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Curso Arduino Apostila

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Prévia do material em texto

1
Internet 
das Coisas: 
Arduino
Informação e 
Comunicação
2
MINISTÉRIO DA ECONOMIA 
 
Ministro 
Paulo Guedes 
 
Secretário Especial de 
Produtividade, Emprego e 
Competitividade
Carlos Alexandre da Costa 
 
Secretário de Políticas Públicas de 
Emprego
Fernando de Holanda Barbosa Filho 
 
Sub-secretário de Capital Humano
Rodrigo Zerbone Loureiro 
 
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
 
Reitora
Márcia Abrahão Moura
 
Vice-reitor
Enrique Huelva
 
Decana de Pesquisa e Inovação
Maria Emília Machado Telles Walter
 
Decana de Extensão
Olgamir Amancia
 
Coordenação do Projeto Qualifica 
Brasil
Thérèse Hofmann Gatti Rodrigues 
da Costa (Coordenadora Geral)
Wilsa Maria Ramos
Valdir Adilson Steinke
Rafael Timóteo de Sousa Jr
 
Instituto Brasileiro de Informação 
em Ciência e Tecnologia – IBICT
Cecília Leite - Diretora
Tiago Emmanuel Nunes Braga
Realização
Instituto de Artes (IDA-UnB), 
Instituto de Psicologia (IP-UnB), 
Instituto de Letras (LET-UnB), 
Departamento de Engenharia 
Elétrica (ENE – UnB), Departamento 
de Geografia (GEA – UnB), 
Faculdade de Ciência da Informação 
(FCI-UnB).
 
Apoio
Secretaria de Educação Profissional 
e Tecnológica (SETEC-MEC)
 
Gestão de Negócios e Tecnologia 
da Informação
Loureine Rapôso Oliveira Garcez
Wellington Lima de Jesus Filho
 
Coordenação da Unidade de 
Pedagogia
Wilsa Maria Ramos
Danielle Xabregas Pamplona 
Nogueira
Lívia Veleda Sousa e Melo
 
Coordenação do Núcleo de 
Produção de Materiais
Janaina Angelina Teixeira
 
Autor
Izaías Lopes Cabral Filho
 
Design Instrucional
Danielle Xabregas Pamplona 
Nogueira
Janaina Angelina Teixeira
Lívia Veleda Sousa e Melo 
Nina Cláudia de Assunção Mello
Marina Vianna de Souza
 
Projeto Gráfico e Diagramação
Sanny Caroline Saraiva Sousa
Patrícia Fernandes Faria
Nathalia Delgado Gomes
 
Ilustradores
Ana Maria Silva Sena Pereira
Andresa Oliveira Augstroze Aguiar
Amanda Morais Silva
Camilla Santos Dantas
Eugênia Versiani Souza Carvalho
Gabriel Victor Alves Meireles
João Victor Silva Araújo
Equipe de audiovisual
João Paulo Biage (Jornalista) 
Ig Uractan (Produtor Audiovisual e 
Animador) 
Maurício Neves (Produtor 
Audiovisual)
Bruno Lara (Jornalista)
Raíssa Ferreira (Animadora)
Rodrigo Gomes (Fotógrafo e 
Videografista)
 
