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CRASE - DEFINIÇÕES, QUANDO USAR, ESPECIFICIDADES E CASOS

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Bruna Aguiar 
Elânia Azevedo 
 
 
CRASE: DEFINIÇÕES, QUANDO USAR, ESPECIFICIDADES E CASOS 
FACULTATIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2019 
 
 
 
Bruna Aguiar 
Elânia Azevedo 
 
 
 
 
 
CRASE: DEFINIÇÕES, QUANDO USAR, ESPECIFICIDADES E CASOS 
FACULTATIVOS 
 
 
 
 
Artigo Científico apresentado à Escola 
Técnica Mônaco como requisito parcial à 
obtenção do Título de Técnico de 
Enfermagem, sob a orientação da 
Professora Luzia Schmitd Carvalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2019 
 
 
RESUMO 
 
 
Este trabalho tem como objetivo fazer uma análise sucinta, objetiva e clara sobre o 
uso da crase no âmbito da enfermagem. O objetivo geral do presente estudo visa 
demonstrar regras, especificidades e casos facultativos da mesma. Tais informações 
são pautadas em pesquisas bibliográficas e sites de consulta oficiais acerca da língua 
portuguesa. 
 
Palavras-chave: Crase; Língua portuguesa. 
 
ABSTRACT 
 
This work aims to make a succinct, objective and clear analysis on the use of crass in 
nursing. The general objective of this study is to demonstrate rules, specificities and 
optional cases of the same. Such information is based on bibliographical research and 
official consultation sites about the Portuguese language. 
 
Keywords: Crase; Portuguese language. 
 
 
 
 
1- INTRODUÇÃO 
A definição de crase na língua portuguesa dá-se pela contração de duas vogais 
iguais, ou seja, um artigo e uma preposição, sendo representada com um acento 
grave. 
 Luft (2014) afirma que a crase é, antes de tudo, um imperativo de clareza, 
sendo assim, constata-se a extrema necessidade de se aprofundar nos conceitos 
corretos para utilização desta, uma vez que influencia no pleno entendimento do 
público a ser atingido. 
O objetivo geral do presente trabalho visa demonstrar casos em que são 
utilizados a crase. E ainda demonstrar como é importante entender a regência da 
frase para assim definir a utilização da crase. 
A base teórica do trabalho e a análise dos dados apóiam-se em pesquisa 
bibliográfica. 
2-REFERENCIAL TEÓRICO 
O referencial teórico deste trabalho aponta algumas regras da crase. Para Luft 
(2014) A palavra crase vem do grego "krâsis" que quer dizer fusão, mistura. Surgiu da 
Necessidade de evitar-se o hiato - o choque deselegante das vogais "aa". É uma 
figura de gramática que consiste na fusão de dois sons iguais. Resumindo: é a 
contração da preposição "a" com outro "a" ou com "o". Antigamente, em época que 
nos foge à memória, os clássicos da língua não se preocupavam com o abalroamento 
dos "aa", escreviam assim: - Irei aa festa. - Falei, ontem aa professora. - A casa é boa: 
refiro-me aa que comprei. 
 São várias as regras de crase, todas exigem muita atenção a serem utilizadas 
no sentido de utilizar corretamente o acento indicador de crase, é necessário 
compreender as situações de uso nas quais o fenômeno está envolvido. Aprender a 
colocar o acento depende, sobretudo, da verificação da ocorrência simultânea de uma 
preposição e um artigo ou pronome (FIORIN,2014). 
Crase é a junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou ainda da 
preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), 
 
 
aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais). Graficamente, a fusão das vogais 
“a” é representada por um acento grave, assinalado no sentido contrário ao acento 
agudo: à. 
Eis algumas regras: 
 
2.1 A CRASE DIANTE DE PALAVRAS 
 
Essa é a regra básica para quem quer aprender mais sobre o uso da crase. 
Apesar de ser a mais conhecida, não é a única, mas saber que – salvo exceções – a 
crase não acontece antes de palavras masculinas, antes de verbos, de pronomes 
pessoais, de nomes de cidade que não utilizam o artigo feminino, da palavra casa 
quando tem significado do próprio lar, da palavra terra quando tem sentido de solo e 
de expressões com palavras repetidas (dia a dia) (NETO,2007). 
 
1. Preposição a + artigos a, as: 
Fui à feira ontem. 
Lucas dedica-se às artes marciais. 
Observações: 
Quando o nome não admitir artigo, não poderá haver crase: 
Vou a Campinas amanhã. 
Estamos viajando em direção a Roma. 
No entanto, se houver um modificador do nome, haverá crase: 
Vou à Campinas das andorinhas. 
Estamos viajando em direção à Roma das Sete Colinas. 
 
