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183062313-Apostila-Curso-Valvulas-Seguranca-2010-Parte-2

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135 
 
ANEXO A RELAÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS 
 
 
1. NR-13 CALDEIRAS E VASOS DE PRESSÃO 
 
2. ANSI NB-23 National Board Inspection Code 
( In-service Inspection of Pressure Vessels ) 
Inspeção em Serviço de Vasos de Pressão 
 
3. API - RP 520 Sizing, Selection, and Instalation of Pressure-Relieving 
Devices in Refineries 
 
Dimensionamento, Seleção e Instalação de Dispositivos de Alívio de Pressão em Refinarias 
 
Part I - Sizing and Selection Dimensionamento e Seleção 
Part II - Installation Instalação 
 
4. API - RP 521 Guide for Pressure-Relieving and Depressuring 
Systems 
Guia para Sistemas de Despressurização e Alívio de Pressão 
 
5. API STANDARD 527 Seat Tightness of Pressure Relief Valves 
Estanqueidade para válvulas de alívio de pressão 
 
6. API Standard 526 Flanged Steel Safety-Relief Valves 
Válvulas de Segurança e Alívio Flangeadas de Aço 
 
7. API RP - 576 Inspection of Pressure-Relieving Devices 
Inspeção de Dispositivos de Alívio de Pressão 
 
8. ASME I - Power Boilers Caldeiras 
 
 
9. ASME VIII . Division I . Pressure Vessels Vasos de Pressão 
 
 
10. ASME PTC 25 . Pressure Relief Devices. Performance Test Codes 
Dispositivos de Alívio de Pressão . Código de testes de desempenho 
 
10. IBP Guia Nº 10 . Inspeção de Válvulas de Segurança e Alívio 
 
 
 
 
 
 
136 
 
ANEXO B REQUISITOS DA NR-13 
Caldeiras 
 
13.1.4 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens : 
a) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual ou inferior a 
PMTA; 
 
13.1.9 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 3 categorias conforme 
segue: 
a) caldeiras de categoria “A” são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superior a 
1960 kPa ( 19,98 kgf/cm2 ) ; 
b) caldeiras categoria “C” são aquelas cuja pressão de operação é igual ou inferior a 588 
kPa ( 5,99 kgf/cm2 ) e o volume é igual ou inferior a 100 litros ; 
c) caldeiras categoria “B” são todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias 
anteriores . 
 
13.5.3 A Inspeção de Segurança Periódica, constituída por exame interno e externo, deve ser 
executada nos seguintes prazos máximos : 
a) 12 (doze) meses para caldeiras das categorias “A”, “B”e “C”; 
b) 12 (doze) meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria; 
c) 24 (vinte e quatro) meses para caldeiras da categoria “A” ,desde que aos 12 (doze) 
meses sejam testadas as pressões de abertura das válvulas de segurança; 
d) 40 (quarenta) meses para caldeiras especiais conforme definido no item 13.5.5 . 
 
13.5.4 Estabelecimentos que possuam Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos, 
conforme estabelecido no Anexo II, podem estender os períodos entre inspeções de segurança 
respeitando os seguintes prazos máximos : 
a) 18 (dezoito) meses para caldeiras das categorias “B”e “C”; 
b) 30 (trinta) meses para caldeiras da categoria “A”. 
 
O teste para determinação da pressão da abertura das válvulas de segurança poderá ser executado 
com a caldeira em operação valendo-se dos dispositivos hidráulicos apropriados. O procedimento 
escrito adotado no teste, os resultados obtidos e os certificados de aferição do dispositivo deverão ser 
anexados à documentação da caldeira. 
 
A extensão do prazo de inspeção das caldeiras da categoria “A” para 30 (trinta) meses não dispensa a 
execução dos testes para determinação da pressão de abertura das válvulas de segurança a cada 12 
(doze) meses . 
 
13.5.5 As caldeiras que operam de forma contínua e que utilizam gases ou resíduos de 
processo, como combustível principal para aproveitamento de calor ou para fins de controle 
ambiental, podem ser consideradas especiais quando todas as condições seguintes forem 
satisfeitas : 
a) estiverem instaladas em estabelecimentos que possuam Serviço Próprio de Inspeção de 
Equipamentos, citado no Anexo II . 
b) tenham testadas a cada 12 (doze) meses o sistema de intertravamento e a pressão de 
abertura de cada válvula de segurança . 
c) não apresentem variações inesperadas na temperatura de saída dos gases e vapor, 
durante a operação. 
d) exista análise e controle periódico da água. 
 
137 
 
e) exista controle de deterioração dos materiais que compõem as principais partes da 
caldeira. 
f) seja homologada como classe especial mediante : 
- acordo entre a representação sindical da categoria profissional predominante no 
estabelecimento e o empregador; 
- intermediação do órgão regional do MTb, solicitada por qualquer uma das 
partes, quando não houver acordo; 
- decisão do órgão regional do MTb quando persistir o impasse . 
 
13.5.7 As válvulas de segurança instaladas em caldeiras devem ser inspecionadas 
periodicamente conforme segue: 
a) pelo menos uma vez por mês, mediante acionamento manual da alavanca, em operação, 
para caldeiras das categorias “B”e “C”; 
b) desmontando, inspecionado e testando, em bancada, as válvulas flangeadas e, no campo, 
as válvulas soldadas, recalibrando-as numa freqüência compatível com a experiência 
operacional da mesma, porém respeitando-se como limite máximo o período de 
inspeção estabelecido no subitem 13.5.3 ou 13.5.4, se aplicável, para caldeiras de 
categorias “A” e “B”. 
 
O item “a” desse subitem determina o acionamento manual da alavanca e, portanto, torna obrigatória a 
existência de alavanca em válvulas de segurança instaladas em caldeiras de categorias “B” e “C” . 
 
13.5.8 Adicionalmente aos testes prescritos no subitem 13.5.7 as válvulas de segurança 
instaladas em caldeiras devem ser submetidas a testes de acumulação,nas seguintes 
oportunidades: 
a) na inspeção inicial da caldeira; 
b) quando forem modificadas ou tiverem sofrido reformas significativas; 
c) quando houver modificação nos parâmetros operacionais ou variação na PMTA; 
d) quando houver modificação na sua tubulação de admissão ou descarga. 
 
O item “b” refere-se a modificações ou reparos efetuados nas válvulas de segurança da caldeira. 
 
O teste de acumulação é feito para verificar se a válvula ou válvulas de segurança instaladas em 
caldeiras tem capacidade de descarregar todo o vapor gerado, na máxima taxa de queima, sem permitir 
que a pressão interna suba para valores acima dos valores considerados no projeto (ASME Seção I , 
6% acima da PMTA ) . 
 
Este teste deve ser executado com base em procedimentos estabelecidos pelo fabricante da caldeira 
e/ou do fabricante das válvulas de segurança . 
 
Como este teste é executado com todas as saídas de vapor bloqueadas, a falta de circulação poderá 
provocar danos em caldeiras providas de superaquecedores ou em caldeiras para aquecimento de 
água, não sendo portanto recomendável sua execução em caldeiras desta configuração. 
 
Vasos de Pressão 
 
13.6.2 Constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens: 
a) válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura ajustada em valor 
igual ou inferior a PMTA, instalada diretamente no vaso ou no sistema que o inclui; 
b) dispositivo de segurança contra bloqueio inadvertido da válvula quando esta não estiver 
instalada diretamente no vaso; 
 
 
138 
 
São exemplos de “outros dispositivos”: discos de ruptura, válvulas quebra-vácuo, plugues fusíveis, etc. 
O dispositivo de segurança é um componente que visa aliviar a pressão do vaso, independentemente 
das causas que provocaram a sobrepressão. Desta forma, pressostatos, reguladores de pressão, 
malhas de controle de instrumentação, etc., não devem ser considerados como dispositivos de 
segurança. 
 
O “dispositivo que evite o bloqueio inadvertido” do dispositivo de segurança é aplicável a vasos de 
pressão com dois ou mais dispositivos de segurança e conjunto de vasos interligados e protegidos por 
uma única válvula de segurança. 
 
São exemplos destes “dispositivos” válvulas de duas ou mais vias, válvulas gaveta sem volante ou 
comvolante travado por cadeado, etc. 
Quando o vaso de pressão possuir apenas uma válvula de segurança, não é recomendável a 
existência de bloqueio entre a válvula e segurança e o vaso de pressão. 
 
13.10.3 A inspeção de segurança periódica, constituída por exame externo, interno e teste 
hidrostático, deve obedecer aos prazos máximos estabelecidos a seguir: 
a) Para estabelecimentos que não possuam Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos, 
conforme citado no Anexo II: 
 
CATEGORIA DO 
VASO 
EXAME EXTERNO EXAME INTERNO TESTE 
HIDROSTÁTICO 
I 1 ANO 3 ANOS 6 ANOS 
II 2 ANOS 4 ANOS 8 ANOS 
III 3 ANOS 6 ANOS 12 ANOS 
IV 4 ANOS 8 ANOS 16 ANOS 
V 5 ANOS 10 ANOS 20 ANOS 
 
b) Para estabelecimentos que possuam Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos, 
conforme citado no Anexo II; 
 
CATEGORIA DO 
VASO 
EXAME EXTERNO EXAME INTERNO TESTE 
HIDROSTÁTICO 
I 3 ANOS 6 ANOS 12 ANOS 
II 4 ANOS 8 ANOS 16 ANOS 
III 5 ANOS 10 ANOS a critério 
IV 6 ANOS 12 ANOS a critério 
V 7 ANOS a critério a critério 
 
 
13.10.4 As válvulas de segurança dos vasos de pressão devem ser desmontadas, inspecionadas 
e recalibradas por ocasião do exame interno periódico. 
 
Os serviços previstos neste item poderão ser realizados através da remoção da válvula e deslocamento 
para oficina ou no próprio local de instalação. 
 
Os prazos estabelecidos nesse subitem para inspeção e manutenção das válvulas de segurança são 
máximos. Prazos menores deverão ser estabelecidos quando o histórico operacional das mesmas 
revele problemas em prazos menores do que os previstos para exame periódico do vaso. Desta 
maneira, a inspeção das válvulas de segurança poderá ocorrer em datas defasadas do exame interno 
periódico. 
 
Da mesma forma, quando os prazos de inspeção forem muito dilatados, como no caso de vasos 
criogênicos, prazos menores para inspeção das válvulas de segurança deverão ser estabelecidos. 
 