Desenvolvimento de Ambiente 
Virtual de Aprendizagem
Osvaldo Corrêa
José Wilson
Patrícia Fernandes Faria
Ficha Técnica
3
Descrição
Resultados do Aprendizado
Público-alvo
• Adquirir conhecimentos básicos sobre a plataforma Arduino.
• Conhecer os comandos básicos da linguagem de programação da plataforma Arduino.
• Compreender o funcionamento de sensores.
• Compreender os fundamentos de automação.
Público em geral, pessoas interessadas em conhecer a plataforma Arduino, com pouco 
ou nenhum conhecimento em programação de microcontroladores.
A plataforma Arduino foi criada em 2005 como uma grande alternativa para o ensino 
e aprendizagem de microcontroladores. De fácil utilização, é considerada uma grande 
revolução na popularização da programação e no universo da IOT (internet das coisas). 
É interessante aprender a utilizar essa plataforma, pois o mercado de trabalho está 
cada dia mais interessado em profissionais com capacidade de compreensão do 
funcionamento de dispositivos automatizados e interligados entre si. Esse curso tem 
como objetivo apresentar a plataforma Arduino, propiciando subsídios para que, ao final 
do curso, o profissional possa embarcar em novas áreas de tecnologia sem medo. Com 
a plataforma Arduino é possível criar projetos completos de automação e produtos de 
fácil utilização e baixo custo. Isso dará ao cursista a possibilidade de pesquisa e criação de 
novos dispositivos para estudo ou comercialização. 
Internet das Coisas: Arduíno
Internet das Coisas: Arduíno
3
4
Apresentação da Placa Arduino – 16h
Uso de sensores analógicos – 8h
Uso de sensores digitais – 8h
Fundamentos de automação – 8h
Carga Horária da Unidade | 40 horas
TEMA
01
TEMA
02
TEMA
03
TEMA
04
TEMA
01
TEMA
02
TEMA
03
TEMA
04
TEMA
01
TEMA
02
TEMA
03
TEMA
04
Internet das Coisas: Arduíno
Internet das Coisas: Arduíno
4
Competências
Conheça as competências mobilizadas no curso:
• Dominar as características estruturais e de uso da placa 
ARDUINO, visando sua utilização no desenvolvimento de 
projetos adequados aos interesses do programador;
• Produzir projetos utilizando a placa ARDUINO, para 
adequar os resultados aos diferentes recursos de 
programação, testes e análise da placa;
• Criar um programa, respeitando e seguindo instruções de 
programação da placa ARDUINO. 
5
Materiais Necessários
• Plataforma Arduino Uno Rev3;
• Placa protoboard 830 pontos;
• Fios jumpers do tipo macho-macho, pelo menos 10 unidades;
• 9 leds de cores ( 3 vermelhos, 3 verdes , 3 amarelos);
• 3 resistores de 390 ohms;
• Potenciômetro de 10k;
• Sensor de temperatura LM35;
• Sensor Módulo sensor Ultrassônico HC-SR04;
• Fios jumpers do tipo macho-macho, pelo menos 10 unidades;
• Ponte H modelo L298N;
• Motor DC com redução e roda;
• Bateria de 9 V com clip;
• Sensor de umidade de solo.
Internet das Coisas: Arduíno
Internet das Coisas: Arduíno
5
6
Tema 01
Apresentação da placa 
ARDUINO
7
Objetivos do Tema 
Materiais Necessários
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
Apresentar a plataforma Arduino.
Instalar a IDE da plataforma Arduino.
Apresentar a linguagem de programação.
Entender e fazer o primeiro programa na plataforma Arduino.
Você precisará dos seguintes materiais para estudar o Tema 1: 
Internet das Coisas: Arduíno
Plataforma Arduino Uno Rev3
Placa protoboard 830 pontos
8
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
Internet das Coisas: Arduíno
9 leds de cores ( 3 vermelhos
, 3 verdes , 3 amarelos)
3 resistores de 390 ohms
,
9
O que é o ARDUINO?
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
O Arduino é uma plataforma eletrônica de código aberto 
baseada em hardware e software fáceis de usar. É destinado a 
qualquer pessoa que faça projetos interativos.
Existem muitos tipos de placas Arduino. Todas tem o mesmo 
funcionamento. Veja os diversos modelos existentes. 
Internet das Coisas: Arduíno
Arduino Uno Rev 3
Arduino Uno Rev 3 Arduino Nano Arduino Micro Arduino Due
Fique Atento
Para esse curso usaremos a placa padrão Arduino Uno 
Rev3 por ser a mais comum nos dias atuais. Mas todas as 
informações aqui apresentadas servem para as demais placas. 
Quando você compreender a utilização da placa modelo 
Arduino Uno, a utilização das demais ficará bem simples.
10
Características da placa ARDUINO Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
É uma placa de prototipagem. 
O que significa isso? 
Significa que é uma placa pronta para desenvolvimento de 
projetos. Já vem preparada para ser usada diretamente nos pro-
jetos e com todos os recursos de programação e testes direta-
mente. Não há necessidade de nenhum outro equipamento para 
que os projetos funcionem. 
A placa do Arduino foi projetada por designers italianos em 
2005 e desde sua concepção foi projetada com o objetivo de ser 
muito simples a utilização por qualquer pessoa com muito ou um 
pouquíssimo conhecimento nas áreas de eletrônica e programa-
ção. Não há uma limitação de faixa de idade para a utilização da 
placa Arduino. Crianças utilizam sem dificuldades e pessoas com 
idade avançada também.
A placa Arduino tem 14 pinos digitais para serem utilizados. 
Contudo recomenda-se utilizar apenas 12 desses pinos. 
Tem ainda 6 pinos de entradas analógicas com conversor ana-
lógico/digital de 10 bits, o que garante uma excelente precisão na 
utilização de sensores.
Internet das Coisas: Arduíno
Pinos 
AnalógicosPinos digitaisPinos 
Analógicos
Pinos digitais
11
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
Atualmente existe uma enorme indústria em torno da placa 
Arduino. Uma grande quantidade de sensores e equipamentos 
projetados para serem utilizados exclusivamente com esta placa.
Toda essa indústria facilita ainda mais a utilização da placa 
Arduino, para os menos experientes essa é a maior facilidade. 
Sensores, placas de controle, atuadores, periféricos e vários 
outros equipamentos já vem preparados para serem usados dire-
tamente sem a necessidade de ajustes ou adaptações. 
A placa Arduino vem preparada para funcionar ligada ao compu-
tador ou a uma fonte externa. Essa fonte deve ser entre 7,5 V a 30V. 
No entanto, os componentes da placa funcionam com 5V. A 
placa Arduino tem um regulador de tensão para reduzir a tensão 
de entrada para 5V e o restante será transformado em calor. 
O que significa isso? 
Significa que é importante utilizar uma fonte mais próxima de 
5V. Como é muito difícil fontes de 7,5V recomenda-se fortemente 
a utilização de fontes de 9V. 
Quando utilizamos a placa Arduino ligada ao computador, 
esta será alimentada por 5V da porta USB.
Internet das Coisas: Arduíno
Sensor de gásSensor de distância Sensor de presença Sensor de chamas Sensor de Temperatura
12
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
Quando utilizamos a placa Arduino ligada ao computador, 
esta será alimentada por 5V da porta USB.
Internet das Coisas: Arduíno
Conexão para 
fonte de energia
Porta 
USB
Porta 
USB
Conexão para 
fonte de energia
Fique Atento
Nunca devemos ligar uma placa fonte de 
alimentação caso a placa esteja ligada ao 
computador.
Apresentação da Placa Arduino
Para assistir ao vídeo, acesse o 
link: https://player.vimeo.com/
video/304214154
13
Alimentação
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
Vamos considerar que a parte de “cima” da placa é a late-
ral na qual podem ser conectados os cabos USB para ligar ao 
computador ou a fonte de energia. Na parte esquerda da placa 
Arduino temos os pinos responsáveis pela sua alimentação. Logo 
no começo desse slot temos os pinos IOREF e RESET que não 
serão muito utilizados na maioria dos projetos. O estudo deles 
deve ocorrer somente nos projetos específicos. 
Os principais pinos desse slot são: 
a) Pino 3.3V
Esse pino é utilizado por sensores e dispositivos que precisam 
dessa voltagem para funcionar. Existe uma grande quantidade de 
sensores que necessitam ser alimentados por 3.3V e não por 5V e 
a cada dia o número de dispositivos que utilizam 3.3V tem aumen-
tado. Portanto, esse pino é de extrema necessidade. Considera-se 
esse pino como sendo o positivo (+) da alimentação de 3.3V.
Internet das Coisas: Arduíno
IOREF 
E
RESET
IOREF 
E
RESET
3.3 V3.3 V
Pinos IOREF e RESET
b) Pino 5V
Imediatamente abaixo do pino 3.3V temos o pino de alimen-
tação de 5V. Esse pino é bastante usado nos projetos, serve para 
alimentar os dispositivos que usam 5V. Da mesma forma como o 
pino anterior, considera-se esse pino como sendo o positivo (+) 
da alimentação de 5V.
14
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
c) Pino GND
Na sequência temos dois pinos GND que equivalem ao nega-
tivo (-) da alimentação. São exatamente iguais. A placa Arduino 
possui 3 pinos GND: dois pinos nesse slot de alimentação e um 
outro próximo ao pino digital 13. Todos esses pinos são iguais e 
utilizados em conjunto com os pinos 3.3V e 5V.
Internet das Coisas: Arduíno
5 V5 V
GND
GND
d) Pino Vin
(a sigla ”Vin” significa voltagem de entrada) é um pino bas-
tante interessante. Esse pino tem a função de ser o positivo (+) da 
alimentação de entrada, se a placa for alimentada por uma fonte 
de 9V, o pino Vin terá o positivo de 9V, se a placa for alimentada 
15
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
Para compreender melhor a Alimentação, assista ao vídeo.
Internet das Coisas: Arduíno
VINVIN
Slot de Alimentação
Para assistir ao vídeo, acesse o 
link: https://player.vimeo.com/
video/304214084
por fonte de 12V, esse pino será o positivo de 12V. Esse pino tem 
a mesma voltagem de entrada da placa. É um pino pouco utiliza-
do. Deve-se ser tomado muito cuidado com seu uso: se a placa 
estiver ligado a um computador (5V) e for usado para alimentar, 
por exemplo, um sensor de 5V, e a alimentação da placa for alte-
rada para ser alimentada por uma fonte de 9V, poderá ocorrer um 
problema. Então esse pino deve ser usado com bastante cuidado. 
Aconselha-se que não seja utilizado.
16
Pinos Digitais Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
A sua direita, a placa Arduino tem 14 pinos digitais numerados de 0 a 13. 
Os dois primeiros pinos (0 e 1) são pinos usados pela placa 
para a comunicação com o computador. O pino 0, chamado de 
RX, é o que faz o recebimento dos dados enviados pelo compu-
tador durante a programação. De forma semelhante, o pino 1, 
chamado de TX, faz o envio de dados da placa Arduino para o 
computador. Esses dois pinos têm leds ligados a eles que indicam 
quando a placa Arduino está recebendo ou enviando dados. 
Por essa característica de envio e recebimento de dados, os 
pinos 0 e 1 devem ser evitados nos projetos. O uso deles pode 
causar erros nos projetos que podem ser de difícil percepção. O uso 
deles deve ocorrer somente se for indispensável em um projeto.
Internet das Coisas: Arduíno
Pinos digitaisPinos digitais
PINO 1
E PINO 0
PINO 1
E PINO 0
17
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
Já os pinos numerados de 2 a 13 são pinos digitais que serão 
largamente usados em todos os projetos. Podem ser usados 
tanto como entrada ou saída. Veremos no decorrer do curso a 
utilização desses pinos como entrada ou saída.