 
2. Ocorre a crase somente se os nomes femininos puderem ser substituídos 
por nomes masculinos, que admitam ao antes deles: 
Vou à praia. 
Vou ao campo. 
As crianças foram à praça. 
 
 
As crianças foram ao largo. 
Portanto, não haverá crase em: 
Ela escreveu a redação a tinta. (Ela escreveu a redação a lápis.) 
Compramos a TV a vista. (Compramos a TV a prazo.) 
3. Preposição a + pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo: 
Maria referiu-se àquele cavalheiro de terno cinza. 
Depois nos dirigimos àquelas mulheres da Associação. 
Nunca me reportei àquilo que você disse. 
4. Na indicação de horas: 
João se levanta às sete horas. 
Devemos atrasar o relógio à zero hora. 
Eles chegaram à meia-noite. 
5. Antes de nomes que apresentam a palavra moda (ou maneira) implícita: 
Adoro bife à milanesa. 
Eles querem vitela à parmegiana. 
Ele vestiu-se à Fidel Castro. 
Ele cortou o cabelo à Nero. 
6. Em locuções adverbiais constituídas de substantivo feminino plural: 
Pedrinho costuma ir ao cinema às escondidas. 
Às vezes preferimos viajar de carro. 
Eles partiram às pressas e não deixaram o novo endereço. 
7. Em locuções prepositivas e conjuntivas constituídas de substantivo 
feminino: 
Eles vivem à custa do Estado. 
Estamos todos à mercê dos bandidos. 
Fica sempre mais frio à proporção que nos aproximamos do Sul. 
Sentimos medo à medida que crescia o movimento de soldados na praça. 
 
2.2. PRINCIPAIS CASOS EM QUE NÃO OCORRE A CRASE 
 
1. Diante de substantivo masculino: 
 
 
Compramos a TV a prazo. 
Ele leva tudo a ferro e fogo. 
Por favor, façam o exercício a lápis. 
2. Diante de verbo no infinitivo: 
A pobre criança ficou a chorar o dia todo. 
Quando os convidados começaram a chegar, tudo já estava pronto. 
3. Diante de nome de cidade: 
Vou a Curitiba visitar uma amiga. 
Eles chegaram a Londres ontem. 
4. Diante de pronome que não admite artigo (pessoal, de tratamento, 
demonstrativo, indefinido e relativo): 
Ele se dirigiu a ela com rudeza. 
Direi a Vossa Majestade quais são os nossos planos. 
Onde você pensa que vai a esta hora da noite? 
Devolva o livro a qualquer pessoa da biblioteca. 
Todos os dias agradeço a Deus, a quem tudo devo. 
5. Diante do artigo indefinido uma: 
O policial dirigiu-se a uma senhora vestida de vermelho. 
O garoto entregou o envelope a uma funcionária da recepção. 
6. Em expressões que apresentam substantivos repetidos: 
Ela ficou cara a cara com o assassino. 
Eles examinaram tudo de ponta a ponta. 
7. Diante de palavras no plural, precedidas apenas de preposição: 
Nunca me junto a pessoas que falam demais. 
Eles costumam ir a reuniões do Partido Verde. 
8. Diante de numerais cardinais: 
Após as enchentes, o número de vítimas chega a trezentos. 
Daqui a duas semanas estarei em férias. 
9. Diante de nomes célebres e nomes de santos: 
O artigo reporta-se a Carlota Joaquina de maneira bastante desrespeitosa. 
Ela fez uma promessa a Santa Cecília. 
 
 
10. Diante da palavra casa, quando esta não apresenta adjunto adnominal: 
Estava frio. Fernando havia voltado a casa para apanhar um agasalho. 
Antes de chegar a casa, o malandro limpou a mancha de batom do rosto. 
Exemplo: Quando a palavra casa apresentar modificador, haverá crase: Vou à 
casa de Pedro. 
11. Diante da palavra Dona: 
O mensageiro entregou a encomenda a Dona Sebastiana. 
Foi só um susto. O macaco nada fez a Dona Maria Helena. 
12. Diante da palavra terra, como sinônimo de terra firme: 
O capitão informou que estamos quase chegando a terra.Depois de dois meses de mar aberto, regressamos finalmente a terra. 
CRASES OBRIGATÓRIAS 
Vale ressaltar a importância do emprego da crase nas locuções adverbiais 
femininas e também em expressões relacionadas a lugares. Nestes casos, não há 
uma regra, portanto, é preciso saber mesmo. 
Eis alguns exemplos: 
Ex. As pressas, as vezes, à risca, a noite, a direita a esquerda e a tarde a noite, 
a frente, a maneira de, a moda de, a procura de, a mercê de, à custa, a proporção 
que, a força de, a espera de. 
Diante de pronomes possessivos, o uso da crase é facultativo. Ex. João 
desconfiado sobre o que tinha acontecido, foi perguntar a sua filha. Este “a” em 
negrito não é “craseado” , porque antecede ao pronome possessivo “sua”; 
Quando se tem uma preposição antes do “a”, nestes casos, não poderá haver 
crase. Ex. Mimosa, a vaca do seu José, adiantava até a beira do córrego. Observe 
que “até” é uma preposição. Lembrando que para haver crase, necessariamente tem 
que ter a junção de uma preposição + um artigo. Nestes casos, não poderá haver 
crase, pois não é possível ter duas preposições juntas.(FIORIN, 2014). 
 
