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Geomorfologia e Pedologia

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Geomorfologia 
e
Pedologia 
Nome: Nathan Henrique Alonso Santos Serie: 1°Em Professor: Ricardo Felix
Sumario 
01 - A importância do Solo
02 - Camadas do Solo
03 - Quais são os tipos de solos presentes no Brasil
3.1- Argilosos / Cambissolos
3.2 - Chernossolos / Espodossolos
3.3 - Gleissolos / Latossolos
3.4 - Luvissolos / Neossolos
3.5 - Nitossolos / Organossolos
3.6 - Planossolos / Plintossolos
3.7 - Vertissolos
04 - Agentes de Relevo
4.1 - Orogênese
4.2 - Epirogênese
4.3 - Vulcanismo 
5 - Abalos Sísmicos 
6 - Tectonismo
7 - Placas Tectônicas 
8 - Tipos de Erosão
9 - Erosão Pluvial / Erosão em Splash
9.1 - Erosão Laminar / Erosão em sulcos / Ravinar 
10 - Erosão Fluvial / Voçoroca
11 - Erosão Marinha / Erosão Eólica 
12 - Erosão Glacial / Erosão Por Gravidade
13 - Erosão Geológica 
14 - Conservação do solo
14.1 - Adubação Verde / Afolhamento 
14.2 - Rotação de Culturas / Plantio Direto 
14.3 - Calagem / Curvas de nível 
01 - A importância do solo
O solo é um dos recursos naturais mais importantes da natureza, pois exerce funções ambientais essenciais à vida.
Para que as plantas cresçam, suas raízes devem penetrar no solo de modo a sustentar sua parte aérea. Elas extraem nutrientes, que juntamente com o oxigênio (O2), o gás carbônico (CO2), a luz e o calor, contribuem para o seu crescimento.
Considerando os preceitos de sustentabilidade, o recurso solo ganha cada vez mais destaque nos debates nacionais e internacionais.
Este recurso natural é renovável, mas pode passar a não ser em função do desgaste constante em função de seu uso intensivo, que muitas vezes não respeita suas limitações individuais.
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As camadas do solo, também chamadas de horizontes, são subdivisões que do solo que, dentro de uma determinada profundidade, compartilham as mesmas características. Essas semelhanças devem ser tanto de constituição (minerais presentes e textura) quanto de respostas e estímulos (como a cor, a consistência e outras mais).
02- Camadas do solo
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3 -Quais são os tipos de solos presentes no Brasil
A distribuição dos tipos de solo ao longo do território brasileiro é bastante diversificada, e reflete a variabilidade dos seus fatores de formação como o clima, o material de origem, o relevo, os organismos e o tempo.
A distribuição dos tipos de solo ao longo do território brasileiro é bastante diversificada, e reflete a variabilidade dos seus fatores de formação como o clima, o material de origem, o relevo, os organismos e o tempo.
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3.1- Argissolos
Apresentam maior teor de argila nas camadas subsuperficiais em relação aos superficiais. Sua cor pode variar de acinzentada a avermelhada sendo as tonalidades amarelas e vermelhas as mais comuns.
Podem ser encontrados em praticamente todas as regiões brasileiras e representam aproximadamente 24% da superfície do País. Em termos de extensão geográfica, ocupam a segunda maior posição, depois dos Latossolos.
Cambissolos
Compreendem solos em fases iniciais de desenvolvimento. Apresentam pouca diferenciação dos camadas, principalmente pela cor e estrutura. Ocupam cerca de 2,5% do território brasileiro e é distribuído amplamente.
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3.2 - Chernossolos
São solos muito férteis e caracterizados pela presença da camada superficial densa e escura. Apresenta boa agregação de argila.
Esse tipo de solo ocupa 0,5% do território nacional. Ocorrem no Sul e no Nordeste e em pequenas áreas no Centro-Oeste.
