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Dissolução de Casamento - resumo

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Dissolução do Casamento 
→ ​Rompimento de vínculo: ​algo muito mais profundo. Finda todos os deveres e direitos 
existentes entre marido e mulher. - divórcio, morte, nulidade (a nulidade é algo que se 
questiona pois o objeto controvertido é a não existência do vínculo), anulação 
→ Morte Real: quando a pessoa morre de verdade; 
→ Morte presumida: 1. com declaração de ausência: depois que 
passa dez anos da primeira sentença declaratória de ausência, há a 
segunda sentença que permite o cartório lavrar a certidão de óbito. 
(se tem mais de 80 anos, o prazo reduz para 05 anos); 2. Sem 
declaração de ausência: De quem estava em campanha bélica está 
desaparecido há mais de 02 anos – é algo pois o brasil não tem 
tradição bélica; 2. Quando a pessoa se encontra em uma situação 
de risco/tragédia, não é possível achar o corpo mas é possível 
presumir que a pessoa estava naquele momento por exemplo. - 
Acidente aéreo, brumadinho.. não há, neste caso, tempo fixado. 
→ ​Rompimento da sociedade​: Algo superficial, que ainda mantém direitos e deveres 
entre os cônjuges. - separação 
→ ​Nulidade/Anulação x Separação/Divórcio: Pode cumular um pedido de anulação 
com separação? “requerer a anulação, mas se o juiz não entender cabível, que seja 
determinado a separação” R.: a nulidade e anulação estão no plano da validade, 
enquanto a separação e divórcio presumem que já são válidos. É possível a cumulação, 
pois estão em planos diferentes. 
→ ​Existe SEPARAÇÃO no direito brasileiro? 
Embora a doutrina entenda, muitas vezes, que não existe mais, e embora também seja 
instituto inútil neste ordenamento jurídico, o CNJ e o STJ entendem que a separação 
permanece. (a separação é inútil pois a pessoa não pode casar de novo. Tem que pagar 
advogado e custas para fazer um divórcio). A separação de corpos e de fato tem a 
mesmas consequências e efeitos, mas na separação de corpos é mais fácil de provar. 
Qual seria a vantagem de escolher separação? R.: “primeiro a separação, vamos analisar 
melhor” algumas pessoas se prendem ao instituto do casamento, e não querem acabar 
por definitivo, pode ajuizar ação de restabelecimento da sociedade conjugal.” 
 
A Emenda à Constituição 66/2010, que suprimiu do texto 
constitucional o prazo como pré-requisito para o divórcio, não 
eliminou do ordenamento jurídico o instituto da separação judicial, 
que continua sendo instrumento para pôr fim ao matrimônio. 
O entendimento do Superior Tribunal de Justiça foi reafirmado pela 
3ª Turma ao julgar caso em que o Tribunal de Justiça de São Paulo, 
confirmando decisão do juízo de primeiro grau, não converteu uma 
separação em divórcio porque uma das partes se opôs 
expressamente. 
O cônjuge que pediu a conversão em divórcio alegou que o instituto 
da separação judicial havia sido extinto pela EC 66. De acordo com 
o ministro Villas Bôas Cueva, o texto constitucional original 
condicionava, como requisito para o divórcio, a prévia separação 
judicial por mais de um ano ou a separação de fato por mais de dois 
anos. 
Com o advento da emenda, o texto passou a ser: “O casamento civil 
pode ser dissolvido pelo divórcio.” Entretanto, conforme explicou o 
relator, tal emenda apenas excluiu os requisitos temporais para 
facilitar o divórcio, sem, contudo, revogar o instituto da separação. 
“A supressão dos requisitos para o divórcio pela emenda 
constitucional não afasta categoricamente a existência de um 
procedimento judicial ou extrajudicial de separação conjugal, que 
passou a ser opcional a partir da sua promulgação”, afirmou o 
ministro. 
Segundo Villas Bôas Cueva, a opção pela separação faculta às 
partes uma futura reconciliação, podendo a relação ser restabelecida 
a qualquer momento. Já o divórcio dissolve definitivamente o 
casamento. 
 