 
Segundo Luft (2014) no momento de decidir entre usar ou não o acento grave 
no “a” sobram regras e explicações, mas faltam intuição e raciocínio. Para ele, o 
raciocínio depende de conhecimentos mais adiantados do português, mas a intuição 
vem da prática, de exercícios. 
 
3. METODOLOGIA 
 
Trata-se de uma pesquisa exploratória por se utilizar de levantamento 
bibliográfico quanto aos fins de investigação, e quanto aos meios de investigação. 
. Neste prisma Vergara (2013) coonceitu as pesquisas podem ser classificadas 
de acordo com dois parâmetros básicos: Quanto aos fins e aos meios de investigação. 
Salienta a autora, que em relação aos fins de investigação, uma pesquisa pode ser: 
exploratória, descritiva, explicativa, metodológica, aplicada e intervencionista. Em 
relação aos meios de investigação, uma pesquisa exploratória tem como objetivo 
proporcionar maior clareza com o problema. 
Em relação aos fins de investigação, Vergara (2013) apresenta uma 
fundamentação da pesquisa de base exploratória, a qual pode ser realizada em área 
aonde existe pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Por sua natureza de 
sondagem, não comporta hipóteses que, todavia, poderão surgir durante ou ao final 
da pesquisa. 
Em relação aos meios de investigação, Vergara (2013) informa que a 
fundamentação da pesquisa como pesquisa bibliográfica abarca uma investigação a 
um referencial teórico que fundamentará este trabalho com a realização de uma 
revisão de literatura com o objetivo de identificar o que está consolidado e o estado 
da arte em relação ao tema deste trabalho. 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
Este artigo veio fazer uma abordagem analítica sobre a crase e o modo como 
a mesma é abordada em gramáticas muito consultadas atualmente e ajuda a entender 
o assunto no contexto laborativo do Técnico de Enfermagem. 
Retomando ao questionamento inicial da pesquisa: Como acontece o processo 
do ensino aprendizagem da crase na esfera laborativa do Técnico de Enfermagem? 
O objetivo geral do presente trabalho foi demonstrar casos em que são 
utilizados a crase. Este estudo é realizado com base em pesquisa bibliográfica. 
Concluiu-se que para o técnico de enfermagem a comunicação escrita é 
fundamental no que diz respeito aos aspectos éticos e legais dos registros de 
assistência sendo relacionado com a qualidade assistencial. O domínio do Português 
vai além da ortografia correta; é interpretação de texto, clareza de ideias, concisão e 
precisão do assunto. 
Os registros possibilitam obter informações sobre a assistência prestada e 
garantir a continuidade do cuidado. Ou seja, fundamental clareza, ortografia correta, 
e interpretação de texto. 
A importância de se aprender as regras gramaticais, para se escrever textos 
melhores, aumenta a cada período, na nossa vida diária, profissional e principalmente 
em nosso convívio diário. Cada vez mais encontramos pessoas nos observando, e 
quando desprezamos o domínio mínimo da cultura, principalmente na escrita, saber 
expor com clareza e correção as ideias faz toda a diferença. 
 O domínio da língua portuguesa é determinante para a seleção no mercado de 
trabalho, e várias empresas têm encontrado dificuldades em recrutar profissionais que 
preencham esse pré-requisito. Falhas no domínio da língua prejudicam qualquer 
profissional, inclusive da área de enfermagem, porque são perceptíveis também na 
correção gramatical de um texto escrito, podem comprometer as habilidades. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
LUFT, Celso Pedro. Decifrando a crase: 1. ed. São Paulo: Editora Globo Livros, 
2014. 
FIORIN, José Luiz . Introdução À Linguística II - Princípios de Análise. São Paulo: 
Editora Globo Livros, 2014. 
 
NETO, Pasquale Cipro. Português passo a passo - Por dentro dos ensinamentos 
sobre crase. Ed. Gold, 2007. 
https://www.slideshare.net/Kalc123/exerccios-sobre-crase. Acesso em 31/05/2019. 
SCHMITD, Luzia. Crase Sala de aula Mônaco em 15/05/ 2019. 
VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 14ª ed. São 
Paulo: Atlas, 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
Exercícios

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