornecimento de documentos sigilosos solicitados por comissão 
de inquérito administrativo destinada a apurar responsabilidade de servidor público 
por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as 
atribuições do cargo em que se encontre investido. 
Art. 3º, § 2o Nas hipóteses do § 1o, o requerimento de quebra de sigilo independe 
da existência de processo judicial em curso. 
 
Art. 3º, § 3o Além dos casos previstos neste artigo o Banco Central do Brasil 
e a Comissão de Valores Mobiliários fornecerão à Advocacia-Geral da União as 
informações e os documentos necessários à defesa da União nas ações em que seja 
parte. 
 
 
 
Art. 4o O Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários, nas 
áreas de suas atribuições, e as instituições financeiras fornecerão ao Poder Legislativo 
Federal as informações e os documentos sigilosos que, fundamentadamente, se 
Comissão de inquérito 
administrativo 
destinada a apurar 
responsabilidade de 
servidor 
dependem de prévia 
autorização judicial para 
terem acesso às infirmações e 
documentos sigilosos.
o requerimento de quebra de 
sigilo independe da existência 
de processo judicial
Banco Central e CVM
forencerão a AGU as 
informações e os 
documentos nencessários à 
defesa da União nas ações 
em que seja parte
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
12 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
fizerem necessários ao exercício de suas respectivas competências constitucionais e 
legais. 
 
Art. 4º, § 1o As comissões parlamentares de inquérito, no exercício de sua 
competência constitucional e legal de ampla investigação, obterão as informações e 
documentos sigilosos de que necessitarem, diretamente das instituições financeiras, 
ou por intermédio do Banco Central do Brasil ou da Comissão de Valores Mobiliários. 
 
 Art. 4º, § 2o As solicitações de que trata este artigo deverão ser previamente 
aprovadas pelo Plenário da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, ou do 
plenário de suas respectivas comissões parlamentares de inquérito. 
 
 
 
• Fornecerão ao Poder Legislativo Federal as informações e 
documentos sigilosos
• O Poder Legislativo Federal, ao solicitar tais documentos e 
informações, deverá fundamentar a necessidade destes ao 
exercício de suas respectivas competências constitucionais e 
legais.
Banco Central, CVM e Instituições 
Fianceiras
C
P
I
s
 o
b
te
r
ã
o
 
a
s
 i
n
fo
r
m
a
ç
õ
e
s
 
e
 d
o
c
u
m
e
n
to
s
 
s
ig
il
o
s
o
s diretamente das instituições financeiras
por intermédio do Banco Central ou da 
CVM
As solicitações de 
informações e 
documentos sigilosos 
pelo Senado, Câmara 
dos Deputados ou CPI
Deverão ser previamente 
aprovadas pelos respectivos 
plenários
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
13 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
Art. 5o O Poder Executivo disciplinará, inclusive quanto à periodicidade e aos 
limites de valor, os critérios segundo os quais as instituições financeiras informarão 
à administração tributária da União, as operações financeiras efetuadas pelos 
usuários de seus serviços. 
Cabe ao Poder Executivo regulamentar (inclusive a periodicidade e os 
limites de valor) os critérios segundo os quais as instituições financeiras informarão 
à administração tributária da União, as operações financeiras efetuadas pelos 
usuários de seus serviços. Tal regulamentação já foi efetuada pelo Decreto nº 
4.489/2002. 
 Art. 5º, § 1o Consideram-se operações financeiras, para os efeitos deste 
artigo: 
 I – depósitos à vista e a prazo, inclusive em conta de poupança; 
 II – pagamentos efetuados em moeda corrente ou em cheques; 
 III – emissão de ordens de crédito ou documentos assemelhados; 
 IV – resgates em contas de depósitos à vista ou a prazo, inclusive de 
poupança; 
 V – contratos de mútuo; 
 VI – descontos de duplicatas, notas promissórias e outros títulos de 
crédito; 
 VII – aquisições e vendas de títulos de renda fixa ou variável; 
 VIII – aplicações em fundos de investimentos; 
 IX – aquisições de moeda estrangeira; 
 X – conversões de moeda estrangeira em moeda nacional; 
 XI – transferências de moeda e outros valores para o exterior; 
 XII – operações com ouro, ativo financeiro; 
 XIII - operações com cartão de crédito; 
 XIV - operações de arrendamento mercantil; e 
 XV – quaisquer outras operações de natureza semelhante que venham a 
ser autorizadas pelo Banco Central do Brasil, Comissão de Valores Mobiliários ou 
outro órgão competente. 
O §1º do art.5º traz as operações que são consideradas como financeiras para 
efeito de informação à administração tributária da União, dê uma rápida lida nos 
incisos não perca muito tentando decorá-los, o custo benefício disso é pequeno. 
Art. 5º, § 2o As informações transferidas na forma do caput deste artigo 
restringir-se-ão a informes relacionados com a identificação dos titulares das 
operações e os montantes globais mensalmente movimentados, vedada a inserção 
de qualquer elemento que permita identificar a sua origem ou a natureza dos gastos 
a partir deles efetuados. 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
O que é, no mínimo, curioso. Afinal, ter tais info não ajudariam a detectar possíveis indícios de ilícitos penais ou administrativos?
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
14 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
§ 3o Não se incluem entre as informações de que trata este artigo as operações 
financeiras efetuadas pelas administrações direta e indireta da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios. 
 
