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lnsa/ubridade e Periculosidade 7 7 .1 lntrodu~ao "E da simplicidade dos ensinamentos profissionais que nascem e se multiplicam os conhecimentos dos leigos." Paulo Barsano lnsalubridade e periculosidade sao dois adicionais muito cobrados em concursos publi- cos, devido a grande confusao que muitos fazem ao abordarem esses temas. Ambos sao adicionais que majoram o salario do trabalhador, de maneira peculiar, pois variam confor- me a natureza da ocupac;ao e a forma de incidencia. 0 adicional de insalubridade e devido ao empregado que presta servic;os em atividades insalubres, e e calculado a razao de 10%, 20% e 40%, sobre o salario minimo regional, res- pectivamente para os graus mfnimo, medio e maximo (CLT, art. 192). Ja o adicional de periculosidade sera devido ao empregado nas atividades ou operac;oes perigosas (na forma da regulamentac;ao aprovada pelo Ministerio do Trabalho e Empre- go ), ou seja, aquelas em que, por sua natureza ou metodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposic;ao permanente do trabalhador a: inflamaveis, explosivos, energia eletrica, roubos ou outras especies de violencia ffsica nas atividades profissionais de seguranc;a pessoal ou patrimonial. Esse adicional ira consistir no percentual minimo de 30% sobre o salario-base (sem os acrescimos resultantes de gratificac;oes, premios etc.) do trabalhador (CLT, art. 193). Vejamos, agara, mais minuciosamente as caracterfsticas de cada um. 7.2 lnsalubridade Sao consideradas atividades ou operac;oes insalubres aquelas que, por sua natureza, con- dic;oes ou metodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos a saude, aci- ma dos limites de tolerancia fixados em razao da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposic;ao aos seus efeitos (CLT, art. 189). 0 quadro de atividades e operac;oes insalubres sera aprovado pelo Ministerio do Traba- lho, o qual adotara normas sobre os criterios de caracterizac;ao da insalubridade, os limites de tolerancia aos agentes agressivos, meios de protec;ao e o tempo maximo de exposic;ao do empregado a esses agentes (CLT, art. 190). 140 ~eo@eo Seguranya do Trabalho • Gula Pralico e Didatico Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa . 11 Ed~ o Logo, para configurar a existencia do direito ao adicional de insalubridade, nao basta a pedcia constatar que o ambiente de trabalho e agressivo a saude do empregado, sendo in- dispensavel o enquadramento da atividade ou opera~ao entre as insalubres pelo Ministerio do Trabalho (STF, sumula 460). Cabe salientar que o simples fornecimento do aparelho de prote~ao pelo empregador nao o exime do pagamento do adicional de insalubridade, devendo tomar as medidas que con- duzam a diminui~ao ou elimina~ao da nocividade, dentre as quais as relativas ao uso efetivo dos equipamentos de prote~ao individual (EPis), pelo empregado (TST, sumula 289). De acordo com a NR 1511, norma do MTE que regulamenta a insalubridade, e conside- rada atividade ou opera~ao insalubre a que se desenvolve acima dos limites de tolerancia previstos para: ~ Rufdos contfnuos ou intermitentes, Figura 7 .1; Figura 7.1 ~ Rufdos de impacto; ~ Exposi~ao ao calor; ~ Radia~oes ionizantes; ~ Agentes qufmicos cuja insalubridade e caracterizada por limite de tolerancia e ins- pe~ao no local de trabalho; Poeiras minerais. E nas atividades envolvendo: ~ Trabalhos sob condi~oes hiperbaricas; 11 Portaria n• 3.214, de 8 junho de 1978, NR 15 e suas alterac;oes. Jnsalubriaaae e Perirolosidaae 141 Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa . 11 Ed~ o ~ Agentes qulmicos cujas atividades siio consideradas insalubres em decorrencia de inspe1yiio realizada no local de trabalho. Excluem-se dessa rela'riio as atividades ou opera1yoes com os agentes qulmicos constantes dos anexos 11 e 12; ~ Agentes biol6gicos cuja insalubridade e caracterizada pela avalia1yiio qualitativa. Comprovadas por laudo de inspe1yiio do local de trabalho: ~ Radia1yoes niio ionizantes; ~ Vibra'roes; ~ Frio; ~ Umidade. Entende-se por "limite de tolerancia'; para os fins desta norma, a concentra'riio ou inten- sidade maxima ou minima, relacionada com a natureza e o tempo de exposi'riio ao agente, que niio causara dano a saude do trabalhador, durante a sua vida laboral. 