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Morfologia e Funções das Raízes

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Farmacobotânica
Aula 5: Morfologia externa e organização interna da raiz
Apresentação
A raiz é um dos órgãos mais importantes das plantas.
Como as raízes se formam? Por que há tantos tipos de raízes diferentes? A função das raízes é �xar as plantas no solo,
diz-se. Mas, é só isto? Elas possuem ao menos duas funções principais.
Identi�car as variações morfológicas das raízes e suas múltiplas funções.
Objetivo
Relacionar os tecidos que originam a raiz;
Reconhecer os padrões de desenvolvimento radicular nas monocotiledôneas e eudicotiledôneas;
Distinguir as técnicas para coleta e herborização de material botânico.
A raiz
 Fonte: unsplash.
A primeira raiz surge no embrião, tanto em monocotiledôneas, quanto em eudicotiledôneas e é chamada de raiz principal.
Nas eudicotiledôneas, a partir dela, aparecem raízes secundárias, que vão se desenvolvendo de acordo com sua programação
genética e se adaptando conforme as condições do ambiente, podendo apresentar grande variação morfológica.
Elas formam o sistema radicular pivotante axial. Nas monocotiledôneas, a raiz principal tem vida bem curta. Pouco tempo
depois de surgir, ela morre, dando lugar ao desenvolvimento de raízes adventícias que surgem da base do caulículo, formando o
sistema radicular fasciculado.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Essa divergência no desenvolvimento inicial das raízes de
monocotiledôneas e eudicotiledôneas resulta em diferenças anatômicas das
raízes de representantes dos dois grupos taxonômicos.
A capacidade de adaptação das raízes em diferentes ambientes é digna de nota e isto se traduz em mudanças diversas na
forma geral para aprimoramento de suas atividades.
 Fonte: freepik.
As raízes são geralmente subterrâneas, sofrendo grandes
pressões e tensões no solo. São responsáveis
principalmente por �xar a planta ao solo e absorver dele
água e sais minerais essenciais ao desenvolvimento da
planta.
Podem desempenhar outras funções, como reserva de
nutrientes, sustentação do vegetal em suportes diversos,
equilíbrio, captação de oxigênio e produção e acúmulo de
metabólitos de interesse. Muitas raízes são utilizadas por
suas propriedades terapêuticas.
Morfologia externa da raiz
As raízes, em geral, não apresentam cloro�la e possuem geotropismo positivo (tendem a crescer em direção ao solo) e
fototropismo negativo (crescem em direção oposta à luz).
A raiz possui uma estrutura básica formada pelas seguintes zonas:
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Clique nos botões para ver as informações.
Região do meristema apical, onde novas células estão constantemente se formando, protegida por estrutura denominada
coifa.
Zona meristemática 
Aqui as células novas começam a se diferenciar e, eventualmente, alongar-se. Nesta parte, podemos visualizar os tecidos
primários (epiderme, parênquima, xilema e �oema) da raiz.
Zona de alongamento 
Região dotada de pelos radiculares unicelulares. Nessa região ocorre a maior parte da absorção de água e sais.
Zona pilífera 
Região onde ocorre a formação de raízes laterais, a partir do periciclo. As raízes laterais ou secundárias dão origem às
raízes terciárias e assim por diante.
Zona suberosa ou de rami�cação 
Região de transição entre caule e raiz.
Colo ou coleto 
Atividade
1. A região mais externa que protege o meristema apical radicular chama-se:
a) Meristema
b) Zona pilífera
c) Coifa
d) Cotilédone
e) Radícula
Surgimento da raiz
A radícula do embrião se desenvolve na primeira raiz, ou raiz principal, durante a germinação. Nas eudicotiledôneas, a partir
dela, surgem as demais raízes, que também se rami�cam, gerando uma ampla teia de raízes denominada sistema radicular
pivotante.
Se a raiz principal é a mais desenvolvida em comparação às raízes secundárias, temos o sistema axial ou pivotante. Nas
monocotiledôneas, a raiz principal se atro�a e morre e novas raízes adventícias surgem da base do caulículo. Nesse caso, o
sistema radicular será dito fasciculado. Assim, as raízes fasciculadas são típicas de monocotiledôneas e as raízes axiais são
típicas de eudicotiledôneas.
