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1 
 
 
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 
 
EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
 
CURSOS: VÁRIOS CURSOS 
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ECONOMIA 
PROFESSOR: SANDRO WOLLENHAUPT 
CRÉDITOS: 4 UNIDADE/EAD: 1000 
HORAS/AULA TOTAIS: 68 
ANO/SEM.: 2019/2 
 
PADRÃO DE RESPOSTA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS 
 
EMENTA: Contexto histórico, conceito e objetivo da ciência econômica, seu significado e método. As teorias econômicas. As relações econômicas internacionais. 
Relações da economia com outras ciências sociais. A macroeconomia e a microeconomia. A atividade econômica e a provisão de bens. Valor-utilidade e valor-
trabalho. O caráter da economia capitalista e a problemática de seu funcionamento. Noções de orçamento e financiamento, economia de mercado.. 
 
OBJETIVOS 
 
A) DO CURSO: Formar profissionais comprometidos com o desenvolvimento humano e social na perspectiva da valorização dos direitos humanos e da 
consolidação da cidadania, capazes de responder às demandas sociais e empresariais através da instauração de práticas profissionais, de conhecimentos e de 
alternativas competentes e coerentes frente às expressões da questão socioeconômica. 
 
B) DA DISCIPLINA 
1) GERAL – A disciplina visa à capacitação do aluno para a investigação, interpretação e análise, em perspectiva interdisciplinar, das relações que se 
estabelecem na sociedade; sistematizada na elaboração, implementação, captação de recursos, avaliação e gestão de Projetos e Políticas Públicas, nos campos 
sociais, político, cultural e de mercado, e; que também, sirvam para o desenvolvimento de pesquisas qualitativas que irão subsidiar a discussão e/ou intervenção, 
sobre o planejamento social urbano e acessibilidade universal. 
2 
 
 
2) ESPECÍFICOS 
A) Conhecer os principais aspectos da realidade econômica da sociedade, a partir dos conceitos básicos das teorias micro e macroeconômicas, aliado aos 
aspectos políticos e sociais e sua relação com a economia globalizada; 
B) Tomar decisões nas organizações públicas e privadas em que atua, estruturando planejamento e implementando estratégia econômica consorciada com a 
realidade conjuntural e social em que está inserido. 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA Nº 01 
RESPOSTAS DA ATIVIDADE PRÁTICA 1 
 
1 . Identifique se as afirmações abaixo são de economia positiva ou normativa. 
A - "Aumentar a taxa de juros ajuda na redução da inflação." Economia positiva. 
B - "A Petrobrás precisaria ser privatizada." Economia Normativa. 
C - "O crescimento da população precisaria ser controlado." Economia Normativa. 
D - "O efeito imediato do aumento da população é a redução da renda per capita." Economia Positiva. 
E - "O Plano Real ajudou a reduzir as desigualdades econômicas." Economia Normativa. 
F - "O governo deve interferir na atividade econômica privada." Economia Normativa. 
G - "Aumentar a quantidade de moeda em circulação ajuda a tirar a economia da recessão." Economia positiva. 
H - "Quando o preço do cigarro sobe, as suas compras se reduzem." Economia positiva. 
I - "Fábricas que poluem deveriam ser fechadas." Economia normativa. 
J - "A taxa de lucro tende a decrescer em economias industrializadas." Economia positiva. 
 
2. Compare a fisiocracia e a liberdade econômica, estabelecendo algumas diferenças e semelhanças entre essas duas doutrinas. 
Liberdade = defendiam a liberdade de comércio. Fisiocracia = defendia e criticava a intervenção do Estado. Ambas defendem o ideia que a 
livre concorrência devem ficar o critério do povo. 
3 
 
 
3. Que princípios defendiam Adam Smith? 
Adam Smith defendia o trabalho e a liberdade como única fonte de riqueza e que todas as atividades econômicas eram importantes. 
 
4. "A população, quando não controlada, aumenta numa razão geométrica. A subsistência aumenta apenas em proporção aritmética... 
Isso significa um controle forte e constante sobre a população, provocado pela dificuldade de subsistência. Essa dificuldade deve recair 
em alguma parte e deve necessariamente ser fortemente sentida por grande parte da humanidade......" O autor desse texto só pode ser 
a) John Maynard Keynes. 
b) Karl Marx. 
c) Adam Smith. 
d) David Ricardo. 
e) Thomas Malthus. 
 
5. (UERJ) "Não se veem, porventura (...) povos pobres em terras vastíssimas, potencialmente férteis, em climas dos mais benéficos? E, 
inversamente, não se encontra, por vezes, uma população numerosa vivendo na abundância em um território exíguo, até algumas vezes 
em terras penosamente conquistadas ao oceano, ou em territórios que não são favorecidos por dons naturais? Ora, se essa é a realidade, 
é por existir uma causa sem a qual os recursos naturais (...) nada são (...). Uma causa geral e comum de riqueza, causa que, atuando de 
modo desigual e vário entre os diferentes povos, explica as desigualdades de riqueza de cada um deles (...)" 
 (SMITH, Adam. Apud HUGON, Paul. "História das Doutrinas Econômicas." São Paulo: Atlas, 1973.) 
O texto anterior evidencia a preocupação, por parte de pensadores do século XVIII, com a fonte geradora de riqueza. As "escolas" 
econômicas do período - Fisiocracia e Liberalismo - apresentavam, contudo, discordâncias quanto a essa fonte. Os elementos geradores de 
riqueza para a Fisiocracia e para o Liberalismo eram, respectivamente: 
a) terra e trabalho. 
b) agricultura e capital. 
c) indústria e comércio. 
d) metal precioso e tecnologia. 
e) indústria e artesanato. 
4 
 
 
6. As ideias de Adam Smith e David Ricardo foram de importante fundamentação para a Revolução Industrial. As teorias destes dois 
pensadores estão relacionadas respectivamente a: 
a) população e salário. 
b) salário e lucro. 
c) população e protecionismo. 
d) protecionismo e salário. 
e) livre concorrência e salário. 
 