Observe que em alguns pinos tem um símbolo de (~). 
Especificamente os pinos ~3, ~5, ~6, ~9, ~10 e ~11. Esse símbo-
lo indica que esses pinos possuem outra função chamada PWM 
(pulse width modulation) que significa modulação por largura 
de pulso. Essa função é bastante utilizada em projetos que usam 
motores ou lâmpadas. É uma função que gera uma série de pulsos 
digitais que são usados para controle de velocidade ou brilho de 
lâmpadas. Durante o curso, essa função será utilizada e explicada 
detalhadamente. 
Internet das Coisas: Arduíno
Exemplo 
de pino 
com 
função 
PWM (~)
PINO 2
A 13
Para compreender melhor os Pinos Digitais, assista ao vídeo.
18
Pinos Analógicos
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
O último slot de pinos é o das portas analógicas. Ele encon-
tra-se à esquerda da placa Arduino. São 6 pinos analógicos que 
são indicados com os símbolos A0, A1, A2, A3, A4 e A5. Eles fun-
cionarão como entradas analógicas. Nos projetos eles receberão 
sensores. A placa Arduino tem um conversor digital /analógico de 
10 bits. Isso garante uma alta precisão para a leitura de sensores. 
Durante o tema sobre sensores essa precisão será explorada em 
detalhes. 
Internet das Coisas: Arduíno
Slot de Pinos Digitais
Para assistir ao vídeo, acesse o 
link: https://player.vimeo.com/
video/304214073
Pinos 
Analógicos
19
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
Os pinos A4 e A5 tem outra função, a saída de protocolo I2C; 
o pino A4 recebe também o nome de SDA e o pino A5 recebe o 
nome de SCL. Esse protocolo é muito usado para receber dados 
de sensores e controlar outros dispositivos como um LCD. Essa 
função também será bastante explorada no estudo de sensores.
Para compreender melhor os Pinos Digitais, assista ao vídeo.
Internet das Coisas: Arduíno
PINO A4
E PINO A5
Slot de Pinos Analógicos
Para assistir ao vídeo, acesse o 
link: https://player.vimeo.com/
video/304213920
20
Utilização da Ide do Arduino Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
O programa utilizado para a programação da placa Arduino é 
o IDE e pode ser baixado gratuitamente no site www.arduino.cc. 
Nesse site, você pode apenas baixá-lo ou, caso queira, pode fazer 
uma doação para os criadores da placa Arduino. 
Internet das Coisas: Arduíno
Dica
Depois de fazero download como arquivo zipado, a 
melhor alternativa é colocar esse arquivo na área de 
trabalho, clicar na opção “Extrair aqui”. Esse procedimento 
garante que seja criada uma pasta com todos os arquivos 
necessários e de fácil acesso. Não se deve criar uma pasta 
dentro de outras para depois descompactar os arquivos. 
Esse procedimento pode causar erros quando for utilizar 
bibliotecas na programação. A facilidade de acesso ao 
programa utilizado pela placa Arduino na área de trabalho 
é a alternativa mais apropriada para os iniciantes.
O vídeo a seguir mostra a sequência usada para 
usuários da plataforma Windows, por ser a mais 
comum. Para uso das demais plataformas, é 
aconselhável assistir algum vídeo sobre o assunto. 
No site www.youtube.com encontram-se diversos 
vídeos explicativos sobre as demais plataformas.
Explorar
21
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
Internet das Coisas: Arduíno
Instalação do Programa Arduino
Para assistir ao vídeo, acesse o 
link: https://player.vimeo.com/
video/306807429
Como atividade de pesquisa, busque vídeos na internet 
sobre a instalação do programa da plataforma Arduino. 
Essa atividade o ajudará a compreender as diversas 
possibilidades desta plataforma.
Não tenha receio da pesquisa, existem milhares de 
bons exemplos desse procedimento. Ao realizar essa 
atividade você ampliará o seu aprendizado sobre a 
plataforma Arduino. 
Siga em frente!
Explorar
Depois da instalação do programa da plataforma Arduino, 
vamos aprender sobre o uso e a programação da plataforma.
Conforme visto anteriormente, a placa Arduino tem 14 pinos 
digitais numerados de 0 a 13, dos quais devemos evitar o uso dos 
pinos 0 e 1 por serem utilizados pela placa para a comunicação 
com o computador. Os demais pinos, numerados de 2 a 13, podem 
ser usados tanto como pinos de entrada como de saída. Nesses 
Pinos Digitais
22
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
pinos, serão ligados sensores digitais, outros dispositivos para 
controlar motores, lâmpadas, servos e vários outros atuadores.
Internet das Coisas: Arduíno
Pinos digitais
Como pino de entrada para a leitura de sensores, deve ser res-
peitada a tensão máxima de 5V. Então, toda vez que for usado um 
pino como entrada deve-se ter a certeza que não há possibilidade 
de chegar mais de 5V nesses pinos. Isso normalmente é tranquilo 
quando se utiliza sensores destinados a placa Arduino. 
Como pinos de saída, serão utilizados para controlar os dispo-
sitivos como lâmpadas, motores, servos e outras placas. Cada pino 
tem a capacidade de fornecer 5V com corrente máxima de 40mA. 
Essa tensão e corrente é bastante alta para o controle de um led por 
exemplo. Contudo muito pequena para o controle de um motor. 
Normalmente, os pinos digitais são conectados a outros dispositi-
vos que farão o controle de motores, por exemplo. Veremos muito 
em breve como fazer isso. Para o controle de um led é recomen-
dável a utilização de um resistor de 220 ohms para que o led não 
queime. A corrente de 40 mA é bastante alta para um led. 
Pesquise vídeos ou artigos sobre leds. O estudo aprofundado 
de componentes não será explorado nesse curso. É 
importante realizar essa pesquisa para compreender que os 
materiais usados para o desenvolvimento dos projetos na 
plataforma Arduino são bem simples. Isso é uma das bases 
dessa plataforma: a simplicidade.
Explorar
23
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
A definição para que um pino digital seja de entrada ou saída 
é feita na hora da programação utilizando-se a função: pinMode - 
define um pino com OUTPUT (saída) ou INPUT (entrada). 
Vamos então ao nosso primeiro programa. Esse deve ser 
sempre o primeiro programa que fazemos quando estamos 
usando a placa Arduino. É um programa que nos ensina muito 
sobre a programação e, principalmente, o formato de todos os 
demais programas que faremos.
Para esse primeiro programa utilizaremos um led de qualquer 
cor, no caso, será apresentado um led vermelho.
O que queremos é fazer um simples pisca pisca com um led. 
Veja o vídeo.
Internet das Coisas: Arduíno
Primeiro Programa
Dica
É sempre recomendado fazer as ligações ou 
montagens sempre com a Plataforma Arduino 
desligada. Isso evita possíveis curtos circuitos e 
eventual queima de algum componente.
Primeiro Programa
Para assistir ao vídeo, acesse o 
link: https://player.vimeo.com/
video/304214143
Para obter o programa Arduino 
e mais informações acesse o 
link: https://www.arduino.cc/
24
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
A placa Arduino foi tão bem planejada que ao lado do pino 
13 temos uma saída de GND. Isso facilita muito a montagem. 
Devemos colocar o terminal maior do led no furo equivalente 
marcado com o número 13 e o terminal menor no furo com a sigla 
GND.
Todos os programas usados na placa Arduino tem sempre as 
duas estruturas obrigatórias “void setup()” e “void loop()”.
Quando abrimos a IDE já aparece um programa parcialmen-
te preenchido com as estruturas obrigatórias. Isso facilita ainda 
mais a programação, pois nos ajuda a não esquecer de nenhuma 
informação.
Na estrutura “void setup()” devem ser colocadas todas as 
informações referentes aos pinos e todos os comandos serão 
executados apenas uma vez. No decorrer do curso, explicaremos 
com mais detalhes todas as informações que poderemos colocar 
na estrutura “void setup()”. 
Nesse primeiro programa colocaremos a definição do pino 13 
como saída. 
Na estrutura “void loop()” é que realmente ocorre o que que-
remos no programa. Nessa estrutura todos os comandos ficaram 
se repetindo indefinitivamente, um após o outro até o final e vol-
tando ao primeiro. Daí o nome “loop”. 
Digite o seguinte programa exatamente como mostrado na 
Figura, mas antes apague as frases: 
“// put your setup code here, to run once:” 
// put your main code here, to run repeatedly:
Internet das Coisas: Arduíno
25
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
Podemos comparar um programa para a placa Arduino com 
uma receita de bolo em que temos duas partes: ingredientes e 
modo de fazer. Podemos comparar o “void setup()” com os “ingre-
dientes” e o “void loop()” com o “modo de fazer”.
Receita de Bolo
Ingredientes:
1 lata de milho verde com água e tudo
1/2 lata da mesma de óleo
1 lata da mesma de açúcar
1/2 lata da mesma de fubá
4 ovos
2 colheres bem cheias de farinha de trigo
2 colheres de coco ralado
1 colher e 1/2 de chá bem cheia de fermento em pó
Modo de fazer:
Bata bastante todos os ingredientes no liquidificador, depois bem 
batido acrescente o coco ralado e o fermento e misture, coloque para assar
Pode colocar na forma redonda de buraco e na quadrada, a 
forma deverá ser untada e enfarinhada
Leve ao forno preaquecido a 180ºC por, aproximadamente, 40 minutos.
Programa para a placa Arduino 
void setup() {
 pinMode (13,OUTOUT);
}
void loop () {
 digitalWrite (13, HIGH);
 delay(1000);
 digitalWrite (13, LOW);
 delay(1000);
}
Internet das Coisas: Arduíno
Fonte da receita de bolo: http://
gshow.globo.com/receitas-gshow/
receita/bolo-cremoso-de-milho-
55c2ce3f4d38853ede000047.
html
26
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
Começaremos com a estrutura “void setup()”. Aqui colocare-
mos os “ingredientes” que usaremos no programa. É o momento 
de listar os pinos que serão usados e informar se serão pinos com 
a função de “saída” ou “entrada”. Serão de “saída” se forem con-
trolar algo e de “entrada” se forem receber dados de um sensor 
por exemplo.
Vamos listar os comandos que estamos usando: 
 pinMode (13, OUTPUT);
Esse primeiro comando deve ser digitado exatamente dessa 
forma. Todo comando usado na programação tem uma forma 
específica de ser escrito. Observe a forma de escrever os coman-
dos: a primeira palavra é toda escrita em letras minúsculas e 
somente a primeira letra da segunda palavra é escrita com letra 
maiúscula. A palavra OUTPUT é toda escrita em maiúscula.
Sempre que digitamos um comando queestiver correto a 
cor das letras muda, mostrando que está corretamente digitado. 
No primeiro comando (pinMode) fica na cor laranja e o segundo 
comando (OUTPUT) fica todo em azul. Um detalhe super impor-
tante: cada linha de comando tem, obrigatoriamente, que termi-
nar com um ponto e virgula (;). Essa é uma exigência da lingua-
gem “C” na qual a programação da placa Arduino é baseada.
Internet das Coisas: Arduíno
27
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
Nosso comando pinMode pode ser traduzido como modo do pino. 
Esse comando será usado em todos os programas, pois é 
necessário dizer se os pinos usados serão de entradas ou saídas. 
No nosso primeiro exemplo o pino 13 será usado como saída, pois 
iremos controlar um led ligado nele. A estrutura “void setup()” 
