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Questão Uma discussão entre advogados e um juiz em Pernambuco acabou na delegacia. Os advogados receberam voz de prisão do juiz, titular da Vara de Tacaratu e substituto na Vara Única de Inajá, depois de insistirem para ter acesso aos autos de inquérito policial contra cliente deles. A OAB levou o caso ao conhecimento da Corregedoria do Tribunal de Justiça de Pernambuco e também ao Ministério Público (www.leieordem.com.br). Nesse sentido, sobre as prerrogativas da advocacia expressas no art. 7º da Lei 8.906/94, é lícito afirmar: Só poderá ser preso em Sala de Estado Maior se o crime for praticado no exercício da profissão. poderá comunicar-se com seu cliente preso, desde que munido de procuração, mesmo se incomunicáveis; não há hierarquia nem subordinação entre advogados, magistrados e membros do Ministério Público; o advogado tem imunidade profissional não constituindo calúnia, difamação e desacato puníveis suas manifestações ou omissões; poderá representar clientes em assembleia, mesmo sem procuração; Respondido em 07/09/2020 10:41:27 Explicação: O advogado não tem imunidade profissional quando pratica calúnia e desacato. Desacato foi retirado do rol de imunidades em decisão de ADI 1.127-8, em 2006. Poderá comunicar-se com seu cliente preso, mesmo SEM procuração, mesmo se incomunicáveis. Poderá representar clientes em assembleia, desde com procuração com poderes especiais. Terá direito à sala de Sala de Estado Maior mesmo se crime for praticado fora do exercício da profissão. 2 Questão (XII Exame Unificado/2013/Adaptada) - Sobre o desagravo público, assinale a afirmativa correta. O desagravo público não constitui um direito do advogado. É uma determinação do seu órgão de classe. O desagravo público depende de concordância do advogado ofendido. O advogado poderá ser desagravado quando ofendido no exercício da profissão ou em razão dela, desde que faça o requerimento em petição dirigida ao Presidente do Conselho Seccional no prazo de seis meses, contados a partir da data da realização da ofensa. O advogado tem direito a ser desagravado, mesmo que a ofensa por ele sofrida não guarde relação com o exercício da profissão ou de cargo ou função na OAB. O advogado não pode dispensar o desagravo público quando o Conselho Seccional decidir promovê-lo. Respondido em 07/09/2020 10:41:25 Explicação: O desagravo público é uma medida interna da OAB em repúdio à violações de prerrogativas da advocacia. O procedimento deverá ser instaurado ainda que o ofendido não tenha interesse, desde que apurada a situação e configurada violação de prerrogativas. Veja-se o art. 7° inciso XVII, art. 18 e 19 do RGOAB. 3 Questão Um advogado que defende o réu em uma ação que tramita na 11ª Vara Cível do Rio de Janeiro, ingressou com pedido de desagravo ante as ofensas que diz ter recebido da juíza do caso, durante uma audiência. Sobre o desagravo público, podemos afirmar que: I - o pedido decorre de ofensa à pessoa do advogado e deve ser promovido pela OAB somente mediante requerimento do ofendido ; II - o relator poderá propor o arquivamento já que ofensa foi proferida por magistrado; III - a sessão pública possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida pelo cliente do advogado ofendido; IV - a sessão será, em qualquer hipótese, realizada pelo Conselho federal. somente o item III está correto. somente o item II está correto. Todos os itens estão corretos. somente o item IV está correto. somente o item I está correto. Respondido em 07/09/2020 10:41:33 Explicação: O pedido decorre de ofensa à pessoa do advogado e deve ser promovido pela OAB somente mediante requerimento de qualquer pessoa - art. 18 RGOAB. O relator não poderá propor o arquivamento sob o fundamento de que a ofensa foi proferida por magistrado. A sessão pública possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida pelo cliente do advogado ofendido - correto. A sessão será realizada pelo Conselho federal quando a ofensa envolver seus inscritos. 4 Questão A Lei 8906/94, que consubstancia o Estatuto da Advocacia e da OAB, prevê a seguinte prerrogativa do advogado: dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada. dirigir-se aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, desde que para tratar de algum assunto urgente, e que não possa ser resolvido pelo assessor, observando-se a ordem de chegada. dirigir-se aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, desde que para tratar de algum assunto urgente, observando-se a ordem de chegada. dirigir-se aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, desde que acompanhado de petição já protocolizada, observando-se a ordem de chegada. Respondido em 07/09/2020 10:41:35 Explicação: O fundamento está no art. 7°, inciso VIII, EOAB. 5 Questão Ana Paula, jovem