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05_DESAFIO_14D_DEDICACAO_DELTA

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DESAFIO 14 DIAS DEDICAÇÃO DELTA 
 
DIA 05 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIA 05 
 
DESAFIO 14 DIAS DEDICAÇÃO DELTA 
 
DIA 05 
 
 
 
2 
 
Futuro(a) Delegado(a) 
Segue o material em PDF da quinta meta do nosso desafio. 
Use a #desafio14diasDD e mostre todo o seu empenho! 
 
Vamos juntos! 
 
Equipe DedicaçãoDelta 
 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
3 
 
Meta do dia 05 
Responder 20 questões sobre Teoria do Crime e resumo Dedicação Delta sobre 
Segurança Pública e Defesa do Estado (Direito Constitucional) 
Sumário 
Questões sobre o tema Teoria do Crime ............................................................................ 4 
Direito Constitucional – Segurança Pública e Defesa do Estado ...................................... 17 
 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
4 
 
 
Questões sobre o tema Teoria do Crime 
 
01 - 2018 - FUNDATEC - PC-RS - Delegado de Polícia 
Em relação à teoria geral do crime, assinale a alternativa INCORRETA. 
 
a)A diferença entre autoria indireta intelectual e autoria indireta mediata é que 
naquela, há o planejamento pelo autor indireto e a execução do crime por um 
terceiro. Nesta, o autor se vale de um instrumento, alguém que esteja sob 
coação moral irresistível, por exemplo, para a prática do crime. Na autoria 
indireta mediata, não haverá concurso de pessoas. 
b)De acordo com o entendimento que prevalece, atualmente, na doutrina, há a 
possibilidade de reconhecimento de tentativa no dolo eventual, entretanto, esse 
mesmo entendimento, majoritário doutrinariamente, não admite o 
reconhecimento da tentativa naqueles crimes identificados como crimes de 
ímpeto. 
c)O Código Penal adota a teoria da atividade, no que diz respeito ao tempo do 
crime. Já com relação ao lugar do crime, o Código Penal adota a teoria da 
ubiquidade, também chamada de teoria eclética. 
d)De acordo com a doutrina, prevalece o entendimento de que em um crime 
praticado em concurso de agentes, a aplicação da denominada “ponte de prata”, 
prevista no artigo 16 do Código Penal, quando reconhecida para um, estende-
se aos seus comparsas. 
e)O que a doutrina denomina crime oco, nada mais é do que o crime impossível, 
também conhecido como quase crime, reconhecido pelo artigo 17 do Código 
Penal. 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
5 
 
 
02 - 2018 - VUNESP - PC-BA - Delegado de Polícia 
Tendo em conta a teoria geral do crime, assinale a alternativa correta. 
 
a)Os partidários da teoria tripartida do delito consideram a culpabilidade como 
pressuposto da pena e não elemento do crime. 
b)Os partidários da teoria tripartida do delito consideram elementos do crime 
a tipicidade, a antijuricidade e a punibilidade. 
c)A tipicidade, elemento do crime, na concepção material, esgota-se na 
subsunção da conduta ao tipo penal. 
d)O dolo, na escola clássica, deixou de ser elemento integrante da culpabilidade, 
deslocando-se para a conduta, já que ação e intenção são indissociáveis. 
e)Os partidários da teoria funcionalista da culpabilidade entendem que a 
culpabilidade é limitada pela finalidade preventiva da pena; constatada a 
desnecessidade da pena, o agente não será punido. 
 
03 - 2017 - IBADE - PC-AC - Delegado de Polícia 
Sobre a doutrina da ação finalista, tal qual formulada por Hans Welzel, é correto 
afirmar que: 
a)o tipo, para Welzel, é objetivo e neutro, ao passo em que o injusto é uma 
criação normativa, propiciada por juízos de valor que teriam como norte o 
objetivo almejado pelo legislador, seja a proteção de bens jurídicos, seja outra 
situação estatal de conveniência. 
b)para a teoria finalista de Welzel. ação é uma manifestação da personalidade, 
que abrange todos os acontecimentos atribuíveis ao centro de ação psíquico-
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
6 
 
espiritual do homem, não distinguindo a manifestação da personalidade da 
realização de um propósito. 
c)a direção final de uma ação se dá em duas fases, que nas ações simples se 
entrecruzam, a saber, uma que ocorre na esfera do pensamento, com a 
antecipação do fim a realizar, a seleção dos meios necessários à sua realização e 
a consideração dos efeitos simultâneos decorrentes dos fatores causais eleitos; 
e a concretização da ação no mundo real, de acordo com a projeção mental. 
d)ora a ação é apresentada como comportamento humano socialmente 
relevante, ora como fenômeno social, em modelos nos quais a finalidade 
humana é apresentada como um fator formador de sentido da realidade social. 
e)a teoria foi desenvolvida a partir de modelos ditados pelo método científico 
de Descartes, com as contribuições positivistas de pensadores como Comte, 
resultando em uma formulação na qual o conteúdo da vontade é dissociado do 
processo causal que desencadeia a vontade no mundo exterior. 
 
04 - 2016 - FUNCAB - PC-PA - Delegado de Polícia 
Por teoria da ratio essendi entende-se o(a): 
 
a)estruturação do direito penal sob o princípio da intervenção mínima, que 
orientará iniciativas político-criminais pelo prisma da ultima ratio. 
b)ingresso pelo agente nos atos executórios de um crime, quando este se posta, 
de acordo com sua idealização, em atividade imediata e diretamente coligada à 
realização do tipo. 
c)possibilidade de punição da punição da participação em sentido estrito 
quando o agente da conduta principal é um adolescente-infrator, bastando que 
este aja de forma típica e antijurídica. 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
7 
 
d)concepção da culpabilidade como uma relação psicológica entre o autor e o 
fato por ele praticado, de sorte que dolo e culpa, para a teoria, são espécies de 
culpabilidade. 
e)fusão entre dois substratos do conceito analítico de crime, a saber, a tipicidade 
e a antijuridicidade, sendo aquela reconhecida como a razão de ser desta; assim, 
o crime é composto pelo fato antijurídico (injusto) e pela culpabilidade. 
 
05 - 2016 - CESPE - PC-PE - Delegado de Polícia 
O ordenamento penal brasileiro adotou a sistemática bipartida de infração penal 
— crimes e contravenções penais —, cominando suas respectivas penas, por 
força do princípio da legalidade. Acerca das infrações penais e suas respectivas 
reprimendas, assinale a opção correta. 
 
a)O crime de homicídio doloso praticado contra mulher é hediondo e, por 
conseguinte, o cumprimento da pena privativa de liberdade iniciar-se-á em 
regime fechado, em decorrência de expressa determinação legal. 
b)No crime de tráfico de entorpecente, é cabível a substituição da pena privativa 
de liberdade por restritiva de direitos, bem como a fixação de regime aberto, 
quando preenchidos os requisitos legais. 
c)Constitui crime de dano, previsto no CP, pichar edificação urbana. Nesse 
caso, a pena privativa de liberdade consiste em detenção de um a seis meses, 
que pode ser convertida em prestação de serviços à comunidade. 
d)O STJ autoriza a imposição de penas substitutivas como condição especial 
do regime aberto. 
e)O condenado por contravenção penal, com pena de prisão simples não 
superior a quinze dias, poderá cumpri-la, a depender de reincidência ou não, em 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
8 
 
regime fechado, semiaberto ou aberto, estando, em quaisquer dessas 
modalidades, obrigado a trabalhar. 
 
