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135 ANEXO A RELAÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS 1. NR-13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 2. ANSI NB-23 National Board Inspection Code ( In-service Inspection of Pressure Vessels ) Inspeção em Serviço de Vasos de Pressão 3. API - RP 520 Sizing, Selection, and Instalation of Pressure-Relieving Devices in Refineries Dimensionamento, Seleção e Instalação de Dispositivos de Alívio de Pressão em Refinarias Part I - Sizing and Selection Dimensionamento e Seleção Part II - Installation Instalação 4. API - RP 521 Guide for Pressure-Relieving and Depressuring Systems Guia para Sistemas de Despressurização e Alívio de Pressão 5. API STANDARD 527 Seat Tightness of Pressure Relief Valves Estanqueidade para válvulas de alívio de pressão 6. API Standard 526 Flanged Steel Safety-Relief Valves Válvulas de Segurança e Alívio Flangeadas de Aço 7. API RP - 576 Inspection of Pressure-Relieving Devices Inspeção de Dispositivos de Alívio de Pressão 8. ASME I - Power Boilers Caldeiras 9. ASME VIII . Division I . Pressure Vessels Vasos de Pressão 10. ASME PTC 25 . Pressure Relief Devices. Performance Test Codes Dispositivos de Alívio de Pressão . Código de testes de desempenho 10. IBP Guia Nº 10 . Inspeção de Válvulas de Segurança e Alívio 136 ANEXO B REQUISITOS DA NR-13 Caldeiras 13.1.4 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens : a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a PMTA; 13.1.9 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 3 categorias conforme segue: a) caldeiras de categoria “A” são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a 1960 kPa ( 19,98 kgf/cm2 ) ; b) caldeiras categoria “C” são aquelas cuja pressão de operação é igual ou inferior a 588 kPa ( 5,99 kgf/cm2 ) e o volume é igual ou inferior a 100 litros ; c) caldeiras categoria “B” são todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias anteriores . 13.5.3 A Inspeção de Segurança Periódica, constituída por exame interno e externo, deve ser executada nos seguintes prazos máximos : a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias “A”, “B”e “C”; b) 12 (doze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria; c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria “A” ,desde que aos 12 (doze) meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança; d) 40 (quarenta) meses para caldeiras especiais conforme definido no item 13.5.5 . 13.5.4 Estabelecimentos que possuam Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos, conforme estabelecido no Anexo II, podem estender os períodos entre inspeções de segurança respeitando os seguintes prazos máximos : a) 18 (dezoito) meses para caldeiras das categorias “B”e “C”; b) 30 (trinta) meses para caldeiras da categoria “A”. O teste para determinação da pressão da abertura das válvulas de segurança poderá ser executado com a caldeira em operação valendo-se dos dispositivos hidráulicos apropriados. O procedimento escrito adotado no teste, os resultados obtidos e os certificados de aferição do dispositivo deverão ser anexados à documentação da caldeira. A extensão do prazo de inspeção das caldeiras da categoria “A” para 30 (trinta) meses não dispensa a execução dos testes para determinação da pressão de abertura das válvulas de segurança a cada 12 (doze) meses . 13.5.5 As caldeiras que operam de forma contínua e que utilizam gases ou resíduos de processo, como combustível principal para aproveitamento de calor ou para fins de controle ambiental, podem ser consideradas especiais quando todas as condições seguintes forem satisfeitas : a) estiverem instaladas em estabelecimentos que possuam Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos, citado no Anexo II . b) tenham testadas a cada 12 (doze) meses o sistema de intertravamento e a pressão de abertura de cada válvula de segurança . c) não apresentem variações inesperadas na temperatura de saída dos gases e vapor, durante a operação. d) exista análise e controle periódico da água. 137 e) exista controle de deterioração dos materiais que compõem as principais partes da caldeira. f) seja homologada como classe especial mediante : - acordo entre a representação sindical da categoria profissional predominante no estabelecimento e o empregador; - intermediação do órgão regional do MTb, solicitada por qualquer uma das partes, quando não houver acordo; - decisão do órgão regional do MTb quando persistir o impasse . 13.5.7 As válvulas de segurança instaladas em caldeiras devem ser inspecionadas periodicamente conforme segue: a) pelo menos uma vez por mês, mediante acionamento manual da alavanca, em operação, para caldeiras das categorias “B”e “C”; b) desmontando, inspecionado e testando, em bancada, as válvulas flangeadas e, no campo, as válvulas soldadas, recalibrando-as numa freqüência compatível com a experiência operacional da mesma, porém respeitando-se como limite máximo o período de inspeção estabelecido no subitem 13.5.3 ou 13.5.4, se aplicável, para caldeiras de categorias “A” e “B”. O item “a” desse subitem determina o acionamento manual da alavanca e, portanto, torna obrigatória a existência de alavanca em válvulas de segurança instaladas em caldeiras de categorias “B” e “C” . 13.5.8 Adicionalmente aos testes prescritos no subitem 13.5.7 as válvulas de segurança instaladas em caldeiras devem ser submetidas a testes de acumulação,nas seguintes oportunidades: a) na inspeção inicial da caldeira; b) quando forem modificadas ou tiverem sofrido reformas significativas; c) quando houver modificação nos parâmetros operacionais ou variação na PMTA; d) quando houver modificação na sua tubulação de admissão ou descarga. O item “b” refere-se a modificações ou reparos efetuados nas válvulas de segurança da caldeira. O teste de acumulação é feito para verificar se a válvula ou válvulas de segurança instaladas em caldeiras tem capacidade de descarregar todo o vapor gerado, na máxima taxa de queima, sem permitir que a pressão interna suba para valores acima dos valores considerados no projeto (ASME Seção I , 6% acima da PMTA ) . Este teste deve ser executado com base em procedimentos estabelecidos pelo fabricante da caldeira e/ou do fabricante das válvulas de segurança . Como este teste é executado com todas as saídas de vapor bloqueadas, a falta de circulação poderá provocar danos em caldeiras providas de superaquecedores ou em caldeiras para aquecimento de água, não sendo portanto recomendável sua execução em caldeiras desta configuração. Vasos de Pressão 13.6.2 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens: a) válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a PMTA, instalada diretamente no vaso ou no sistema que o inclui; b) dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da válvula quando esta não estiver instalada diretamente no vaso; 138 São exemplos de “outros dispositivos”: discos de ruptura, válvulas quebra-vácuo, plugues fusíveis, etc. O dispositivo de segurança é um componente que visa aliviar a pressão do vaso, independentemente das causas que provocaram a sobrepressão. Desta forma, pressostatos, reguladores de pressão, malhas de controle de instrumentação, etc., não devem ser considerados como dispositivos de segurança. O “dispositivo que evite o bloqueio inadvertido” do dispositivo de segurança é aplicável a vasos de pressão com dois ou mais dispositivos de segurança e conjunto de vasos interligados e protegidos por uma única válvula de segurança. São exemplos destes “dispositivos” válvulas de duas ou mais vias, válvulas gaveta sem volante ou comvolante travado por cadeado, etc. Quando o vaso de pressão possuir apenas uma válvula de segurança, não é recomendável a existência de bloqueio entre a válvula e segurança e o vaso de pressão. 13.10.3 A inspeção de segurança periódica, constituída por exame externo, interno e teste hidrostático, deve obedecer aos prazos máximos estabelecidos a seguir: a) Para estabelecimentos que não possuam Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos, conforme citado no Anexo II: CATEGORIA DO VASO EXAME EXTERNO EXAME INTERNO TESTE HIDROSTÁTICO I 1 ANO 3 ANOS 6 ANOS II 2 ANOS 4 ANOS 8 ANOS III 3 ANOS 6 ANOS 12 ANOS IV 4 ANOS 8 ANOS 16 ANOS V 5 ANOS 10 ANOS 20 ANOS b) Para estabelecimentos que possuam Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos, conforme citado no Anexo II; CATEGORIA DO VASO EXAME EXTERNO EXAME INTERNO TESTE HIDROSTÁTICO I 3 ANOS 6 ANOS 12 ANOS II 4 ANOS 8 ANOS 16 ANOS III 5 ANOS 10 ANOS a critério IV 6 ANOS 12 ANOS a critério V 7 ANOS a critério a critério 13.10.4 As válvulas de segurança dos vasos de pressão devem ser desmontadas, inspecionadas e recalibradas por ocasião do exame interno periódico. Os serviços previstos neste item poderão ser realizados através da remoção da válvula e deslocamento para oficina ou no próprio local de instalação. Os prazos estabelecidos nesse subitem para inspeção e manutenção das válvulas de segurança são máximos. Prazos menores deverão ser estabelecidos quando o histórico operacional das mesmas revele problemas em prazos menores do que os previstos para exame periódico do vaso. Desta maneira, a inspeção das válvulas de segurança poderá ocorrer em datas defasadas do exame interno periódico. Da mesma forma, quando os prazos de inspeção forem muito dilatados, como no caso de vasos criogênicos, prazos menores para inspeção das válvulas de segurança deverão ser estabelecidos. 139 ANEXO C CUIDADOS COM A SEGURANÇA PESSOAL Para evitar danos pessoais ou risco de morte siga atentamente as seguintes recomendações: Cuidados no campo 1- Assegure que a fonte de pressão foi isolada antes de remover parafusos dos flanges ou desmontar a válvula . 