Espodossolos
Apresentam acúmulo de matéria orgânica e alumínio. Mas de maneira geral têm predomínio de areia em sua composição, sendo considerados solos muito pobres e ácidos.
Sua camada subsuperficial pode apresentar cor escura, acinzentada, amarelada e avermelhada. Sua ocorrência é de aproximadamente 2% do território do País, sendo distribuído por toda a costa brasileira e oeste da Amazônia.
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3.3 - Gleissolos
Possuem material predominantemente argiloso e geralmente estão associados às proximidades de cursos d’água. As cores predominantes na subsuperfície são acinzentadas, podendo apresentar mosqueados devido à oxidação e redução em ambiente saturado por água.
Sua composição química e física é bastante variável devido à natureza do ambiente em que se encontra (várzea ou depressão). Os gleissolos ocupam 4% do território nacional e estão presentes nas regiões Norte, Centro-oeste, Sudeste e Sul do País.
Latossolos
Esses tipos de solos sofreram diversas transformações em seu processo de formação. Suas cores variam de avermelhadas a amareladas. Apresentam textura argilosa e podem ter estrutura de grãos.
Os latossolos são os solos mais representativos do Brasil, ocupando aproximadamente 39% da área total do País e sendo distribuídos praticamente por todo o território nacional.
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3.4 - Luvissolos
Apresentam significativos teores de argila nas camadas subsuperficias. São geralmente rasos, de coloração avermelhada ou amarelada. São amplamente encontrados no nordeste do País, ocorrendo em 3% da área do território brasileiro.
Neossolos
São solos jovens por consequência de reduzida ação dos fatores de formação. Constituídos por material mineral ou por material orgânico. Ocorrem aproximadamente em 15% do território brasileiro.
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3.5 - Nitossolos
São geralmente profundos, com textura argilosa e coloração avermelhada, sendo observada pouca diferenciação de cores entre as camadas. São bem drenados, estruturados, moderadamente ácidos e de fertilidade natural muito variável.
Em períodos secos, devido ao elevado teor de argila, podem formar fendas no sentido vertical. Sua ocorrência no Brasil é de aproximadamente 1,5% e são encontrados nas regiões Sudeste e Sul do País.
Organossolos
Os organossolos são formados por material orgânicos em diferentes estágios de decomposição. Esse material é proveniente da deposição e acúmulo de resíduos vegetais, com ou sem mistura de materiais minerais.
Por essa razão, apresentam coloração escura pois possuem elevados teores de carbono devido à decomposição da matéria orgânica. Não possuem áreas representativas de ocorrência no País, pois ocorrem em pequenas manchas e de maneira dispersa.
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3.6 – Planossolos
Possuem grande aumento de argila na subsuperfície. São extremamente duros quando secos e possuem baixa permeabilidade. Isso condiciona ciclos de redução e oxidação do ferro, propiciando as cores acinzentadas e mosqueados. Possuem maior ocorrência no Rio Grande do Sul, Nordeste e no Pantanal, ocupando aproximadamente 2% da área do País.
Plintossolos
Esse tipo de solo leva à formação de uma condição destacável da matriz do solo, denominada plintita. Essa formação ocorre devido à drenagem imperfeita e ciclos de redução e oxidação do ferro.
As cores são predominantemente cinzentas, vermelhas e amareladas ou mosqueado e muitas vezes com moderado aumento de argila em subsuperfície. São encontrados na região Norte do País, principalmente na região Amazônica.
Também são encontrados nas regiões Nordeste, Centro-oeste e Sudeste do Brasil. Ocupam aproximadamente 6% da área do território nacional.
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3.7 - Vertissolos
Apresentam altos teores de argila, com expressiva movimentação da massa do solo. No período seco ocorre formação de fendas largas e profundas. São de coloração acinzentada ou preta, sem diferença significativa no teor de argila entre a parte superficial e subsuperficial do solo.
