Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
23 M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. Neste capítulo, abordaremos os conceitos de dado, informação e conhecimento, bem como os benefícios que a gestão dos dados pode oferecer para o processo de tomada de decisão dentro de uma organi- zação. Estudaremos o processo de evolução da gestão dos dados, bem como as principais plataformas utilizadas atualmente pelas empresas e organizações. Capítulo 2 A transformação do dado à criação do conhecimento 24 Conceitos de computação I Ma te ria l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . Sabemos que todos os campos do conhecimento necessitam de in- formação. Uma empresa de logística, por exemplo, precisa saber com a máxima exatidão a quantidade de rotas e otimizá-las de modo que o en- vio de mercadorias chegue sem atrasos, com custo mínimo. Um erro de estratégia na escolha dessas rotas ocasionaria um grande prejuízo para o negócio, e essa informação precisa estar sempre atualizada, todos os dias. Sendo assim, a gestão da informação, segundo Laudon e Laudon (2011), consiste no processo de atividades de busca, identificação, classificação, processamento, armazenamento e disseminação de informações independente- mente do formato ou meio em que se encontra, podendo ser docu- mentos físicos ou digitais. (LAUDON; LAUDON, 2011, p. 27) Ela é a responsável por armazenar os dados e transformá-los em informação, proporcionando a base para a tomada de decisão dentro das empresas. É comum o entendimento de que dado, informação e conhecimen- to sejam sinônimos, o que é um equívoco. Então, faz-se importante a desmistificação desses conceitos, para o real entendimento. Dado, in- formação e conhecimento são classificados em categorias distintas, porém estreitamente relacionadas. 1 Conceito de dado Podemos definir o termo “dado” como a representação de uma sé- rie de fatos, conceitos ou estatísticas que podem ser analisados para produzir informações. Alguns exemplos de dados são: o nome de um bairro, a idade de alguém e o número da quantidade vendida de um de- terminado produto. O dado pode ser considerado um elemento da infor- mação, que, tomado isoladamente, não possui significado relevante e 25A transformação do dado à criação do conhecimento M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. não conduz a nenhuma compreensão. Conforme Bio (1988), ele repre- senta algo que não tem sentido a princípio. De acordo com Davenport e Prusak (1998), dependendo da sua infor- mação, os dados podem ser classificados da seguinte forma: • Dado do tipo número: se a sua informação for um número inteiro ou decimal. • Dado do tipo texto: se possuir um conjunto de caracteres alfanuméricos. Os dados também podem ser divididos em dados qualitativos e da- dos quantitativos. Os dados qualitativos são relativos a qualidades. Por exemplo, em uma pesquisa sobre um produto, algumas respostas dos consumidores podem ser: “gostoso”, “muito bom”, “ruim” ou “péssimo”. Estes são todos exemplos de dados qualitativos, que estão qualificando algo. Já os dados quantitativos são relativos a quantidade. Por exemplo: quantidade de pessoas com mais de 18 anos, quantidade de pessoas desempregadas, quantidade de pessoas que ganham até um salário mínimo, etc. Conforme seu conteúdo, os dados ainda podem ser classificados da seguinte forma: • Dados contínuos: são dados quantitativos contínuos que assu- mem valores em um intervalo contínuo de números. Por exem- plo: viscosidade de um líquido, peso de uma pessoa, tempo para completar uma tarefa, custos de manutenção. Exemplos: 65 kg, 90 minutos, R$ 350,00. • Dados de contagem: são dados nos quais as observações po- dem somente tomar valores inteiros. Por exemplo: número de peças com defeito em um lote, número de roubos em um mês, número de erros da execução de uma tarefa. Exemplos: 20 peças com defeito, 100 roubos no mês, 5 erros na execução da tarefa. 