Art. 5º, § 4o Recebidas as informações de que trata este artigo, se detectados 
indícios de falhas, incorreções ou omissões, ou de cometimento de ilícito fiscal, a 
autoridadeinteressada poderá requisitar as informações e os documentos de que 
necessitar, bem como realizar fiscalização ou auditoria para a adequada apuração 
dos fatos. 
 
Art. 5º, § 5o As informações a que refere este artigo serão conservadas sob 
sigilo fiscal, na forma da legislação em vigor. 
O §5º do art. 5 somente estabelece o dever da Administração Tributária de 
manter o sigilo das informações que receber. 
 
Informações transferidas à 
administração tributária da 
União
são restringidas a informes 
relacionados com a identificação 
dos titulares das operações e os 
montantes globais mensalmente 
movimentados
é vedada a inserção de qualquer 
elemento que permita identificar a sua 
origem ou a natureza dos gastos a 
partir deles efetuados.
Não se incluem entre as informaçõesas 
operações financeiras efetuadas pelas 
administrações direta e indireta da 
União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios. 
Se a administração tributária detectar
inconsistências ou comentimento de ilícito fiscal
nas informações recebidas
•A autoridade interessada poderá requisitar as
informações e os documentos de que necessitar, bem
como realizar fiscalização ou auditoria.
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
15 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
 Art. 6o As autoridades e os agentes fiscais tributários da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios somente poderão examinar documentos, livros e 
registros de instituições financeiras, inclusive os referentes a contas de depósitos e 
aplicações financeiras, quando houver processo administrativo instaurado ou 
procedimento fiscal em curso e tais exames sejam considerados indispensáveis pela 
autoridade administrativa competente. 
Parágrafo único. O resultado dos exames, as informações e os documentos a 
que se refere este artigo serão conservados em sigilo, observada a legislação 
tributária. 
Preste muita atenção nesse artigo, ele sem dúvida é o mais importante para 
sua prova, primeiro porque trata sobre autoridades fiscais, segundo porque foi objeto 
de jurisprudência recente do Supremo Tribunal Federal. 
No que tange a literalidade do art. 6º, caput, e seu parágrafo único, podemos 
esquematizar as informações mais importantes da seguinte forma: 
 
• o resultado dos exames, as informações e os documentos serão 
conservados em sigilo. 
 
Devido ao dever de sigilo dos dados pessoais estabelecido na Constituição 
Federal, o art. 6º da LC 105/101 teve sua constitucionalidade questionada em 
inúmeros processos. Em fevereiro de 2016, o Supremo Tribunal Federal decidiu que 
tal dispositivo é constitucional (ADIs 2390, 2386, 2397 e 2859 e do RE 601.314). 
Segundo o STF, como bancos e Fisco têm o dever de preservar o sigilo dos dados, 
não há ofensa à Constituição Federal. Na decisão também foi destacado que 
Estados e Municípios devem regulamentar a forma de como as requisições serão 
feitas, assim como fez a União no Decreto 3.724/2001, e a necessidade de haver 
processo administrativo para obter as informações bancárias dos contribuintes. 
O relator das ADIs, ministro Dias Toffoli, adotou observações dos demais 
ministros para explicitar o entendimento da Corte sobre a aplicação da lei: “Os 
estados e municípios somente poderão obter as informações previstas no artigo 
6º da LC 105/2001, uma vez regulamentada a matéria, de forma análoga ao 
Decreto Federal 3.724/2001, tal regulamentação deve conter as seguintes 
garantias: pertinência temática entre a obtenção das informações bancárias 
Exames de informações e 
documentos sigilosos por 
parte das Autoridades e 
Agentes do fisco da 
União, Estados, DF e 
Municípios
deve haver processo 
administrativo 
instaurado ou 
procedimento fiscal em 
curso
exames sejam 
considerados 
indispensáveis pela 
autoridade administrativa 
competente
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
16 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
e o tributo objeto de cobrança no procedimento administrativo instaurado; a 
prévia notificação do contribuinte quanto a instauração do processo e a todos os 
demais atos; sujeição do pedido de acesso a um superior hierárquico; existência 
de sistemas eletrônicos de segurança que sejam certificados e com registro de 
acesso; estabelecimento de instrumentos efetivos de apuração e correção de 
desvios.” 
 
 
Art. 7o Sem prejuízo do disposto no § 3o do art. 2o, a Comissão de Valores 
Mobiliários, instaurado inquérito administrativo, poderá solicitar à autoridade 
judiciária competente o levantamento do sigilo junto às instituições financeiras de 
informações e documentos relativos a bens, direitos e obrigações de pessoa física ou 
jurídica submetida ao seu poder disciplinar. 
 Parágrafo único. O Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores 
Mobiliários, manterão permanente intercâmbio de informações acerca dos resultados 
das inspeções que realizarem, dos inquéritos que instaurarem e das penalidades que 
aplicarem, sempre que as informações forem necessárias ao desempenho de suas 
atividades. 
 
 
Banco Central e CVM 
❖ manterão permanente intercâmbio de informações 
acerca dos resultados das inspeções que realizarem, 
dos inquéritos que instaurarem e das penalidades 
que aplicarem, sempre que as informações forem 
necessárias ao desempenho de suas atividades. 
 