7. Na produção social que os homens realizam, eles entram em determinadas relações indispensáveis e independentes de sua vontade; 
tais relações de produção correspondem a um estágio definido de desenvolvimento das suas forças materiais de produção. A totalidade 
dessas relações constitui a estrutura econômica da sociedade – fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas política e 
jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social. 
MARX, K. Prefácio à Crítica da economia política. In. MARX, K. ENGELS F. Textos 3. São Paulo. Edições Sociais, 1977 (adaptado). 
Para o autor, a relação entre economia e política estabelecida no sistema capitalista faz com que 
a) o proletariado seja contemplado pelo processo de mais-valia. 
b) o trabalho se constitua como o fundamento real da produção material. 
c) a consolidação das forças produtivas seja compatível com o progresso humano. 
d) a autonomia da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento econômico. 
e) a burguesia revolucione o processo social de formação da consciência de classe. 
 
8. O que é a mais-valia e quais suas duas classificações? 
É o nome dado à diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador. Absoluta e relativa. 
 
9. Segundo Marx, como aconteceria a substituição do Capitalismo pelo Socialismo? 
Por meio de uma revolução feita pelos trabalhadores, que seria acompanhada de uma transformação estrutural da sociedade. Assim, se no 
sistema capitalista os meios de produção são detidos e controlados por um grupo que emprega trabalhadores em troca de salário como 
5 
 
meio do produzir riqueza, no socialismo estatal eles seriam propriedade do Estado ou de organizações coletivas de trabalhadores. A 
implantação do socialismo visaria assim a destruir o sistema de classes sociais, substituindo a motivação do lucro pela preocupação com o 
bem-estar coletivo. 
 
10. Segundo Marx como se chegaria ao Comunismo? 
O comunismo seria a decorrência histórica do socialismo. Segundo esses pensadores, com a derrubada do capitalismo, o Estado passaria a 
atuar em prol dos trabalhadores e, aos poucos, a organização da vida social seria regulada pelas pessoasdiretamente implicadas em cada 
uma das atividades, de acordo com os interesses compartilhados por comunidades específicas. Uma vez alcançada a autorregulação dos 
níveis locais por meio da cooperação, o Estado perderia sua razão de ser. Chegar-se-ia então ao Comunismo. 
 
11. De acordo com a teoria de Marx, a desigualdade social se explica 
a) pela distribuição da riqueza de acordo com o esforço de cada um no desempenho de seu trabalho. 
b) pela divisão da sociedade em classes sociais, decorrente da separação entre proprietários e não proprietários dos meios de produção. 
c) pelas diferenças de inteligência e habilidades inatas dos indivíduos, determinadas biologicamente. 
d) pela apropriação das condições de trabalho pelos homens mais capazes em contextos históricos, marcados pela igualdade de 
oportunidades. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
 
12. Em uma economia de mercado, os problemas do “o quê”, “quanto”, “como” e “para quem” produzir como são resolvidos? 
Numa economia de mercado os problemas econômicos o que e quanto produzir é respondido pelos consumidores; como produzir é respondido 
pelas empresas que organizam o processo de produção; e para quem produzir é definido de acordo com o acesso a renda, pois as mercadorias 
são vendidas no mercado. 
 
13. O modelo keynesiano da macroeconomia originou-se 
a) das condições da Europa durante a Segunda Guerra Mundial. 
b) da falha das economias para atingir o produto potencial durante a Grande Depressão. 
c) do crescimento de longo prazo das economias ocidentais nos anos de 1960. 
6 
 
d) das condições recessivas do começo dos anos de 1980. 
e) das concepções mercantilistas do Século XVII. 
 
14. Para Keynes, o problema macroeconômico básico em épocas de recessão era: 
a) insuficiente oferta agregada. 
b) uma curva de oferta agregada de curto prazo vertical. 
c) insuficiente demanda agregada. 
d) que os preços estavam subindo muito rapidamente, causando desemprego involuntário. 
e) nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
 
15. Relacione as colunas. 
A. Monopólio ( D ) oligopólios com acordos explícitos para definir preços e produção de modo centralizado. 
B. Concorrência Perfeita. ( C ) Tipo de concorrência imperfeita. 
C. Oligopólio. ( B ) tanto vendedores quanto compradores não afetam o preço de mercado, de modo que eles 
tomem esse preço como um dado. 
D. Cartel. ( A ) ocorre quando apenas uma empresa produz uma mercadoria sem concorrentes próximos. 
 
16. A quantidade demandada é diferente da quantidade comprada? 
Sim. Isso porque a demanda pode ser resumida no desejo do consumidor em comprar certa quantidade de um produto em um 
determinado período de tempo. Por outro lado, a quantidade comprada é a efetivação desse desejo, que vai depender das variações de 
preços do bem específico. 
 
17. Qual é a diferença entre escassez e excesso de demanda? 
Existe escassez quando não há um número suficiente de unidades de um bem para satisfazer a todos, mesmo que seu preço seja zero. Há 
excesso de demanda quando não há unidades suficientes vendidas por certo preço para satisfazer as pessoas que querem comprá-lo por 
aquele preço. 
 
7 
 
18. Como um comerciante pode saber se seu preço está baixo demais? E alto demais? 
Se o preço for baixo demais, haverá excesso de demanda para o bem. Se for alto demais, haverá excesso de oferta. 
 
19. Se houver excesso de demanda, como mudará o preço? O que acontecerá à quantidade demandada e ofertada? 
O preço vai aumentar. A quantidade demandada vai diminuir, enquanto a quantidade ofertada vai aumentar. 
 
20. Quando um mercado é dominado por um número pequeno de empresas que sejam interdependentes, ele é considerado: 
a) Um oligopólio. 
b) Um monopólio. 
c) Um monopólio legal. 
d) Um mercado de concorrência monopolística. 
e) Um mercado perfeitamente competitivo. 
 
21. São características da concorrência perfeita, exceto: 
a) atomização de vendedores e compradores. 
b) livre entrada e saída de compradores e vendedores. 
c) perfeito conhecimento das condições do mercado (preços e quantidade) pelos agentes econômicos. 
d) pequeno número de grandes empresas vendendo uma grande variedade de produto. 
e) produtos homogêneos. 
 
22. Não é característica do monopólio: 
a) Único empresário. 
b) Não há concorrência. 
c) Não há produto substituto. 
d) A curva de demanda da empresa é a própria curva de mercado. 
e) Livre entrada e saída de empresas do setor. 
 
