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FITOTERAPIA - Conceitos, nomenclatura, métodos de preparação e legislação

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@nutri.natallia 
Fitoterapia 
Histórico e Conceitos 
 
 
O que é fitoterapia? 
→ FITOTERAPIA: terapia 
caracterizada pelo uso de plantas 
medicinais em suas diferentes 
formas farmacêuticas 
∘ Utilizada para tratamento ou 
amenização da dor 
∘ Método menos agressivo e mais 
natural 
 
Histórico 
→ A utilização de plantas como 
remédio é comum desde a era 
paleolítica, principalmente na China, 
Índia e Egito 
→ A fitoterapia teve maior avanço 
a partir do século XIX – progresso 
científico, permitindo a análise, 
identificação e separação dos 
princípios ativos das plantas 
→ A ideia de isolar princípios ativos, 
potencializando o tratamento se 
mostrou uma ótima opção 
terapêutica 
→ A Política Nacional de Plantas 
Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) 
regulamentada por meio do 
Decreto nº 5.813, de 22 de junho de 
2006, justificou-se pela presença da 
ciência fitoterápica no cotidiano das 
pessoas, aliada ao fato de o Brasil 
ser o país que detém a maior 
parcela da biodiversidade mundial, 
em torno de 15 a 20% 
 
Conceitos 
→ FITOTERAPIA: método de 
tratamento caracterizado pela 
utilização de plantas medicinais ou 
de seus derivados – plantas 
medicinais in natura, de drogas 
vegetais, de derivados de drogas 
vegetais e de medicamentos 
fitoterápicos 
∘ Não se utiliza substâncias ativas 
isoladas 
@nutri.natallia 
∘ Ocorre a extração da substância 
ativa (de forma não isolada), e esta 
estará junto a outros componentes, 
não é 100% 
 
→ PLANTA MEDICINAL: espécie 
vegetal cultivada ou não, utilizada 
com propósito e finalidade 
terapêutica 
∘ Planta fresca: coletada no 
momento do uso 
∘ Planta seca: submetida à secagem 
(ex: droga vegetal) 
∘ É in natura (ex: camomila) 
 
→ DROGA VEGETAL: planta 
medicinal ou suas partes, que 
contenham as substâncias que 
causam a ação terapêutica 
∘ Passa por um pré-preparo e 
depois por secagem ou outro 
processo 
∘ Após processos de coleta, 
estabilização (leve aquecimento a 
seco ou úmido), quando aplicável, e 
secagem 
∘ Pode estar na forma íntegra, 
rasurada, triturada ou pulverizada 
(ex: flor desidratada da camomila) 
 
→ DERIVADO DE DROGA 
VEGETAL: produto de extração da 
planta medicinal in natura ou da 
droga vegetal 
∘ Pode ocorrer na forma de 
extrato, tintura, alcoolatura, óleo fixo 
e volátil, cera, exsudato (látex e 
seiva) e outros 
∘ Aplica-se solvente para aumentar 
a concentração dos compostos 
ativos; é o extrato 
∘ Tintura: extração hidroalcoólica, 
onde se utiliza sempre a planta seca 
na proporção de 20% 
∘ Alcoolatura: extração 
hidroalcóolica (água + álcool), onde 
se utiliza sempre a planta fresca na 
proporção de 50% 
 
→ FITOTERÁPICOS: produto 
obtido de planta medicinal ou de 
seus derivados, exceto substâncias 
isoladas 
∘ Finalidade profilática, curativa ou 
paliativa 
∘ São considerados medicamentos 
fitoterápicos os obtidos com 
emprego exclusivo de matérias 
primas ativas vegetais 
@nutri.natallia 
∘ Não se considera medicamento 
fitoterápico aquele que inclui na sua 
composição substâncias ativas 
isoladas, sintéticas ou naturais, nem 
as associações dessas com extratos 
vegetais 
 