2- Não permaneça no lado da descarga da válvula durante teste de calibração a quente ou nas inspeções externas com o sistema em operação. Use protetor auricular e óculos de segurança durante a execução destes trabalhos. 3- Use roupas protetoras para evitar contato com depósitos ou produtos de corrosão que venham a cair da válvula . 4- Instale “gag” ou grampo na regulagem a quente dos anéis de regulagem . 5- Conheça todos pontos de exaustão ou drenagem da válvula, para evitar danos pessoais. 6- Se a válvula é equipada com alavanca manual de acionamento posicione a alavanca de modo a evitar contato acidental com outros objetos. 7- Utilize uma extensão ( cabo de aço, corrente, etc.) para atuar a alavanca manual de acionamento . Cuidados na oficina 1-Use protetor auricular e óculos de segurança quando estiver efetuando calibração em bancada. 2- Reduza a pressão na bancada quando estiver efetuando ajustes na válvula. 3- Quando estiver efetuando teste de estanqueidade ajuste os anéis de regulagem de modo a evitar disparo acidental . 4-Não permaneça no lado da descarga quando estiver fazendo calibração da válvula. 5-Direcione o lado da descarga para a parede quando for fazer a calibração. 6- Tome cuidado com ajustes inadequados, pois estes podem resultar em danos aos equipamentos e pessoas. 140 ANEXO D ASME I CALDEIRAS DE POTÊNCIA PG-67 REQUISITOS PARA VÁLVULAS DE SEGURANÇA DE CALDEIRAS(19) PG-67.1 Cada caldeira deve ter pelo menos uma válvula de segurança ou válvula de segurança e alívio, e deve ter duas ou mais válvulas se a superfície nua de aquecimento de água for superior a 500 pés quadrados (47 m2) , ou se for uma caldeira elétrica com uma potência de entrada superior a 1100 kW. Para uma caldeira com uma combinação tubos nus e superfície estendida de aquecimento de água excedendo 500 pés quadrados (47m2), duas ou mais válvulas de segurança ou segurança e alívio são requeridas somente se a capacidade de geração de vapor de projeto exceder 4000 lb/hr (1800 kg/h) . Geradores de vaporização de fluidos orgânicos requerem considerações especiais apresentadas na Parte PVG . PG-67.2 A capacidade da válvula de segurança ou segurança e alívio para cada caldeira (salvo naquilo que é notado em PG-67.4) deve ser tal que a válvula de segurança, ou válvulas, possa descarregar todo o vapor capaz de ser gerado pela caldeira, sem permitir que a pressão supere 6% acima da maior pressão em que qualquer válvula é ajustada e em hipótese alguma acima de 6% da PMTA (PMTA) da caldeira. PG-67.2.1 A capacidade mínima de alívio requerida das válvulas de segurança ou válvulas de segurança e alívio para todos os tipos de caldeiras não pode ser inferior à máxima capacidade de geração de vapor na PMTA da caldeira, especificada pelo fabricante, e deve ser baseada na capacidade de todos os queimadores enquanto limitados por outras funções da caldeira. PG-67.2.2 A capacidade mínima de alívio requerida para uma caldeira recuperadora de calor deve ser determinada pelo Fabricante. Quando é utilizada queima auxiliar em combinação com recuperação de calor, a capacidade máxima de geração determinada pelo Fabricante da caldeira deve incluir os efeitos dessa queima na capacidade total requerida. Quando é utilizada queima auxiliar em substituição à recuperação de calor, a capacidade máxima de alívio requerida deve ser baseada em queima auxiliar ou recuperação de calor, o que for maior. PG-67.2.3 A capacidade máxima de alívio requerida para caldeiras elétricas deve estar de acordo com PEB-15 . PG-67.2.4 A capacidade máxima de alívio requerida em lb/h ( kg/h ) para uma caldeira de água de alta temperatura deve ser determinada dividindo-se por 1000 ( 1,6 ) a capacidade máxima de geração em BTU/h (W) no bocal da caldeira, produzido pelo mais alto valor de aquecimento de combustível para o qual a caldeira é projetada. PG-67.2.5 A capacidade máxima de alívio requerida para vaporizadores de fluido orgânico deve estar de acordo com PVG-12 . (19) Válvula de Segurança: Um dispositivo de alívio de pressão automático atuado pela pressão estática a montante da válvula e caracterizado por uma ação de abertura rápida ou ação disparo. Válvula de alívio: Um dispositivo de alívio de pressão automático atuado pela pressão estática a montante da válvula , que abre em proporção ao aumento de pressão acima da pressão de abertura. Válvula de segurança e alívio: Um dispositivo de alívio de pressão automático adequado para uso tanto como válvula de segurança como válvula de alívio, dependendo da aplicação, é uma válvula de alívio de pressão caracterizada por abertura rápida ou ação de disparo, ou pela abertura em proporção ao aumento de pressão acima da pressão de abertura. A não ser quando definido de outra forma, devem ser aplicadas às definições relacionadas a dispositivos de alívio de pressão do Apêndice I do ASME PTC 25 – Pressure Relief Devices . PG-67.2.6 Um economizador que pode ser bloqueado da caldeira, e portanto possibilitando se tornar um vaso de pressão sujeito a fogo, deve ter uma ou mais válvulas de segurança com capacidade total de descarga, em lb/h ( kg/h ), calculada a partir da máxima absorção de calor esperada em BTU/h (W), conforme determinado pelo Fabricante, dividido por 1000 ( 1,6 ). Esta absorção deve ser testemunhada na plaqueta (PG-106.4) . PG-67.3 Uma ou mais válvulas de segurança da própria caldeira deve ser ajustada na ou abaixo da PMTA (salvo naquilo que é notado em PG-67.4). Se válvulas adicionais são usadas, a máxima pressão de ajuste não pode exceder a PMTA mais que 3% . A variação completa de pressões de abertura de todas as válvulas de segurança de vapor saturadode uma caldeira não pode exceder 10% da mais alta pressão de abertura de quaisquer válvulas de segurança. O ajuste das pressões de abertura de válvulas de segurança de caldeiras de água quente(20) pode exceder esta variação de 10% . 141 PG-67.4 Para um gerador de vapor de fluxo forçado sem valor fixo de nível de vapor e água, equipado com controles automáticos e intertravamento protetor respondendo à pressão de vapor, devem ser providenciadas válvulas de segurança de acordo com os parágrafos acima ou deve ser providenciada a seguinte proteção contra sobrepressão : PG-67.4.1 Uma ou mais válvulas de alívio de pressão servo-comandadas(21) devem ser providenciadas em comunicação direta com a caldeira, quando a caldeira está sob pressão, e deve receber um impulso de controle para abrir quando é excedida a PMTA na saída do superaquecedor, como mostrado na plaqueta principal ( PG-106.3). A capacidade total combinada de alívio de todas as válvulas de alívio servo-comandadas não pode ser inferior a 10% da máxima capacidade projetada de produção de vapor da caldeira sob qualquer condição operacional determinada pelo Fabricante. A válvula ou as válvulas devem ser localizadas na parte pressurizada do sistema onde elas vão aliviar a sobrepressão . Uma válvula de bloqueio para isolamento, do tipo haste ascendente e castelo aberto, pode ser instalada entre a válvula de alívio servo-comandada e a caldeira para permitir reparos, desde que exista uma válvula de alívio servo-comandada da mesma capacidade instalada de modo a estar em comunicação direta com a caldeira, de acordo com os requisitos deste parágrafo. A área interna da válvula de bloqueio para isolamento deve ser pelo menos igual à da válvula servo- comandada. Se a válvula de bloqueio é do tipo esfera, deve ser incluído um meio de identificar claramente se a válvula está na posição aberta ou fechada. Se a válvula de bloqueio é atuada por uma fonte de energia ( ar, motor , hidráulica, etc.) um mecanismo manual de sobreposição deve ser providenciado. Válvulas de alívio servo-comandadas descarregando em pressões intermediárias e incorporadas em by-pass e/ou circuitos de partida pelo Fabricante da caldeira não precisam ter capacidade certificada. Ao invés, elas podem ser estampadas pelo fabricante da válvula com uma capacidade nominal nas condições especificadas de temperatura e pressão de entrada. Válvulas de alívio servo-comandadas descarregando diretamente na atmosfera precisam ter a capacidade certificada. Esta certificação de capacidade deve ser conduzida de acordo com as provisões de PG-69.3 . As válvulas deverão ser marcadas atendendo às provisões de PG-69.4 . (20) Válvulas de segurança e alívio em serviço de água quente são mais susceptíveis a danos e subseqüente vazamento que válvulas de segurança trabalhando com vapor. É recomendável que a PMTA da caldeira e a pressão de abertura da válvula de segurança e alívio para caldeira de água em alta temperatura sejam selecionadas substancialmente maiores que a pressão de operação para minimizar as atuações da válvula de segurança e alívio . (21) Uma válvula de segurança e alívio servocomandada é uma cujos movimentos para abrir e fechar são totalmente controlados por uma fonte de energia (elétrica, ar, vapor, hidráulica). A válvula pode descarregar para atmosfera ou um reservatório de baixa pressão. A capacidade de descarga pode ser afetada pelas condições a jusante, e estes efeitos devem ser considerados. Se a válvula de segurança e alívio servocomandada é também posicionada de modo a responder a outros sinais de controle, o impulso de controle para evitar sobrepressão deve ser responsável somente pela pressão e deve estar acima de qualquer outra função de controle. PG-67.4.2 Devem ser providenciadas válvulas de segurança atuadas por mola que possuem uma capacidade total combinada, incluindo as capacidades das válvulas de alívio servo-comandadas instaladas sob PG-67.4.1, de não menos que 100% da máxima capacidade de produção projetada, como determinada pelo Fabricante, exceto