Art. 8o O cumprimento das exigências e formalidades previstas nos artigos 4o, 
6o e 7o, será expressamente declarado pelas autoridades competentes nas 
solicitações dirigidas ao Banco Central do Brasil, à Comissão de Valores Mobiliários 
ou às instituições financeiras. 
O art. 4º, 6º e 7º, referem-se respectivamente ao Poder Legislativo, 
administrações tributárias (federais, estaduais e municipais), CVM e Banco Central. 
O art. 8º determina que, por ocasião de solicitação de informações ou documentos 
Instaurado inquérito administrativo, a CVM, sem prejuízo do dever de 
manter o sigilo (§3º, art. 2º, da LC 105/2001) poderá solicitar a 
autoridade judiciária competente: 
 
O levantamento do sigilo junto às instituições financeiras de informações e 
documentos relativos a bens, direitos e obrigações de pessoa física ou 
jurídica submetida ao seu poder disciplinar. 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
Essa prévia notificação é legal porque dá tempo para o contribuinte se "ajeitar". :)
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
solicitar À author judi
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria TributáriaTeoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
17 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
sigilosos por parte dessas organizações, deverá estar expresso no pleito que 
serão cumpridas as exigências e formalidades previstas na LC 105/2001. 
 Art. 9o Quando, no exercício de suas atribuições, o Banco Central do Brasil e 
a Comissão de Valores Mobiliários verificarem a ocorrência de crime definido em lei 
como de ação pública, ou indícios da prática de tais crimes, informarão ao Ministério 
Público, juntando à comunicação os documentos necessários à apuração ou 
comprovação dos fatos. 
 § 1o A comunicação de que trata este artigo será efetuada pelos 
Presidentes do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários, admitida 
delegação de competência, no prazo máximo de quinze dias, a contar do recebimento 
do processo, com manifestação dos respectivos serviços jurídicos. 
 § 2o Independentemente do disposto no caput deste artigo, o Banco 
Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários comunicarão aos órgãos 
públicos competentes as irregularidades e os ilícitos administrativos de que tenham 
conhecimento, ou indícios de sua prática, anexando os documentos pertinentes. 
 
 
 
Verificação de crime de 
ação pública ou de 
indícios destes pelo BC 
ou CVM
O Ministério Público deverá 
ser informado, sendo 
também enviados os 
documentos necessários à 
apuração ou comprovação 
dos fatos.
a comunicação será efetuada 
pelos Presidentes do Banco 
Central do Brasil e da 
Comissão de Valores 
Mobiliários, admitida 
delegação de competência, 
no prazo máximo de quinze 
dias, a contar do 
recebimento do processo, 
com manifestação dos 
respectivos serviços 
jurídicos
Independentemente da 
comunicação ao 
Ministério Público
O Banco Central do Brasil e a 
Comissão de Valores 
Mobiliários comunicarão aos 
órgãos públicos 
competentes as 
irregularidades e os ilícitos 
administrativos de que 
tenham conhecimento, ou 
indícios de sua prática, 
anexando os documentos 
pertinentes.
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
18 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
Art. 10. A quebra de sigilo, fora das hipóteses autorizadas nesta Lei 
Complementar, constitui crime e sujeita os responsáveis à pena de reclusão, de um 
a quatro anos, e multa, aplicando-se, no que couber, o Código Penal, sem prejuízo , 
e de outras sanções cabíveis. 
 Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas quem omitir, retardar 
injustificadamente ou prestar falsamente as informações requeridas nos termos 
desta Lei Complementar. 
 
 
Art. 11. O servidor público que utilizar ou viabilizar a utilização de qualquer 
informação obtida em decorrência da quebra de sigilo de que trata esta Lei 
Complementar responde pessoal e diretamente pelos danos decorrentes, sem 
prejuízo da responsabilidade objetiva da entidade pública, quando comprovado que 
o servidor agiu de acordo com orientação oficial. 
 
Finalizamos a parte teórica relativa a LC 105/2001. Vamos aos exercícios. 
 
 
 
• crime sujeito a pena de 
reclusão, de um a 4 anos, e 
multa.Quebra de sigilo ao 
arrepio da LC 105/2001
• crime sujeito a pena de 
reclusão, de um a 4 anos, e 
multa.
Omitir, retardar 
injustificadamente ou 
prestar falsamente as 
informações requeridas 
nos termos da LC 
105/2001
Servidor responde 
pessoal e diretamente 
pelos danos decorrentes 
se utilizar ou deixar 
vazar informação 
sigilosa.
Só não responderá se 
restar comprovado que 
agiu de acordo com 
orientação oficial, caso 
de responsabilidade 
objetiva da entidade 
pública 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
19 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
3- (FCC/ DPE-AP/Defensor Público/2018) Dados protegidos por sigilo 
bancário são requisitados a determinada instituição financeira pela Secretaria da 
Receita Federal, com base em permissivo legal, para utilização em sede de 
procedimento administrativo visando à apuração de supostas irregularidades fiscais 
cometidas por contribuinte pessoa física. 
 
