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Guimarães Rosa

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Guimarães Rosa
Francielly n°13	 Matheus n°26	 Allan n°38	
Biografia
	
	Foi o primeiro dos seis filhos de Florduardo Pinto Rosa ("Flor") e de Joanita Francisca Guimarães Rosa ("Chikuitita").
candidato, começou ainda criança a estudar diversos idiomas, iniciando pelo francês quando ainda não tinha 7 anos, como se pode verificar neste trecho de entrevista concedido a uma prima, anos mais tarde:
	Falava português, alemão, francês, inglês, espanhol, italiano, esperanto, um pouco de russo; lia: sueco, holandês, latim e grego (mas com o dicionário agarrado); entendia alguns dialetos alemães; estudou a gramática: do húngaro, do árabe, do sânscrito, do lituano, do polonês, do tupi, do hebraico, do japonês, do checo, do finlandês, do dinamarquês. “ E acho que estudar o espírito e o mecanismo de outras línguas ajuda muito à compreensão mais profunda do idioma nacional. Principalmente, porém, estudando-se por divertimento, gosto e distração”.
	No Brasil, em sua segunda candidatura para a Academia Brasileira de Letras, foi eleito por unanimidade (1963). Temendo ser tomado por uma forte emoção, adiou a cerimônia de posse por quatro anos. Em seu discurso, quando enfim decidiu assumir a cadeira da Academia, em 1967, chegou a afirmar, em tom de despedida, como se soubesse o que se passaria ao entardecer do domingo seguinte: "…a gente morre é para provar que viveu."[1] Faleceu três dias mais tarde na cidade do Rio de Janeiro, em 19 de novembro. Se o laudo médico atestou um infarto, sua morte permanece um mistério inexplicável, sobretudo por estar previamente anunciada em sua obra mais marcante — Grande Sertão: Veredas —, romance qualificado por Rosa como uma "autobiografia irracional". Talvez a explicação esteja na própria travessia simbólica do rio e do sertão de Riobaldo, ou no amor inexplicável por Diadorim, maravilhoso demais e terrível demais, beleza e medo ao mesmo tempo, ser e não-ser, verdade e mentira. Diadorim-Mediador, a alma que se perde na consumação do pacto com a linguagem e a poesia. Riobaldo (Rosa-IO-bardo), o poeta-guerreiro que, em estado de transe, dá à luz obras-primas da literatura universal. Biografia e ficção se fundem e se confundem nas páginas enigmáticas de João Guimarães Rosa, desaparecido prematuramente aos 59 anos de idade, no ápice de sua carreira literária e diplomática.
Principais Obras
*1936: Magma
*1946: Sagarana
*1947: Com o Vaqueiro Mariano
*1956: Corpo de Baile
*1956: Grande Sertão: Veredas
*1962: Primeiras Estórias
*1964: Campo Geral
*1965: Noites do Sertão
*1967: Tutaméia – Terceiras Estórias
*1969: Estas Estórias
*1970: Ave, Palavra
Contexto Literário 
Realismo mágico, regionalismo, liberdades e invenções linguísticas e neologismos são algumas das características fundamentais da literatura de Guimarães Rosa, mas não as suficientes para explicar seu sucesso. Guimarães Rosa prova o quão importante é ter a linguagem a serviço da temática, e vice-versa, uma potencializando a outra. Nesse sentido, o escritor mineiro inaugura uma metamorfose no regionalismo brasileiro que o traria de novo ao centro da ficção brasileira.
Guimarães Rosa também seria incluído no cânone internacional a partir do boom da literatura latino-americano pós-1950. O romance entrara em decadência nos Estados Unidos (onde à época era vitrine da própria arte literária, concorrendo apenas com o cinema), especialmente após a morte de Céline (1951), Thomas Mann (1955), Albert Camus (1960), Hemingway (1961), Faulkner (1962). E, a partir de Cem anos de solidão (1967), do colombiano Gabriel García Márquez, a ficção latino-americana torna-se a representação de uma vitalidade artística e de uma capacidade de invenção ficcional que pareciam, naquele momento, perdidas para sempre. São desse período os imortais Mario Vargas Llosa (Peru), Carlos Fuentes (México), Julio Cortázar (Argentina), Juan Rulfo (México), Alejo Carpentier (Cuba) e mais recentemente Angel Ramá (Uruguai).
Pós-Modernismo
É o estado ou condição de estar após a modernidade - depois ou em reação ao que é moderno, como na arte pós-moderna (veja pós-modernismo) Modernidade é definida como um período ou condição vagamente identificado com a Era Progressiva, a Revolução Industrial, ou o Iluminismo. Na filosofia e na crítica teórica pós-modernidade refere-se ao estado ou condição da sociedade que é dito existir após a modernidade, uma condição histórica que marca as razões para o fim da modernidade. Esta discrição é atribuída aos filosófos Jean-François Lyotard e Jean Baudrillard.
O relacionamento entre a pós-modernidade e a teoria crítica, sociologia e a filosofia é ferozmente contestado e os termos "pós-modernidade" e "pós-modernismo" são geralmente difíceis de distinguir, sendo o primeiro muitas vezes o resultado do posterior. O período tem tido diversas ramificações políticas: suas "idéias anti-ideológicas" parecem ter sido positivamente associadas com o Movimento Feminista, movimentos de igualidade racial, movimentos a favor dos direitos dos homossexuais, a maioria formas do anarquismo do final do século 20 e até de movimentos de paz tão bem quanto vários híbridos destes atuais movimentos anti-globalização. Apesar de nenhuma dessas intituições enteiramente abraçarem todos aspectos do Movimento Pós-Moderno em sua definição mais concentrada que eles todos refletiram, ou pegaram emprestado, de alguma de suas idéias mais centrais.
Poesia
Consciência Cósmica
Já não preciso de rir.
Os dedos longos do medo
largaram minha fronte.
E as vagas do sofrimento me arrastaram
para o centro do remoinho da grande força,
que agora flui, feroz, dentro e fora de mim...
Já não tenho medo de escalar os cimos
onde o ar limpo e fino pesa para fora,
e nem deixar escorrer a força dos meus músculos,
e deitar-me na lama, o pensamento opiado... 
Deixo que o inevitável dance, ao meu redor,
a dança das espadas de todos os momentos.
e deveria rir, se me retasse o riso,
das tormentas que poupam as furnas da minha alma,
dos desastres que erraram o alvo do meu corpo...

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