0 exercicio de trabalho em condi!y6es de insalubridade, de acordo com os subitens do item anterior, assegura ao trabalhador a percep'riio de adicional, incidente sobre o salario minimo da regiiio, equivalente a (Figura 7.2): ~ 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau maximo; ~ 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau medio; ~ 10% (dez por cento), para insalubridade de grau minimo. lnsalubridade 40 20 - 10 - ..... Risco Mfnimo Medio Maximo Figura 7.2 No caso de incidencia de mais de um fator de insalubridade, sera apenas considerado o de grau mais elevado, para efeito de acrescimo salarial, sendo vedada a percep'riio cumulativa. A elimina'riio ou neutraliza'riio da insalubridade determina a cessa'riio do pagamento do adicional respectivo. A elimina'riio ou neutraliza1yao da insalubridade deve ocorrer: ~ com a ado1yiio de medidas de ordem gera! que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerancia; com a utiliza'riio de equipamento de prote1yiio individual. 142 Seguranr,i do Trabalho - Guia Pra6co e Didatico Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa . 11 Ed~ o Cabe a autoridade regional competente em materia de seguran1ya e saude do trabalhador, comprovada a insalubridade por laudo tecnico de engenheiro de seguran1ra do trabalho ou medico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados expostos a insalubridade, quando impraticavel sua elimina~ao ou neutraliza1yao. Observagao Observe que somente pode emitir laudos tecnicos, conforme essa NR (15): ~ Engenheiro de seguranc;;a do trabalho, ou; ~ Medioo do trabalho. A elimina~ao ou neutraliza~ao da insalubridade ficara caracterizada por meio de avalia~ao pericial por 6rgao competente, que comprove a inexistencia de risco a saude do trabalhador. E facultado as empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas reque- rerem ao Ministerio do Trabalho, por meio das DRTs, a realiza~ao de perfcia em estabele- cimento ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classilicar ou determinar atividade insalubre. Nas pedcias requeridas as Delegacias Regionais do Trabalho, desde que comprovada a insalubridade, o perito do Ministerio do Trabalho indicara o adicional devido, bem como descrevera no laudo a tecnica e a aparelhagem utilizadas. 0 disposto nos itens anteriores nao prejudica a a~ao fiscalizadora do MTb nem a realiza~ao ex officio da perfcia, quando solicitado pela Justi1ya, nas localidades onde nao houver perito. 7.2.1 Limites de Tolerancia para Ruido Continuo ou Intermitente Quadro 1.112 Nivel de n,ido cl> (1) 1 Mbima uposi~o di4rla pennissivel 85 8 horas 86 7 horas 87 6 horas 88 5 horas 89 4 horas e 30 minutos 90 4 horas 91 3 horas e 30 minutos 92 3 horas 93 2 horas e 40 minutos 94 2 horas e 15 minutos 95 2 horas 96 1 hora e 45 minutos 98 1 hora e 15 minutos 12 Portaria n• 3.214, de 8 junho de 1978, NR 15, anexo 1. Jnsalubridade e Perirolosidade 0 0 143 Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa • 11 Ed~ o Nivol do nddo db (a) 1 Mbima exposi~io diuia penniuivol 100 1 hora 102 45 minutos 104 35 minutos 105 30 minutos 106 25 minutos 108 20 minutos 110 15 minutos 112 10 minutos 114 8 minutos 115 7 minutos Os tempos de exposic;:ao aos nfveis de rufdo nao devem exceder os limites de tolerancia fixados neste quadro.Nao e permitida exposic;:ao a nfveis de rufdo acima de 115 dB(A) para indivfduos que nao estejam adequadamente protegidos. As atividades ou operac;:oes que exponham os trabalhadores a nfveis de rufdo, contfnuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem protec;:ao adequada, oferecerao risco grave e iminente. 7 .3 Periculosidade 0 adicional de periculosidade consistira no percentual de 30% (trinta por cento), cal- culado sobre o salario-base, sem os acrescimos resultantes de gratificac;:oes, premios etc. (CLT, art. 193, § 12). A periculosidade nao importa em fator contfnuo de exposic;:ao do trabalhador, mas ape- nas em risco, que nao age biologicamente contra seu organismo, mas que, na configurac;:ao do sinistro, pode ceifar a vida do trabalhador ou mutila-lo (SARAIVA, 2008). Assim como acontece com a insalubridade, tambem nao ha direito adquirido ao rece- bimento do adicional de periculosidade. Logo, eliminado o risco a saude ou integridade ffsica do trabalhador, cessa o pagamento do referido adicional. 