terá apenas essa linha de comando, já que usaremos apenas um 
pino, portanto não há necessidade de mais nenhuma informação. 
Caso fossem utilizados mais pinos, seria necessário digitar, 
para cada pino, o mesmo comando para indicar se será utilizado 
como um pino de entrada ou de saída.
 digitalWrite(13, HIGH);
Esse também é um comando bastante utilizado na progra-
mação. Traduzindo seria: escreva alto no pino. Esse comando 
faz com que o pino 13, no qual está ligado o led, fique com uma 
tensão de 5V. Isso faz com que o led acenda. Em outras palavras 
nosso comando acenderá o led. 
Novamente observe a forma de escrever os comandos. A 
primeira palavra é toda escrita em letras minúsculas. Somente a 
primeira letra da segunda palavra é escrita com letra maiúscula. 
E a palavra HIGH toda escrita em maiúscula. Novamente quando 
os comandos são escritos corretamente a cor muda. O primeiro 
comando (digitalWrite) fica na cor laranja e o segundo comando 
(HIGH) fica todo em azul.
Internet das Coisas: Arduíno
28
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
 delay (1000);
Esse comando também é bastante utilizado nos programas 
da placa Arduino. A função aqui é esperar pelo tempo definido 
dentro dos parênteses. Esse tempo é medido em milissegundos, 
portanto o comando acima significa que haverá uma espera de 1 
segundo até que o próximo comando seja executado. 
Internet das Coisas: Arduíno
 digitalWrite(13, LOW);
Novamente, aparece o comando digitalWrite. Mas, dessa vez 
o parâmetro é LOW, que significa baixo. Em outras palavras, com 
esse comando o pino 13 ficará com a tensão de 0V. E isso fará com 
que o led ligado a esse pino apague.
 delay (1000);
Por último, novamente o comando que faz com que seja 
gerado uma espera de 1 segundo. Esse último comando é funda-
mental, pois, após sua execução o programa recomeça. Se esse 
comando não for colocado, logo após o comando de apagar o led, 
seria seguido novamente pelo comando ligar o led. Isso resultaria 
em uma confusão e não seria possível verificar o led piscando. 
29
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
Resumo do programa: 
liga o led, espera por 1 segundo, desliga o led, espera 1 segun-
do e volta ao início, liga o led, espera 1 segundo, desliga o led, 
espera um segundo...
E assim indefinitivamente.
Para que o programa seja gravado na placa Arduino é neces-
sário que primeiro seja salvo com um nome que desejar e logo 
depois enviá-lo para a placa através do botão Carregar. Veja a 
figura:
Internet das Coisas: Arduíno
30
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 1
Se tudo estiver correto e não houver nenhum erro de digita-
ção, o programa será carregado na placa Arduino. Imediatamente 
após o carregamento, começará a executar.
Todos os demais programas seguirão essa lógica. Você digi-
tará o programa e em seguida salvará com um nome qualquer 
e fará o upload desse programa para a placa Arduino. Todas as 
vezes que for feito o upload de um novo programa, o anterior 
será substituído. Não interessa o seu tamanho, sempre o último 
programa carregado substituirá o anterior.
Esse processo pode ser realizado por mais de 10 mil vezes sem 
nenhum prejuízo para a placa. Essa é uma característica bastante 
interessante da placa Arduino. Os programas poderão ser criados 
e substituídos por milhares de vezes, garantindo ao projetista/
hobbysta a possibilidade de testar sempre, o que facilita o apren-
dizado. A versatilidade da placa Arduino é o que lhe garante o 
grande sucesso.
Concluída esta primeira etapa do curso, na qual estudamos e 
praticamos a instalação do programa da plataforma Arduino, o 
uso e a programação da plataforma, continuaremos explorando 
as funcionalidades desta ferramenta no Tema 2. Vamos conhecer 
sobre o uso dos sensores analógicos.
Parabéns! 
Você acaba de fazer o seu primeiro programa!
Internet das Coisas: Arduíno
Fique Atento
Caso receba a mensagem “avrdude: ser_open(): 
can’t open device “\\.\COM1”: O sistema não pode 
encontrar o arquivo especificado. Ou a mensagem 
Problema ao carregar para a placa. Veja http://www.
arduino.cc/en/Guide/Troubleshooting#upload para 
sugestões.
Para ter acesso às Atividades de 
Estudo, veja as telas interativas 
do curso.
1
Tema 02
Uso de Sensores 
Analógicos
2
Objetivos do Tema
Materiais Necessários
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
• Entender o funcionamento dos pinos analógicos.
• Utilizar e compreender o funcionamento de sensores 
analógicos.
• Apresentar a utilização prática da plataforma Arduino no 
controle de temperatura de dispositivos.
Você precisará dos seguintes materiais para estudar o Tema 2:
Internet das Coisas: Arduíno
Plataforma Arduino Uno Rev3.
Placa protoboard 830 pontos.
Verifique o significado no 
Glossário ao final do curso.
3
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Internet das Coisas: Arduíno
Fios jumpers do tipo macho-
macho, pelo menos 10 unidades.
3 leds de cores (vermelho,
verde e amarelo).
3 resistores de 390 ohms.
Potenciômetro de 10k.
4
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Internet das Coisas: Arduíno
Sensor de temperatura LM35.
Pinos Analógicos
A placa Arduino tem 6 (seis) pinos analógicos, identificados 
pelos símbolos A0, A1, A2, A3, A4 e A5. Esses pinos estão ligados 
internamente a um circuito conversor analógico/digital. O que 
isso significa? Esse circuito faz a conversão entre tensão e valores 
digitais. Em outras palavras esse circuito “lê” a tensão colocada 
em um pino analógico e retorna para o processador da placa 
Arduino um valor entre 0 e 1.023. A tensão de entrada nos pinos 
analógicos não pode ser superior a 5V. 
Pinos 
Analógicos
Pinos 
Analógicos
Para uma melhor compreensão de como esse conversor fun-
ciona vamos exemplificar. Imagine dois conjuntos, um com todas 
as possibilidades de valores entre 0 e 5 e outro conjunto somente 
com valores inteiros de 0 a 1.023. No primeiro conjunto temos 
um número infinito de possibilidades. No segundo as possibilida-
Verifique o significado no 
Glossário ao final do curso.
5
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
des são 1.024. O que o conversor analógico digital faz é associar 
esses dois conjuntos. 
Internet das Coisas: Arduíno
Conjunto 1
0,00000
0,00001 
0,00002 
0,00003 
0,00004 
0,00005 
.. 
2,49998 
2,49999 
2,50000 
2,50001 
2,50002 
... 
4,99998 
4,99999 
5,00000 
Possíveis 
valores
Infinitos
Possíveis 
valores
1.024
Conjunto 2
0
1 
2 
... 
512 
513
... 
1.021
1.022
1.023
Para o valor 0 no primeiro conjunto associa-se o valor 0 no 
segundo conjunto. Para o valor 5 no primeiro conjunto associa-se 
o valor 1.023 no segundo conjunto. 
Conjunto 1
Analógico
0,00000
0,00001 
0,00002 
0,00003 
0,00004 
0,00005 
.. 
2,49998 
2,49999 
2,50000 
2,50001 
2,50002 
... 
4,99998 
4,99999 
5,00000 
Possíveis 
valores
Infinitos
Possíveis 
valores
1.024
Conjunto 2
Digital
0
1 
2 
... 
512 
513
... 
1.021
1.022
1.023
Conversor 
analógico digital
6
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Para qualquer outro valor no primeiro conjunto, entre 0 e 5, 
associa-se no segundo conjunto um valor inteiro entre 0 e 1.023, 
mantendo a proporcionalidade.
Com uma regra de trêssimples é possível calcular o valor 
convertido.
Dois pinos analógicos (A4 e A5) tem uma outra função espe-
cial. São pinos que podem ser usados com o protocolo I2C. Esse 
protocolo está sendo muito utilizado nos dias de hoje pela facili-
dade e versatilidade. Com esse protocolo é possível, por exem-
plo, ligar um sensor e um display LCD nos mesmos pinos. 
Essa funcionalidade será explorada no Tema 4.
Internet das Coisas: Arduíno
Conjunto 1
Analógico
0,00000
0,00001 
0,00002 
0,00003 
0,00004 
0,00005 
.. 
2,49998 
2,49999 
2,50000 
2,50001 
2,50002 
... 
4,99998 
4,99999 
5,00000 
Possíveis 
valores
Infinitos
Possíveis 
valores
1.024
Conjunto 2
Digital
0
1 
2 
... 
512 
513
... 
1.021
1.022
1.023
Conversor 
analógico 
digital
Os pinos analógicos servirão para receber sensores analógicos 
ligados a eles. Nunca usaremos esses pinos como saída, 
sempre como pinos de entrada. Os sensores projetados para 
a placa Arduino normalmente já vem preparados para serem 
ligados diretamente aos pinos analógicos. Essa é uma grande 
facilidade da placa Arduino. Verificaremos no decorrer do 
curso que o uso de sensores é uma tarefa bastante simples.
7
Programa de Utilização das 
Portas Analógicas
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Esse exemplo é uma forma de entender de maneira bem sim-
ples a utilização das portas analógicas. 
Precisaremos dos seguintes componentes:
a) Potenciômetro 10k.
b) Protoboard.
c) Fios jumpers do tipo macho-macho. 
d) Placa Arduino.
Internet das Coisas: Arduíno
PINO A4
E PINO A5
Verifique o significado no 
Glossário ao final do curso.
8
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Internet das Coisas: Arduíno
Para compreender mais sobre a protoboard, faça 
uma pesquisa na internet. No site www.youtube.com.
br você poderá encontrar diversos vídeos explicativos 
sobre protoboard. A plataforma Arduino tem uma vasta 
comunidade mundial que está sempre compartilhando 
conhecimentos. A realização dessa pesquisa ampliará seus 
conhecimentos e abrirá caminhos para novos aprendizados.
Explorar
Faça a montagem conforme a Figura:
Ponto 30 Ponto 34
Ponto 32
Ponto 30 Ponto 34
Ponto 32
Ponto 30 Ponto 34
Ponto 32
9
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Insira os três pinos do potenciômetro na protoboard, cada um 
em uma das fileiras numerada da protoboard com 5 pontos. Pode 
ser em qualquer fileira desde que use três fileiras diferentes.
Na figura ao lado os pinos do potenciômetro foram ligados 
em pontos das fileiras 30, 32 e 34. Alguns modelos de potenciô-
metro tem espaço entre os pinos diferente do que está na figura. 
Não se preocupe se isso acontecer com o que você tem.
Agora que o potenciômetro está na protoboard vamos ao pró-
ximo passo: ligá-lo ao Arduino usando fios jumpers macho-macho. 
Faça a montagem conforme a Figura:
Com a placa Arduino desligada do computador, conecte a 
ponta de um fio jumper em outro dos pontos da fileira da proto-
board na qual está ligado um dos pinos laterais do potenciômetro 
(no exemplo, 30) e outra no pino negativo (GND) da placa Arduino. 
Ligue outro fio jumper entre o outro pino lateral do potenciôme-
tro e o pino positivo (5V) da placa Arduino. O pino central deve ser 
ligado ao pino analógico (A0) da placa Arduino.
Internet das Coisas: Arduíno
Pino A0 Pino 5v
Pino GND
10
O Programa
Análise do Programa
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Depois de efetuar a montagem, ligue a placa ao computador 
utilizando um cabo USB.
Vamos analisar de forma detalhada cada linha de comando 
desse programa:
int valor;
Esse é um recurso bastante usado na programação da placa 
Arduino. O uso de variáveis. Uma variável é um nome escolhido 
pelo programador que irá receber valores durante o programa; 
no nosso caso o nome é valor. 
Esse recurso é muito útil uma vez que o nome usado pela vari-