Nessa hipótese, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo 
Tribunal Federal, 
 a) há ofensa ao direito ao sigilo bancário, inerente ao direito constitucional à vida 
privada, sendo inconstitucionais a requisição efetuada pela autoridade fazendária e 
o respectivo permissivo legal, cabendo ao interessado valer-se de mandado de 
segurança para obstar o uso dos dados no procedimento administrativo fiscal. 
 b) há ofensa ao direito ao sigilo bancário, inerente ao direito constitucional à vida 
privada, na requisição efetuada pela autoridade fazendária, sendo inconstitucional o 
respectivo permissivo legal, cabendo ao interessado valer-se de reclamação perante 
o STF para obstar o uso dos dados no procedimento administrativo fiscal. 
 c) não há ofensa ao direito ao sigilo bancário, inerente ao direito constitucional à 
vida privada, na requisição efetuada pela autoridade fazendária, sendo constitucional 
o respectivo permissivo legal, na medida em que exija da autoridade fazendária que 
mantenha o dever de sigilo imposto na esfera bancária. 
 d) haverá ofensa ao direito ao sigilo bancário, inerente ao direito constitucional à 
vida privada, no uso pela autoridade fazendária de dados protegidos por sigilo 
bancário, desde que a requisição seja precedida de prévio consentimento do 
investigado. 
 e) não haverá ofensa ao direito constitucional à vida privada na requisição efetuada 
pela autoridade fazendária, desde que a efetiva utilização dos dados seja precedida 
da necessária autorização judicial. 
 
Comentário: O STF pacificou entendimento no sentido de que a norma não resulta 
em quebra de sigilo bancário, mas sim em transferência de sigilo da órbita 
bancária para a fiscal, ambas protegidas contra o acesso de terceiros. A transferência 
de informações é feita dos bancos ao Fisco, que tem o dever de preservar o sigilo 
dos dados, portanto não há ofensa à Constituição Federal. 
Gabarito: letra C. 
 
4- (IBADE/ PC-AC/ Delegado/ 2017) Acerca do sigilo das operações de 
instituições financeiras (Lei Complementar nº 105/2001, pode-se afirmar: 
 a) Independe de prévia autorização do Poder Judiciário a prestação de informações 
e o fornecimento de documentos sigilosos solicitados por comissão de inquérito 
administrativo destinada a apurar responsabilidade de servidor público por infração 
praticada no exercício de suas atribuições. 
 b) A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando necessária para apuração de 
ocorrência de qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do processo judicial. 
2- Questões Comentadas 
C
óp
ia
 reg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
20 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
 c) A revelação de informações sigilosas, mesmo com o consentimento expresso dos 
interessados, constitui violação do dever de sigilo. 
 d) O sigilo, inclusive quanto a contas de depósitos, aplicações e investimentos 
mantidos em instituições financeiras, pode ser oposto ao Banco Central do Brasil. 
 e) A quebra de sigilo, fora das hipóteses autorizadas nesta Lei Complementar, 
constitui crime e sujeita os responsáveis à pena de detenção, de um a quatro anos. 
Comentário: 
Letra B: correta. Nos termos do §4º, art. 1º, da Lei complementar 105/2001. 
Art. 1º, § 4o A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando necessária para 
apuração de ocorrência de qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do 
processo judicial, e especialmente nos seguintes crimes: 
Letra A: errada. Nos termos do §1º, art. 3º, da LC 105/2001. 
Art. 3º, § 1o Dependem de prévia autorização do Poder Judiciário a prestação de 
informações e o fornecimento de documentos sigilosos solicitados por comissão de 
inquérito administrativo destinada a apurar responsabilidade de servidor público por 
infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as 
atribuições do cargo em que se encontre investido. 
Letra C: errada. Nos termos do inciso V, §3º, art. 1º, da LC 105/2001. 
Art. 1º§ 3o Não constitui violação do dever de sigilo: 
(...) 
V – a revelação de informações sigilosas com o consentimento expresso dos 
interessados; 
Letra D: errada. Nos termos do §1º, art. 2º, da LC 105/2001. 
Art. 2º, § 1o O sigilo, inclusive quanto a contas de depósitos, aplicações e 
investimentos mantidos em instituições financeiras, não pode ser oposto ao Banco 
Central do Brasil: 
Letra E: errada. Nos termos do art. 10 da LC 105/2001. 
Art. 10. A quebra de sigilo, fora das hipóteses autorizadas nesta Lei Complementar, 
constitui crime e sujeita os responsáveis à pena de reclusão, de um a quatro anos, 
e multa, aplicando-se, no que couber, o Código Penal, sem prejuízo de outras sanções 
cabíveis. 
Gabarito: letra B. 
 