06 - 2014 - VUNESP - PC-SP - Delegado de Polícia 
Dentre as escolas penais a seguir, aquela na qual se pretendeu inicialmente 
aplicar ao direito penal os mesmos métodos de observação e investigação que 
se utilizavam em outras ciências naturais é a 
 
a)Clássica. 
b)Técnico-Jurídica. 
c)Correcionalista. 
d)Positivista. 
e)Moderna. 
 
07 - 2013 - CESPE - DPF - Delegado de Polícia 
No que se refere à teoria geral do crime, julgue o próximo item. 
Segundo a teoria causal, o dolo causalista é conhecido como dolo normativo, 
pelo fato de existir, nesse dolo, juntamente com os elementosvolitivos e 
cognitivos, considerados psicológicos, elemento de natureza normativa (real ou 
potencial consciência sobre a ilicitude do fato). 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
08 - 2013 - CESPE - Polícia Federal - Delegado de Polícia 
No que se refere à teoria geral do crime, julgue o próxima item. 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
9 
 
Segundo a teoria causal, o dolo causalista é conhecido como dolo normativo, 
pelo fato de existir, nesse dolo, juntamente com os elementos volitivos e 
cognitivos, considerados psicológicos, elemento de natureza normativa ( real 
ou potencial consciência sobre a ilicitude do fato ). 
 
( ) Certo ( ) Errado 
 
09 - 2013 - UEG - PC-GO - Delegado de Polícia 
Em qual sistema penal a culpabilidade é concebida como o vínculo psicológico 
que une o autor ao fato? 
 
a)finalista 
b)neoclássico 
c)clássico 
d)funcionalista 
 
10 - 2011 - FUMARC - PC-MG - Delegado de Polícia 
Em relação às Teorias do Delito, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
a)A antinormatividade, de acordo com Zaffaroni, consiste em se averiguar a 
proibição através da indagação do alcance proibitivo da norma, não considerada 
de forma isolada, e sim conglobada na ordem normativa. 
b)A culpa imprópria está presente na discriminante putativa, nela, o agente dá 
causa dolosa ao resultado, mas responde como se tivesse praticado crime 
culposo, em razão de erro evitável pelas circunstâncias. 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
10 
 
c)No dolo direto, o agente quer efetivamente produzir o resultado, ao praticar 
a conduta típica, e no dolo indireto, o agente não busca com sua conduta 
resultado certo e determinado, subdividindo-se em dolo alternativo e eventual. 
d)De acordo com a teoria objetiva-formal, há tentativa, quando o agente, de 
modo inequívoco, exterioriza sua conduta no sentido de praticar a infração 
penal. 
 
11 - 2011 - FUMARC - PC-MG - Delegado de Polícia 
Considerando o Código Penal e as Teorias do Delito é INCORRETA afrmar 
que: 
 
a)Com relação ao tipo doloso, o Código Penal Brasileiro adotou as teorias da 
vontade e do assentimento e não a da atividade. 
b)A perda de cargo, função pública ou mandato eletivo é efeito genérico da 
condenação, não necessitando, dessa forma, ser determinada de forma explícita 
e fundamentada da sentença penal condenatória. 
c)A previsibilidade objetiva é elemento integrante do tipo culposo, podendo a 
previsibilidade subjetiva ser analisada por ocasião da culpabilidade. 
d)De acordo com a teoria fnalista, a ação é o comportamento humano 
voluntário, dirigido à atividade fnal lícita ou ilícita. 
 
12 - 2008 - PC-MG - PC-MG - Delegado de Polícia 
Considerando o conceito e a evolução dogmática da teoria do crime, é 
>CORRETO afirmar 
 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
11 
 
a)que, exercendo a tipicidade, conforme a teoria da ratio essendi, função 
incidiária da ilicitude, pode-se falar em causas justificantes legais, mas não em 
causas supra- legais, por ferirem estas o princípio da legalidade. 
b)que, para a teoria diferenciadora, adotada por nosso Código Penal, o estado 
de necessidade é justificante, afastando a ilicitude do fato típico praticado pelo 
agente. 
c)que, para a teoria social da ação, a ação é concebida como o exercício de uma 
atividade final dirigida concretamente a fato juridicamente relevante. 
d)que são elementos da culpabilidade normativa pura a imputabilidade, a 
consciência potencial da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa. 
 
13 - 2005 - NCE-UFRJ - PC-DF - Delegado de Polícia 
Segundo a redação do artigo 18, I, do Código Penal ("Diz-se o crime: I - doloso, 
quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo"), é possível 
concluir que foi adotada: 
 
a)a teoria do assentimento; 
b)a teoria da representação; 
c)as teorias do assentimento e da representação; 
d)as teorias do assentimento e da vontade; 
e)as teorias da representação e da vontade. 
 
14 - 2005 - NCE-UFRJ - PC-DF - Delegado de Polícia 
NÃO ocorre nexo de causalidade nos crimes: 
 
a)de mera conduta; 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
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b)materiais; 
c)omissivos impróprios; 
d)comissivos por omissão; 
e)de dano. 
 
15 - 2005 - NCE-UFRJ - PC-DF - Delegado de Polícia 
No que concerne ao estado de necessidade, é correto afirmar que: 
 
a)o código penal adota a teoria diferenciadora, sendo todo estado de 
necessidade justificante; 
b)não há distinção entre estado de necessidade justificante e estado de 
necessidade exculpante; 
c)o código penal adota a teoria unitária, sendo todo estado de necessidade 
exculpante; 
d)no estado de necessidade exculpante, o bem jurídico preservado sempre será 
de maior valor do que o bem jurídico sacrificado; 
e)para distinguir estado de necessidade exculpante e estado de necessidade 
justificante, é preciso ponderar bens jurídicos depois de confrontá-los. 
 
16 - 2005 - NCE-UFRJ - PC-DF - Delegado de Polícia 
A respeito da tentativa, é correto afirmar que: 
 
a)a tentativa imperfeita pode também ser denominada tentativa branca; 
b)a consumação não pode ser obtida por razões alheias ou não à vontade do 
agente; 
c)pode ocorrer nos crimes habituais; 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
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d)o código penal adota a teoria objetiva moderada ou temperada no que 
concerne à punibilidade na tentativa; 
e)não pode ocorrer nos crimes complexos. 
 
