Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PRÉ TRIBULACIONALISMO DENISE OLIVEIRA SILVA ELAINE MARTINS LEITE HAMILTON TADEU SILVANA GONÇALVES CRUZ Introdução Quando a bíblia fala da vinda do Senhor Jesus, o assunto aparece como um só evento, mas no seu conceito doutrinário, ela tem duas etapas distintas. A primeira invisível para o mundo, é o arrebatamento da igreja; a segunda, visível, fala da vida de Jesus em glória especialmente para Israel (Ap.1.18; Zc. 14.4). Escatologia Esse conceito escatológico afirma que o exercício da igreja continuará até a segunda vinda de Cristo. E que Cristo voltará de forma sutil e secreta no momento inesperado. O meio caminho da terra, Cristo chamará para si todos os salvos. Nesse evento, os mortos salvos ressuscitarão e simultaneamente os salvos que estiverem vivos serão transformados num corpo glorificado juntamente com eles (1ºTS 4.16-17). Após esse ato, Cristo retornará ao céu, e na terra se iniciará por sete anos o período da grande tribulação. Durante a grande tribulação, ocorrerá uma conversão em massa de judeus, os quais receberão Jesus como seu Messias. Apesar dos grandes sofrimentos, haverá um grande trabalho de evangelização feito pelos judeus convertidos e por muitos crentes, que por falta de vigilância, não foram arrebatados com a igreja; soma-se a eles nesse empreendimento evangelístico o trabalho das duas testemunhas de Apocalipse 11.3-12. Ao terminar os sete anos de tribulação, Cristo voltará a terra com aqueles que ele arrebatou (igreja) para com eles reinar durante mil anos. Essa volta será antecedida por sinais que incluem guerras, terremotos, fomes, catástrofe e uma grande apostasia generalizada bem como o governo do anticristo. A volta de Cristo será marcada com a batalha do armagedom (Ap. 16.16). Nessa guerra, que envolverá os exércitos do anticristo contra Cristo, haverá a derrota da besta e do falso profeta, os quais serão lançados vivos no lago de fogo ardente conforme AP. 19.20; 20.10. Nesse tempo, satanás fracassará, será capturado e aprisionado por mil anos. Durante mil anos Cristo e seus santos controlarão o mundo. Será um período de mil anos exato, onde haverá completa paz, gozo e prosperidade das nações. Jerusalém será capital do mundo; portanto, a sede do governo de Cristo. Os judeus figurarão com destaque nessa era futura, porque o pré-milenista acredita que serão convertidos em grandes números e voltarão a ter um lugar de destaque na obra de Deus. A maldição será removida da natureza, e até mesmo o deserto produzirá safras abundantes. Cristo refreará o mal durante essa era pelo emprego de poder autoritário. No final dessa era de ouro (os mil anos) satanás será solto e seduzirá todas as nações da terra a lutar contra Cristo. Haverá uma rebelião em escala mundial a qual resultará na derrota final de satanás e suas forças, o qual será derrotado e lançado no lago de fogo ardente, conforme Ap. 20.7-10. Após isso haverá a ressurreição dos ímpios para trazê-los ao juízo final conforme Ap. 20.11- 15. Daí para frente se iniciará o período das eras intermináveis da eternidade tanto para os salvos como para os perdidos. Com respeito ao reino milenar de Cristo com a igreja, alguns pré-milenista concordam que será um reino espiritual, portanto invisível, mas outros mais realistas entendem que será um reino físico. Esse sistema ensina que, primeiro ocorrerá o arrebatamento da igreja, depois a grande tribulação, e no final da grande tribulação, com a derrota do anticristo realizada por Cristo, será estabelecido o milênio, (mil anos de paz e prosperidade na terra) e que no final do milênio haverá segunda ressureição e o juízo final. O conceito pré-milenista, pré-tribulacionista, às vezes chamado de dispensacionalista, faz uma clara distinção entre a igreja e os israelitas. De acordo com esse conceito a igreja será arrebatada para a glória antes da conversão em massa da nação israelita. Nesse caso, a salvação de Israel se dará no período da grande tribulação, quando a igreja não estiver mais aqui na terra. Outro aspecto do pré-milenista, pré-tribulacionista é interpretar as profecias bíblicas literalmente sempre que for possível, especialmente quando se trata das profecias do antigo testamento acerca de Israel. Argumentam que as bênçãos de Deus prometidas a Israel terão cumprimento entre os judeus, nada tendo a ver com igreja. Portanto, se faz necessário interpreta-las num plano literal e não espiritual. Israel serve mais ou menos como uma espécie de relógio de Deus. A atual prosperidade do povo judeu indica que o fim está perto (Mat. 24.28-32). A parábola da figueira é usada como ilustração para dizer que assim, como aparecimento das folhas da figueira indica que o verão está perto, o florescer da nação judaica indica que o fim está chegando. O