São bastante férteis, ricos em cálcio, magnésio e rochas básicas. No entanto possuem baixa permeabilidade e drenagem lenta. São predominantes na zona seca do Nordeste, no Pantanal Mato-grossense, na Campanha Gaúcha e no Recôncavo Baiano, totalizando cerca de 2% da área do Brasil.
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4 - Agentes de Relevo
Internos (endógenos) – Formadores de relevo.
Externos (exógenos) – Escultores do relevo. 
O relevo é caracterizado como o conjunto de variações de nível da superfície terrestre. Os agentes formadores do relevo são responsáveis por um processo contínuo e dinâmico na transformação morfológica, sendo classificados em agentes internos (tectonismo, abalos sísmicos e vulcanismo) e agentes externos (vento, chuvas, neve,alternâncias de temperatura, seres vivos, etc.).
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4.1 - Orogênese
É quando os movimentos tectônicos ocorrem horizontalmente, sendo responsáveis pela constituição das cadeias montanhosas (observe o esquema abaixo).
A palavra orogênese deriva de oro (montanhas) e gênese (formação). Além das cadeias de montanhas e dobramentos no relevo, a orogenia também é responsável pelo surgimento das falhas geológicas.
A orogênese costuma acontecer em uma velocidade elevada (em comparação com as demais transformações terrestres) e ocorrem em terrenos ou regiões geologicamente recentes e, por isso, instáveis.
As cadeias montanhosas são formadas por movimentos orogenéticos
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4.2 - Epirogênese
 É quando os movimentos tectônicos ocorrem verticalmente, não provocando falhas geológicas. Quando esse deslocamento vertical ocorre para cima, é chamado de soerguimento e, quando para baixo, é chamado de subsidência.
 
Ao contrário da orogênese, a epirogênese costuma se manifestar em formações geologicamente antigas e estáveis, sendo um processo mais lento e gradual, de difícil análise e mensuração, uma vez que a sua incidência é mais frequente em áreas continentais, longe das bordas das placas tectônicas.
Movimento Epirogenético de Soerguimento
 Movimento Epirogenético de Subsidência
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4.3 - Vulcanismo
O vulcanismo é um outro processo que colabora com a formação do relevo. No entanto, ele está relacionado com a erupção vulcânica, ou seja, quando o magma que está presente no interior da terra, é expelido.
Ao entrar em contato com a superfície, essa substância é resfriada colaborando assim, com a formação do relevo, por exemplo, as ilhas de origem vulcânica.
Eles podem estar ativos (com presença do vulcanismo) ou extintos. Ocorrem geralmente, em locais que possuem intensa movimentação das placas tectônicas.
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5 - Abalos Sísmicos
Os abalos sísmicos ou terremotos ocorrem através do movimento das placas tectônicas e da atividade vulcânica. Designam um fenômeno que provoca uma vibração brusca na superfície da Terra. Quando ocorrem no mar, são chamados de maremotos ou tsunamis.
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6 - Tectonismo
O tectonismo ou diastrofismo é um fenômeno que está relacionado com o movimento das placas tectônicas presentes na litosfera (camada externa da terra) terrestre.
O movimento das placas tectônicas pode ocorrer de três maneiras: convergente (choques das placas), divergente (afastamento das placas) e transformante (deslizamento das placas sobre outras).
De tal modo, o tectonismo é produzido pelas forças do interior da Terra e colabora com a formação do relevo, sendo que sua atuação pode provocar diversos abalos sísmicos, por exemplo, os terremotos, os maremotos, dentre outros.