Princípio ativo do 
fitoterápico 
→ PRINCÍPIO ATIVO: substância ou 
classe de compostos cuja ação 
farmacológica é conhecida e 
responsável, total ou parcialmente, 
pelos efeitos terapêuticos do 
fitoterápico 
∘ É diferente dos medicamentos 
pois a ação não consiste em uma 
substância isolada e pura 
∘ A ação é devida a um conjunto 
de moléculas (fito-complexo) que 
agem sinergicamente para 
promover a ação terapêutica 
∘ Nada mais é do que um grupo 
químico presente na droga vegetal 
responsável por seus efeitos 
terapêuticos (ex: chá preto – 
Theaflavinas; chá verde – 
Catequinas) 
 
O que é preparação 
magistral? 
→ PREPARAÇÃO MAGISTRAL: é 
aquela que é obtida em farmácias 
de manipulação a partir de 
prescrições feitas por profissionais 
habilitados 
∘ Atendem às necessidades 
particulares do paciente e propiciam 
o uso de medicamentos não 
produzidos industrialmente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@nutri.natallia 
Fitoterapia 
Nomenclaturas e Métodos de 
Preparação 
 
 
Camomila 
→ CAMOMILA: nome popular 
∘ Espécie vegetal = planta medicinal 
(planta íntegra) 
 
↪ Nome científico da planta: 
Matricaria chamomilla 
 
∘ Droga vegetal = parte daquela 
espécie que tem ação medicinal 
 
↪ Flores de camomila (Matricaria 
Recutita L.) – flor (inflorescência) e 
caule possuem maior quantidade de 
compostos ativos 
 
→ Compostos Lipofílicos 
∘ Óleo volátil → camazuleno → 
ação antiinflamatória 
∘ Flanonóides → Apigenina → 
efeitos antiespasmódicos e 
ansiolíticos (favorece produção de 
neurotransmissores, como 
serotonina) 
 
Partes que compõem a 
planta 
→ Flor, fruto, folha, caule e raiz 
 
@nutri.natallia 
→ FLORES 
∘ Inflorescências: é um conjunto de 
flores dispostas em um eixo; são as 
pétalas 
 
 
→ FOLHAS 
∘ É formada quase sempre por 
limbo, pecíolo, bainha e, em algumas 
espécies, estípulas 
∘ Pode ser simples (única, sem 
divisórias), partida ou composta de 
vários folíolos 
 
 
 
 
→ CAULE 
∘ Sustentam a planta 
∘ Podem ser aéreos, subterrâneos 
ou aquáticos 
 
→ RAIZ 
∘ Fixam e absorvem nutrientes 
para a planta 
∘ Podem ser aéreas, subterrâneas 
ou aquáticas 
∘ Podem ser classificadas como 
principais ou pivotantes 
(eudicotiledôneas) ou fasciculadas 
(monocotiledôneas) 
∘ Quando acumula reserva de 
nutrientes, chama-se raiz tuberosa, 
como a cenoura e beterraba 
 
@nutri.natallia 
→ RIZOMA 
∘ Alguns dizem ser caules 
subterrâneos e outros dizem que 
são raízes 
∘ Os rizomas podem ser 
distinguidos de raízes pelo fato de 
apresentarem gemas laterais 
∘ Caule modificado em forma de 
raiz 
∘ É a extensão do caule que une 
sucessivos brotos 
∘ Exemplo: Gengibre, espada-de-
São-Jorge 
 
→ BULBOS 
∘ São estruturas complexas 
subterrâneas 
∘ O termo é usado para designar 
qualquer formação subterrânea 
vegetal que armazena energia 
∘ Os bulbos geralmente são 
globosos, apresentam formato de 
cebola, a partir dos quais brotam 
folhas e flores 
∘ Exemplos: cebola e alho 
 
 
→ FOLÍCULOS 
∘ Fruto seco 
 
→ FOLÍOLOS 
∘ Folhas duplas 
 
Métodos de Preparação 
→ PLANTAS 
∘ Utilizadas principalmente na forma 
de extratos vegetais 
 
→ EXTRATOS VEGETAIS 
∘ Preparações líquidas, semi-sólidas 
ou sólidas, obtidas por extração 
seletiva dos princípios ativos das 
plantas através de diferentes 
solventes e métodos extrativos 
∘ Princípios mais concentrados 
 