se as provisões alternativas de PG-67.4.3 são atendidas. Neste total, nenhum crédito acima de 30% da capacidade total de alívio requerida pode ser permitida para as válvulas de alívio servo-comandadas realmente instaladas. Qualquer uma ou todas as válvulas atuadas por mola podem ser ajustadas acima da PMTA das partes às quais estão conectadas, mas as pressões de abertura devem ser tais que quando todas estas válvulas estão em operação ( incluindo as válvulas de alívio servo-comandadas ) a pressão não vai ultrapassar 20% da PMTA de qualquer parte da caldeira, com exceção da linha de vapor entre a caldeira e o primeiro acionador . PG-67.4.3 A capacidade total instalada das válvulas de segurança atuadas por mola pode ser menor que os requisitos de PG-67.4.2 desde que todas as condições seguintes sejam atendidas. PG-67.4.3.1 A capacidade de produção de vapor da caldeira não pode ser inferior a 1.000.000 lb/hr (450.000 kg/h) e a caldeira deve ser instalada em um sistema singelo de geração de energia (isto é, uma única caldeira suprindo um único turbo-gerador ). PG-67.4.3.2 A caldeira deverá ser suprida de dispositivos automáticos, que respondam às variações na pressão de vapor, que incluem no mínimo o seguinte : PG-67.4.3.2.1 Um controle capaz de manter a pressão de vapor em seu nível operacional desejado e de modular a intensidade dos queimadores e a vazão de água de alimentação proporcionalmente às variações de demanda ; e 142 PG-67.4.3.2.2 Um controle que se sobreponha ao de PG-67.4.3.2.1 através da redução da quantidade de combustível e da vazão de água de alimentação quando a pressão de vapor exceder em 10% a PMTA que consta da plaqueta de identificação (PG-106.3) ; e PG-67.4.3.2.3 Um mecanismo de corte de sobrepressão, de ação direta, usando um sensor independente, para interromper as alimentações de combustível e de água para a caldeira, a uma pressão acima da pressão de abertura de PG-67.4.3.2.2 mas inferior a 20% acima da PMTA que consta da plaqueta de identificação (PG-106.3) . PG-67.4.3.3 Devem existir pelo menos duas válvulas de segurança atuadas por mola e a capacidade total de alívio determinada das válvulas de segurança atuadas por mola não pode ser menor que 10% da máxima capacidade de geração da caldeira, de acordo com as determinações de projeto do Fabricante. Estas válvulas de segurança atuadas por mola podem ser ajustadas para abrir acima da PMTA das partes onde estão conectadas, mas devem ser ajustadas de modo que as válvulas vão atingir a elevação máxima a uma pressão não superior a 20% da PMTA mostrada na plaqueta de identificação (PG-106.3). PG-67.4.3.4 Pelo menos duas dessas válvulas de segurança atuadas por mola devem ser equipadas com um dispositivo que transmite diretamente a ação de elevação da haste para controles que vão bloquear o fluxo de combustível e água para a caldeira. O circuito de controle para conseguir isto deve ser arranjado em modo falha segura (ver Nota). NOTA: Falha segura deve significar um circuito arranjado de uma das duas formas: (1) Energizar para desarmar : Devem existir pelo menos dois circuitos separados e independentes de desarme servidos por duas fontes de energia, para iniciar e efetuar a ação de desarme. Uma fonte de energia deve ser uma bateria CC continuamente carregada. A segunda fonte poderá ser um conversor CA-CC conectado ao sistema CC para carregar a bateria e capaz de efetuar a ação de desarme. Os circuitos de desarme devem ser continuamente monitorados para disponibilidade. Não é mandatório duplicar o mecanismo que realmente fecha o fluxo de combustível e água. (2) Desergenizar para desarmar: Se os circuitos são arranjados de modo tal que um fornecimento contínuo de energia é requerida para manter os circuitos fechados e operando e tais que qualquer interrupção de fornecimento de energiavai atuar o mecanismo de desarme, então um circuito simples de desarme e uma fonte de energia singular serão suficientes para atender os requisitos deste subparágrafo. PG-67.4.3.5 O suprimento de energia para todos os controles e dispositivos requeridos por PG-67.4.3 deve incluir pelo menos uma fonte pertencente à mesma planta da caldeira e que é arranjado para atuar os controles e dispositivos continuamente no evento de falha ou interrupção de qualquer fonte de energia. PG-67.4.4 Quando válvulas de bloqueio são instaladas nas linhas de água-vapor entre duas seções de um gerador de fluxo forçado sem interface água-vapor definida : PG-67.4.4.1 As válvulas de segurança servocomandadas requeridas por PG-67.4.1 devem também receber um impulso de controle para abrir quando for excedida a PMTA do componente que tem o menor nível de pressão a montante da válvula de bloqueio ; e PG-67.4.4.2 As válvula de segurança atuadas por mola devem ser localizadas de modo a providenciar os requisitos de proteção à pressão de PG-67.4.2 ou PG-67.4.3 . PG-67.4.5 Um dispositivo confiável de registro da pressão deve estar continuamente em serviço e os registros guardados para comprovar evidência de conformidade com os requisitos acima . PG-67.5 Todas as válvulas de segurança ou válvulas de segurança e alívio devem ser construídas de modo que a falha de qualquer parte não cause obstrução à livre e plena descarga de vapor e água. Válvulas de segurança devem ser do tipo atuada diretamente por mola e ação de disparo, com sedes inclinadas em ângulos entre 45° e 90° inclusive, em relação à linha de centro da haste. O coeficiente de descarga de válvula de segurança deve ser determinado através de medições reais de vazão de vapor a uma pressão igual ou inferior a 3% acima da pressão de abertura e com diferencial de alívio ajustado de acordo com PG-72 . O crédito às capacidades dessas válvulas deve ser determinado de acordo com as provisões de PG-69.2 . Podem ser usadas válvulas de segurança ou válvulas de segurança e alívio que proporcionem qualquer abertura até a descarga completa possível para a sua área de passagem, desde que a 143 atuação da válvula de segurança de vapor é de tal modo que não vai provocar a elevação do nível de água na caldeira. Válvulas de segurança ou válvulas de segurança e alívio de peso morto ou contrapeso não podem ser usadas . Para caldeiras de água em alta temperatura devem ser usadas válvulas de segurança e alívio. Estas válvulas devem ter castelo fechado. Para efeito de seleção, a capacidade destas válvulas de segurança e alívio deve ser expressa em termos de vazão real de vapor, determinada nas mesmas bases usadas para válvula de segurança . Adicionalmente, a válvula de segurança e alívio deve ser capaz de operar satisfatoriamente quando aliviando água na temperatura de saturação correspondente à pressão na qual a válvula foi ajustada para abrir. PG-67.6 Uma válvula de segurança ou de segurança e alívio de tamanho superior a NPS 3 (DN 80), usada para pressões acima de 15 psig (100 kPa), deve ter conexão de entrada flangeada ou soldada. As dimensões dos flanges submetidos à pressão da caldeira devem estar de acordo com os padrões ASME como apresentado em PG-42. O faceamento deve ser similar a aqueles ilustrados na Norma . PG-67.7 Válvulas de segurança ou de segurança e alívio podem ter partes em bronze, de acordo com SB-61 , SB-62 ou SB-148, desde que as temperaturas e pressões admissíveis máximas não ultrapassem os valores dados na Tabela 1B da Seção II, Parte D, e devem ser marcadas com a indicação da classe de material usada . Estas válvulas não podem ser usadas em superaquecedores que liberam vapor a uma temperatura acima de 450 °F ( 232 °C) para SB-61 e SB-148, e 306 °F ( 152 °C) para SB-62, e não devem ser usadas em caldeiras de água a alta temperatura . PG-68 REQUISITOS PARA VÁLVULAS DE SEGURANÇA DE SUPERAQUECEDORES E DE REAQUECEDORES PG-68.1 Com exceção do que é permitido em PG-58.3.1 , todo superaquecedor acoplado deverá ter pelo menos uma válvula de segurança no trecho de fluxo de vapor entre a saída do superaquecedor e a primeira válvula de bloqueio. A localização deve ser adequada ao serviço e deve provir a proteção requerida do superaquecedor. A perda de carga a montante de cada válvula de segurança deve ser considerada na determinação da pressão de abertura e da capacidade de alívio de cada válvula. Se o coletor externo do superaquecedor tem uma passagem plena e livre de ponta a ponta, e é construído de modo que o vapor é distribuído de maneira uniforme ao longo de seu comprimento, de modo que há um fluxo uniforme de vapor através dos tubos do superaquecedor e do coletor, a válvula ou válvulas de segurança podem ser localizadas em qualquer parte do coletor. PG-68.2 A capacidade de descarga da válvula ou válvulas de segurança de um superaquecedor acoplado pode ser incluída na determinação da quantidade e tamanho das válvulas de segurança da caldeira, desde que não existam válvulas de bloqueio entre a válvula de segurança do superaquecedor e a caldeira, e desde que a capacidade de descarga das válvulas de segurança da caldeira, distintas das válvulas de segurança do superaquecedor, sejam responsáveis pelo menos por 75% da capacidade agregada requerida . PG-68.3 Todo superaquecedor independente sujeito à chama, que pode ser isolado da caldeira e se tornar um vaso de pressão sujeito à chama, deve ter uma ou mais válvula de segurança com capacidade de descarga igual a 6 libras/hora (29 kg/h) de vapor por pé quadrado de área medida do superaquecedor no lado exposto aos gases quentes. Como alternativa, o Fabricante pode também calcular a capacidade mínima de descarga da válvula de segurança em libras (kg) por hora de vapor a partir da máxima absorção de calor esperada (como determinada pelo Fabricante) em BTU/hr (W), dividida por 1.000(1,6). No caso de superaquecedores aquecidos por eletricidade, a capacidade da válvula de segurança deve ser baseada na carga 3,5 lb/hr/kW (1,6 kg ) . O número de válvulas de segurança instaladas deve ser tal que a capacidade total seja pelo menos igual ao requerido . PG-68.4 Todo reaquecedor deve ter uma ou mais válvulas de segurança , de modo que a capacidade total de alívio seja pelo menos igual à vazão máxima de vapor na qual o aquecedor é projetado. A capacidade das válvulas de segurança do reaquececedor não pode ser incluída na capacidade de alívio requerida da caldeira e superaquecedor. Uma ou mais válvula de segurança com uma capacidade de alívio combinada de pelo menos 15% do total requerido deve ser localizada ao longo do caminho do fluxo de vapor entre a saída do reaquecedor e a primeira válvula de bloqueio. A perda de carga a montante das válvulas na saída do superaquecedor deve ser considerada na determinação de suas pressões de abertura. 