26 Conceitos de computação I Ma te ria l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . • Dados de classificação: são dados que se constituem em abor- dagens para identificar, proteger e gerenciar informações que se tornaram rapidamente práticas. Exemplo: produto do tipo A ou produto do tipo B. Os dados podem se tornar difíceis de serem gerenciados por serem processados em diversas etapas e em diferentes locais. Algumas ra- zões para isso seria o crescente aumento da quantidade de dados ao longo do tempo, localizações dispersas dos dados dentro das organi- zações, métodos e dispositivos diversos utilizados para sua coleta e, ainda, as diferentes origens dos dados, podendo vir de fontes internas, externas e pessoais, o que leva ao aumento da sua digitalização. De acordo com Akabane (2012), esse crescimento proveniente do maior acesso a dispositivos eletrônicos e da popularização da internet contri- bui para uma revolução no processamento de dados. Isso nos leva ao conceito de Big Data, que, segundo Davis (2012), são dados muito volumosos para serem tratados e analisados por protocolos de banco de dados tradicionais como SQL (o que faz Big Data um termo que pode evoluir ao longo do tempo, o que é considerado agora Big Data pode muito rapidamente tornar-se pequeno). (DAVIS, 2012, p. 4) 2 Conceito de informação Uma das características que compõem o conceito de informação é que ela deve ser responsável pela “produção, seleção, organização, in- terpretação, armazenamento, recuperação, disseminação, transforma- ção e uso da informação” (GRIFFITH, 1980 apud CAPURRO, 2003, p. 4). De acordo com Tarapanoff (2006, p. 23) “a informação pode ser con- siderada: um fator determinante para a melhoria de processos, produ- tos e serviços, tendo valor estratégico em organizações”. 27A transformação do dado à criação do conhecimento M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. Davenport e Prusak (1998) definem o tema informação como “uma mensagem, geralmente na forma de um documento ou uma comunica- ção audível ou visível” (DAVENPORT; PRUSAK, 1998, p. 4). Stair e Reynolds (2006) definem sistemas de informação como sendo um conjunto de elementos ou componentes inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam (processo) e disseminam (saída) dados e informações e oferecem um mecanismo de realimentação para atingir um objetivo. (STAIR; REYNOLDS, 2006, p. 12) A figura 1 ilustra o processo de transformação de dado em informação. Figura 1 – A transformação de dado em informação Fonte: adaptado de Stair e Reynolds (2006, p. 7). Angeloni (2008) define um novo ponto de vista para a interpretação de eventos ou obje- tos, tornando-se visíveis aos significados antes invisíveis ou lan- çando luz sobre conexões antes inesperadas. Por isso, a informa- ção é um meio ou material necessário para extrair e construiro conhecimento. (ANGELONI, 2008, p. 23) 3 Conceito de conhecimento Podemos conceituar que conhecimento, o capital intelectual (ou recurso intelectual), é informação contextual, relevante e acionável, de modo que, em síntese, constitui-se da informação em movimento Dado Informação Processo de transformação (aplicação de conhecimento para selecionar, organizar e manipular os dados) 28 Conceitos de computação I Ma te ria l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . (TURBAN; RAINER JR.; POTTER, 2007). A informação pode ser defini- da como valiosa, e a obtenção do conhecimento passa pelos crivos da reflexão, da síntese e do contexto. É uma tarefa árdua a estruturação de capturar em computadores. Normalmente, é tácita (não explícita), e sua transparência é complexa (AUDY; ANDRADE; CIDRAL, 2005). Segundo Smit, Tálamo e Kobashi (2004), é necessário ter um domínio interdisciplinar, passando pelo modo estático por meio da ciência da biblioteconomia, até chegar à ciência da informação, sendo este últi- mo um processo dinâmico. A figura 2 descreve esse movimento, que tem início na biblioteconomia, passando pela documentação e che- gando, enfim, à ciência da informação. Figura 2 – Eixo evolutivo do conhecimento Fonte: adaptado de Smit, Tálamo e Kobashi (2004, p. 9). 