17 - 2005 - NCE-UFRJ - PC-DF - Delegado de Polícia 
O agente que deixa de agir, desconhecendo a sua qualidade de garantidor, 
incorre em: 
 
a)erro de tipo; 
b)erro de proibição; 
c)delito putativo por erro de tipo; 
d)delito putativo por erro de proibição; 
e)crime impossível. 
 
18 - 2019 - Instituto Acesso - PC-ES - Delegado de Polícia 
Tício, morador do Rio de Janeiro, começou a namorar Gabriela, uma jovem 
moradora da cidade de São Paulo. Com o passar do tempo e os efeitos da 
distância, Tício, motivado por ciúmes, resolveu tirar a vida de Gabriela. Pôs-se 
então a planejar a prática do crime em sua casa, no Rio de Janeiro, tendo 
adquirido uma faca, instrumento com o qual planejou executar o crime. No dia 
em que seguiu para São Paulo para encontrar Gabriela, que lhe o esperava na 
rodoviária, Tício combinou com a jovem uma viagem a passeio para o Espírito 
Santo. Ao ingressarem no ônibus que os levaria de São Paulo para o Espírito 
Santo, Tício afirmou para Gabriela que iria matá-la. Todavia, dada a calma de 
Tício, a jovem achou que se tratava de uma brincadeira. Durante o trajeto, Tício, 
ofereceu a ela uma bebida contendo substância que causava a perda dos 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
14 
 
sentidos. Após Gabriela beber e dormir, sob efeito da substância, enquanto 
passavam pela BR-101, no Rio de Janeiro, Tício passou a desferir golpes com a 
faca no peito da jovem. Quando chegou ao destino, Tício se entregou para 
polícia, e Gabriela, embora tenha sido socorrida, veio a óbito ao chegar ao 
Hospital. 
O crime descrito no texto foi praticado, de acordo com a lei penal, no momento 
 
a)da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Trata-se, 
portanto, do momento em que Tício desferiu os golpes em Gabriela. 
b)em que o agente se prepara para a promoção da conduta criminosa. Ou seja, 
trata-se do momento em que Tício planejou e adquiriu as ferramentas 
necessárias ao cometimento do crime. 
c)em que a autoridade policial toma conhecimento do crime. Ou seja, quando 
Tício se entregou para a polícia. 
d)em que é alcançada a consumação do crime. Trata-se, portanto, do momento 
da morte de Gabriela, que ocorreu no hospital. 
e)da ação ou omissão, se este for concomitante ao resultado. Não sendo 
possível determiná-lo, no presente caso, em razão da separação temporal entre 
a conduta e o resultado. 
 
19 - 2018 - FUMARC - PC-MG - Delegado de Polícia 
Com relação ao iter criminis, é CORRETO afirmar: 
a)No crime falho ou na tentativaimperfeita, o processo de execução é 
integralmente realizado pelo agente e o resultado é atingido. 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
15 
 
b)Não existe desistência voluntária no caso de agente que desiste de prosseguir 
com os atos de execução por conselho de seu advogado, já que ausente a 
voluntariedade. 
c)Com relação à tentativa, o Código Penal adota, como regra, a teoria objetiva 
e aplica ao agente a pena correspondente ao crime consumado, reduzida de um 
a dois terços, conforme maior ou menor tenha sido a proximidade do resultado 
almejado. 
d)O arrependimento posterior tem natureza jurídica de causa de exclusão da 
tipicidade, desde que restituída a coisa ou reparado o dano nos crimes 
praticados sem violência ou grave ameaça até o recebimento da denúncia ou 
queixa. 
 
20 - 2018 - NUCEPE - PC-PI - Delegado de Polícia 
Caio tem um desafeto a quem sempre faz ameaças de morte. O último encontro 
foi num bar. Caio observou que havia um revólver com seis munições sobre 
uma mesa e aproveitou para concretizar o desejo de matar seu oponente. 
Anunciou que iria matar seu desafeto PEDRO, efetuando um disparo na sua 
perna. Neste momento PEDRO suplica por sua vida. Caio, sensível ao apelo 
da vítima, desiste de continuar disparando, afirma que não iria mais matar o 
rival e deixa a arma em cima da mesa. Em seguida, se retira do local. Com 
relação aos fatos descritos indique a alternativa CORRETA. 
 
a)Caio deve ser condenado por tentativa de homicídio. 
b)Caio não deve responder por qualquer crime. 
c)Há apenas o crime de ameaça a ser apurado. 
d)Caio responde por tentativa de homicídio e ameaça. 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
16 
 
e)Caio deve responder por lesão corporal. 
 
 
 
Respostas 01: B 02: E 03: C 04: E 05: B 06: D 07: C 08: C 
09: C 10: D 11: B 12: D 13: D 14: A 15: E 16: D 17: A 18: A 
19: C 20: E 
 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
17 
 
Direito Constitucional – Segurança Pública e Defesa do Estado 
 
Defesa do Estado e das Instituições Democráticas 
 
1. Sistema Constitucional de crises: Segundo Pedro Lenza, caracteriza-se 
como o equilíbrio da ordem constitucional, não havendo preponderância de um 
grupo sobre o outro, mas, em realidade, o equilíbrio entre os grupos de poder. 
Se ocorrer disputas pelo poder, tal competição extrapola os limites 
constitucionais, dando ensejo ao surgimento do sistema constitucional das 
crises, definido como o conjunto ordenado de normas constitucionais que, 
informadas pelos princípios da necessidade e da temporariedade, têm por 
objeto as situações de crises e por finalidade a manutenção ou o 
restabelecimento da normalidade constitucional. Os aludidos princípios 
determinam que: a) os meios de resposta tenham sua executoriedade restrita e 
vinculada a cada anormalidade em particular e, ainda, ao lugar e tempo 
específicos; b) o poder de fiscalização política dos atos de exceção seja atribuído 
ao poder legislativo; c) haja possibilidade de controle judicial, que deverá ser 
realizado a tempore e a posteriori. 
 
2. Estado de Defesa x Estado de Sítio 
 
Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da 
República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de 
defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais 
restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
18 
 
ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou 
atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza. 
§ 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo 
de sua duração, especificará as áreas a serem abrangidas e indicará, 
nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, 
dentre as seguintes: 
I - restrições aos direitos de: 
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; 
b) sigilo de correspondência; 
c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; 
II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na 
hipótese de calamidade pública, respondendo a União pelos danos 
e custos decorrentes. 
§ 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a 
trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual período, se 
persistirem as razões que justificaram a sua decretação. 
§ 3º Na vigência do estado de defesa: 
I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor 
da medida, será por este comunicada imediatamente ao juiz 
competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso 
requerer exame de corpo de delito à autoridade policial; 
II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela 
autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de sua 
autuação; 
III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser 
superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder Judiciário; 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
19 
 
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso. 
§ 4º Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente 
da República, dentro de vinte e quatro horas, submeterá o ato com 
a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por 
maioria absoluta. 
§ 5º Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, 
extraordinariamente, no prazo de cinco dias. 
§ 6º O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias 
contados de seu recebimento, devendo continuar funcionando 
enquanto vigorar o estado de defesa. 
§ 7º Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa. 
 
Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da 
República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso 
Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de: 
I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos 
que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado 
de defesa; 
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada 
estrangeira. 
Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar 
autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, 
relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso 
Nacional decidir por maioria absoluta. 
Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as 
normas necessárias a sua execução e as garantias constitucionais 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
20 
 
que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da 
República designará o executor das medidas específicas e as áreas 
abrangidas. 
§ 1º O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser 
decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de cada vez, por 
prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o 
tempo que perdurar a guerra ou a agressão armada estrangeira. 
§ 2º Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o 
recesso parlamentar, o Presidente do Senado Federal, de imediato, 
convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se 
reunir dentro de cinco dias, a fim de apreciar o ato. 
§ 3º O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o 
término das medidas coercitivas. 
Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento 
no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes 
medidas: 
I - obrigação de permanência em localidade determinada; 
II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados 
por crimes comuns; 
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao 
sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade 
de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei; 
IV - suspensão da liberdade de reunião; 
V - busca e apreensão em domicílio; 
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos; 
VII - requisição de bens. 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
DIA 05 
 
 
 
21 
 
Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusãode pronunciamentos de parlamentares efetuados em suas Casas 
Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa. 
 
Art. 140. A Mesa do Congresso Nacional, ouvidos os líderes 
partidários, designará Comissão composta de cinco de seus 
membros para acompanhar e fiscalizar a execução das medidas 
referentes ao estado de defesa e ao estado de sítio. 
Art. 141. Cessado o estado de defesa ou o estado de sítio, cessarão 
também seus efeitos, sem prejuízo da responsabilidade pelos 
ilícitos cometidos por seus executores ou agentes. 
Parágrafo único. Logo que cesse o estado de defesa ou o estado de 
sítio, as medidas aplicadas em sua vigência serão relatadas pelo 
Presidente da República, em mensagem ao Congresso Nacional, 
com especificação e justificação das providências adotadas, com 
relação nominal dos atingidos e indicação das restrições aplicadas. 
 
 
 Estado de Defesa Estado de Sítio Estado de Sítio 
Previsão Art. 136, caput Art. 137, I Art. 137, II 
Hipóteses Ordem pública ou 
paz social ameaçada 
por: 
- Comoção 
Nacional; 
- Ineficácia do 
Estado de Defesa. 
- Declaração de 
guerra; 
- Resposta à 
agressão armada 
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DIA 05 
 
 
 
22 
 
- Grave e iminente 
instabilidade 
institucional; 
- Calamidade 
natural 
 
estrangeira. 
Quem decreta Presidente da 
República (art. 84, 
IX, CF/88) 
Presidente da 
República (art. 84, 
IX, CF/88) 
Presidente da 
República (art. 84, 
IX, CF/88) 
Órgãos de consulta 
do Presidente 
Conselho da 
República (art. 90, I, 
CF/88) e de Defesa 
Nacional (art. 92, II, 
CF/88), em oitiva 
prévia e não 
vinculativa. 
Conselho da 
República (art. 90, I, 
CF/88) e de Defesa 
Nacional (art. 92, II, 
CF/88), em oitiva 
prévia e não 
vinculativa. 
Conselho da 
República (art. 90, I, 
CF/88) e de Defesa 
Nacional (art. 92, II, 
CF/88), em oitiva 
prévia e não 
vinculativa. 
Procedimento Presidente verifica a 
hipótese legal, 
solicita pareceres 
dos Conselhos da 
República (art. 89) e 
de Defesa Nacional 
(art. 91). Com os 
pareceres, decidirá 
Presidente verifica a 
hipótese legal, 
solicita pareceres 
dos Conselhos da 
República (art. 89) e 
de Defesa Nacional 
(art. 91). Presidente 
verifica a hipótese 
Presidente verifica a 
hipótese legal, 
solicita pareceres 
dos Conselhos da 
República (art. 89) e 
de Defesa Nacional 
(art. 91). Presidente 
verifica a hipótese 
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
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23 
 
se decreta ou não o 
Estado de Defesa. 
 
legal, solicita 
pareceres dos 
Conselhos da 
República (art. 89) e 
de Defesa Nacional 
(art. 91). 
legal, solicita 
pareceres dos 
Conselhos da 
República (art. 89) e 
de Defesa Nacional 
(art. 91). 
Prazo Máximo de 30 dias, 
prorrogado por 
mais 30 dias, 
somente uma vez. 
Máximo de 30 dias, 
prorrogado por 
mais 30 dias, de 
cada vez (o quanto 
for necessário) 
 
O tempo necessário 
da guerra ou para 
repelir a agressão 
armada estrangeira. 
 
 
Áreas Abrangidas Âmbito regional. 
Locais restritos e 
determinados (art. 
136). 
 
Âmbito nacional. 
Após o Decreto, o 
Presidente 
especificará as 
medidas específicas 
e as áreas 
abrangidas (art. 138, 
caput) 
 
Âmbito nacional. 
Após o Decreto, o 
Presidente 
especificará as 
medidas específicas 
e as áreas 
abrangidas (art. 138, 
caput) 
Restrições a direitos 
e garantias 
individuais 
Poderão ser 
restringidos os 
direitos do art. 5º, 
Poderão ser 
restringidos do art. 
5º, XI 
Poderão ser 
atingidos, em tese, 
todas as garantias 
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DIA 05 
 
 
 
24 
 
XII (sigilo de 
correspondência e 
de comunicações 
telegráficas e 
telefônicas), XVI 
(direito de reunião) 
e LXI (exigibilidade 
de prisão somente 
em flagrante delito 
ou por ordem da 
autoridade judicial 
competente). 
É possível 
ocupação e uso 
temporário de 
bens e serviço 
públicos, na 
hipótese de 
calamidade 
pública 
(inviolabilidade 
domiciliar), XII 
(sigilo de 
correspondência e 
de comunicações 
telegráficas e 
telefônicas), XVI 
(direito de reunião), 
XXV (direito de 
propriedade) LXI 
(exigibilidade de 
prisão somente em 
flagrante delito ou 
por ordem da 
autoridade judicial 
competente) e 
também o art. 220 
(liberdade de 
manifestação do 
pensamento, a 
criação, a expressão 
e a informação) 
 
constitucionais, 
desde que presentes 
três requisitos 
constitucionais: 
a) Necessidade de 
efetivação da 
medida e 
temporariedade; 
b) Tenham sido 
objeto de 
deliberação por 
parte do Congresso 
Nacional no 
momento de 
autorização da 
medida; 
c) Devem estar 
expressamente 
previstos no 
Decreto 
presidencial. 
Controle político 
sobre a decretação 
Posterior. 
Decretado o Estado 
Prévio. O controle 
do Congresso 
Prévio. O controle 
do Congresso 
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25 
 
de Defesa ou sua 
prorrogação,o 
Presidente da 
República, dentro 
de 24 horas, 
submeterá o ato 
com a respectiva 
justificativa ao 
Congresso 
Nacional, que 
somente aprovará a 
decretação por 
maioria 
absoluta de ambas 
 as Casas 
Legislativas 
editando o 
respectivo Decreto 
Legislativo. 
Concomitante (art. 
140) e sucessivo 
(art. 141) 
Nacional é prévio, 
vez que há 
necessidade de 
autorização para 
que o Presidente o 
decrete. 
Concomitante e 
sucessivo de forma 
idêntica ao do 
estado de defesa. 
 