5- (FCC/SEFAZ-PE/ Julgador Administrativo Tributário do Tesouro 
Estadual/ 2015) De acordo com a Lei Complementar n o 105/2001, NÃO constitui 
violação do dever de sigilo 
I. a troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais, inclusive 
por intermédio de centrais de risco, observadas as normas baixadas pelo Conselho 
Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil. 
II. o fornecimento de informações constantes de cadastro de emitentes de cheques 
sem provisão de fundos e de devedores inadimplentes, a entidades de proteção ao 
crédito, observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo 
Banco Central do Brasil. 
 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
21 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
III. a comunicação, às autoridades competentes, da prática de ilícitos penais ou 
administrativos, abrangendo o fornecimento de informações sobre operações que 
envolvam recursos provenientes de qualquer prática criminosa. 
Está correto o que se afirma em 
 a) I, II e III. 
 b) I, apenas. 
 c) II, apenas. 
 d) I e II, apenas. 
 e) III, apenas. 
Comentário: 
LC 105/2001 
Art. 1º, § 3o NÃO constitui violação do dever de sigilo: 
 I – a troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais, 
inclusive por intermédio de centrais de risco, observadas as normas baixadas pelo 
Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil; (Item I- correto) 
 II - o fornecimento de informações constantes de cadastro de emitentes de cheques 
sem provisão de fundos e de devedores inadimplentes, a entidades de proteção ao 
crédito, observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo 
Banco Central do Brasil; (Item II- correto) 
 IV – a comunicação, às autoridades competentes, da prática de ilícitos penais ou 
administrativos, abrangendo o fornecimento de informações sobre operações que 
envolvam recursos provenientes de qualquer prática criminosa; (Item III- correto) 
 
Gabarito: letra A. 
 
6- (AOCP/BRDE/Analista de Projetos/2012) Analise as assertivas e assinale 
a alternativa que aponta as corretas. De acordo com a Lei Complementar nº 
105/2001 que trata sobre o Sigilo Bancário, NÃO constitui violação do dever de sigilo 
I. a troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais, inclusive 
por intermédio de centrais de risco, observadas as normas baixadas pelo Conselho 
Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil. 
II. o fornecimento de informações constantes de cadastro de emitentes de cheques 
sem provisão de fundos e de devedores inadimplentes, a entidades de proteção ao 
crédito, observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo 
Banco Central do Brasil. 
III. a comunicação, às autoridades competentes, da prática de ilícitos penais ou 
administrativos, abrangendo o fornecimento de informações sobre operações que 
envolvam recursos provenientes de qualquer prática criminosa. 
IV. a revelação de informações sigilosas sem o consentimento expresso dos 
interessados. 
 a) Apenas I e III. 
 b) Apenas II, III e IV. 
 c) Apenas I, II e III. 
 d) Apenas II e IV. 
 e) I, II, III e IV. 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
22 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
Comentário: 
Item I – CORRETO. 
LC 105/2001, Art. 1º, parágrafo 3º- § 3o Não constitui violação do dever de sigilo: 
I – a troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais, 
inclusive por intermédio de centrais de risco, observadas as normas baixadas pelo 
Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil; 
Item II – CORRETO. 
LC 105/2001, Art. 1º, parágrafo 3º- Não constitui violação do dever de sigilo: 
(...) 
II - o fornecimento de informações constantes de cadastro de emitentes de cheques 
sem provisão de fundos e de devedores inadimplentes, a entidades de proteção ao 
crédito, observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo 
Banco Central do Brasil; 
Item III – CORRETO. 
LC 105/2001, Art. 1º, parágrafo 3º- Não constitui violação do dever de sigilo: 
(...) 
IV – a comunicação, às autoridades competentes, da prática de ilícitos penais ou 
administrativos, abrangendo o fornecimento de informações sobre operações que 
envolvam recursos provenientes de qualquer prática criminosa; 
Item IV – ERRADO. 
LC 105/2001, Art. 1º, parágrafo 3º- Não constitui violação do dever de sigilo: 
(...) 
V – a revelaçãode informações sigilosas com o consentimento expresso dos 
interessados; 
Gabarito: letra C 
 
7- (AOCP/BRDE/Analista de Projetos/2012) Analise as assertivas e assinale 
a alternativa que aponta as corretas. São consideradas instituições financeiras, para 
os efeitos da Lei Complementar nº 105/2001, que trata sobre o Sigilo Bancário: 
I. os bancos de qualquer espécie. 
II. administradoras de cartões de crédito. 
III. cooperativas de crédito. 
IV. associações de poupança e empréstimo. 
 a) Apenas I e III. 
 b) Apenas II, III e IV. 
 c) Apenas I, II e III. 
 d) Apenas II e IV. 
 e) I, II, III e IV. 
 
Comentário: 
LC 105/2001 
 Art. 1º, § 1o São consideradas instituições financeiras, para os efeitos desta Lei 
Complementar: 
 I – os bancos de qualquer espécie; (Item I) 
 II – distribuidoras de valores mobiliários; 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
23 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
 III – corretoras de câmbio e de valores mobiliários; 
 IV – sociedades de crédito, financiamento e investimentos; 
 V – sociedades de crédito imobiliário; 
 VI – administradoras de cartões de crédito; (Item II) 
 VII – sociedades de arrendamento mercantil; 
 VIII – administradoras de mercado de balcão organizado; 
 IX – cooperativas de crédito; (Item III) 
 X – associações de poupança e empréstimo; (Item IV) 
 XI – bolsas de valores e de mercadorias e futuros; 
 XII – entidades de liquidação e compensação; 
 XIII – outras sociedades que, em razão da natureza de suas operações, assim 
venham a ser consideradas pelo Conselho Monetário Nacional. 
 