144 PG-68.5 Pode ser conectado um soprador de fuligem na mesma derivação do superaquecedor ou reaquecedor que é usada para a válvula de segurança . PG-68.6 Toda válvula de segurança usada em superaquecedor ou reaquecedor descarregando vapor a uma temperatura superior a 450 °F (230 °C) deve ter uma estrutura externa, incluindo base, corpo, castelo e haste, de aço , aço liga ou material equivalente resistente à temperatura. A válvula deve ter uma conexão de entrada flangeada ou soldada. A sede e o disco devem ser de material resistente à corrosão e erosão, e a mola totalmente exposta externamente ao corpo da válvula de modo que ficará protegida do contato com vapor que escapa para a atmosfera. PG-68.7 A capacidade da válvula de segurança do superaquecedor deve ser calculada multiplicando- se a capacidade determinada de acordo com PG-69.2 pelo fator apropriado de correção de superaquecimento Ksh , da tabela PG-68.7 . PG-69 CERTIFICAÇÃO DE CAPACIDADEDE VÁLVULAS DE SEGURANÇA E DE SEGURANÇA E ALÍVIO PG-69.1 Antes que o símbolo do Código seja estampado em qualquer válvula de segurança ou de segurança e alívio, o fabricante da válvula precisa certificar a capacidade de suas válvulas de acordo com as provisões deste parágrafo. PG-69.1.1 Os testes de certificação de capacidade devem ser conduzidos usando vapor saturado seco. Os limites para propósitos do teste devem ser qualidade mínima de 98% e superaquecimento máximo de 20 °F (10 °C). Correções a partir destes limites podem ser feitas para condições saturado e seco. PG-69.1.2 Os testes devem ser conduzidos em um local que atenda os requisitos de A-312 . PG-69.1.3 Os relatórios com dados do teste de capacidade para cada projeto e tamanho de válvula, assinados pelo fabricante e Observador Autorizado testemunha do teste, junto com os desenhos mostrando a construção da válvula, devem ser submetidos ao representante do ASME para revisão e aceitação (22). PG-69.1.4 Os testes de certificação da capacidade devem ser conduzidos a uma pressão que não exceda a pressão de abertura em 3% ou 2 psi (15 kPa), o maior valor. Válvulas de segurança e de segurança e alívio devem ser ajustadas para que o diferencial de alívio não exceda 4% da pressão de abertura. Para válvulas ajustadas em 100 psi (700 kPa) ou abaixo , o diferencial de alívio deve ser ajustado de modo a não exceder 4 psi (30 kPa). Válvulas de segurança usadas em geradores de vapor de fluxo forçado sem nível de água fixo, e válvulas de segurança e alívio usadas em caldeiras de água em alta temperatura, devem ser ajustadas de modo que o diferencial de alívio não exceda 10% da pressão de abertura. A pressão de reassentamento deve ser observada e registrada. (22) As capacidades das válvulas são publicadas em “Pressure Relief Device Certification”. Esta publicação pode ser obtida do “National Board of Boiler and Pressure Vessel Inspectors”,1055 Crupper Ave.,Columbus,OH 43229. PG-69.2 As capacidades de alívio devem ser determinadas usando um dos métodos seguintes. PG-69.2.1 Método das Três Válvulas. Um teste de certificação de capacidade é requerido em um jogo de três válvulas para cada combinação de tamanho, projeto e pressão de abertura. A capacidade de cada válvula desse jogo deve se situar dentro da faixa de ± 5% da capacidade média. Se uma das três válvulas testadas cai fora dessa faixa, ela deve ser substituída por duas válvulas, e uma nova média deve ser calculada baseada em todas as quatro válvulas, excluindo a válvula substituída. A falha de qualquer das quatro capacidades de cair dentro da faixa de ± 5% da nova média deve provocar a recusa na certificação deste projeto particular de válvula. A capacidade de alívio determinada para cada combinação de projeto, tamanho e pressão de teste deve ser 90% da capacidade média. PG-69.2.2 Método da inclinação. Se o Fabricante pretende usar o símbolo do Código em um projeto de válvulas de alívio de pressão, quatro válvulas de cada combinação de conexão de entrada e tamanho de orifício devem ser testadas. Estas quatro válvulas devem ser ajustadas em pressões que cubram a variação aproximada das pressões nas quais as válvulas serão usadas, ou que cubram a 145 faixa disponível na instalação de teste que vai conduzir os testes. As capacidades baseadas nestas quatro válvulas devem ser feitas como a seguir : (a) A inclinação W/P da capacidade real medida versus a pressão de vazão para cada ponto de teste deve ser calculada e obtida a média : inclinação = W / P = capacidade medida / pressão de alívio absoluta , psia Todos os valores derivados do teste devem se situar dentro de ± 5% do valor médio : Inclinação mínima = 0,95 x inclinação média Inclinação máxima = 1,05 x inclinação média Se os valores derivados do teste não se situarem dentro dos valores mínimos e máximos de inclinação, o Observador Autorizado deve requerer que válvulas adicionais sejam testadas na base de duas para cada válvula fora dos valores mínimo e máximo, dentro de um limite de quatro válvulas adicionais. A capacidade de alívio a ser estampada na válvula não pode exceder 90% da inclinação média multiplicada pela pressão de acumulação absoluta : Inclinação determinada = 0,90 x média ( Unidades padrão americanas ) Capacidade estampada ≤ inclinação determinada ( 1,03 x pressão abertura + 14,7 ) ou ( pressão abertura + 2 psi + 14,7) o maior (Unidades SI) Capacidade estampada ≤ inclinação determinada ( 1,03 x pressão abertura + 0,101 ) ou (pressão abertura + 0,015 MPa +101) o maior PG-69.2.3 Método do Coeficiente de Descarga . Um coeficiente de descarga do projeto, K, pode ser estabelecido para um projeto específico de válvula de acordo com o procedimento seguinte: (a) Para cada projeto, o Fabricante da válvula de segurança ou de segurança e alívio deve submeter para teste pelo menos três válvulas para cada três tamanhos diferentes (um total de nove válvulas). Cada válvula de determinado tamanho deve ser ajustada a uma pressão diferente, cobrindo a variação das pressões nas quais as válvulas serão usadas, ou a faixa disponível na instalação de teste onde os testes serão conduzidos. (b) Os testes devem ser feitos em cada válvula de segurança ou de segurança e alívio para determinar seus valores de elevação na capacidade, pressões de disparo e de fechamento, e a capacidade real de alívio. Um coeficiente individual KD deve ser estabelecido para cada válvula como segue : KD = vazão real / vazão teórica = coeficiente individual de descarga onde a vazão real é determinada quantitativamente por teste, e a vazão teórica é calculada através de fórmulas apropriadas apresentadas a seguir: Para sede a 45° (Unidades padrão americanas) WT = 51,5 x πDLP x 0,707 ( Unidades SI ) WT = 5,25 x πDLP x 0,707 Para sede plana (Unidades padrão americanas) WT = 51,5 x πDLP ( Unidades SI ) WT = 5,25 x πDLP Para bocal (Unidades padrão americanas) WT = 51,5 AP ( Unidades SI ) WT = 5,25 AP onde A = área de garganta do bocal , polegada2 ( mm2) 146 D = diâmetro da sede , polegada (mm) L = elevação na pressão P , polegada (mm) P = ( 1,03 x pressão de abertura + 14,7 ) , ou ( pressão de abertura + 2 psi + 14,7 ) , o que for maior, psia = (1,03 + pressão abertura + 0,101 ) MPa , ou ( pressão abertura + 0,014 + 0,101 ) MPa , o que for maior WT = vazão teórica, lb/hr (kg/hr) A média dos coeficientes KD dos nove testes requeridos deve ser multiplicada por 0,90 , e este produto deve ser tomado como o coeficiente K deste projeto. Todos os coeficientes individuais de descarga, KD, devem se situar dentro de uma faixa de ± 5% do valor médio encontrado. Se uma válvula falha em atingir este requisito, o Observador Autorizado deve requerer duas válvulas adicionais para serem testadas como substituição para cada válvula que tem um coeficiente individual, KD , fora da faixa ± 5%, com um limite de quatro válvulas adicionais. A falha de um coeficiente , KD , de se enquadrar dentro de ± 5% do novo valor médio, excluindo as válvulas substituídas, deve levar à recusa na certificação desse projeto particular de válvula . A capacidade de alívio determinada para todos os tamanhos e pressões de abertura de um determinado projeto, para o qual K tem sido estabelecido sob as provisões deste parágrafo, deve ser determinada pela equação : W ≤ WT x K Onde W = capacidade de alívio determinada , lb/hr (kg/h) WT = vazão teórica, definida na mesma equação usada para determinar KD , lb/hr (kg/h) K = coeficiente de descarga do projeto O coeficiente do projeto não pode ser maior que 0,878 ( o produto de 0,9 x 0,975) . O coeficiente não deve ser aplicado para válvulas onde a razão beta (razão entre a garganta da válvula e o diâmetro interno) situa-se fora da faixa0,15 a 0,75 , a não ser que testes tenham demonstrado que o coeficiente individual de descarga, KD , para