ável ajuda a mostrar os valores que nos interessa e o entendimen-
to do que está acontecendo fica bem mais claro. 
Internet das Coisas: Arduíno
11
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Os nomes das variáveis não podem ser nomes já usados 
pelo programa. Por exemplo: não se pode utilizar o nome 
“digitalRead” para ser o nome de uma variável, pois ele é 
usado pelo programa para designar um comando. 
Você poderá criar mais de uma variável no mesmo programa 
com o comando int, desde que os nomes sejam diferentes.
No programa essa linha de comando criará uma variável que 
guardará os valores convertidos pela placa Arduino após a leitura 
do potenciômetro.
Os comandos de criação das variáveis podem ser colocados 
em qualquer lugar no programa. Normalmente são colocados 
antes do comando void setup() pois faz com que essa variá-
vel assuma uma função de variável global que tem uma amplitu-
de maior de uso. Programadores experientes as vezes utilizam o 
recurso de criação de variáveis locais. Mas, para quem está come-
çando, sempre que for necessário o uso de variáveis, é aconse-
lhável o uso de variáveis globais. Para tanto, todas devem ser 
listadas antes do comando void setup().
#define potenciometro A0 
Aqui o comando “#define” faz com que o nome “poten-
ciometro” seja associado a sigla “A0”. Isso significa que os 
dois serão interpretados pelo programa como sendo a mesma 
coisa. A qualquer momento pode ser usado a sigla “A0” que 
Internet das Coisas: Arduíno
12
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
representa o pino analógico ou o nome “potenciometro”. 
Esse recurso é muito utilizado na programação para facilitar o 
entendimento futuro de um programa. Dessa forma ao se ler 
“potenciometro” já saberemos que na porta A0 está ligado 
um potenciômetro. 
Internet das Coisas: Arduíno
 #define potenciometro A0 
Observe duas características interessantes nesse ponto do 
programa. Não há necessidade de colocar o sinal “=” após a pala-
vra “potenciomentro” para associá-la a sigla “A0”. O coman-
do #define já faz essa associação sem o símbolo de “=”. Ao fim 
dessa linha também não há necessidade de se colocar ponto e 
vírgula (;) como fazemos normalmente. Essas duas característi-
cas são importantes, pois podem causar erro no programa se não 
forem observadas.
Fique Atento
• Na programação da placa Arduino não se utiliza 
acentos ou símbolos especiais para designar 
nomes de variáveis.
• Essas definições devem ser colocadas antes da 
estrutura void setup().
13
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Serial.begin(9600);
Esse comando é usado para estabelecer a comunicação entre 
a placa Arduino e o computador. Usaremos nesse momento a tela 
do computador como um monitor para mostrar os valores lidos 
do potenciômetro. 
O valor de 9600 entre parênteses define a velocidade de 
comunicação entre a placa e o computador. A velocidade 9600 
é padrão. Com a evolução das placas Arduino e a atualizações da 
IDE, a velocidade mais utilizada tem sido 115200. Para esse nosso 
exemplo isso não é importante.
Internet das Coisas: Arduíno
Para esse programa não há necessidade de mais nada na 
estrutura void setup(). Lembrando que essa estrutura 
pode ser comparada aos “ingredientes” de uma receita de bolo. 
Você poderá perguntar se não há a necessidade de colocar 
que o pino analógico A0 deveria ser definido como entrada. 
A resposta é que não há necessidade dessa definição, pois 
o entendimento é que todos os pinos analógicos da placa 
Arduino já são definidas como entradas.
14
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
valor = analogRead(potenciometro);
Esse é um dos comandos mais importantes desse 
programa. Aqui a variável “valor” receberá o valor definido 
pelo conversor analógico/digital após a leitura do pino 
A0. O comando “analogRead” pode ser traduzido como 
leitura analógica do pino que está entre parênteses. Esse pino 
foi definido pelo nome “potenciometro”. Internamente, o 
processador da placa Arduino lê o valor da tensão aplicada ao 
pino A0 e converte esse valor em outro valor que é um número 
entre 0 e 1.023. É interessanteverificar que essa linha de comando 
poderia ser escrita também como:
Internet das Coisas: Arduíno
valor = analogRead(A0);
O resultado seria exatamente o mesmo. Optei pela primeira 
opção por ser a forma de entender o uso de variáveis e definições.
Serial.print(“leitura =”);
Esse comando é responsável pela escrita dos valores 
lidos na tela do computador. Essa tela é acionada através do 
comando “serial monitor” na IDE da plataforma Arduino. 
O interessante nesse comando é que ele “escreve” na tela 
do computador o que está entre parênteses (no caso o texto 
entre aspas “leitura =”) e fica na mesma linha na tela do 
computador, esperando o próximo comando para escrever logo 
após o que já “escreveu”.
15
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Serial.println(valor);
Esse comando é quase idêntico ao primeiro, com a pequena 
diferença de que o ”ln” ao final do comando indica que a variável 
valor terá o seu valor escrito (logo após a expressão “leitura 
=”). Em seguida, passa para a próxima linha. Isso é importante, 
pois assim fica organizado. Temos então o seguinte efeito:
leitura =200
leitura =230
leitura =250
leitura =200
Caso o comando Serial.println(valor); não fosse 
usado e no lugar desse comando fosse colocado Serial.
print(valor); o resultado seria o seguinte:
leitura = 200leitura =230leitura=250leitura=200
Veja que nesse caso ficou desorganizado. Sugiro, que você 
mude o comando Serial.println(valor); por Serial.
print(valor); para que esse aprendizado fique claro nesse 
momento.
delay(300);
Esse comando tem apenas a função de deixar mais lento a 
Internet das Coisas: Arduíno
16
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
apresentação dos valores na tela do computador. Caso não seja 
colocado esse comando, os valores serão apresentados muito 
rapidamente. Nesse momento sugiro que seja retirado esse 
comando para a verificação do que foi exposto.
Internet das Coisas: Arduíno
A programação da plataforma Arduino é bem simples e não 
requer praticamente nenhum conhecimento anterior para 
que seja compreendida. Não tenha receio de pesquisar, 
testar, modificar a programação! Isso fará com que você 
aprenda mito mais sobre as possibilidades da plataforma.
Realizaremos 3 (três) montagens, a partir de agora, visando 
praticar, compreender e explorar as potencialidades da 
plataforma Arduino. Pratique os comandos estudados e 
repita quantas vezes achar necessário.
Explorar
Praticar
Assista ao vídeo seguinte para que você possa compreender 
ainda mais essa atividade. A compreensão do uso das portas ana-
lógicas é a base para os projetos envolvendo sensores analógicos.
Funcionamento das portas 
analógicas
Para assistir ao vídeo, acesse o 
link: https://player.vimeo.com/
video/304214089
Curso
Internet das coisas:
ARDUINO
Curso 
Internet das coisas:
17
Pesquise e tente reproduzir alguns dos diversos projetos 
que existem disponíveis na internet usando esse sensor.
Explorar
Montagem 01 - Sensor De Temperatura
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
O sensor LM 35 é um sensor bastante interessante e versátil 
e muito simples para o uso com a plataforma Arduino. Ele servirá 
de base para diversos outros projetos. 
Assista primeiro ao vídeo introdutório sobre o sensor de tempe-
ratura LM35. Esse vídeo ajudará a compreender essa montagem.
Internet das Coisas: Arduíno
Apresentação dos
Sensores analógicos
Para assistir ao vídeo, acesse o 
link: https://player.vimeo.com/
video/304214056
Curso 
Internet das coisas:
Curso 
Internet das coisas:
O sensor LM35 é bem simples de ser utilizado. Ele tem três pinos que 
devem ser ligados a alimentação de 5V e a uma das portas analógicas. 
18
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Internet das Coisas: Arduíno
Observe a Figura. Esse sensor é muito usado em montagens 
da plataforma Arduino. Tem uma excelente precisão. 
Segundo o seu datasheet (veja a explicação mais à frente 
sobre o que isso significa) esse componente consegue medir tem-
peraturas entre -55 a +150 graus Celsius.
Esse componente funciona de forma bem simples. Recebe 5V 
através dos seus pinos V+ e GND. Conforme a temperatura que 
o sensor está, um valor entre 0V e 5V aparece no pino OUT. Isso 
pode ser usado por uma porta analógica e com uma simples fór-
mula apresentar a temperatura medida. 
Esse sensor é um exemplo de sensor analógico e o seu funcio-
namento é idêntico a outros sensores analógicos. 
Ampliar conhecimentos
Com esse exemplo, você poderá montar diversos 
outros projetos e descobrir muitas utilizações para esse 
componente e de vários outros sensores analógicos. 
Faça uma pesquisa e descubra projetos utilizando 
esses versáteis sensores. Um dos objetivos desse curso 
é apresentar possibilidades para que você possa criar 
produtos simples e úteis, possa comercializar e aumentar 
sua renda mensal. Não tenha receio de montar e testar 
projetos novos! A plataforma Arduino foi criada com o 
objetivo de incentivar a criação de produtos por pessoas 
com pouquíssimo conhecimento. 
A ligação desse sensor deve obedecer a seguinte indicação: 
o pino V+ ligado ao pino 5V no slot de alimentação da 
plataforma Arduino; o pino GND do sensor a algum GND da 
plataforma Arduino. No nosso caso, vamos ligar o pino OUT 
ao pino analógico A0. Bastante atenção nessa montagem. 
A posição dos pinos não pode ser modificada sob pena de 
queima do componente.
19
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Observe a Figura com os detalhes da montagem.
Internet das Coisas: Arduíno
Ampliar conhecimentos
Na explicação sobre o sensor LM 35 foi dito: “(...) 
segundo o seu Datasheet”. Datasheet é um documento 
no qual o fabricante do componente fornece todas as 
características técnicas do mesmo. Esse documento é 
importante para todos os que queiram projetar algum 
produto. O datasheet de qualquer componente é um 
documento bem fácil de ser encontrado na internet. 
Todos os fabricantes disponibilizam esses documentos de 
forma gratuita. Aproveite para aprender um pouco sobre 
algum componente. Basta digitar no Google o nome do 
componente seguido da palavra datasheet e você terá 
diversos documentos de todos os fabricantes daquele 
componente. Abra algum deles e se familiarize sobre essa 
importante fonte de informação.
20
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Assista ao vídeo com o passo a passo da montagem. 
Internet das Coisas: Arduíno
Montagem usando
Sensores analógicos
Para assistir ao vídeo, acesse o 
link: https://player.vimeo.com/
video/304214117
ARDUINO
Curso 
Internet das coisas:
Fique Atento
O programa para essa montagem segue abaixo. Observe que 
todas as linhas estão comentadas. Fique muito atento para não 
digitar nenhuma palavra errada. Isso causará problemas durante 
a compilação.
21
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Analisaremos cada linha desse programa agora. Verifique 
que cada uma delas já está comentada. O símbolo “//” serve 