→ MÉTODOS EXTRATIVOS 
∘ São técnicas farmacêuticas de 
obtenção de extratos vegetais 
∘ Para as prescrições magistrais – 
apenas nutricionista especializado 
 
Objetivos dos Métodos de 
Preparação 
∘ Aumentar a disponibilidade dos 
princípios ativos 
@nutri.natallia 
∘ Reduzir o volume da dose do 
produto – às vezes o produto 
contém muito composto ativo 
concentrado, aí dá para dosar 
∘ Eliminação da celulose 
∘ Purificar o extrato – deixa-lo livre 
de compostos que estão agregados 
a ele 
∘ Eliminação de classes químicas 
sem interesse 
∘ Concentrar os princípios ativos 
∘ Aumentar o prazo de validade e 
a conservação dos produtos 
obtidos 
 
Principais métodos 
→ Infusão 
→ Decocção 
→ Maceração 
 
Infusão 
∘ Partes frágeis, folhas finas e flores 
∘ Plantas com ativos voláteis ou 
ativos termolábeis 
∘ Preparação que consiste em 
verter água fervente sobre o 
vegetal e, em seguida tampar ou 
abafar o recipiente, por período de 
tempo determinado (10 a 15 minutos) 
∘ Temperatura – como várias 
substâncias importantes são 
sensíveis a altas temperaturas, o 
conselho é não deixar a água 
ferver; pode chegar de 80 a 90ºC 
(quando começa a borbulhar na 
parte de baixo) 
∘ Tempo – deixe a erva em 
contato com a água por 10 ou 15 
minutos 
∘ Depois disso, tem que fazer o uso, 
se acondicionar na geladeira muitos 
compostos serão eliminados 
 
→ VANTAGENS 
∘ É fácil e rápido de ser feito 
∘ É ideal para folhas, flores e ramos 
finos 
 
→ DESVANTAGENS∘ A extração através de infuso é 
parcial, com baixo aproveitamento 
das plantas 
∘ Isso torna o infuso inadequado 
para a extração a partir de órgãos 
sólidos dos vegetais (caules, cascas, 
ramos, raízes, sementes) pois neste 
caso, ela é insuficiente 
 
→ Não é indicado o uso de 
recipientes ou panelas, vasilhas de 
ferro, alumínio, cobre ou plástico 
@nutri.natallia 
→ Utilize utensílios de vidro (que 
possa ser levado ao fogo) ou 
porcelana, que não liberam resíduos 
tóxicos 
→ O alumínio, por exemplo, reage 
com alguns princípios ativos, 
oxidando-os 
 
Decocção 
∘ Partes duras, folhas coriáceas, 
raízes, rizomas, cascas e sementes 
∘ Plantas com ativos não voláteis ou 
com ativos termorresistentes 
∘ Preparação que consiste na 
ebulição da droga vegetal e ervas 
não-aromáticas em água potável 
por tempo determinado 
∘ A erva é fervida (10 a 15 minutos) 
juntamente com a água, para 
extrair os princípios ativos da planta 
∘ Folhas e flores: 2 a 5 minutos 
∘ Raízes e caules: 7 a 10 minutos 
caules 
∘ Planta toda: 10 a 20 minutos 
 
Maceração 
∘ Preparação que consiste no 
contato do vegetal com água à 
temperatura ambiente, por tempo 
determinado para cada droga 
vegetal 
∘ Indicado para drogas vegetais que 
possuam substâncias que se 
degradam com o aquecimento; 
princípio ativo se degrada 
facilmente pelo calor 
∘ Utilização do líquido extrator 
(solvente) 
∘ De acordo com o tipo de princípio 
ativo utiliza-se o liquido extrator 
adequado que pode ser água, 
álcool, óleo 
∘ Flores, folhas e outras partes 
tenras: 10 a 12 horas 
∘ Raízes, cascas e partes mais 
duras: 18 a 24 horas 
∘ Exemplo: Calêndula 
 
