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PRÁTICA CIVIL - Petição Inicial

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Universidade São Judas
Professor: Antonio Roberto Sanches Junior 
Nome: Barbara de Lima Juzenas - RA: 81611248
Nome: Carolina Teixeira da Silva - RA: 81614511
Nome: Gabriela Ferreira Torquato - RA: 816111540
Nome: Lara Thatiany Ribeiro de Souza - RA: 81612847
TURMA: DIR5BN-MCA
Pratica Civil - Petição Inicial 
2020, São Paulo. SP.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL REGIONAL DE OSASCO, DA COMARCA DA CAPITAL DE SÃO PAULO
 
 
Pedro XXX XXX, nacionalidade, estado civil xxxx, profissão, inscrito no CPF sob nº 000.000.000-00, portador do RG nº 000000 SSP/DF, residente e domiciliado à Rua xxxx, nº xx, , juntamente com Claudia XXX XXX, nacionalidade, estado civil xxxx, profissão, inscrito no CPF sob nº 000.000.000-00, portador do RG nº 000000 SSP/DF, residente e domiciliado à Rua xxxx, nº xx, por seu advogado, propõe a presente 
AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANO MATERIAL
contra Marcelo XXX XXX, nacionalidade, estado civil xxxx, profissão, inscrito no CPF sob nº 000.000.000-00, portador do RG nº 000000 SSP/DF, , residente e domiciliado à Rua xxxx, nº xx, e Pedro XXX XXX, nacionalidade, estado civil xxxx, profissão, inscrito no CPF sob nº 000.000.000-00, portador do RG nº 000000 SSP/DF, residente e domiciliado à Rua xxxx, nº xx, pelos motivos a seguir relacionados.
I - DOS FATOS
O autor Pedro, devidamente habilitado, estava dirigindo seu veículo, um Honda Civic, de placas ABC-1234, pertencente à segunda autora, sua mãe, Cláudia, e, enquanto contornava a Praça João Mendes, foi abalroado pelo Toyota Corolla, de placas DEF-5678, dirigido por Marcelo e pertencente ao seu irmão Pedro. 
O Toyota Corolla estava à esquerda do Civic e, subitamente, cruzou a frente deste, para entrar em uma rua, causando uma colisão entre os veículos. Ninguém se feriu. 
Os condutores dos veículos trocaram contatos e Marcelo confessou sua culpa, na presença de Cristiane, que, no momento do acidente, passava pelo local.
Foram feitos três orçamentos para o reparo do veículo. O menor deles ficou em R$ 42.100,00. Contudo os autores não conseguiram um acordo amigável com Marcelo e Pedro.
Motivo, pelo qual, recorrem ao judiciário a fim de que os réus sejam condenados a pagar pelo conserto do veículo. 
II - DOS FUNDAMENTOS
Compulsa-se de toda a narrativa apresentada que o réu agiu de forma imprudente, deixando de observar os artigos 33, 34 e 35[footnoteRef:0] do Código de Trânsito Brasileiro, ocasionando danos ao veículo. [0: Art. 33. Nas interseções e suas proximidades, o condutor não poderá efetuar ultrapassagem. Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade. Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um deslocamento lateral, o condutor deverá indicar seu propósito de forma clara e com a devida antecedência, por meio da luz indicadora de direção de seu veículo, ou fazendo gesto convencional de braço. Parágrafo único. Entende-se por deslocamento lateral a transposição de faixas, movimentos de conversão à direita, à esquerda e retornos
] 
E, conforme ficou provado nos documentos que ora junta, há nexo causal, o acidente se deu por culpa exclusiva do réu Marcelo, uma vez que fez uma ultrapassagem pela esquerda do veículo do autor. Assim, respondem os Réus pelos danos causados, gerando o dever de indenizar conforme art. 186 e 927 do CC.