8 
 
23. O que é a lei da demanda? 
É a relação, inversamente proporcional, entre quantidade procurada e o preço do bem. Em outras palavras, quanto maior for o preço de 
um bem ou serviço, menor será a quantidade demandada do mesmo, e vice-versa. 
 
24) Quais são as variáveis que fazem a curva de demanda se deslocar? 
Preferências, renda, riqueza, preço dos bens substitutos, preço dos bens complementares, expectativa de mudança no preço do bem, falta 
ou excesso, expectativa de mudança na renda ou na riqueza. 
 
25. Para cada um dos pares de produtos abaixo, responda quais são complementares, quais são substitutos e quais não estão 
relacionados: 
Pepsi e coca-cola: substitutos. 
Cachorro-quente e pão de cachorro-quente: complementar. 
Mel e geleia de morango: substitutos. 
Tablets e calculadoras financeiras: não estão relacionados. 
 
26. Se o produto A é um bem normal e o produto B é um bem inferior, um aumento da renda do consumidor provavelmente: 
a) aumentará a quantidade demandada de A, enquanto a de B permanecerá constante. 
b) aumentará simultaneamente os preços de A e de B. 
c) a demanda de B diminuirá e a de A crescerá. 
d) o consumo dos dois bens aumentará. 
e) nenhuma das alternativas está correta. 
 
27. Considerando o caso de bens normais e mantendo-se os demais fatores constantes, escolha a alternativa correta sobre a demanda de 
um consumidor: 
a) a demanda de um indivíduo por um determinado bem diminui quando as preferências se voltam a favor daquele bem. 
b) a demanda de um indivíduo por um determinado bem diminui quando ocorre aumento na renda. 
c) a demanda de um indivíduo por um determinado bem diminui quando ocorre redução no preço de bens substitutos. 
9 
 
d) a demanda de um indivíduo por um determinado bem diminui quando ocorre redução no preço de bens complementares. 
e) a demanda de um indivíduo por um determinado bem diminui quando há expectativa de falta daquele bem no futuro. 
 
28. Uma diminuição no preço de um bem, se tudo o mais permanecer constante, implicará: 
a) em uma diminuição da quantidade demandada deste bem. 
b) em um aumento da quantidade demandada deste bem. 
c) em um deslocamento para a direita da curva demandada deste bem. 
d) em um deslocamento para a esquerda da curva demandada deste bem. 
e) em um deslocamento da curva de demanda e em uma diminuição da quantidade demandada deste bem. 
 
29. Quando a renda de um indivíduo cai, tudo o mais permanecendo constante, a sua demanda por um bem inferior: 
a) aumenta. 
b) cai numa proporção igual à queda de sua renda; 
c) cai numa proporção maior do que a queda de sua renda; 
d) cai numa proporção menor do que a queda de sua renda; 
e) permanece inalterada. 
 
30. A partir dos determinantes da demanda ou função demanda, explique como os preços as roupas de inverno diminuem com a chegada 
do verão. 
Os preços diminuem pois a quantidade de demanda e oferta do bem também diminuem, assim como a propaganda e índice de gosto e 
preferência do consumidor. 
 
31. Dadas as funções de demanda e oferta de um produto são respectivamente: 
Q = 22 – 3P 
Q = 10 + P 
Pede-se: 
a) o preço e a quantidade de equilíbrio de mercado. 
10 
 
Solução: 
22 – 3P = 10 + P 
–3P – P = 10 – 22 
–4P = –12 
P = –12 / –4 
P = 3 
Para encontrar a quantidade, basta substituir o preço em qualquer uma das funções. 
Q = 22 – 3P  Q = 22 – (3.3) = 13 
Q = 10 + P  Q = 10 + 3 = 13 
Resposta : Preço = 3; Quantidade= 13 
 
b) qual será a Receita Total no Ponto de Equilíbrio. 
Receita Total = Preço x Quantidade 
Resposta: Receita Total = 3 x 13 = 39 
 
32. O que é uma função de produção? Em que uma função de produção a longo prazo difere de uma função de produção a curto prazo? 
A função de produção representa a forma pela qual os insumos são transformados em produtos por uma empresa. Em geral, considera-se 
o caso de uma empresa que produz apenas um tipo de produto e agregam-se todos os insumos ou fatores de produção em algumas categorias, 
tais como: trabalho, capital, e matérias-primas. No curto prazo, um ou mais fatores de produção são fixos. Com o passar do tempo, a empresa 
torna-se capaz de alterar os níveis de todos os insumos. No longo prazo, todos os insumos são variáveis. 
 
33. Por que o produto marginal do trabalho tende a apresentar uma elevação seguida de uma diminuição a curto prazo? 
À medida que unidades adicionais de trabalho são adicionadas a uma quantidade fixa de capital, o produto marginal do trabalho aumenta, 
atinge um máximo e, em seguida, diminui. O aumento inicial do produto marginal do trabalho se deve ao fato de que os primeiros trabalhadores 
contratados pela empresa podem se especializar nas tarefas em que são mais produtivos. Inevitavelmente, dada uma quantidade fixa de 
capital, a contratação de trabalhadores além de certo nível torna o ambiente de trabalho excessivamente congestionado e causa a redução da 
produtividade dos trabalhadores adicionais. 
11 
 
 
34. Para um único insumo, rendimentos decrescentes de escala e rendimentos constantes de escala não são inconsistentes. Discuta. 
Em qualquer processo produtivo, é possível observar, para algum nível de insumo, a ocorrência de rendimentos decrescentes para um 
único fator de produção. Este fenômeno é tão difuso que os economistas lhe deram o nome de "lei da produtividade marginal decrescente". Por 
definição, o produto marginal de um insumo é a produção adicional obtida através do emprego de uma unidade adicional do insumo, supondo 
constantes as quantidades dos demais insumos. A produção adicional, ou rendimento, de um único insumo diminui justamente pelo fato de 
todos os demais insumos serem fixos. Por exemplo, mantendo-se constante o nível de capital, cada unidade adicional de trabalho dispõe de 
menos capital com o qual trabalhar. Os rendimentos de escala, por sua vez, são aumentos proporcionais em todos os insumos. Ainda que cada 
fator isoladamente apresente rendimentos decrescentes, a produção pode aumentar em proporção igual, maior ou menor que o aumento nos 
insumos. A diferença entre os dois conceitos refere-se ao fato de que, no caso dos rendimentos de escala, aumentam-se as quantidades de 
todos os insumos na mesma proporção, não sendo mantido fixo nenhum insumo. 
 
