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N-1729 REV. C AGO / 2003 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 18 páginas e Índice de Revisões ANODO DE LIGA DE ALUMÍNIO Especificação Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o responsável pela adoção e aplicação dos seus itens. CONTEC Comissão de Normas Técnicas Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos: “recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 15 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Proteção Catódica “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. ../link.asp?cod=N-0001 N-1729 REV. C AGO / 2003 2 SUMÁRIO PREFÁCIO ..............................................................................................................................................................4 1 OBJETIVO...........................................................................................................................................................4 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES...............................................................................................................4 3 CONDIÇÕES DE FABRICAÇÃO.........................................................................................................................4 3.1 DIMENSÕES, MASSAS E TOLERÂNCIAS..................................................................................................4 3.2 PROCESSO DE FABRICAÇÃO ...................................................................................................................5 3.3 TEOR DE IMPUREZAS................................................................................................................................5 3.4 ACABAMENTO ............................................................................................................................................6 3.5 DESEMPENHO ............................................................................................................................................6 4 CONDIÇÕES PARA ENCOMENDA....................................................................................................................7 4.1 UNIDADE DE COMPRA...............................................................................................................................7 4.2 DESIGNAÇÃO..............................................................................................................................................7 4.3 DADOS PARA A ENCOMENDA ..................................................................................................................7 4.4 EXEMPLO DE PEDIDO ...............................................................................................................................7 5 CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO...................................................................................................................8 5.1 EMBALAGEM, ACONDICIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO ......................................................................8 5.2 IDENTIFICAÇÃO DO ANODO ......................................................................................................................8 5.3 CERTIFICADO DE QUALIDADE .................................................................................................................8 6 INSPEÇÃO ..........................................................................................................................................................9 6.1 AMOSTRAGEM ...........................................................................................................................................9 6.2 INSPEÇÃO DE FABRICAÇÃO.....................................................................................................................9 6.3 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO..................................................................................................................9 7 ARMAZENAGEM.................................................................................................................................................9 TABELAS TABELA 1 - TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS ........................................................................................................5 TABELA 2 - LIMITES DOS RECHUPES .................................................................................................................6 FIGURAS FIGURA A-2 - ANODOS DE LIGA DE ALUMÍNIO TIPOS AES - 4,0, AES - 6,1 E AES - 9,5...............................11 FIGURA A-3 - ANODO DE LIGA DE ALUMÍNIO TIPO AES - 16 .........................................................................12 N-1729 REV. C AGO / 2003 3 FIGURA A-4 - ANODOS