139 
 
 ANEXO C CUIDADOS COM A SEGURANÇA PESSOAL 
 
Para evitar danos pessoais ou risco de morte siga atentamente as seguintes recomendações: 
 
 
Cuidados no campo 
 
1- Assegure que a fonte de pressão foi isolada antes de remover parafusos dos flanges ou 
desmontar a válvula . 
 
2- Não permaneça no lado da descarga da válvula durante teste de calibração a quente ou nas 
inspeções externas com o sistema em operação. Use protetor auricular e óculos de segurança 
durante a execução destes trabalhos. 
 
3- Use roupas protetoras para evitar contato com depósitos ou produtos de corrosão que venham 
a cair da válvula . 
 
4- Instale “gag” ou grampo na regulagem a quente dos anéis de regulagem . 
 
5- Conheça todos pontos de exaustão ou drenagem da válvula, para evitar danos pessoais. 
 
6- Se a válvula é equipada com alavanca manual de acionamento posicione a alavanca de modo 
a evitar contato acidental com outros objetos. 
 
7- Utilize uma extensão ( cabo de aço, corrente, etc.) para atuar a alavanca manual de 
acionamento . 
 
 
 
 
Cuidados na oficina 
 
1-Use protetor auricular e óculos de segurança quando estiver efetuando calibração em 
bancada. 
 
2- Reduza a pressão na bancada quando estiver efetuando ajustes na válvula. 
 
3- Quando estiver efetuando teste de estanqueidade ajuste os anéis de regulagem de modo a 
evitar disparo acidental . 
 
4-Não permaneça no lado da descarga quando estiver fazendo calibração da válvula. 
 
5-Direcione o lado da descarga para a parede quando for fazer a calibração. 
 
6- Tome cuidado com ajustes inadequados, pois estes podem resultar em danos aos 
equipamentos e pessoas. 
 
 
 
 
 
140 
 
 ANEXO D ASME I CALDEIRAS DE POTÊNCIA 
 
PG-67 REQUISITOS PARA VÁLVULAS DE SEGURANÇA DE CALDEIRAS(19) 
 
PG-67.1 Cada caldeira deve ter pelo menos uma válvula de segurança ou válvula de segurança e 
alívio, e deve ter duas ou mais válvulas se a superfície nua de aquecimento de água for superior a 500 
pés quadrados (47 m2) , ou se for uma caldeira elétrica com uma potência de entrada superior a 1100 
kW. Para uma caldeira com uma combinação tubos nus e superfície estendida de aquecimento de água 
excedendo 500 pés quadrados (47m2), duas ou mais válvulas de segurança ou segurança e alívio são 
requeridas somente se a capacidade de geração de vapor de projeto exceder 4000 lb/hr (1800 kg/h) . 
Geradores de vaporização de fluidos orgânicos requerem considerações especiais apresentadas na 
Parte PVG . 
PG-67.2 A capacidade da válvula de segurança ou segurança e alívio para cada caldeira (salvo naquilo 
que é notado em PG-67.4) deve ser tal que a válvula de segurança, ou válvulas, possa descarregar 
todo o vapor capaz de ser gerado pela caldeira, sem permitir que a pressão supere 6% acima da maior 
pressão em que qualquer válvula é ajustada e em hipótese alguma acima de 6% da PMTA (PMTA) da 
caldeira. 
PG-67.2.1 A capacidade mínima de alívio requerida das válvulas de segurança ou válvulas de 
segurança e alívio para todos os tipos de caldeiras não pode ser inferior à máxima capacidade de 
geração de vapor na PMTA da caldeira, especificada pelo fabricante, e deve ser baseada na 
capacidade de todos os queimadores enquanto limitados por outras funções da caldeira. 
PG-67.2.2 A capacidade mínima de alívio requerida para uma caldeira recuperadora de calor deve ser 
determinada pelo Fabricante. Quando é utilizada queima auxiliar em combinação com recuperação de 
calor, a capacidade máxima de geração determinada pelo Fabricante da caldeira deve incluir os efeitos 
dessa queima na capacidade total requerida. Quando é utilizada queima auxiliar em substituição à 
recuperação de calor, a capacidade máxima de alívio requerida deve ser baseada em queima auxiliar 
ou recuperação de calor, o que for maior. 
PG-67.2.3 A capacidade máxima de alívio requerida para caldeiras elétricas deve estar de acordo com 
PEB-15 . 
PG-67.2.4 A capacidade máxima de alívio requerida em lb/h ( kg/h ) para uma caldeira de água de alta 
temperatura deve ser determinada dividindo-se por 1000 ( 1,6 ) a capacidade máxima de geração em 
BTU/h (W) no bocal da caldeira, produzido pelo mais alto valor de aquecimento de combustível para o 
qual a caldeira é projetada. 
PG-67.2.5 A capacidade máxima de alívio requerida para vaporizadores de fluido orgânico deve estar 
de acordo com PVG-12 . 
(19) Válvula de Segurança: Um dispositivo de alívio de pressão automático atuado pela pressão estática a 
montante da válvula e caracterizado por uma ação de abertura rápida ou ação disparo. 
Válvula de alívio: Um dispositivo de alívio de pressão automático atuado pela pressão estática a montante da 
válvula , que abre em proporção ao aumento de pressão acima da pressão de abertura. 
Válvula de segurança e alívio: Um dispositivo de alívio de pressão automático adequado para uso tanto como 
válvula de segurança como válvula de alívio, dependendo da aplicação, é uma válvula de alívio de pressão 
caracterizada por abertura rápida ou ação de disparo, ou pela abertura em proporção ao aumento de pressão 
acima da pressão de abertura. 
A não ser quando definido de outra forma, devem ser aplicadas às definições relacionadas a dispositivos de alívio 
de pressão do Apêndice I do ASME PTC 25 – Pressure Relief Devices . 
PG-67.2.6 Um economizador que pode ser bloqueado da caldeira, e portanto possibilitando se tornar 
um vaso de pressão sujeito a fogo, deve ter uma ou mais válvulas de segurança com capacidade total 
de descarga, em lb/h ( kg/h ), calculada a partir da máxima absorção de calor esperada em BTU/h (W), 
conforme determinado pelo Fabricante, dividido por 1000 ( 1,6 ). Esta absorção deve ser testemunhada 
na plaqueta (PG-106.4) . 
PG-67.3 Uma ou mais válvulas de segurança da própria caldeira deve ser ajustada na ou abaixo da 
PMTA (salvo naquilo que é notado em PG-67.4). Se válvulas adicionais são usadas, a máxima pressão 
de ajuste não pode exceder a PMTA mais que 3% . A variação completa de pressões de abertura de 
todas as válvulas de segurança de vapor saturadode uma caldeira não pode exceder 10% da mais alta 
pressão de abertura de quaisquer válvulas de segurança. O ajuste das pressões de abertura de 
válvulas de segurança de caldeiras de água quente(20) pode exceder esta variação de 10% . 
 
141 
 
PG-67.4 Para um gerador de vapor de fluxo forçado sem valor fixo de nível de vapor e água, equipado 
com controles automáticos e intertravamento protetor respondendo à pressão de vapor, devem ser 
providenciadas válvulas de segurança de acordo com os parágrafos acima ou deve ser providenciada a 
seguinte proteção contra sobrepressão : 
 
PG-67.4.1 Uma ou mais válvulas de alívio de pressão servo-comandadas(21) devem ser providenciadas 
em comunicação direta com a caldeira, quando a caldeira está sob pressão, e deve receber um impulso 
de controle para abrir quando é excedida a PMTA na saída do superaquecedor, como mostrado na 
plaqueta principal ( PG-106.3). A capacidade total combinada de alívio de todas as válvulas de alívio 
servo-comandadas não pode ser inferior a 10% da máxima capacidade projetada de produção de vapor 
da caldeira sob qualquer condição operacional determinada pelo Fabricante. A válvula ou as válvulas 
devem ser localizadas na parte pressurizada do sistema onde elas vão aliviar a sobrepressão . 
 Uma válvula de bloqueio para isolamento, do tipo haste ascendente e castelo aberto, pode ser 
instalada entre a válvula de alívio servo-comandada e a caldeira para permitir reparos, desde que exista 
uma válvula de alívio servo-comandada da mesma capacidade instalada de modo a estar em 
comunicação direta com a caldeira, de acordo com os requisitos deste parágrafo. 
A área interna da válvula de bloqueio para isolamento deve ser pelo menos igual à da válvula servo-
comandada. Se a válvula de bloqueio é do tipo esfera, deve ser incluído um meio de identificar 
claramente se a válvula está na posição aberta ou fechada. Se a válvula de bloqueio é atuada por 
uma fonte de energia ( ar, motor , hidráulica, etc.) um mecanismo manual de sobreposição deve ser 
providenciado. 
 Válvulas de alívio servo-comandadas descarregando em pressões intermediárias e incorporadas em 
by-pass e/ou circuitos de partida pelo Fabricante da caldeira não precisam ter capacidade certificada. 
Ao invés, elas podem ser estampadas pelo fabricante da válvula com uma capacidade nominal nas 
condições especificadas de temperatura e pressão de entrada. Válvulas de alívio servo-comandadas 
descarregando diretamente na atmosfera precisam ter a capacidade certificada. Esta certificação de 
capacidade deve ser conduzida de acordo com as provisões de PG-69.3 . As válvulas deverão ser 
marcadas atendendo às provisões de PG-69.4 . 
(20) Válvulas de segurança e alívio em serviço de água quente são mais susceptíveis a danos e subseqüente 
vazamento que válvulas de segurança trabalhando com vapor. É recomendável que a PMTA da caldeira e a 
pressão de abertura da válvula de segurança e alívio para caldeira de água em alta temperatura sejam 
selecionadas substancialmente maiores que a pressão de operação para minimizar as atuações da válvula de 
segurança e alívio . 
(21) Uma válvula de segurança e alívio servocomandada é uma cujos movimentos para abrir e fechar são 
totalmente controlados por uma fonte de energia (elétrica, ar, vapor, hidráulica). A válvula pode descarregar para 
atmosfera ou um reservatório de baixa pressão. A capacidade de descarga pode ser afetada pelas condições a 
jusante, e estes efeitos devem ser considerados. Se a válvula de segurança e alívio servocomandada é também 
posicionada de modo a responder a outros sinais de controle, o impulso de controle para evitar sobrepressão 
deve ser responsável somente pela pressão e deve estar acima de qualquer outra função de controle. 
PG-67.4.2 Devem ser providenciadas válvulas de segurança atuadas por mola que possuem uma 
capacidade total combinada, incluindo as capacidades das válvulas de alívio servo-comandadas 
instaladas sob PG-67.4.1, de não menos que 100% da máxima capacidade de produção projetada, 
como determinada pelo Fabricante, exceto se as provisões alternativas de PG-67.4.3 são atendidas. 
Neste total, nenhum crédito acima de 30% da capacidade total de alívio requerida pode ser permitida 
para as válvulas de alívio servo-comandadas realmente instaladas. Qualquer uma ou todas as válvulas 
atuadas por mola podem ser ajustadas acima da PMTA das partes às quais estão conectadas, mas as 
pressões de abertura devem ser tais que quando todas estas válvulas estão em operação ( incluindo as 
válvulas de alívio servo-comandadas ) a pressão não vai ultrapassar 20% da PMTA de qualquer parte 
da caldeira, com exceção da linha de vapor entre a caldeira e o primeiro acionador . 
PG-67.4.3 A capacidade total instalada das válvulas de segurança atuadas por mola pode ser menor 
que os requisitos de PG-67.4.2 desde que todas as condições seguintes sejam atendidas. 
PG-67.4.3.1 A capacidade de produção de vapor da caldeira não pode ser inferior a 1.000.000 lb/hr 
(450.000 kg/h) e a caldeira deve ser instalada em um sistema singelo de geração de energia (isto é, 
uma única caldeira suprindo um único turbo-gerador ). 
PG-67.4.3.2 A caldeira deverá ser suprida de dispositivos automáticos, que respondam às variações 
na pressão de vapor, que incluem no mínimo o seguinte : 
PG-67.4.3.2.1 Um controle capaz de manter a pressão de vapor em seu nível operacional desejado e 
de modular a intensidade dos queimadores e a vazão de água de alimentação proporcionalmente às 
variações de demanda ; e 
 
