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DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 130 AULA 3 (09/07/13) Prezado(a) aluno(a), Nessa terceira aula será abordado o seguinte tema: • Lei 8.112/90 (1ª parte). Qualquer dúvida utilize-se do fórum disponibilizado pelo Ponto dos Concursos. Grande abraço e ótima aula! Armando Mercadante armando@pontodosconcursos.com.br DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 131 PONTO 4 LEI Nº 8.112/90 (1ª parte) 4.1. DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (ART. 1º AO 4º) Abrangência da Lei 8.112/90 Durante o estudo da Lei 8.112/90 é importante que saiba que a relação entre a Administração Pública (Administração Pública direta: órgãos da União, dos Estados, do DF e dos Municípios; Administração Pública Indireta: autarquias, fundações públicas, empresas publicas e sociedades de economia mista) e os seus agentes públicos pode ser regulada por regimes jurídicos distintos. No caso de pessoas jurídicas de direito privado, tais como fundações públicas de direito privado, empresas públicas e sociedades de economia mista, o regime jurídico será o celetista (regime contratual), pois é da CLT (Consolidação da Legislação Trabalhista) que serão extraídas as principais regras norteadoras da relação Administração x agente público. Quando o foco do estudo são as pessoas jurídicas de direito público, estudamos nas aulas de Direito Administrativo que o regime de emprego público pôde ser adotado por um período (não aprofundaremos nesse tema aqui), mas o regime jurídico padrão, conforme entende o STF, é o regime jurídico estatutário (regime legal). Ou seja, de acordo com o STF, devem as pessoas jurídicas de direito público adotarem um regime estatutário. Cada ente federado (União, Estados, DF e Municípios) edita uma lei específica criando o seu regime jurídico estatutário para reger as suas relações com os seus servidores. O que nos interessa nessa aula é o regime jurídico da União, de suas autarquias (ex. INSS) e de suas fundações públicas (ex. FUNAI): Lei 8.112/90. A Lei 8.112/90 instituiu o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais (art. 1º). De início, cuidado, pois essa lei não se aplica aos militares!!!! DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 132 Da leitura acima certamente você lançou a seguinte pergunta: o que são autarquias em regime especial (“inclusive as em regime especial)? São apenas autarquias que possuem algumas características que as diferem das autarquias comuns. O INSS é uma autarquia comum; já a ANATEL possui características especiais, da mesma forma que a ANEEL, ANAC e ANVISA. Estas são criadas como agências reguladoras. Nada mais são do que autarquias criadas no formato de agências reguladoras. Portanto, a Lei 8.112 é aplicável também às autarquias comuns bem como às autarquias especiais. Conceito de servidor Para efeitos da Lei 8.112/90, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público (art. 2º). A pegadinha de prova é a banca substituir a palavra “cargo” por “emprego”. Atenção!!! O emprego é ocupado pelo agente público vinculado ao regime contratual (ex. celetista). Dessa forma, de acordo com a Lei 8.112/90, servidor é quem ocupa cargo, seja o cargo efetivo (preenchido por meio de concurso público) ou em comissão (livre nomeação). Cargo público De acordo com a Lei 8.112/90, cargo público, que é criado por lei com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, é o conjunto de atribuições e de responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor (art. 3º, caput). Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados para provimento efetivo (ocupado por meio de concurso público) e em comissão (livre nomeação) (art. 3º, parágrafo único). 4.2. PROVIMENTO, VACÂNCIA, REMOÇÃO, REDISTRIBUIÇÃO E SUBSTITUIÇÃO (ART. 5º A 39) DISPOSIÇÕES GERAIS (art. 5º ao 8º) São requisitos básicos para investidura em cargo público (art. 5º): DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 133 • a nacionalidade brasileira; • o gozo dos direitos políticos; • a quitação com as obrigações militares e eleitorais; • o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; • a idade mínima de dezoito anos; • aptidão física e mental. As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei, sendo fundamental a observância, em especial, do princípio da razoabilidade na fixação desses requisitos. Pense numa fase de concurso público que envolva testes físicos. Na fixação do número de “barras” exigidos de homens e de mulheres, a Administração Pública deve usar o bom senso (razoabilidade), não exigindo o mínimo igual para ambos os sexos, bem como não estipulando um limite muito elevado do padrão comum. Portadores de deficiência Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscreverem em concurso público para provimento de cargos cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras. Para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso. Atenção na prova: a Lei 8.112/90 não definiu que deve ser 20% o percentual de reserva, mas sim que deverão ser reservadas ATÉ 20%. Estrangeiros As universidades e as instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover (preencher) seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos da Lei 8.112/90. Nomeação Tanto o ingresso num cargo efetivo como em comissão passam pelas seguintes fases: NOMEAÇÃO (durante o prazo de validade - art. 9º) – POSSE (em até 30 dias contados da nomeação - art. 13, §1º) – EXERCÍCIO (em até 15 dias contados da posse - art. 15, §1º). DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 134 Existe nomeação tanto para cargo efetivo como para cargo em comissão (art. 13, §1º). No caso de função de confiança não haverá nomeação, mas sim designação. A expressão nomeação deve ser usada para cargo e designação para função de confiança. A diferença entre cargo em comissão e função de confiança consta do art. 37, V, da CF: “as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”. Melhor explicando.... função de confiança só pode ser desempenhada por servidor efetivo (concursado); já os cargos em comissão podem ser ocupados por servidores efetivos (concursado) e por particulares. O que ocorre no cargo em comissão é que a CF determinou que cada ente federado (União, Estados, DF e Municípios) deve, por meio de lei, estipular um percentual mínimo dos cargos em comissão que somente serão ocupados por servidores efetivos de carreira. Então, por exemplo, no chutômetro.... dos 250 cargos em comissão do INSS, 20% deverão ser ocupados por servidores efetivos de carreira;o percentual restante (80%), poderá ser ocupado tanto por servidor como por particulares. Nomeação é uma das sete formas de provimento previstas na Lei 8.112/90 (art. 8º). É a única forma de provimento originário, sendo as demais derivadas, pois pressupõem um vínculo prévio do servidor com o Poder Público. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade (art. 9º, parágrafo único). Pense na seguinte situação: você é servidor(a) da União e ocupa um cargo em comissão (é Diretor de determinado órgão); um cargo em comissão de Diretor de outro órgão da União vaga (o seu ocupante pediu exoneração); até que a União escolha o novo ocupante, você é nomeado para ocupar interinamente (provisoriamente) esse cargo. Durante esse período de acumulação, você ocupará os três cargos DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 135 (efetivo, comissão e comissão interino), porém, receberá em apenas dois (no efetivo e você optará por uma das duas remunerações dos cargos comissionados). 