válvulas nos extremos de uma faixa maior estão dentro da variação ± 5% do coeficiente médio KD. Para projetos onde a elevação é usada para determinar a área de vazão, todas as válvulas devem ter o mesmo valor nominal para a razão elevação-diâmetro da sede (L/D). Para pressões acima de 1500 psig (10,3 MPa) e até 3200 psig (22,1 MPa), o valor de W deve ser multiplicado pelo fator de correção . (Unidades padrão americanas) ( 0.1906P - 1,000 ) / ( 0.2292P - 1,061 ) (Unidades SI) ( 27.6P - 1 000 ) / ( 33.2P - 1 061 ) PG-69.3 Se um fabricante pretende usar o símbolo do Código em uma válvula de alívio de pressão servocomandada sob PG-67.4.1 , uma válvula de cada combinação de tamanho de entrada e tamanho de orifício a ser usada naquele tamanho de entrada deve ser testada. A capacidade da válvula deve ser testada em quatro pressões diferentes cobrindo aproximadamente a faixa das instalações de teste onde os testes estão sendo conduzidos. As capacidades, determinadas pelos quatro pontos de teste, devem ser plotadas contra a pressão de vazão absoluta e uma linha traçada ao longo destes quatro pontos. Todos os pontos devem se situar dentro de uma faixa de ± 5% do valor de capacidade da linha plotada e deve passar por 0-0 . A partir da linha plotada, a inclinação da linha dW/dP deve ser determinada e um fator de (0,90/51,45) x (dW / dP ) deve ser aplicado aos cálculos de capacidade na região supercrítica de elevadas pressões por meio das equações de fluxo isoentrópicas. (Unidades padrão americanas) v P dP dWW ×××= 45,51 90,08,1135 (Unidades SI) 147 v P dP dWW ×××= 25,5 95,08,1135 onde W = Capacidade, lb/hr de vapor d’água (kg/h) P = pressão absoluta na entrada , psia ( MPa) V = volume específico na entrada ft3/lb (m3/kg) dW/dP = taxa de mudança da capacidade medida com respeito à pressão absoluta NOTA : A constante 1135,8 é baseada em um fator δ de 1,30 que é acurado para vapor de água superaquecido em temperatura acima de aproximadamente 800 ºF (430 ºC) . No interesse da precisão, outros métodos de cálculo de capacidade precisam ser usados em temperaturas abaixo de 800 ºF (430 ºC) nas pressões supercríticas . PG-69.4 Válvulas de alívio de pressão servocomandas, tendo capacidades certificadas de acordo com as provisões de PG-69.3 e computadas de acordo com a fórmula ali contida, devem ser marcadas como requerido em PG-110 com a capacidade computada, correspondendo a 3% acima da pressão de operação com carga total e condições de temperatura na entrada da válvula quando a válvula é operada por controlador, e elas devem também ser estampadas com a pressão de ajuste do controlador. Quando as válvulas são marcadas como requerido por este parágrafo, deve ser garantido pelo fabricante que a válvula também se conforma aos detalhes de construção aqui especificados. PG-69.6 Quando mudanças no projeto de válvula de segurança e de segurança e alívio são feitas, de maneira que são afetados o comportamento de vazão, elevação, ou características de desempenho da válvula, novos testes devem ser efetuados de acordo com esta Seção . PG-70 CAPACIDADE DAS VÁLVULAS DE SEGURANÇA PG-70.1 Sujeitas ao número mínimo requerido por PG-67.1 , o número de válvulas de segurança ou de segurança e alívio requeridas deve ser determinado com base na máxima capacidade de produção de projeto, como determinada pelo Fabricante da caldeira, e a capacidade de alívio estampada nas válvulas pelo fabricante. PG-71 MONTAGEM PG-71.1 Quando duas ou mais válvulas de segurança são usadas em uma caldeira, elas devem ser montadas ou separadamente ou conjugadas, colocando válvulas individuais em uma base Y, ou válvulas duplas tendo duas válvulas em uma base comum. Estes conjuntos, nas suas duas formas, deverão ser de aproximadamente iguais capacidades. Quando não mais que duas válvulas de diferentes tamanhos são montadas individualmente, a capacidade de alívio da menor não poderá ser inferior a 50% da maior válvula. PG-71.2 As válvulas de segurança e de segurança e alívio devem ser conectadas à caldeira independentemente de qualquer outra conexão, e localizadas tão próximo quanto possível da caldeira ou do fluxo normal de vapor, sem nenhum desnecessário tubo interveniente ou acessório. Este tubo interveniente ou acessório não poderá ter comprimento maior que a dimensão face a face do “T” de mesmo diâmetro e classe de pressão, dentro dos padrões ASME listados em PG-42 e também atender a PG-8 e PG-39 . Toda válvula de segurança e de segurança e alívio deve ser instalada de modo a permanecer na posição para cima, com a haste vertical. Nas caldeiras de água em alta temperatura e nas do tipo aquotubular de circulação forçada, as válvulas deverão ser localizadas na saída da caldeira. PG-71.3 A abertura ou conexão entre a caldeira e a válvula de segurança ou de segurança e alívio deve ter pelo menos a área de entrada da válvula. Nenhuma válvula de qualquer espécie pode ser colocada entre a caldeira e a válvula de segurança ou de segurança e alívio, nem na linha de descarga da válvula de segurança ou de segurança e alívio para atmosfera. Quando um tubo de descarga é usado, a sua área de seção reta não pode ser menor que a área do bocal de saída da válvula, ou a soma total das áreas de saída das válvulas que descarregam nesse tubo. Este deve ser o mais curto e direto possível e instalado de modo a evitar tensões indesejáveis na válvula ou válvulas. Todas as descargas de válvula de segurança ou de segurança e alívio devem ser alinhadas para local livre de passadiços e plataformas. Ampla provisão para drenagem por gravidade deve ser feita nas linhas de descarga próximas à válvula de segurança ou de segurança e alívio, e onde água e condensado possam se acumular. Cada válvula deve ter um dreno por gravidade aberto no corpo 148 abaixo do nível do assento da válvula. Nas válvulas com corpo fabricado em ferro ou aço e tamanho acima de NPS 2 ½” (DN 65) o furo do dreno deverá ser feito em tamanho mínimo de NPS 3/8” (DN 10). Linhas de descarga de válvula de segurança e alívio de caldeiras de água em alta temperatura devem ter provisões adequadas para drenagem de água como também ventilação de vapor. É proibida a instalação de válvula de segurança e alívio de corpo em ferro fundido para caldeira de água em alta temperatura . PG-71.4 Se um silenciador é usado com válvula de segurança ou de segurança e alívio, ele deve ter área de saída suficiente para evitar que a contrapressão interfira na operação correta e na capacidade de descarga da válvula. Defletores ou outros dispositivos do silenciador devem ser construídos de modo a evitar a possibilidade de restrições na passagem de vapor por depósitos. Silenciadores não podem ser usados em válvula de segurança e alívio de caldeira de água em alta temperatura . Quando uma válvula de segurança ou de segurança e alívio é exposta a elementos externos que possam afetar a operação da válvula, é permissível cobrir a válvula com uma cobertura adequada. A proteção ou cobertura deve ser adequadamente ventilada e instalada de modo a permitir manutenção e operação normal da válvula. PG-71.5 Quando a caldeira é provida de duas ou mais válvulas de segurança ou de segurança e alívio em uma conexão, esta conexão à caldeira deverá ter uma área de seção reta nunca inferior à soma das áreas das conexões de entrada de todas as válvulas de segurança ou de segurança e alívio, e deve também atender aos requisitos de PG-71.3 . PG-71.6 Válvulas de segurança podem ser conectadas a tubulões ou coletores por soldagem, desde que a soldagem seja feita de acordo com os requisitos do Código. PG-71.7 Toda caldeira deverá ter bocais de saída apropriados para a requerida válvula ou válvulas de segurança ou de segurançae alívio, independentemente de qualquer outra conexão de saída de vapor. A área da abertura deve ser pelo menos igual à soma de todas as áreas das conexões de entrada de todas as válvulas de segurança ou de segurança e alívio que serão conectadas. Um tubo coletor interno, placa defletora ou panela podem ser usados, desde que a área total de entrada de vapor seja pelo menos o dobro da soma das áreas das conexões de entrada das válvulas de segurança conectadas. Os furos nestes tubos coletores devem ser pelo menos 1/4 in (6 mm) de diâmetro e esta deve ser a menor dimensão para qualquer furo de admissão de vapor. Estas limitações dimensionais para operação de vapor não se aplicam a purificadores ou secadores, desde que a área líquida livre de entrada de vapor do purificador ou secador é pelo menos dez vezes a área total de saída da caldeira para as válvulas de segurança . PG-71.8 Quando uma válvula de segurança é conectada a um tubulão ou cúpula separado, a abertura entre estas partes e a própria caldeira não pode ser menor que o requerido em PG-71.6. PG-72 OPERAÇÃO PG-72.1 Válvulas de segurança devem ser projetadas e construídas para operar sem batimento e para manter elevação total a uma pressão até 3% acima da pressão de abertura. Após o alívio, todas as válvulas ajustadas para abrir a 375 psi (2,7 MPa) ou acima devem fechar a uma pressão não inferior a 96% da pressão de abertura, exceto que todas as válvulas do tubulão instaladas em uma única caldeira devem ser ajustadas para fechar a uma pressão não inferior a 96% da pressão de abertura da válvula do tubulão com menor ponto de abertura. Todas as válvulas ajustadas a pressões inferiores a 375 psi (2,7 MPa) devem ter um diferencial de alívio não superior ao especificado na tabela seguinte , exceto que todas as válvulas do tubulão instaladas em uma única caldeira devem ser ajustadas para fechar a uma pressão que não pode ser inferior à pressão de fechamento da válvula do tubulão ajustada no valor mais baixo . Pressão de abertura , psi (kPa) Máximo diferencial de alívio < 67 (500) 4 psi ( 15 kPa) > 67 e < 250 (1700) 6% da pressão de abertura > 250 e < 375 (2500) 15 psi ( 100 kPa) Caso aceito pelo usuário e , para fabricação de caldeiras novas, o Fabricante da caldeira, valores maiores de diferencial de alívio podem ser aceitos. As válvulas com estes valores maiores de diferencial de alívio devem ser desse modo ajustadas e marcadas pelo fabricante . O diferencial de alívio mínimo para todas as válvulas de segurança ou válvula de segurança e alívio deve ser 2 psi (15 kPa) ou 2% da pressão de abertura, o que for maior. 