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Pé torto Congênito

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Beatriz Marinelli 
7º termo 
Pé torto Congênito 
→Definição: pé torto congênito (PTC), é uma deformidade em que o paciente nasce 
com pé em inversão. Ao se identificar, deve-se iniciar o tratamento logo nos primeiros 
dias de vida. 
 
→Causas: 
• Idiopático: não consegue identificar a causa (talipe equinovaro); 
• Causa definida: comum nas síndromes de Larse, Marfan, de Steeter, artogripose, 
mielomeningocele, Sind. De Down, nanismo. 
Essa patologia costuma ser unilateral, lado direito, mais comumente em meninos 
(2,5:1). 
→Diagnóstico: o diagnóstico é fácil, visível, com deformidades típicas em que o paciente 
apresenta: 
• Equino: pé para baixo; 
• Cavo – arco plantar aumentado; 
• Aduto. 
Toda vez que tiver o pé torto congênito deve-se avaliar outras anomalias tais como: 
displasia do quadril, torcicolo congênito e hérnia inguinal; uma vez que essa patologia 
costuma ser acompanhada de outras anomalias. 
• O calcâneo encontra-se hipoplásico em equino, ou seja, de tamanho diminuído, 
levando o paciente a ter um pé menor que o outro; 
• Logo, o pé torto congênito é menor que o pé contra lateral, tem um pé menor 
que o outro. 
Beatriz Marinelli 
7º termo 
• O diagnóstico deve ser feito o mais precoce possível, quanto antes identificar 
melhor o tratamento, ou seja, tem um resultado melhor. 
→Anatomopatológico: 
Alterações ósseas: 
• Desvio medial e plantar do colo do talus – osso que interliga o retropé, médio pé 
e a tíbia; 
• Eixo corpo/colo do talus 115/135 (150/155)- a angulação normal do eixo entre o 
corpo e coo do talus é de 115/135 e nessa patologia está 150/155; 
• Talus luxado anteriormente – luxação para anterior. 
As alterações ósseas do pé congênito ocorrem no talus. 
Alterações de partes moles (secundárias ou adaptativas): 
• Contratura posterior; 
• Contratura medial; 
• Contratura plantar; 
• Contratura subtalar; 
• Contratura lateral. 
→Classificação: 
• Postural: flexível e corrige com a manipulação ou necessidade apenas de 
algumas trocas de gesso para correção; - mais comum 
• Idiopático: as deformidades são mais estruturadas e rígidas, não corrigem com 
a manipulação; 
• Teratológico: caracteriza-se pela rigidez associado com outras síndromes com 
alto índice de recidivas e de difícil correção. 
→Quadro clinico: conjunto de varias deformidades resultando na inversão do pé do 
recém-nascido. As deformidades são: 
• Equinismo do tornozelo; 
• Varismo do calcâneo; 
• Adução do pé. 
O pé torto congênito é sempre menor que o contralateral. 
→Radiologia: 
Responsável pelo diagnóstico, avalia o grau de deformidade e acompanha pós o 
tratamento, observando se o pé está sendo corrigido ou não. 
Ângulo de KITE: ângulo que passa entre o eixo do ângulo do talus e calcâneo na 
incidência AP com o pé apoiado no chassi. – quando está diminuído tem o pé torto 
congênito. 
Beatriz Marinelli 
7º termo 
 
Exame intra útero: Hoje em dia consegue fazer um exame intra útero, em que o 
ultrassom morfológico identifica a presença do pé torto congênito. 
→Tratamento: 
• Começo a 400 a.c, fazia por manipulação e imobilização. Com isso apareceu 
varias técnicas como: Guerin (1836), Turco (1981), método de KITE ( evita 
hipercorreção e cirurgia); 
• Método de Ponseti (1963): método mais utilizado. 
Tratamento conservador: método de Ponseti 
• Ponseti foi um ortopedista espanhol radicado em lowa; 
• Introduziu o método com gesso seriado semanais (1963); -corrige por partes. 
• Correções semanais e progressivas; 
• Baixo índice de recidivas; 
• Gesso feito em 2 tempos: até o joelho depois até a base da coxa. 
O tratamento inicia-se na 1ª semana de vida, em que a manipulação e gesso devem ser 
feitas de 4 em 4 dias no primeiro mês. Depois do primeiro mês essa troca passa a ser 
feita de 10/12 dias. Com 3 meses de tratamento se precisar pode ser feito a tenotomia 
do tendão do calcâneo para melhorar o equino e se necessário usar férula de rotação 
externa, até os 2 anos de idade. 
 
Beatriz Marinelli 
7º termo 
Tratamento cirúrgico: principio e liberar as estruturas (partes moles) que apresentam 
contraturas. Costuma ser feitos em: 
• Caso de recidiva da deformidade; - cresce e entorta de novo 
• Pés que não respondem ao tratamento conservador após 90 dias de tratamento.

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