7.3.1 Das Atividades Perigosas Sao consideradas atividades e operac;:oes perigosas, de acordo com a NR 16'3: ~ Atividades e operac;:oes perigosas com explosivos, Figura 7.3. 13 Portaria n• 3.214., de 8 junho de 1978, NR 16. Alterada pela Portaria SIT n• 312, de 23 de mar\'.() de 2012, disponivel na integra no site do l\.1TE: www.mte.gov.br. 144 Seguranr,i do Trabalho - Guia Pra6co e Didatico Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa . 11 Ed~o Figura 7.3 Atividades e opera<;:oes perigosas com inflamaveis. Atividades e opera<;:oes perigosas com radia~oes ionizantes ou substincias radio- ativas. 0 exercfcio de trabalho nessas condi<;:oes de periculosidade assegura ao trabalhador a percep<;:iio de adicional de 30% ( trinta por cento ), incidente sobre o salario, sem os acres- cimos resultantes de gratifica~oes, premios ou participa~iio nos lucros da empresa. Nesse mesmo sentido, a recente Lei n2 12.740, de 8 de dezembro de 2012, aprovada pela presidenta Dilma Rousseff, trouxe grande inova<;:iio para o anseio social, incluindo tambem o adicional de periculosidade para as atividades que, por sua natureza ou metodos de traba- lho, impliquem risco acentuado em virtude de exposi<;:iio permanente do trabalhador a: .,, Energia eletrica . .,, Roubos ou outras especies de violencia fisica nas atividades profissionais de se- guran1ra pessoal e patrimonial. 0 empregado pode optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devi- do. Neste caso, cabe a ele escolher qual e mais vantajoso. E facultado as empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas reque- rerem ao Ministerio do Trabalho, por meio das Delegacias Regionais do Trabalho, a reali- za<;:iio de perfcia em estabelecimento ou setor da empresa, com o objetivo de caracterizar e classificar ou determinar atividade perigosa. 0 disposto no item anterior niio prejudica a a<;:iio fiscalizadora do Ministerio do Traba- lho nem a realiza<;:iio ex officio da perfcia. Jnsalubriaaae e Perirolosidaae 145 Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa • 11 Ed~ o Para os fins desta Norma Regulamentadora (NR 16) sao consideradas atividades ou ope- rac;:oes perigosas as executadas com explosivos sujeitos a: ~ degradac;:ao quimica ou autocataHtica; ac;:ao de agentes exteriores, tais como calor, umidade, faiscas, fogo, fenomenos sis- micos, choque e atritos. As operac;:oes de transporte de inflamaveis Hquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granei, sao consideradas em condic;:oes de periculosidade; exclusao para o transporte em pequenas quantidades, ateo limite de 200 (duzentos) litros para os inflama- veis Hquidos e 135 (cento e trinta e cinco) quilos para os inflamaveis gasosos liquefeitos. As quantidades de inflamaveis, contidas nos tanques de consumo pr6prio dos vefculos, nao serao consideradas para efeito desta norma. Para efeito desta Norma Regulamentadora (NR 16), considera-se Hquido combustfvel todo aquele que possua ponto de fulgor maior que 60 °C (sessenta graus Celsius) e inferior ou igual a 93 °C (noventa e tres graus Celsius). Todas as areas de risco previstas nesta NR devem ser delimitadas, sob responsabilidade do empregador. Os empregados que operam bomba de gasolina tem direito ao adicional de periculosida- de (TST, su.mula 39), Figura 7.4. • Figura 7.4 Observa~ao Este capitulo abordou os assuntos mais relevantes sobre insalubridade e periculosidade, porem e interes- sante conhecer, peto menos de passagem, os anexos destas duas NRs: 15 e 16, que estiio disponiveis no site do MTE: www.mte.gov.br. 146 Seguranr,i do Trabalho - Guia Pra6co e Didatico Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa • 11 Ed~ o 7.4 Resumo 0 adicional de insalubridade e devido ao empregado que presta servi1ros em atividades insalubres, e e calculado a raziio de 10%, 20% e 40%, sobre o salario minimo regional, res- pectivamente para os graus minimo, medio e maximo (CLT, art. 192). Ja o adicional de periculosidade seni devido ao empregado nas atividades ou opera- 'roes perigosas (na forma da regulamenta1rao aprovada pelo Ministerio do Trabalho e Em- prego), ou seja, aquelas que, por sua natureza ou metodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposi'riio