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Slides - HISTÓRIA DO RACISMO

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Prévia do material em texto

O racismo é a PIOR FORMA DE DISCRIMINAÇÃO.
ISTO PORQUE O DISCRIMINADO NÃO PODE
MUDAR AS CARACTERÍSTICAS RACIAIS QUE
HERDOU.
Essa forma de preconceito e de discriminação é
produto de um longo processo de
amadurecimento.
O racismo nem sempre existiu na forma como
conhecemos hoje.
Em épocas passadas, a forma de discriminação
praticada era feita a partir de fatores religiosos
ou de territorialidade.
 Exemplo: Aristóteles discriminava os povos não 
gregos. Afirmava que alguns povos eram 
determinados por sua essência a serem dominados 
porque não possuíam uma alma intelectiva tal qual 
os povos gregos. Por esse motivo eram chamados 
de povos bárbaros.
Vale a pena ressaltar que a discriminação não 
se dava em função da cor da pele, mas em 
função da concepção filosófico religiosa 
professada por Aristóteles que imputava peso 
inferior a outras etnias. (Sant’Ana, 2005, p. 44)
Durante a Idade Média, os povos cristãos 
discriminavam e perseguiam todos aqueles que 
não eram cristãos. A ideia de paganismo 
sugere uma conotação negativa justamente 
para discriminar todos os povos não cristãos.
Santana destaca as narrativas religiosas 
cristãs católicas dos séculos XV à XVII como a 
base ideológica que formaria o racismo no 
Ocidente. 
Em 1.510 o bispo escocês John Major declarou que:
“A própria ordem da natureza explica o fato de 
que alguns homens sejam livres e outros 
escravos. Esta distinção deveria existir no 
interesse mesmo daqueles que estão 
destinados originalmente a comandar ou a 
obedecer” 
(SANT’ANA, 2005, p. 44)
O argumento de John Major retomava o principio aristotélico de que 
existem alguns povos destinados a serem povos dominados. Para isso 
ele utilizava de um silogismo dizia que:
As discussões sobre a conquista (das Américas) giravam
sobre o seguinte silogismo: Aristóteles disse que os
bárbaros eram naturalmente escravos; os índios são
bárbaros; portanto, os índios são naturalmente escravos.
Por esse motivo as discussões sobre a barbárie
tornaram-se centrais
Major não foi o único na Igreja Católica a lançar mão de
uma leitura combinada do raciocínio aristotélico com
uma distorção da mensagem cristã. Em 1.520, outro
teólogo, Paracelso, afirmou que os ameríndios não eram
descendentes de Adão e Eva, negando-lhes a
humanidade.
A teoria de Paracelso também foi amplamente aceita
chegando a se consolidar como explicação válida para a
igreja e seus fieis.
Somente em 1.537 a Bula Papal Sublimus Deus refutou a
tese de Paracelso e reconheceu a humanidade dos
ameríndios pedindo que os europeus respeitassem a
liberdade e a propriedade dos ameríndios como um
direito natural. Paracelso, pseudônimo de 
Philippus Aureolus Theophrastus
Bombastus von Hohenheim
Ainda no século XVI, entre 1.550 e 
1.551 o debate se reascendeu sendo 
motivado pelo frei Juan Guinés de 
Sepúlveda e Bartolomeu de Las Casas. 
Sepulveda
Las Casas
A nobreza e a burguesia europeia ignoraram a bula
papal e continuaram colonizando as Américas e
África, bem como escravizando os nativos.
Sepulveda
Las Casas
Sepúlveda defendeu que os indígenas tinham uma natureza 
viciosa e irracional se constituindo como inferiores. Ele 
ainda teceu comparações entre o indígena e o macaco, 
contribuindo para formar esta imagem no imaginário 
coletivo. 
Sepúlveda ainda defendeu que, devido a inferioridade dos 
indígenas eles deveriam ser conquistados, tutelados e 
protegidos. 
Las Casas, por sua vez, propôs que o trabalho indígena fosse 
substituído pelo trabalho negro. Pois, para Las Casas, era o 
negro que apresentava as características apropriadas para a 
subordinação, sendo mais forte e adaptável do que o 
indígena. Assim, Las Casas retoma o argumento aristotélico 
de que alguns povos são essencialmente determinados e 
destinados a trabalhos forçados. 
A medida em que o processo colonizador europeu alcançou outras partes do mundo sua 
ideologia igualmente se espalhou e se desenvolveu em uma justificativa para escravizar 
também negros e asiáticos. 
Munanga escreveu a respeito:
“A ignorância em relação à história antiga dos negros, as 
diferenças culturais , os preconceitos étnicos entre duas raças 
que se confrontam pela primeira vez, tudo isso, mais as 
necessidades econômicas de exploração, predispuseram o 
espírito europeu a desfigurar completamente a personalidade 
moral do negro e suas aptidões intelectuais. O negro torna-se 
então, sinônimo de primitivo, inferior, dotado de uma 
mentalidade pré-lógica”.
MUNANGA, 1986, p. 9, apud, SANT’ANA, 2005, p. 46.
Já no século XVIII, George V. de Lapouge
desenvolveu uma teoria da história onde afirmou 
que a história da humanidade é produto de uma 
luta de raças. 
Para Lapouge a raça branca 
apresentava sua superioridade sobre 
as raças negra e indígenas. 
Na mesma esteira, Jules Ferry, 1º ministro 
francês, afirmou que as raças superiores 
(raça branca), tem direito e o dever de 
civilizar as raças inferiores (negra e 
indígena). Por civilizar entendia-se: invadir, 
dominar e impor costumes.
Georges Vacher de 
Lapouge
Jules Ferry
Em 1.815 em Viena, as nações colonizadoras se reuniram 
para dividir entre si o mundo conhecido. Nada se falou 
sobre o tráfico de escravos ainda existente (inclusive no 
Brasil, onde o tráfico de negros ainda continuava). 
O representante do Papa na ocasião não se manifestou 
sobre o tráfico de escravos para não prejudicar as nações 
católicas praticantes do escravismo
Em 1.873 a primeira grande crise do capitalismo levou as 
grandes potências mundiais da época ao imperialismo e, 
consequentemente, ao neocolonialismo, que resultou na 
invasão e divisão do território da África nos termos da 
Conferência de Berlim de 1.884.
Assim, o que se verifica é que a organização política Ocidental passa a operar a
partir do século XVIII a partir de dois registros básicos que se cruzam e se
complementam.
Como característica biológica: em que a identidade racial
será atribuída por algum traço físico, como a cor da pele;
Como característica étnico-cultural, em que a identidade será
associada à origem geográfica, à religião, ou outros
costumes, “a uma certa forma de existir”. A configuração de
processos discriminatórios a partir do registro étnico-cultual
Frantz Fanon denomina de racismo cultural.
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