Gabarito: letra E 
 
8- (FCC/MPE-CE/Promotor de Justiça/2011) Sobre o sigilo bancário analise 
as afirmações abaixo: 
I. Consideram-se também instituições financeiras, obrigadas a manter sigilo, as 
bolsas de valores e de mercadorias e de futuro. 
II. Só poderá ser decretada a quebra de sigilo na fase de inquérito policial, nos casos 
de crimes contra o sistema financeiro, e não na fase judicial, dada a natureza pública 
do processo. 
III. O dever de sigilo não se estende ao Banco Central do Brasil, em relação às 
operações que realizar e às informações que obtiver no exercício de suas atribuições. 
IV. Não constitui violação do dever de sigilo a troca de informações entre instituições 
financeiras, para fins cadastrais, observadas normas regulamentares do Banco 
Central do Brasil e do Conselho Monetário Nacional. 
V. O dever de sigilo, inclusive quanto às contas de depósitos e aplicações financeiras, 
não pode ser oposto ao Banco Central, ao proceder a inquérito em instituição 
financeira submetida a regime especial. 
 
Está correto o que se afirma em 
 a) I, II e IV. 
 b) I, III e V. 
 c) I, IV e V. 
 d) II, III e IV. 
 e) III, IV e V. 
 
Item I- CORRETO. 
LC105/2001 
Art. 1o As instituições financeiras conservarão sigilo em suas operações ativas e 
passivas e serviços prestados. 
 § 1o São consideradas instituições financeiras, para os efeitos desta Lei 
Complementar: 
 I – os bancos de qualquer espécie; 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
24 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
 II – distribuidoras de valores mobiliários; 
 III – corretoras de câmbio e de valores mobiliários; 
 IV – sociedades de crédito, financiamento e investimentos; 
 V – sociedades de crédito imobiliário; 
 VI – administradoras de cartões de crédito; 
 VII – sociedades de arrendamento mercantil; 
 VIII – administradoras de mercado de balcão organizado; 
 IX – cooperativas de crédito; 
 X – associações de poupança e empréstimo; 
 XI – bolsas de valores e de mercadorias e futuros; 
 XII – entidades de liquidação e compensação; 
 XIII – outras sociedades que, em razão da natureza de suas operações, assim 
venham a ser consideradas pelo Conselho Monetário Nacional. 
 
ITEM II- ERRADO. 
LC 105/2001 
Art. 1º, § 4o A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando necessária para 
apuração de ocorrência de qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do 
processo judicial, e especialmente nos seguintes crimes: 
 I – de terrorismo; 
 II – de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins; 
 III – de contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado a sua 
produção; 
 IV – de extorsão mediante seqüestro; 
 V – contra o sistema financeiro nacional; 
 VI – contra a Administração Pública; 
 VII – contra a ordem tributária e a previdência social; 
 VIII – lavagem de dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores; 
 IX – praticado por organização criminosa. 
 
ITEM III- ERRADO. 
LC 105/2001 
Art. 2o O dever de sigilo é extensivo ao Banco Central do Brasil, em relação às 
operações que realizar e às informações que obtiver no exercício de suas atribuições. 
 
ITEM IV- CORRETO. 
LC 105/2001 
Art. 1º, § 3o Não constitui violação do dever de sigilo: 
 I – a troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais, 
inclusive por intermédio de centrais de risco, observadas as normas baixadas pelo 
Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil; 
 
ITEM V- CORRETO. 
LC 105/2001 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
25 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
Art. 2º, § 1o O sigilo, inclusive quanto a contas de depósitos, aplicações e 
investimentos mantidos em instituições financeiras, não pode ser oposto ao Banco 
Central do Brasil. 
 
Gabarito: letra C. 
 
9- (CESPE/BACEN/ Analista/2013) No que se refere à aplicação do direito 
penal no tempo e no espaço aos diversos crimes previstos em leis extravagantes, 
julgue o item subsecutivo. 
 
Considerando-se a Lei Complementar nº 105/2001, é correto afirmar que somente 
será admitida a quebra de sigilo financeiro para instruir a apuração de eventual 
prática criminosa em inquéritos policiais cujo objetivo seja investigar crimes de 
terrorismo, de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes, de contrabando de armas, 
contra o sistema financeiro nacional, contra a administração pública e praticados por 
organizações criminosas. 
 
Comentário: a assertiva está errada. A quebra de sigilo poderá ser decretada, 
quando necessária para apuração de ocorrência de qualquer ilícito. 
 
LC 105/2001 
Art. 1º, § 4o A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando necessária para 
apuração de ocorrência de qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do 
processojudicial, e especialmente nos seguintes crimes: 
 
Gabarito: assertiva errada. 
 