Nacional é prévio, 
vez que há 
necessidade de 
autorização para 
que o Presidente o 
decrete. 
Concomitante e 
sucessivo de forma 
idêntica ao do 
estado de defesa. 
Atividade 
Parlamentar 
O Congresso 
Nacional 
Idem. Ademais, no 
Estado de Sítio, não 
Idem. Ademais, no 
Estado de Sítio, não 
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26 
 
permanecerá em 
funcionamento até 
o término das 
medidas coercitivas. 
Em hipótese 
alguma permite-se 
o constrangimento 
do Poder 
Legislativo, sob 
pena de crime de 
responsabilidade 
(art. 85, III) 
 
se incluirá a 
possibilidade de 
restrição à liberdade 
de informação, a 
difusão de 
pronunciamentos 
de parlamentares 
efetuados em suas 
Casas Legislativas, 
desde que liberada 
pela respectiva 
mesa. 
 
se incluirá a 
possibilidade de 
restrição à liberdade 
de informação, a 
difusão de 
pronunciamentos 
de parlamentares 
efetuados em suas 
Casas Legislativas, 
desde que liberada 
pela respectiva 
mesa. 
Responsabilidade Cessado o Estado 
de Defesa ou o 
Estado de Sítio, 
cessarão também 
seus efeitos, sem 
prejuízo da 
responsabilidade 
pelos ilícitos 
cometidos por seus 
executores ou 
agentes. 
Cessado o Estado 
de Defesa ou o 
Estado de Sítio, 
cessarão também 
seus efeitos, sem 
prejuízo da 
responsabilidade 
pelos ilícitos 
cometidos por seus 
executores ou 
agentes. 
Cessado o Estado 
de Defesa ou o 
Estado de Sítio, 
cessarão também 
seus efeitos, sem 
prejuízo da 
responsabilidade 
pelos ilícitos 
cometidos por seus 
executores ou 
agentes. 
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27 
 
 
Prestação de contas Cessada a situação 
excepcional, as 
medidas aplicadas 
em sua vigência 
serão relatadas pelo 
Presidente da 
República, em 
mensagem ao 
Congresso 
Nacional, com 
especificação e 
justificação das 
providências 
adotadas, com 
relação nominal dos 
atingidos, bem 
como a indicação 
das restrições 
aplicadas. 
 
Cessada a situação 
excepcional, as 
medidas aplicadas 
em sua vigência 
serão relatadas pelo 
Presidente da 
República, em 
mensagem ao 
Congresso 
Nacional, com 
especificação e 
justificação das 
providências 
adotadas, com 
relação nominal dos 
atingidos, bem 
como a indicação 
das restrições 
aplicadas. 
 
Cessada a situação 
excepcional, as 
medidas aplicadas 
em sua vigência 
serão relatadas pelo 
Presidente da 
República, em 
mensagem ao 
CongressoNacional, com 
especificação e 
justificação das 
providências 
adotadas, com 
relação nominal dos 
atingidos, bem 
como a indicação 
das restrições 
aplicadas. 
 
Convocação 
Extraordinária do 
Congresso 
Presidente do SF 
(art. 57, §6º, I) 
 
Presidente do SF 
(art. 57, §6º, I) 
Presidente do SF 
(art. 57, §6º, I) 
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28 
 
Nacional 
 
3. Forças Armadas 
 
São constituídas por: 
- Marinha; 
- Exército; 
- Aeronáutica. 
—> São instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base 
na hierarquia e disciplina. 
—> Sua autoridade máxima é o Presidente da República. 
—> Destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais, da 
lei e da ordem. 
—> Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares, 
exceto em caso de ilegalidade. Nesse sentido, STF: A legalidade da imposição 
de punição constritiva da liberdade, em procedimento administrativo 
castrense, pode ser discutida por meio de habeas corpus (RHC 88543/SP). 
O PRECEITO DO ARTIGO 142, § 2º, DA CONSTITUIÇÃO 
FEDERAL NÃO OBSTA A IMPETRAÇÃO DE HABEAS CORPUS, 
SE VERIFICADA NO ATO ADMINISTRATIVO A OCORRÊNCIA 
DE TRANSGRESSÕES A PRESSUPOSTOS DE LEGALIDADE, 
EXCLUÍDAS AS QUESTÕES RELACIONADAS COM O MÉRITO. 
(RE 468.168/RJ) 
 
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29 
 
—> É proibida a sindicalização e greve aos militares e a todos os servidores 
que atuem diretamente na área da segurança pública, conforme entendimento 
do STF (ARE 654432). 
 
 
Art. 142, CF. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo 
Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e 
regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a 
autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa 
da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de 
qualquer destes, da lei e da ordem. 
§ 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas 
na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas. 
§ 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares. 
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados militares, 
aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes 
disposições: 
I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, são 
conferidas pelo Presidente da República e asseguradas em plenitude aos 
oficiais da ativa, da reserva ou reformados, sendo-lhes privativos os 
títulos e postos militares e, juntamente com os demais membros, o uso 
dos uniformes das Forças Armadas; 
II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou emprego público 
civil permanente, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, 
alínea "c", será transferido para a reserva, nos termos da lei; 
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DIA 05 
 
 
 
30 
 
III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, 
emprego ou função pública civil temporária, não eletiva, ainda que da 
administração indireta, ressalvada a hipótese prevista no art. 37, inciso 
XVI, alínea "c", ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, 
enquanto permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade, 
contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e 
transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, 
contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei; 
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a greve; 
V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos 
políticos; 
VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado indigno do 
oficialato ou com ele incompatível, por decisão de tribunal militar de 
caráter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo 
de guerra; 
VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena privativa 
de liberdade superior a dois anos, por sentença transitada em julgado, 
será submetido ao julgamento previsto no inciso anterior; 
VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos VIII, XII, 
XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, bem 
como, na forma da lei e com prevalência da atividade militar, no art. 37, 
inciso XVI, alínea "c"; 
IX - aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 40, §§ 
4º,5º e 6º; 
X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, 
a estabilidade e outras condições de transferência do militar para a 
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DIA 05 
 
 
 
31 
 
inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as prerrogativas e 
outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de 
suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos 
internacionais e de guerra. 
 
Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei. 
§ 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir serviço 
alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados, alegarem 
imperativo de consciência, entendendo-se como tal o decorrente de 
crença religiosa e de convicção filosófica ou política, para se eximirem 
de atividades de caráter essencialmente militar. 
§ 2º - As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço militar 
obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros encargos que a 
lei lhes atribuir. 
 
4. Segurança pública e Guarda Municipal 
 
Atenção para as alterações constitucionais sobre o tema. 
 
4.1. Segurança Pública na CF/88 
 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e 
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da 
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, 
através dos seguintes órgãos: 
I - polícia federal; 
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DIA 05 
 
 
 
32 
 
II - polícia rodoviária federal; 
III - polícia ferroviária federal; 
IV - polícias civis; 
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019) 
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, 
organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, 
destina-se a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, 
de 1998) 
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou 
em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de 
suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como 
outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou 
internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser 
em lei; 
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da 
ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas 
áreas de competência; 
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de 
fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária 
da União. 
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado 
e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art19
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DIA 05 
 
 
 
33 
 
forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias 
federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, organizado 
e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na 
forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das ferrovias 
federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de 
carreira,incumbem, ressalvada a competência da União, as 
funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, 
exceto as militares. 
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a 
preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros 
militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a 
execução de atividades de defesa civil. 
§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão 
administrador do sistema penal da unidade federativa a 
que pertencem, cabe a segurança dos estabelecimentos 
penais. (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 104, de 2019) 
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros 
militares, forças auxiliares e reserva do Exército 
subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as 
polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art19
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34 
 
Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019) 
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos 
órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a 
garantir a eficiência de suas atividades. 
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais 
destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações, 
conforme dispuser a lei. 
§ 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos 
órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º 
do art. 39. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 
1998) 
§ 10. A segurança viária, exercida para a preservação da ordem 
pública e da incolumidade das pessoas e do seu patrimônio nas 
vias públicas: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 
2014) 
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de 
trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que 
assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente; 
e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 
II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e 
seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da 
lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014) 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc19.htm#art19
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc82.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc82.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc82.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc82.htm
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35 
 
Aproveita-se o ponto para recordar o artigo 42 da Constituição Federal, que 
também foi recentemente alterado. 
 
Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de 
Bombeiros Militares, instituições organizadas com base na 
hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Territórios. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 18, de 1998) 
§ 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Territórios, além do que vier a ser fixado em lei, as 
disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º 
e 3º, cabendo a lei estadual específica dispor sobre as matérias 
do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais 
conferidas pelos respectivos governadores. (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) 
§ 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Territórios aplica-se o que for fixado em lei 
específica do respectivo ente estatal. (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) 
§ 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com 
prevalência da atividade militar. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 101, de 2019) 
 
O art. 37, inciso XVI, da CF/88 trata da cumulação de cargos públicos. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc18.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc18.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc41.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc101.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc101.htm#art1
USE A #DESAFIO14DIASDD 
 
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36 
 
4.2. Julgado sobre greve de policiais: 
 
Ementa: CONSTITUCIONAL. GARANTIA DA SEGURANÇA 
INTERNA, ORDEM PÚBLICA E PAZ SOCIAL. INTERPRETAÇÃO 
TELEOLÓGICA DOS ART. 9º, § 1º, ART. 37, VII, E ART. 144, DA CF. 
VEDAÇÃO ABSOLUTA AO EXERCÍCIO DO DIREITO DE GREVE 
AOS SERVIDORES PÚBLICOS INTEGRANTES DAS CARREIRAS DE 
SEGURANÇA PÚBLICA. 1.A atividade policial é carreira de Estado 
imprescindível a manutenção da normalidade democrática, sendo impossível 
sua complementação ou substituição pela atividade privada. A carreira policial 
é o braço armado do Estado, responsável pela garantia da segurança interna, 
ordem pública e paz social. E o Estado não faz greve. O Estado em greve é 
anárquico. A Constituição Federal não permite. 2.Aparente colisão de direitos. 
Prevalência do interesse público e social na manutenção da segurança interna, 
da ordem pública e da paz social sobre o interesse individual de determinada 
categoria de servidores públicos. Impossibilidade absoluta do exercício do 
direito de greve às carreiras policiais. Interpretação teleológica do texto 
constitucional, em especial dos artigos 9º, § 1º, 37, VII e 144. 3.Recurso 
provido, com afirmação de tese de repercussão geral: “1 - O exercício do direito 
de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a 
todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança 
pública. 2 - É obrigatória a participação do Poder Público em mediação 
instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nos termos 
do art. 165 do Código de Processo Civil, para vocalização dos interesses da 
categoria. 
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(ARE 654432, Relator(a): Min. EDSON FACHIN, Relator(a) p/ Acórdão: 
Min. ALEXANDRE DE MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 05/04/2017, 
PROCESSO ELETRÔNICO DJe-114 DIVULG 08-06-2018 PUBLIC 11-06-
2018) 
 
—> O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, 
é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem 
diretamente na área de segurança pública. 
—> É obrigatória a participação do Poder Público em mediação 
instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, 
nos termos do art. 165 do CPC, para vocalização dos interesses da 
categoria. 
STF. Plenário. ARE 654432/GO, Rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. 
Min. Alexandre de Moraes, julgado em 5/4/2017 (repercussão geral) (Info 860). 
 
3. Julgados relevantes sobre Guardas Municipais: 
 
3.1 
Ementa: Direito administrativo. Agravo interno em mandado de injunção. 
Guarda municipal. Alegada atividade de risco. Aposentadoria especial. 
1. Diante do caráter aberto da expressão atividades de risco (art. 40, § 4º, II, da 
Constituição) e da relativa liberdade de conformação do legislador, somente há 
omissão inconstitucional nos casos em que a periculosidade é inequivocamente 
inerente ao ofício. 
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382. A eventual exposição a situações de risco a que podem estar sujeitos os 
guardas municipais e, de resto, diversas outras categorias, não garante direito 
subjetivo constitucional à aposentadoria especial. 
3. A percepção de gratificações ou adicionais de periculosidade, assim como o 
porte de arma de fogo, não são suficientes para reconhecer o direito à 
aposentadoria especial, em razão da autonomia entre o vínculo funcional e o 
previdenciário. 
4. Agravo provido para denegação da ordem. 
(MI 6770 AgR, Relator(a): Min. ALEXANDRE DE MORAES, Relator(a) p/ 
Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 
20/06/2018, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-251 DIVULG 23-11-2018 
PUBLIC 26-11-2018) 
 