DE LIGA DE ALUMÍNIO TIPOS AES - 0,9 E AES - 5,8................................................13 FIGURA A-5 - ANODOS DE LIGA DE ALUMÍNIO TIPOS AQS ...........................................................................14 FIGURA A-6 - ANODOS DE LIGA DE ALUMÍNIO TIPOS ADP ...........................................................................15 FIGURA A-7 - ANODOS DE LIGA DE ALUMÍNIO TIPO ARS..............................................................................16 FIGURA A-8 - ANODOS DE LIGA DE ALUMÍNIO TIPOS ACS ...........................................................................17FIGURA A-9 - ANODOS DE LIGA DE ALUMÍNIO TIPOS ATS............................................................................18 _____________ /PREFÁCIO N-1729 REV. C AGO / 2003 4 PREFÁCIO Esta Norma PETROBRAS N-1729 REV. C AGO/2003 é a Revalidação da norma PETROBRAS N-1729 REV. B OUT/95, não tendo sido alterado o seu conteúdo. 1 OBJETIVO 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a encomenda, fabricação e fornecimento de anodos de ligas de alumínio, adequados para uso em sistemas de proteção catódica por corrente galvânica, em água do mar ou em água doce. 1.2 Esta Norma se aplica a aquisições iniciados a partir da data de sua edição. 1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contêm prescrições válidas para a presente Norma. PETROBRAS N-1219 - Cores; PETROBRAS N-1733 - Desempenho de Anodos Galvânicos de Alumínio e de Zinco; PETROBRAS N-1879 - Inspeção de Anodos Galvânicos; PETROBRAS N-2628 - Tinta Epoxi Poliamida de Alta Espessura; ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates After Overall Removal of Previous Coatings. 3 CONDIÇÕES DE FABRICAÇÃO 3.1 Dimensões, Massas e Tolerâncias 3.1.1 As dimensões e as massas dos anodos são aquelas indicadas nas FIGURAS A-1 a A-9, do ANEXO A. 3.1.2 A tolerância geral de massa é de ± 3 % para anodos com massa superior a 15 kg e de ± 5 % para os demais. 3.1.3 A massa total do lote de encomenda (ver norma PETROBRAS N-1879) não deve ter tolerância negativa. ../link.asp?cod=N-1219 ../link.asp?cod=N-1733 ../link.asp?cod=N-1879 ../link.asp?cod=N-2628 ../link.asp?cod=N-1879 N-1729 REV. C AGO / 2003 5 3.1.4 As tolerâncias gerais para as dimensões são as indicadas na TABELA 1. TABELA 1 - TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS COTAS (L) (mm) VARIAÇÃO (%) L < 10 ± 15 10 ≤ L < 50 ± 10 50 ≤ L < 100 ± 5 L ≥ 100 ± 1 3.2 Processo de Fabricação 3.2.1 O forno para fundição da liga deve ter uma capacidade igual ou superior à massa do anodo a ser fabricado. 3.2.2 O vazamento da liga deve ser contínuo, não devendo ser admitidas interrupções na alimentação. 3.2.3 Do processo de fundição destes anodos deve resultar uma liga com perfeita homogeneização dos componentes em toda a extensão de seu corpo. 3.2.4 A alma deve ter boa aderência com o corpo do anodo. A superfície de contato do anodo com a sua alma não deve apresentar vazios da ordem de 5 % da área total de contato. 3.2.5 O aço da alma deve ter baixo teor de carbono (menor que 0,22 %) e ser próprio para soldagem à estrutura a ser protegida. 3.2.6 O aço da alma deve ser limpo antes de receber a massa anódica fundida, de modo a ser retirado todo e qualquer resíduo de óleo, de graxa ou de produtos de corrosão. O padrão mínimo de limpeza deve ser o St 3 da norma ISO 8501-1. 3.3 Teor de Impurezas Toleram-se, no máximo, os seguintes teores de impurezas, em massa: a) ferro: - 0,1 %; b) cobre: - 0,01 %. N-1729 REV. C AGO / 2003 6 3.4 Acabamento 3.4.1 A superfície dos anodos deve se apresentar: a) uniforme; b) sem vestígios de areia de fundição; c) marcações a tinta; d) inclusões de escória; e) empenos; f) gretas; g) cavidades; h) porosidades ou rebarbas. 3.4.2 Os rechupes não podem exceder aos limites indicados na TABELA 2. TABELA 2 - LIMITES DOS RECHUPES Espessura do Anodo (E) (mm) Máxima Profundidade de Rechupe Aceitável (mm) E < 20 2 20 ≤ E < 50 5 50 ≤ E < 100 8 E ≥ 100 12 3.4.3 As trincas, se existentes, na superfície dos anodos, não podem exceder aos seguintes limites: a) abertura máxima de 2 mm; b) o somatório do comprimento das trincas não deve exceder a 100 mm para cada 1 000 mm de comprimento de anodo; c) a profundidade não deve exceder a metade da distância entre a superfície do anodo e a sua alma, para trincas com abertura entre 0,2 mm e 2 mm. 3.4.4 Os anodos das FIGURAS A-1, A-2, A-3 e A-4 devem ser revestidos na face plana com tinta epóxi poliamida de alta espessura, segundo a norma PETROBRAS N-2628, com espessura mínima de película seca de 30 µm, na cor verde, código 3263 da norma PETROBRAS N-1219. 