4.3. PROVIMENTO E VACÂNCIA (art. 11 ao 35) Concurso público O concurso público para acesso a cargos e empregos na administração pública direta e indireta é exigência constitucional, sendo abordado no art. 37, incisos II, III e IV: Art. 37 (...) II. A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. III. O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. IV. durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira. Seguindo essas regras constitucionais, a Lei 8.112/90 regulamentou o tema especificamente para os cargos efetivos da administração federal direta (órgãos da União), autárquica (autarquias, ex. INSS) e fundacional (fundações governamentais de direito público, ex. FUNAI). De acordo com a referida lei, o concurso público será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas (art. 11). Atenção, pois não há previsão para concurso apenas de títulos!!! A legitimidade do concurso público está condicionada a realização de DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 136 fase de prova, na qual os conhecimentos dos candidatos serão avaliados. Portanto, ou concurso apenas de provas ou de provas e títulos. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período (art. 12). Cuidado!!!! A validade não é de 2 anos, mas sim pode ser fixada em ATÉ 2 anos. No edital não constará o “até”, mas sim um limite determinado, que não poderá ultrapassar 2 anos: validade de 30 dias, de 60 dias, de 1 ano, ..... A prorrogação é decisão discricionária da Administração Pública, ou seja, prorroga se entender que é conveniente para o interesse público. Contudo, se prorrogar, deve ser pelo mesmo prazo do primeiro período. Se a validade é de 1 ano, a prorrogação também deve ser por 1 ano. Caso o edital seja silente quanto à prorrogação, isto é, apenas indique o prazo de validade nada dizendo acerca da prorrogação (ex: “a validade do concurso será de 1 ano”), será ou não possível a prorrogação? Nesse caso, a prorrogação permanece possível por meio de decisão discricionária da Administração Pública. O art. 12, §1º, prevê que o prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União (no caso específico do DF, no Diário Oficial do DF) E em jornal diário de grande circulação. Observe que eu destaquei o e, pois isso já foi pegadinha de concurso. Na ocasião, a banca escreveu “será publicado no Diário Oficial da União ou em jornal diário de grande circulação”. O erro estava apenas nesse ou ao invés de e. Concordo com vc e também considero um absurdo esse tipo de questão, mas infelizmente já foi objeto de questão em concurso público. Posse Por meio da posse ocorre a investidura do nomeado em cargo público efetivo ou comissionado (art. 7º). Com a posse estabelece-se o vínculo entre o nomeado e a Administração Pública. Somente após esse momento é que o nomeado para o cargo passa a ser considerado servidor. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 137 Importante reiterar que há posse tanto para cargo efetivo como para cargo em comissão. Já para a função de confiança, não haverá posse!!! Isso se justifica pelo fato de só haver posse nos casos de provimento de cargo por nomeação (nomeação para cargo efetivo e cargo em comissão). Para as funções de confiança não ocorrem nomeações, mas sim designações. Ao ser empossado, o agora servidor aceita as atribuições, deveres, responsabilidades e direitos inerentes ao cargo ocupado. É o que dispõe o art. 13: A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei. A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial, só podendo ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo (art. 14 e seu parágrafo único). Quanto ao prazo, conforme art. 13, §1º, a posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento (da nomeação para o cargo). Caso a posse não ocorra no prazo indicado, será tornado sem efeito o ato de provimento. Isto é, será cancelado o ato de nomeação. Observe que nesse caso não haverá exoneração, pois, como não houve posse, o nomeado ainda não é considerado servidor público. Em se tratando de servidor que esteja na data de publicação do ato de provimento gozando de uma das licenças ou afastamentos abaixo listados, o prazo será contado do término do impedimento: � Licenças: • motivo de doença em pessoa da família; • serviço militar; • capacitação; • licença à gestante, à adotante e à paternidade; • licença para tratamento da própria saúde, até o limite de 24 meses, cumulativo ao longo do tempo de serviço publico prestado à União, em cargo de provimento efetivo; DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 138 • licença por motivo de acidente em serviço ou doença profissional; • licença para capacitação, conforme dispuser o regulamento; • licença por convocação para o serviço militar. � Afastamentos: • férias; • participaçãoem programa de treinamento regularmente instituído, ou em programa de pós-graduação stricto sensu no país; • júri e outros serviços obrigatórios por lei; • deslocamento para a nova sede em caso do servidor ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório; • participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar representação desportiva nacional, no País ou no exterior, conforme disposto em lei específica; Portanto, nas hipóteses acima, o prazo para o servidor ser empossado somente será contado quando terminar a licença ou afastamento. Por exemplo, imagine determinada servidora, em gozo de licença maternidade, que foi aprovada em concurso público para cargo federal. Após a publicação de sua nomeação, a regra é a abertura da contagem do prazo de até 30 dias para posse. Contudo, por estar a mesma gozando de licença maternidade, esse prazo só terá início quando encerrar a sua licença. É possível que a posse ocorra mediante procuração específica (art. 13, §3º) Ou seja, caso o servidor esteja impossibilitado de comparecer no local da posse, poderá enviar outra pessoa, munida de procuração com poderes específicos, para ser empossado em seu nome. No ato da posse, de acordo com o art. 13, § 5º, o servidor apresentará declaração de bens e de valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública. Essa última exigência justifica- se por conta da regra constitucional que veda à acumulação remunerada de cargos, empregos e funções públicas (art. 37, XVI, CF), salvo nas hipóteses indicadas na Constituição Federal. Exercício DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 139 O exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público (seja efetivo ou em comissão) ou da função de confiança (art. 15). Observe que aqui há diferença relativamente à posse, pois essa só diz respeito aos cargos efetivos e aos comissionados, não se aplicando às funções de confiança. Diferentemente, o exercício está presente nos cargos efetivos e comissionados e nas funções de confiança. No caso de função de confiança o servidor é designado e deve entrar em exercício no dia em que for publicada a sua designação (art. 15, §4º), salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que o prazo recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a 30 (trinta) dias contados da publicação. Portanto, se determinado servidor ocupante de cargo efetivo for designado para função de confiança – exemplo: chefe de determinado órgão -, o seu exercício nessa função terá início na data de publicação no diário oficial de sua designação. Já para cargos efetivos e comissionados, será de quinze dias, improrrogáveis, o prazo para o servidor empossado entrar em exercício, contados da data da posse (art. 