Tipos de raízes
As raízes podem ser classi�cadas de diferentes maneiras: Quanto a sua origem, em normais ou adventícias.
1
Raízes normais
São aquelas que se desenvolvem a partir da radícula. São a
raiz principal e todas as suas rami�cações.
2
Raízes adventícias
São aquelas que não se desenvolvem a partir da radícula ou
da raiz principal. Surgem a partir de outras partes da planta,
como caule e mesmo folhas.
 Figura 3: Exemplo de raiz adventícia surgindo do caule. Fonte: //www.esalq.usp.br. Acesso em: 23 jan. 2020.
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Quanto ao ambiente em que se desenvolvem:
Aquaticas
Desenvolvem-se na água.
Exemplos: Aguapé, repolho-
d’água.
Subterrâneas
Desenvolvem-se sob o solo.
Exemplos: Cenoura, tomate,
feijão.
Aéreas
Desenvolvem-se no ambiente
aéreo. Exemplos: Orquídea, mata-
pau, mangue-branco.
Atividade
2. Sabemos que a raiz é um importante órgão vegetal que realiza as mais diversas funções. Analise as a�rmações abaixo e
marque a alternativa incorreta a respeito desse órgão:
a) A raiz é um órgão que pode servir como reserva de nutrientes para a planta.
b) O ápice da raiz é recoberto pela coifa, que protege o meristema apical e ajuda na penetração desse órgão no solo.
c) A raiz é um órgão exclusivamente subterrâneo relacionado com a fixação e absorção de água para a planta.
d) Na zona pilífera ocorre uma grande absorção de água e íons inorgânicos.
e) Podemos observar quatro regiões principais em uma raiz: Zona suberosa ou de ramificação, zona pilífera ou de absorção, zona lisa ou
de crescimento e coifa ou caliptra.
Adaptações das raízes
As raízes sofrem adaptações morfológicas para atender às necessidades bioquímicas, �siológicas e, é claro, pressões
ambientais, apresentando formas diversas.
 Fonte: pixabay.
Raízes assimiladoras
Estão presentes em algumas orquídeas e aráceas. São
cloro�ladas e realizam fotossíntese pela presença do
velame.
Raízes sugadoras/haustórios
São raízes encontradas em plantas parasitas. Penetram no
sistema vascular da planta hospedeira, sugando-lhe
nutrientes. Ex.: cipó-chumbo e erva-de-passarinho.
 Fonte: shutterstock.
 Fonte: pixabay.
Raízes grampiformes
São adaptadas para �xar a planta trepadora a um suporte.
São pequenas e ricas em mucilagem, o que facilita a �xação
da planta ao suporte. Ex.: Hera. Não fazem absorção.
Raízes suporte/escora
Partem do caule, de regiões acima do solo em direção ao
solo para dar melhor sustentação ao vegetal. Ex.: Pândano.
 Fonte: pixabay.
 Fonte: pixabay.
Raízes tabulares
Ampliam a base da planta conferindo-lhe maior estabilidade.
Ex.: Sapopema.
Raízes estrangulantes ou estranguladoras
Abraçam o vegetal suporte, muitas vezes matando-o. Ex.:
Gameleira.
 Fonte: pixabay.
 Fonte: pixabay.
Pneumatóforos
Permitem a aeração dos tecidos das raízes de plantas que
vivem em ambiente aquático com baixo teor de oxigênio.
Ex.: Mangue-branco.
Raízes tuberosas
Raiz espessada adaptada para o acúmulo de nutrientes.
Pode ser axial tuberosa (cenoura), adventícia tuberosa
(dália) ou secundária tuberosa (batata-doce).
 Fonte: pixabay.