35. Você é um empregador interessado em preencher uma posição vaga em uma linha de montagem. Você estaria mais preocupado com o 
produto médio ou com o produto marginal do trabalho em relação à última pessoa contratada? Caso observe que seu produto médio está 
começando a diminuir, você deveria contratar mais funcionários? O que tal situação significaria em termos de produto marginal do último 
funcionário contratado? 
Ao preencher uma posição vaga, você deveria estar preocupado com o produto marginal do último funcionário contratado, que mede o 
efeito dessa contratação sobre a produção total e, portanto, permite calcular e comparar a receita gerada pela contratação e com o seu custo. O 
ponto a partir do qual o produto médio começa a diminuir é o ponto onde o produto médio é igual ao produto marginal. Apesar do aumento do 
número de trabalhadores causar a redução do produto médio, o produto total continua a aumentar, de modo que a contratação de um 
empregado adicional pode ser vantajosa. Quando o produto médio está diminuindo, o produto marginal do último funcionário contratado é 
menor que o produto médio dos trabalhadores contratados anteriormente. 
 
36. Defrontando-se com condições que mudam constantemente, por que uma empresa teria algum interesse em manter algum insumo 
fixo? o que determina se um insumo é fixo ou variável? 
O fato de um insumo ser fixo ou variável depende do horizonte temporal de interesse: todos os insumos são fixos no curtíssimo prazo e 
variáveis no longo prazo. Conforme afirma o texto: “Todos os insumos fixos no curto prazo correspondem aos resultados de decisões anteriores 
12 
 
de longo prazo, baseadas em estimativas das empresas daquilo que poderiam produzir e vender com lucro". Alguns insumos são fixos no curto 
prazo, independente da vontade da empresa, simplesmente porque mudar o nível das variáveis requer tempo. Por exemplo, a empresa pode 
estar legalmente presa a um edifício por um contrato de aluguel, alguns empregados podem ter contratos que precisam ser cumpridos, ou a 
construção de uma nova instalação pode levar alguns meses. Lembre que o curto prazo não é definido em termos de um número específico de 
meses ou anos, mas em termos do período de tempo durante o qual a quantidade de alguns insumos não pode ser modificada por razões como 
as apontadas acima. 
 
9. Uma fábrica de sistemas de automação, apresenta a seguinte estrutura de custos para a produção de diferentes quantidades de 
produto. Determine o Custo Médio, Custo Marginal, Receita Total e o Lucro Total em cada nível de produção. 
 
 
 
 
 
 
13 
 
ATIVIDADE PRÁTICA Nº 02 
PROPOSTA DE AÇÃO 
Com relação às temáticas abordadas nos capítulos 4 e 5 e a partir dos conhecimentos gerais e da leitura do material didático da disciplina, solicite aos alunos 
que respondam a questões a seguir. Não é necessário enviar as respostas para o professor. 
 
1. A macroeconomia estuda a determinação e o comportamento de grandes agregados, tais como: 
a) Renda, produto nacional e nível geral de preços. 
b) Renda, produto nacional, nível geral de preços e estoque de moeda. 
c) Renda, produto nacional, nível geral de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxas de juros, balança de pagamentos e 
taxa de câmbio. 
d) Estoque de moeda, taxas de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio. 
e) Nenhuma resposta está correta. 
 
2. As políticas macroeconômicas buscam alcançar metas de longo e de curto prazo que são: 
a) Alto nível de emprego. 
b) Estabilidade de preços. 
c) Distribuição de renda socialmente justa. 
d) Crescimento econômico. 
e) Todas as respostas estão corretas. 
 
3. A macroeconomia utiliza alguns instrumentos de política que são: 
a) Política fiscal. 
b) Política monetária. 
c) Política cambial e comercial. 
d) Política de rendas. 
e) Todas as respostas estão corretas. 
14 
 
 
4. O que é uma Política Fiscal: 
a) Os instrumentos que o governo usa para arrecadação (política tributária) e controle de suas despesas (política de gastos). 
b) Os instrumentos que o governo usa para controlar a quantidade de moedas e títulos públicos em circulação. 
c) Os instrumentos que o governo usa para influenciar a capacidade de importação e exportação do país e ainda, estímulos ou 
desestímulos as exportações e importações através de incentivos. 
d) Os instrumentos que o governo usa para formação direta de renda. 
e) Nenhuma resposta está correta. 
 
5. O que é uma Política Monetária: 
a) Os instrumentos que o governo usa para arrecadação (política tributária) e controle de suas despesas (política de gastos). 
b) Os instrumentos que o governo usa para controlar a quantidade de moedas e títulos públicos em circulação. 
c) Os instrumentos que o governo usa para influenciar a capacidade de importação e exportação do país e ainda, estímulos ou 
desestímulos as exportações e importações através de incentivos. 
d) Os instrumentos que o governo usa para formação direta de renda. 
e) Nenhuma resposta está correta. 
 
6. O que é uma Política de Rendas: 
a) Os instrumentos que o governo usa para arrecadação (política tributária) e controle de suas despesas(política de gastos). 
b) Os instrumentos que o governo usa para controlar a quantidade de moedas e títulos públicos em circulação. 
c) Os instrumentos que o governo usa para influenciar a capacidade de importação e exportação do país e ainda, estímulos ou 
desestímulos as exportações e importações através de incentivos. 
d) Os instrumentos que o governo usa para formação direta de renda. 
e) Nenhuma resposta está correta. 
 
7. O que é uma Política Cambia ou Comercial: 
a) Os instrumentos que o governo usa para arrecadação (política tributária) e controle de suas despesas (política de gastos). 
15 
 
b) Os instrumentos que o governo usa para controlar a quantidade de moedas e títulos públicos em circulação. 
c) Os instrumentos que o governo usa para influenciar a capacidade de importação e exportação do país e ainda, estímulos ou 
desestímulos as exportações e importações através de incentivos. 
d) Os instrumentos que o governo usa para formação direta de renda. 
e) Nenhuma resposta está correta. 
 