Dosagens 
→ Necessidade fundamental: feitos 
dependem da dose correta 
→ Definidas por estudos clínicos, 
monografias ou normas, 
farmacopéia brasileira 
→ Proposta de dosagens gerais 
baseada na experiência clínica British 
Herbal Medicine Association 
→ Ponto de partida 
@nutri.natallia 
∘ Doses empregadas para as 
drogas vegetais (secas) 
∘ Cálculos para os extratos líquidos 
e secos 
∘ Necessidade de ajustes às 
características dos pacientes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@nutri.natallia 
Fitoterapia 
Legislação e Regulamentação 
 
 
Prescrição de fitoterápicos 
→ RESOLUÇÕES 
∘ Resolução CFN Nº 402/2007 
∘ Resolução CFN Nº 416/2008 
∘ Resolução CFN Nº 525/2013 
∘ Resolução CFN Nº 556/2015 
 
Habilitação em fitoterapia 
 
 
 
→ TÍTULO DE ESPECIALISTA 
∘ Abertura do edital 
∘ CRN regularizado 
∘ Ter pelo menos 2 anos de 
atuação, sendo pelo menos 1 ano de 
atuação na área de nutrição clínica 
ou nutrição esportiva 
∘ Enviar documentação solicitada 
∘ Após a análise da documentação: 
⦁ Pontuação superior a 35 pontos 
→ por meritocracia → não precisa 
realizar a prova 
⦁ Pontuação inferior a 35 pontos 
→ precisa realizar a prova 
 
Prescrição sem habilitação 
em fitoterapia 
∘ Plantas medicinais 
∘ Drogas vegetais 
 
∘ Infusão – Folhas e flores 
∘ Decocção – raízes, rizomas 
@nutri.natallia 
∘ Maceração – macerar a erva e 
usar solventes (azeite ou vinagre) 
 
Prescrição com habilitação 
em fitoterapia 
∘ Tinturas 
∘ Cápsulas 
∘ Gomas 
∘ Shake 
∘ Xarope 
∘ Gotas 
∘ Suspensão 
↳ Fitoterápicos 
 
 
 
∘ Não pode prescrever substâncias 
ativas isoladas 
∘ Não pode prescrever o 
fitoterápico associado a vitaminas ou 
minerais 
 
→ FITOTERÁPICOS 
CLASSIFICADOS SOB 
PRESCRIÇÃO MÉDICA 
 
 
Resolução CFN n° 556, de 11 
de abril de 2015 
∘ Altera as Resoluções Nº 416, de 
2008, e Nº 525, de 2013 
∘ E acrescenta disposições à 
regulamentação da prática da 
Fitoterapia para o nutricionista 
como complemento da prescrição 
dietética 
∘ Prescrição de plantas e chás 
medicinais é permitida a todos os 
nutricionistas, ainda que sem título 
de especialista 
∘ Prescrição de medicamentos 
fitoterápicos, de produtos 
tradicionais fitoterápicos e de 
preparações magistrais de 
fitoterápicos, como complemento 
de prescrição dietética, é permitida 
ao nutricionista desde que seja 
portador do título de especialista em 
Fitoterapia 
@nutri.natallia 
∘ Registro do Certificado de Pós 
Graduação no CRN 
∘ Componentes curriculares 
mínimos da base teórica, da teoria 
aplicada e da prática, além da 
experiência profissional na área 
 