Separação de corpos: ​mesmo se o casal estiver separado de fato ou morando no 
mesmo teto. 1: ​Extingue regime de bens, coabitação, fidelidade, direito sucessório; 2: 
Classificação: 2.1: Judicial: tutela antecipada antecedente, caráter satisfativo; 2.2: 
Extrajudicial: os dois, marido e mulher, procurar o tabelionato de notas e pedem pra lavrar 
uma escritura pública de separação de corpos. 
Art. 1.562. Antes de mover a ação de nulidade do casamento, a de 
anulação, a de separação judicial, a de divórcio direto ou a de 
dissolução de união estável, poderá requerer a parte, comprovando 
sua necessidade, a separação de corpos, que será concedida pelo 
juiz com a possível brevidade. 
Se eu compro algo com o meu salário, e estou separado de corpo, não há necessidade 
de fazer qualquer prova, visto que a prova é a própria decisão judicial de separação de 
corpos, momento em que se extingue o regime de bens. 
 
Cumulação com medida judicial de distanciamento: quando há agressão, por exemplo, ou 
ameaça, pode ajuizar ação de separação de corpos e determinar que o agressor se 
afaste. 
 
→ ​Informações 
Restabelecimento​: 1. Duas pessoas separadas judicialmente podem procurar um 
tabelionato de notas e restabelecer o casamento (o tabelião tem que cumprir exatamente 
o que diz o CC e a lei de divórcio 6515/1977, que determina que o restabelecimento da 
sociedade conjugal tem que se dar nos mesmos moldes do casamento, ou seja, se eu era 
casado pelo regime X, tenho que voltar a ser casado pelo regime X, se a mulher usava o 
sobrenome do marido, terá que voltar a usar o sobrenome; → tabelião não tem margem!) 
(uma via não obsta a outra) 2. Posso me separar extrajudicialmente e restabelecer judicial 
(a lei de divórcio foi promulgada sob a égide do antigo código civil, que não permitia a 
alteração do regime de do casamento, mas com o atual CC, pode-se alterar o regime da 
constância do casamento, sendo que não seria razoável não permitir a alteração do 
regime. Da mesma forma o sobrenome, que o Código Civil de 2002 instituiu como direito 
personalíssimo. 
 
Revelia​: o juiz conhece a revelia mas não pode aplicar os efeitos, vez que mexe com 
questão de estado da pessoa. Não pode presumir como verdadeiros os fatos narrados na 
inicial. Tem instrução sempre, mesmo que a pessoa não compareça. 
 
Espécies de separação judicial: 
1. Consensual/Amigável: tem que estar há pelo menos 01 ano casados (no divórcio não 
há prazo para propor ação). Por que esse prazo ainda persiste? Pois antes da EC/66, o 
divórcio tinha prazo de 02 anos. 
No começo de 2019, houve um provimento “divórcio impositivo”, no 
qual um dos cônjuges poderia averbar sozinho o divórcio, 
unilateralmente. O CNJ SUSPENDEU! Razões: Do lado conjugal, 
estaria tudo resolvido, mas ainda teria regime de bens, guarda para 
ser resolvido, e haveria uma grande chance de retaliação e 
pouquíssima chance de uma separação consensual. 
 
2. Litigiosa → separação litigiosa 
Se alguém descumprir algum dos deveres do casamento, pode ajuizar ação imputando 
culpa a este cônjuge. É muito raro que um juiz permita as partes discutir culpa no término 
do casamento. Geralmente: “Deixo de ajuizar a culpa, eis que inconstitucional”. Se o juiz 
permitir, deverão fazer prova de tal culpa. 
Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges: 
I - fidelidade recíproca;II - vida em comum, no domicílio conjugal; 
III - mútua assistência; 
IV - sustento, guarda e educação dos filhos; 
V - respeito e consideração mútuos. 
Quais as vantagens nos remotos casos em que o juiz declara um cônjuge culpado? 
1. Retirada do sobrenome do cônjuge inocente pelo cônjuge culpado: 
Art. 1.578. O cônjuge declarado culpado na ação de separação 
judicial perde o direito de usar o sobrenome do outro, desde que 
expressamente requerido pelo cônjuge inocente e se a alteração não 
acarretar: 
I - evidente prejuízo para a sua identificação; ​Por exemplo, uma 
pessoa “Maria da Silva” é um nome muito comum, e com o nome do 
marido se torna mais incomum” 
II - manifesta distinção entre o seu nome de família e o dos filhos 
havidos da união dissolvida; 
III - dano grave reconhecido na decisão judicial. 
§ 1​o O cônjuge inocente na ação de separação judicial poderá 
renunciar, a qualquer momento, ao direito de usar o sobrenome do 
outro. 
§ 2​o Nos demais casos caberá a opção pela conservação do nome 
de casado. 
 
