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1 Resenha do estado de coisas inconstitucionais

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós-graduação em Direito Público: 
Constitucional, Administrativo e Tributário.
Resenha do "Estado de coisas inconstitucionais e a superlotação do sistema carcerário brasileito"
Nome: Ranerson Rodrigues Ferreira
Disciplina: Direito Constitucional Internacional
Fortaleza/CE
2020
Introdução:
	O presente trabalho visa realizar uma resenha crítica sobre o Estado de Coisas Inconstitucionais e a Superlotação do Sistema Carcerário Brasileiro, esse que retrata a situação das pessoas presas nos presídios brasileiros e as mais diversas formas de transgressão aos seus direitos fundamentais. 
Resenha:
	A intitulação de "Estado de Coisas Inconstitucionais" resume perfeitamente a atual situação do sistema carcerário brasileiro, que se encontra em uma constante e completa inconstitucionalidade, situação esta que é fruto único dos mais diversos fatores, tanto sociais e políticos como jurídicos.
	A superlotação do sistema carcerário é causa e ao mesmo tempo consequência. Ela é consequência de uma falta de estruturação estatal para alocar a imensa quantidade de pessoas presas ano a ano no Brasil, fruto também de uma severa política criminal de aprisionamento em massa. E é causa de inúmeros fatores que se observam no dia a dia prisional, como a insalubridade local, alimentação inapropriada, proliferação de doenças infectocontagiosas, altas temperaturas, falta de água potável e de produtos de higiêne.
	O dia a dia no sistema carcerário vai contra todos os preceitos constitucionais de defesa dos direitos fundamentais, situação esta que perdura de forma constante e escancarada aos olhos de todas as autoridades.
	Busca-se hoje, mesmo que de forma insuficiente, a descontinuidade da política de aprisionamento desmedida que até pouco tempo era um regramento absoluto. O sistema processual penal implantou a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, medidas esta que na maioria das vezes é suficiente para, pelo menos de forma imediata, adequar a conduta social do agente. 
	Com este novo regramento, a prisão se tornou a última medida a ser considerada pelo poder judiciário, justamente como meio de amenizar a superlotação do sistema carcerário e a transgressão consequencial de outros direitos essenciais ao ser humano.
	A ADPF 347, em parte considerável, dirige-se ao próprio Poder Judiciário, que apesar de não ser o responsavél pelas políticas públicas sociais, contribue severamente com o execesso no uso de prisões provisórias, correspondendo esta a 41% da população carcerária.
	 Neste sentido, a resolução do estado de coisas inconstitucionais não depende somente da mera construção de mais estabelecimentos prisionais, mas sim de uma reestrutração larga e profunda do Estado, compreendendo os três poderes, e a mudança de ideologias e cultura de aprisionamento desmedido.

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