Atividade
3. A planta Cuscuta sp. (cipó-chumbo) é considerada parasita de certos tipos de vegetais (Ex.: Hibiscus sp.), dos quais ela extrai,
com suas raízes especiais, a seiva elaborada. Essas raízes são chamadas __________ e alcançam o __________ situado mais
__________ ao __________.
Os espaços devem ser preenchidos correta e respectivamente por:
a) Hidatódios, xilema, internamente e floema.
b) Hidatódios, floema, externamente e xilema.
c) Haustórios, xilema, internamente e floema.
d) Haustórios, floema, internamente e xilema.
e) Haustórios, floema, externamente e xilema.
4. A mandioca e a cenoura são duas raízes que se caracterizam pelo acúmulo de substância de reserva. Essas raízes
especializadas recebem o nome de:
a) Suporte.
b) Estranguladoras.
c) Pneumatóforos.
d) Tuberosas.
e) Haustórios.5. A �gura abaixo mostra a raiz de uma planta jovem.
Analise as a�rmativas a respeito da raiz indicada na ilustração e marque a alternativa correta:
a) Em virtude do grande número de ramificações, podemos afirmar que se trata de uma raiz de monocotiledônea.
b) A raiz da figura é pertencente a uma monocotiledônea, pois é impossível distinguir a raiz principal.
c) A raiz da figura é de uma eudicotiledônea, uma vez que é possível observar uma raiz principal e várias raízes secundárias.
d) Graças à presença apenas de raízes adventícias, podemos concluir que a raiz é de uma eudicotiledônea.
e) Por apresentar uma raiz principal de onde partem raízes menores, podemos afirmar que se trata de uma monocotiledônea.
6. As plantas que vivem em regiões sujeitas constantemente a alagamentos possuem raízes escoras, que facilitam sua
sobrevivência nesses ambientes. A função primordial da raiz escora é contribuir para o processo de:
a) Fotossíntese.
b) Fixação.
c) Respiração.
d) Polinização.
e) Reprodução.
As características anatômicas da raiz permitem distinguir com clareza a classe taxonômica da planta, bem como o tipo de
crescimento da região analisada. Deste modo, serão apresentadas as características diagnósticas segundo o tipo de
crescimento e estes relacionados com as eudicotiledôneas e as monocotiledôneas.
 Morfologia interna da raiz
 Clique no botão acima.
Características anatômicas da raiz primária
A região de corpo primário da raiz apresenta claramente a disposição dos três sistemas de tecidos: Dérmico,
fundamental e vascular.
Sistema de revestimento do corpo primário
O corpo primário da raiz é revestido por uma epiderme na maioria das vezes uniestrati�cada. Apenas nas raízes
assimiladoras, ou fotossintetizantes, a epiderme é pluriestrati�cada e recebe o nome de velame.
Sistema fundamental do corpo primário
Abaixo da epiderme, observa-se o córtex, constituído exclusivamente de parênquima. Suas células são acloro�ladas,
mas contêm grande quantidade de amiloplastos. O córtex apresenta células interconectadas por plasmodesmos, bem
como espaços intercelulares, por onde a água e minerais �uem em direção ao cilindro vascular. Nota: Os
plasmodesmos são canais que ligam células adjacentes através dos retículos endoplasmáticos. Através dos
plasmodesmos, ocorre o movimento simplástico de substâncias.
Algumas espécies, especialmente as monocotiledôneas, apresentam uma região externa do córtex diferenciada, com
uma ou duas camadas de células com espessamento suberizado da parede celular, denominada exoderme.
A exoderme tem a função de redução da perda de água pela raiz e proteção contra os ataques de microrganismos. Na
região mais interna do córtex, uma ou duas camadas de células arranjam-se de forma compacta e apresentam
espessamento suberizado da parede primária, muitas vezes ligni�cado também. Este espessamento é denominado
estria ou banda de Caspary, que força a passagem da água para o cilindro vascular apenas pela via simplástica.
Nota: Os íons, ao se moverem radialmente para o xilema, podem percorrer duas rotas (ou vias):
Via apoplástica - O contínuo de paredes celulares e espaços intercelulares é conhecido como apoplasto e
consiste em um sistema interconectado que engloba as células da epiderme e do córtex, em que a água e os íons
inorgânicos movimentam-se livremente sem nenhuma restrição. A penetração de solutos neste espaço é rápida e
não é afetada por baixas temperaturas ou por inibidores metabólicos, sendo, portanto, inteiramente passiva e não
envolvendo nenhuma membrana biológica.