→ COMPETÊNCIAS EXIGIDAS 
PARA ATUAÇÃO NA ÁREA 
∘ 1) Identificar indicações 
terapêuticas da fitoterapia na 
prevenção de agravos nutricionais e 
de saúde e na promoção ou 
recuperação do EN de indivíduos 
∘ 2) Identificar o processo produtivo 
das plantas e chás medicinais, 
medicamentos fitoterápicos, 
produtos tradicionais fitoterápicos e 
preparações magistrais de 
fitoterápicos 
∘ 3) Reconhecer e indicar 
processos extrativos e formas 
farmacêuticas adequadas à prática 
da fitoterapia aplicada à nutrição 
humana 
∘ 4) Reconhecer e adotar condutas 
que permitam minimizar os riscos 
sanitários e a toxicidade potencial da 
fitoterapia e potencializem os 
efeitos terapêuticos dessa prática, 
considerando as interações entre os 
fitoterápicos e entre estes e os 
alimentos e os medicamentos 
∘ 5) Cumprir de maneira plena e 
ética o que determinam os artigos 
5º a 7º da Resolução do CFN nº 
525, de 2013 
∘ 6) Cumprir a legislação e, sempre 
que houver, os protocolos adotados 
em serviços de saúde que 
oferecem a fitoterapia 
∘ 7) Inserir o componente de sua 
especialidade na proposta 
terapêutica individual ou coletiva, 
adotada por EMTP de atendimento 
à saúde 
∘ 8) Valorizar as práticas 
sustentáveis adotadas nos 
processos produtivos e nas 
pesquisas 
∘ 9) Identificar fontes de 
informações científicas e tradicionais 
que permitam atualização contínua 
e promovam práticas seguras da 
fitoterapia em nutrição humana 
∘ 10) Acompanhar e promover o 
desenvolvimento de pesquisa na 
área da fitoterapia, analisando 
criticamente a produção científica 
dessa área 
 
@nutri.natallia 
Resolução CFN n° 525 – 
2013 
∘ Regulamenta a prática da 
fitoterapia pelo nutricionista, 
atribuindo-lhe competência para, 
nas modalidades que especifica, 
prescrever: 
⦁ Plantas medicinais 
⦁ Drogas vegetais 
⦁ Fitoterápicos 
↳ Todos como complemento da 
prescrição dietética e, dá outras 
providências 
 
∘ Fitoterapia para complementar a 
sua prescrição – produtos 
prescritos tiverem indicações de 
uso relacionadas com o seu campo 
de atuação e estejam embasadas 
em estudos científicos ou em uso 
tradicional reconhecido 
∘ Basear-se em evidências 
científicas quanto a critérios de 
eficácia e segurança, considerar as 
contra indicações e oferecer 
orientações técnicas necessárias 
para minimizar os efeitos colaterais 
e adversos das interações com 
outras plantas, drogas vegetais, 
medicamentos e alimentos, assim 
como os riscos do potencial 
toxicidade dos produtos prescritos 
 
→ SOBRE A PRESCRIÇÃO 
∘ A prescrição de plantas 
medicinais ou drogas vegetais 
deverá ser legível ∘ Nome do 
paciente e data da prescrição 
∘ Identificação completa do 
profissional prescritor – nome e 
número do CRN, assinatura, 
carimbo, endereço e forma de 
contato 
 
→ ESPECIFICAÇÕES QUANTO 
AO PRODUTO PRESCRITO 
∘ Nomenclatura botânica – sendo 
opcional incluir a indicação do nome 
popular 
∘ Parte utilizada 
∘ Forma de utilização e modo de 
preparo 
∘ Posologia e modo de usar 
∘ Tempo de uso 
 
→ MODELO DE PRESCRIÇÃO 
∘ Nome: xxxxxx 
∘ Data: xxxxx 
∘ Mentha x piperita L. (ALEVANTE) 
– folhas secas 
@nutri.natallia 
∘ Uso interno 
∘ Infusão: 3 colheres (café) ou 1,5 g 
(folhas secas) em 150 ml de água 
filtrada ∘ Modo de preparo: verter 
água quente (85ºC) sobre as folhas 
secas e em seguida abafar o 
recipiente, por um período de 
tempo determinado (10 a 15 minutos) 
∘ Posologia: consumir 2 xícaras 
(200ml cada) ao dia, longe das 
refeições, durante 30 dias 
∘ Nutricionista – CRN XXX 
∘ Tel. XXXX 
∘ Email: XXXXXX 
 
→ ARTIGO 6° 
∘ Na prescrição de plantas 
medicinais e drogas vegetais, 
considerar que estas devem ser 
preparadas unicamente por 
decocção, maceração ou infusão, 
conformeindicação 
∘ Não sendo admissível que sejam 
prescritas sob forma de cápsulas, 
drágeas, pastilhas, xarope, spray ou 
qualquer outra forma farmacêutica 
∘ Nem utilizadas quando submetidas 
a outros meios de extração, tais 
como extrato, tintura, alcoolatura ou 
óleo, nem como fitoterápicos ou 
em preparações magistrais 
 