149 Válvulas de segurança usadas em geradores de vapor de fluxo forçado sem interface água-vapor determinada, e válvulas de segurança e alívio usadas em caldeira de água em alta temperatura podem ser ajustadas para fechar após o alívio a não mais que 10% da pressão de abertura . O fabricante deverá ajustar e marcar as válvulas destinadas a estes usos especiais . PG-72.2 As tolerâncias na pressão de abertura , para mais ou menos, não devem exceder os valores da tabela seguinte : Pressão de abertura , psi (kPa) Tolerância, mais ou menos, da pressão abertura < 70 ( 500 ) ± 2 psi ( 15 kPa ) > 70 e < 300 ( 2100 ) ± 3 % da pressão de abertura > 300 e < 1000 ( 7000) ± 10 psi ( 70 kPa ) > 1000 (7000) ± 1 % da pressão de abertura PG-72.3 A mola de uma válvula de segurança ou de segurança e alívio não pode ser reajustada mais que 5% acima ou abaixo do valor em que a válvula foi marcada, a não ser que o reajuste esteja dentro da faixa da mola estabelecido pelo Fabricante da válvula, ou se for considerado como aceitável pelo Fabricante. Se a pressão de abertura é ajustada dentro dos limites especificados acima, o ajuste pode ser feito pelo Fabricante, seu representante autorizado, ou um Montador. Deve ser providenciada e instalada uma nova plaqueta adicional, que identifique a nova pressão de abertura , capacidade e data, e a válv PG-72.4 Se a pressão de abertura de uma válvula é alterada de modo a requerer uma nova mola, essa mola deverá ser aceitável pelo fabricante. A instalação da mola e o ajuste da válvula deverão ser executados pelo fabricante, seu representante autorizado ou um montador. Uma nova plaqueta como a descrita em PG-110 deve ser fornecida e instalada, e a válvula deverá ser lacrada . PG-73 REQUISITOS MÍNIMOS PARA VÁLVULAS DE SEGURANÇA E VÁLVULAS DE SEGURANÇA E ALÍVIO PG-73.1 Requisitos mecânicos PG-73.1 O projeto deve incorporar disposições de guiamento necessárias para garantir operação consistente e estanqueidade . PG-73.1.2 A mola deve ser projetada de modo que a sua compressão durante a elevação máxima não seja maior que 80% da deflexão sólida nominal. A deformação permanente da mola (definida como a diferença entre a altura livre e a altura da mola medida dez minutos após ter sido comprimida ao sólido por três vezes, após ter sido pré-ajustada na temperatura ambiente) não pode exceder 0,5% da altura livre. PG-73.1.3 Para providenciar um meio de verificação se está livre, cada válvula de segurança ou de segurança e alívio deve ter um dispositivo de elevação do disco que, quando ativado, vai aliviar a força de assentamento no disco quando a válvula de alívio de pressão está sujeita a uma pressão de pelo menos 75% da pressão de abertura da válvula. O dispositivo de elevação deve ser tal que ele não pode travar ou manter o disco da válvula em posição elevada quando a força exterior é retirada. Válvulas de segurança e alívio usadas em caldeira de água em alta temperatura não devem ser atuadas quando a temperatura da água excede 200 °F (93 °C). Caso se deseje elevar o disco da válvula para assegurar que está livre, isto deve ser feito quando a válvula está sujeita a uma pressão de pelo menos 75% da pressão de abertura. Para caldeira de água em alta temperatura, o mecanismo de elevação deve ser lacrado contra vazamento. PG-73.1.4 O assento de uma válvula de alívio de pressão deve ser fixado ao corpo de forma tal que impossibilite seu deslocamento. PG-73.1.5 Um dreno no corpo abaixo do nível da sede deve ser providenciado na válvula, e este dreno não deve ser plugueado durante ou após a instalação no campo. Para válvulas maiores que NPS 2 1/2 (DN 65) , o furo do dreno não pode ser menor que NPS 3/8 (DN 10). Para válvulas NPS 2 1/2 (DN 65) e menores, o furo do dreno não pode ser menor que 1/4 de polegada (6 mm) no diâmetro. PG-73.1.6 No projeto do corpo da válvula, devem ser feitas considerações para minimizar os efeitos de depósito de água . PG-73.1.7 Válvulas com entradas ou conexões na descarga rosqueadas devem ser providas de superfícies para encaixe de ferramenta, para facilitar a instalação normal sem danificar as partes operacionais. 150 PG-73.1.8 Meios devem ser providenciados no projeto de todas as válvulas para uso sob os requisitos desta Divisão, para lacrar todos os ajustes iniciais. Os lacres devem ser instalados pelo Fabricante, seu representante autorizado ou Montador durante os ajustes iniciais. Após substituição da mola ou ajustes subseqüentes, a válvula deve ser novamente lacrada. Os lacres devem ser instalados de modo que tenham que ser rompidos quando se desejar efetuar alterações nos ajustes, e adicionalmente devem servir como meio de identificar o Fabricante, seu representante autorizado ou Montador que fez os ajustes . PG-73.2 Seleção de Materiais PG-73.2.1 Não são permitidos assentos e discos de ferro fundido. PG-73.2.2 Superfícies adjacentes de deslizamento, como guias e discos ou suportes de disco, devem ser de materiais resistentes à corrosão. São requeridas molas de materiais resistentes à corrosão ou que tenham revestimento resistente à corrosão. Os assentos e discos devem ser de materiais que resistam àcorrosão dos fluidos de serviço. NOTA : O grau de resistência à corrosão, apropriado ao serviço, deve ser acordado entre Fabricante e comprador. PG-73.2.3 Os materiais para uso em corpos, castelos ou “yokes” devem estar listados na Seção II , Partes A e B , e identificados nas Tabelas 1A e 1B da Seção II, Parte D, como permitido pelo capítulo de construção da Seção I . Materiais usados em bocais, discos, e outras partes contidas dentro da estrutura externa devem atender a uma das seguintes categorias : (a) relacionados na Seção II ; (b) relacionados nas especificações ASTM; (c) controlados pelo Fabricante da válvula de alívio de pressão por especificações que garantam controle das propriedades químicas e físicas e que tenham qualidade pelo menos equivalente aos padrões ASTM ( ver Nota abaixo ). NOTA : Deve ser responsabilidade do fabricante garantir que as tensões admissíveis na temperatura atendem os requisitos da Seção II,Parte D,App.1,Bases Não Mandatórias para Estabelecer Valores de Tensão Tabelas 1A e 1B. PG-73.3 Inspeção de Fabricação e Montagem PG-73.3.1 O Fabricante ou Montador deve demonstrar de modo satisfatório ao representante da organização designada pelo ASME que sua fabricação, produção, instalações de teste e procedimentos de controle de qualidade vão garantir perfeita concordância entre o desempenho das amostras de produção escolhidas aleatoriamente e o desempenho das válvulas selecionadas para Certificação da Capacidade. PG-73.3.2 Fabricação, montagem, inspeção e operações de teste, incluindo capacidade, estão sujeitos a inspeções a qualquer momento por um representante da ASME. PG-73.3.3 O Fabricante ou Montador poderá receber permissão para aplicar o Símbolo do Código V para suas válvulas de alívio de pressão de produção, certificadas quanto à capacidade de acordo com PG-69, desde que os seguintes testes tenham sido completados com sucesso. A permissão deverá expirar no quinto aniversário da data de fornecimento inicial. A permissão poderá ser estendida por períodos de 5 anos se os seguintes testes forem repetidos com sucesso dentro de um período de 6 meses antes da expiração. (1) Duas amostras escolhidas da produção das válvulas de alívio de pressão, de tamanho e capacidade dentro das possibilidades de um laboratório aceito pela ASME, devem ser selecionadas por um representante da ASME. (2) Testes operacionais e de capacidade devem ser conduzidos na presença do representante da ASME em um laboratório aceito pela ASME . O Fabricante ou Montador da válvula de alívio de pressão deve ser notificado da época do teste e deve ter representantes presentes para testemunhar o teste. (3) Caso qualquer válvula falhe em aliviar na ou acima de sua capacidade certificada, ou caso ocorram falhas para atender os requisitos de desempenho desta Divisão, os testes devem ser repetidos na proporção de duas válvulas substitutivas, selecionadas de acordo com PG-7373(1), para cada válvula que falhou. (4) A falha de qualquer válvula substitutiva para atender os requisitos de desempenho de capacidade desta Divisão poderá levar à revogação, dentro de um período de 60 dias, da autorização para uso do símbolo do Código neste tipo particular de válvula. Durante este período, o Fabricante ou Montador deve apresentar a causa da deficiência e as ações tomadas para evitar ocorrências futuras, e os requisitos de PG-73.3.3 acima devem ser aplicados. 