—> Aposentadoria especial é aquela cujos requisitos e critérios exigidos do 
beneficiário são mais favoráveis que os estabelecidos normalmente para as 
demais pessoas. A CF/88 prevê que os servidores que exerçam atividades de 
risco têm direito à aposentadoria especial, segundo requisitos e condições 
previstas em lei complementar (art. 40, § 4º, II, “b”). 
—> Diante da ausência de legislação específica, não cabe ao Poder 
Judiciário garantir aposentadoria especial (art. 40, § 4º, II, da CF/88) às 
guardas municipais. 
—> A aposentadoria especial não pode ser estendida aos guardas civis, 
uma vez que suas atividades precípuas não são inequivocamente 
perigosas e, ainda, pelo fato de não integrarem o conjunto de órgãos de 
segurança pública relacionados no art. 144, I a V, da CF/88. 
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—> Como a expressão "atividades de risco" possui caráter aberto e tendo em 
vista a relativa liberdade de conformação do legislador, somente há omissão 
inconstitucional nos casos em que a periculosidade é inequivocamente inerente 
ao ofício. 
—> A eventual exposição a situações de risco a que podem estar sujeitos 
os guardas municipais e, de resto, diversas outras categorias, não garante 
direito subjetivo constitucional à aposentadoria especial. 
—> A percepção de gratificações ou adicionais de periculosidade, assim como 
o porte de arma de fogo, não são suficientes para reconhecer o direito à 
aposentadoria especial, em razão da autonomia entre o vínculo funcional e o 
previdenciário. 
STF. Plenário. MI 6515/DF, MI 6770/DF, MI 6773/DF, MI 6780/DF, MI 
6874/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgados em 20/6/2018 (Info 907). 
 
3.2 
HABEAS CORPUS. IMPETRADO EM SUBSTITUIÇÃO A RECURSO 
PRÓPRIO. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. ALEGADA 
INCOMPETÊNCIA DOS GUARDAS MUNICIPAIS PARA EFETUAR 
PRISÃO EM FLAGRANTE. PERMISSIVO DO ART. 301 DO CPP. 
INOCORRÊNCIA. ALEGAÇÃO DE TER SIDO VÍTIMA DE TORTURA. 
MATÉRIA NÃO EXAMINADA PELO TRIBUNAL A QUO. SUPRESSÃO 
DE INSTÂNCIA. PRISÃO PREVENTIVA. FUNDAMENTAÇÃO. RISCO 
DE REITERAÇÃO. QUANTIDADE E QUALIDADE DA DROGA. 
NECESSIDADE DE GARANTIR A ORDEM PÚBLICA. AUSÊNCIA DE 
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CONSTRANGIMENTO ILEGAL. HABEAS CORPUS NÃO 
CONHECIDO. 
1. O Superior Tribunal de Justiça, seguindo entendimento firmado pelo 
Supremo Tribunal Federal, passou a não admitir o conhecimento de habeas 
corpus substitutivo de recurso previsto para a espécie. No entanto, deve-se 
analisar o pedido formulado na inicial, tendo em vista a possibilidade de se 
conceder a ordem de ofício, em razão da existência de eventual coação ilegal. 2. 
Nos termos do artigo 301 do Código de Processo Penal, qualquer pessoa pode 
prender quem esteja em flagrante delito, de modo que inexiste óbice à realização 
do referido procedimento por guardas municipais, não havendo, portanto, que 
se falar em prova ilícita no caso em tela. Precedentes. 
3. A alegação de que o paciente sofreu tortura por parte dos guardas municipais 
não foi enfrentada pela Corte a quo, o que impede o conhecimento da questão 
diretamente por este Tribunal, sob pena de indevida supressão de instância. 
Outrossim, o habeas corpus não é o meio adequado para a análise de tal 
alegação por exigir, necessariamente, uma avaliação do conteúdo fático-
probatório, procedimento incompatível com a via estreita do writ, ação 
constitucional de rito célere e de cognição sumária. 
4. A privação antecipada da liberdade do cidadão acusado de crime reveste-se 
de caráter excepcional em nosso ordenamento jurídico, e a medida deve estar 
embasada em decisão judicial fundamentada (art. 93, IX, da CF), que demonstre 
a existência da prova da materialidade do crime e a presença de indícios 
suficientes da autoria, bem como a ocorrência de um ou mais pressupostos do 
artigo 312 do Código de Processo Penal. Exige-se, ainda, na linha perfilhada 
pela jurisprudência dominante deste Superior Tribunal de Justiça e do Supremo 
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Tribunal Federal, que a decisão esteja pautada em motivação concreta, vedadas 
considerações abstratas sobre a gravidade do crime. 
5. No presente caso, a segregação cautelar foi decretada pelo Tribunal estadual, 
em razão da periculosidade do paciente, evidenciada (i) pelo efetivo risco de 
voltar a cometer delitos, porquanto o réu possui registro criminal recente e (ii) 
pela quantidade de entorpecente apreendido (147,23g de maconha, 21,51g de 
crack e 104,82g de cocaína). Prisão preventiva justificada, nos termos do art. 
312 do Código de Processo Penal, para a garantia da ordem pública. 
Precedentes. 
6. Habeas corpus não conhecido. 
(HC 421.954/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, 
QUINTA TURMA, julgado em 22/03/2018, DJe 02/04/2018) 
 
—> É válida a prisão em flagrante efetuada por guarda municipal? 
SIM. Conforme prevê o art. 301 do CPP, qualquer pessoa pode prender 
quem esteja em flagrante delito. Desse modo, não existe óbice à prisão 
em flagrante realizada por guardas municipais, não havendo, portanto, 
que se falar em prova ilícita. 
STJ. 5ª Turma. HC 421.954/SP, Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado 
em 22/03/2018 
 
3.3 
DIREITO ADMINISTRATIVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. 
PODER DE POLÍCIA. IMPOSIÇÃO DE MULTA DE TRÂNSITO. 
GUARDA MUNICIPAL. CONSTITUCIONALIDADE. 1. Poder de polícia 
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não se confunde com segurança pública. O exercício do primeiro não é 
prerrogativa exclusiva das entidades policiais, a quem a Constituição outorgou, 
com exclusividade, no art. 144, apenas as funções de promoção da segurança 
pública. 2. A fiscalização do trânsito, com aplicação das sanções administrativas 
legalmente previstas, embora possa se dar ostensivamente, constitui mero 
exercício de poder de polícia, não havendo, portanto, óbice ao seu exercício por 
entidades não policiais. 3. O Código de Trânsito Brasileiro, observando os 
parâmetros constitucionais, estabeleceu a competência comum dos entes da 
federação para o exercício da fiscalização de trânsito. 4. Dentro de sua esfera 
de atuação, delimitada pelo CTB, os Municípios podem determinar que o poder 
de polícia que lhe compete seja exercido pela guarda municipal. 5. O art. 144, 
§8º, da CF, não impede que a guarda municipal exerça funções adicionais à de 
proteção dos bens, serviços e instalações do Município. Até mesmo instituições 
policiais podem cumular funções típicas de segurança pública com exercício de 
poder de polícia. Entendimento que não foi alterado pelo advento da EC nº 
82/2014. 6. Desprovimento do recurso extraordinário e fixação, em 
repercussão geral, da seguinte tese: é constitucional a atribuição às guardas 
municipais do exercício de poder de polícia de trânsito, inclusive para imposição 
de sanções administrativas legalmente previstas. 
(RE 658570, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: 
Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 06/08/2015, 
ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-195 
DIVULG 29-09-2015 PUBLIC 30-09-2015) 
 
—> As guardas municipais podem realizar a fiscalização de trânsito? 
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43SIM. As guardas municipais, desde que autorizadas por lei municipal, têm 
competência para fiscalizar o trânsito, lavrar auto de infração de trânsito e 
impor multas. 
—> O STF definiu a tese de que é constitucional a atribuição às guardas 
municipais do exercício do poder de polícia de trânsito, inclusive para a 
imposição de sanções administrativas legalmente previstas (ex: multas 
de trânsito). 
STF. Plenário. RE 658570/MG, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o 
acórdão Min. Roberto Barroso, julgado em 6/8/2015 (repercussão geral) (Info 
793). 
 