para comentários e não será considerado pelo programa. Serve 
apenas para que ajude a interpretação do programa. O uso de 
comentários é essencial, altere com suas próprias palavras para 
que você aprenda a sempre colocá-los em seus programas. Os 
comentários não precisam estar logo após a linha de comando, 
podem ser localizados, por exemplo, acima da linha de comando.
Nas figuras que serão usadas para a análise do progra-
ma alguns comentários não estão visíveis, pois são somente 
ilustrativos.
int valor=0;
Esse comando cria uma variável do tipo inteira com o nome 
de “valor”. Uma variável pode ter qualquer nome, desde que 
não seja um nome usado pelo programa. Exemplo: Não podemos 
usar como nome de variável a palavra pinMode, pois essa palavra 
é um comando usado pelo programa. O nome da variável deve 
representar o que ela será no programa, visto que uma excelen-
te maneira de lembrar os nomes das variáveis no programa, e 
principalmente para a compreensão desse programa por outras 
pessoas.
Internet das Coisas: Arduíno
22
AnotaçõesInternet das Coisas: Arduíno - Tema 2
int temperatura;
O comado cria uma variável inteira com o nome “tempera-
tura”, seguindo as mesmas orientações em relação a criação de 
nome de varáveis apresentadas anteriormente. A variável “tem-
peratura” armazenará o valor da temperatura medida pela 
leitura do sensor. Portanto, nada mais apropriado do que usar o 
nome “temperatura” na variável. 
Serial.begin(9600);
Esse comando já foi usado na montagem anterior. Ele serve 
para estabelecer a comunicação entre a placa Arduino e o com-
putador. Usaremos nesse momento a tela do computador como 
um monitor para mostrar os valores da temperatura medida por 
meio do sensor LM35.
Conforme foi mostrado no vídeo, sempre que você quiser 
verificar os valores enviados para a tela do computador, basta 
clicar no comando. 
Internet das Coisas: Arduíno
23
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Observe a Figura a seguir.
A seta indica o local do comando Serial Monitor.
O valor de 9600 entre parênteses define a velocidade de 
comunicação entre a placa e o computador. A velocidade 9600 é 
padrão. Atualmente, com a evolução das placas Arduino e a atua-
lizações da IDE, a velocidade mais utilizada tem sido 115200. Para 
esse nosso exemplo isso não é importante. Contudo, você pode 
modificá-lo para esse novo valor com parte do aprendizado.
valor = analogRead(A0);
Esse comando foi comentado no programa anterior. Aqui 
a variável “valor” receberá o valor definido pelo conversor 
analógico/digital após a leitura do pino A0. O comando 
“analogRead” pode ser traduzido como leitura analógica do 
pino que está entre parênteses. Internamente, o que acontece é 
que o processador da placa Arduino lê o valor da tensão aplicada 
ao pino A0 pelo pino OUT do sensor LM35 e converte esse valor 
em outro valor, um número entre 0 e 1023.
Internet das Coisas: Arduíno
24
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
temperatura= ( 5 * valor * 100) / 1024 ; 
Essa linha de comando é a que transforma o valor lido na porta 
analógica A0 em um valor de temperatura em graus Celsius. 
Como visto anteriormente, o sensor LM35 “converte” tempera-
tura em tensão. Essa tensão é aplicada ao pino A0. O intervalo de 
medida do sensor é de -55 a +150 graus Celsius. Isso significa que, 
se a temperatura estiver em -55 graus, a tensão aplicada ao pino 
A0 será de 0V. Mas, se a temperatura for de +150 graus, a tensão 
será de 5V. Qualquer outro valor de temperatura será um valor 
de tensão entre 0V e 5V. Isso faz com que seja usada a fórmula 
5*valor*100/1024.
temperatura= ( 5 * valor * 100) / 1024 ; 
Os símbolos “ * “ e “ / “ significam respectivamente multi-
plicação e divisão.
Essa fórmula foi pensada para esse tipo de aplicação onde o 
componente LM35 é ligado diretamente a entrada analógica A0.
Internet das Coisas: Arduíno
25
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Internet das Coisas: Arduíno
Ampliar conhecimentos
Raramente teremos projetos que utilizem o intervalo total 
de funcionamento do sensor LM35, que é de -55 graus a 
+150 graus. Esses são valores extremos do sensor. Para 
aplicações usuais, podemos trabalhar com um intervalo de 
valores menor que o intervalo extremo do componente. No 
datasheet do lM35 existe diferentes formas de ligação do 
componente para obter outros intervalos dependendo do 
objetivo que deseja alcançar. 
Com a ligação utilizada nessa montagem, o intervalo de 
medição do sensor não é de -55 graus a +150 graus. Verificou-
se por experimentação que esse tipo de montagem consegue 
valores entre 0 graus e 60 graus o que mais do que suficiente 
para uma grande maioria de aplicações. Nesse caso, a fórmula 
“5*valor*100/1024” é bastante precisa para a maioria das 
aplicações. Para obter outros intervalos de medição, aconselha-
se uma pesquisa no datasheet do LM35. Faça experiências. 
Serial.print(“Temperatura = “); 
Esse comando já foi usado na montagem anterior e escre-
verá na tela a expressão Temperatura =. Tudo que estiver 
entre aspas será escrito na tela e continuará na mesma linha para 
receber o próximo comando. Como visto no exemplo anterior, o 
comando “print” escreve e permanece na mesma linha. 
26
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Serial.print(temperatura);
Aqui tem uma situação bem interessante, esse comando é 
praticamente igual ao comando anterior com a exceção dos sím-
bolos de aspas “ ”. Isso mostra que os detalhes fazem diferença na 
programação. O que será escrito neste caso é o valor da variável 
temperatura e não a palavra Temperatura. Verifique que 
no comando anterior a palavra Temperatura mudou de cor e 
isso aconteceu porque a palavra está entre aspas. Novamente, 
nesse comando o valor da variável temperatura será escrito e 
permanecerá na mesma linha continuando o que já estava escrito 
anteriormente. 
Serial.println(“ graus Celsius”);
Este comando executa de forma bem semelhante o que o 
comando Serial.print(“Temperatura = “); com a dife-
rença de que nesse caso, após escrever a expressão graus 
Celsius, ocorre um salto para a linha seguinte. Verifique a dife-
rença entre os comandos Serial.print e Serial.prinln.
Internet das Coisas: Arduíno
27
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
delay(1000);
Esse comando já foi bastante usado e nesse programa sim-
plesmente é uma forma de fazer com que a escrita dos valores na 
tela fique mais lenta, facilitando a leitura. Modifique o valor 1000 
e verifique o que acontece. 
Esse programa mostra como usar sensores analógicos. O 
funcionamento de todos é sempre da mesma forma. Converte 
alguma medida em tensão e essa tensão é lida por alguma porta 
analógica e transformada em um valor entre 0 e 1023. Daí basta 
entender o que se quer medir e usar uma fórmula que fará a 
transformação.
Internet das Coisas: Arduíno
Dica
Observe os detalhes dos comandos.
A linguagem usada na programação da plataforma Arduino é 
bem simples. No entanto, deve-se estar atento aos detalhes. 
Mude os comandos Serial.print e Serial.prinln 
para entender melhor o que ocorre. Lembre-se: sempre faça 
testes e modifique alguns comandos. Isso ajudará muito na 
compreensão da linguagem.
28
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 2
Exploramos neste tema o uso dos sensores analógicos. 
Continuaremos estudando a plataforma Arduino, compreen-
dendo e testando o uso dos sensores digitais.
Internet das Coisas: Arduíno
Realize pesquisas sobre outros sensores analógicos e 
faça montagens com esses sensores, têm centenas 
de exemplos na internet.
Explorar
Para ter acesso às Atividades de 
Estudo, veja as telas interativas 
do curso.
1
Tema 03
Uso de Sensores 
Digitais
2
Objetivos do Tema
Materiais Necessários
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
• Utilizar e compreender o funcionamento de sensores 
digitais.
• Apresentar a utilização prática da plataforma Arduino no 
controle de sensores digitais.
Você precisará dos seguintes materiais para estudar o Tema 3:
Internet das Coisas: Arduíno
Placa protoboard 830 pontos
Módulo sensor Ultrassônico HC-SR04.
Plataforma Arduino Uno Rev3
Módulo sensor Ultrassônico HC-SR04
3
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
Internet das Coisas: Arduíno
Fios jumpers do tipo macho-macho,
pelo menos 10 unidades.
3 leds de cores (vermelho, verde e 
amarelo).
3 resistores de 390 ohms.
Fios jumpers do tipo macho-macho, pelo 
menos 10 unidades.
3 leds de cores (vermelho, verde e amarelo).
3 resistores de 390 ohms.
4
Uso de Sensores Digitais
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
Na seção anterior, trabalhamos o uso de sensores analógicos 
e, para tanto, usamos as portas analógicas localizadas ao lado do 
slot de alimentação. Nessa seção, trabalharemos com os senso-
res digitais e para isso usaremos os pinos digitais que estão loca-
lizados em dois slots e são numerados de 0 a 13. 
Observe a figura:
Internet das Coisas: Arduíno
Sensores digitais são aqueles em que só existem duas 
possibilidades de sinal. Positivo ou negativo,0 ou 1, desligado 
ou ligado. Sensores digitais são bastante úteis e muito usados. 
Devem ser ligados aos pinos digitais que trabalham com 
aquelas duas possibilidades. Mas, existem sensores digitais 
que trabalham como se fossem analógicos. Isso ocorre 
pelo fato de que a frequência de trabalho desses sensores 
é muito alta e isso faz com que o comportamento dele seja 
semelhante a sensores analógicos.
Verifique o significado no 
Glossário ao final do curso.
5
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
Um exemplo de sensor digital bem interessante é o sensor de 
ultrassom. Esse sensor tem o seguinte aspecto:
Esse sensor é composto por um circuito eletrônico que emite 
um som em uma frequência muito alta, tão alta que os huma-
nos não conseguem ouvir. O sensor tem um alto falante capaz de 
emitir ondas sonoras de alta frequência e também um microfone 
capaz de receber ondas sonoras naquelas frequências. Uma onda 
de som viaja a uma velocidade de aproximadamente 340 metros 
por segundo no ar e quando ela bate em algum obstáculo é refle-
tida, volta para o sensor e é captada pelo microfone. O tempo 
que a onda demora para ir e voltar até o sensor multiplicada pela 
velocidade do som no ar será igual a distância do sensor até o 
obstáculo.
Esse recurso é usado por esse sensor para projetos que neces-
sitem calcular a distância até algum obstáculo.
Internet das Coisas: Arduíno
6
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
Assista ao vídeo e verifique a montagem proposta para essa 
seção.
Internet das Coisas: Arduíno
Apresentação dos
Sensores Digitais
Para assistir ao vídeo, acesse o 
link: https://player.vimeo.com/
video/304214006
ARDUINO
Curso
Internet das coisas:
Como visto no vídeo, esse sensor é bem simples de ser 
utilizado, necessitando de apenas dois pinos digitais do 
Arduino. Podem ser usados quaisquer pinos digitais. Os pinos 
utilizados serão determinados durante a programação. 
Um fato que simplifica muito a utilização da plataforma 