4 Evolução da gestão dos dados e plataformas atuais de gestão Os mecanismos de gestão do conhecimento atuais permitem a con- centração de dados, a fim de acumular e planejar, no contexto de geren- ciamento de informação. Para isso, muitas empresas desenvolveram ferramentas de gestão do conhecimento. Essas ferramentas, quando bem gerenciadas, permitem incremento de produtividade, competitivi- dade e inovação para as empresas que as utilizam. Biblioteconomia (ênfase no estático) Documentação Ciência da informação (ênfase no dinâmico) Acervo Recuperação da informação Acesso à informação Transferência de informação 29A transformação do dado à criação do conhecimento M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. Essencialmente, essas ferramentas são capazes de armazenar o conhecimento, que pode ser os perfis dos funcionários, os perfis das empresas competidoras ou mesmo dados para uso político. Uma vez acumuladas essas informações em seus computadores, esses dados ficam disponíveis de maneira compartilhada no mesmo banco de dados da organização. Por meio desse banco de informações, é possível criar uma variedade de algoritmos e de aplicativos de tomada de decisão, que podem ser úteis para otimização dos negócios. Essas tecnologias podem fornecer conhecimento para todos os ní- veis hierárquicos da empresa, promovendo a comunicação entre todos os setores envolvidos. Segundo Stair e Reynolds (2006), algumas das principais vantagens da utilização do gerenciamento de dados são: • aumento da agilidade na gestão; • aumento da eficácia na tomada de decisão; • ganho de vantagem competitiva; • previsão de dificuldades e forma de evitá-las; • ampla capacidade de detecção de oportunidades. Para comprovar a capacidade de detecção de oportunidades forne- cida pela tecnologia, precisamos compreender o processo da aquisição de inteligência competitiva (IC). A IC é aplicada nos mais variados am- bientes, com o objetivo de extrair oportunidades e mitigar riscos. Segundo Valentim (2003), os ambientes interno e externo de uma or- ganização estão expostos a estratégias de ação de curto, médio e longo prazo, trazendo informações estratégicas sobre a situação do desem- penho dos seus concorrentes. O processo de detecção de oportunidade pode ser mais bem compreendido por meio da análise da figura 3. 30 Conceitos de computação I Ma te ria l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . Figura 3 – Hierarquia da informação Fonte: adaptado de Moresi (2000, p. 18). 4.1 Estudo de caso Vamos acompanhar alguns casos reais de empresas que inovaram seus processos com a utilização de soluções para gestão da informa- ção, corroborando para que a oferta de seus serviços fosse diferenciada da concorrência. 4.1.1 Caso eCourier Segundo Akabane (2012), a empresa inglesa eCourier tratou de forma inovadora o processo de gestão da informação, aplicando uma ousada estratégia de gestão de dados. A eCourier oferecia serviços de entrega de pacotes, sendo o seu maior desafio vencer a concorrência, que era de aproximadamente 350 empresas que ofereciam serviços similares. O objetivo principal da empresa era oferecer um serviço diferenciado, que surpreendesse as expectativas dos seus clientes. InteligênciaVantagem competitiva Processamento Informação Conhecimento Dados Síntese Análise Aprendizagem Experiência Elaboração 31A transformação do dado à criação do conhecimento M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. Para que isso fosse possível, a solução encontrada pelos gestores foi a implantação de inteligência competitiva, por meio dos seguintes processos internos: • Implantação de software de geolocalização (GPS). • Treinamento técnico dos seus funcionários. • Integração eletrônica em tempo real entre setores. • Acesso instantâneo sobre informações comportamentais dos seus clientes. Como as posições dos correios são rastreadas por GPS e um siste- ma inteligente de expedição atribui pedidos via GPRS, isso melhorou a eficiência do processo. Pode-se destacar que o maior diferencial dessa ferramenta é que o algoritmo distribui pedidos aos correios em tempo real com base na localização, no tráfego, no clima e na demanda. 