arrebatamento da igreja O arrebatamento da igreja é o momento mais palpitante e esperado pelos crentes, porque se trata de nossa eterna redenção. Esse tema é o mais importante de todo o novo testamento. A palavra arrebatar significa tirar com ímpeto, com violência, e é exatamente o que Jesus fará com aqueles que prometeu vir busca-los. O Senhor Jesus virá a terra buscar o que é seu e não pedirá licença a ninguém (I Cor 15.51-53). Quem não crer nisso, está propenso a viver um cristianismo social do que espiritual. Mesmo crendo nisso muitos cristãos ainda vive um cristianismo sofrivelmente. É bem verdade que isso não é uma esperança para ser crida, mas para ser vivida. Com respeito a isso alguém já disse: “devemos viver hoje como se Jesus fosse voltar a qualquer momento”. O novo testamento nos dá CLARAS provas com respeito à volta de Cristo. Jesus falou muitas vezes e de várias maneiras acerca de sua volta sutil e eminente. Esse ensino é bastante claro, principalmente em suas parábolas: “Assim, vocês também precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam.”(Mat. 24.44). “No final da parábola das dez virgens, Jesus conclui dizendo: Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do Homem há de vir” (Mat. 25.13). Pedro também falou da vinda iminente de Jesus de uma forma sutil, envolvendo efeitos dramáticos, cataclísmicos e cósmicos. “Mas o dia do Senhor virá como o ladrão da noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos,ardendo,se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão” (At 1.11). O próprio Jesus fecha o Apocalipse com seguinte promessa: “Certamente cedo venho” (Ap. 22.20). A vinda de Cristo será invisível Nesse períodoocorrerá o desaparecimento de todos os crentes salvos da face da terra.Esse desaparecimento será simultâneo, instantâneo e rápido: Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados (1 Co. 15.22). Paulo ilustra esse evento como um piscar de olhos,o piscar de uma estrela.Jesus irá sair da glória celestial, vem até ao nosso mundo, arrebata a igreja numa velocidade tão incrível que sua ausência não será notada no céu.Nem será notado na terra o sumiço dos crentes.A única coisa que será notada na terra é que os crentes sumiram e no céu, é que eles chegaram. Mas esse processo de saída e chegada não será percebido. A vinda de Cristo será de surpresa Não sabemos nem o dia e nem a hora: Quanto ao dia e hora de sua volta o Senhor Jesus disse: ”mas aquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai. Olhai, vigiai e orai porque não sabeis quando chegará o tempo” (Mc 13.32-33). Tentando estabelecer datas para a vinda de Cristo alguns “exegetas” têm procurado interpretar de forma muito literal e mecânica alguns textos bíblicos. Outros têm associado a vinda do Senhor Jesus aflagrantes cósmicos, históricos e mundiais. De uma coisa temos certeza, é que ele vem. Quanto ao dia e a hora permanece um mistério não revelado. A volta de Cristo é uma esperança bendita “Na sua epístola á Tito, Paulo o encoraja a esperar a volta de Cristo com ansiedade, porque quem assim faz anseia por bem-aventurança: ” Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do Grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo “ (Tit.2.13) ”. Nos dias de hojeparece que a volta de Cristo não é tão esperada pela maioria dos crentes, principalmente por aqueles que de nada tem falta e vivem uma vida folgada. Mas para aqueles crentes que enfrentam sofrimentos e perseguições, ou os mais idosos e enfermos, e aqueles que vivem uma vida em profunda comunhão com Deus é que tem maior anseio pela vinda do Senhor Jesus. A vinda de Cristo para estabelecer o milênio será visível. De acordo com a interpretação dispensacionalista a vinda de Cristo será em dois estágios. No primeiro para arrebatar a igreja será sutil, de surpresa e invisível. No segundo, Jesus virá com a igreja (dantes arrebatada) como Messias de Israel, será precedido por reações cósmicas e por vários sinais visíveis. Esse segundo estágio da primeira vinda é chamado de aparecimento. No segundo estágio de sua vinda Jesus fará juízo contra as nações que guerrearam contra Jerusalém (Zac. 14.4,12). A sua presença aterrorizará os reis da terra ao vê-lo descer nas nuvens montado num cavalo branco (Ap. 19.11-16). Nesse dia Jesus salvará Israel do poder bélico da confederação das nações que será organizada pelo anticristo na batalha do armagedon. A segunda vinda de Cristo para estabelecer o milênio é chamada em grego de parousiaquesignifica, presença ou aparecimento(Mat.24.30; Ap. 1.7). A doutrina da ressurreição Abíblia menciona dez casos de ressurreição. Porém o termo ressurreição significa o soerguimento do corpo liberto dos poderes da morte, redivivo, ficando de pé de novo. Essa ressurreição fala da transformação em um corpo glorioso que