Arduino é o uso de bibliotecas. Esse fato é tão importante que 
separaremos uma boa parte dessa seção para a explicação do 
uso de bibliotecas.
Uso de Bibliotecas
Uma biblioteca é um pequeno programa que já faz grande 
parte das ações necessárias para serem usadas em outros pro-
gramas. As bibliotecas podem ser comparadas a ferramentas. 
São usadas para tornar mais simples o uso de sensores e outros 
dispositivos usados na plataforma Arduino. Sempre que surge 
um novo sensor ou dispositivo, ele vem acompanhado de uma 
biblioteca que simplifica o seu uso.
Vamos entender melhor o que é uma biblioteca no caso da 
plataforma Arduino, usando o exemplo desse sensor ultrassônico. 
7
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
O programa para o cálculo da distância deve enviar um sinal 
para o sensor emitir uma onda de som. Imediatamente começa a 
medir o tempo e aguardar o sinal que o microfone receberá após 
a onda ter batido no obstáculo e retornado. Em seguida verifi-
ca o tempo que a onda de som gastou para sair do sensor, bater 
no obstáculo e retornar ao sensor. Sabendo que a velocidade de 
propagação do som no ar é de aproximadamente 340 metros por 
segundo, usam-se as fórmulas: 
velocidade = espaço ÷ tempo e
espaço = velocidade x tempo. 
Lembrando que o espaço a ser considerado é duas vezes a distância 
(ida e volta até o obstáculo). Então, o resultado final seria dividido por dois. 
Você percebe que não é tão complexo fazer um programa 
que utilize o sensor. Talvez, seria algo trabalhoso, principalmente 
para os menos experientes. 
Bom, a grande vantagem de usar uma biblioteca é que todo 
esse trabalho já foi feito por alguém que fez a biblioteca. Desse 
modo, basta utilizar os comandos que a biblioteca disponibili-
za. No caso de sensor ultrassônico o comando “ultrasonic.
Ranging(CM)”. E ainda mais simples é o detalhe de que o 
parâmetro (CM) entre parênteses já indica que a medida está em 
centímetros. Isso torna a programação tão simples com o uso de 
bibliotecas que sobra muito tempo para usar a criatividade para 
construir produtos muito úteis. 
Praticamente todos os sensores mais complexos têm biblio-
tecas específicas para facilitar o seu uso. O número de bibliotecas 
para a plataforma Arduino cresce a cada dia. É uma prática entre 
os desenvolvedores que todas as bibliotecas devem ser comparti-
lhadas por todos os interessados, isso é muito bom, pois os even-
tuais erros podem ser descobertos e corrigidos.
Internet das Coisas: Arduíno
Pesquise sobre sensores e as bibliotecas que os acompanham. 
Contudo, para se utilizar as bibliotecas, é necessário primeiro 
fazer a instalação dessa biblioteca na IDE da Plataforma Arduino. 
Esse procedimento não é complexo. A partir da versão 1.6.0, a 
instalação das bibliotecas é feita diretamente na IDE. Veremos os 
passos para a instalação da biblioteca “Ultrasonic.h” que 
será utilizada no programa de medição de distância. 
Explorar
8
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
Acesse o gerenciador de bibliotecas.
No gerenciador de bibliotecas você verá o local para digitar 
a biblioteca que deseja instalar. Digite Ultrasonic. Depois use a 
barra de rolagem para encontrar a biblioteca ultrasonic-library-
-master e clique para fazer a instalação.
Passo 1:
Passo 2:
Internet das Coisas: Arduíno
9
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
Internet das Coisas: Arduíno
Fique Atento
Algumas versões da IDE da Plataforma Arduino podem não 
aparecer na biblioteca Ultrasonic-library-master. Nesse caso, 
como sugestão, você pode optar por instalar a biblioteca 
Ultrasonic. A única diferença é que o comando “ultrasonic.
Ranging(CM)” será substituído pelo comando “ultrasonic.
read()” e as demais observações no programa serão exatamente 
as mesmas. Verifique outras bibliotecas e compare as mudanças 
nos comandos. Você observará que são bem semelhantes.
Dica
A IDE da plataforma Arduino já tem um número significativo 
de bibliotecas testadas e algumas com várias versões. Toda 
vez que você abrir a plataforma Arduino e estiver conectado 
à internet, o programa de atualização verificará a existência 
de novas bibliotecas que já foram largamente testadas e 
podem fazer parte da plataforma Arduino, bastando para isso 
instalar e começar a usar. Lembre-se que para a utilização da 
biblioteca é necessário seguir os passos anteriores para que a 
biblioteca seja instalada.
Obs: Como sugestão, você deve fazer uma pesquisa sobre 
outras formas de instalação de bibliotecas na plataforma 
Arduino.
Feita a instalação da biblioteca Ultrasonic, automaticamente 
aparecem mais opções de comandos que fazem parte da 
biblioteca. Uma forma de verificar esses novos comandos é 
realizar uma pesquisa sobre a biblioteca no Google.
Outra forma é pesquisar no endereço https://www.arduino.cc/
en/Reference/Libraries. Neste link, você encontrará todas as 
informações sobre os comandos de inúmeras bibliotecas e com 
muitos exemplos.
Explore esses novos comandos e faça pesquisas sobre outras 
bibliotecas.
Explorar
10
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
Vamos à montagem!
Observe agora a Figura. 
Assista ao vídeo e use os detalhes da figura para que não 
cometa erros durante a montagem.
Internet das Coisas: Arduíno
Montagem usando
Sensores Digitais
Para assistir ao vídeo, acesse o 
link: https://player.vimeo.com/
video/304213991
ARDUINO
Curso
Internet das coisas:
11
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
Feita a montagem basta digitar o seguinte programa:
 Vamos analisar cada linha de comando para compreender 
integralmente o programa.
#include “Ultrasonic.h”
O comando #include faz a inclusão da biblioteca ultraso-
nic.h no nosso programa. Deve ser o primeiro comando quando 
formos utilizar uma biblioteca específica. Em alguns exemplos de 
programas será necessário incluir outras bibliotecas. Para cada 
uma delas é necessário o comando #include.
int distancia;
O comado int já foi usado em exemplos anteriores e é sim-
plesmente a criação deuma variável do tipo inteira para armaze-
nar o valor da distância calculada pelo sensor durante a execução 
do programa.
Internet das Coisas: Arduíno
Observe que alguns dos sensores usados pela plataforma 
Arduino já vem quase prontos para a utilização. Sempre 
tem nesses sensores a indicação VCC e GND. Isso é quase 
um padrão. VCC significa +5V e deve ser ligado no pino 
correspondente. Para a ligação GND existem três pinos que 
podem ser usados. Para cada tipo de sensor, existirá um ou 
mais pinos que tem a função de enviar o sinal correspondente.
12
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
Ultrasonic ultrasonic(11,12);
Esse é um dos comandos mais importantes desse programa. 
Esse comando diz para o compilador quais pinos serão usados 
pelo sensor e em que ordem. O primeiro parâmetro é o pino 
usado para ser ligado ao pino Trig do sensor; o segundo é o pino 
usado para ser ligado ao pino Echo do sensor. Esse comando 
facilita muito o uso do sensor com a biblioteca. Se você desejar 
poderá mudar os números 11 e 12 por quaisquer outros pinos do 
Arduino, desde que sejam pinos digitais. Lembrando sempre da 
sequência: primeiro Trig e depois Echo. Um outro detalhe muito 
importante desse comando é o nome que você pode escolher no 
seu programa. A primeira palavra Ultrasonic (a que inicia com 
letra maiúscula) faz parte da biblioteca, mas a segunda palavra 
pode ser qualquer palavra que você quiser, desde que não utilize 
palavras que são comandos de programação. 
Internet das Coisas: Arduíno
13
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
Serial.begin(9600);
Esse comando já foi usado no programa anterior, ele simples-
mente abre a comunicação entre o computador e a Plataforma 
Arduino e assim poderemos ver os valores calculados no 
programa.
Internet das Coisas: Arduíno
Poderíamos usar Ultrasonic metros(11,12);
Não poderíamos usar Ultrasonic pinMode(11,12);
Uma grande vantagem do uso das bibliotecas é que não há 
necessidade de indicar no programa que os pinos 11 e 12 são 
entradas ou saídas. Isso tudo já foi feito através do comando 
Ultrasonic ultrasonic (11,12);
Exemplo
14
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
distancia= ( ultrasonic.Ranging(CM));
Esse é o mais importante dos comandos do programa, pois 
grava na variável distancia o valor já calculado em cm. É 
muito interessante saber que por trás desse comando tem uma 
sequência de ações que é mais ou menos a seguinte: enviar um 
comando através do pino 11 ao sensor para que um som de altís-
sima frequência seja enviado para que ele atinja um obstáculo e 
seja refletido; captar através do microfone do sensor o som emi-
tido e enviar pelo pino 12; calcular o tempo que demorou entre 
enviar o som e receber de volta; fazer os cálculos para determinar 
a distância em cm. Nesse momento, percebemos o quanto o uso 
de uma biblioteca facilita o uso de sensores. 
Essa biblioteca é tão versátil que se utilizássemos o comando
distancia= ( ultrasonic.Ranging(INC)); 
Trocando CM por INC o resultado será a medida da distância 
em polegadas.
Internet das Coisas: Arduíno
15
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
Serial.print(“Distância = “);
Esse comando escreverá na tela do monitor a expressão 
Distância =. Como o comando foi print o cursor continua na 
mesma linha aguardando o próximo comando de escrita.
Serial.print(distancia);
Aqui o que será escrito é o valor da variável distancia. 
Note que há uma diferença importante em relação ao comando 
anterior: naquele caso a expressão Distância = estava entre 
aspas e aqui a palavra distancia é exatamente igual ao nome da 
variável. Portanto, será escrito o valor atual que essa variável tem. 
Novamente o comando usado é print, fazendo com que o cursor 
permaneça na mesma linha e o próximo comando de escrita con-
tinuará logo após o valor da variável distancia.
Internet das Coisas: Arduíno
Serial.println(“ cm”);
Nesse comando, apenas a palavra cm será escrita e, como 
foi usado o comando println, será finalizada a linha e inicia-
da uma nova linha. O próximo comando de escrita será então na 
próxima linha.
16
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
delay(500);
Esse comado define uma pausa de 500 milissegundos, ou 0,5 
segundo, para o próximo comando. Isso para que a escrita dos 
valores no serial monitor não fique muito rápida, facilitando a lei-
tura dos valores.
Veja que o programa é bem simples com o uso da biblioteca. 
Isso será bastante comum na Plataforma Arduino. Releia o pro-
grama para fixar.
Internet das Coisas: Arduíno
Sensores ultrassônicos são muito usados atualmente em 
muitos produtos que vemos no dia a dia. Eis alguns exemplos:
• Sensores de estacionamento nos carros que auxiliam o 
motorista na hora de estacionar.
• Aparelho para auxílio de deficientes visuais, pois esses 
aparelhos ajudam a detectar obstáculos. 
• Em alguns shopping centers existe uma forma de geren-
ciamento automático de disponibilidade de vagas. Em 
17
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