8. Como se pode utilizar a política monetária para controlar a inflação? 
a) Redução do estoque de moeda em circulação. 
b) Aumento do estoque de moeda em circulação. 
c) Diminuição do gasto público. 
d) Aumento da carga tributária. 
e) Nenhuma resposta está correta. 
 
9. Como se pode utilizar a política Fiscal para controlar a inflação? 
a) Redução do estoque de moeda em circulação. 
b) Aumento do estoque de moeda em circulação. 
c) Diminuição do gasto público. 
d) Aumento da carga tributária. 
e) Afirmativas c e d estão corretas. 
 
10. Na afirmativa abaixo coloque verdadeiro ou falso: 
Crescimento econômico e equidade distributiva podem ser incompatíveis pois o aumento do nível de poupança necessário para se obter o 
crescimento econômico pode ser mais fácil de conseguir com concentração de renda. 
a) Verdadeiro. 
b) Falso. 
 
11. Discuta as principais funções da moeda. 
16 
 
As principais funções da moeda são: 
Meio de troca => a moeda é o intermediário entre mercadorias, ou seja, é o meio utilizado para efetuar trocas. 
Unidade de conta => a moeda é o denominador comum de valor, isto é, fornece o padrão para que as demais mercadorias expressem seus 
valores. 
Reserva de valor => a moeda tem poder de compra que se mantém no tempo, ou seja, a moeda pode ser usada como um ativo alternativo 
para que o agente aplique a sua riqueza. 
 
12. O que distingue a moeda de outros ativos da economia? 
A moeda, diferentemente dos demais ativos financeiros não-monetários, apresenta liquidez absoluta (poder ser convertida rapidamente 
em poder de compra) e apresenta custo de manutenção e quase renda iguais à zero. 
 
13. O que são depósitos à vista e por que é que devem ser incluídos no estoque de moeda? 
Depósitos a vista são aqueles que estão totalmente disponíveis para o cliente, ou seja, podem ser sacados a qualquer momento. Por que, 
segundo a teoria econômica, a moeda é entendida como tudo aquilo que é geralmente aceito para liquidar transações. Assim, 
convencionou-se utilizar os depósitos a vista como meio de troca. 
 
14. Explique como um aumento no nível de preços afeta o valor real da moeda. 
O valor real da moeda é dado pelo seu estoque dividido pelo nível de preços, assim, se há um aumento dos preços haverá a redução do 
valor real da moeda. Isso acontece, pois há uma redução do poder de compra da moeda (o que o agente pode comprar com determinada 
quantidade de moeda) quando há o aumento do nível geral de preços da economia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
ATIVIDADE PRÁTICA Nº 03 
RESPOSTAS DA ATIVIDADE PRÁTICA 
 
1. A gestão da economia visa a atender às necessidades de bens e serviços da sociedade e também a atingir determinados objetivos 
sociais e macroeconômicos, tais como pleno emprego, distribuição de riqueza e estabilidade de preços. Para que isso ocorra, o governo 
atua por meio de 
a) Ações fiscais. 
b) Ações monetárias. 
c) Políticas econômicas. 
d) Políticas de relações internacionais. 
e) Diretrizes fiscais e orçamentárias. 
 
2. A política monetária enfatiza sua atuação sobre os meios de pagamento, os títulos públicos e as taxas de juros. A política monetária é 
considerada expansionista quando 
a) reduz os meios de pagamento, retraindo o consumo e a atividade econômica. 
b) mantém todas as condições macroeconômicas estáveis por longo período. 
c) estabelece diretrizes de expansão da produção do mercado interno para o exterior. 
d) realiza operações de crédito no exterior, aumentando a captação de recursos e, por consequência, os meios de recebimento. 
e) eleva a liquidez da economia, injetando maior volume de recursos nos mercados, elevando, em consequência, os meios de 
pagamentos. 
 
3. O Sistema Financeiro Nacional é composto por diversas entidades, dentre as quais os órgãos normativos, os operadores e as entidades 
supervisoras. A entidade responsável pela fiscalização das instituições financeiras e pela autorização do seu funcionamento é o 
a) Banco Central do Brasil. 
b) Conselho Monetário Nacional. 
c) Fundo Monetário Internacional. 
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d) Comissão de Valores Monetários. 
e) Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 
 
4. Na composição do sistema financeiro, as principais instituições estão constituídas sob a forma de banco múltiplo, que oferece ampla 
gama de serviços bancários. Uma das funções básicas dos bancos comerciais é a 
a) Atuação centrada nos mercados de câmbio, nos títulos públicos e privados, nos valores mobiliários e nas mercadorias e futuros. 
b) Concessão de crédito aos cooperados, quase sempre produtores rurais. 
c) Concessão de financiamento de longo prazo para a realização de investimentos em todos os segmentos da economia nacional, com 
baixas taxas de juros. 
d) Captação de depósitos à vista e de depósitos de poupança. 
e) Captação dos depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). 
 
5. Qual é a Companhia de Capital Aberto, instituída pelo Conselho Monetário Nacional, que atua como integradora do mercado 
financeiro, oferecendo serviços de registro, de central depositária, de negociação e liquidação de ativos e títulos? 
a) BNDES. 
b) Selic. 
c) Cetip. 
d) Banco do Brasil. 
e) Bovespa. 
 
6. As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de 
responsabilidade limitada. Um dos seus objetivos principais é 
a) Controlar o mercado de seguros. 
b) Regular o mercado de valores imobiliários. 
c) Assegurar o funcionamento eficiente do mercado de Bolsa de Valores. 
d) Subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado. 
e) Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários. 
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7. A administração da CEF deve obedecer aos seguintes preceitos, EXCETO 
a) Desconcentração da autoridade administrativa. 
b) Aplicação de princípios de responsabilidade social empresarial. 
c) Adoção de estrutura complexa, típica da Administração Pública. 
d) Desburocratização de serviços e operações. 
e) Administração de negócios direcionada pelo gerenciamento de risco. 
 
8. Um dos maiores problemas enfrentados pelos governos é a inflação. Felizmente, para a Economia Brasileira, a inflação está 
controlada; porém, não deixa de dar sinais de sua persistência. Pode-se definir inflação como 
a) o aumento contínuo e generalizado de todos os preços da economia. 
b) o aumento rápido e incontrolável das variáveis de demanda, como o consumo. 
c) o excesso de gastos, principalmente, os de investimento, em relação ao produto de uma economia. 
d) o aumento contínuo da massa salarial da economia, provocando elevação da demanda e, consequentemente, dos preços. 
e) o aumento do crédito na economia, provocando elevação da demanda agregada. 
 
