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REDAÇÃO COMENTADA Tema: Os desafios do mercado de trabalho no mundo contemporâneo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Em 2008 uma grave crise economica se instaurou nos EUA conhecida como o “Estouro da Bolha Imobiliária” e consequen- temente seus países aliados também sofreram com o impacto e diminuíram o ritmo de produção. Esse panorama de instabilidade economica expõe as deficiências no mercado de trabalho. Em primeira instância, o desemprego tornou-se uma cruel realidade. Por conseguinte da crise economica, houveram o gran- des aumentos no déficit orçamentário, gerando o corte dos gatos públicos. Aí os donos de empresas promoveram a demissão em massa visto que o trabalhador com carteira assinada possui custo elevado aos donos de empresas. Outro fator a ser analisado é que os funcionários demitidos têm baixa qualificação profissional, o que evidencia uma problemática social. Muitos indivíduos veem no emprego informal uma alterna- tiva às dificuldades do mercado de trabalho e dados do IBGE con- firmam que cerca de um quarto dos trabalhadores se enquadra na categoria autonoma, isto é, sem vinculo empragaticio. Os cidadãos enxergam o emprego informal como uma saída, pois a maioria dos que foram demitidos possuem baixo nível de escolaridade e enfrentam situações precárias no emprego informal. Além disso, o emprego informal não paga impostos, resultando no aumento da crise financeira. É notório, portanto, que a incerteza do cenário econômico prejudica os indivíduos no mercado de trabalho. Cabe ao governo brasileiro reorganizar as finanças do país e propiciar oportuni- dades empregatícias junto do Ministério da Educação. Esses in- vestimentos são cruciais ao desenvolvimento dos indivíduos, a fim de que esses consigam competir com os demais para atuarem no mercado formal. Só assim, a prosperidade de um futuro melhor será ivocada. Introdução: A contextualização do parágrafo de introdução é rasa, apresentando pouco aprofundamen- to sobre os desafios do mercado de trabalho. Quais foram os impactos sofridos pelos países aliados? Esse questionamento precisa de uma resposta. Além disso, a falta de vírgula prejudica o ritmo de leitura e é preciso acentuar a palavra “economica” > econômica. Desenvolvimento II: É preciso inserir um tópico frasal ao parágrafo de desenvolvimento e, mais uma vez, a ausência de vírgulas prejudica a leitura. O candidato mencionou a sigla do IBGE, sendo interessante apresentar seu nome por extenso entre vírgulas ou parênteses. A ausência de acentuação nos termos “auto- noma” > autônoma, “vinculo” > vínculo e “empregaticio” > empregatício demonstram pouco domínio sobre a norma culta e, além disso, a repetição de “emprego informal” ao longo do texto evidencia baixa diversidade vocabular. O teor argumentativo poderia ser aprofundado ao apresentar a precariedade vivenciada pelos trabalhadores no emprego informal. Conclusão: Mesmo com a retomada da tese e o uso de conectores para interligar as ideias entre os períodos, a proposta in- terventora não teve nenhum detalhamento efetivo. Como o Ministério da Educação, em parceria com o Estado, pode oferecer novas oportunidades de emprego? Como resolver o problema da baixa qualificação profissional exposto nos parágrafos de desenvolvimento? Quais serão os efeitos dessas propostas? Essas perguntas precisam ser respondidas. Ademais, de acordo com a norma culta, o termo “ivocada” foi grafado erroneamente, sendo o correto, evocada. Desenvolvimento I: Como ponto positivo, há a exposição do tópico frasal e a tentativa de aprofundar o caráter argumentativo, porém, é preciso atentar-se aos valores semânticos dos conectores. O candidato altera a sequência lógica das ideias, ao falar que a crise econômica é consequência do desemprego por meio da conjunção “por conseguinte”, sendo que se trata da causa do problema. No terceiro período, o termo “aí” acarreta coloquialidade ao texto e a expressão “donos de empresas” é repetida duas vezes na mesma estrutura. A falta de vírgula, ainda, prejudica a leitura e é preciso justificar a última sentença, apre- sentando qual é a problemática social vigente. Importante dizer que o termo “economica” continua sem a acentuação devida. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Em 2008, uma grave crise econômica se instaurou nos EUA, conhecida como o “Estouro da Bolha Imobiliária” e, consequentemente, seus países aliados, como o Brasil, também sofreram com o impacto: quando um país agroexportador perde parte de seu financiamento, o poder de compra e o ritmo de produção diminuem, resultando na redução do número de funcionários. Esse panorama de instabilidade econômica expõe as deficiências do mercado de trabalho e a necessidade de avaliar seus efeitos na contemporaneidade. Em primeira instância, o desemprego tornou-se uma cruel realidade. Sabe-se que sua causa provém da decadência financeira vigente e, neste sentido, o aumento do déficit orçamentário incitou o corte de gastos públicos, vide as ações do governo grego em 2011. Para tentar superar a crise, os donos de empresas promovem a demissão em massa, visto que o trabalhador com carteira assinada possui custo elevado ao empregador. Outro fator relevante é que a predominância dos funcionários demitidos possui baixa qualificação profissional, confirmando a existência de uma cadeia hierárquica e a condição de vulnerabilidade desses em tempos de oscilações negativas no ambiente corporativo. Paralelamente a isso, muitos indivíduos veem no emprego informal uma alternativa às difi- culdades do mercado de trabalho. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatís- tica), cerca de um quarto dos trabalhadores se enquadra na categoria autônoma, isto é, sem vínculo empregatício. Embora seja uma “saída” - a curto prazo - àqueles que foram demitidos e têm baixo nível de escolaridade, as condições de trabalho são precárias: não há renda fixa e perde-se a garantia dos direitos trabalhistas, como as férias e o auxílio doença. Outrossim, o comércio informal não paga impostos, dificultando o recolhimento de recursos que seriam repassados ao Estado para os serviços públicos, contribuindo, ainda mais, com a crise. É notório, portanto, que a incerteza do cenário econômico prejudica os indivíduos no merca- do de trabalho. Cabe ao governo brasileiro reorganizar as finanças do país e propiciar oportunidades empregatícias, para tal, o Ministério da Educação deve expandir os cursos de profissionalização, como o Pronatec, possibilitando o aumento da qualificação com o incentivo de cursos técnicos às classes menos favorecidas, como ainda, democratiza o acesso à educação básica. Os investimentos do Estado na educação são, inclusive, cruciais ao desenvolvimento dos indivíduos, a fim de que esses consigam competir com os demais para atuarem no mercado formal. Só assim, a prosperidade de um futuro melhor será evocada. REDAÇÃO EXEMPLAR Tema: Os desafios do mercado de trabalho no mundo contemporâneo Sugestão de reescrita:
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