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Estudo de Caso Unidade 2 (1)

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Psicologia Aplicada à Saúde 
Atividade Avaliativa 1 – Unidade II 
Atividade deve ser entrega em dupla. Cada caso vale 0,5. 
 
Instruções: Ler cada um dos casos e, de acordo com a aula dada, realizar: 
a) Avaliação do quadro com hipótese diagnóstica; 
b) Propor intervenção/intervenções para condução. 
 
 
Caso 1: Paulo, 85 anos, viúvo, aposentado. Internado na enfermaria da Geriatria para 
investigação de perda ponderal (perdeu 6 quilos em três meses; peso atual 47,63kg). 
Realiza tratamento para Diabetes tipo 2 há cinco anos. Histórico de tabagismo e etilismo. 
O exame clínico não encontrou dados relevantes e todos os testes de laboratório 
resultaram normais, incluindo hemograma completo, eletrólitos, creatinina, cálcio e 
testes de função da tireoide. 
Refere que “perder interesse na vida” após o falecimento de sua esposa há 2 anos e 
mudança de sua casa (atualmente reside com um filho e nora, em outra cidade). Relata 
tristeza e dificuldade para se alimentar e para dormir, com prejuízo para iniciar e manter 
o sono. Apresenta redução de energia, concentração e indisposição e sem vontade para 
realizar as atividades que costumava gostar, tal como visitar os outros filhos e jogar 
baralho com os vizinhos. 
 
Caso 2: Maria, solteira, 23 anos, trabalha como telefonista, mora com pai e dois irmãos 
Nos dois meses anteriores esteve no pronto-socorro 4 vezes com queixas agudas de 
palpitações, falta de ar, sudorese, tremores e medo de que estava prestes a morrer. 
Cada um desses eventos teve início rápido, deixando-a convencida de que havia tido um 
ataque cardíaco. 
As avaliações médicas revelaram achados normais nos exames físicos, sinais vitais, 
resultados laboratoriais, exames toxicológicos e eletrocardiogramas. A paciente relatou 
um total de 5 episódios dessa natureza nos 3 meses anteriores, sendo que estes 
ocorreram no trabalho, em casa e enquanto estava dirigindo. Maria relata que após tais 
episódios, sente medo persistente de passar mal novamente, e por isso se afastou do 
trabalho e passou a evitar exercícios físicos e dirigir. Sua qualidade de sono decaiu, assim 
como seu humor. Passou a evitar relacionamentos sociais. 
Não aceitava a explicação oferecida pelos médicos, acredita que os resultados negativos 
se deram porque foram executados depois da resolução dos sintomas. Insiste em um 
diagnóstico. Teme risco de morte. 
 
Caso 3: Ângela, 45 anos, do lar, divorciada, dois filhos de 23 e 20 anos 
Paciente encontra-se em internação hospitalar por diagnóstico de câncer de pulmão. A 
equipe percebeu que ela tem apresentado afeto triste e choro fácil. Recém internada 
no atendimento médico devido a falta de ar. Subsequentemente, descobriu-se que 
apresentava derrame pleural unilateral. A paciente já ́havia passado por várias sessões 
de quimioterapia ao longo dos meses anteriores, e neste momento esperava os 
resultados de uma toracocentese para avaliar metástases pulmonares. 
Os dois filhos da paciente informaram que até essa hospitalização, ela nunca esteve 
deprimida ou ansiosa; pelo contrário, sempre fora a “fortaleza” da família. Durante o 
exame médico, relatou estar extremamente preocupada com os resultados da 
toracocentes, pois sabia que metástase poderiam significar “sentença de morte”. A 
paciente confirmou perturbação do sono e má concentração desde a internação no 
hospital. Estava comendo menos do que o normal e afirmou estar “muito triste e 
preocupada” para fazer suas palavras cruzadas. Negou ideação suicida. 
 
Caso 4: Norma, 37 anos, casada, 2 filhas, de 10 e 6 anos, assistente administrativa 
Paciente encaminhada para avaliação médica por múltiplos sintomas. Ao entrar no 
consultório, entregou ao médico um resumo de 3 páginas com suas queixas. 
Espasmos noturnos e dores diurnas nas pernas eram suas preocupações iniciais. 
Dificuldades no sono que levaram a “névoa do cérebro” (brain fog) e sensação de cabeça 
pesada. Sensações de frio intermitente nas extremidades, face, orelhas, olhos e 
passagens nasais. Nos últimos meses, desenvolveu dificuldade de urinar, irregularidade 
menstrual e queixas musculares, incluindo dor e sensação de ardência na coxa direita. 
Também tinha torcicolo acompanhado por espasmos torácico nas costas. Já ́ havia 
passado por avaliação de um reumatologista e de uma neurologista, sem diagnósticos 
conclusivos. Realizou dois eletrencefalogramas, uma eletromiografia, 3 ressonâncias 
magnéticas do encéfalo e outras 3 da coluna vertebral, exames laboratoriais em série, 
todos com resultados dentro dos parâmetros da normalidade. Ela estava muito 
frustrada pelo fato de não receber um diagnóstico definitivo. Relatou humor deprimido, 
anedonia, dificuldade em se concentrar e finalizar seus trabalhos e. tratada para 
depressão pós-parto seis anos antes, após o nascimento da segunda filha. 
 
Caso 5: Jasmim, 5 anos, pais separados, reside com a mãe. 
É uma pré-escolar de 5 anos, sexo feminino. Em Julho de 2011, deu entrada no Pronto 
Socorro Infantil devido à ingestão de 100mg de clonazepam. A mãe referiu que a criança 
apresentava febre, dor abdominal, tosse, vômitos e sonolência. Permaneceu 5h em 
observação, sem intercorrências, tendo alta hospitalar logo em seguida. 
A primeira internação foi cerca de 4 meses após, quando apresentou queixa de 
sonolência, vômitos, febre e diurese diminuída. Durante a internação, a criança 
permaneceu com sonolência, taquicardia, oligúria, picos febris e relatos de irritabilidade 
e tristeza. 6 dias após a admissão, a mãe alertou que Jasmim apresentava rigidez de 
membros superiores, suspeitando-se de uma possível convulsão. Após o episodio, 
passou a apresentar estados de confusão mental e alucinações, relatados pela mãe. 
Durante os períodos de sonolência, a criança teve 5 quedas da própria altura enquanto 
estava com a genitora, batendo a cabeça em todas elas. 
A criança realizou diversos exames e fez uso de inúmeras medicações, inclusive 
corticoides. Durante este período, houve sugestões de preparo para a alta hospitalar, 
porém a mãe recusava referindo estar insegura, adicionado a consequente piora do 
quadro da criança.

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