151 PG-73.3.4 O uso do Símbolo do Código por um Montador assegura o uso de componentes originais, não modificados, em estreito acordo com as instruções do Fabricante da válvula de alívio de pressão. No entanto, um Montador pode converter por usinagem partes originais acabadas em outras partes acabadas para uma aplicação específica sob as seguintes condições : (a) As modificações devem ser especificadas pelo Fabricante. Desenhos e/ou instruções escritas usadas para modificação do componente devem ser obtidas do Fabricante e devem incluir um desenho ou descrição do componente modificado antes e após a usinagem. (b) O sistema de controle de qualidade do Montador, aceito por um representante da organização designada pela ASME, precisa descrever em detalhe a modificação dos componentes originais, condições para inspeção e aceitação, treinamento de pessoal, e controle dos desenhos e instruções escritas em andamento. (c) O Montador precisa documentar cada uso do componente modificado. (d) O Montador precisa demonstrar ao Fabricante a habilidade de efetuar cada tipo de modificação. O Montador deve documentar todas as autorizações concedidas para efetuar modificações de componentes. O Fabricante e o Montador devem manter um arquivo de todas as autorizações. (e) Pelo menos anualmente o Fabricante deve fazer uma revisão no sistema do Montador e uma verificação da habilidade de usinagem. O Fabricante deve documentar os resultados dessas revisões. Uma cópia dessa documentação deve ser mantida em arquivo pelo Montador. Os resultados da revisão devem estar disponíveis para um representante da organização designada pelo ASME. NOTA : De acordo com as determinações de PG-73.3 e PG-73.4, um Fabricante é definido como a pessoa ou organização que é totalmente responsável pelo projeto, seleção de materiais, certificação da capacidade, fabricação de todas as partes componentes, montagem, teste, lacração e expedição de válvulas de segurança e segurança e alívio certificadas de acordo com esta Seção. Um Montador é definido como a pessoa ou organização que compra ou recebe de um Fabricante as partes componentes necessárias de uma válvula de alívio de pressão e monta, ajusta, testa, lacra e embarca válvulas de segurança ou válvulas de segurança e alívio certificadas sob essa Seção, numa localização geográfica diferente e usando instalações diferentes daquelas usadas pelo Fabricante. PG-73.4 Testes feitos pelo Fabricante ou Montador PG-73.4.1 Válvulas com entrada acima de 1 polegada (DN 25) ou 300 psi (2 MPa) de pressão de abertura devem atender os seguintes requisitos. As partes primárias pressurizadas fundidas ou soldadas de válvulas de alívio de pressão devem ser testadas a uma pressão de pelo menos 1,5 vezes a pressão de projeto das partes. Estes testes devem ser efetuados depois que todas as operações de usinagem das partes foram terminadas. Não pode haver sinal visível de vazamento. Castelos fechados de válvulas de alívio de pressão projetadas para descarregar em um sistema fechado devem ser testadas com ar ou outro gás a uma pressão de pelo menos 30 psi (200 kPa) na zona secundária de pressão. Não pode haver sinal visível de vazamento. PG-73.4.2 Toda válvula deve ser testada com vapor pelo fabricante ou montador para demonstrar o ponto de disparo, diferencial de fechamento, estanqueidade, e integridade de contenção da pressão. Válvulas que estão acima da capacidade da instalação de produção de vapor para teste, podem ser testadas com ar, desde que sejam feitos testes de campo requeridos e ajustes adequados. PG-73.4.2.1 Devem ser feitos testes na caldeira, pela elevação da pressão, ou em equipamento que atenda os requisitos de PG-73.4.5, , para demonstrar as pressões de disparo e fechamento. PG-73.4.2.2 Quando a válvula está além da capacidade do equipamento de teste de produção, um método de teste alternativo apresentado em PG-73.4.2.2.1 ou PG-73.4.2.2.2 pode ser usado, desde que todas as condições a seguir sejam atendidas : (a) testar a válvula a plena pressão pode danificar a válvula, ou o teste da válvula é impraticável devido a considerações do sistema operacional de segurança da caldeira ; (b) o usuário da caldeira, ou o Fabricante da caldeira no caso de construção de caldeiras novas, tenha aceitado o uso do método alternativo de teste para revisar o projeto para adequação aos requisitos desta Seção, e para rejeitar ou requisitar modificaçãonos projetos que não se adequarem, antes dos testes de capacidade; (c) a elevação da válvula foi verificada mecanicamente para alcançar ou exceder a elevação requerida; (d) os elementos de controle de diferencial de alívio da válvula de segurança são ajustados por especificações do fabricante da válvula em substituição à demonstração do diferencial de alívio (e) o projeto da válvula é compatível com o método alternativo de teste selecionado . 152 PG-73.4.2.2.1 A válvula, com a elevação temporariamente restringida durante o teste, caso requerido para evitar danos, deve ser testada com vapor para demonstrar a pressão de disparo. PG-73.4.2.2.2 A válvula deve ser equipada com um dispositivo hidráulico ou pneumático para auxiliar a elevação e deve ser testada com vapor a uma pressão inferior à pressão de abertura. O dispositivo auxiliar de elevação e o procedimento de teste devem ser calibrados para ajustar a pressão de abertura dentro das tolerâncias de PG-72.2 . PG-73.4.3 Um teste de estanqueidade das sedes deve ser conduzido na máxima esperada pressão de operação, mas em valor que não exceda a pressão de fechamento da válvula. Durante o teste, uma válvula considerada estanque não deve exibir sinais de vazamento . PG-73.4.4 Um Fabricante ou Montador deve ter um programa documentado para aplicação, calibração e manutenção de manômetros de teste . PG-73.4.5 A duração do teste em válvulas de vapor d’água deve ser suficiente para garantir que os resultados do teste são repetitivos e representativos do desempenho no campo. PG-73.4.6 Artefatos para teste e reservatórios para teste, onde aplicável, devem ser de tamanho e capacidade adequados para garantir que a pressão de abertura observada é consistente com a pressão de abertura estampada, dentro das tolerâncias admitidas em PG-72.2 . PG-73.5 Requisitos de Projeto No momento em que as válvulas estão sendo submetidas à certificação de capacidade de acordo com PG-69, o representante da ASME tem autoridade para revisar o projeto para adequação aos requisitos desta Seção, e para rejeitar ou requerer modificação nos projetos que não estão conformes, antes do teste de capacidade. PG-73.6 Estampo “V” do símbolo do Código. Cada válvula de segurança ou de segurança e alívio na qual o símbolo “V” deve ser estampado, deve ser fabricada ou montada por um fabricante ou montador que possui um Certificado de Autorização válido (PG-105.2) e com a capacidade certificada de acordo com os requisitos desta Seção. Um Profissional Certificado (PC) deve prover supervisão para garantir que cada uso do Estampo V em uma válvula de segurança ou de segurança e alívio está de acordo com os requisitos desta Seção, e cada uso do Estampo “V” está documentado em um Certificado de Conformidade, Formulário P-8 . PG-73.6.1 Requisitos para o Profissional Certificado (PC) O PC deve (a) ser um funcionário do fabricante ou montador (b) ser qualificado e certificado pelo fabricante ou montador. As qualificações devem incluir como mínimo (1) conhecimento dos requisitos desta Seção para aplicação do Estampo “V” ; (2) conhecimento do programa de qualidade do fabricante ou montador; (3) treinamento com o escopo, complexidade ou natureza especial das atividades para as quais a supervisão deve ser providenciada; ( c) ter um registro, mantido e certificado pelo fabricante ou montador, contendo evidências objetivas das qualificações do PC e do programa de treinamento que foi seguido . PG-73.6.2 Obrigações do Profissional Certificado (PC) O PC deve (a) verificar se cada item ao qual será estampado o símbolo do Código “V” tem uma certificação de capacidade em vigor, e atende a todos os requisitos desta Seção ; (b) revisar a documentação para cada lote de itens a serem estampados para verificar, para o lote, que os requisitos desta Seção foram atendidos ; (c) assinar o Certificado de Conformidade, Formulário P-8, antes de liberar o controle das válvulas de segurança ou de segurança e alívio . PG-73.6.3 Certificado de Conformidade, Formulário P-8 (a) O Certificado de Conformidade, Formulário P-8, deve ser preenchido pelo fabricante ou montador e assinado pelo Profissional Certificado. Válvulas de segurança ou de segurança e alívio multiplamente duplicadas, devem ser registradas como uma única entrada, desde que sejam idênticas e sejam produzidas no mesmo lote . (b) O programa escrito de controle de qualidade do fabricante ou montador deve incluir requisitos para preenchimento e retenção dos Certificados de Conformidade, Formulário P-8, pelo fabricante ou montador, por um período mínimo de 5 anos . 