15, §1º). A competência para dar exercício pertence à autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado (em caso de cargo) ou designado (em caso de função) o servidor (art. 15, §3º). O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor (art. 16). O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança se não entrar em exercício no prazo legal (para cargo, 15 dias contados da posse; para função de confiança, no dia em que for publicada a designação). Você deve ter bastante atenção nesse ponto, pois há diferença entre nomeado que não comparece para posse e empossado que não entra em exercício. Conforme já destaquei, a investidura ocorre com a posse. Portanto, anteriormente a esse momento, o nomeado ainda não se vinculou ao cargo. Então, caso não compareça para a posse, não DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 140 podemos falar em exoneração. Se o nomeado não for empossado, nos termos do art. 13, §6º, será tornado sem efeito o ato de provimento (no caso, a nomeação). Agora, se o empossado não entrar em exercício no prazo legal, como já existe vinculação ao cargo, o mesmo será exonerado de ofício, conforme art. 15, §2º. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor (art. 17). O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede (art. 18). Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado legalmente, o prazo será contado a partir do término do impedimento, sendo ainda facultado ao servidor declinar dos referidos prazos. Atenção, pois essas regras não se aplicam para os exercícios decorrentes de nomeações!!! Ou seja, se você for aprovado em concurso público, empossado no cargo e tiver que entrar em exercício fora do município em que reside, você não desfrutará dos prazos acima, mas sim do prazo legal de 15 dias para exercício. O mesmo raciocínio é aplicável em caso de exercício para cargo em comissão: o prazo será de 15 dias contados da designação. Diferentemente é a situação do servidor que exerce seu cargo em determinado município e foi removido para outra cidade. Imagine você lotado em Brasília e sendo removido para o Rio de Janeiro. De acordo com o art. 18 você terá, a partir da publicação de sua remoção, no mínimo 10 e no máximo 30 dias de prazo para entrar em exercício na sua nova lotação (Rio de Janeiro). Jornada de trabalho Ressalvada a duração do trabalho estabelecida em leis especiais, os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 141 os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente (art. 19). Os ocupantes de cargo em comissão ou de função de confiança submetem-se a regime de integral dedicação ao serviço, podendo ser convocados sempre que houver interesse da Administração. Estágio probatório A Lei 8.112/90, em seu art. 20, dispõe que ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 meses. A redação do dispositivo preceitua 24 meses, porém, deve-se aplicar o prazo de 36 meses (3 anos). Isso porque, recentemente, a jurisprudência da Terceira Seção do STJ modificou sua posição quanto ao tema (MS 12.523-DF, julgado em 22/4/2009), perfilhando-se com o entendimento externado pelo STF por meio do Min. Gilmar Mendes nos julgamentos das Suspensões de Tutela Antecipada nºs 263, 264, 310 e 311. Conforme manifestação do ministro: “a nova ordem constitucional do art. 41 é imediatamente aplicável. Logo, as legislações estatutárias que previam prazo inferior a três anos para o estágio probatório restaram em desconformidade com o comando constitucional. Isso porque, não há como se dissociar o prazo do estágio probatóriodo prazo da estabilidade”. Dessa forma, STF e STJ comungam o entendimento de que o prazo do estágio probatório é de 3 anos! Durante o estágio probatório aptidão e capacidade dos servidores serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: • assiduidade; • disciplina; • capacidade de iniciativa; • produtividade; • responsabilidade. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 142 Quatro meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados acima (art. 20, §1º). O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado (art. 20, §2º). Referido tema - recondução - será abordado mais adiante. O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação. Contudo, somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial ou cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes. Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as seguintes licenças e afastamentos (art. 20, §4º): � Licenças: • por motivo de doença em pessoa da família; • por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; • para o serviço militar; • para atividade política. � Afastamentos: • exercício de mandato eletivo; • estudo ou missão no exterior; • curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal. Durante algumas licenças e afastamentos o estágio probatório ficará suspenso e será retomado a partir do término do impedimento, ou seja, o prazo em que o servidor estiver licenciado/afastado não será contado para fins do estágio probatório: � Licenças: DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 143 • motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional; • acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo; • atividade política. � Afastamentos: • servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere; • participação em curso de formação; Estabilidade Nos termos do art. 41 da CF, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público serão estáveis após três anos de efetivo exercício e de aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. Uma vez estável, o servidor público só perderá o cargo (art. 41, §1º, CF): • em virtude de sentença judicial transitada em julgado; • mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; • mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa; • quando excedido o limite de despesas com pessoal ativo e inativo fixado em lei complementar (art. 169, §4º, da CF). Cuidado com o art. 22 da Lei 8.112/90, pois esse não traz todas as hipóteses previstas na CF. Estude o tema adotando-se o art. 41, §1º, CF. Caso ocorra de o servidor estável ser demitido, e essa punição disciplinar vier a ser invalidada por sentença judicial, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 144 aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço (art. 41, §2º, CF). Mais adiante estudaremos os institutos da reintegração e da recondução. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo (art. 41, §3º, CF) (ATENÇÃO: não é tempo de contribuição, mas sim de serviço!!!). Formas de provimento e de vacância A Lei 8.112/90 lista as formas de provimento e de vacância a que estão submetidos os servidores civis federais por ela regidos: Formas de provimento Formas de vacância Nomeação Exoneração Promoção Promoção Readaptação Readaptação Reversão Demissão Aproveitamento Aposentadoria Reintegração Posse em outro cargo inacumulável Recondução Falecimento Observe que promoção e readaptação aparecem nas duas colunas, sendo tanto forma de provimento como de vacância. Vamos analisar primeiro as formas de provimento: a) nomeação: é a única forma de provimento originária, pois para ocorrer não exige um vínculo prévio do nomeado com o Poder Público. Se você for aprovado em concurso público, a sua nomeação não está condicionada à existência de um vínculo entre você e a Administração Pública. Você não precisa ser servidor para ser nomeado para um cargo efetivo. Agora, esse raciocínio não vale para as demais formas de provimento, que são consideradas derivadas. Como ser promovido na carreira sem ter vínculo com a Administração Pública? Eu apenas serei promovido se já ocupar determinado cargo público e preencher os requisitos legais para promoção. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 145 Há nomeação tanto para cargo efetivo como para cargo em comissão. A legislação não indica expressamente um prazo para nomeação, mas é certo que ela deve ocorrer, no caso de cargo efetivo, durante o prazo de validade do concurso público. Já a nomeação para cargo em comissão é livre, conforme dispõe art. 37, V, CF, devendo-se observar, contudo, a súmula vinculante nº 13 do STF que veda o nepotismo: Súmula vinculante nº 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. b) promoção: significa mudança de classe dentro de uma mesma carreira. A Lei 8.112/90, apesar de indicar a promoção como forma de provimento e de vacância, não regulamenta o assunto. A promoção, diferentemente da progressão prevista em alguns estatutos funcionais, constitui mudança vertical na carreira. Dessa forma, o servidor mudará, por exemplo, de procurador federal classe 1 para procurador federal classe 2. Ocorre que na classe 1 existem os níveis: por exemplo, A-1, A-2, A-3, A-4..... A mudança nesses níveis, que é uma alteração horizontal, é sedenomina de progressão. Portanto, após progressões de níveis na sua classe, alcançando o último nível, o servidor está apto para ser promovido para outra classe, desde que preencha os requisitos legais. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor (art. 17). c) readaptação: ocorre quando o servidor, estável ou não, passa ocupar outro cargo por força de limitação física ou mental que tenha sofrido (art. 24). DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 146 A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos (art. 24, §2º). Sendo confirmada em inspeção médica a limitação do servidor e identificado cargo compatível com essa limitação, ainda que não haja cargo vago, o servidor irá exercer as funções na condição de excedente até a ocorrência da vaga (art. 24, §2º). Teríamos, por exemplo, um órgão com 10 cargos e 11 servidores (10 + 1 excedente). d) reversão: é o retorno à atividade do servidor aposentado (art. 25). Não ocorrerá quando o servidor foi aposentado pela compulsória (70 anos de idade). Temos duas espécies de reversão: I) servidor que aposentou por invalidez e os motivos da aposentadoria foram declarados insubsistentes por junta médica oficial. Nesse caso, o servidor retornará ao cargo anteriormente ocupado ou no cargo resultante de sua transformação. Caso não haja vaga, o servidor retornará assim mesmo e trabalhará como excedente até a ocorrência da vaga; II) servidor que aposentou voluntariamente e fez o pedido para retornar ao serviço. A decisão do Poder Público quanto ao retorno desse servidor é decisão discricionária, ou seja, dependerá de interesse da Administração. Além desse requisito, outros são listados pela lei: o servidor era estável em atividade; a aposentadoria ocorreu nos cinco anos anteriores ao pedido de reversão; e existência de cargo vago. e) aproveitamento: é o retorno do servidor que estava em disponibilidade em cargo de atribuições e de vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado (art. 30). Imagine um servidor estável cujo cargo foi extinto. Ele ficará em disponibilidade (“em casa”, recebendo proporcional ao tempo de serviço) até ser aproveitado (retornar para ocupar outro cargo com atribuições compatíveis). DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 147 Se o servidor em disponibilidade não entrar em exercício no prazo legal (15 dias), a Lei 8.112/90 prevê a aplicação de punição disciplinar: cassação de disponibilidade (é uma punição equivalente à demissão). f) reintegração: é o retorno do servidor que foi demitido ilegalmente com ressarcimento de todas as vantagens (art. 28). A anulação da demissão ocorre por força de decisão judicial ou administrativa. A Lei 8.112/90 restringe a reintegração ao servidor estável, porém a jurisprudência entende que o servidor não estável, caso seja demitido ilegalmente, também retornará ao seu cargo. Seria absurdo pensar de forma diferente!!! Uma vez determinada a reintegração, se o cargo do servidor estiver ocupado, este eventual ocupante deixará o cargo para que seja ocupado pelo reintegrado. O destino desse eventual ocupante será: se estável, a) reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização; b) aproveitado em outro cargo; ou c) posto em disponibilidade; se não estável: exonerado. g) recondução: para entender recondução você deve pensar num servidor federal estável ocupando cargo efetivo. Só que esse servidor, por força de concurso público, é nomeado para outro cargo federal. Como os dois cargos são inacumuláveis o servidor resolve assumir o segundo cargo, requerendo vacância no primeiro para “posse em outro cargo inacumulável”. Antes de completar 3 anos no segundo cargo, ou seja, antes de terminar o estágio probatório, se dois fatos ocorrerem o servidor poderá retornar ao cargo de origem por meio da recondução (art. 29): I) se for reprovado no estágio probatório (no segundo cargo) ou; II) se o anterior ocupante, que deixou o segundo cargo por ter sido demitido, retornar ao cargo por força de reintegração. Nessas duas hipóteses, o servidor será exonerado do seu atual cargo (vacância) e reconduzido para o cargo de origem (provimento). A jurisprudência tem admitido outra hipótese de recondução: quando o servidor requer exoneração no segundo cargo desistindo expressamente do estágio probatório. Há inclusive súmula administrativa no AGU nesse sentido (súmula administrativa nº 16). DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 148 Nesse momento, encerro as formas de provimento e passo a analisar as formas de vacância, lembrando que promoção e readaptação já foram comentadas acima: a) exoneração: o servidor poderá ser exonerado de cargo efetivo ou de cargo em comissão a pedido ou a juízo da autoridade competente (de ofício), conforme art. 35 da Lei 8.112/90. Lembrar na prova que exoneração não é punição disciplinar! b) demissão: é uma das formas de punição disciplinar previstas na Lei 8.112/90. Será objeto de comentários na aula sobre regime disciplinar. As hipóteses de demissão estão indicadas no art. 132. Importante destacar, desde já, que não há demissão de cargo em comissão ou função de confiança, mas sim destituição. c) aposentadoria: o servidor será aposentado compulsoriamente aos 70 anos de idade, voluntariamente ou por invalidez permanente. As regras constam do art. 40 da CF. d) posse em outro cargo inacumulável: diferentemente do que ocorre no pedido de exoneração, em que há rompimento do vínculo do servidor com o cargo, no pedido de vacância para posse em outro cargo inacumulável não há rompimento do vínculo, mas sim suspensão do vínculo, o que possibilitará eventual recondução. e) falecimento: no caso de morte do servidor, os dependentes farão jus à pensão mensal (art. 215). 4.4. REMOÇÃO, REDISTRIBUIÇÃO E SUBSTITUIÇÃO (art. 35 a 39) Remoção Quando o tema da questão for remoção, muito cuidado para não confundi-la com redistribuição, instituto previsto no art. 37 da Lei 8.112/90. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 149 Em sala de aula destaco para meus alunos que na remoção desloca- se o servidor, enquanto na redistribuição o cargo, que pode estar ocupado ou não. Portanto, associe remoção a deslocamento de servidor e redistribuição a deslocamento de cargo. A Lei 8.112/90, em seu art. 36, traz o seguinte conceito de remoção: “deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede”. Referido dispositivo, em seu parágrafo único, traz as modalidades de remoção: I - de ofício, no interesse da Administração: a remoção de ofício é aquela que ocorre sem pedido do servidor. A Administração, por meio de ato discricionário (daí a expressão “no interesse”), decide remover o servidor por considerar que tal medida atenderá ao interesse público. II - a pedido, a critério da Administração: nessa modalidade o servidor faz o requerimento de remoção, cujo deferimento dependerá também de decisão discricionária da Administração. Portanto, as duas primeiras modalidades são discricionárias.III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: surge a modalidade de remoção, também a pedido do servidor, porém vinculada. Aqui o Poder Público não pode negar o pedido de remoção do servidor se os requisitos estiverem presentes. É por causa dessa modalidade de remoção que a assertiva ora comentada está errada, pois há remoção a pedido que independente do interesse da Administração. Ocorrerá nas seguintes hipóteses: a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração: cuidado, pois se o cônjuge ou companheiro requereu o deslocamento não haverá obrigatoriedade na remoção (deixará de ser vinculada); b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial: como exemplo, imagine que o servidor está lotado DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 150 numa cidade muito fria do sul do país e por conta desse clima seu problema respiratório está agravando. c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados. Redistribuição Eis suas principais características: • é o deslocamento de cargo de provimento efetivo (ocupado por meio de concurso público), ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder; • ocorre de ofício para ajustar a lotação dos servidores às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade. • para que ocorra devem estar presentes os seguintes requisitos: I - interesse da administração (decisão discricionária); II - equivalência de vencimentos; III - manutenção da essência das atribuições do cargo; IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades; V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional; VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade. Substituição Demonstrando preocupação com a eficiência no serviço público, a Lei 8.112/90, em seu art. 38, determinou que os servidores que ocupem cargos ou funções de direção/chefia tenham substitutos previamente definidos. Dessa forma, no caso de ausências ou vacância do cargo os substitutos devem automaticamente assumi-lo, evitando a interrupção na prestação do serviço público. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 151 - Quais servidores terão substitutos? Os servidores investidos em cargo ou função de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial (cargos de natureza especial são cargos em comissão do alto escalão, como exemplo, Presidente do Banco Central). - Como serão indicados os substitutos? No regimento interno. Caso este seja omisso, serão previamente designados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade. - Quando ocorrerá a substituição? Nos casos de afastamento, impedimento legal ou regulamentar do titular e na vacância do cargo - Como ocorrerá a substituição? O substituto assumirá automaticamente o exercício do cargo ou função de confiança, acumulando com o cargo que ocupa. - Como é paga a remuneração do substituto no caso de substituição? Duas situações devem ser analisadas: I) substituição inferior a trinta dias consecutivos: deverá optar pela sua remuneração ou pela retribuição do cargo em comissão/função de confiança; II) substituição superior a trinta dias consecutivos: acumulará sua remuneração com a retribuição do cargo em comissão/função de confiança proporcionalmente aos dias de efetiva substituição. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 152 QUESTÕES COM COMENTÁRIOS 01) (CESPE/2010/INMETRO) O empregado público ocupa cargo público. COMENTÁRIO Nos termos do art. 2º da Lei 8.112/90, servidor publico é o ocupante de cargo público. O empregado público ocupa emprego público, sendo regido por outro regime de trabalho (em regra, o celetista). Gabarito: Errada. 02) (CESPE/2010/TRT/21ª REGIÃO) Função, cargo e emprego público são unidades de atribuições para as quais a investidura somente pode dar-se mediante prévia aprovação em concurso público, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. COMENTÁRIO Uns dos erros da questão reside na expressão “somente”. Em que pese a regra ser a exigência de concurso público para acesso a cargo e empregos públicos, o mesmo não ocorre relativamente às funções. Além disso, a exceção quanto ao princípio do concurso público não se limita aos cargos em comissão, pois não há concurso nas designações para funções de confiança e nas contratações de temporários. A questão também ignora, dentre outros, os cargos eletivos (prefeito, vereador....), cuja diplomação independe de concurso. Gabarito: Errada. 03) (CESPE/2004/STM/Analista Judiciário/Área Judiciária) A garantia constitucional da reserva de vagas em concurso público para deficientes físicos não tem caráter absoluto e obrigatório, uma vez que o acesso é regulado quanto à compatibilidade das atribuições do cargo e às deficiências de que os candidatos são portadores. COMENTÁRIO DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 153 Trata-se da aplicação do princípio constitucional da razoabilidade. Gabarito: Correta. 04) (CESPE/2010/MPU/Técnico Administrativo) As pessoas com qualquer tipo de deficiência física têm garantido o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras, além da reserva de, pelo menos, 25% das vagas oferecidas no concurso. COMENTÁRIO Até 20% das vagas, conforme art. 5º, §2º, da Lei 8.112/90. Gabarito: Errada. 05) (CESPE/2009/TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO) Todos os cargos públicos são acessíveis apenas aos brasileiros,sejam estes natos ou naturalizados. COMENTÁRIO Os cargos públicos também são acessíveis aos estrangeiros. Gabarito: Errada. 06) (CESPE/2010/STM) Um servidor público federal que, por meio de concurso público, ingressar como enfermeiro em um hospital federal e, após quatro anos, concluir o curso de medicina poderá ser promovido ao cargo de médico. COMENTÁRIO A mudança de cargo público constante da questão constitui ofensa à regra do concurso público. A servidora deveria submeter-se a novo concurso para mudança de cargo pretendida. Gabarito: Errada. 07) (CESPE/2009/TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO) O ato de DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 154 posse refere-se ao ato administrativo solene e formal que torna válida a investidura em um cargo público de provimento efetivo ou não. No entanto, somente com a posse é que a nomeação se consolida, salvo noscasos de formas de provimento derivadas. COMENTÁRIO Lembrando que existe posse tanto para os cargos públicos efetivos como para os comissionados. Nos casos de provimento derivado (reversão, readaptação, recondução, reintegração, promoção e aproveitamento) não há posse. Gabarito: Correta. 08) (CESPE/2009/TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO) Não se admite que a posse no cargo público ocorra mediante procuração específica. COMENTÁRIO Há disposição específica na Lei 8.112/90 com essa previsão (art. 13, §3º). Gabarito: Errada. 