10- (CESPE/TRE-PE/ Analista Judiciário/Área Judiciária/2018) As 
autoridades e os agentes fiscais tributários da União, dos estados, do Distrito Federal 
e dos municípios somente poderão examinar documentos, livros e registros de 
instituições financeiras, inclusive os referentes a contas de depósitos e aplicações 
financeiras, quando houver processo administrativo instaurado ou procedimento 
fiscal em curso e tais exames forem considerados indispensáveis pela autoridade 
administrativa competente. 
Conforme o entendimento do S T F, o dispositivo anteriormente transcrito 
a) fere o direito à privacidade e à intimidade. 
b) é inconstitucional, pois o acesso a dados bancários pelo fisco depende de 
autorização judicial. 
c) não ofende o direito ao sigilo bancário. 
d) trata especificamente da quebra de sigilo bancário. 
e) baseia-se no princípio da transparência dos tributos. 
Comentário: O STF pacificou entendimento no sentido de que a norma não resulta 
em quebra de sigilo bancário, mas sim em transferência de sigilo da órbita 
bancária para a fiscal, ambas protegidas contra o acesso de terceiros. A transferência 
de informações é feita dos bancos ao Fisco, que tem o dever de preservar o sigilo 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
lucci
Realce
lucci
Realce
lucci
Realce
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
26 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
dos dados, portanto não há ofensa à Constituição Federal, não restando 
comprometido o direito ao sigilo bancário. 
Gabarito: letra C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
27 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
1- São instituições financeiras para os efeitos da lei complementar 105/2001, 
exceto: 
a) as Secretarias de Estado de Fazenda dos Estados 
b) as administradoras de cartão de crédito 
c) as sociedades de arrendamento mercantil 
d) as administradoras de mercado de balcão organizado 
e) as sociedades de crédito imobiliário 
2- Julgue a assertiva abaixo: 
A lista de ilícitos para os quais a quebra de sigilo das operações de instituições 
financeiras pode ser decretada é estabelecida de forma taxativa pela lei 
complementar 105/2001. 
3- (FCC/ DPE-AP/Defensor Público/2018) Dados protegidos por sigilo bancário 
são requisitados a determinada instituição financeira pela Secretaria da Receita 
Federal, com base em permissivo legal, para utilização em sede de procedimento 
administrativo visando à apuração de supostas irregularidades fiscais cometidas por 
contribuinte pessoa física. 
Nessa hipótese, à luz da Constituição Federal e da jurisprudência do Supremo 
Tribunal Federal, 
 a) há ofensa ao direito ao sigilo bancário, inerente ao direito constitucional à vida 
privada, sendo inconstitucionais a requisição efetuada pela autoridade fazendária e 
o respectivo permissivo legal, cabendo ao interessado valer-se de mandado de 
segurança para obstar o uso dos dados no procedimento administrativo fiscal. 
 b) há ofensa ao direito ao sigilo bancário, inerente ao direito constitucional à vida 
privada, na requisição efetuada pela autoridade fazendária, sendo inconstitucional o 
respectivo permissivo legal, cabendo ao interessado valer-se de reclamação perante 
o STF para obstar o uso dos dados no procedimento administrativo fiscal. 
 c) não há ofensa ao direito ao sigilo bancário, inerente ao direito constitucional à 
vida privada, na requisição efetuada pela autoridade fazendária, sendo constitucional 
o respectivo permissivo legal, na medida em que exija da autoridade fazendária que 
mantenha o dever de sigilo imposto na esfera bancária. 
 d) haverá ofensa ao direito ao sigilo bancário, inerente ao direito constitucional à 
vida privada, no uso pela autoridade fazendária de dados protegidos por sigilo 
bancário, desde que a requisição seja precedida de prévio consentimento do 
investigado. 
 e) não haverá ofensa ao direito constitucional à vida privada na requisição efetuada 
pela autoridade fazendária, desde que a efetiva utilização dos dados seja precedida 
da necessária autorização judicial. 
3- Lista de exercícios 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
28 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
4- (IBADE/ PC-AC/ Delegado/ 2017) Acerca do sigilo das operações de 
instituições financeiras (Lei Complementar nº 105/2001, pode-se afirmar: 
 a) Independe de prévia autorização do Poder Judiciário a prestação de informações 
e o fornecimento de documentos sigilosos solicitados por comissão de inquérito 
administrativo destinada a apurar responsabilidade de servidor público por infração 
praticada no exercício de suas atribuições. 
 b) A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando necessária para apuração de 
ocorrência de qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do processo judicial. 
 c) A revelação de informações sigilosas, mesmo com o consentimento expresso dos 
interessados, constitui violação do dever de sigilo. 
 d) O sigilo, inclusive quanto a contas de depósitos, aplicações e investimentos 
mantidos em instituições financeiras, pode ser oposto ao Banco Central do Brasil. 
 e) A quebra de sigilo, fora das hipóteses autorizadas nesta Lei Complementar, 
constitui crime e sujeita os responsáveis à pena de detenção, de um a quatro anos. 
5- (FCC/SEFAZ-PE/ Julgador Administrativo Tributário do Tesouro Estadual/ 
2015)De acordo com a Lei Complementar n o 105/2001, NÃO constitui violação do 
dever de sigilo 
I. a troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais, inclusive 
por intermédio de centrais de risco, observadas as normas baixadas pelo Conselho 
Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil. 
II. o fornecimento de informações constantes de cadastro de emitentes de cheques 
sem provisão de fundos e de devedores inadimplentes, a entidades de proteção ao 