não poderá morrer. Isto feito, podemos afirmar que a bíblia nos fala de duas ressurreições, conhecidas: a Primeira e a Segunda. A primeira Ressurreição A primeira ressurreição fica claro que os que hão de fazer parte dela são os salvos, os quais ressurgirão para a vida eterna; porém, as informações que a bíblia dá sobre segunda ressureição não são otimistas. Podemos dizer que a primeira ressurreição é para a vida e a segunda é para o juízo ou julgamento. “E muitos dos que dormem no pó de terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para a vergonha e desprezo eterno (Dn. 12.2) ”. Essas duas ressureições aparecem na bíblia sendo separadas uma da outra por um período de mil anos (ap. 20.5-6). Intervalo de tempo entre a primeira e segunda ressureição No antigo testamento podemos observar que o ensino sobre a ressureição dos mortos é algo real. O que não estava claro é como e quando seria essa ressureição. Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos (Isaías 26:19) E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno(Daniel 12:2). Nos evangelhos o Senhor Jesus também não deixou isso claro, apenas reforçou a doutrina; Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz.E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação (João 5:28,29). Foi o apostolo Paulo que nos fez compreender melhor a doutrina da ressureição, e em Apocalipse conclui não deixando nenhuma dúvida sobre o assunto. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor (1 Tessalonicenses 4:16,17). A expressão: ... “os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro”é uma referência aos santos (igreja) distinguidos dos que morreram sem Cristo. A expressão: “Depois nós, que ficamos vivos...” é uma referência aos fiéis salvos que estiverem no dia do arrebatamento da igreja, os quais serão arrebatados juntamente com os santos ressuscitados. A colheita divina O apostolo Paulo explica a primeira ressureição como se fosse uma colheita. Assim como o agricultor semeia a semente, cuida da lavoura e colhe o fruto, Deus também fará a mesma coisa no plano da salvação. O Senhor Jesus disse: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador”João 15:1. Paulo ensinou a igreja de Corinto que a ressureição dos mortos ocorrerá por ordem: “Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda” 1 Coríntios 15:23. Ele se baseia na colheita judaica que era feita de forma gradativa, em três fases: 1. As primícias. 2. A colheita geral. 3. Os rabiscos ou espigas caídas. Primícias:os primeiros frutos colhidos na seara. As pessoas que viveram ou vivem em sítios sabem que quando se planta uma lavoura e essa começa a produzir, alguns pés põe carga primeiro que outros.“As primícias dos primeiros frutos da tua terra trarás à casa do Senhor teu Deus; não cozerás o cabrito no leite de sua mãe” Êxodo 23:19. A garantia de uma colheita bem-sucedida residia no ato de entregar a Deus as primícias. A pascoa era celebrada no decimo quarto dia do mês, a festividade judaica (chagia) era no décimo quinto, num sábado. E na manhã após isto, era sucedido o molho das primícias (domingo cedo). “Sete semanas contarás; desde que a foice começar na seara iniciarás a contar as sete semanas.Depois celebrarás a festa das semanas ao Senhor teu Deus; o que deres será oferta voluntária da tua mão, segundo o Senhor teu Deus te houver abençoado” Deuteronômio 16:9,10 Isso significa que, enquanto o sacerdote estava movendo as primícias no altar, Deus estava ressuscitando Jesus (no domingo) dentre os mortos. As primícias garantiam o sucesso da colheita, e a ressureição de Jesus garante o sucesso da nossa ressureição: “Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo.Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda” 1 Coríntios 15:21-23. “E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência” Colossenses 1:18 “E, se as primícias são santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são” Romanos 11:16 Jesus foi o primeiro fruto colhido na terra para a glória de Deus a fim de garantir o sucesso da colheita geral que é a igreja. Colheita geral: são os crentes salvos que farão parte da primeira ressureição. “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com ele.Dizemos-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”1 Tessalonicenses 4:13- 17 Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas” Mateus 25:1,2. Se a igreja ainda não foi arrebatada é porque não está suficientemente madura para ser colhida da face da terra. Se o casamentoainda não houve é porque a noiva (prometida, igreja) ainda não se emancipou da sua infantilidade (ego idade). “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” 2 Coríntios 11:2. “Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará” Mateus 3:12. “Ele tem a pá na sua mão; e limpará a sua