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A utilização de raios-X na inspecção de alimentos (EUFIC)

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12/08/2016 A utilização de raios­X na inspecção de alimentos (EUFIC)
http://www.eufic.org/article/pt/artid/X­rays­in­food­inspection/ 1/2
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FOOD TODAY 02/2013
A utilização de raios­X na
inspecção de alimentos
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(DE) Foodnews
(EN) DEFRA ­ Department for
Environment, Food and Rural Affairs
(UK)
(EN) EFSA ­ European Food Safety
Authority
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O grau de exigência dos
consumidores, bem como
das Autoridades,
intensificou a pressão da
Indústria Alimentar
implementar métodos
fiáveis de inspecção de
alimentos, de forma a
assegurar a qualidade e a
segurança dos mesmos. A
tecnologia com raios­X
pode ser utilizada na
inspecção de alimentos
para detectar contaminantes físicos e para estudar, do ponto de vista da
qualidade, a estrutura interna dos produtos alimentares.
Inspecção Alimentar 
A operacionalização dos sistemas de gestão de segurança alimentar
incorpora os princípios do HACCP (Análise de Perigos e Controlo dos
Pontos Críticos); as formas de inspecção constituem procedimentos chave
para controlar os potenciais perigos. O papel da tecnologia na inspecção
tem­se vindo a tornar extremamente importante devido à crescente enfase
dada pelos consumidores e autoridades regulatórias pelos aspectos da
segurança e qualidade alimentar.1 Assuntos emergentes como fraudes e
contaminação intencional dos alimentos contribuíram também para a
importância e desenvolvimento da tecnologia associada à inspecção
alimentar. 
Existem vários métodos e tecnologias disponíveis para a inspecção de
alimentos, incluindo, detectores de metais, sistemas ópticos, ressonância
magnética, ultrassons, e raios­X.2 A aplicação de uma tecnologia de
inspecção específica relaciona­se com a natureza do alimento e a finalidade
específica da inspecção. 
Inspecção por raio­X 
Os raios­X constituem uma forma de energia electromagnética invisível com
comprimento de onda curto e elevada energia. A maioria dos indivíduos está
familiarizada com a tecnologia raio­X no contexto médico. Contudo, os
raios­X podem penetrar nos produtos alimentares e permitir criar a imagem
das características internas do produto, detectando­se os potenciais defeitos
físicos ou presença de contaminantes, sem comprometimento do produto
alimentar.2,3 
Quando o raio­X penetra no alimento, perde alguma da sua energia
eletromagnética. Perde ainda mais energia quando encontra uma área de
maior densidade no produto alimentar como, por exemplo, um metal
contaminante. À medida que o raio­X deixa o produto, um sensor no
equipamento de inspecção converte o raio numa imagem do interior do
alimento em escala cinza. Quanto mais denso for o contaminante, mais
escura será a imagem, permitindo a sua melhor identificação.2,3 
Usos da inspecção por raios­X 
Dependendo do tipo de equipamento de inspecção e da natureza do produto
alimentar, a inspecção por raio­X pode identificar uma variedade de
contaminantes físicos incluindo metal, vidro, borracha, pedra e alguns
plásticos.3 Tendo em conta que a inspecção por raio­X não destrói o
produto alimentar, esta tecnologia é sobretudo utilizada em alimentos
processados embalados, particularmente, latas, garrafas, frascos e sacos.2
Esta tecnologia está a ser cada vez mais utilizada no controlo e verificação
durante a produção em linha. 
