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REDAÇÃO COMENTADA
 Tema: Os perigos da obsolescência programada
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 A obsolescência programada não deve ser tratada com indiferença, uma 
vez que causa impactos diretos no meio ambiente, no planejamento econômico do 
indivíduo e até nas configurações de mercado. A Terceira Revolução Industrial é a 
mais recente dinâmica de transformação dos sistemas produtivos, começada no 
final da década de 60 e viva até os dias atuais. Uma de suas consequências foi a 
lógica em que do produtor de um bem – propositadamente – desenvolve e fa-
brica um produto para consumo com o intuito de que ele se torne ultrapassado ou 
não-funcional, em um curto espaço de tempo, para incentivar a compra da nova 
geração da mercadoria.
 Em primeiro lugar, é necessário reconhecer que esse sistema fomenta a 
rotatividade de aparelhos tecnológicos. Nesse sentido, a problemática do lixo ele-
trônico emerge e ganha força em âmbito mundial, porque o descarte inadequado 
desses materiais, que contêm substâncias químicas nocivas, como chumbo, berílio, 
mercúrio etc., que podem contaminar o solo e água e adoecer faunas e floras, in-
clusive humanos.
 A demais, a tecnologia que é utilizada a favor do homem pode causar se-
gregação social e tolher pessoas do acesso à informação. O sistema capitalista pri-
vilegia quem tem maior poder de compra. Num país em que o salário mínimo não 
chega a mil reais, trabalhadores se veem diante de um impasse: a exclusão social 
ou o endividamento a fim de obter um celular, por exemplo, que custa quase um 
mês de trabalho ou até mais. Num país em crise, em que os juros são altíssimos, as 
concessionárias de crédito lucram muito e o sujeito de classe média ou paga ou é 
submetido às punições, como ter seu nome no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) 
– o que implica uma série de impasses e limita seu poder de aquisição de bens.
 Contudo, a obsolescência programada não deve ser negligenciada. Cabe ao 
governo aplicar medidas para regulamentar a produção de dispositivos a fim de que 
se extinga ou se atenue o prazo de validade dos eletrônicos a fim de que todos pos-
sam ter as mesmas condições de inclusão. Além disso, é fundamental que as auto-
ridades ajam de forma mais enérgica na regulamentação e na legislação ambientais 
para que os danos ao planeta sejam reduzidos e, quiçá, zerados, a longo prazo.
Introdução: A exposição da tese anterior à contextualização não é ilícita, mas, nesse caso, faz 
com que a tese perca força e fique menos interessante.
Desenvolvimento II: O conectivo “ademais” se constitui em apenas um vocábulo. Além disso, os 
períodos não estão conectados por elementos de coesão cabíveis.
Conclusão: “Contudo” tem valor adversativo, portanto, não se deve confundi-lo com “Com tudo”. Além disso, prefira-se 
a preposição “Em” precedendo “longo prazo”.
Desenvolvimento I: o parágrafo acima é mais expositivo do que propriamente argumentativo. 
Além disso, ele se estrutura em apenas dois períodos, fugindo da estrutura padrão: tópico frasal 
+ ampliação + fechamento.
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 A Terceira Revolução Industrial é a mais recente dinâmica de transformação dos sistemas 
produtivos, começada no final da década de 60 e viva até os dias atuais. Uma de suas consequên-
cias foi a lógica em que do produtor de um bem – propositadamente – desenvolve e fabrica um 
produto para consumo com o intuito de que se torne ultrapassado ou não-funcional, em um curto 
espaço de tempo, para incentivar a compra da nova geração da mercadoria. Portanto, a obsoles-
cência programada não deve ser tratada com indiferença, uma vez que causa impactos diretos no 
meio ambiente, no planejamento econômico do indivíduo e até nas configurações de mercado.
 Em primeiro lugar, é necessário reconhecer que esse sistema fomenta a rotatividade de apa-
relhos tecnológicos. Nesse sentido, a problemática do lixo eletrônico emerge e ganha força em âmbito 
mundial. Isso se dá por conta do descarte inadequado desses materiais, que contêm substâncias quí-
micas nocivas, como chumbo, berílio, mercúrio etc., que podem contaminar o solo e água e adoecer 
faunas e floras, inclusive humanos. Todavia, as formas de eliminação desses eletroeletrônicos não são 
amplamente difundidas, bem como não há postos de coleta que atendam às demandas. Com efei-
to, é necessário que as autoridades tratem essa questão não só como um problema ambiental, mas 
também como um caso de saúde pública.
 Ademais, a tecnologia que é utilizada a favor do homem pode causar segregação social e 
tolher pessoas do acesso à informação. O sistema capitalista privilegia quem tem maior poder de 
compra. Entretanto, num país em que o salário mínimo não chega a mil reais, trabalhadores se veem 
diante de um impasse: a exclusão social ou o endividamento a fim de obter um celular, por exemplo, 
que custa quase um mês de trabalho ou até mais. Desta forma, num país em crise, em que os juros 
são altíssimos, as concessionárias de crédito lucram muito e o sujeito de classe média ou paga ou é 
submetido às punições, como ter seu nome no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) – o que implica 
uma série de impasses e limita seu poder de aquisição de bens.
 Portanto, a obsolescência programada não deve ser negligenciada. Cabe ao governo aplicar 
medidas para regulamentar a produção de dispositivos a fim de que se extinga ou se atenue o prazo 
de validade dos eletrônicos a fim de que todos possam ter as mesmas condições de inclusão. Além 
disso, é fundamental que as autoridades ajam de forma mais enérgica na regulamentação e na le-
gislação ambientais para que os danos ao planeta sejam reduzidos e, quiçá, zerados, em longo prazo.
REDAÇÃO EXEMPLAR
 Tema: Os perigos da obsolescência programada
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