eira, e ajuntará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha com fogo que nunca se apaga” Lucas 3:17. “A festa dos pães ázimos guardarás; sete dias comerás pães ázimos, como te tenho ordenado, ao tempo apontado no mês de Abibe; porque nele saíste do Egito; e ninguém apareça vazio perante mim;” Êxodo 23:15. Espigas caídas:as espigas caídas são os crentes que não fazem parte do arrebatamento da igreja, portanto ficarão na terra. Dez virgens cinco estavam preparadas e cinco estavam desapercebidas. As cinco loucas para o entendimento de algum, visto que foram comprar o azeite (experiência de vida com Deus) e conseguiram combustível necessário (Mat. 25:10). “Quando também fizerdes a colheita da vossa terra, o canto do teu campo não segarás totalmente, nem as espigas caídas colherás da tua sega.Semelhantemente não rabiscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-los-ás ao pobre e ao estrangeiro. Eu sou o Senhor vosso Deus.Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo;” Levítico 19:9-11. “Quando no teu campo colheres a tua colheita, e esqueceres um molho no campo, não tornarás a tomá-lo; para o estrangeiro, para o órfão, e para a viúva será; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda a obra das tuas mãos,Quando sacudires a tua oliveira, não voltarás para colher o fruto dos ramos; para o estrangeiro, para o órfão, e para a viúva será.Quando vindimares a tua vinha, não voltarás para rebuscá-la; para o estrangeiro, para o órfão, e para a viúva será” Deuteronômio 24:19-21. Rabiscos: os rabiscos figuram o mesmo caso das espigas. Rabiscos são aqueles poucos frutos tardios que não amadurecem juntos com a colheita geral. São os crentes que não amadurem espiritualmente para fazer parte do arrebatamento da igreja. A segunda ressureição A bíblia não dá nenhuma esperança, porque ela é somente apresentada no plano de condenação eterna. Nessa ressureição só aparecem os ímpios sendo julgados pelo que está escrito nos livros das obras e destinados ao lago de fogo ardente (geena). Essa ressureição se dará num determinado dia após o milênio no juízo do grande trono branco. “Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição” Apocalipse 20:5. “E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” Apocalipse 20:11-15. Ressureição dos santos do Antigo testamento Os que não aceitam a ressureição dos santos do Antigo testamento na primeira fase da ressureição apresentam: “Ó Senhor, na angústia te buscaram; vindo sobre eles a tua correção, derramaram a sua oração secreta.Como a mulher grávida, quando está próxima a sua hora, tem dores de parto, e dá gritos nas suas dores, assim fomos nós diante de ti, ó Senhor!Bem concebemos nós e tivemos dores de parto, porém demos à luz o vento; livramento não trouxemos à terra, nem caíram os moradores do mundo.Os teus mortos e também o meu cadáver viverão e ressuscitarão; despertai e exultai, os que habitais no pó, porque o teu orvalho será como o orvalho das ervas, e a terra lançará de si os mortos.Vai, pois, povo meu, entra nos teus quartos, e fecha as tuas portas sobre ti; esconde-te só por um momento, até que passe a ira.Porque eis que o Senhor sairá do seu lugar, para castigar os moradores da terra, por causa da sua iniquidade, e a terra descobrirá o seu sangue, e não encobrirá mais os seu mortos” Isaías 26:16-21. “E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno” Daniel 12:2. É certo pensar que a igreja não atravessará a grande tribulação, mas é um contrassenso crer que os santos do Antigo Testamento não ressuscitarão junto com os crentes da presente dispensação no arrebatamento da igreja. Fatores positivos Com a ajuda do dispensacionalismo, esse conceito tem encontrado uma série de fatores escatológicos onde muitos ainda não haviam percebidos. Só o pré-tribulacionalismo conseguiu reavivar na igreja o tipo de sentimento que havia nos crentes primitivos. Fatores negativos O excesso símbolos, de tipos e antítipos reinvidicados pelos tribulacionistas tem levados alguns pré tribulacionalistas a cair em certas contradições. E isso de certa forma tem prejudicado a sua imagem. A idéia da vida iminência, apesar de ter trazido muitos bons resultados, é frágil ao ser confrontada com outros conceitos, principalmente do seu maior adversário, o pós tribulacionalismo. Conclusão Estudar e meditar sobre o arrebatamento da Igreja promove nos remidos a fé e a esperança na vinda do Senhor. Não nos preocupemos demasiadamente com as várias teorias de interpretação sobre o arrebatamento (se ocorrerá antes, no meio ou depois da tribulação), permaneçamos sim atentos ao fato de que Jesus virá. Devemos estar preparados para encontrar com o Senhor. Referencias Apostila Oráculo – Sistema de ensino teológico Livro: Escatologia – O estudo das ultimas coisas
Compartilhar