142 
 
PG-67.4.3.2.2 Um controle que se sobreponha ao de PG-67.4.3.2.1 através da redução da quantidade 
de combustível e da vazão de água de alimentação quando a pressão de vapor exceder em 10% a 
PMTA que consta da plaqueta de identificação (PG-106.3) ; e 
 
PG-67.4.3.2.3 Um mecanismo de corte de sobrepressão, de ação direta, usando um sensor 
independente, para interromper as alimentações de combustível e de água para a caldeira, a uma 
pressão acima da pressão de abertura de PG-67.4.3.2.2 mas inferior a 20% acima da PMTA que 
consta da plaqueta de identificação (PG-106.3) . 
 
PG-67.4.3.3 Devem existir pelo menos duas válvulas de segurança atuadas por mola e a capacidade 
total de alívio determinada das válvulas de segurança atuadas por mola não pode ser menor que 10% 
da máxima capacidade de geração da caldeira, de acordo com as determinações de projeto do 
Fabricante. Estas válvulas de segurança atuadas por mola podem ser ajustadas para abrir acima da 
PMTA das partes onde estão conectadas, mas devem ser ajustadas de modo que as válvulas vão 
atingir a elevação máxima a uma pressão não superior a 20% da PMTA mostrada na plaqueta de 
identificação (PG-106.3). 
 
PG-67.4.3.4 Pelo menos duas dessas válvulas de segurança atuadas por mola devem ser equipadas 
com um dispositivo que transmite diretamente a ação de elevação da haste para controles que vão 
bloquear o fluxo de combustível e água para a caldeira. O circuito de controle para conseguir isto deve 
ser arranjado em modo falha segura (ver Nota). 
NOTA: Falha segura deve significar um circuito arranjado de uma das duas formas: 
(1) Energizar para desarmar : Devem existir pelo menos dois circuitos separados e independentes de desarme 
servidos por duas fontes de energia, para iniciar e efetuar a ação de desarme. Uma fonte de energia deve ser 
uma bateria CC continuamente carregada. A segunda fonte poderá ser um conversor CA-CC conectado ao 
sistema CC para carregar a bateria e capaz de efetuar a ação de desarme. Os circuitos de desarme devem ser 
continuamente monitorados para disponibilidade. 
Não é mandatório duplicar o mecanismo que realmente fecha o fluxo de combustível e água. 
(2) Desergenizar para desarmar: Se os circuitos são arranjados de modo tal que um fornecimento contínuo de 
energia é requerida para manter os circuitos fechados e operando e tais que qualquer interrupção de 
fornecimento de energiavai atuar o mecanismo de desarme, então um circuito simples de desarme e uma fonte 
de energia singular serão suficientes para atender os requisitos deste subparágrafo. 
PG-67.4.3.5 O suprimento de energia para todos os controles e dispositivos requeridos por PG-67.4.3 
deve incluir pelo menos uma fonte pertencente à mesma planta da caldeira e que é arranjado para 
atuar os controles e dispositivos continuamente no evento de falha ou interrupção de qualquer fonte de 
energia. 
 
PG-67.4.4 Quando válvulas de bloqueio são instaladas nas linhas de água-vapor entre duas seções de 
um gerador de fluxo forçado sem interface água-vapor definida : 
 
PG-67.4.4.1 As válvulas de segurança servocomandadas requeridas por PG-67.4.1 devem também 
receber um impulso de controle para abrir quando for excedida a PMTA do componente que tem o 
menor nível de pressão a montante da válvula de bloqueio ; e 
 
PG-67.4.4.2 As válvula de segurança atuadas por mola devem ser localizadas de modo a providenciar 
os requisitos de proteção à pressão de PG-67.4.2 ou PG-67.4.3 . 
 
PG-67.4.5 Um dispositivo confiável de registro da pressão deve estar continuamente em serviço e os 
registros guardados para comprovar evidência de conformidade com os requisitos acima . 
 
PG-67.5 Todas as válvulas de segurança ou válvulas de segurança e alívio devem ser construídas de 
modo que a falha de qualquer parte não cause obstrução à livre e plena descarga de vapor e água. 
Válvulas de segurança devem ser do tipo atuada diretamente por mola e ação de disparo, com sedes 
inclinadas em ângulos entre 45° e 90° inclusive, em relação à linha de centro da haste. O coeficiente 
de descarga de válvula de segurança deve ser determinado através de medições reais de vazão de 
vapor a uma pressão igual ou inferior a 3% acima da pressão de abertura e com diferencial de alívio 
ajustado de acordo com PG-72 . O crédito às capacidades dessas válvulas deve ser determinado de 
acordo com as provisões de PG-69.2 . 
 Podem ser usadas válvulas de segurança ou válvulas de segurança e alívio que proporcionem 
qualquer abertura até a descarga completa possível para a sua área de passagem, desde que a 
 
143 
 
atuação da válvula de segurança de vapor é de tal modo que não vai provocar a elevação do nível de 
água na caldeira. 
 Válvulas de segurança ou válvulas de segurança e alívio de peso morto ou contrapeso não podem 
ser usadas . 
 Para caldeiras de água em alta temperatura devem ser usadas válvulas de segurança e alívio. Estas 
válvulas devem ter castelo fechado. Para efeito de seleção, a capacidade destas válvulas de 
segurança e alívio deve ser expressa em termos de vazão real de vapor, determinada nas mesmas 
bases usadas para válvula de segurança . Adicionalmente, a válvula de segurança e alívio deve ser 
capaz de operar satisfatoriamente quando aliviando água na temperatura de saturação correspondente 
à pressão na qual a válvula foi ajustada para abrir. 
 
PG-67.6 Uma válvula de segurança ou de segurança e alívio de tamanho superior a NPS 3 (DN 80), 
usada para pressões acima de 15 psig (100 kPa), deve ter conexão de entrada flangeada ou soldada. 
As dimensões dos flanges submetidos à pressão da caldeira devem estar de acordo com os padrões 
ASME como apresentado em PG-42. O faceamento deve ser similar a aqueles ilustrados na Norma . 
 
PG-67.7 Válvulas de segurança ou de segurança e alívio podem ter partes em bronze, de acordo com 
SB-61 , SB-62 ou SB-148, desde que as temperaturas e pressões admissíveis máximas não 
ultrapassem os valores dados na Tabela 1B da Seção II, Parte D, e devem ser marcadas com a 
indicação da classe de material usada . Estas válvulas não podem ser usadas em superaquecedores 
que liberam vapor a uma temperatura acima de 450 °F ( 232 °C) para SB-61 e SB-148, e 306 °F 
( 152 °C) para SB-62, e não devem ser usadas em caldeiras de água a alta temperatura . 
 
PG-68 REQUISITOS PARA VÁLVULAS DE SEGURANÇA DE SUPERAQUECEDORES E DE 
REAQUECEDORES 
 
PG-68.1 Com exceção do que é permitido em PG-58.3.1 , todo superaquecedor acoplado deverá ter 
pelo menos uma válvula de segurança no trecho de fluxo de vapor entre a saída do superaquecedor e a 
primeira válvula de bloqueio. A localização deve ser adequada ao serviço e deve provir a proteção 
requerida do superaquecedor. A perda de carga a montante de cada válvula de segurança deve ser 
considerada na determinação da pressão de abertura e da capacidade de alívio de cada válvula. Se o 
coletor externo do superaquecedor tem uma passagem plena e livre de ponta a ponta, e é construído 
de modo que o vapor é distribuído de maneira uniforme ao longo de seu comprimento, de modo que há 
um fluxo uniforme de vapor através dos tubos do superaquecedor e do coletor, a válvula ou válvulas de 
segurança podem ser localizadas em qualquer parte do coletor. 
 
PG-68.2 A capacidade de descarga da válvula ou válvulas de segurança de um superaquecedor 
acoplado pode ser incluída na determinação da quantidade e tamanho das válvulas de segurança da 
caldeira, desde que não existam válvulas de bloqueio entre a válvula de segurança do 
superaquecedor e a caldeira, e desde que a capacidade de descarga das válvulas de segurança da 
caldeira, distintas das válvulas de segurança do superaquecedor, sejam responsáveis pelo menos por 
75% da capacidade agregada requerida . 
 
PG-68.3 Todo superaquecedor independente sujeito à chama, que pode ser isolado da caldeira e se 
tornar um vaso de pressão sujeito à chama, deve ter uma ou mais válvula de segurança com 
capacidade de descarga igual a 6 libras/hora (29 kg/h) de vapor por pé quadrado de área medida do 
superaquecedor no lado exposto aos gases quentes. Como alternativa, o Fabricante pode também 
calcular a capacidade mínima de descarga da válvula de segurança em libras (kg) por hora de vapor a 
partir da máxima absorção de calor esperada (como determinada pelo Fabricante) em BTU/hr (W), 
dividida por 1.000(1,6). No caso de superaquecedores aquecidos por eletricidade, a capacidade da 
válvula de segurança deve ser baseada na carga 3,5 lb/hr/kW (1,6 kg ) . O número de válvulas de 
segurança instaladas deve ser tal que a capacidade total seja pelo menos igual ao requerido . 
 