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7 - Placas Tectônicas
As placas tectônicas (que se deslocam no sentido horizontal e vertical) são grandes bloco rochosos rígidos que cobrem a superfície terrestre, sendo que as mais importantes são:
Placa Africana
Placa da Antártida
Placa Australiana
Placa Euroasiática
Placa do Pacífico (rodeada pelo Círculo de Fogo do Pacífico)
Placa Norte-americana
Placa Sul-americana
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8 - Tipos de erosão
A erosão, como sabemos, consiste no processo de desgaste, transporte e sedimentação das rochas e, principalmente, dos solos. Ela pode ocorrer por processos naturais, que costumam ser mais lentos e de menor impacto, e por processos antrópicos, o que caracteriza as erosões aceleradas. Se observamos a imagem acima, podemos notar que, em casos extremos, a atuação desse fenômeno pode gerar grandes catástrofes tanto no meio urbano quanto no meio rural.
Em termos de classificação, há vários tipos de erosão, que podem ser elencadas conforme o tipo de agente erosivo atuante, como a água, os ventos e os seres vivos.
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9 - Erosão pluvial
É o tipo de erosão causado pela ação da água das chuvas. Em geral, qualquer desgaste do solo ocasionado pelas precipitações pode ser classificado como erosão pluvial, mas nas áreas onde o terreno é menos protegido pela vegetação e outros elementos, os efeitos da ação da água podem ser mais intensamente sentidos.
 As erosões pluviais podem apresentar-se de diferentes formas, como poderemos ver a seguir:
Erosão em splash
É o efeito gerado pelo impacto das gotas de chuva sobre o solo. Aparentemente simples, esse processo pode ocasionar problemas maiores caso se intensifique pela total ou parcial desagregação das partículas do solo e das rochas.
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9.1 - Erosão laminar
 É quando o escoamento superficial das águas das chuvas “lava” o solo, ou seja, retira a sua cobertura superficial, desgastando-o.
Erosão em sulcos
Ocorre quando o escoamento da água sobre os solos intensifica o seu desgaste a ponto de formar pequenas “linhas” ou cortes no terrenos. Geralmente, esse é o princípio para a formação de erosões mais graves em áreas de declividade.
Ravinas
É quando a água das chuvas, com o tempo, vai abrindo cavidades maiores ao longo da declividade do terreno.
Formação de Erosão em Sulcos
Formação de Ravinas no Relevo
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10 - Erosão Fluvial
É o desgaste provocado pelo leito dos rios tanto quando eles se excedem e avançam sobre as margens quanto quando a vegetação ciliar é removida e desprotege o relevo ao redor dos cursos d´água
Voçoroca
Pode ser resultante da combinação de vários tipos de erosão, formando grandes crateras que costumam atingir o lençol freático ou estruturas internas dos solos.
Leito do rio com graves problemas de erosão fluvial
Vista aérea de uma voçoroca, na porção superior da imagem
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11 - Erosão Marinha
Ocorre quando as rochas ou o solo litorâneo são desgastados pela água das ondas do mar. É um processo natural e que se transforma em problema quando habitações ou estradas são construídas em áreas ocasionalmente ocupadas pelas ondas.
Erosão eólica
Como o próprio nome indica, é o tipo de erosão causado pela ação dos ventos, que vão lentamente esculpindo as rochas e transportando as partículas dos solos.
Erosão marinha atuando sobre uma área de pavimentação asfáltica
Rochas e formas de relevo modeladas pelos ventos
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12 - Erosão glacial
É o tipo de erosão causado pela ação do gelo, tanto da neve quanto das geleiras. Geralmente ocorre porque as variações de temperatura congelam e descongelam a água, que se dilata e se comprime, afetando as rochas e os solos. Outras formas de movimentação do gelo, como as avalanches, também atuam nesse processo.
Erosão por gravidade
Ocorre em áreas montanhosas de acentuada declividade. Em alguns casos, quando o relevo é muito inclinado, pode ocorrer a movimentação de massas de terra, fenômeno que pode ser intensificado pela saturação dos solos pela água das chuvas.
Erosão glacial, devido o aumento da temperatura
Ação da erosão por gravidade
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13 - Erosão geológica
É também conhecida como erosão natural ou que não sofreu a interferência humana. Atua modelando as paisagens, com uma combinação de vários outros tipos de ações erosivas. Um exemplo é a modelagem de um vale ou de um canyon pelas águas e pelos ventos.