153 FIG.67.4 REQUISITOS PARA ALÍVIO DE PRESSÃO DE GERADORES DE VAPOR DE FLUXO FORÇADO 154 155 ANEXO E ASME VIII Divisão 1 VASOS DE PRESSÃO DISPOSITIVOS DE ALÍVIO DE PRESSÃO UG-125 GERAL (a) Todos os vasos de pressão dentro do escopo desta Divisão, independentemente de tamanho ou pressão, devem ser providos de dispositivos de alívio de pressão de acordo com os parágrafos UG- 125 a UG-137. É responsabilidade do usuário garantir que os dispositivos de alívio requeridos sejam adequadamente instalados antes da operação inicial. Estes dispositivos de alívio de pressão não precisam ser fornecidos pelo Fabricante do vaso. Exceto quando definido de outra forma nesta Divisão, devem ser aplicadas as definições estabelecidas na Seção 2 da ASME PTC 25 . (b) Uma caldeira não sujeita a chama, como definido em U-1(g), deve ser equipada com os dispositivos de alívio de pressão requeridos pela Seção I , na medida em que forem aplicáveis ao serviço de cada instalação particular . (c) Com exceção das caldeiras não sujeitas à chama, todos os demais vasos de pressão devem ser protegidos por um dispositivo de alívio de pressão que deve evitar que a pressão atinja valores superiores a 10% acima da PMTA ou 3 psi (20kPa), o que for maior , salvo o que for permitido em (1) e (2) abaixo (Ver UG-134 para os ajustes de pressão .) (1) Quando são usados múltiplos dispositivos de alívio de pressão, ajustados de acordo com UG-134(a), eles devem evitar que a pressão se eleve acima de 16% da PMTA, ou 4 psi (30kPa), o que for maior . (2) Quando um risco adicional pode surgir pela exposição do vaso de pressão a fogo ou a outras fontes inesperadas de calor externo, podem ser instalados dispositivos de alívio de pressão suplementares para proteger contra pressão excessiva. Estes dispositivos de alívio de pressão suplementares devem ser capazes de evitar que a pressão se eleve acima de 21% da PMTA [Para informação adicional ver Apêndice M, M-14(a)]. Os mesmos dispositivos podem ser usados para atender aos requisitos de capacidade estabelecidos em (c) e (c)(1) acima e neste parágrafo, desde que os requisitos de UG-134 sejam atendidos . (3) Dispositivos de alívio de pressão instalados prioritariamente para proteção do vaso de pressão contra exposição à fogo ou outras fontes inesperadas de calor externo, instalados em vasos que não tem uma conexão de suprimento permanente, e usados para armazenamento na temperatura ambiente de gases liquefeitos comprimidos e não refrigerados(41) , são excluídos dos requisitos (c)(1) e (c)(2) acima, desde que : (a) os dispositivos de alívio de pressão são capazes de impedir que a pressão ultrapasse 20% acima da pressão máxima de trabalho admissível (PMTA) dos vasos ; (b) a pressão de abertura estampada nestes dispositivos não pode exceder a PMTA dos vasos ; (c) os vasos tenham espaço vazio suficiente para evitar uma condição de conteúdo totalmente cheio de líquido; (d) a PMTA dos vasos, nos quais esses dispositivos são instalados, é superior a pressão de vapor do gás liquefeito armazenado na máxima temperatura prevista(42) a que esse gás poderá chegar sob condições atmosféricas; e (e) asválvulas de alívio de pressão usadas para atender estas prescrições devem também atender os requisitos de UG-129 (a)(5), UG-131 (c)(2) e UG-134(d)(2) . (d) Os dispositivos de alívio de pressão devem ser construídos, posicionados e instalados de modo que sejam facilmente acessíveis para inspeção, substituição e reparos , e de forma que não se tornem facilmente inoperantes (ver Apêndice M) ; devem ser selecionados de acordo com o serviço a que se destinam . (e) Válvulas de alívio de pressão ou dispositivos de alívio de pressão que não retornam à posição fechada(43) podem ser usados para proteger contra sobrepressão. Estes últimos podem ser usados de forma isolada ou, se aplicável, em combinação com válvula de alívio de pressão . NOTA: O uso de alguns tipos de dispositivos de alívio de pressão que não retornam à posição fechada pode ser aconselhável para vasos que contem substâncias que podem tornar uma válvula de alívio de pressão inoperante, se deseja evitar uma perda de material valioso, ou se quer evitar a contaminação atmosférica por fluidos tóxicos. O uso de disco de ruptura também pode ser aconselhável quando há possibilidade de aumento muito rápido da pressão . (f) Vasos que operam completamente cheios de líquido devem ser equipados com dispositivos de alívio de pressão projetados para serviço líquido, a menos que sejam de outra forma protegidos contra sobrepressão . 156 (g) Os dispositivos de alívio de pressão requeridos em (a) acima não precisam ser instalados diretamente no vaso de pressão quando qualquer das seguintes condições se aplicarem: (1) a fonte de pressão é externa ao vaso e está mantida sob controle de tal forma eficiente que a pressão no vaso não vai exceder a PMTA na temperatura de operação, salvo no que é permitido em (c) acima ( ver UG-98), ou sob as condições estabelecidas no Apêndice M. (2) não existem válvulas de bloqueio entre o vaso e o dispositivo ou dispositivos de alívio de pressão salvo no que é permitido por UG-135 (d) . NOTA : Válvulas redutoras de pressão e instrumentos similares de controle mecânicos ou elétricos, exceto as válvulas do tipo piloto operadas permitidas em UG-126(b), não são consideradas como de ação suficientemente positiva para prevenir o desenvolvimento de sobrepressões . (h) Válvulas de alívio de pressão para serviço com vapor d’água devem atender aos requisitos de UG- 131 (b). NOTAS (41) Para os objetivos destas regras, gases são substâncias que tem uma pressão de vapor maior que 40 psia ( 276 kPa absoluto ) a 100 ºF ( 38 °C). (42) Normalmente esta temperatura não pode ser inferior a 115 °F ( 46 °C) (43) Uma válvula de alívio de pressão é um dispositivo de alívio de pressão que é projetado para retornar automaticamente à posição fechada e evitar a continuação de fluxo depois que as condições normais foram restabelecidas. Um dispositivo de alívio de pressão que não retorna à posição fechada após abertura é um dispositivo de alívio de pressão projetado para permanecer aberto após sua operação . UG-126 VÁLVULAS DE ALÍVIO DE PRESSÃO (45) (a) Válvulas de segurança, válvulas de segurança e alívio, e válvulas de alívio devem ser do tipo atuadas diretamente por mola. (b) Válvulas do tipo piloto operada podem ser usadas, desde que o piloto seja auto-atuante e a válvula principal abra automaticamente em pressão não superior à pressão de abertura e descarregue toda a sua capacidade em caso de falha em alguma parte essencial do piloto . (c) A mola de uma válvula de alívio de pressão não pode ser reajustada mais que 5% acima ou abaixo do valor em que a válvula foi marcada, a não ser que o reajuste esteja dentro da faixa da mola estabelecido pelo Fabricante da válvula, ou se for considerado como aceitável pelo Fabricante. O ajuste inicial deve ser feito pelo Fabricante, seu representante autorizado, ou um Montador, e deve ser providenciada uma plaqueta que identifique a pressão de abertura . A válvula deve ser lacrada com um lacre que identifique o Fabricante, seu representante autorizado ou o Montador que fez os ajustes . (d) As tolerâncias na pressão de abertura de uma válvula de alívio de pressão, para mais ou menos, não podem exceder 2 psi ( 13 kPa) para pressões até e inclusive 70 psi ( 480 kPa) e 3% para pressões acima de 70 psi. (45) Uma válvula de segurança é uma válvula de alívio de pressão atuada pela pressão estática na entrada e caracterizada pela abertura rápida ou ação de disparo. Uma válvula de alívio é uma válvula de alívio de pressão atuada pela pressão estática na entrada que abre em proporção ao aumento de pressão acima da pressão de abertura. Uma válvula de segurança e alívio, dependendo da aplicação, é uma válvula de alívio de pressão caracterizada por abertura rápida ou ação de disparo, ou pela abertura em proporção ao aumento de pressão acima da pressão de abertura. Uma válvula do tipo piloto operada é uma válvula de alívio de pressão na qual o dispositivo principal de alívio é combinado e é controlado por uma válvula de alívio de pressão auxiliar auto-operada . UG- 127 DISPOSITIVOS DE ALÍVIO DE PRESSÃO QUE NÃO RETORNAM À POSIÇÃO FECHADA (a) Dispositivos de disco de ruptura(45) (1) Geral. Cada disco de ruptura deve ter uma pressão de rompimento estampada, determinada pelas regras de UG-137(d)(3), dentro de uma margem de fabricação de projeto(46) em uma temperatura especificada do disco(47) e deve ser marcado com um número de lote (48). A tolerância na pressão de rompimento na temperatura especificada do disco não pode exceder ± 2 psi ( ± 13 kPa) para pressões de rompimento estampadas até e inclusive 40 psi (280 kPa) e ± 5% para pressões de rompimento estampadas acima de 40 psi (280 kPa) . (2) Capacidade de Alívio. A capacidade de vazão determinada de um sistema de alívio de pressão que utiliza disco de ruptura como único dispositivo de alívio deve ser determinada por um valor calculado sob os requisitos de (a) usando o coeficiente de descarga ou (b) usando os critérios de resistência à vazão, abaixo descrito. (a) Quando o dispositivo de disco de ruptura descarrega diretamente na atmosfera e (1) a linha de conexão tem comprimento máximo de até oito vezes o diâmetro da conexão de entrada do vaso; e (2) com um comprimento da linha de descarga que não excede cinco vezes o 157 diâmetro do dispositivo de disco de ruptura; e (3) os diâmetros nominais da entrada e descarga são iguais ou superiores ao valor NPS estampado no dispositivo, a capacidade de alívio calculada do sistema de alívio de pressão não pode exceder um valor baseado na equação teórica de fluxo [ver UG-131(e)(2) e Apêndice 11] , para os vários meios, multiplicado por um coeficiente de descarga K igual a 0,62 . A área A na equação teórica de fluxo deve ser a mínima área líquida de fluxo(49) , de acordo com a especificação do Fabricante do dispositivo de disco de ruptura . (b) A capacidade calculada de qualquer sistema de alívio de pressão pode ser determinada analisando-se a resistência total do sistema à vazão. Esta análise deve levar em consideração a perda de carga do dispositivo de disco de ruptura, tubulações e componentes de tubulação incluindo o bocal de saída em vasos, cotovelos, tês, reduções e válvulas. O cálculo para determinação do fluxo através dos sistemas de tubulações pode ser feito usando-se práticas aceitáveis de engenharia. Esta capacidade de alívio calculada deve ser multiplicada por um fator de 0,9 ou menor para compensar incertezas inerentes ao método. A resistência à vazão certificada(50) KR para o dispositivo de disco de ruptura, expressa como perda de carga, deve ser determinada de acordo com UG-131(k) até (r). (3) Aplicação de discos de ruptura (a) Um dispositivo de disco de ruptura pode ser usado como único dispositivo de alívio de pressão em um vaso. NOTA : Quando dispositivos de disco de ruptura forem utilizados,
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