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Sobre os Órgãos do Poder Judiciário, analise as assertivas: I. No Brasil, os órgãos que compõem o Poder Judiciário ocupam‑se, principalmente, da função jurisdicional, à exceção do Conselho Nacional de Justiça, que possui função administrativa e regulamentar. II. O Conselho Nacional de Justiça não é considerado órgão do Poder Judiciário. III. Os Tribunais e Juízes Militares não são órgãos do Poder Judiciário. De acordo com a CRFB, são justiças especiais: (PM/MG) 2014) - Nos termos da Constituição Federal de 1988, marque a alternativa CORRETA: Nenhuma afirmativa está correta. Apenas as afirmativas II e III estão corretas. Apenas a afirmativa II está correta. Apenas a afirmativa III está correta. Apenas a afirmativa I está correta. 2. Justiça Eleitoral e Justiça Militar apenas Justiça do Trabalho e Justiça Eleitoral apenas STF e STJ Justiça do Trabalho, Justiça Eleitoral e Justiça Militar Justiça Federal e Justiça Estadual Gabarito Coment. 3. b) Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência do Oficial de maior posto, processar e julgar os crimes praticados por militares. c) Os Conselhos de Justiça julgam crimes comuns e militares, cabendo aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, as ações judiciais contra atos disciplinares militares. a) A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. d) As ações judiciais contra atos disciplinares militares, são julgadas pelos Conselhos de Justiça, sob a presidência do juiz de direito do juízo militar. Explicação: Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição. § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça. § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão. § 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. § 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. § 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares. § 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo. 2 ( Prova: FCC - 2013 - TJ-PE) - Em relação à jurisdição e à competência, é correto afirmar que: A competência se diferencia da jurisdição, devendo ser entendida como a medida ou quantidade de jurisdição atribuída a cada órgão que integra o Judiciário. A divisão de competência terá relevância em função das grandes dimensões territoriais do Brasil e da necessidade de especialização, o que propicia melhorias na prestação jurisdicional. Com base nos institutos da jurisdição e da competência, assinale a alternativa INCORRETA: § 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. 4. a arbitragem é modo qualificado e específico de exercício da jurisdição por particulares escolhidos pelas partes. a jurisdição é deferida aos juízes e membros do Ministério Público em todo território nacional. a jurisdição é una e não fracionável; o que se reparte é a competência, que com a jurisdição não se confunde, por tratar, a competência, da capacidade de exercer poder outorgada pela Constituição e pela legislação infraconstitucional. a jurisdição tem por objetivo solucionar casos litigiosos, pois os não litigiosos são resolvidos administrativamente. em nenhuma hipótese poderá o juiz exercer a jurisdição de ofício, sendo preciso a manifestação do interesse da parte nesse sentido. Explicação: Jurisdição é o poder-dever-função do Estado de, quando provocado, julgar o conflito que lhe foi apresentado. Se sofro um acidente que me gera prejuízo, o causador deve me indenizar. Ao ajuizar a ação de indenização, o Estado prestará a sua jurisdição, analisando e julgando o pedido. O Estado assumiu para si o poder de julgar. Ao ser provocado, desenvolve um dever seu. Além disso, julgar é uma das funções do Estado. Essa jurisdição é una, não se divide, não se fraciona, pois é o Estado que a detém. Ocorre que o Estado possui vários órgãos jurisdicionais, como a Justiça Comum Estadual e Federal, a Justiça do Trabalho, a Justiça Eleitoral. Além disso, essas Justiças são divididas em órgãos de primeiro grau (as Varas) e os Tribunais. Aos diversos órgãos jurisdicionais a lei confere ¿parte da jurisdição¿, ou seja, eles podem julgar parte dos conflitos apresentados, de acordo com o local, a matéria, a pessoa, etc. Essa ¿parte da jurisdição¿ é denominada de competência. 5. O reconhecimento de incompetência absoluta induz à automática nulidade do ato proferido por juiz incompetente, não se preservando a decisão, cabendo, assim, ao novo juiz anular essa decisão. Logo, segundo o NCPC, não se preserva a decisão proferida por juiz incompetente. A incompetência absoluta é matéria de ordem pública, que deve ser verificada de ofício pelo juiz e pode ser arguida pelas partes a qualquer tempo e grau de jurisdição, pois não está sujeita à preclusão. A incompetência absoluta gera nulidade absoluta. Desse modo, caberá ao julgador verificá-la até proferir sentença. Caso não o faça, a sentença de mérito que for proferida por juízo absolutamente incompetente será impugnável por meio de recurso. A incompetência relativa deve ser alegada pelo réu em preliminar de Contestação, no prazo adequado, pois está sujeita à preclusão. Se o réu não o fizer, o órgão jurisdicional que era abstratamente incompetente passa a ser competente para o caso concreto. Na verdade, o NCPC estabelece que tanto a incompetência absoluta quanto a relativa devem ser arguidas em preliminar de Contestação. A competência é pressuposto processual de validade: para que haja um processo válido e regular, é preciso que o órgão jurisdicional não seja absolutamente incompetente. Já a jurisdição, é pressuposto processual de existência: para que a relação jurídica processual se constitua, é necessária a jurisdição. As regras de competência sempre decorrem da lei em sentido amplo (suas regras estão contidas na Constituição Federal, nas Constituições Estaduais, nas leis federais e estaduais, nos regimentos dos tribunais e nos provimentos). A incompetência absolutapode ser conhecida de ofício pelo juiz e alegada a qualquer tempo pela parte, a incompetência relativa, e também a convenção de arbitragem ¿ que é outra preliminar ¿ são defesas sujeitas à preclusão, ou seja, se não forem alegadas pela parte em contestação, nem o juiz poderá delas conhecer ex officio nem os litigantes poderão vir a suscitá-las posteriormente. Explicação: O reconhecimento de incompetência absoluta não induz à automática nulidade do ato proferido por juiz incompetente: preserva-se a decisão, cabendo ao novo juiz decidir o que fazer com essa decisão. Aposta-se na preservação da decisão, ainda que proferida por juiz incompetente. Gabarito Coment. Atente para os seguintes enunciados: I- A Constituição Federal considera Justiças Especializadas a Justiça Eleitoral, a Justiça Penal Militar da União e a Justiça Estadual. II- São Justiças da União a Justiça Federal, a do Trabalho, a Penal Militar e a Eleitoral. III- A Justiça Federal tem como órgãos as juntas de conciliação e julgamento formadas por juízes federais e os Tribunais Regionais Federais. Assinale a alternativa CORRETA: Acerca da estrutura do Poder Judiciário Brasileiro, assinale o item que apresenta as chamadas "justiças especializadas": Assinale a alternativa que representa exceção aos atos de cooperação nacional entre juízos: 6. Somente está correto o enunciado 1. Todos os enunciados estão corretos. Somente está correto o enunciado 2. Somente estão corretos os enunciados 2 e 3. Gabarito Coment. 7. federal, eleitoral e trabalhista militar, eleitoral e trabalhista estadual, federal e trabalhista federal, militar e eleitoral Gabarito Coment. 8. remessa de carta arbitral. auxílio direto. reunião de processos. prestação de informações. deferimento de medidas de urgência. Explicação: letra "E". O art. 69 do NCPC elenca os atos de cooperação jurisdicional. Nesse dispositivo não está contemplado o deferimento de medidas de urgência, eis que se trata de matéria que só pode ser examinada pelo juízo competente, sendo insuscetível de delegação.
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