09) (CESPE/2009/TRE-MT/ANALISTA JUDICIÁRIO) O prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício é de trinta dias, contados da data da posse. COMENTÁRIO Conforme art. 15, §1º, da Lei 8.112/90, o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício é de quinze dias, contados da data da posse. Gabarito: Errada. 10) (CESPE/2009/TRE-MT/TÉCNICO JUDICIÁRIO) A nomeação é forma de provimento originário, por meio da qual o indivíduo ingressa no serviço público, sendo cabível tanto para cargos efetivos quanto para cargos em comissão. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 155 COMENTÁRIO Lembrando que a nomeação é a única forma de provimento originário, sendo todas as demais formas derivadas de provimento. Gabarito: Correta. 11) (CESPE/BACEN/PROCURADOR/2009) Se um indivíduo tomar posse em cargo público federal, mas não entrar em exercício no prazo legal, será tornado sem efeito o ato de posse. COMENTÁRIO Ele será exonerado, pois se foi empossado já houve investidura. Gabarito: Errada. 12) (CESPE/DPE/PI/Defensor/2009) O servidor público estável apenas perderá o cargo em razão de decisão judicial. COMENTÁRIO O art. 41 da CF prevê as seguintes hipóteses: sentença judicial transitada em julgado; processo administrativo assegurada a ampla defesa; avaliação periódica de desempenho. Ainda deve ser considerado o art. 169, §4º, CF: limites de gastos com servidores. Gabarito: Errada. 13. (TRE/RJ/Técnico Judiciário/Área Administrativa/2012) O regime jurídico instituído pela Lei nº 8.112/1990 aplica-se aos servidores civis da União e das autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. A assertiva está equivocada no que se refere às empresas públicas e às sociedades de economia mista, cujo regime de trabalho é o celetista. Gabarito: Errada. 14) (CESPE/TRF1/JUIZ/2009) Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 156 com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada em inspeção médica. COMENTÁRIO Reprodução do art. 24 da Lei 8.112/90. Gabarito: Correta. 15) (MPE/TO/Promotor de Justiça/2012) A posse em cargo público, regulada pela Lei n.º 8.112/1990, é ato pessoal e intransferível, razão por que é proibida a sua realização mediante procuração. O art. 13, §3º, da Lei 8.112/90 permite a posse mediante procuração specífica. Gabarito: Errada. 16) (CESPE/TRT/BA/2010) A remoção a pedido ocorre somente se houver interesse da Administração. COMENTÁRIO A Lei 8.112/90 prevê três hipóteses de remoção a pedido que independem do interesse da Administração: art. 36, III. Gabarito: Errada. 17) (CESPE/TRT/MT/2010) A substituição é hipótese excepcional na qual o servidor, ao ocupar a vaga do titular, poderá acumular, temporariamente, a remuneração de seu próprio cargo e do cargo que assumiu cumulativamente, independentemente do número de dias de efetiva substituição. COMENTÁRIO Somente acumulará se a substituição durar mais de 30 dias consecutivos. Os valores acumulados serão pagos apenas para os dias que excederem referido período – art. 38, §2º. Gabarito: Errada. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 157 18) (CESPE/2012/MPE/PI/Técnico Ministerial/Área Administrativa) Se um servidor público for aposentado por invalidez, mas o motivo dessa invalidez deixar de existir, tal servidor deverá retornar à ativa. Tal retorno tipificará o que a legislação denomina recondução. A assertiva trata da reversão, que é o retorno à atividade do servidor aposentado. Existem duas espécies de reversão, conforme dispõe o art. 25 da Lei 8.112/90: I) por invalidez, quando a junta médica oficial declarar insubsistente os motivos da aposentadoria (nesta hipótese o servidor aposentou por invalidez); e II) no interesse da administração (neste caso, houve aposentadoria voluntária), desde que preenchidos os seguintes requisitos cumulativos: a) o aposentado tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária, conforme já dito; c) o aposentado, quando na atividade, era estável; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos 5 (cinco) anos anteriores à solicitação; e) haja cargo vago. Gabarito: Errada. 19) (CESPE/TRF1/Juiz/2009) O prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício é de trinta dias, contados da data da posse. COMENTÁRIO Conforme já visto, o prazo é de 15 dias. Gabarito: Errada. 20) (CESPE/TRF1/Juiz/2009) Posse é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. COMENTÁRIO A definição apresentada é de exercício. Gabarito: Errada. 21) (CESPE/TRF1/Juiz/2009) Na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor sujeito à readaptação será aposentado. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 158 COMENTÁRIO Ficará como excedente: art. 24, §2º, da Lei 8.112/90. Gabarito: Errada. 22) (CESPE/TRF1/Juiz/2009) Recondução é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria. COMENTÁRIO A definição apresentada é de reversão. Gabarito: Errada. 23) (CESPE - 2013 - TRE-MS - Técnico Judiciário - Programação de Sistemas) Acerca dos requisitos para a investidura em cargo público, assinale a opção correta. a) As universidades podem prover seus cargos com professores estrangeiros. b) A idade mínima para a investidura em cargo público é dezesseis anos. c) A investidura em o cargo público é concretizada com a publicação da nomeação no Diário Oficial. d) Vinte por cento das vagas de todos os concursos públicos devem ser reservadas aos portadores de deficiência, vedada qualquer alegação de incompatibilidade entre a deficiência e o cargo. e) Para ser investido em cargo público, o candidato deve ter, ao menos, o ensino fundamental completo. COMENTÁRIO A) Correta – art. 5º, §3o: “as universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. As universidades podem prover seus cargos com professores estrangeiros”. B) Errada – art. 5º, V – 18 anos. C) Errada - a investidura em o cargo público é concretizada com a posse (art. 7º). DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 159 D) Errada – art. 5º, §2º: “àspessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso”. E) Errada – art. 5º, IV: “o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo”. Gabarito: letra A 24) (MP/Analista de Infraestrutura /Conhecimentos Básicos/Todas as Áreas/2012) Considere que um servidor público estável ocupante do cargo de técnico de determinado ministério seja aprovado em concurso público para o cargo de analista desse mesmo ministério. Considere, ainda, que esse servidor seja reprovado no estágio probatório relativo a esse novo cargo. Nessa situação hipotética, o servidor deverá ser reintegrado no cargo por ele ocupado anteriormente. A questão traz uma das hipóteses de recondução. Diferentemente, a reintegração, conforme art. 28 da Lei 8.112/90, é o “retorno do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens”. Gabarito: Errada. 25) (CESPE/2010/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência) O servidor público removido de ofício, no interesse da administração, pode alegar a garantia da inamovibilidade para permanecer no local onde exerce suas funções. COMENTÁRIO Essa garantia só reservada aos magistrados e membros do MP, nos termos da CF. Gabarito: Errada. 26) (CESPE/2010/TRE-MT/Analista Judiciário Área Judiciária) Todos os cargos públicos são acessíveis apenas aos brasileiros, sejam DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 160 estes natos ou naturalizados. COMENTÁRIO E os estrangeiros? A CF também garante a eles, nos termos da lei, o acesso a cargos, empregos e funções públicos. Gabarito: Errada. 