PG-68.4 Todo reaquecedor deve ter uma ou mais válvulas de segurança , de modo que a capacidade 
total de alívio seja pelo menos igual à vazão máxima de vapor na qual o aquecedor é projetado. A 
capacidade das válvulas de segurança do reaquececedor não pode ser incluída na capacidade de 
alívio requerida da caldeira e superaquecedor. 
Uma ou mais válvula de segurança com uma capacidade de alívio combinada de pelo menos 15% do 
total requerido deve ser localizada ao longo do caminho do fluxo de vapor entre a saída do reaquecedor 
e a primeira válvula de bloqueio. A perda de carga a montante das válvulas na saída do 
superaquecedor deve ser considerada na determinação de suas pressões de abertura. 
 
144 
 
 
PG-68.5 Pode ser conectado um soprador de fuligem na mesma derivação do superaquecedor ou 
reaquecedor que é usada para a válvula de segurança . 
 
PG-68.6 Toda válvula de segurança usada em superaquecedor ou reaquecedor descarregando vapor 
a uma temperatura superior a 450 °F (230 °C) deve ter uma estrutura externa, incluindo base, corpo, 
castelo e haste, de aço , aço liga ou material equivalente resistente à temperatura. 
A válvula deve ter uma conexão de entrada flangeada ou soldada. A sede e o disco devem ser de 
material resistente à corrosão e erosão, e a mola totalmente exposta externamente ao corpo da válvula 
de modo que ficará protegida do contato com vapor que escapa para a atmosfera. 
 
PG-68.7 A capacidade da válvula de segurança do superaquecedor deve ser calculada multiplicando-
se a capacidade determinada de acordo com PG-69.2 pelo fator apropriado de correção de 
superaquecimento Ksh , da tabela PG-68.7 . 
 
PG-69 CERTIFICAÇÃO DE CAPACIDADEDE VÁLVULAS DE SEGURANÇA E DE SEGURANÇA E 
ALÍVIO 
 
PG-69.1 Antes que o símbolo do Código seja estampado em qualquer válvula de segurança ou de 
segurança e alívio, o fabricante da válvula precisa certificar a capacidade de suas válvulas de acordo 
com as provisões deste parágrafo. 
 
PG-69.1.1 Os testes de certificação de capacidade devem ser conduzidos usando vapor saturado seco. 
Os limites para propósitos do teste devem ser qualidade mínima de 98% e superaquecimento máximo 
de 20 °F (10 °C). Correções a partir destes limites podem ser feitas para condições saturado e seco. 
 
PG-69.1.2 Os testes devem ser conduzidos em um local que atenda os requisitos de A-312 . 
 
PG-69.1.3 Os relatórios com dados do teste de capacidade para cada projeto e tamanho de válvula, 
assinados pelo fabricante e Observador Autorizado testemunha do teste, junto com os desenhos 
mostrando a construção da válvula, devem ser submetidos ao representante do ASME para revisão e 
aceitação (22). 
 
PG-69.1.4 Os testes de certificação da capacidade devem ser conduzidos a uma pressão que não 
exceda a pressão de abertura em 3% ou 2 psi (15 kPa), o maior valor. Válvulas de segurança e de 
segurança e alívio devem ser ajustadas para que o diferencial de alívio não exceda 4% da pressão de 
abertura. Para válvulas ajustadas em 100 psi (700 kPa) ou abaixo , o diferencial de alívio deve ser 
ajustado de modo a não exceder 4 psi (30 kPa). Válvulas de segurança usadas em geradores de vapor 
de fluxo forçado sem nível de água fixo, e válvulas de segurança e alívio usadas em caldeiras de água 
em alta temperatura, devem ser ajustadas de modo que o diferencial de alívio não exceda 10% da 
pressão de abertura. A pressão de reassentamento deve ser observada e registrada. 
 
(22) As capacidades das válvulas são publicadas em “Pressure Relief Device Certification”. Esta publicação pode 
ser obtida do “National Board of Boiler and Pressure Vessel Inspectors”,1055 Crupper Ave.,Columbus,OH 43229. 
 
PG-69.2 As capacidades de alívio devem ser determinadas usando um dos métodos seguintes. 
 
PG-69.2.1 Método das Três Válvulas. Um teste de certificação de capacidade é requerido em um 
jogo de três válvulas para cada combinação de tamanho, projeto e pressão de abertura. A capacidade 
de cada válvula desse jogo deve se situar dentro da faixa de ± 5% da capacidade média. Se uma das 
três válvulas testadas cai fora dessa faixa, ela deve ser substituída por duas válvulas, e uma nova 
média deve ser calculada baseada em todas as quatro válvulas, excluindo a válvula substituída. A 
falha de qualquer das quatro capacidades de cair dentro da faixa de ± 5% da nova média deve 
provocar a recusa na certificação deste projeto particular de válvula. A capacidade de alívio 
determinada para cada combinação de projeto, tamanho e pressão de teste deve ser 90% da 
capacidade média. 
 
PG-69.2.2 Método da inclinação. Se o Fabricante pretende usar o símbolo do Código em um projeto 
de válvulas de alívio de pressão, quatro válvulas de cada combinação de conexão de entrada e 
tamanho de orifício devem ser testadas. Estas quatro válvulas devem ser ajustadas em pressões que 
cubram a variação aproximada das pressões nas quais as válvulas serão usadas, ou que cubram a 
 
145 
 
faixa disponível na instalação de teste que vai conduzir os testes. As capacidades baseadas nestas 
quatro válvulas devem ser feitas como a seguir : 
(a) A inclinação W/P da capacidade real medida versus a pressão de vazão para cada ponto de teste 
deve ser calculada e obtida a média : 
 
 inclinação = W / P = capacidade medida / pressão de alívio absoluta , psia 
 
Todos os valores derivados do teste devem se situar dentro de ± 5% do valor médio : 
 
 Inclinação mínima = 0,95 x inclinação média 
 
Inclinação máxima = 1,05 x inclinação média 
 
Se os valores derivados do teste não se situarem dentro dos valores mínimos e máximos de inclinação, 
o Observador Autorizado deve requerer que válvulas adicionais sejam testadas na base de duas para 
cada válvula fora dos valores mínimo e máximo, dentro de um limite de quatro válvulas adicionais. 
A capacidade de alívio a ser estampada na válvula não pode exceder 90% da inclinação média 
multiplicada pela pressão de acumulação absoluta : 
 
Inclinação determinada = 0,90 x média 
 
( Unidades padrão americanas ) 
Capacidade estampada ≤ inclinação determinada ( 1,03 x pressão abertura + 14,7 ) ou 
 ( pressão abertura + 2 psi + 14,7) o maior 
(Unidades SI) 
Capacidade estampada ≤ inclinação determinada ( 1,03 x pressão abertura + 0,101 ) ou 
 (pressão abertura + 0,015 MPa +101) o maior 
PG-69.2.3 Método do Coeficiente de Descarga . Um coeficiente de descarga do projeto, K, pode ser 
estabelecido para um projeto específico de válvula de acordo com o procedimento seguinte: 
(a) Para cada projeto, o Fabricante da válvula de segurança ou de segurança e alívio deve 
submeter para teste pelo menos três válvulas para cada três tamanhos diferentes (um total de nove 
válvulas). Cada válvula de determinado tamanho deve ser ajustada a uma pressão diferente, cobrindo a 
variação das pressões nas quais as válvulas serão usadas, ou a faixa disponível na instalação de teste 
onde os testes serão conduzidos. 
(b) Os testes devem ser feitos em cada válvula de segurança ou de segurança e alívio para 
determinar seus valores de elevação na capacidade, pressões de disparo e de fechamento, e a 
capacidade real de alívio. Um coeficiente individual KD deve ser estabelecido para cada válvula como 
segue : 
KD = vazão real / vazão teórica = coeficiente individual de descarga 
 
onde a vazão real é determinada quantitativamente por teste, e a vazão teórica é calculada através de 
fórmulas apropriadas apresentadas a seguir: 
Para sede a 45° 
(Unidades padrão americanas) 
 WT = 51,5 x πDLP x 0,707 
( Unidades SI ) 
WT = 5,25 x πDLP x 0,707 
Para sede plana 
(Unidades padrão americanas) 
 WT = 51,5 x πDLP 
( Unidades SI ) 
WT = 5,25 x πDLP 
Para bocal 
(Unidades padrão americanas) 
WT = 51,5 AP 
( Unidades SI ) 
WT = 5,25 AP 
onde 
A = área de garganta do bocal , polegada2 ( mm2) 
 
146 
 
D = diâmetro da sede , polegada (mm) 
L = elevação na pressão P , polegada (mm) 
P = ( 1,03 x pressão de abertura + 14,7 ) , ou 
 ( pressão de abertura + 2 psi + 14,7 ) , o que for maior, psia 
 = (1,03 + pressão abertura + 0,101 ) MPa , ou 
 ( pressão abertura + 0,014 + 0,101 ) MPa , o que for maior 
WT = vazão teórica, lb/hr (kg/hr) 
 
 A média dos coeficientes KD dos nove testes requeridos deve ser multiplicada por 0,90 , e este 
produto deve ser tomado como o coeficiente K deste projeto. Todos os coeficientes individuais de 
descarga, KD, devem se situar dentro de uma faixa de ± 5% do valor médio encontrado. Se uma 
válvula falha em atingir este requisito, o Observador Autorizado deve requerer duas válvulas adicionais 
para serem testadas como substituição para cada válvula que tem um coeficiente individual, KD , fora 
da faixa ± 5%, com um limite de quatro válvulas adicionais. A falha de um coeficiente , KD , de se 
enquadrar dentro de ± 5% do novo valor médio, excluindo as válvulas substituídas, deve levar à recusa 
na certificação desse projeto particular de válvula . 
 A capacidade de alívio determinada para todos os tamanhos e pressões de abertura de um 
determinado projeto, para o qual K tem sido estabelecido sob as provisões deste parágrafo, deve ser 
determinada pela equação : 
W ≤ WT x K 
Onde 
W = capacidade de alívio determinada , lb/hr (kg/h) 
WT = vazão teórica, definida na mesma equação usada para determinar KD , lb/hr (kg/h) 
K = coeficiente de descarga do projeto 
 
 O coeficiente do projeto não pode ser maior que 0,878 ( o produto de 0,9 x 0,975) . O coeficiente não 
deve ser aplicado para válvulas onde a razão beta (razão entre a garganta da válvula e o diâmetro 
interno) situa-se fora da faixa0,15 a 0,75 , a não ser que testes tenham demonstrado que o coeficiente 
individual de descarga, KD , para válvulas nos extremos de uma faixa maior estão dentro da variação ± 
5% do coeficiente médio KD. 
 Para projetos onde a elevação é usada para determinar a área de vazão, todas as válvulas devem ter 
o mesmo valor nominal para a razão elevação-diâmetro da sede (L/D). 
 Para pressões acima de 1500 psig (10,3 MPa) e até 3200 psig (22,1 MPa), o valor de W deve ser 
multiplicado pelo fator de correção . 
 
