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REDAÇÃO COMENTADA
 Tema: Os desafios do mercado de trabalho no mundo contemporâneo
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 Em 2008 uma grave crise economica se instaurou nos EUA 
conhecida como o “Estouro da Bolha Imobiliária” e consequen-
temente seus países aliados também sofreram com o impacto e 
diminuíram o ritmo de produção. Esse panorama de instabilidade 
economica expõe as deficiências no mercado de trabalho. 
 Em primeira instância, o desemprego tornou-se uma cruel 
realidade. Por conseguinte da crise economica, houveram o gran-
des aumentos no déficit orçamentário, gerando o corte dos gatos 
públicos. Aí os donos de empresas promoveram a demissão em 
massa visto que o trabalhador com carteira assinada possui custo 
elevado aos donos de empresas. Outro fator a ser analisado é que 
os funcionários demitidos têm baixa qualificação profissional, o que 
evidencia uma problemática social. 
 Muitos indivíduos veem no emprego informal uma alterna-
tiva às dificuldades do mercado de trabalho e dados do IBGE con-
firmam que cerca de um quarto dos trabalhadores se enquadra na 
categoria autonoma, isto é, sem vinculo empragaticio. Os cidadãos 
enxergam o emprego informal como uma saída, pois a maioria 
dos que foram demitidos possuem baixo nível de escolaridade e 
enfrentam situações precárias no emprego informal. Além disso, o 
emprego informal não paga impostos, resultando no aumento da 
crise financeira. 
 É notório, portanto, que a incerteza do cenário econômico 
prejudica os indivíduos no mercado de trabalho. Cabe ao governo 
brasileiro reorganizar as finanças do país e propiciar oportuni-
dades empregatícias junto do Ministério da Educação. Esses in-
vestimentos são cruciais ao desenvolvimento dos indivíduos, a fim 
de que esses consigam competir com os demais para atuarem no 
mercado formal. Só assim, a prosperidade de um futuro melhor 
será ivocada. 
Introdução: A contextualização do parágrafo de introdução é rasa, apresentando pouco aprofundamen-
to sobre os desafios do mercado de trabalho. Quais foram os impactos sofridos pelos países aliados? Esse 
questionamento precisa de uma resposta. Além disso, a falta de vírgula prejudica o ritmo de leitura e é 
preciso acentuar a palavra “economica” > econômica. 
Desenvolvimento II: É preciso inserir um tópico frasal ao parágrafo de desenvolvimento e, mais uma 
vez, a ausência de vírgulas prejudica a leitura. O candidato mencionou a sigla do IBGE, sendo interessante 
apresentar seu nome por extenso entre vírgulas ou parênteses. A ausência de acentuação nos termos “auto-
noma” > autônoma, “vinculo” > vínculo e “empregaticio” > empregatício demonstram pouco domínio sobre a 
norma culta e, além disso, a repetição de “emprego informal” ao longo do texto evidencia baixa diversidade 
vocabular. O teor argumentativo poderia ser aprofundado ao apresentar a precariedade vivenciada pelos 
trabalhadores no emprego informal. 
Conclusão: Mesmo com a retomada da tese e o uso de conectores para interligar as ideias entre os períodos, a proposta in-
terventora não teve nenhum detalhamento efetivo. Como o Ministério da Educação, em parceria com o Estado, pode oferecer 
novas oportunidades de emprego? Como resolver o problema da baixa qualificação profissional exposto nos parágrafos de 
desenvolvimento? Quais serão os efeitos dessas propostas? Essas perguntas precisam ser respondidas. Ademais, de acordo com 
a norma culta, o termo “ivocada” foi grafado erroneamente, sendo o correto, evocada. 
Desenvolvimento I: Como ponto positivo, há a exposição do tópico frasal e a tentativa de aprofundar o 
caráter argumentativo, porém, é preciso atentar-se aos valores semânticos dos conectores. O candidato 
altera a sequência lógica das ideias, ao falar que a crise econômica é consequência do desemprego por 
meio da conjunção “por conseguinte”, sendo que se trata da causa do problema. No terceiro período, o 
termo “aí” acarreta coloquialidade ao texto e a expressão “donos de empresas” é repetida duas vezes na 
mesma estrutura. A falta de vírgula, ainda, prejudica a leitura e é preciso justificar a última sentença, apre-
sentando qual é a problemática social vigente. Importante dizer que o termo “economica” continua sem a 
acentuação devida. 
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 Em 2008, uma grave crise econômica se instaurou nos EUA, conhecida como o “Estouro da 
Bolha Imobiliária” e, consequentemente, seus países aliados, como o Brasil, também sofreram com o 
impacto: quando um país agroexportador perde parte de seu financiamento, o poder de compra e 
o ritmo de produção diminuem, resultando na redução do número de funcionários. Esse panorama 
de instabilidade econômica expõe as deficiências do mercado de trabalho e a necessidade de avaliar 
seus efeitos na contemporaneidade. 
 Em primeira instância, o desemprego tornou-se uma cruel realidade. Sabe-se que sua causa 
provém da decadência financeira vigente e, neste sentido, o aumento do déficit orçamentário incitou 
o corte de gastos públicos, vide as ações do governo grego em 2011. Para tentar superar a crise, os 
donos de empresas promovem a demissão em massa, visto que o trabalhador com carteira assinada 
possui custo elevado ao empregador. Outro fator relevante é que a predominância dos funcionários 
demitidos possui baixa qualificação profissional, confirmando a existência de uma cadeia hierárquica 
e a condição de vulnerabilidade desses em tempos de oscilações negativas no ambiente corporativo. 
 Paralelamente a isso, muitos indivíduos veem no emprego informal uma alternativa às difi-
culdades do mercado de trabalho. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatís-
tica), cerca de um quarto dos trabalhadores se enquadra na categoria autônoma, isto é, sem vínculo 
empregatício. Embora seja uma “saída” - a curto prazo - àqueles que foram demitidos e têm baixo 
nível de escolaridade, as condições de trabalho são precárias: não há renda fixa e perde-se a garantia 
dos direitos trabalhistas, como as férias e o auxílio doença. Outrossim, o comércio informal não paga 
impostos, dificultando o recolhimento de recursos que seriam repassados ao Estado para os serviços 
públicos, contribuindo, ainda mais, com a crise. 
 É notório, portanto, que a incerteza do cenário econômico prejudica os indivíduos no merca-
do de trabalho. Cabe ao governo brasileiro reorganizar as finanças do país e propiciar oportunidades 
empregatícias, para tal, o Ministério da Educação deve expandir os cursos de profissionalização, 
como o Pronatec, possibilitando o aumento da qualificação com o incentivo de cursos técnicos às 
classes menos favorecidas, como ainda, democratiza o acesso à educação básica. Os investimentos 
do Estado na educação são, inclusive, cruciais ao desenvolvimento dos indivíduos, a fim de que esses 
consigam competir com os demais para atuarem no mercado formal. Só assim, a prosperidade de 
um futuro melhor será evocada. 
REDAÇÃO EXEMPLAR
 Tema: Os desafios do mercado de trabalho no mundo contemporâneo
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