9. No Brasil, durante a década de 80, o governo Sarney adotou o Plano Cruzado para combater a inflação. Tal plano se baseou,principalmente, num(a) 
a) amplo congelamento de preços e várias medidas de desindexação da economia. 
b) vultoso corte dos gastos correntes do setor público. 
c) nova unidade de valor monetário, a URV. 
d) redução da oferta monetária, através do "confisco" dos ativos financeiros da população. 
e) moratória da dívida interna do setor público. 
 
10. O Plano Real, da década de 90, reduziu muito a taxa de inflação no Brasil e foi implementado em várias fases. A primeira delas, em 
1993, foi a 
a) criação do Fundo Social de Emergência para desvincular parcialmente os gastos das receitas orçamentárias do setor público. 
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b) redução das tarifas alfandegárias pelo governo Collor, diminuindo o preço dos produtos importados. 
c) imposição de um congelamento da taxa de câmbio R$/US$. 
d) adoção de um sistema de metas de inflação para orientar a atuação do Banco Central do Brasil. 
e) introdução de uma nova moeda, o Real. 
 
11. Analise as seguintes afirmativas a respeito do período de elevada inflação no Brasil. 
I. O plano Real somente obteve sucesso em função do congelamento de preços. 
II. A constituição de 1988 ajudou no combate à inflação devido à redução das despesas do governo. 
III. O orçamento desequilibrado do governo, que exigia a emissão monetária, foi a principal causa da inflação brasileira da década de 80 
e início da década de 90. 
Assinale 
a) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
b) se apenas a afirmativa III estiver correta. 
c) se apenas a afirmativa II estiver correta. 
d) se apenas a afirmativa I estiver correta 
e) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
 
12. Com as constantes inovações financeiras, tem-se tornado mais difícil a administração da política monetária por causa do surgimento 
de ativos financeiros com elevada liquidez (quase moeda). Isso tem conduzido os responsáveis por política monetária, nos mais variados 
países, a concentrar a administração monetária, na taxa básica de juros. O regime de metas para a inflação tem essa característica. 
Assim, é por meio da taxa básica de juros que a estabilidade de preços é administrada pelo Banco Central. Sobre o regime de metas para 
a inflação, analise as afirmações a seguir. 
I - O sucesso dessa forma de promover a estabilidade de preços depende da credibilidade do Banco Central junto aos agentes 
econômicos, sendo que metas muito ambiciosas e pouco prováveis de serem atingidas podem representar fracasso da política, com 
consequências danosas à estabilidade de preços. 
II - Definida a meta para a inflação, para um período de tempo não muito longo ou excessivamente curto, o Banco Central só precisa 
acompanhar a taxa básica de juros, uma vez que ela regula a liquidez do sistema, o que torna a política monetária transparente, pois a 
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taxa básica de juros é amplamente divulgada. 
III - Um aspecto negativo do regime de metas para a inflação é que os agentes econômicos antecipam a direção da política e, portanto, 
não havendo o elemento surpresa, ela não atingirá seus objetivos. 
Está correto APENAS o que se afirma em 
a) I. 
b) II. 
c) I e II. 
d) I e III. 
e) II e III. 
 
13. Padrão de resposta da questão. 
a) Q2012, 2015 = [(1.500 / 1.400) x 100] – 100 = + 7,142%. Em termos percentuais, ocorreu um aumento de 7,14% nas quantidades 
vendidas da mercadoria no período 2011 a 2014. 
b) RT2013, 2015 = [(4.350 / 5.100) x 100] – 100 = ‒ 14,705%. Em termos percentuais, ocorreu uma diminuição de 14,71% na Receita 
Total auferida no período 2013 a 2015. 
c) P2012, 2015 = [(2,90 / 2,50) x 100] – 100 = + 16%. Em termos percentuais, ocorreu um aumento de 16% no Preço da mercadoria no 
período 2012 a 2015. 
 
14. Q2011, 2013 = [(4.200 / 3.500) x 100] – 100 = + 20%. Em termos percentuais, ocorreu um aumento de 20% nas quantidades 
vendidas do produto no período 2011 a 2013. 
15. P2009, 2012 = [(700 / 1.600) x 100] – 100 = – 56,25%. Em termos percentuais, ocorreu uma redução de 56,25% no Preço do produto 
no período 2009 a 2012. 
 
16. É um fator determinante de uma inflação de custos: 
a) Aumento dos gastos do governo sem aumento correspondente na arrecadação de tributos. 
b) Aumento percentual da oferta monetária acima do aumento percentual do produto real. 
c) Redução da taxa de juros real em virtude de operações de mercado aberto. 
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d) Redução dos investimentos privados em virtude de expectativas pessimistas dos agentes econômicos para o futuro. 
e) Quebra expressiva da safra agrícola em função de alterações climáticas imprevistas. 
 
ATIVIDADE PRÁTICA Nº 04 
 
RESPOSTA DAS ATIVIDADES PRÁTICAS 
 
1. Quais as atividades que são realizadas no mercado de câmbio? 
O mercado de câmbio é regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central e compreende as operações de compra e de venda de moeda 
estrangeira, as operações em moeda nacional entre residentes, domiciliados ou com sede no País e residentes, domiciliados ou com sede no 
exterior e as operações com ouro-instrumento cambial, realizadas por intermédio das instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio 
pelo Banco Central, diretamente ou por meio de seus correspondentes. Incluem-se no mercado de câmbio brasileiro as operações relativas aos 
recebimentos, pagamentos e transferências do e para o exterior mediante a utilização de cartões de uso internacional, bem como as operações 
referentes às transferências financeiras postais internacionais, inclusive vales postais e reembolsos postais internacionais. 
 
2. Qualquer pessoa física ou jurídica pode comprar e vender moeda estrangeira? 
Sim, desde que a outra parte na operação de câmbio seja agente autorizado pelo Banco Central a operar no mercado de câmbio (ou seu 
correspondente para tais operações) e que seja observada a regulamentação em vigor, incluindo a necessidade de identificação em todas as 
operações. É dispensado o respaldo documental das operações de valor até o equivalente a US$ 3 mil, preservando-se, no entanto, a 
necessidade de identificação do cliente. 
 