4.1.2 Caso Lands’ End De acordo com Laudon e Laudon (2011), algumas empresas que desenvolvem produtos e serviços baseados em serviços informatiza- dos (SI), em curto prazo, são mais difíceis de serem copiadas pela concorrência, o que faz a lucratividade aumentar consideravelmente. A customização em massa, por exemplo, oferece a capacidade de ofe- recer produtos e serviços sob medida usando os mesmos recursos da produção em massa. Uma empresa que trabalha dessa forma é a Lands’ End, do ramo de vestuário. Seus clientes utilizam seu site para fazer encomendas de roupas passando suas medidas ao preencherem um formulário. As informações são transmitidas para a central, que desenvolve um mol- de eletrônico sob medida para cada cliente. Os moldes eletrônicos são transmitidos via rede a um fábrica, onde são utilizados para guiar as máquinas de corte. Utilizando essa estratégia, não há custos extras 32 Conceitos de computação I Ma te ria l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . de produção, porque o processo não requer armazenamento adicional nem estoques, e o custo para os clientes éminimamente superior ao das roupas produzidas em massa. 4.1.3 Caso Dell Computer Corporation Outra empresa que tem seus serviços baseados em SI é a Dell Computer Corporation, que vende diretamente para o cliente final usando um sistema de fabricação sob demanda. Assim que recebe o pedido, o controle de produção da empresa passa as instruções para a linha de montagem, que construirá o computador de acordo com as configurações especificadas pelo cliente e usando componentes já existentes em seu almoxarifado. Laudon e Laudon (2011) explicam que os sistemas de informação são a chave para que as empresas consigam obter informações que permitam técnicas de vendas e de marketing alinhadas, habilitando as empresas a analisar os modelos de compras, os gostos e as preferên- cias dos clientes e tornando-as capazes de lançar com eficiência cam- panhas de marketing dirigidas a mercados-alvo cada vez menores. 5 Plataformas atuais de gestão Segundo Stair e Reynolds (2006, p. 12), os sistemas de informação baseados em computadores (computer-based information systems – CBIS) são “um conjunto único de hardware, software, bancos de da- dos, telecomunicações, pessoas e procedimentos que tem a função de coletar, manipular, armazenar e processar dados em informações”. Atualmente, as empresas de pequeno, médio e grande porte incorpo- ram em seus produtos e serviços informações baseadas em sistemas de computador (STAIR; REYNOLDS, 2006). A gestão do conhecimento é, em seu significado atual, um esforço para disponibilizar o conhecimento de uma organização àqueles que dela necessitam, quando, onde e da maneira que for necessária, com o 33A transformação do dado à criação do conhecimento M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. objetivo de aumentar o desempenho humano e organizacional (TERRA, 2000). De acordo com Stair e Reynolds (2006), o software chamado sistema de gestão de banco de dados (DBMS – database management system) em geral é usado para gerenciar o banco de dados, e o software chamado sistema de gestão de modelos (MMS, model management system) é utilizado para gerir a base de modelo. (STAIR; REYNOLDS, 2006, p. 25) Um outro exemplo é uma ferramenta de apoio à gestão, o sistema Vblock, da Virtual Computing Environment (VCE), que é um grupo de empresas da rede Cisco e a fornecedora de armazenagem de dados EMC. A VCE oferece soluções para a criação de uma plataforma em nuvem, ao mesmo tempo que elimina a necessidade de o usuário lidar com múltiplos fornecedores (STAIR; REYNOLDS, 2006). As plataformas de gestão do conhecimento são recursos disponí- veis às empresas, a fim de que estas possam gerir os dados, propor- cionando conhecimento e informação para que especialistas tomem decisões otimizadas e assertivas em seus negócios. Decisões otimizadas e assertivas podem ser alcançadas mediante utilização de softwares colaborativos. Esses softwares podem ser en- tendidos como todo aplicativo ou ferramenta que torna possível a troca de informações de forma ágil e, principalmente, simultânea e atualizada. A seguir, são listados dois softwares colaborativos que podem se utilizar de armazenamento de informação em nuvem: • Trello: aplicativo de gerenciamento de projetos. • Microsoft Teams: plataforma unificada de comunicação e co- laboração que combina bate-papo, videoconferências, arma- zenamento de arquivos e integração de aplicativos no local de trabalho. 