cada vaga do estacionamento foi instalado um equipa-
mento que detecta quando não há carro estacionado na 
vaga e aciona uma luz verde, visível de longe, indicando a 
outros motoristas que a vaga não está ocupada. Caso haja 
carro estacionado na vaga, uma luz vermelha fica acesa 
indicando que a vaga está ocupada. 
Esses equipamentos usados em shopping centers utilizam 
dois sensores como os que estudamos nessa seção. Ele fica ins-
talado no teto da vaga de estacionamento e fica o tempo todo 
medindo a distância entre o teto e o que tem abaixo dele. Quando 
um carro é colocado na vaga, os sensores detectam que houve a 
mudança da distância e informam ao equipamento que muda a 
cor da luz. 
Agora, é interessante entender o motivo pelo qual esse equi-
pamento usa dois sensores em cada vaga. Os sensores são ins-
talados com uma distância entre si e com ângulo tal que só será 
acionado se os dois sensores detectarem um objeto ao mesmo 
tempo. Assim, ele detecta quando é teto de um carro, mas ignora 
a presença de uma pessoa na vaga. Isso é importante para que o 
equipamento possa ser preciso e eficiente.
Sensores de ultrassom são muito versáteis e podem ser a base 
de muitos projetos e equipamentos que você poderá construir. 
Faça algumas pesquisas na internet e descubra projetos sobre 
esse sensor. Todos os projetos envolvendo sensor ultrassônico 
tem na sua base o programa que usamos nessa seção. Seja auda-
cioso e tente construir equipamentos baseados nele. 
Outros sensores digitais têm o seu funcionamento bem pare-
cido. A base de todos é sempre a mesma. Você encontrará os 
pinos de alimentação VCC e GND. Dependendo do sensor, 1 ou 2 
pinos de sinal podem ser necessários.
Internet das Coisas: Arduíno
Dica
Na internet, os projetos são muito bem documentados, 
existem muitos vídeos e fóruns de discussões. Aproveite 
essas oportunidades para melhorar o seu aprendizado.
Para ter acesso às Atividades 
de Estudo, veja as telas 
interativas do curso.
18
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 3
Internet das Coisas: Arduíno
Concluímos o Tema 3, no qual experimentamos conceitos e 
comandos relativos aos sensores digitais. Vamos estudar, na 
próxima seção, o último conteúdo proposto para este curso: 
os fundamentos de automação. Com este conhecimento, 
associado aos dos demais temas estudados, será possível 
desenvolver diversos projetos com a placa de Arduino, 
contando com sua ousadia e criatividade! 
1
Tema 04
Fundamentos de 
Automação com
a Plataforma Arduino
2
Objetivos do Tema
Materiais Necessários
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 4
• Compreender os fundamentos da automação usando a 
plataforma Arduino.
• Utilizar e compreender o funcionamento de pinos especiais 
da plataforma Arduino.
• Montar um exemplo de uma simples automação com motores.
• Apresentar exemplos mais complexos do uso da plataforma 
Arduino em projetos de automação.
Internet das Coisas: Arduíno
Você precisará dosseguintes materiais para estudar o Tema 4: 
Plataforma Arduino Uno Rev3
Ponte H modelo L298N
Placa protoboard 830 pontos
3
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 4
Internet das Coisas: Arduíno
3 leds de cores (vermelho, verde e 
amarelo).
3 leds de cores (vermelho, verde e 
amarelo).
Fios jumpers do tipo macho-macho e fêmea-
fêmea pelo menos 5 unidades de cada
Motor DC com redução e roda 
Bateria de 9 V e clip
Potenciômetro de 10k
4
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 4
Internet das Coisas: Arduíno
Sensor de umidade de solo
Fundamentos de Automação com a 
Plataforma Arduino
A automação é uma área da engenharia que se dedica a tornar 
processos e equipamentos capazes de efetuar atividades com a 
mínima ou sem nenhuma interferência humana. 
Automatizar é tornar algo capaz de fazer uma atividade ou 
processo de forma autônoma. 
Essa é uma tendência nos dias atuais, pois, com o avanço da 
tecnologia, a automatização ficou mais simples e acessível a um 
grande número de pessoas.
Um dos objetivos dos criadores da Plataforma Arduino é 
aproximar a automação e as pessoas. Existem muitos projetos na 
internet de automação utilizando a Plataforma Arduino. 
Alguns exemplos de automação:
Monitoramento de ambientes:
• Movimentos.
• Presença de gases.
Automação residencial:
• Controle de temperatura.
• Irrigação automática de um jardim.
• Alimentação de animais.
5
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 4
Automação comercial :
• Controle de acesso.
• Controle de iluminação com movimentos.
Neste Tema, aprenderemos fundamentos da automação 
e mostraremos exemplo de uma montagem que o auxiliará a 
entender como controlar um motor DC (Direct Current ou corren-
te contínua). 
E mais: essa montagem poderá ser adaptada para outros tipos 
de automação. O princípio é o mesmo. Você poderá desenvolver 
seus próprios projetos com os conhecimentos adquiridos ao estu-
dar este Tema.
Todo sistema de automação é composto com pelo menos três 
elementos: sensor, controlador e atuador. 
Os sensores são responsáveis por levarem ao controlador as 
informações externas importantes ao sistema de automação. 
O controlador fará a interpretação dos sensores e tomará a 
decisão programada para aquela situação naquele sistema. 
Após a leitura dos sensores e a tomada de decisão, o contro-
lador enviará ao atuador informações para que ele possa agir e 
executar a ação para a qual foi projetado.
Um exemplo para esclarecer a respeito de um sistema de auto-
mação: um equipamento que faz a irrigação automática de uma 
horta. São usados sensores de umidade de solo para identificar a 
quantidade de água em determinado local. Os sensores enviam 
essas informações para o controlador que processa os dados 
recebidos e toma a decisão de irrigar ou não determinada área. 
Ao decidir por irrigar, envia ao atuador, que nesse caso pode 
ser uma bomba de água, um comando para que seja realizada a 
irrigação.
Podemos comparar os elementos de um sistema de automa-
ção com um ser humano. Os sensores fazem o papel dos sentidos: 
audição, olfato, tato, visão e paladar. O controlador é o cérebro, 
que recebe as informações dos sentidos e decide o que fazer. Os 
atuadores são os membros do corpo: braços e pernas. 
Observe que em um sistema de automação é comum existirem 
vários sensores e vários atuadores, mas apenas um controlador. 
Internet das Coisas: Arduíno
6
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 4
Nada impede que tenha também vários controladores, mas assim 
mesmo terá um controlador que fará o gerenciamento dos demais.
Você já deve ter percebido que a Plataforma Arduino fará o 
papel de controlador. Os sensores poderão ser do tipo analógicos 
ou digitais, conforme visto anteriormente. A Plataforma Arduino 
é um equipamento capaz de receber informações de sensores 
e enviar comandos para atuadores. Desenvolver um sistema de 
automação é fazer a escolha apropriada de sensores e de atuado-
res. O sistema fará a leitura dos sensores e decidirá o que fazer e 
indicar como os atuadores agirão.
Existe um detalhe importantíssimo para desenvolver um sis-
tema de automação: a Plataforma Arduino não tem capacidade 
de controlar diretamente alguns atuadores, um motor por exem-
plo. Motores DC exigem tensões e correntes bem superiores as 
que os pinos da Plataforma Arduino podem fornecer. Os pinos da 
Plataforma Arduino fornecem no máximo 5V por 40mA. Isso é 
muito pouco para qualquer motor DC. 
Internet das Coisas: Arduíno
Faça uma pesquisa sobre motores DC, procure entender os tipos, as 
tensões, as correntes que utilizam e onde são usados. Essa pesquisa 
será bastante útil para o seu aprendizado sobre sistema de automação.
Um desses dispositivos é a ponte H. Esse dispositivo é largamente usado 
em montagens com a Plataforma Arduino. Existe diversos modelos de 
pontes H. Um dos modelos mais usados é o da figura ao lado.
Explorar
Explorar
O que fazer, então, para que a Plataforma Arduino possa con-
trolar um motor? Para isso existem outros dispositivos que auxi-
liam a Plataforma Arduino a controlar motores ou outros atuado-
res como, por exemplo, relés.
Esse modelo é capaz de controlar até dois motores DC e tra-
balham com tensão máxima de 36V e corrente máxima de 2A. 
Esses parâmetros são muito bons para serem usados em um 
grande número de projetos de automação. 
No nosso caso mostraremos como usar esse modelo e como 
controlar essa ponte H com a Plataforma Arduino.
7
Anotações
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 4
Observe a figura. Vamos aprender sobre a função de todos os 
pinos dessa ponte H.
Internet das Coisas: Arduíno
Motor 1 e Motor 2: Esses pinos são para encaixar as conexões 
dos motores a serem controlados. A ponte da ilustração pode 
controlar até dois motores de forma independente. Ela pode 
também controlar um motor de passo. Motor de passo é um tipo 
especial de motor DC. São usados em projetos que necessitem de 
precisão, como por exemplo impressoras 3D (três dimensões) ou 
máquinas do tipo CNC (Computer Numeric Control ou Comando 
numérico computadorizado). Nesse curso, não trabalharemos 
com motores de passo. Mas, isso não impede que você pesquise 
para aprender como é feito o controle desse interessante motor.
6-35v: Esse pino é a entrada de voltagem para alimentação 
dos motores. Observe que o intervalo de valores é bem extenso: 
de 6 a 35 volts. Isso é uma ótima característica, pois permite que 
possam ser usados vários tipos de motores. Essa entrada repre-
senta o positivo da alimentação que será usada. 
GND: Esse é o negativo para alimentação.
8
Internet das Coisas: Arduíno - Tema 4
5V: Esse é um pino de saída de alimentação. Pode ser usado 
para alimentar o controlador e com ela não é necessário usar 
outra fonte de alimentação. Para que esse pino possa ser usado é 
necessário que seja ativado o pino Ativa 5V.
Ativa 5V: Essa ponte H utiliza um circuito integrado que tem 
internamente um regulador de 5 V, o que garante essa voltagem 
no pino 5V. Um jumper ligando os dois pinos ativa a voltagem do 
pino 5V. Jumper é uma ligação móvel entre dois pinos ou partes 
de um circuito eletrônico; pode ser uma peça plástica que conduz 
eletricidade entre dois pinos, como exemplificado na figura ao 
lado, ou os fios com conectores que já usamos antes no curso.
Abaixo do pino 5V, existem 8 pinos que servirão para o con-
trole efetivo dos motores, sendo que dois estão alinhados mais 
atrás do que os demais. 
Para cada motor é necessário usar três pinos, dois para o contro-
le do sentido do motor e um pino para o controle da sua velocidade. 
Para o controle de velocidade usaremos uma função especial da 
Plataforma Arduino, chamado de PWM (Pulse Width Modulation) 
sobre a qual já falamos na primeira parte do curso. Mas, as carac-
terísticas dessa função especial serão detalhadas em breve.
Internet das Coisas: Arduíno
Jumper plástico ligando 
os dois pinos
Pino alinhado atrás
Pino alinhado atrás
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Internet das Coisas: Arduíno

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