3. Como podemos definir o mercado de câmbio? 
Chama-se mercado de câmbio o ambiente, abstrato, onde se realizam as operações de câmbio, entre os agentes autorizados (bancos, 
corretoras, distribuidoras, agências de turismo e meios de hospedagem) e entre estes e seus clientes. No Brasil, o mercado de câmbio é dividido 
em dois segmentos, livre e flutuante, que são regulamentados e fiscalizados pelo Banco Central. O mercado livre é também conhecido como 
"comercial" e o mercado flutuante, como "turismo". À margem da lei, funciona um segmento denominado mercado paralelo, mercado negro, ou 
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câmbio negro. Todos os negócios realizados nesse mercado, bem como a posse de moeda estrangeira, sem origem justificada, são ilegais e 
sujeitam o cidadão ou a empresa às penas da lei. 
 
4. O que é a taxa de câmbio? 
Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. A moeda estrangeira 
mais negociada é o dólar dos Estados Unidos, fazendo com que a cotação mais comumente utilizada seja a dessa moeda. Dessa forma, quando 
dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio brasileira é 1,60 significa que um dólar americano custa R$ 1,60. A taxa de câmbio reflete apenas 
um custo de uma moeda em relação a outra, não agregando quaisquer custos operacionais incorridos pelos bancos para realização do negócio. 
 
5. O que é a política cambial? 
Chama-se política cambial o conjunto de leis, regulamentos e ações do Governo que influem no comportamento do mercado de câmbio e 
da taxa de câmbio. 
 
6. O que é mercado primário e mercado secundário? 
Diz-se que a operação é de mercado primário quando implicam na entrada ou na saída efetiva de divisas no País. Esse é o caso das 
operações com exportadores, importadores, viajantes etc. De mercado secundário é aquela que não implica entrada e saída de divisas do País, 
como é o caso das operações realizadas entre bancos no País. Nessecaso a moeda estrangeira simplesmente migra do ativo de um banco para o 
de outro e são denominadas operações interbancárias. 
 
7. Qual é o papel do Banco Central no Mercado de Câmbio? 
Por lei, compete ao Banco Central o monopólio sobre toda moeda estrangeira transacionada no mercado de câmbio. Na prática, o Banco 
Central autoriza bancos e outras instituições a operar nesse mercado e estabelece as regras a serem observadas por todos. Além disso, compete 
ao BC fiscalizar esse mercado, podendo punir dirigentes e instituições, mediante multas, suspensões e outras sanções previstas em lei. Até 
janeiro de 1999, vigorava o regime de bandas cambiais em que o Banco Central estabelecia faixas de flutuação para o dólar dos Estados Unidos. 
A partir daquele mês, por meio do Comunicado nº 6.565, o Banco Central permitiu ao mercado estabelecer livremente a taxa de câmbio, 
podendo, no entanto, intervir de forma ocasional e limitada, objetivando conter movimentos desordenados das taxas praticadas. 
 
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8. No mercado de câmbio, estão autorizados a operar como agente 
a) as associações de poupança e empréstimo. 
b) as cooperativas de crédito. 
c) as empresas de arrendamento mercantil. 
d) as agências de fomento. 
e) os bancos múltiplos. 
 
9. Responsável por parte das etapas do Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX): 
a) o Banco do Brasil. 
b) a Caixa Econômica Federal. 
c) o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). 
d) o IRB − Brasil Resseguros. 
e)o Banco Central do Brasil. 
 
10. Com a abertura das fronteiras brasileiras aos produtos manufaturados estrangeiros, evidenciou-se a fraca competitividade da maioria 
dos setores industriais do país. Sobre esse aspecto da nossa indústria, todas as alternativas estão corretas, exceto: 
a) A competitividade da indústria está comprometida pelas recentes e generalizadas restrições à entrada de tecnologia estrangeira a à 
penetração de bens de capital. 
b) A falta de competitividade da indústria brasileira resulta da fraca produtividade de determinados setores e da baixa qualidade dos 
produtos colocados no mercado. 
c) A indústria brasileira adotou, até bem recentemente, a estratégia de aumentar receitas por meio de aplicações financeiras em 
detrimento de investimentos produtivos na modernização do setor. 
d) A maior parte dos setores dessa atividade é voltada apenas para o mercado interno que, embora se situe entre os maiores do mundo, é 
pouco exigente e não estimula a competitividade. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores está correta. 
 
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11. No 1º aniversário do Plano Real, festejou-se a queda das taxas de inflação de 50% para 2% ao mês. Para muitos analistas, no entanto, 
o desempenho do Real, no início de 1995, esteve ameaçado, tendo em vista repercussões das dificuldades experimentadas pelos planos da 
estabilização econômica dos governos do México e da Argentina, que insistiam na manutenção prolongada de políticas de: 
a) substituição de importações por similares nacionais. 
b) transferência de tecnologias avançadas dos países desenvolvidos. 
c) criação de empresas estatais em setores estratégicos. 
d) sobrevalorização da moeda nacional frente ao dólar norte-americano. 
e) atração de investimentos estrangeiros de longo prazo. 
 
12. Desenvolvimento e Crescimento Econômico são conceitos ligados e interdependentes ou diferentes? Qual relação pode (ou não) ser 
estabelecida entre esses indicadores? 
O crescimento econômico pode ser alcançado sem o desenvolvimento. Então, isso implica que mesmo um país crescendo economicamente 
não está necessariamente se desenvolvendo. O Desenvolvimento econômico diz respeito a qualidade de vida dos habitantes do país, se refere 
aos serviços prestado pela área da saúde, educação, dentre outras. Para se ter um Crescimento sustentável e forte é preciso ter como alicerce o 
investimento no desenvolvimento em muitas áreas como diz Jaqueline Ramiro: ” (…) investimentos em infra estrutura, educação, saneamento 
básico, redistribuição de renda”, e vários outros fatores que irá melhorar os indicadores de bem-estar econômico e social( pobreza , 
desigualdade, nutrição, saúde, moradia, desemprego e educação). 
 