crédito, observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo 
Banco Central do Brasil. 
III. a comunicação, às autoridades competentes, da prática de ilícitos penais ou 
administrativos, abrangendo o fornecimento de informações sobre operações que 
envolvam recursos provenientes de qualquer prática criminosa. 
Está correto o que se afirma em 
 a) I, II e III. 
 b) I, apenas. 
 c) II, apenas. 
 d) I e II, apenas. 
 e) III, apenas. 
6- (AOCP/BRDE/Analista de Projetos/2012) Analise as assertivas e assinale a 
alternativa que aponta as corretas. De acordo com a Lei Complementar nº 105/2001 
que trata sobre o Sigilo Bancário, NÃO constituiviolação do dever de sigilo 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
29 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
I. a troca de informações entre instituições financeiras, para fins cadastrais, inclusive 
por intermédio de centrais de risco, observadas as normas baixadas pelo Conselho 
Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil. 
II. o fornecimento de informações constantes de cadastro de emitentes de cheques 
sem provisão de fundos e de devedores inadimplentes, a entidades de proteção ao 
crédito, observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo 
Banco Central do Brasil. 
III. a comunicação, às autoridades competentes, da prática de ilícitos penais ou 
administrativos, abrangendo o fornecimento de informações sobre operações que 
envolvam recursos provenientes de qualquer prática criminosa. 
IV. a revelação de informações sigilosas sem o consentimento expresso dos 
interessados. 
 a) Apenas I e III. 
 b) Apenas II, III e IV. 
 c) Apenas I, II e III. 
 d) Apenas II e IV. 
 e) I, II, III e IV. 
7- (AOCP/BRDE/Analista de Projetos/2012) Analise as assertivas e assinale a 
alternativa que aponta as corretas. São consideradas instituições financeiras, para os 
efeitos da Lei Complementar nº 105/2001, que trata sobre o Sigilo Bancário: 
I. os bancos de qualquer espécie. 
II. administradoras de cartões de crédito. 
III. cooperativas de crédito. 
IV. associações de poupança e empréstimo. 
 a) Apenas I e III. 
 b) Apenas II, III e IV. 
 c) Apenas I, II e III. 
 d) Apenas II e IV. 
 e) I, II, III e IV. 
8- (FCC/MPE-CE/Promotor de Justiça/2011) Sobre o sigilo bancário analise as 
afirmações abaixo: 
I. Consideram-se também instituições financeiras, obrigadas a manter sigilo, as 
bolsas de valores e de mercadorias e de futuro. 
II. Só poderá ser decretada a quebra de sigilo na fase de inquérito policial, nos casos 
de crimes contra o sistema financeiro, e não na fase judicial, dada a natureza pública 
do processo. 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
30 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
III. O dever de sigilo não se estende ao Banco Central do Brasil, em relação às 
operações que realizar e às informações que obtiver no exercício de suas atribuições. 
IV. Não constitui violação do dever de sigilo a troca de informações entre instituições 
financeiras, para fins cadastrais, observadas normas regulamentares do Banco 
Central do Brasil e do Conselho Monetário Nacional. 
V. O dever de sigilo, inclusive quanto às contas de depósitos e aplicações financeiras, 
não pode ser oposto ao Banco Central, ao proceder a inquérito em instituição 
financeira submetida a regime especial. 
Está correto o que se afirma em 
 a) I, II e IV. 
 b) I, III e V. 
 c) I, IV e V. 
 d) II, III e IV. 
 e) III, IV e V. 
9- (CESPE/BACEN/ Analista/2013) No que se refere à aplicação do direito penal 
no tempo e no espaço aos diversos crimes previstos em leis extravagantes, julgue o 
item subsecutivo. 
Considerando-se a Lei Complementar nº 105/2001, é correto afirmar que somente 
será admitida a quebra de sigilo financeiro para instruir a apuração de eventual 
prática criminosa em inquéritos policiais cujo objetivo seja investigar crimes de 
terrorismo, de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes, de contrabando de armas, 
contra o sistema financeiro nacional, contra a administração pública e praticados por 
organizações criminosas. 
10- (CESPE/TRE-PE/ Analista Judiciário/Área Judiciária/2018) As autoridades e os 
agentes fiscais tributários da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios 
somente poderão examinar documentos, livros e registros de instituições financeiras, 
inclusive os referentes a contas de depósitos e aplicações financeiras, quando houver 
processo administrativo instaurado ou procedimento fiscal em curso e tais exames 
forem considerados indispensáveis pela autoridade administrativa competente. 
Conforme o entendimento do S T F, o dispositivo anteriormente transcrito 
a) fere o direito à privacidade e à intimidade. 
b) é inconstitucional, pois o acesso a dados bancários pelo fisco depende de 
autorização judicial. 
c) não ofende o direito ao sigilo bancário. 
d) trata especificamente da quebra de sigilo bancário. 
e) baseia-se no princípio da transparência dos tributos. 
 
 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
31 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
1 A 
2 ERRADA 
3 C 
4 B 
5 A 
6 C 
7 E 
8 C 
9 ERRADA 
10 C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Gabarito 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.
Curso: Auditoria Tributária 
Teoria e questões comentadas 
Prof.º. Raphael Senra - Aula 04 
 
Professores Raphael Senra e Leonardo Coelho 
32 de 32 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp105.htm 
5- Referencial Bibliográfico 
C
óp
ia
 r
eg
is
tr
ad
a 
pa
ra
 L
uc
ia
no
 B
la
sz
ko
w
sk
i (
C
P
F
: 0
33
.0
96
.7
29
-0
5)
D
ire
ito
s 
au
to
ra
is
 r
es
er
va
do
s 
(L
ei
 9
61
0/
98
).
 P
ro
ib
id
a 
a 
re
pr
od
uç
ão
, v
en
da
 o
u 
co
m
pa
rt
ilh
am
en
to
 d
es
te
 a
rq
ui
vo
. U
so
 in
di
vi
du
al
.

Continue navegando