(Unidades padrão americanas) 
( 0.1906P - 1,000 ) / ( 0.2292P - 1,061 ) 
 
(Unidades SI) 
( 27.6P - 1 000 ) / ( 33.2P - 1 061 ) 
 
PG-69.3 Se um fabricante pretende usar o símbolo do Código em uma válvula de alívio de pressão 
servocomandada sob PG-67.4.1 , uma válvula de cada combinação de tamanho de entrada e tamanho 
de orifício a ser usada naquele tamanho de entrada deve ser testada. A capacidade da válvula deve 
ser testada em quatro pressões diferentes cobrindo aproximadamente a faixa das instalações de teste 
onde os testes estão sendo conduzidos. As capacidades, determinadas pelos quatro pontos de teste, 
devem ser plotadas contra a pressão de vazão absoluta e uma linha traçada ao longo destes quatro 
pontos. Todos os pontos devem se situar dentro de uma faixa de ± 5% do valor de capacidade da 
linha plotada e deve passar por 0-0 . A partir da linha plotada, a inclinação da linha dW/dP deve ser 
determinada e um fator de (0,90/51,45) x (dW / dP ) deve ser aplicado aos cálculos de capacidade na 
região supercrítica de elevadas pressões por meio das equações de fluxo isoentrópicas. 
 
(Unidades padrão americanas) 
 
v
P
dP
dWW ×××=
45,51
90,08,1135 
(Unidades SI) 
 
147 
 
v
P
dP
dWW ×××=
25,5
95,08,1135 
onde 
W = Capacidade, lb/hr de vapor d’água (kg/h) 
P = pressão absoluta na entrada , psia ( MPa) 
V = volume específico na entrada ft3/lb (m3/kg) 
dW/dP = taxa de mudança da capacidade medida com respeito à pressão absoluta 
NOTA : A constante 1135,8 é baseada em um fator δ de 1,30 que é acurado para vapor de água superaquecido 
em temperatura acima de aproximadamente 800 ºF (430 ºC) . No interesse da precisão, outros métodos de 
cálculo de capacidade precisam ser usados em temperaturas abaixo de 800 ºF (430 ºC) nas pressões 
supercríticas . 
PG-69.4 Válvulas de alívio de pressão servocomandas, tendo capacidades certificadas de acordo com 
as provisões de PG-69.3 e computadas de acordo com a fórmula ali contida, devem ser marcadas 
como requerido em PG-110 com a capacidade computada, correspondendo a 3% acima da pressão 
de operação com carga total e condições de temperatura na entrada da válvula quando a válvula é 
operada por controlador, e elas devem também ser estampadas com a pressão de ajuste do 
controlador. Quando as válvulas são marcadas como requerido por este parágrafo, deve ser garantido 
pelo fabricante que a válvula também se conforma aos detalhes de construção aqui especificados. 
PG-69.6 Quando mudanças no projeto de válvula de segurança e de segurança e alívio são feitas, de 
maneira que são afetados o comportamento de vazão, elevação, ou características de desempenho da 
válvula, novos testes devem ser efetuados de acordo com esta Seção . 
 
PG-70 CAPACIDADE DAS VÁLVULAS DE SEGURANÇA 
PG-70.1 Sujeitas ao número mínimo requerido por PG-67.1 , o número de válvulas de segurança ou de 
segurança e alívio requeridas deve ser determinado com base na máxima capacidade de produção de 
projeto, como determinada pelo Fabricante da caldeira, e a capacidade de alívio estampada nas 
válvulas pelo fabricante. 
 
PG-71 MONTAGEM 
PG-71.1 Quando duas ou mais válvulas de segurança são usadas em uma caldeira, elas devem ser 
montadas ou separadamente ou conjugadas, colocando válvulas individuais em uma base Y, ou 
válvulas duplas tendo duas válvulas em uma base comum. Estes conjuntos, nas suas duas formas, 
deverão ser de aproximadamente iguais capacidades. 
Quando não mais que duas válvulas de diferentes tamanhos são montadas individualmente, a 
capacidade de alívio da menor não poderá ser inferior a 50% da maior válvula. 
PG-71.2 As válvulas de segurança e de segurança e alívio devem ser conectadas à caldeira 
independentemente de qualquer outra conexão, e localizadas tão próximo quanto possível da caldeira 
ou do fluxo normal de vapor, sem nenhum desnecessário tubo interveniente ou acessório. Este tubo 
interveniente ou acessório não poderá ter comprimento maior que a dimensão face a face do “T” de 
mesmo diâmetro e classe de pressão, dentro dos padrões ASME listados em PG-42 e também 
atender a PG-8 e PG-39 . Toda válvula de segurança e de segurança e alívio deve ser instalada de 
modo a permanecer na posição para cima, com a haste vertical. Nas caldeiras de água em alta 
temperatura e nas do tipo aquotubular de circulação forçada, as válvulas deverão ser localizadas na 
saída da caldeira. 
PG-71.3 A abertura ou conexão entre a caldeira e a válvula de segurança ou de segurança e alívio 
deve ter pelo menos a área de entrada da válvula. Nenhuma válvula de qualquer espécie pode ser 
colocada entre a caldeira e a válvula de segurança ou de segurança e alívio, nem na linha de descarga 
da válvula de segurança ou de segurança e alívio para atmosfera. Quando um tubo de descarga é 
usado, a sua área de seção reta não pode ser menor que a área do bocal de saída da válvula, ou a 
soma total das áreas de saída das válvulas que descarregam nesse tubo. Este deve ser o mais curto e 
direto possível e instalado de modo a evitar tensões indesejáveis na válvula ou válvulas. 
Todas as descargas de válvula de segurança ou de segurança e alívio devem ser alinhadas para local 
livre de passadiços e plataformas. Ampla provisão para drenagem por gravidade deve ser feita nas 
linhas de descarga próximas à válvula de segurança ou de segurança e alívio, e onde água e 
condensado possam se acumular. Cada válvula deve ter um dreno por gravidade aberto no corpo 
 
148 
 
abaixo do nível do assento da válvula. Nas válvulas com corpo fabricado em ferro ou aço e tamanho 
acima de NPS 2 ½” (DN 65) o furo do dreno deverá ser feito em tamanho mínimo de NPS 3/8” (DN 10). 
Linhas de descarga de válvula de segurança e alívio de caldeiras de água em alta temperatura devem 
ter provisões adequadas para drenagem de água como também ventilação de vapor. 
É proibida a instalação de válvula de segurança e alívio de corpo em ferro fundido para caldeira de 
água em alta temperatura . 
PG-71.4 Se um silenciador é usado com válvula de segurança ou de segurança e alívio, ele deve ter 
área de saída suficiente para evitar que a contrapressão interfira na operação correta e na capacidade 
de descarga da válvula. Defletores ou outros dispositivos do silenciador devem ser construídos de 
modo a evitar a possibilidade de restrições na passagem de vapor por depósitos. Silenciadores não 
podem ser usados em válvula de segurança e alívio de caldeira de água em alta temperatura . 
Quando uma válvula de segurança ou de segurança e alívio é exposta a elementos externos que 
possam afetar a operação da válvula, é permissível cobrir a válvula com uma cobertura adequada. A 
proteção ou cobertura deve ser adequadamente ventilada e instalada de modo a permitir manutenção e 
operação normal da válvula. 
PG-71.5 Quando a caldeira é provida de duas ou mais válvulas de segurança ou de segurança e alívio 
em uma conexão, esta conexão à caldeira deverá ter uma área de seção reta nunca inferior à soma 
das áreas das conexões de entrada de todas as válvulas de segurança ou de segurança e alívio, e 
deve também atender aos requisitos de PG-71.3 . 
PG-71.6 Válvulas de segurança podem ser conectadas a tubulões ou coletores por soldagem, desde 
que a soldagem seja feita de acordo com os requisitos do Código. 
PG-71.7 Toda caldeira deverá ter bocais de saída apropriados para a requerida válvula ou válvulas de 
segurança ou de segurançae alívio, independentemente de qualquer outra conexão de saída de 
vapor. A área da abertura deve ser pelo menos igual à soma de todas as áreas das conexões de 
entrada de todas as válvulas de segurança ou de segurança e alívio que serão conectadas. Um tubo 
coletor interno, placa defletora ou panela podem ser usados, desde que a área total de entrada de 
vapor seja pelo menos o dobro da soma das áreas das conexões de entrada das válvulas de 
segurança conectadas. Os furos nestes tubos coletores devem ser pelo menos 1/4 in (6 mm) de 
diâmetro e esta deve ser a menor dimensão para qualquer furo de admissão de vapor. 
Estas limitações dimensionais para operação de vapor não se aplicam a purificadores ou secadores, 
desde que a área líquida livre de entrada de vapor do purificador ou secador é pelo menos dez vezes a 
área total de saída da caldeira para as válvulas de segurança . 
PG-71.8 Quando uma válvula de segurança é conectada a um tubulão ou cúpula separado, a abertura 
entre estas partes e a própria caldeira não pode ser menor que o requerido em PG-71.6. 
 
PG-72 OPERAÇÃO 
PG-72.1 Válvulas de segurança devem ser projetadas e construídas para operar sem batimento e 
para manter elevação total a uma pressão até 3% acima da pressão de abertura. Após o alívio, todas 
as válvulas ajustadas para abrir a 375 psi (2,7 MPa) ou acima devem fechar a uma pressão não inferior 
a 96% da pressão de abertura, exceto que todas as válvulas do tubulão instaladas em uma única 
caldeira devem ser ajustadas para fechar a uma pressão não inferior a 96% da pressão de abertura da 
válvula do tubulão com menor ponto de abertura. Todas as válvulas ajustadas a pressões inferiores a 
375 psi (2,7 MPa) devem ter um diferencial de alívio não superior ao especificado na tabela seguinte , 
exceto que todas as válvulas do tubulão instaladas em uma única caldeira devem ser ajustadas para 
fechar a uma pressão que não pode ser inferior à pressão de fechamento da válvula do tubulão 
ajustada no valor mais baixo . 
 
