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caso concreto empresarial aplicado 1

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Semana 1
CASO CONCRETO: 
Dois artistas plásticos decidem abrir uma galeria de arte para expor e comercializar suas obras. Para tanto, pretendem alugar um imóvel e contratar 5 colaboradores que trabalharão no regime da CLT. Diante dessa situação hipotética, e considerando seus estudos sobre a Teoria da empresa, adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro, pergunta-se se essa atividade pode ser considerada como atividade empresarial. Justifique sua resposta.
O parágrafo único do artigo 966 do cc prevê e regula a realidade em tela. De modo que os artistas não constituem empresa, ainda que contratem colaboradores e não se concretizem como elemento de empresa. Visto isso, a atividades dos dois artistas plásticos não caracteriza atividade empresarial conforme dispositivo supracitado 
QUESTÃO OBJETIVA 1:
 (OAB Unificado – 2007,2) Considerando o atual estágio do direito comercial (empresarial) brasileiro, assinale a opção correta. 
A) O Código Civil de 2002, assim como o Código Comercial de 1850, adotou a teoria da empresa.
 B) O Código Civil de 2002 não revogou a antiga legislação sobre sociedades por quotas de responsabilidade limitada.
 C) O Código Civil de 2002, revogou totalmente o Código Comercial de 1850.
 D) A Constituição da República estabelece a competência privativa da União para legislar sobre direito comercial (ou empresarial). 
QUESTÃO OBJETIVA 2:
 Assinale a alternativa correta
: A) O Estabelecimento empresarial é composto exclusivamente de bens moveis e imóveis, utilizados pelo empresário ou sociedade empresária para o exercício da atividade empresarial. 
B) A atividade empresária não pode ser exercida por pessoas jurídicas. 
C) Quem exerce profissão intellectual, de natureza científica, literária ou artistica será sempre considerado empresário. 
D) De acordo com o Código Civil, considera-se empresário todo aquele que exerce, de forma professional, atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços.
Semana 2
CASO CONCRETO: Um dos sócios de certa sociedade em comum ajuizou ação de execução contra Filarmônica Instrumentos Musicais Ltda., em razão do inadimplemento de várias obrigações. No curso do processo, o exequente constatou a confusão patrimonial entre os bens da pessoa jurídica devedora e de seus três sócios, razão pela qual pretende requerer ao juízo competente a desconsideração da personalidade jurídica de Filarmônica Instrumentos Musicais Ltda. Em decorrência deste fato hipotética, existe a razão apontada é suficiente para provocar a desconsideração da personalidade jurídica de Filarmônica Instrumentos Musicais Ltda.?
R: resposta afirmativa ao questionamento, conforme o art. 50 do código civil 
(Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.)
QUESTÃO OBJETIVA:
 1) A desconsideração da pessoa jurídica
 a) será configurada apenas com a insolvência do ente coletivo, sem outras considerações;
 b) não ocorre no direito brasileiro, dada a separação patrimonial entre pessoas físicas e jurídicas;
 c) restringe-se às relações consumeristas;
 d) implicará responsabilização pessoal, direta, do sócio por obrigação original da empresa, em caso de fraude ou abuso, caracterizando desvio de finalidade ou confusão patrimonial;
 e) prescinde de fraude para sua caracterização, bastando a impossibilidade de a pessoa jurídica adimplir as obrigações assumidas; 
2) (FUNCAB/2016/Delegado Polícia Civil/PA) Com relação às sociedades e à responsabilidade dos sócios, assinale a alternativa correta.
 a) Na sociedade limitada, os condôminos de quota indivisa não respondem solidariamente pelas prestações necessárias à sua integralização; 
b) Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, assim com o a responsabilidade pela integralização do capital social:
 c) Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais; 
d) O sócio admitido em sociedade já constituída não responde pelas dívidas sociais anteriores à sua admissão; 
e) A distribuição de lucros ilícitos ou fictícios acarreta responsabilidade solidária apenas dos administradores que a realizarem.
Semana 3
Bernardo pretende exercer a atividade de comércio de produtos alimentícios orgânicos. Para o exercício da referida atividade, Bernardo dispõe de R$ 80.000,00 de capital social, e precisa do auxílio de 2 colaboradores. Além disso, estima um faturamento mensal de R$ 10.000,00. Diante desse cenário, Bernardo consulta você sobre a possibilidade de exercer tal atividade como Microempreendedor Individual ou até mesmo constituindo uma EIRELI, questionando quais as características de cada uma das modalidades. 
R: Diante do caso em tela, percebe-se que Bernardo não poderá exercer a atividade empresarial sob nenhuma das duas modalidades escolhidas. Isso porque, para constituir uma Ereli é necessário um capital social, devidamente integralizado, que não seria inferior a 100(cem) vezes o maior salário – mínimo vigente no país, nos termos do que dispões o artigo 980-A do código civil. Da mesma forma, não poderá exercer tal atividade como microempreendedor individual, haja vista que a estimativa de faturamento ultrapassa o limite previsto para o MEI, bem nessa modalidade só é permitido o auxilio de apenas 1 colaborador.
QUESTÃO OBJETIVA: (OAB 2011.2 – FGV) Em relação à incapacidade e proibição para o exercício da empresa, assinale a alternativa correta. 
A) Caso a pessoa proibida de exercer a atividade de empresário praticar tal atividade, deverá responder pelas obrigações contraídas, podendo até ser declarada falida.
 B) Aquele que tenha impedimento legal para ser empresário está impedido de ser sócio ou a cionista de uma sociedade empresária;
 C) Entre as pessoas impedidas de exercer a empresa está o incapaz, que não poderá exercer tal atividade. 
D) Por se tratar de matéria de ordem pública e considerando que a continuação da empresa interessa a toda a sociedade, quer em razão da arrecadação de impostos, quer em razão da geração de empregos, caso a pessoa proibida de exercer a atividade empresarial o faça, poderá requerer a recuperação judicial.

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