Via simplástica - Os citoplasmas de células vizinhas, conectados através dos plasmodesmos, formam um
contínuo, que é coletivamente conhecido como simplasma ou simplasto, por onde os íons e moléculas podem
também se mover. Isto ocorre em função dos inúmeros plasmodesmos interligando as diversas células. Por esta
via, as substâncias passam através de membranas, havendo uma seletividade no que atravessa as membranas.
Sistema vascular do corpo primário
O cilindro vascular é delimitado pelo periciclo, constituído de uma ou duas camadas de células parenquimáticas,
originárias do procâmbio.
O periciclo terá função importante durante o crescimento secundário, originando câmbio vascular nas regiões opostas
aos raios de protoxilema e, em algumas raízes, o felogênio. Na zona suberosa, o periciclo é responsável pela origem
das rami�cações das raízes.
Os tecidos vasculares apresentam uma organização bem característica nas raízes, diferente da organização do
restante dos órgãos do corpo primário. O xilema primário apresenta-se com o metaxilema voltado para o centro da
raiz, enquanto o protoxilema forma raios apontando para o periciclo.
Nas raízes pivotantes das eudicotiledôneas, o xilema primário forma 2, 3, 4 ou mais raios de protoxilema, enquanto o
metaxilema preenche toda a região central do cilindro vascular.
Nas raízes adventícias das monocotiledôneas, a região central é preenchida por medula parenquimática, de onde
partem vários raios com metaxilema na base e terminando com protoxilema projetando-se também em direção ao
periciclo.
Intercalados com os raios de protoxilema, estão alojados os cordões de �oema. Entre o �oema e os raios de xilema o
procâmbio permanece produzindo células para os tecidos vasculares, nas eudicotiledôneas e nas monocotiledôneas
que sofrem espessamento.
Características anatômicas da raiz secundária
Normalmente, as monocotiledôneas e algumas eudicotiledôneas herbáceas apresentam raízes apenas com tecidos
primários organizados conforme descrito acima.
A maioria das eudicotiledôneas, no entanto, apresenta crescimento secundário nas suas raízes, que inicia com a
formação do câmbio vascular, na região do procâmbio, entre �oema e xilema primários.
Posteriormente, o periciclo aumenta o número de camadas de células e as suas regiões opostas aos raios de
protoxilema também se diferenciam em câmbio vascular, e se juntam às faixas de câmbio já formadas, circundando
completamente o xilema.
O xilema secundário é produzido para dentro e o �oema secundário é produzido para fora do recém-formado câmbio
vascular. As camadas externas do periciclo diferenciam-se em felogênio, iniciando a formação da periderme, que
substituirá a epiderme no revestimento do corpo secundário da raiz.
Na periderme, formam-se lenticelas, que permitirão a aeração dos tecidos internamente. Conforme a raiz vai-se
espessando, os tecidos externos à periderme, isto é, córtex e epiderme, são descartados após o primeiro ano de vida.
Desta forma, o corpo secundário das raízes da maioria das eudicotiledôneas apresentará uma região central
preenchida por xilema secundário, circundado pelo câmbio vascular, externamente ao �oema secundário, revestido
pela periderme.
É importante saber reconhecer fragmentos de raízes pelas suas características tanto da morfologia externa, quanto da
anatomia, para se evitar adulterações em drogas vegetais. A análise da anatomia radicular é capaz de fornecer dados
sobre o grupo taxonômico, bem como o estágio de desenvolvimento da planta.
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Ciclos de crescimento da planta ou longevidade
As plantas apresentam ciclos de crescimento e podemos classi�cá-las de acordo com esses ciclos:
Clique nos botões para ver as informações.
Plantas anuais são espécies de plantas que germinam, �orescem, fruti�cam e morrem completando seus ciclos de vida
em um ano ou menos, como o tomate e feijão, ou seja, apresentam o seu estágio reprodutivo dentro de um ano.