Pressão de abertura , psi (kPa) Máximo diferencial de alívio 
 < 67 (500) 4 psi ( 15 kPa) 
 > 67 e < 250 (1700) 6% da pressão de abertura 
 > 250 e < 375 (2500) 15 psi ( 100 kPa) 
 
Caso aceito pelo usuário e , para fabricação de caldeiras novas, o Fabricante da caldeira, valores 
maiores de diferencial de alívio podem ser aceitos. As válvulas com estes valores maiores de 
diferencial de alívio devem ser desse modo ajustadas e marcadas pelo fabricante . 
O diferencial de alívio mínimo para todas as válvulas de segurança ou válvula de segurança e alívio 
deve ser 2 psi (15 kPa) ou 2% da pressão de abertura, o que for maior. 
 
149 
 
 Válvulas de segurança usadas em geradores de vapor de fluxo forçado sem interface água-vapor 
determinada, e válvulas de segurança e alívio usadas em caldeira de água em alta temperatura 
podem ser ajustadas para fechar após o alívio a não mais que 10% da pressão de abertura . O 
fabricante deverá ajustar e marcar as válvulas destinadas a estes usos especiais . 
PG-72.2 As tolerâncias na pressão de abertura , para mais ou menos, não devem exceder os valores 
da tabela seguinte : 
Pressão de abertura , psi (kPa) Tolerância, mais ou menos, da pressão abertura 
 < 70 ( 500 ) ± 2 psi ( 15 kPa ) 
 > 70 e < 300 ( 2100 ) ± 3 % da pressão de abertura 
 > 300 e < 1000 ( 7000) ± 10 psi ( 70 kPa ) 
 > 1000 (7000) ± 1 % da pressão de abertura 
PG-72.3 A mola de uma válvula de segurança ou de segurança e alívio não pode ser reajustada mais 
que 5% acima ou abaixo do valor em que a válvula foi marcada, a não ser que o reajuste esteja dentro 
da faixa da mola estabelecido pelo Fabricante da válvula, ou se for considerado como aceitável pelo 
Fabricante. 
 Se a pressão de abertura é ajustada dentro dos limites especificados acima, o ajuste pode ser feito 
pelo Fabricante, seu representante autorizado, ou um Montador. Deve ser providenciada e instalada 
uma nova plaqueta adicional, que identifique a nova pressão de abertura , capacidade e data, e a válv 
PG-72.4 Se a pressão de abertura de uma válvula é alterada de modo a requerer uma nova mola, essa 
mola deverá ser aceitável pelo fabricante. A instalação da mola e o ajuste da válvula deverão ser 
executados pelo fabricante, seu representante autorizado ou um montador. Uma nova plaqueta como a 
descrita em PG-110 deve ser fornecida e instalada, e a válvula deverá ser lacrada . 
 
PG-73 REQUISITOS MÍNIMOS PARA VÁLVULAS DE SEGURANÇA E VÁLVULAS DE SEGURANÇA 
E ALÍVIO 
PG-73.1 Requisitos mecânicos 
PG-73.1 O projeto deve incorporar disposições de guiamento necessárias para garantir operação 
consistente e estanqueidade . 
PG-73.1.2 A mola deve ser projetada de modo que a sua compressão durante a elevação máxima não 
seja maior que 80% da deflexão sólida nominal. A deformação permanente da mola (definida como a 
diferença entre a altura livre e a altura da mola medida dez minutos após ter sido comprimida ao sólido 
por três vezes, após ter sido pré-ajustada na temperatura ambiente) não pode exceder 0,5% da altura 
livre. 
PG-73.1.3 Para providenciar um meio de verificação se está livre, cada válvula de segurança ou de 
segurança e alívio deve ter um dispositivo de elevação do disco que, quando ativado, vai aliviar a 
força de assentamento no disco quando a válvula de alívio de pressão está sujeita a uma pressão de 
pelo menos 75% da pressão de abertura da válvula. O dispositivo de elevação deve ser tal que ele 
não pode travar ou manter o disco da válvula em posição elevada quando a força exterior é retirada. 
Válvulas de segurança e alívio usadas em caldeira de água em alta temperatura não devem ser 
atuadas quando a temperatura da água excede 200 °F (93 °C). Caso se deseje elevar o disco da 
válvula para assegurar que está livre, isto deve ser feito quando a válvula está sujeita a uma pressão de 
pelo menos 75% da pressão de abertura. Para caldeira de água em alta temperatura, o mecanismo de 
elevação deve ser lacrado contra vazamento. 
PG-73.1.4 O assento de uma válvula de alívio de pressão deve ser fixado ao corpo de forma tal que 
impossibilite seu deslocamento. 
PG-73.1.5 Um dreno no corpo abaixo do nível da sede deve ser providenciado na válvula, e este dreno 
não deve ser plugueado durante ou após a instalação no campo. Para válvulas maiores que NPS 2 1/2 
(DN 65) , o furo do dreno não pode ser menor que NPS 3/8 (DN 10). Para válvulas NPS 2 1/2 (DN 65) 
e menores, o furo do dreno não pode ser menor que 1/4 de polegada (6 mm) no diâmetro. 
PG-73.1.6 No projeto do corpo da válvula, devem ser feitas considerações para minimizar os efeitos de 
depósito de água . 
 
PG-73.1.7 Válvulas com entradas ou conexões na descarga rosqueadas devem ser providas de 
superfícies para encaixe de ferramenta, para facilitar a instalação normal sem danificar as partes 
operacionais. 
 
150 
 
PG-73.1.8 Meios devem ser providenciados no projeto de todas as válvulas para uso sob os requisitos 
desta Divisão, para lacrar todos os ajustes iniciais. Os lacres devem ser instalados pelo Fabricante, seu 
representante autorizado ou Montador durante os ajustes iniciais. Após substituição da mola ou ajustes 
subseqüentes, a válvula deve ser novamente lacrada. Os lacres devem ser instalados de modo que 
tenham que ser rompidos quando se desejar efetuar alterações nos ajustes, e adicionalmente devem 
servir como meio de identificar o Fabricante, seu representante autorizado ou Montador que fez os 
ajustes . 
PG-73.2 Seleção de Materiais 
PG-73.2.1 Não são permitidos assentos e discos de ferro fundido. 
PG-73.2.2 Superfícies adjacentes de deslizamento, como guias e discos ou suportes de disco, devem 
ser de materiais resistentes à corrosão. São requeridas molas de materiais resistentes à corrosão ou 
que tenham revestimento resistente à corrosão. Os assentos e discos devem ser de materiais que 
resistam àcorrosão dos fluidos de serviço. 
NOTA : O grau de resistência à corrosão, apropriado ao serviço, deve ser acordado entre Fabricante e comprador. 
PG-73.2.3 Os materiais para uso em corpos, castelos ou “yokes” devem estar listados na Seção II , 
Partes A e B , e identificados nas Tabelas 1A e 1B da Seção II, Parte D, como permitido pelo capítulo 
de construção da Seção I . Materiais usados em bocais, discos, e outras partes contidas dentro da 
estrutura externa devem atender a uma das seguintes categorias : 
 (a) relacionados na Seção II ; 
 (b) relacionados nas especificações ASTM; 
 (c) controlados pelo Fabricante da válvula de alívio de pressão por especificações que 
garantam controle das propriedades químicas e físicas e que tenham qualidade pelo menos equivalente 
aos padrões ASTM ( ver Nota abaixo ). 
NOTA : Deve ser responsabilidade do fabricante garantir que as tensões admissíveis na temperatura atendem os 
requisitos da Seção II,Parte D,App.1,Bases Não Mandatórias para Estabelecer Valores de Tensão Tabelas 1A e 1B. 
PG-73.3 Inspeção de Fabricação e Montagem 
PG-73.3.1 O Fabricante ou Montador deve demonstrar de modo satisfatório ao representante da 
organização designada pelo ASME que sua fabricação, produção, instalações de teste e procedimentos 
de controle de qualidade vão garantir perfeita concordância entre o desempenho das amostras de 
produção escolhidas aleatoriamente e o desempenho das válvulas selecionadas para Certificação da 
Capacidade. 
PG-73.3.2 Fabricação, montagem, inspeção e operações de teste, incluindo capacidade, estão sujeitos 
a inspeções a qualquer momento por um representante da ASME. 
PG-73.3.3 O Fabricante ou Montador poderá receber permissão para aplicar o Símbolo do Código V 
para suas válvulas de alívio de pressão de produção, certificadas quanto à capacidade de acordo com 
PG-69, desde que os seguintes testes tenham sido completados com sucesso. A permissão deverá 
expirar no quinto aniversário da data de fornecimento inicial. A permissão poderá ser estendida por 
períodos de 5 anos se os seguintes testes forem repetidos com sucesso dentro de um período de 6 
meses antes da expiração. 
 (1) Duas amostras escolhidas da produção das válvulas de alívio de pressão, de tamanho e 
capacidade dentro das possibilidades de um laboratório aceito pela ASME, devem ser selecionadas por 
um representante da ASME. 
 (2) Testes operacionais e de capacidade devem ser conduzidos na presença do 
representante da ASME em um laboratório aceito pela ASME . O Fabricante ou Montador da válvula de 
alívio de pressão deve ser notificado da época do teste e deve ter representantes presentes para 
testemunhar o teste. 
 (3) Caso qualquer válvula falhe em aliviar na ou acima de sua capacidade certificada, ou caso 
ocorram falhas para atender os requisitos de desempenho desta Divisão, os testes devem ser repetidos 
na proporção de duas válvulas substitutivas, selecionadas de acordo com PG-7373(1), para cada 
válvula que falhou. 
 (4) A falha de qualquer válvula substitutiva para atender os requisitos de desempenho de 
capacidade desta Divisão poderá levar à revogação, dentro de um período de 60 dias, da autorização 
para uso do símbolo do Código neste tipo particular de válvula. Durante este período, o Fabricante ou 
Montador deve apresentar a causa da deficiência e as ações tomadas para evitar ocorrências futuras, e 
os requisitos de PG-73.3.3 acima devem ser aplicados. 
 
