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exercício bioética 4

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1.
		A confirmação da morte é uma questão bioética importante no alotransplante de doador cadáver, pois possibilita a viabilidade e efetividade das doações. O reconhecimento da morte hoje se baseia:
	
	
	
	Na morte encefálica.
	
	
	Pela falência cardiorrespiratória.
	
	
	Através de um diagnóstico médico integral.
	
	
	Com a interrupção da respiração.
	
	
	Com a interrupção da circulação sanguínea.
	
Explicação:
O Conselho Federal de Medicina alterou o critério de morte que anteriormente estava vinculado à falência cardiorrespiratória para a morte encefálica, possibilitando com isso, grande avanço na viabilidade e efetividade das doações.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		A doação de órgãos realizada através da vontade expressa do doador quando em vida é denominada:
	
	
	
	Religiosa.
	
	
	Involuntária.
	
	
	Compulsória.
	
	
	Voluntária.
	
	
	por Consentimento Presumido.
	
Explicação:
As formas de obtenção de órgão são comumente distribuídas pelas seguintes modalidades: Doação voluntária; Consentimento presumido e Manifestação compulsória. A doação voluntária é aquela realizada através da vontade expressa do doador quando em vida. Até 1997, no Brasil, os órgãos só poderiam ser utilizados se a pessoa tivesse assim procedido. A partir daquele ano, a legislação brasileira substituiu a doação voluntária pelo consentimento presumido. Por esta últimsa, presume-se que todo cidadão é um doador em potencial, a menos que tenha expressado vontade contrária. Assim, se não há manifestação explícita da negativa de doação, as equipes de saúde podem proceder à retirada dos órgãos. 
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Em 1991, os Estados Unidos criou o Código de Regulamentos Federais que serviu, naquele momento, como regras gerais para toda e qualquer pesquisa envolvendo seres humanos, suas principais designações eram:
	
	
	
	- recrutamento equitativo dos participantes na pesquisa;
	
	
	- consentimento informado por escrito e documentação comprobatória;
	
	
	- Todas as afirmativas estão corretas.
	
	
	- proteção especial para grupos vulneráveis e acompanhamento contínuo das pesquisas aprovadas.
 
	
	
	- aprovação prévia das pesquisas por um comitê de ética;
	
Explicação:
Livro didático, página 36 ¿ capítulo 2
	
	
	
	 
		
	
		4.
		 De modo geral, podemos resumir os aspectos vinculados à questão da doação de órgãos a um conjunto de princípios éticos gerais, nos quais se vinculam, intrinsecamente, as questões dos transplantes. A estes princípios éticos gerais agregam-se princípios do Biodireito, próprios para as situações de transplantes. Dentre estes, o que determina que a seleção dos receptores só pode ser feita mediante critérios médicos é nomeado como:
	
	
	
	Princípio da Não Discriminação.
	
	
	Princípio da Gratuidade.
	
	
	Princípio da Solidariedade.
	
	
	Princípio da Autonomia.
	
	
	Princípio da Confidencialidade.
	
Explicação:
De modo geral, podemos resumir os aspectos vinculados à questão da doação de órgãos a um conjunto de princípios éticos gerais, nos quais se vinculam intrinsecamente as questões dos transplantes. A estes princípios éticos gerais, somam-se ainda aspectos específicos que se traduzem em princípios do biodireito próprios para as situações de transplantes. Dentre estes, o Princípio da Não Discriminação determina que a seleção dos receptores só pode ser feita mediante critérios médicos. O Ministério da Saúde, através do Sistema Nacional de Transplantes, estabeleceu na Portaria n.º 3.407 de 5 de agosto de 1998 o chamado sistema de lista única. Este sistema informatizado integra toda rede de saúde nacional e segue critérios de distribuição específicos para cada tipo de órgão ou tecido, alocando cada receptor em função de sua posição na lista de espera pelos critérios próprios do órgão ou tecido ao qual se candidatou.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Clara é médica e atua no setor de Cuidados Paliativos de um Hospital Geral. Sempre muito interessada nos assuntos de Bioética, e sensibilizada pelos casos que acompanha no hospital, Clara procura informar-se sobre as possibilidades de doação de órgãos, e se ela poderia registrar o seu desejo de transplante caso viesse a falecer por morte encefálica. Sobre este tema, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	Até 1997, no Brasil, os órgãos só poderiam ser utilizados se houvesse a autorização expressa do doador em vida.
	
	
	No critério do consentimento familiar, o cônjuge ou parente na linha sucessória assume a responsabilidade pela autorização da doação.
	
	
	Caso não haja manifestação explicita de negativa de doação, as equipes de saúde podem proceder a retirada dos órgãos.
	
	
	A equipe de saúde, centrada na figura do médico, possui autoridade legitimada para autorizar o transplante de órgãos.
	
	
	Atualmente, considera-se que todo cidadão é um doador em potencial a menos que tenha expressado vontade contrária.
	
Explicação:
O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) é responsável pelo controle e monitoramento do processo doação de órgãos e tecidos e transplantes realizados no país, com o objetivo de desenvolver o processo de captação e distribuição de tecidos, órgãos e partes retiradas do corpo humano para fins terapêuticos.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte LEI Nº 9.434, DE 4 DE FEVEREIRO DE 1997.Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências.
		
	Gabarito
Comentado
	
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Há distinções entre os órgãos que podem ser doados, determinadas em função do tipo de morte do doador. No caso de doadores cuja morte foi constatada por parada cardiorrespiratória podem ser doados para transplante:
	
	
	
	apenas a pele.
	
	
	apenas tecidos.
	
	
	apenas os ossos.
	
	
	coração e pulmões.
	
	
	apenas a córnea.
	
Explicação:
Existem dois tipos de Doadores Falecidos: doador falecido após Morte Cerebral e Doador com Parada Cardiorrespiratória. O paciente falecido após Morte Cerebral pode doar coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, vasos, pele, córnea, ossos e tendões. Já o Doador falecido por Parada Cardiorrespiratória, pode doar apenas tecidos para transplante: córnea, pele, vasos, ossos de tendões.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Necessitando de um transplante de fígado Sr. José colocou um anúncio no Jornal oferecendo R$ 10.000,00 para quem se oferecesse como doador. Esta prática é:
	
	
	
	Ilegal. Sem saber a origem do órgão o cidadão pode receber órgão de animais.
	
	
	Ilegal visto que o Diário Oficial do estado deveria ser utilizado pois é o único veículo autorizado para este tipo de anúncio.
	
	
	Legal, desde que o caso seja de estrema urgência.
	
	
	Legal, desde que os valores estejam dentro de uma tabela estipulada pelo SUS.
	
	
	Ilegal porque existe uma legislação própria que versa sobre transplantes no Brasil. Venda de órgãos é considerado crime.
	
Explicação:
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
LEI Nº 9.434, DE 4 DE FEVEREIRO DE 1997.
	 
	Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências.
 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O conselho de organizações internacionais de ciências médicas, em 1993, elaborou e divulgou as diretrizes éticas internacionais para pesquisa bioética envolvendo seres humanos, que se colocava sobre: quais afirmativas está (ão) correta (s).
	
	
	
	- compartilhamento de responsabilidades e benefícios e o papel desempenhado pelos comitês de ética.
 
	
	
	- o consentimento informado;
	
	
	- proteção de populações vulneráveis;
	
	
	- pesquisa em países em desenvolvimento;
	
	
	- Todas as afirmativas estão corretas.
	
Explicação:
Livro didático, página 36 ¿ capítulo 2

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