 
2. O cônjuge declarado culpado não pode requerer alimentos civis. Apenas os alimentos 
naturais (aqueles indispensáveis a sua sobrevivência) 
3. O cônjuge declarado inocente passa ao final da lista dos legitimados a pagar alimentos. 
(pais, avós, filhos, netos, irmãos, e somente se nenhum destes puder pagar, o cônjuge 
inocente) 
OBS → SEPARAÇÃO DE FATO: 
É importante delimitar o período em que se iniciou a separação de fato, vez que ela 
também põe fim ao regime de bens escolhido pelo casal quando do casamento. Assim 
entende majoritariamente o Superior Tribunal de Justiça: 
RECURSO ESPECIAL. CIVIL. FAMÍLIA. ANULAÇÃO DE ATOS 
JURÍDICOS. ​BENS ADQUIRIDOS APÓS A SEPARAÇÃO DE 
FATO POR UM DOS CÔNJUGES. ​[...] 1. [...] ​a jurisprudência 
desta Corte, firmada no sentido de que a separação de fato põe 
fim ao regime matrimonial de bens. Precedentes. 2. [...]. 3. 
Recurso especial não conhecido. 
(STJ - REsp: 678790 PR 2004/0100936-0, Relator: Ministro RAUL 
ARAÚJO, Data de Julgamento: 10/06/2014, T4 - QUARTA TURMA, 
Data de Publicação: DJe 25/06/2014) 
Questões gerais relativas ao divórcio 
 
→ Não há prazo; 
→ Rito Especialíssimo: não tolera o que a separação tolera. Os fatos são enxutos. Não 
discute culpa... 
–> Espécies: (em algumas situações há de se aguardar a contestação para ver qual 
espécie será) 
1. Consensual: ​Filhos​: (​guarda dos filhos: compartilhada – as partes definem com quem 
os filhos vão morar. Depois, o outro cônjuge tem total liberdade de acesso para ver o filho. 
Não engessa ninguém como horário, dias, etc. Se quiser, poderá disciplinar horário, 
embora não seja comum. Mesmo com a guarda compartilhada, há ​pensão alimentícia​.); 
Patrimônio​: 1. temos patrimônio, mas não queremos partilhar bens agora, e sim em 
posterior ação de partilha; 2. pode dividir 50/50, 40/60, pois se tratando de direito 
patrimonial, pode-se abrir mão; ​Alimentos​: 1. é uma negociação (cabe pedir extinção da 
pensão em juízo se a pessoa “não precisava”, por exemplo ser vista comprando coisas 
caras, etc. 2. Pode ser que ninguém precise agora: Tem que ver se quer poder exigir: 2.1. 
Dispensa do direito de alimentos. 2.2 Renúncia: perde o direito de alimentos → perde hoje 
e perde amanhã. ​Sobrenome​: tem que falar sobre isso, pois, se não o fizer, a regra do 
direito brasileiro é que continua a usar o nome de casado → tem que alterar a sentença 
para poder retornar a usar o nome de solteiro (alguns juízes entendem que podem pedir 
uma complementação da sentença, outros juízes entendem que após transitada em 
julgado, precisa entrar com nova ação.) 
 
2. Litigioso: de forma unilateral, um dos cônjuges coloca todas as questões (guarda, 
patrimônio, alimentos, sobrenome) e aguarda a citação do outro cônjuge (a citação não 
vem mais com a cópia da inicial, o que aumenta as chances de composição na primeira 
audiência. 
 
Ação Personalíssima: Tanto o divórcio quanto a separação são ações personalíssimas 
(quem pode propor é o cônjuge e exige a participação dos divorciandos; mas o código 
traz exceções: 
Art. 1.582. O pedido de divórcio somente competirá aos cônjuges. 
Parágrafo único. Se o cônjuge for incapaz para propor a ação ou 
defender-se, poderá fazê-lo o curador, o ascendente ou o irmão. 
Exceção também repousa no entendimento do STJ, nos casos de cônjuges que moram 
no exterior, um volta pra o brasil e quer divorciar: o outro pode se fazer representar 
durante todo o processo. 
 