O E. TJSP tem diversas decisões que demonstram, sobejamente, seu entendimento pela caracterização da responsabilização em casos de colisão, vejamos:
Responsabilidade civil. Danos decorrentes de colisão de veículos. Ação julgada improcedente. Colisão em manobra de ultrapassagem que provocou interceptação da trajetória do veículo da autora. Conjunto probatório que prestigia a inicial. Artigo 35 do Código de Trânsito Brasileiro. Culpa do requerido reconhecida. Dever de indenizar. Danos materiais no veículo comprovados. Perda total. Ausência de impugnação específica. Adoção do montante médio de mercado à época do acidente, mas abatido do valor da sucata. Danos morais. Verba indevida. Ausência de ofensa a direito de personalidade. Ação julgada parcialmente procedente. Recurso provido em parte. Diante do conjunto probatório existente, é possível concluir que a culpa pelo acidente foi do réu e que empreendeu manobra de ultrapassagem sem as cautelas necessárias, interceptando a trajetória do veículo conduzido pelo autor, que trafegava na mesma rodovia, em sentido paralelo. No tocante aos danos materiais, a assertiva de perda total do veículo não foi impugnada pela parte adversa no momento processual adequado. Daí porque a indenização deve ser estimada como sendo o valor médio de mercado na data do acidente, com adoção da tabela FIPE, abatido o montante correspondente à sucata, cuja aferição será feita na fase de cumprimento de sentença. Os acidentes de trânsito são fatos corriqueiros na vida em sociedade de qualquer cidadão e o transtorno e aborrecimento pelos quais passaram os autores não são suficientes para caracterizar a ofensa ao direito de personalidade, razão pela qual nada lhes é devido a esse título. Os óbices encontrados pelos autores na percepção da verba indenizatória, ingressando com ação, não justificam reconhecimento de dano extrapatrimonial. (TJSP; Apelação Cível 1001707-16.2018.8.26.0176; Relator (a): Kioitsi Chicuta; Órgão Julgador: 32ª Câmara de Direito Privado; Foro de Embu das Artes - 3ª Vara Judicial; Data do Julgamento: 21/08/2020; Data de Registro: 21/08/2020)
Tendo os autores comprovado a imprudência do condutor do veículo infrator, com a manobra de ultrapassagem sem as cautelas necessárias, colocando os envolvidos em risco eminente, restou demonstrada a responsabilidade civil dos réus e o dever de indenizar os autores. 
 III - DOS PEDIDOS
Ante o exposto requer:
I – sejam os RÉUS citados para responder aos termos da presente, sob as penas da lei;
II – seja julgado procedente o pedido para fins de condenar os réus ao pagamento de DANO MATERIAL referente ao valor do conserto do veículo de R$ 42.100,00 (quarenta e dois mil reais) acrescido de correção monetária e juros de mora desde o evento danoso conforme art. 398 do Código Civil.
Requer, por derradeiro, a condenação dos Réus ao pagamento do ônus da sucumbência.
Protesta provar o alegado por todos os meios admitidos, rechaçando à audiência a que se refere o art. 334, do CPC.
Dá à presente o valor de R$ 42.100,00 (quarenta e dois mil reais).
Termos em que pede deferimento.
São Paulo, SP, 26 de Agosto de 2020.
Nome, número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e assinatura (física ou eletrônica) do advogado
Acompanha a peça as custas de citação, mandato e custas iniciais
· Custas Iniciais: Guia DARE-SP - Código 230-6 - R$ 421,00;
· Custas citação: FDT. Código 120-1 - R$ 23,55;
· Custas taxa de mandato: Guia DARE-SP - Código 304-9 - R$ 23,28.
Casuístico e questões:
Pedro, devidamente habilitado, estava dirigindo um Honda Civic, de placas ABC-1234, pertencente à sua mãe, Cláudia, que mora no Bairro da Liberdade, quando, enquanto contornava a Praça João Mendes, foi abalroado pelo Toyota Corolla, de placas DEF-5678, dirigido por Marcelo e pertencente ao seu irmão Pedro, que mora em Osasco. O Toyota Corolla estava à esquerda do Civic e, subitamente, cruzou a frente deste, para entrar em uma rua, causando uma colisão entre os veículos. Ninguém se feriu. As partes discutiram de forma exaltada. Marcelo ofendeu Pedro. Acalmados os ânimos, eles trocaram contatos e Marcelo confessou sua culpa, na presença de Cristiane, que, no momento do acidente, passava pelo local. Pedro obteve três orçamentos para o reparo de seu veículo. O menor deles ficou em R$ 42.100,00. Informado do valor, Marcelo bloqueou Pedro no Whatsapp. Cláudia compare ao seu escritório pretendendo receber os R$ 42.100,00 para poder consertar seu veículo. Elabore a petição inicial.