permanente do trabalhador a: inflamaveis, explosivos, energia eletrica, roubos ou outras especies de violencia flsica nas atividades profissionais de seguran'ra pessoal ou patrimonial. Esse adicional consistira no percentual minimo de 30% sobre o salario-base (sem os acrescimos resultantes de gratifica'roes, premios etc.) do trabalhador (CLT, art. 193). Para configurar a existencia do direito ao adicional de insalubridade, niio basta a pedcia constatar que o ambiente de trabalho e agressivo a saude do empregado, sendo indispen- savel o enquadramento da atividade ou opera'riio entre as insalubres pelo Ministerio do Trabalho (STF, sumula 460). Sao consideradas atividades ou opera1roes insalubres aquelas que, por sua natureza, con- di1roes ou metodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos a saude, aci- ma dos limites de tolerancia fixados em raziio da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposi1riio aos seus efeitos (CLT, art. 189). 0 quadro de atividades e opera'roes insalubres sera aprovado pelo Ministerio do Traba- lho, o qual adotara normas sobre os criterios de caracteriza1rao da insalubridade, os limites de tolerancia aos agentes agressivos, meios de prote'rao e o tempo maximo de exposi'riio do empregado a esses agentes (CLT, art. 190). De acordo com a NR 15, norma do MTE que regulamenta a insalubridade, e conside- rada atividade ou opera1rao insalubre a que se desenvolve acima dos limites de tolerancia previstos para: ~ Rufdos contfnuos ou intermitentes; ~ Rufdos de impacto; ~ Exposi1rao ao calor; ~ Radia1roes ionizantes; ~ Agentes qufmicos cuja insalubridade e caracterizada por limite de tolerancia e ins- pe'riio no local de trabalho; Poeiras minerais. Jnsalubriaaae e Perirolosidaae 147 Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa . 11 Ed~ o E nas atividades envolvendo: ~ Trabalhos sob condi~oes hiperbaricas; ~ Agentes qulmicos cujas atividades sao consideradas insalubres em decorrencia de inspe~ao realizada no local de trabalho. Excluem-se dessa rela~ao as atividades ou opera~oes com os agentes qulmicos constantes dos anexos 11 e 12; ~ Agentes biol6gicos cuja insalubridade e caracterizada pela avalia~ao qualitativa. Comprovadas por laudo de inspe~ao do local de trabalho: ~ Radia~oes nao ionizantes; ~ Vibra~oes; ~ Frio; ~ Umidade. Somente pode emitir laudos tecnicos, para efeitos de insalubridadee periculosidade, o engenheiro de seguran~a do trabalho ou o medico do trabalho. 0 adicional de periculosidade consistira no percentual de 30% (trinta por cento), cal- culado sobre o salario-base, sem os acrescimos resultantes de gratifica~oes, premios etc. (CLT, art. 193, § 12). Sao consideradas atividades e opera~oes perigosas com a percep~ao do adicional de pe- riculosidade: ~ Atividades e opera~oes perigosas com explosivos; ~ Atividades e opera~oes perigosas com inflamaveis; Atividades e opera~oes perigosas com radia~oes ionizantes ou substincias radio- ativas; ~ Atividades e opera~oes perigosas com energia eletrica; ~ Atividades e opera~oes envolvendo roubos ou outras especies de violencia fisica nas atividades profissionais de seguran~a pessoal e patrimonial. 0 empregado pode optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devi- do. Neste caso, cabe a ele escolher qual e mais vantajoso. Assim como acontece com a insalubridade, tambem nao ha direito adquirido ao rece- bimento do adicional de periculosidade. Logo, eliminado o risco a saude ou integridade ffsica do trabalhador, cessa o pagamento do referido adicional. 148 Seguranr,i do Trabalho - Guia Pra6co e Didatico Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa • 11 Ed~ o 7 .5 Exercicios 7.5.1 Exercicios de Revisao 1. 0 que e insalubridade? 2. 0 que e periculosidade? 3. Qual a legisla~ao que regulamenta a insalubridade? 4. Quais sao os graus de incidencia da insalubridade? 5. Quais sao os graus de incidencia da periculosidade? 6. De acordo com a legisla~ao vigente, quem pode emitir laudos tecnicos para fins de caracteriza~ao da insalubridade? Jnsalubriaaae e Perirolosidaae 149 Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa . 11 Ed~ o 7. Quais sao as atividades consideradas perigosas, ou seja, ha percepc;:ao de periculosidade? 8. Todas as atividades consideradas perigosas percebem um adicional mfnimo de 30% sobre o salario base? Por que? 9. 