Resolução RDC n° 26 de 13 
de maio de 2014 
∘ Dispõe sobre o registro de 
medicamentos fitoterápicos e o 
registro e a notificação de produtos 
tradicionais fitoterápicos 
∘ Produtos tradicionais fitoterápicos 
os obtidos com emprego exclusivo 
de matérias-primas ativas vegetais 
cuja segurança e efetividade sejam 
baseadas em dados de uso seguro 
e efetivo publicados na literatura 
técnico-científica e que sejam 
concebidos para serem utilizados 
sem a vigilância de um médico para 
fins de diagnóstico, de prescrição ou 
de monitorização 
∘ Os medicamentos fitoterápicos 
são passíveis de registro e os 
produtos tradicionais fitoterápicos 
são passíveis de registro ou 
notificação 
↳ As plantas medicinais sob a forma 
de droga vegetal, doravante 
denominadas chás medicinais, serão 
dispensadas de registro, devendo 
ser notificadas de acordo com o 
descrito nesta Resolução NA 
CATEGORIA de produto tradicional 
fitoterápico 
@nutri.natallia 
∘ Os chás medicinais notificados 
não podem conter excipientes em 
suas formulações, sendo 
constituídos apenas de drogas 
vegetais 
∘ Não são objeto de registro ou 
notificação as preparações 
elaboradas pelos povos e 
comunidades tradicionais do país 
sem fins lucrativos e não 
industrializadas 
∘ Chá medicinal – droga vegetal 
com fins medicinais a ser preparada 
por meio de infusão, decocção ou 
maceração em água pelo 
consumidor 
 
→ LISTA DE MEDICAMENTOS 
FITOTERÁPICOS 
∘ Esta Resolução também 
determina a publicação da lista de 
medicamentos fitoterápicos de 
registro simplificado e a lista de 
produtos tradicionais fitoterápicos 
de registro simplificado 
 
⦁ 43 fitoterápicos e produtos 
tradicionais fitoterápicos 
⦁ 9 exigem prescrição médica 
⦁ 1 caso pode ser utilizado 
continuamente por tempo superior 
a 6 semanas 
⦁ 2 podem ser utilizados para 
tratamento de síndrome do cólon 
irritável (SCI) 
⦁ Foram acrescidas 6 plantas – 
Glycine max (soja), a Plantago ovata 
(plantago), a Vaccinium myrtillus 
(mirtilo), a Harpagophytum 
procumbens (guarra do diabo), a 
Silybum marianum (cardo mariano) 
e a Uncaria tomentosa (unha de 
gato) 
 
Instrução normativa 2 de 
13 de maio de 2014 
∘ Algumas doses diárias foram 
alteradas bem como derivados 
vegetais, marcadores foram mais 
bem definidos e indicações/ações 
terapêuticas foram ampliadas 
∘ O hortelã-pimenta, além da 
indicação como expectorante, 
carminativo e antiespasmódico, 
incluiu-se outra opção como 
tratamento da síndrome do cólon 
irritável, porém para esta finalidade 
restringe-se a venda sob prescrição 
médica 
↳ O Plantago se utilizado também 
para esta finalidade está submetido 
à prescrição médica 
@nutri.natallia 
∘ A Aloe vera (babosa) foi excluída 
da lista 
 
∘ Dos 43, 3 são para uso tópico ou 
interno e o Eucalipto indicado para 
uso via oral ou inalatória 
∘ Reforça-se que aqueles que 
exigem prescrição médica ou são 
administrados por via que não seja 
a oral é vedada a prescrição pelo 
Nutricionista 
 
→ A Instrução Normativa nº 2/2014 
traz, para cada um dos 43 
fitoterápicos ou produtos 
tradicionais fitoterápicos: 
⦁ Nomenclatura botânica 
⦁ Nome popular 
⦁ Parte usada 
⦁ Padronização/marcador 
⦁ Derivado de droga vegetal 
⦁ Indicações/ações terapêuticas 
⦁ Via de administração 
⦁ Restrição de uso 
 