34 Conceitos de computação I Ma te ria l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . Considerações finais Neste capítulo, apresentamos um panorama com as definições de três entes muito importantes para organizações e empresas na tomada de decisão: os dados, a informação e o conhecimento. Essa trindade, quando trabalhada corretamente, transforma-se em uma ferramenta eficiente de gerenciamento, capaz de tornar o processo de análise dos dados mais inteligente e otimizado. Neste capítulo, foi possível destacar os dois principais softwares de gestão, sendo eles: softwares colabo- rativos e softwares utilizados com finalidade específica na tomada de decisão. Referências AKABANE, Getúlio Kazue. Gestão estratégica da tecnologia da informação: conceitos, metodologias, planejamento e avaliações. São Paulo: Atlas, 2012. ANGELONI, Maria Terezinha. Organizações do conhecimento: infraestrutura, pessoas e tecnologias. São Paulo: Saraiva, 2008. AUDY, Jorge Luis Nicolas; ANDRADE, Gilberto Keller; CIDRAL, Alexandre. Fundamentos de sistemas de informação. Porto Alegre: Bookman, 2005. BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São Paulo: Atlas, 1988. CAPURRO, Rafael. Epistemologia e ciência da informação. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ciências da Informação (ENANCIB), 8., 2003, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: ANCIB, 2003. Disponível em: http://www.capurro.de/ enancib_p.htm. Acesso em: 4 dez. 2019. CHOO, Chun Wei. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2003. 35A transformação do dado à criação do conhecimento M aterial para uso exclusivo de aluno m atriculado em curso de Educação a Distância da Rede Senac EAD, da disciplina correspondente. Proibida a reprodução e o com partilham ento digital, sob as penas da Lei. © Editora Senac São Paulo. DAVENPORT, Thomas H.; PRUSAK, Laurence. Conhecimento empresarial: como as organizações gerenciam o seu capital intelectual. Rio de Janeiro: Campus, 1998. DAVIS, Kord. Ethics of Big Data. Sebastopol: O’Reilly Media, 2012. LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Sistemas de informações gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson, 2011. MORESI, Eduardo Amadeu Dutra. Delineando o valor do sistema de informação de uma organização. Ciência da Informação, Brasília, DF, v. 29, n. 1, p. 14-24, jan./abr. 2000. SMIT, Johanna W.; TÁLAMO, Maria de Fátima G. M.; KOBASHI, Nair Y. A determi- nação do campo científico da ciência da informação: uma abordagem termino- lógica. Revista de Ciência da Informação, v. 5, n. 1, fev. 2004. STAIR, Ralph M.; REYNOLDS, George W. Princípios de sistemas de informação: uma abordagem gerencial. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. TARAPANOFF, Kira (org.). Inteligência, informação e conhecimento em corpo- rações. Brasília, DF: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), 2006. TERRA, José Cláudio Cyrineu. Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. São Paulo: Negócio, 2000. TURBAN, Efraim; RAINER JR., R. Kelly; POTTER, Richard E. Introdução a siste- mas de informação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. VALENTIM, Marta Ligia Pomim. A construção de conhecimento em organi- zações (1). InfoHome. Ago. 2003. Disponível em: http://www.ofaj.com.br/ colunas_conteudo.php?cod=75. Acesso: 11 nov. 2019. 36 Conceitos de computação I Ma te ria l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rre sp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo . M at er ia l p ar a us o ex cl us ivo d e al un o m at ric ul ad o em c ur so d e Ed uc aç ão a D is tâ nc ia d a Re de S en ac E AD , d a di sc ip lin a co rresp on de nt e. P ro ib id a a re pr od uç ão e o c om pa rti lh am en to d ig ita l, s ob a s pe na s da L ei . © E di to ra S en ac S ão P au lo .
Compartilhar