 
151 
 
PG-73.3.4 O uso do Símbolo do Código por um Montador assegura o uso de componentes originais, 
não modificados, em estreito acordo com as instruções do Fabricante da válvula de alívio de pressão. 
No entanto, um Montador pode converter por usinagem partes originais acabadas em outras partes 
acabadas para uma aplicação específica sob as seguintes condições : 
 (a) As modificações devem ser especificadas pelo Fabricante. Desenhos e/ou instruções 
escritas usadas para modificação do componente devem ser obtidas do Fabricante e devem incluir um 
desenho ou descrição do componente modificado antes e após a usinagem. 
 (b) O sistema de controle de qualidade do Montador, aceito por um representante da 
organização designada pela ASME, precisa descrever em detalhe a modificação dos componentes 
originais, condições para inspeção e aceitação, treinamento de pessoal, e controle dos desenhos e 
instruções escritas em andamento. 
 (c) O Montador precisa documentar cada uso do componente modificado. 
 (d) O Montador precisa demonstrar ao Fabricante a habilidade de efetuar cada tipo de 
modificação. O Montador deve documentar todas as autorizações concedidas para efetuar 
modificações de componentes. O Fabricante e o Montador devem manter um arquivo de todas as 
autorizações. 
 (e) Pelo menos anualmente o Fabricante deve fazer uma revisão no sistema do Montador e 
uma verificação da habilidade de usinagem. O Fabricante deve documentar os resultados dessas 
revisões. Uma cópia dessa documentação deve ser mantida em arquivo pelo Montador. Os resultados 
da revisão devem estar disponíveis para um representante da organização designada pelo ASME. 
NOTA : De acordo com as determinações de PG-73.3 e PG-73.4, um Fabricante é definido como a pessoa ou 
organização que é totalmente responsável pelo projeto, seleção de materiais, certificação da capacidade, 
fabricação de todas as partes componentes, montagem, teste, lacração e expedição de válvulas de segurança 
e segurança e alívio certificadas de acordo com esta Seção. Um Montador é definido como a pessoa ou 
organização que compra ou recebe de um Fabricante as partes componentes necessárias de uma válvula de alívio 
de pressão e monta, ajusta, testa, lacra e embarca válvulas de segurança ou válvulas de segurança e alívio 
certificadas sob essa Seção, numa localização geográfica diferente e usando instalações diferentes daquelas 
usadas pelo Fabricante. 
PG-73.4 Testes feitos pelo Fabricante ou Montador 
PG-73.4.1 Válvulas com entrada acima de 1 polegada (DN 25) ou 300 psi (2 MPa) de pressão de 
abertura devem atender os seguintes requisitos. As partes primárias pressurizadas fundidas ou 
soldadas de válvulas de alívio de pressão devem ser testadas a uma pressão de pelo menos 1,5 vezes 
a pressão de projeto das partes. Estes testes devem ser efetuados depois que todas as operações de 
usinagem das partes foram terminadas. Não pode haver sinal visível de vazamento. 
 Castelos fechados de válvulas de alívio de pressão projetadas para descarregar em um sistema 
fechado devem ser testadas com ar ou outro gás a uma pressão de pelo menos 30 psi (200 kPa) na 
zona secundária de pressão. Não pode haver sinal visível de vazamento. 
 
PG-73.4.2 Toda válvula deve ser testada com vapor pelo fabricante ou montador para demonstrar o 
ponto de disparo, diferencial de fechamento, estanqueidade, e integridade de contenção da pressão. 
Válvulas que estão acima da capacidade da instalação de produção de vapor para teste, podem ser 
testadas com ar, desde que sejam feitos testes de campo requeridos e ajustes adequados. 
 
PG-73.4.2.1 Devem ser feitos testes na caldeira, pela elevação da pressão, ou em equipamento que 
atenda os requisitos de PG-73.4.5, , para demonstrar as pressões de disparo e fechamento. 
 
PG-73.4.2.2 Quando a válvula está além da capacidade do equipamento de teste de produção, um 
método de teste alternativo apresentado em PG-73.4.2.2.1 ou PG-73.4.2.2.2 pode ser usado, desde 
que todas as condições a seguir sejam atendidas : 
 (a) testar a válvula a plena pressão pode danificar a válvula, ou o teste da válvula é impraticável 
devido a considerações do sistema operacional de segurança da caldeira ; 
 (b) o usuário da caldeira, ou o Fabricante da caldeira no caso de construção de caldeiras 
novas, tenha aceitado o uso do método alternativo de teste para revisar o projeto para adequação aos 
requisitos desta Seção, e para rejeitar ou requisitar modificaçãonos projetos que não se adequarem, 
antes dos testes de capacidade; 
 (c) a elevação da válvula foi verificada mecanicamente para alcançar ou exceder a elevação 
requerida; 
 (d) os elementos de controle de diferencial de alívio da válvula de segurança são ajustados por 
especificações do fabricante da válvula em substituição à demonstração do diferencial de alívio 
 (e) o projeto da válvula é compatível com o método alternativo de teste selecionado . 
 
152 
 
 PG-73.4.2.2.1 A válvula, com a elevação temporariamente restringida durante o teste, caso requerido 
para evitar danos, deve ser testada com vapor para demonstrar a pressão de disparo. 
PG-73.4.2.2.2 A válvula deve ser equipada com um dispositivo hidráulico ou pneumático para auxiliar a 
elevação e deve ser testada com vapor a uma pressão inferior à pressão de abertura. O dispositivo 
auxiliar de elevação e o procedimento de teste devem ser calibrados para ajustar a pressão de 
abertura dentro das tolerâncias de PG-72.2 . 
PG-73.4.3 Um teste de estanqueidade das sedes deve ser conduzido na máxima esperada pressão de 
operação, mas em valor que não exceda a pressão de fechamento da válvula. Durante o teste, uma 
válvula considerada estanque não deve exibir sinais de vazamento . 
PG-73.4.4 Um Fabricante ou Montador deve ter um programa documentado para aplicação, calibração 
e manutenção de manômetros de teste . 
PG-73.4.5 A duração do teste em válvulas de vapor d’água deve ser suficiente para garantir que os 
resultados do teste são repetitivos e representativos do desempenho no campo. 
PG-73.4.6 Artefatos para teste e reservatórios para teste, onde aplicável, devem ser de tamanho e 
capacidade adequados para garantir que a pressão de abertura observada é consistente com a 
pressão de abertura estampada, dentro das tolerâncias admitidas em PG-72.2 . 
PG-73.5 Requisitos de Projeto 
No momento em que as válvulas estão sendo submetidas à certificação de capacidade de acordo com 
PG-69, o representante da ASME tem autoridade para revisar o projeto para adequação aos requisitos 
desta Seção, e para rejeitar ou requerer modificação nos projetos que não estão conformes, antes do 
teste de capacidade. 
PG-73.6 Estampo “V” do símbolo do Código. Cada válvula de segurança ou de segurança e alívio 
na qual o símbolo “V” deve ser estampado, deve ser fabricada ou montada por um fabricante ou 
montador que possui um Certificado de Autorização válido (PG-105.2) e com a capacidade 
certificada de acordo com os requisitos desta Seção. Um Profissional Certificado (PC) deve prover 
supervisão para garantir que cada uso do Estampo V em uma válvula de segurança ou de segurança 
e alívio está de acordo com os requisitos desta Seção, e cada uso do Estampo “V” está documentado 
em um Certificado de Conformidade, Formulário P-8 . 
PG-73.6.1 Requisitos para o Profissional Certificado (PC) 
O PC deve 
(a) ser um funcionário do fabricante ou montador 
(b) ser qualificado e certificado pelo fabricante ou montador. As qualificações devem incluir como 
mínimo 
(1) conhecimento dos requisitos desta Seção para aplicação do Estampo “V” ; 
(2) conhecimento do programa de qualidade do fabricante ou montador; 
(3) treinamento com o escopo, complexidade ou natureza especial das atividades para as quais a 
supervisão deve ser providenciada; 
( c) ter um registro, mantido e certificado pelo fabricante ou montador, contendo evidências objetivas 
das qualificações do PC e do programa de treinamento que foi seguido . 
PG-73.6.2 Obrigações do Profissional Certificado (PC) 
O PC deve 
(a) verificar se cada item ao qual será estampado o símbolo do Código “V” tem uma certificação de 
capacidade em vigor, e atende a todos os requisitos desta Seção ; 
(b) revisar a documentação para cada lote de itens a serem estampados para verificar, para o lote, que 
os requisitos desta Seção foram atendidos ; 
(c) assinar o Certificado de Conformidade, Formulário P-8, antes de liberar o controle das válvulas de 
segurança ou de segurança e alívio . 
PG-73.6.3 Certificado de Conformidade, Formulário P-8 
(a) O Certificado de Conformidade, Formulário P-8, deve ser preenchido pelo fabricante ou montador e 
assinado pelo Profissional Certificado. Válvulas de segurança ou de segurança e alívio multiplamente 
duplicadas, devem ser registradas como uma única entrada, desde que sejam idênticas e sejam 
produzidas no mesmo lote . 
(b) O programa escrito de controle de qualidade do fabricante ou montador deve incluir requisitos para 
preenchimento e retenção dos Certificados de Conformidade, Formulário P-8, pelo fabricante ou 
montador, por um período mínimo de 5 anos . 
 