 
↳ Gingeróis – princípio ativo 
 
 
 
Resolução RDC N° 14 de 31 
de março de 2010 
∘ Revogada pela RDC 26/2010 
 
∘ Estabelece os requisitos mínimos 
para o registro de medicamentos 
fitoterápicos 
∘ São considerados medicamentos 
fitoterápicos os obtidos com 
emprego exclusivo de matérias-
primas ativas vegetais, cuja eficácia 
e segurança são validadas por meio 
de levantamentos 
etnofarmacológicos, de utilização, 
documentações tecnocientíficas ou 
evidências clínicas 
⦁ Indicação de uso episódico ou 
para curtos períodos de tempo 
⦁ Indicação para doenças de baixa 
gravidade 
@nutri.natallia 
⦁ Coerência das indicações 
terapêuticas propostas com as 
comprovadas pelo uso tradicional 
⦁ Ausência de risco tóxico ao 
usuário 
⦁ Ausência de grupos ou 
substâncias químicas tóxicas, ou 
presentes dentro de limites 
comprovadamente seguros 
⦁ Comprovação de continuidade de 
uso seguro por período igual ou 
superior a 20 ou 30 anos 
 
Registro e uso dos 
fitoterápicos 
→ RESOLUÇÃO RDC N° 10 DE 9 
DE MARÇO DE 2010 
∘ Esta Resolução dispõe sobre a 
notificação de drogas vegetais junto 
à ANVISA e dá outras providências 
∘ Anexo I – 66 fitoterápicos – 
Produtos de venda isenta de 
prescrição médica destinados ao 
consumidor final – sua efetividade 
encontra-se amparada no uso 
tradicional e na revisão de dados 
disponíveis em literatura relacionada 
ao tema. 
 
→ MEDIDAS DE REFERÊNCIA 
∘ Colher das de sopa: 15 mL / 3 g 
∘ Colher das de sobremesa: 10 mL 
/ 2 g 
∘ Colher das de chá: 5 mL / 1 g 
∘ Colher das de café: 2 mL / 0,5 g 
∘ Xícara das de chá ou copo: 150 
mL 
∘ Xícara das de café: 50 mL 
∘ Cálice: 30 mL 
 
→ PORTARIA INTERMINISTERIAL 
N° 2960 DE 9 DE DEZEMBRO DE 
2008 
∘ Aprova o Programa Nacional de 
Plantas Medicinais e Fitoterápicos e 
cria o Comitê Nacional de Plantas 
Medicinais e Fitoterápicos 
→ PORTARIA N° 886 DE 20 DE 
ABRIL DE 2010 
∘ Institui a Farmácia Viva no âmbito 
do Sistema Único de Saúde (SUS) 
 
∘ Farmácia Viva 
⦁ Deverá realizar todas as etapas, 
desde o cultivo, a coleta, o 
processamento, o armazenamento 
de plantas medicinais, a manipulação 
e a dispensação de preparações 
magistrais e oficinais de plantas 
medicinais e fitoterápicos 
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⦁ Fica vedada a comercialização de 
plantas medicinais e fitoterápicos 
elaborados a partir das etapas 
mencionadas no parágrafo primeiro 
⦁ Necessidade de ampliação da 
oferta de fitoterápicos e de plantas 
medicinais que atenda à demanda e 
às necessidades locais, respeitando 
a legislação pertinente às 
necessidades do SUS 
 
→ INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 4 
DE 18 DE JUNHO DE 2014 
∘ Determina a publicação do Guia 
de orientação para registro de 
Medicamento Fitoterápico e 
registro e notificação de Produto 
Tradicional Fitoterápico 
 
→ RESOLUÇÃO RDC N° 14 DE 31 
DE MARÇO DE 2010 
∘ Dispõe sobre o registro de 
medicamentos fitoterápicos 
∘ Esta Resolução possui o objetivo 
de estabelecer os requisitos 
mínimos para o registro de 
medicamentos fitoterápicos 
 
 
 
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