Grand Canyon, paisagem modelada pela ação dos agentes erosivos ao longo do tempo
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14 - Conservação dos solos
Existem diversas técnicas de cultivo de conservação dos solos com vistas a um melhor aproveitamento e conservação do espaço geográfico rural.
O mau uso dos solos pode ocasionar sérios danos ambientais e econômicos, transformando terras férteis em áreas improdutivas e agredindo seriamente o meio natural. Por esse motivo, existem diversas técnicas de cultivo e conservação dos solos, visando ao seu melhor aproveitando e à sua máxima preservação.
Além da implantação de técnicas agrícolas, o agricultor também precisa ter muito cuidado ao aplicá-las. É necessária sempre a realização de estudos específicos, além de um bom apoio técnico. É preciso, também, a adaptação dos maquinários ao tipo de solo a ser cultivado para evitar danos maiores à topografia local. Uma recomendação usualmente manifesta por especialistas é a incorporação de seres vivos ao solo, como minhocas, lavas e outros tipos de insetos, pois eles contribuempara o seu enriquecimento orgânico.
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14.1 - Adubação verde
Para uma maior e melhor preservação dos solos durante o cultivo, recomenda-se alternar as safras com leguminosas (plantas que dão vagens, como o feijão, lentilha e ervilha). Esse tipo de vegetação possui a característica de se associar com micro-organismos presentes na terra, capazes de transformar o nitrogênio do ar em compostos hidrogenados que enriquecem o solo.
Afolhamento
Essa técnica é utilizada para recuperar gradativamente os solos, poupando-os sem interromper totalmente a produção. Nela, divide-se a área agricultável em três partes, sendo duas cultivadas e outra reservada em “descanso” (geralmente por um período de dois anos) para recuperar naturalmente os nutrientes perdidos em colheitas anteriores.
Adubação verde
Afolhamento 
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14.2 - Rotação de culturas
Em oposição ao sistema de monocultura (em que apenas uma espécie é cultivada até o total esgotamento do solo), elaborou-se o sistema de rotação de culturas, que consiste em alternar a produção: hoje, planta-se soja; amanhã, trigo; e depois milho, por exemplo. As vantagens dessa técnica são variadas: controle de pragas (através da variabilidade das espécies), reposição de nutrientes no solo, entre outros. No entanto, é necessário sempre fazer um estudo específico para se escolher as espécies mais adequadas a cada tipo de solo e que possam ser rentáveis comercialmente.
Plantio direto
 Essa técnica objetiva a realização do plantio diretamente sobre os restos da colheita anterior, sem a necessidade de realizar uma nova aragem da terra, evitando a exposição do solo aos fatores climáticos e o seu desgaste. Além disso, ganha-se no combate à erosão e aumenta-se a produtividade.
Plantio direto 
Rotação de culturas
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14.3 - Calagem
Muito utilizada na região do Cerrado brasileiro, essa técnica visa à correção da acidez do solo através do uso do calcário. Além disso, esse procedimento também fornece nutrientes como cálcio e magnésio para as plantas. Apesar de ser uma técnica moderna e eficiente de cultivo e preservação dos solos, ela acabou tendo o efeito contrário no Centro-Oeste do país, pois permitiu o avanço da fronteira agrícola no Brasil e a consequente devastação do bioma Cerrado, o que trouxe prejuízos tanto para os solos quanto para o meio ambiente.
Curvas de nível
Na Cartografia, essa expressão significa algumas linhas imaginárias traçadas para representar os desníveis de altitude do solo. Na agricultura, o procedimento é realizar o plantio acompanhando essas linhas imaginárias, favorecendo o cultivo em áreas de relativa declividade sem ocasionar a formação de erosões.
Curvas de nível 
Calagem
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