Morte no curso do processo de divórcio: um dos cônjuges morre enquanto está em trâmite 
o processo de divórcio. Neste caso, é possível a averbação do divórcio. Mesmo que a 
pessoa morra, continua o processo, pois a manifestação de vontade do falecido fora 
expressado na Petição Inicial e na audiência. O divorciando que continuou vivo não deve 
se transformar em herdeiro, sob pena de desrespeitar a vontade de quem já tinha se 
manifestado no sentido do divorciar-se. → divórcio pós morte; 
 
Mudança do nome de casada no Registro dos Filhos: direto no Registro Civil, o cônjuge 
pode requerer; 
 
Desconsideração Inversa → vai na pessoa jurídica para devolver para pessoa física. → 
art. 50 de Código Civil → incidente processual (suspensão do feito) 
João, propositalmente, começa a escoar seu patrimônio para a 
pessoa jurídica, fraudando o cônjuge. Maria pode instaurar no 
próprio processo de divórcio, um incidente de desconsideração 
inversa. O representante da empresa entra no processo de divórcio 
e ao final, a sentença vai produzir efeitos também em relação à P.J. 
 
Alimentos Ressarcitórios​ – de cunho indenizatório – pelo uso exclusivo do bem comum: 
João e maria, em comunhão parcial de bens, moram juntos no 
apartamento X. João sai de casa pois quer se separar de fato. Maria 
continua morando de forma exclusiva neste apartamento. Art. 1319 
CC e STJ → Maria deve indenização até o momento da partilha por 
ter morado de forma exclusiva. 
 
Divórcio no NCPC 
Art. 53. É competente o foro: 
I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e 
reconhecimento ou dissolução de união estável: 
a) de domicílio do guardião de filho incapaz; 
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz; 
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo 
domicílio do casal; 
Na petição inicial, deve-se pedir a resolução parcial do mérito para pedir que o juiz o 
divorcie imediatamente, visto que não há nada que a outra parte conteste que obrigue o 
cônjuge a continuar casado. 
Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais 
dos pedidos formulados ou parcela deles: 
I - mostrar-se incontroverso; 
O Ministério Público não precisa mais participar do processo de divórcio, salvo se tem 
interesse de incapaz: 
Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá 
quando houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido 
previamente à homologação de acordo. 
 
 
Divórcio e separação extrajudicial: 11.441/07 
- consenso; 
- não ter filho menores, incapazes e a mulher não pode estar grávida: 
Art. 34. As partes devem declarar ao tabelião, no ato da lavratura da 
escritura, que não têm filhos comuns ou, havendo,que são 
absolutamente capazes, indicando seus nomes e as datas de 
nascimento. 
Parágrafo único. As partes devem, ainda, declarar ao tabelião, na 
mesma ocasião, que o cônjuge virago não se encontra em estado 
gravídico, ou ao menos, que não tenha conhecimento sobre esta 
condição. (Incluído pela Resolução nº 220, de 26.04.2016) 
- não tem competência territorial. Pode escolher o tabelionato de notas da preferência dos 
cônjuges; 
- não tem como fazer divórcio/separação extrajudicial sem a presença de advogados! Os 
cônjuges nem precisam estar presentes, mas os advogados precisam. Pode ser um 
advogado para os dois. 
Art. 8º É necessária a presença do advogado, dispensada a 
procuração, ou do defensor público, na lavratura das escrituras 
decorrentes da Lei 11.441/07, nelas constando seu nome e registro 
na OAB. e 
Art. 36. O comparecimento pessoal das partes é dispensável à 
lavratura de escritura pública de separação e divórcio consensuais, 
sendo admissível ao(s) separando(s) ou ao(s) divorciando(s) se 
fazer representar por mandatário constituído, desde que por 
instrumento público com poderes especiais, descrição das cláusulas 
essenciais e prazo de validade de trinta dias. 
- O ideal é que o advogado faça uma minuta com as cláusulas referentes ao nome, 
alimentos, patrimônio.. - Obviamente, não há discussão em relação a filhos, pois teria que 
ser judicial. 
- Bens ressalva de terceiro (tenho credores, me divorcio “de mentirinha” repassando tudo 
para meu marido, fraudando meus credores que não terão patrimônio para executar → 
isso não vale pela cláusula de direito de terceiros), partilha e impostos. 
- Emolumentos: de acordo com os bens que estarão partilhando. “proporcional” 
- Traslados e Registros (ao final, o tabelião dá UMA escritura! (Vai precisar de várias: um 
para cada cônjuge, registro civil, registro de imóveis, junta comercial se for empresário); 
- Restabelecimento da Sociedade Conjugal: se a pessoa é SEPARADA – judicial ou 
extrajudicialmente, pode restabelecer pelo tabelionato de notas. → a existência de filhos 
não obsta o restabelecimento pois não irá interferir nos filhos. 
- Título hábil para transmissão: a escritura é título hábil por si só, não precisa de visto do 
juiz, assinatura do mp, nada…Já é assinada pelo advogado e pelas partes.

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