3.5 Desempenho 3.5.1 Os anodos, quando ensaiados de acordo com a norma PETROBRAS N-1733, devem apresentar uma capacidade mínima de corrente de 2 300 A.h / kg. 3.5.2 Os anodos, quando ensaiados de acordo com a norma PETROBRAS N-1733, devem apresentar potencial em circuito aberto sempre igual ou mais negativo do que - 1,05 V em relação à semicélula de calomelano saturado. ../link.asp?cod=N-2628 ../link.asp?cod=N-1219 ../link.asp?cod=N-1733 ../link.asp?cod=N-1733 N-1729 REV. C AGO / 2003 7 3.5.3 O desgaste deve se apresentar uniforme. 4 CONDIÇÕES PARA ENCOMENDA 4.1 Unidade de Compra A unidade de compra é 1 peça. 4.2 Designação 4.2.1 Na designação devem constar: a) as palavras “anodo de liga de alumínio”; b) tipo do anodo (ver FIGURAS do ANEXO A). 4.2.2 Exemplo de designação: “Anodo de liga de alumínio, tipo AES-2,4”. 4.2.3 Designação abreviada: “Anodo Al, tipo AES-2,4”. 4.3 Dados para a Encomenda No pedido deve constar o seguinte: a) quantidade; b) designação (ver item 4.2); c) número desta Norma; d) solicitação do Certificado de Qualidade. Notas: 1) Quando necessário, deve ser solicitado, também, no pedido, a verificação das características da composição química e do desempenho do anodo, independente do Certificado de Qualidade do fabricante, de acordo com o item 5.3.1. 2) Para o tipo AQS (ver FIGURA A-5 do ANEXO A) indicar o formato da alma. 4.4 Exemplo de Pedido “100 anodos de liga de alumínio, tipo AES-2,4, de acordo com a norma PETROBRAS N-1729, fornecidos com Certificado de Qualidade”. ../link.asp?cod=N-1729 N-1729 REV. C AGO / 2003 8 5 CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO 5.1 Embalagem, Acondicionamento e Identificação 5.1.1 Os anodos com massa até 15 kg devem ser acondicionados em caixas ou atados em grupos, a critério do comprador, de tal modo que não sofram danos durante o seu manuseio e transporte normal. 5.1.2 Os anodos com massa superior a 15 kg não necessitam ser acondicionados. 5.1.3 Cada caixa, feixe de anodos ou anodo não acondicionado deve ser identificado de maneira legível e indelével, no mínimo, com os seguintes dizeres: a) designação do anodo (ver item 4.2); b) quantidade de anodos na caixa; c) número do PCM (Pedido de Compra de Material); d) número da AFM (Autorização de Fornecimento de Material); e) nome do fabricante. 5.1.4 Os anodos contínuos (ver FIGURAS A-7 e A-8 do ANEXO A) não necessitam ser embalados ou acondicionados. 5.2 Identificação do Anodo 5.2.1 Todos os anodos devem ser identificados com o tipo e o nome ou logotipo do fabricante. 5.2.2 Os anodos de massa superior a 50 kg devem ter, adicionalmente, os seguintes dados marcados na alma e, obrigatoriamente, nesta ordem: a) número de ordem cronológica de fabricação fornecida pelo fabricante; b) número de identificação de acordo com as “Condições Gerais” da norma PETROBRAS N-1879. 5.3 Certificado de Qualidade 5.3.1 O fabricante deve fornecer o Certificado de Qualidade, por lote, contendo, no mínimo, as seguintes informações: a) número desta Norma; b) designação do anodo (ver item 4.2); c) composição química da liga; d) desempenho do anodo determinado segundo o método de ensaio da norma PETROBRAS N-1733; e) número da AFM ou ordem de compra aplicável. ../link.asp?cod=N-1879 ../link.asp?cod=N-1733 N-1729 REV. C AGO/ 2003 9 5.3.2 O fabricante deve manter em seu poder, disponível para consulta, o certificado que comprove a qualidade e a procedência das matérias primas utilizadas na fabricação do anodo, devendo conter, no mínimo, as seguintes informações: a) procedência; b) composição; c) identificação dos anodos fabricados com aquela matéria prima. 6 INSPEÇÃO 6.1 Amostragem 6.1.1 A amostragem deve ser feita de acordo com a norma PETROBRAS N-1879. 6.1.2 O fabricante, quando solicitado, deve fornecer os resultados referentes aos exames e ensaios efetuados durante a fabricação. 6.2 Inspeção de Fabricação 6.2.1 A PETROBRAS deve ter acesso aos locais de fabricação, inspeção e controle de qualidade durante a fabricação dos anodos, tendo a liberdade de inspecioná-los e rejeitá-los, caso não satisfaçam os requisitos estabelecidos nesta Norma, como também colher amostras e submetê-las a análise e ensaios em laboratório por ela designado, caso solicitado no pedido de compra. 6.2.2 O fabricante, quando solicitado, deve fornecer os resultados referentes aos exames e ensaios efetuados durante a fabricação. 6.3 Inspeção de Recebimento A inspeção de recebimento deve ser feita de acordo com a norma PETROBRAS N-1879. 7 ARMAZENAGEM 7.1 Os anodos não devem ter contato direto com o solo. 7.2 Os apoios dos anodos devem ser adequadamente espaçados de forma que não ocorram empenamentos. 7.3 Os anodos contidos em embalagens devem ser armazenados em locais abrigados e protegidos contra chuva. _____________ /ANEXO A ../link.asp?cod=N-1879 ../link.asp?cod=N-1879 N-1729 REV. C AGO / 2003 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A e B Não existe índice de revisões. REV. C Partes Atingidas Descrição da Alteração Revalidação _____________
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