advogada, em razão de patrocinar ação de divórcio movida por Joana em face de seu marido João, após telefonema de sua cliente, que lhe revelou ter sido espancada brutalmente pelo cônjuge, fato devidamente comprovado por Boletim de Ocorrência e exame de corpo de delito realizado em Instituto de Criminalística, compareceu ao fórum, a fim de despachar medida cautelar de separação de corpos. O magistrado titular da Vara da Família, muito embora presente no local, recusou-se a atende-la, ao argumento de que estava sentenciando e despachando processos, havendo necessidade de agendamento de data para atendimento. À luz das regras estatutárias: a advogada nada poderá fazer, devendo retornar em dia e hora marcados, visto que o magistrado somente tem o dever de atender advogados quando não estiverem em seus gabinetes de trabalho sentenciando ou despachando processos correto o posicionamento do magistrado, pois a interrupção de suas atividades judicantes para atendimento a advogado irá procrastinar o desfecho de processos conclusos para sentença e despacho todas as respostas estão erradas incorreto o posicionamento do magistrado, que terá o dever de atender a advogada, em seu gabinete de trabalho, independentemente de prévio agendamento, respeitando-se, contudo, a ordem de chegada dos advogados incorreto o posicionamento do magistrado, que deveria ter atendido a advogada ao término do expediente Respondido em 07/09/2020 10:41:53 Explicação: Art. 7º São direitos do advogado: VIII - dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente de horário previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada; 6 Questão (IX Exame Unificado - Caderno Tipo I - Branca -/MG /Adaptada) - O advogado Antônio foi intimado a comparecer em Juízo para depor como testemunha a respeito de determinados fatos envolvendo um ex-cliente, a respeito dos quais tomou conhecimento em razão de seu ofício, em reuniões com o cliente em questão. Antônio recusou-se a depor, mesmo após ter sido autorizado por seu ex-cliente a fazê-lo. A respeito da hipótese sugerida, assinale a afirmativa correta. Antônio não agiu corretamente. Ele está obrigado a depor, já que foi desobrigado por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo. Antônio não agiu corretamente. Ele está obrigado a depor, já que o dever de guardar sigilo cede diante da decisão judicial que determinou sua intimação. Antônio não agiu corretamente. Ele está obrigado a depor, pois não é mais advogado do ex-cliente em questão. Antônio agiu corretamente. O advogado tem o direito de recusar-se a depor como testemunha sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou foi advogado, mesmo quandoautorizado ou solicitado pelo constituinte. Antônio não agiu corretamente, violando regras previstas no Código de Ética e Disciplina e na Regulamento Geral do OAB Respondido em 07/09/2020 10:41:41 Explicação: O art. 7°, inciso XIX, EOAB estabelece que é prerrogativa da advocacia recusar-se a depor como testemunha sobre fatos conhecidos em razão da profissão. 7 Questão Considerando os requisitos para quebra da inviolabilidade do escritório de advogado, assinale a alternativa incorreta: Possibilidade de busca e apreensão de documento de clientes do advogado presença de representante da OAB para o cumprimento da diligência Mandado de busca e apreensão específico e pormenorizado Hipótese de advogado formalmente investigado por prática de crime. Competência exclusiva da autoridade judiciária em decisão motivada Respondido em 07/09/2020 10:41:45 Explicação: não há possibilidade de busca e apreensão de documento de clientes do advogado salvo se este cliente está na qualidade de partícipe ou coautor e está sendo igualmente indiciado pela prática do mesmo crime. 8 Questão Artruges, advogada há longos anos, é contratada para representar os interesses de Esculápio, que está preso à disposição da Justiça criminal. Ao procurar contatar seu cliente, verifica que ele está em penitenciária, considerado incomunicável, por determinação de normas regulamentares do sistema. Apesar disso, requer o acesso ao seu cliente, que foi indeferido. Consoante as normas legais e estatutárias, é correto afirmar que: é ilegal vedar a presença do advogado no contato com seu cliente, ainda que considerado incomunicável. a atuação do advogado deve estar submetida aos regulamentos penitenciários, para a sua própria segurança. o advogado, quando for contatar o seu cliente em prisão, deve ser acompanhado por representante da OAB. é legal manter o não do seu patrono no carcere. os estabelecimentos penitenciários civis devem organizar as visitas dos advogados por ordem de chegada. Respondido em 07/09/2020 10:41:48 Explicação: Art. 7,III do EOAB. A incomunicabilidade do preso não incide sobre a defesa técnica.
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