0 que ocorre quando um funcionario exerce uma atividade considerada tanto insalu- bre como perigosa (periculosa)? 10. 0 simples fornecimento do EPI descaracteriza a insalubridade? 7.5.2 Exercicios de Fixa~ao 1. Nas atividades consideradas perigosas pela legislac;:ao trabalhista, o trabalhador tem direito, nestas condic;:oes, ao adicional de periculosidade estabelecido em: a. 30% sob o salario base, nas atividades envolvendo explosivos. b. 20% sob o salario base, em qualquer atividade. c. 30% sob o salario mfnimo regional, nas atividades envolvendo explosivos. d. 30% sob o salario mfnimo regional, nas atividades envolvendo inflamaveis. 2. Nas atividades consideradas periculosas pela legislac;:ao trabalhista, o empregado tem direito, nestas condic;:oes, ao adicional de 30% sob o salario base, EXCETO: a. Em trabalho sob pressoes hiperbaricas. b. Em trabalho nas atividades do Sistema Eletrico de Potencia (SEP). c. Nas atividades em que ha risco de radiac;:oes ionizantes. d. Nas atividades com explosivos. 150 Seguranr,i do Trabalho - Guia Pra6co e Didatico Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa • 11 Ed~ o (CLIN - ENGENHEIRO DE SEGURAN<;:A DO TRABALH0/2007) 3. Segundo a NR 15, para uma dose de exposi<;iio de 95%, conclui-se que: a. Esta caracterizada uma atividade ou opera<;iio insalubre. b. Existe uma situa<;iio de risco grave e iminente. c. A exposi<;iio encontra-se dentro do nfvel de a<;iio. d. Existe uma situa<;iio normal sem risco de doen<;a ocupacional. (PREF. MONTES CLAROS/MG - TECNICO EM SEGURAN<;:A DO TRABALH0/2010) 4. De acordo com a NR 16, da Portaria 3.214/78 do Ministerio do Trabalho e Emprego, sao consideradas atividades perigosas aquelas que se enquadram em um dos seus dois anexos, alem do quadro anexo acrescentado pela Portaria 3.393, de 17/12/1987 - Ra- dia<;oes Ionizantes. C,onsiderando as disposi<;oes da mencionada NR 16, assinale a alternativa CORRETA: a. Considera-se lfquido inflamavel todo aquele que possua ponto de fulgor igual ou superior a 70° (graus centfgrados) e inferior a 93,3° (noventa e tres graus e tres decimos de graus centfgrados). b. A realiza<;iio de pedcia pelo Ministerio do Trabalho e Emprego, por meio das De- legacias Regionais do Trabalho, requerida por empresa ou por sindicato de cate- gorias profissionais interessadas, para classificar ou determinar atividade perigo- sa, dispensa futuras a<;oes fiscalizadoras do Ministerio do Trabalho e Emprego. c. Fica ao criterio do trabalhador a op<;iio pelo adicional de insalubridade, caso existente. d. As opera<;oes de transporte de inflamaveis lfquidos ou gasosos liquefeitos, em quaisquer vasilhames e a granei, sao consideradas em condi<;oes de periculosidade, inclusive em quantidades inferiores a duzentos litros, para os combustfveis Hqui- dos, e cento e trinta e cinco quilogramas, para os inflamaveis gasosos liquefeitos. (PREF. SAO GON<;:ALO/RJ - TECNICO DE SEGURAN<;:A DO TRABALH0/2011) 5. 0 exercfcio de trabalho em condi<;oes de insalubridade assegura ao trabalhador a per- cep<;iio de adicional incidente sobre o salario minimo da regiao. Para insalubridade de grau mfnimo a percep<;iio sera equivalente a: a. 40% b. 20% c. 10% d. 30% Jnsalubriaaae e Perirolosidaae 151 Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa • 11 Ed~ o (PREF. SAO GONc;:ALO/RJ - TECNICO DE SEGURANc;:A DO TRABALH0/2011) 6. Segundo a NR 15, em limites de tolerancia para rufdo contfnuo ou intermitente, o tra- balhador pode ficar exposto a um nfvel de rufdo de 87 dB por um perfodo de: a. Seis horas. b. Oito horas. c. Cinco horas. d. Quatro horas. (PREF. MUNICIPAL ESTANCIA DE ITU - ENGENHEIRO DE SEGURANc;:A DO TRABALH0/2011) 7. 0 exercfcio de trabalho em condi~oes de insalubridade assegura ao trabalhador a percep~iio de adicional, incidente sobre o salario mfnimo da regiiio, equivalente a para insalubridade de grau maximo e de para insalubri- dade de grau minimo. As lacunas siio respectivamente preenchidas com: a. 35% e 10% b. 25% e 15% c. 40% e 10% d. 30% e 15% 152 Seguranr,i do Trabalho - Guia Pra6co e Didatico Edilora ~, ica - S0guranca do Trabalho: Guia Prcitico e Oidtalico - Paulo Roberto sarsano e Rildo Pereira B..:irbosa . 11 Ed~ o
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