13. A inevitável devastação ambiental decorrente do processo de desenvolvimento industrial é um "quadro" que começa a se modificar a 
partir da defesa pública de um novo conceito: O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. O uso dessa expressão tem a finalidade de: 
a) sustentar a inevitável necessidade do desenvolvimento. 
b) garantir que o desenvolvimento contemporâneo não se sustenta. 
c) sustentar o meio ambiente em detrimento do desenvolvimento. 
d) propor a conciliação do desenvolvimento com o meio ambiente. 
e) divulgar a insustentável situação do meio ambiente. 
 
26 
 
14. Vivemos numa sociedade extremamente consumista, havendo grande utilização dos recursos naturais e degradação ambiental. Com os 
atuais modos de produção e consumo é possível alcançar o desenvolvimento sustentável? 
Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. 
Essa forma de desenvolvimento socioeconômico pressupõe a utilização de formas mais racionais de exploração da natureza. Portanto, para que 
seja realizado o desenvolvimento econômico aliado à preservação ambiental, faz-se necessário a utilização racional dos recursos naturais, 
redução do uso de matérias primas, aumento da reutilização e reciclagem, utilização de fontes energéticas renováveis, entre outros fatores. 
 
15. Seguem duas afirmações a respeito de um determinado modelo de desenvolvimento: 
Na América Latina, a instabilidade econômica associada às monoculturas de exportação levou muitos países, quando de seus esforços de 
industrialização, a uma autarquia que marcou seus padrões de desenvolvimento 
PORQUE 
os processos substituidores de importação, adotados por esses países, constituíram uma estratégia de crescimento denominada como 
“voltada para dentro”, gerando forte redução de itens em suas pautas de importação. 
a) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
b) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
c) A primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa. 
d) A primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira. 
e) As duas afirmações são falsas. 
 
16. O indicador que NÃO faz parte do cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é: 
a) a expectativa de vida ao nascer. 
b) a escolaridade da população adulta. 
c) o fluxo escolar da população jovem. 
d) a renda per capita. 
e) a abrangência dos serviços de saneamento básico. 
 
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17. A tabela abaixo apresenta, em sua coluna da esquerda, quatro indicadores de desenvolvimento e, em sua coluna da direita, quatro 
características associadas a esses indicadores. 
 
A alternativa que apresenta a correspondência correta entre os indicadores e suas características é: 
a) I-d - II-a - III-b - IV-c. 
b) I-d - II-b - III-c - IV-a. 
c) I-c - II-a - III-d - IV-b. 
d) I-a - II-c - III-b - IV-d. 
e) I-a - II-c - III-d - IV-b. 
 
18. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um país é obtido através da média aritmética de três índices, cada um deles permitindo 
classificar o país em uma escala de 0 a 1. Os três índices classificam o país em termos do(a) 
 a) número de óbitos por 1.000 habitantes, do percentual de pessoas abaixo da linha de pobreza e da participação infantil na força de 
trabalho. 
 b) mortalidade infantil, da participação feminina na força de trabalho e do coeficiente de Gini. 
 c) mortalidade infantil, do tempo de escolaridade e do Produto Interno Bruto. 
 d) expectativa de vida ao nascer, do percentual de população urbana e do nível de instrução. 
 e) expectativa de vida ao nascer, do tempo de escolaridade e da renda per capita. 
 
19. A definição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizadaé a que procura atender às necessidades atuais sem 
comprometer a capacidade das gerações futuras. Isso significa optar pelo consumo de bens produzidos com tecnologia e materiais menos 
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ofensivos ao meio ambiente, utilização racional dos bens de consumo, evitando-se o desperdício e o excesso e ainda, após o consumo, cuidar 
para que os eventuais resíduos não provoquem degradação ao meio ambiente. Principalmente: ações no sentido de rever padrões insustentáveis 
de consumo e minorar as desigualdades sociais. O Brasil está em uma posição privilegiada para enfrentar os enormes desafios que se acumulam. 
Abriga elementos fundamentais para o desenvolvimento: parte significativa da biodiversidade e da água doce existente no planeta; grande 
extensão de terras cultiváveis. 
De acordo com esta definição, o desenvolvimento sustentável pressupõe: 
a) traçar um novo modelo de desenvolvimento econômico para nossa sociedade com o uso racional dos recursos naturais disponíveis e 
indisponíveis. 
b) a redução do consumo das reservas naturais com a consequente estagnação do desenvolvimento econômico e tecnológico; 
c) a preservação do equilíbrio global e do valor das reservas de capital natural, o que não justifica a desaceleração do desenvolvimento 
econômico e político de uma sociedade; 
d) a distribuição homogênea das reservas naturais entre as nações e as regiões em nível global e regional. 
e) definir os critérios e instrumentos de avaliação do custo-benefício e os efeitos socioeconômicos e os valores reais do consumo e da 
preservação. 
 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA 
VASCONCELLOS, M. A. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2ª ed. 2004. 
PINHO, D.B. & VASCONCELOS, M.A.(Orgs.). Manual de Economia. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003. 
ROSSETTI, José P. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000. 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
MANKIW, N. G. Introdução a Economia. Princípios de Micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 1999. 
MOCHON F. & TROSTER, R. L. Introdução à Economia. São Paulo: Makron Books, 2002. 
SINGER, Paul. Aprender Economia. São Paulo: Brasiliense, 1994. 
PASSOS, Carlos R.M. & Nogami, Otto. Princípios de Economia. 3ª ed. São Paulo: Pioneira, 2001. 
29 
 
Souza, Nali de Jesus. Economia Básica. 1ª ed. São Paulo. Ed. Atlas, 2007. 
 
LEITURAS E SITES 
http://www.valoronline.com.br 
http://www.economia.pro.br 
http://www.sandrow.ecn.br 
http://www.investshop.com.br 
http://www.informoney.com.br 
http://www.portaleconomia.com.br 
http://www.bcb.gov.br (BANCO CENTRAL DO BRASIL ) 
http//www.fipe.com.br (FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS ECONÔMICAS) ) 
http:// www.ibge.gov.br( INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA) 
http//www.fee.tche.br (FUNDAÇÃO DE ECONOMIA E ESTATÍSTICA) 
http://www.bovespa.com.br/Principal.asp (BOVESPA) 
http://www.pnud.org.br (PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO)

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