 
153 
 
 
 
 
 
FIG.67.4 REQUISITOS PARA ALÍVIO DE PRESSÃO DE GERADORES DE VAPOR 
 DE FLUXO FORÇADO 
 
 
 
 
 
154 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
155 
 
ANEXO E ASME VIII Divisão 1 VASOS DE PRESSÃO 
 
DISPOSITIVOS DE ALÍVIO DE PRESSÃO 
 
UG-125 GERAL 
 
 (a) Todos os vasos de pressão dentro do escopo desta Divisão, independentemente de tamanho ou 
pressão, devem ser providos de dispositivos de alívio de pressão de acordo com os parágrafos UG-
125 a UG-137. É responsabilidade do usuário garantir que os dispositivos de alívio requeridos sejam 
adequadamente instalados antes da operação inicial. Estes dispositivos de alívio de pressão não 
precisam ser fornecidos pelo Fabricante do vaso. Exceto quando definido de outra forma nesta Divisão, 
devem ser aplicadas as definições estabelecidas na Seção 2 da ASME PTC 25 . 
 (b) Uma caldeira não sujeita a chama, como definido em U-1(g), deve ser equipada com os 
dispositivos de alívio de pressão requeridos pela Seção I , na medida em que forem aplicáveis ao 
serviço de cada instalação particular . 
 (c) Com exceção das caldeiras não sujeitas à chama, todos os demais vasos de pressão devem ser 
protegidos por um dispositivo de alívio de pressão que deve evitar que a pressão atinja valores 
superiores a 10% acima da PMTA ou 3 psi (20kPa), o que for maior , salvo o que for permitido em (1) e 
(2) abaixo (Ver UG-134 para os ajustes de pressão .) 
(1) Quando são usados múltiplos dispositivos de alívio de pressão, ajustados de acordo com 
UG-134(a), eles devem evitar que a pressão se eleve acima de 16% da PMTA, ou 4 psi (30kPa), o que 
for maior . 
(2) Quando um risco adicional pode surgir pela exposição do vaso de pressão a fogo ou a 
outras fontes inesperadas de calor externo, podem ser instalados dispositivos de alívio de pressão 
suplementares para proteger contra pressão excessiva. Estes dispositivos de alívio de pressão 
suplementares devem ser capazes de evitar que a pressão se eleve acima de 21% da PMTA [Para 
informação adicional ver Apêndice M, M-14(a)]. Os mesmos dispositivos podem ser usados para 
atender aos requisitos de capacidade estabelecidos em (c) e (c)(1) acima e neste parágrafo, desde que 
os requisitos de UG-134 sejam atendidos . 
(3) Dispositivos de alívio de pressão instalados prioritariamente para proteção do vaso de 
pressão contra exposição à fogo ou outras fontes inesperadas de calor externo, instalados em vasos 
que não tem uma conexão de suprimento permanente, e usados para armazenamento na temperatura 
ambiente de gases liquefeitos comprimidos e não refrigerados(41) , são excluídos dos requisitos (c)(1) e 
(c)(2) acima, desde que : 
(a) os dispositivos de alívio de pressão são capazes de impedir que a pressão 
ultrapasse 20% acima da pressão máxima de trabalho admissível (PMTA) dos vasos ; 
(b) a pressão de abertura estampada nestes dispositivos não pode exceder a PMTA 
dos vasos ; 
(c) os vasos tenham espaço vazio suficiente para evitar uma condição de conteúdo 
totalmente cheio de líquido; 
 (d) a PMTA dos vasos, nos quais esses dispositivos são instalados, é superior a pressão de 
vapor do gás liquefeito armazenado na máxima temperatura prevista(42) a que esse gás poderá 
chegar sob condições atmosféricas; e 
(e) asválvulas de alívio de pressão usadas para atender estas prescrições devem também 
atender os requisitos de UG-129 (a)(5), UG-131 (c)(2) e UG-134(d)(2) . 
 (d) Os dispositivos de alívio de pressão devem ser construídos, posicionados e instalados de modo 
que sejam facilmente acessíveis para inspeção, substituição e reparos , e de forma que não se tornem 
facilmente inoperantes (ver Apêndice M) ; devem ser selecionados de acordo com o serviço a que se 
destinam . 
 (e) Válvulas de alívio de pressão ou dispositivos de alívio de pressão que não retornam à posição 
fechada(43) podem ser usados para proteger contra sobrepressão. Estes últimos podem ser usados de 
forma isolada ou, se aplicável, em combinação com válvula de alívio de pressão . 
NOTA: O uso de alguns tipos de dispositivos de alívio de pressão que não retornam à posição fechada pode ser 
aconselhável para vasos que contem substâncias que podem tornar uma válvula de alívio de pressão inoperante, 
se deseja evitar uma perda de material valioso, ou se quer evitar a contaminação atmosférica por fluidos tóxicos. 
O uso de disco de ruptura também pode ser aconselhável quando há possibilidade de aumento muito rápido da 
pressão . 
 (f) Vasos que operam completamente cheios de líquido devem ser equipados com dispositivos de 
alívio de pressão projetados para serviço líquido, a menos que sejam de outra forma protegidos contra 
sobrepressão . 
 
156 
 
 (g) Os dispositivos de alívio de pressão requeridos em (a) acima não precisam ser instalados 
diretamente no vaso de pressão quando qualquer das seguintes condições se aplicarem: 
(1) a fonte de pressão é externa ao vaso e está mantida sob controle de tal forma eficiente que 
a pressão no vaso não vai exceder a PMTA na temperatura de operação, salvo no que é permitido em 
(c) acima ( ver UG-98), ou sob as condições estabelecidas no Apêndice M. 
(2) não existem válvulas de bloqueio entre o vaso e o dispositivo ou dispositivos de alívio de 
pressão salvo no que é permitido por UG-135 (d) . 
NOTA : Válvulas redutoras de pressão e instrumentos similares de controle mecânicos ou elétricos, exceto as 
válvulas do tipo piloto operadas permitidas em UG-126(b), não são consideradas como de ação suficientemente 
positiva para prevenir o desenvolvimento de sobrepressões . 
 (h) Válvulas de alívio de pressão para serviço com vapor d’água devem atender aos requisitos de UG-
131 (b). 
NOTAS 
(41) Para os objetivos destas regras, gases são substâncias que tem uma pressão de vapor maior que 40 psia 
( 276 kPa absoluto ) a 100 ºF ( 38 °C). 
(42) Normalmente esta temperatura não pode ser inferior a 115 °F ( 46 °C) 
(43) Uma válvula de alívio de pressão é um dispositivo de alívio de pressão que é projetado para retornar 
automaticamente à posição fechada e evitar a continuação de fluxo depois que as condições normais foram 
restabelecidas. Um dispositivo de alívio de pressão que não retorna à posição fechada após abertura é um 
dispositivo de alívio de pressão projetado para permanecer aberto após sua operação . 
UG-126 VÁLVULAS DE ALÍVIO DE PRESSÃO (45) 
 
 (a) Válvulas de segurança, válvulas de segurança e alívio, e válvulas de alívio devem ser do tipo 
atuadas diretamente por mola. 
 (b) Válvulas do tipo piloto operada podem ser usadas, desde que o piloto seja auto-atuante e a 
válvula principal abra automaticamente em pressão não superior à pressão de abertura e descarregue 
toda a sua capacidade em caso de falha em alguma parte essencial do piloto . 
 (c) A mola de uma válvula de alívio de pressão não pode ser reajustada mais que 5% acima ou abaixo 
do valor em que a válvula foi marcada, a não ser que o reajuste esteja dentro da faixa da mola 
estabelecido pelo Fabricante da válvula, ou se for considerado como aceitável pelo Fabricante. O ajuste 
inicial deve ser feito pelo Fabricante, seu representante autorizado, ou um Montador, e deve ser 
providenciada uma plaqueta que identifique a pressão de abertura . A válvula deve ser lacrada com um 
lacre que identifique o Fabricante, seu representante autorizado ou o Montador que fez os ajustes . 
 (d) As tolerâncias na pressão de abertura de uma válvula de alívio de pressão, para mais ou menos, 
não podem exceder 2 psi ( 13 kPa) para pressões até e inclusive 70 psi ( 480 kPa) e 3% para pressões 
acima de 70 psi. 
(45) Uma válvula de segurança é uma válvula de alívio de pressão atuada pela pressão estática na entrada e 
caracterizada pela abertura rápida ou ação de disparo. Uma válvula de alívio é uma válvula de alívio de pressão 
atuada pela pressão estática na entrada que abre em proporção ao aumento de pressão acima da pressão de 
abertura. Uma válvula de segurança e alívio, dependendo da aplicação, é uma válvula de alívio de pressão 
caracterizada por abertura rápida ou ação de disparo, ou pela abertura em proporção ao aumento de pressão 
acima da pressão de abertura. 
Uma válvula do tipo piloto operada é uma válvula de alívio de pressão na qual o dispositivo principal de alívio é 
combinado e é controlado por uma válvula de alívio de pressão auxiliar auto-operada . 
UG- 127 DISPOSITIVOS DE ALÍVIO DE PRESSÃO QUE NÃO RETORNAM À POSIÇÃO FECHADA 
 (a) Dispositivos de disco de ruptura(45) 
(1) Geral. Cada disco de ruptura deve ter uma pressão de rompimento estampada, 
determinada pelas regras de UG-137(d)(3), dentro de uma margem de fabricação de projeto(46) em uma 
temperatura especificada do disco(47) e deve ser marcado com um número de lote (48). A tolerância na 
pressão de rompimento na temperatura especificada do disco não pode exceder ± 2 psi ( ± 13 kPa) 
para pressões de rompimento estampadas até e inclusive 40 psi (280 kPa) e ± 5% para pressões de 
rompimento estampadas acima de 40 psi (280 kPa) . 
(2) Capacidade de Alívio. A capacidade de vazão determinada de um sistema de alívio de 
pressão que utiliza disco de ruptura como único dispositivo de alívio deve ser determinada por um valor 
calculado sob os requisitos de (a) usando o coeficiente de descarga ou (b) usando os critérios de 
resistência à vazão, abaixo descrito. 
 (a) Quando o dispositivo de disco de ruptura descarrega diretamente na atmosfera e 
(1) a linha de conexão tem comprimento máximo de até oito vezes o diâmetro da 
conexão de entrada do vaso; e 
(2) com um comprimento da linha de descarga que não excede cinco vezes o 
 
157 
 
diâmetro do dispositivo de disco de ruptura; e 
(3) os diâmetros nominais da entrada e descarga são iguais ou superiores ao valor 
NPS estampado no dispositivo, a capacidade de alívio calculada do sistema de alívio de 
pressão não pode exceder um valor baseado na equação teórica de fluxo [ver UG-131(e)(2) e 
Apêndice 11] , para os vários meios, multiplicado por um coeficiente de descarga K igual a 0,62 
. A área A na equação teórica de fluxo deve ser a mínima área líquida de fluxo(49) , de acordo 
com a especificação do Fabricante do dispositivo de disco de ruptura . 
 (b) A capacidade calculada de qualquer sistema de alívio de pressão pode ser determinada 
analisando-se a resistência total do sistema à vazão. Esta análise deve levar em consideração a perda 
de carga do dispositivo de disco de ruptura, tubulações e componentes de tubulação incluindo o bocal 
de saída em vasos, cotovelos, tês, reduções e válvulas. O cálculo para determinação do fluxo através 
dos sistemas de tubulações pode ser feito usando-se práticas aceitáveis de engenharia. Esta 
capacidade de alívio calculada deve ser multiplicada por um fator de 0,9 ou menor para compensar 
incertezas inerentes ao método. A resistência à vazão certificada(50) KR para o dispositivo de disco de 
ruptura, expressa como perda de carga, deve ser determinada de acordo com UG-131(k) até (r). 
(3) Aplicação de discos de ruptura 
 (a) Um dispositivo de disco de ruptura pode ser usado como único dispositivo de alívio de 
pressão em um vaso. 
 NOTA : Quando dispositivos de disco de ruptura forem utilizados,

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