27) (CESPE/2010/TRE-MT/Analista Judiciário Área Judiciária) O servidor que não puder, após ocorrência de fato que lhe provoque limitações físicas ou mentais, atuar no seu cargo será declarado como desnecessário ao órgão ou à entidade e ficará sob tutela do Sistema de Pessoal Civil (SIPEC) até o seu adequado reposicionamento. Tal forma de provimento denomina-se aproveitamento. COMENTÁRIO A questão trata da figura da readaptação. Gabarito: Errada. 28) (CESPE/2010/TRE-MT/Analista Judiciário/Área Judiciária) O ato de posse refere-se ao ato administrativo solene e formal que torna válida a investidura em um cargo público de provimento efetivo ou não. No entanto, somente com a posse é que a nomeação se consolida, salvo nos casos de formas de provimento derivadas. COMENTÁRIO Já vimos que com a posse ocorre a investidura. Somente após esse momento o nomeado em concurso recebe o tratamento de servidor. Só haverá posse nos casos de nomeação, que é a única forma de provimento originária. Em todas as demais, formas de provimentos derivadas, não ocorrerá tal instituto; Gabarito: Correta. 29) (CESPE/2010/MPU/Técnico Administrativo) As pessoas com qualquer tipo de deficiência física têm garantido o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 161 portadoras, além da reserva de, pelo menos, 25% das vagas oferecidas no concurso. COMENTÁRIO Primeiramente, não é qualquer tipo de deficiência; além disso, a reserva é de até 20% das vagas. Gabarito: Errada. 30) (CESPE/2010/ANEEL/Todos os Cargos/Nível Superior) João, servidor público da ANEEL, teve sua demissão invalidada por decisão administrativa. Nessa situação, João deverá ser reintegrado ao cargo anteriormente ocupado, estando sua aposentadoria automaticamente sujeita a cassação. COMENTÁRIO Que aposentadoria? João não foi aposentado, mas sim demitido. Gabarito: Errada. 31) (CESPE/2010/ANEEL/Todos os Cargos/Nível Superior) Paulo, em função da reintegração de um colega, será reconduzido ao cargo que anteriormente ocupava, cabendo-lhe devolver ao erário os emolumentos percebidos no período. Nessa situação, caso Paulo não faça a devolução dos referidos emolumentos no prazo de noventa dias, ele estará sujeito à suspensão e ao pagamento de multa diária. COMENTÁRIO Não há que se falar em devolução, sob pena de enriquecimento ilícito do Poder Público. Paulo trabalho e por conta disso recebeu a sua remuneração. Gabarito: Errada. 32) (CESPE/2010/MPU/Analista Administrativo) A vacância do cargo público decorre de: exoneração, demissão, promoção, ascensão, transferência, readaptação, aposentadoria, posse em outro cargo inacumulável e falecimento. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 162 COMENTÁRIO Formas declaradas inconstitucionais, conforme já visto em outras questões. Gabarito: Errada. 33) (CESPE/2010/MS/Analista Técnico Administrativo/PGPE) O servidor que irá exercer sua atividade em outro município, por motivo de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório, terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. COMENTÁRIO A questão é reprodução do art. 18 da Lei 8.112/90. Gabarito: Correta. 34) (CESPE/2010/MS/Analista Técnico Administrativo/PGPE) O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete- se ao regime de integral dedicação ao serviço e pode ser convocado sempre que houver interesse da administração. COMENTÁRIO A questão é reprodução do art. 19, §1º, da Lei 8.112/90. Gabarito: Correta. 35) (CESPE/2010/MS/Analista Técnico Administrativo/PGPE) Em caso de reintegração, encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor reintegrado será aproveitado em outro, ou colocado em disponibilidade. COMENTÁRIO O servidor reintegrado ocupará a vaga, estando ou não ocupada. Gabarito: Errada. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 163 36) (CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Conhecimentos Básicos - Cargos 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12) Em caso de afastamento ou impedimento legal do servidor titular superior a quinze dias consecutivos, o servidor substituto terá direito a retribuição pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia ou de cargo de natureza especial, paga na proporção dos dias de efetiva substituição que excederem o referido período. COMENTÁRIO A assertiva está errada, pois o prazo não é superior a 15 dias, mas sim a 30 dias, conforme art. 38, §2º, da Lei 8.112/90: Art. 38. (...) §2º. O substituto fará jus à retribuição pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia ou de cargo de Natureza Especial, nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titular, superiores a trinta dias consecutivos, paga na proporção dos dias de efetiva substituição, que excederem o referido período Gabarito: Errada. 37) (CESPE/TRT - 21ª Região (RN)/Analista Judiciário/2010) Função, cargo e emprego público sãounidades de atribuições para as quais a investidura somente pode dar-se mediante prévia aprovação em concurso público, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. COMENTÁRIO Não há concurso para função pública. Gabarito: Errada 38) (CESPE/Correios/Cargos de Nível Superior/2011) Os ocupantes de cargo público ou de emprego público têm vínculo estatutário e institucional regido por estatuto funcional próprio, que, no caso da União, é a Lei n.º 8.112/1990. COMENTÁRIO DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 164 Os ocupantes de cargo público ou de emprego público têm vínculo estatutário e institucional regido por estatuto funcional próprio, que, no caso da União, é a Lei n.º 8.112/1990. Gabarito: Errada. 39) (CESPE/STM/Analista Judiciário/Execução de Mandados/2011) Tanto os cargos com provimento em caráter efetivo quanto os cargos em comissão devem ser criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos. COMENTÁRIO Reprodução do art. 3º, parágrafo único, da Lei 8.112/90. Gabarito: Correta. 40) (TRE/RJ/Técnico Judiciário/Área Administrativa/2012) Vencimentos, proventos e remuneração não podem ser objeto de medidas judiciais extremas como arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultantes de decisão judicial. De acordo com o art. 48 da Lei 8.112/90, o vencimento, a remuneração e o provento não serão objeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos de prestação de alimentos resultantes de decisão judicial. Gabarito: Correta. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 165 EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO - LEI 8.112/90 As assertivas abaixo foram inseridas com o objetivo de contribuir com a fixação da matéria. 1) A Lei 8.112/90 instituiu o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis e Militares da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais, foi adotada pela União para reger seus servidores civis. 2) Para os efeitos da Lei 8.112/90, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo ou emprego público. 3) Cargo Público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. 4) Os cargos públicos são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. 5) É proibida, em absoluto, a prestação de serviços gratuitos. 6) São requisitos básicos para investidura em cargo público: I - a nacionalidade brasileira; II - o gozo dos direitos políticos; III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; V - a idade mínima de dezesseis anos; VI - aptidão física e mental. 7) Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso. 8) As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos da Lei 8.112/90. 9) A investidura em cargo público ocorrerá com o exercício. 10) São formas de provimento de cargo público: I - nomeação; II - promoção; III - ascensão; IV - transferência; V - readaptação; VI - reversão; VII - aproveitamento; VIII - reintegração; IX - recondução. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 166 11) A nomeação far-se-á: I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira; II - em comissão, exceto na condição de interino, para cargos de confiança vagos. 12) O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que acumulará as remunerações durante o período da interinidade. 13) A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo, bem como para cargo em comissão, depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade. 14) O concurso público terá validade de 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período. 15) Nos termos da Lei 8.112/90, não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado. 16) A posse ocorrerá no prazo de quinze dias contados da publicação do ato de nomeação. 17) É vedada a posse mediante procuração específica. 18) Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. 19) Será exonerado o nomeado em concurso público que não comparecer para posse no prazo legal. 20) A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial. 21) Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. 22) É de trinta dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 167 23) O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos legais. 24) O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação. 25) A promoção interrompe o tempo de exercício. 26) O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. 27) Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta e quatro horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente. 28) O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração. 29) Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V - responsabilidade. 30) O servidor não aprovado no estágio probatório será demitido ou, se estável, reconduzidoao cargo anteriormente ocupado. 31) O servidor em estágio probatório não poderá exercer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento. 32) O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 anos de efetivo exercício. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 168 33) O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado. 34) Reversão é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado. 35) Readaptação é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez ou o retorno de servidor no interesse da Administração. 36) O retorno do servidor que aposentou por invalidez ocorrerá se junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria. Neste caso, apenas será possível o retorno se houver cargo vago. 37) O retorno do servidor no interesse da Administração ocorrerá, independentemente de cargo vago, desde que: a) o servidor tenha solicitado a reversão; b) a aposentadoria tenha sido voluntária; c) estável quando na atividade; d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; 38) O servidor que retornar à atividade por interesse da Administração perceberá em substituição aos proventos da aposentadoria a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria. 39) O servidor que retorna no interesse da Administração (retorno voluntário) somente terá os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos três anos no cargo. 40) Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 65 (sessenta e cinco) anos de idade. 41) A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. 42) Na situação acima, na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará como excedente. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 169 43) Ainda sobre reintegração, quando do retorno do reintegrado, encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante, independente de ser estável, será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. 44) Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de: I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; II - reintegração do anterior ocupante. 45) Na situação acima, encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro. 46) O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado. 47) Em qualquer hipótese, será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal. 48) A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; IV - ascensão; V – transferência; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX - falecimento. 49) A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício. 50) A exoneração de ofício dar-se-á: I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; II - quando, sendo nomeado, o servidor não comparecer para a posse no prazo estabelecido. 51) A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á: I - a juízo da autoridade competente; II - a pedido do próprio servidor. 52) Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. 53) São modalidades de remoção: I - de ofício, no interesse da Administração; II - a pedido, a critério da Administração; III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração, nas hipóteses listadas na lei. DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 170 54) Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder. 55) Os servidores investidos em cargo ou função de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial terão substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade. 56) O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipótese em que acumulará também as respectivas remunerações. 57) O substituto fará jus à retribuição pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia ou de cargo de Natureza Especial, nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titular, superiores a trinta dias consecutivos, paga na proporção dos dias de efetiva substituição, que excederem o referido período. Gabarito: 1) E, 2) E, 3) C, 4) C, 5) E, 6) E, 7) E, 8) C, 9) E, 10) E, 11) E, 12) E, 13) E, 14) E, 15) C, 16) E, 17) E, 18) C, 19) E, 20) C, 21) C, 22) E, 23) C, 24) C, 25) E, 26) C, 27) E, 28) C, 29) C, 30) E, 31) E, 32) E, 33) E, 34) E, 35) E, 36) E, 37) E, 38) C, 39) E, 40) E, 41) C, 42) E, 43) E, 44) C, 45) C, 46) C, 47) E, 48) E, 49) C, 50) E, 51) C, 52) C, 53) C, 54) C, 55) C, 56) E, 57) C. Data Nº questões Acertos % acerto Data Nº questões Acertos % acerto 57 57 Data Nº questões Acertos % acerto Data Nº questões Acertos % acerto 57 57 Data Nº questões Acertos % acerto Data Nº questões Acertos % acerto 57 57 Gabarito comentado: 1) A Lei 8.112/90 instituiu o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis e Militares da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais, foi adotada pela União para reger seus servidores civis. (a adoçao pelo DF da Lei 8.112/90 é uma realidade, não incorrendo em erro essa afirmativa, cuja inserção apenas pretendia desviar a atenção do foco principal: militares!!! A Lei 8.112/90 não é aplicável aos militares). 2) Para os efeitos da Lei 8.112/90, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo ou emprego público. (apenas cargo público, seja efetivou ou comissionado, conforme art. 2º) 3) Cargo Público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na DIREITO ADMINISTRATIVO AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL PROFESSOR ARMANDO MERCADANTE Prof. Armando Mercadante www.pontodosconcursos.com.br 171 estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. (ver art. 3º) 4) Os cargos públicos são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão. (ver art. 3º, parágrafo único) 5) É proibida, em absoluto, a prestação de serviços gratuitos. (conforme art. 4º,
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