Geralmente, iniciam seus ciclos de vida na primavera, passando a um período de crescimento vegetativo. Morrem quando
atingem o auge do seu estádio reprodutivo, mas �cam as suas sementes, que darão origem a novas plantas.
Plantas anuais 
O que caracteriza a planta como bianual é o fato desta ter mais de um ano de vida e apenas um período reprodutivo. As
agaves vivem 5, 7, 10 anos e se reproduzem uma só vez nesse período. Há palmeiras que vivem 40 anos até terem sua
única reprodução. Ambassão bianuais. Nessas plantas, a fase vegetativa é a mais longa. Após a �oração, fruti�cação e
formação da semente ocorre a morte da planta.
Plantas bianuais 
É a designação botânica dada às espécies vegetais cujo ciclo de vida é duradouro, e ao longo do qual ocorre mais de um
ciclo reprodutivo. Subdividem-se em dois grupos: Herbáceas perenes, tais como muitas espécies de gramíneas, espargos,
ruibarbo, �or-de-lis etc., que não têm tecido lenhoso na sua constituição, e lenhosas perenes, que são caracterizadas por
possuírem estruturas lenhosas e incluírem plantas como a videira, arbustos como o rododendro, azaleias etc.
Plantas perenes 
Todas essas características morfoanatômicas e peculiaridades irão contribuir para a identi�cação e controle de qualidade
de drogas vegetais constituídas de raízes.
Seguem abaixo alguns exemplos de raízes de importância medicinal:
Acônito— Aconitum napellus L.
Tem propriedades analgésicas e sudoríferas. É usado em congestões pulmonares, pneumonias, gripes, laringites e
tosses espasmódicas.
Alcaçuz— Glycyrrhiza glabra L.
Antitussígeno, expectorante e emoliente. É empregado em infecções das vias respiratórias e no tratamento de
úlceras gástricas e duodenais.
Ipecacuanha— Cephaelis ipecacuanha (Brot) Richard
Emético (provoca o vômito), expectorante e amebicida.
Ruibarbo— Rheum palmatum L.
Laxativo e purgativo poderoso. É também usado para abrir os poros e eliminar toxinas.
Valeriana— Valeriana o�cinalis L.
Usado como calmante do sistema nervoso central e antiespasmódico.
Raízes de importância medicinal 
Notas
Referências
ALQUINI, Y.; BONA, C.; BOEGER, M. R. T.; COSTA, C. G.; BARRA, C. F. Epiderme. In: APPEZZATO-DA-GLORIA, B.; CARMELLO
GUERREIRO, S. M. (ed.). Anatomia Vegetal. Ed. rev. atual. Viçosa: UFV, 2006, p. 87-107.
APPEZZATO-DA-GLORIA, B. & HAYASHI, A. H. Raiz. In: APPEZZATO-DA-GLORIA, B.; CARMELLO GUERREIRO, S. M. (ed.).
Anatomia Vegetal. Ed. rev. atual. Viçosa: UFV, 2006, p. 267-282.
MAZZONI-VIVEIROS, S. C.; COSTA, C. G. Periderme. In: APPEZZATO-DA-GLORIA, B.; CARMELLO-GUERREIRO, S. M. (ed.).
Anatomia Vegetal. Ed. rev. e atual. Viçosa: UFV, 2006, p. 237-263.
RAVEN, P. H; EICHHORN, S. E.; EVERT, R. F. Biologia vegetal. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Exercícios sobre os tipos de raízes. In: Exercícios Mundo Educação. Disponível em:
https://exercicios.mundoeducacao.bol.uol.com.br/exercicios-biologia/exercicios-sobre-os-tipos-raizes.htm. Acesso em: 17 jan.
2020.
VIDAL, W. N; VIDAL, M. R. R. Botânica Organogra�a: Quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. 4. ed. rev. ampl. Viçosa: UFV.
2004, 127 p.
Próxima aula
Caracterização morfológica do caule;
Anatomia do caule;
Tipos de caule.
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