A investigação tem vindo a destacar o potencial papel da inspecção por raio­
X para a classificação de frutos, hortícolas e grãos e para a detecção de ossos
em aves e pescado.2,4 Alguns sistemas de inspecção por raio­X podem
simultaneamente aferir a qualidade durante a produção em linha,
detectando os defeitos físicos, medindo a massa, efectuando a contagem dos
componentes, identificando produtos omissos ou partidos, monitorizando
os níveis de enchimento e inspecionando o selo de integridade da
embalagem. Como tal, estes sistemas de inspecção por raio­X podem ser
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http://www.eufic.org/article/pt/rid/foodrisc/
http://www.eufic.org/article/pt/page/FTARCHIVE/artid/papel-producao-garantia-seguranca/
http://www.eufic.org/article/pt/page/FTARCHIVE/artid/podemos-confiar-nossos-alimentos/
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http://www.eufic.org/page/pt/show/latest-science-news/page/LS/fftid/European-Commission-2011-Annual-Report-Rapid-Alert-System-Food-Feed-RAS/
http://www.eufic.org/page/pt/show/latest-science-news/page/LS/fftid/field-to-fork-processed-tomatoes-heart-disease/
http://www.eufic.org/article/pt/artid/X-rays-in-food-inspection/?viewall=news
http://www.eufic.org/page/pt/page/FAQ/faqid/Naturally_Occurring_Endocrine_Active_Substances_QA/
http://www.eufic.org/article/pt/artid/X-rays-in-food-inspection/?viewall=faq
http://www.foodnews.ch/food_chain/index.html
https://www.gov.uk/government/organisations/department-for-environment-food-rural-affairs
http://www.efsa.europa.eu/
http://www.eufic.org/article/pt/artid/X-rays-in-food-inspection/?viewall=link
12/08/2016 A utilização de raios­X na inspecção de alimentos (EUFIC)
http://www.eufic.org/article/pt/artid/X­rays­in­food­inspection/ 2/2
uma ajuda no controlo dos custos associados à inspecção em algumas
empresas do sector alimentar.2 
Desvantagens da inspecção por raio­X 
A tecnologia por raios­X apresenta algumas desvantagens, incluindo o seu
custo relativamente elevado e a necessidade de fontes de energia de alta
tensão capazes de gerar raios­X.2 Outra das desvantagens é a percepção que
a inspecção por raios­X irradia os alimentos. Porém, a dose de raios­X
utilizada para propósitos de inspecção é significativamente mais baixa do
que a utilizada para irradiação e, por isso, não afecta a segurança, qualidadeou valor nutricional dos produtos alimentares.5 
Há alguma preocupação de que os operadores possam ser expostos a níveis
perigosos de radiação a partir dos sistemas de inspecção por raios­X. No
entanto, sob circunstâncias normais, o nível de radiação a que um operador
em contacto directo com os sistemas de inspecção por raios­X é sujeito, é
inferior ao recebido, durante o período de um ano, a partir de fontes
naturais de radiação. 
Uma vez que a capacidade da inspecção por raios­X para detectar
contaminantes está directamente relacionada com a densidade do produto e
do contaminante, existem alguns contaminantes cujos sistemas têm
dificuldade em detectar e criar a imagem. Alguns exemplos incluem fios de
cabelo, papel/cartão, pedras e plásticos de baixa densidade, fios, madeira e
tecido ósseo mole, como cartilagens.2,3 São por isso utilizadas outras
tecnologias ou controlos para a identificação destes contaminantes de baixa
densidade. Refira­se, contudo, que os avanços nas tecnologias de inspecção
por raios­X e também a conjugação destas com outras tecnologias de
melhoria de imagem estão a colmatar algumas destas limitações.2­4 
Conclusões 
A detecção dos defeitos físicos e dos contaminantes usando tecnologia por
raios­X é uma parte importante do controlo de qualidade para empresas
específicas do sector alimentar. Enquanto que os avanços tecnológicos
tornaram os sistemas de inspecção por raios­X mais fiáveis e fáceis de
utilizar, com maior capacidade de detecção e qualidade de imagem, eles
continuam a apresentar um custo elevado.2 Todavia, os avanços contínuos
na inspecção por raios­X devem assegurar que a utilização desta tecnologia
se expanda dentro da Indústria Alimentar.2 
Referências
1. European Commission (2012). The rapid alert system for food and
feed annual report, 2011:
http://ec.europa.eu/food/food/rapidalert/docs/rasff_annual_repo
rt_2011_en.pdf
2. Haff RP & Toyofuku N. (2008). X­ray detection of defects and
contaminants in the food industry. Sens Instrumen Food Qual 2:262–
73.
3. Graves M et al. (1998). Approaches to foreign body detection in
foods. Trends Food Sci Technol 9(1):21–7.
4. Mery D et al. (2011). Automated fish bone detection using X­ray
imaging. J Food Eng 105(3):485–92.
5. World Health Organization (1999). High dose irradiation:
wholesomeness of food irradiated with doses above 10kGy:
http://www.who.int/foodsafety/publications/fs_management/en/ir
rad.pdf
http://ec.europa.eu/food/food/rapidalert/docs/rasff_annual_report_2011_en.pdf
http://www.who.int/foodsafety/publications/fs_management/en/irrad.pdf

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