Questões:
1) Quais são as normas aplicáveis ao caso?Resposta: As normas aplicáveis ao caso correspondem aos Arts. 186 e 927 do Código Civil, que tratam da responsabilidade aquiliana. 
2) Quem deve ser parte no processo? Isso está na lei? E na jurisprudência?
Resposta: Claudia e Pedro serão autores da ação. Em contrapartida, Marcelo e Pedro deverão ser autuados como Réus. Cumpre esclarecer que é possível a inclusão de Pedro, dono do veículo, no polo passivo da ação, ainda que este não estivesse na condução do automóvel, tendo apenas realizado o empréstimo de seu bem. Isto porque, há uma presunção de culpa do proprietário do veículo, fazendo com que este se torne responsável de forma solidária e objetiva por qualquer dano causado por terceiro que esteja na direção do veículo. 
Em que pese não existir de forma implícita e explícita uma norma no Código Civil que responsabiliza o dono do veículo em caso de acidente de trânsito causado por terceiro, há diversos precedentes jurisprudenciais consolidados no Tribunal no sentido de que deve haver a responsabilização solidária do condutor e dono do automóvel. Neste sentido, é a jurisprudência:
Em matéria de acidente automobilístico, o proprietário do veículo responde objetiva e solidariamente pelos atos culposos de terceiro que o conduz e que provoca o acidente, pouco importando que o motorista não seja seu empregado ou preposto, ou que o transporte seja gratuito ou oneroso, uma vez que sendo o automóvel um veículo perigoso, o seu mau uso cria a responsabilidade pelos danos causados a terceiros” (REsp 577.902/DF, Rel. Ministro ANTÔNIO DE PÁDUA RIBEIRO, Rel. p/ Acórdão Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 13/06/2006).
3) Quais são os fatos relevantes, que devem ser transcritos na inicial?
Resposta: Deverá constar na inicial, os fatos que realmente ocasionaram o ato danoso. Tratando-se do caso em tela, os fatos a serem elencados seriam: Dano Material. 
“O autor Pedro, devidamente habilitado, estava dirigindo seu veículo, um Honda Civic, de placas ABC-1234, pertencente à segunda autora, sua mãe, Cláudia, e, enquanto contornava a Praça João Mendes, foi abalroado pelo Toyota Corolla, de placas DEF-5678, dirigido por Marcelo e pertencente ao seu irmão Pedro. 
O Toyota Corolla estava à esquerda do Civic e, subitamente, cruzou a frente deste, para entrar em uma rua, causando uma colisão entre os veículos. Ninguém se feriu. 
Os condutores dos veículos trocaram contatos e Marcelo confessou sua culpa, na presença de Cristiane, que, no momento do acidente, passava pelo local.
Foram feitos três orçamentos para o reparo do veículo. O menor deles ficou em R$ 42.100,00. Contudo os autores não conseguiram um acordo amigável com Marcelo e Pedro.
Motivo, pelo qual, recorrem ao judiciário a fim de que os réus sejam condenados a pagar pelo conserto do veículo.”
4) Qual é o pedido? Qual a natureza da tutela? Qual é o pedido mediato? Com juros e correção desde quando? 
Resposta: O pedido será de natureza condenatória, com o pedido mediato ao pagamento de indenização por danos materiais.
De acordo com o artigo 398 do Código de Processo Civil, os juros e correção começam a contar a partir da data de ocorrência do ato ilícito. 
5) Qual a competência para o processo?
Resposta: Vara cível da comarca de Osasco - SP.

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