3.4 
HABEAS CORPUS. IMPETRAÇÃO ORIGINÁRIA. SUBSTITUIÇÃO AO 
RECURSO ESPECIAL CABÍVEL. IMPOSSIBILIDADE. RESPEITO AO 
SISTEMA RECURSAL PREVISTO NA CARTA MAGNA. NÃO 
CONHECIMENTO. 
1. Com o intuito de homenagear o sistema criado pelo Poder Constituinte 
Originário para a impugnação das decisões judiciais, necessária a racionalização 
da utilização do habeas corpus, que não deve ser admitido para contestar 
decisão contra a qual exista previsão de recurso específico no ordenamento 
jurídico. 
2. Tendo em vista que a impetração aponta como ato coator acórdão proferido 
por ocasião do julgamento de apelação criminal, contra o qual foi interposto 
recurso especial - não admitido -, depara-se com flagrante utilização inadequada 
da via eleita, circunstância que impede o seu conhecimento. 
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3. O constrangimento apontado na inicial será analisado, a fim de que se 
verifique a existência de flagrante ilegalidade que justifique a atuação de ofício 
por este Superior Tribunal de Justiça. 
PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO E DE 
USO RESTRITO. 
INÉPCIA DA DENÚNCIA. PEÇA INAUGURAL QUE ATENDE AOS 
REQUISITOS LEGAIS EXIGIDOS E DESCREVE CRIME EM TESE. 
AMPLA DEFESA GARANTIDA. EIVA NÃO EVIDENCIADA. 
1. Não pode ser acoimada de inepta a denúncia formulada em obediência aos 
requisitos traçados no artigo 41 do Código de Processo Penal, descrevendo 
perfeitamente as condutas típicas, cuja autoria é atribuída ao recorrente 
devidamente qualificado, circunstâncias que permitem o exercício da ampla 
defesa no seio da persecução penal, na qual se observará o devido processo 
legal. 
ARMAMENTO APREENDIDO FISICAMENTE DISTANTE DO 
CORPO DO ACUSADO. IRRELEVÂNCIA. DESCRIÇÃO DE 
CONDUTAS QUE SE ENQUADRAM NOS TIPOS PREVISTOS NOS 
ARTIGOS 14 E 16 DA LEI 10.826/2003. INEXISTÊNCIA DE ABOLITIO 
CRIMINIS TEMPORÁRIA. INCIDÊNCIA SOMENTE PARA POSSE 
ILEGAL DE ARMA DE FOGO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO 
CARACTERIZADO. 
1. Os tipos penais cuja violação se atribui ao paciente são mistos alternativos, 
motivo pelo qual o fato de as armas haverem sido apreendidas fisicamente longe 
do seu corpo não impede a configuração dos crimes em questão, já que neles 
também se prevê as condutas de deter, transportar e ter em depósito, todas elas 
devidamente narradas na denúncia. 
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2. Revelando-se inviável a desclassificação pretendida pela impetrante, é 
impossível o exame da aventada ocorrência de abolitio criminis prevista nos 
artigos 30, 31 e 32 da Lei 10.826/2003, já que é entendimento desta Corte 
Superior de Justiça que somente as condutas delituosas relacionadas à posse de 
arma de fogo foram por ela abarcadas, não sendo possível estender o benefício 
para o crime de porte ilegal de arma de fogo, seja de uso permitido, seja de uso 
restrito. 
BUSCA E APREENSÃO SEM PRÉVIA ORDEM JUDICIAL. CRIMES DE 
NATUREZA PERMANENTE. DESNECESSIDADE. MÁCULA 
INEXISTENTE. 
1. É dispensável o mandado de busca e apreensão quando se trata de flagrante 
de crime permanente, podendo-se realizar a prisão sem que se fale em ilicitude 
das provas obtidas. Doutrina e jurisprudência. 
POLICIAL CIVIL APOSENTADO. INEXISTÊNCIA DE DIREITO AO 
PORTE DE ARMA. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 36 DO DECRETO 
FEDERAL 5.123/2004. AUSÊNCIA DE PROVAS DE QUE O PACIENTE 
ESTARIA AUTORIZADO A PORTAR ARMAMENTO FORA DO 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. COAÇÃO ILEGAL NÃO 
EVIDENCIADA. 
1. De acordo com o artigo 33 do Decreto Federal 5.123/2004, que 
regulamentou o artigo 6º da Lei 10.826/2003, o porte de arma de fogo está 
condicionado ao efetivo exercício das funções institucionais por parte dos 
policiais, motivo pelo qual não se estende aos aposentados. 
2. Habeas corpus não conhecido. 
(HC 267.058/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado 
em 04/12/2014, DJe 15/12/2014) 
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46 
 
 
—> O porte de arma de fogo a que têm direito os policiais civis não se 
estende aos policiais aposentados. Isso porque, de acordo com o art. 33 
do Decreto 5.123/2004, que regulamentou o art. 6º da Lei 10.826/2003, o 
porte de arma de fogo está condicionado ao efetivo exercício das funções 
institucionais por parte dos policiais, motivo pelo qual não se estende 
aos aposentados. 
STJ. 5ª Turma. HC 267058-SP, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado em 4/12/2014 
(Info 554). 
 
ATENÇÃO: o tema acima mudou com a edição do novo regulamento do 
Estatuto do Desarmamento. 
O Decreto nº 9.847/2019 permite que os integrantes das policiais guardas 
municipais, ABIN etc. continuem a ter o porte de arma mesmo depois de 
aposentados. 
Deve-se fazer, contudo, uma explicação. 
O policial, guarda municipal etc, quando se aposenta, perde direito ao porte de 
arma que tinha quando era da ativa. Isso porque o porte como policial da ativa 
está condicionado ao efetivo exercício das funções institucionais. Logo, a se 
aposentar ele perde automaticamente o porte e terá que devolver a arma da 
corporação. 
No entanto, o art. 30 do Decreto nº 9.847/2019 permite que o aposentado 
conserve a autorização de porte de porte de arma de fogo de sua propriedade 
(arma de fogo particular — a funcional deve ser devolvida), desde que 
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cumpridos alguns requisitos, como se submeter a testes de avaliação 
psicológica, realizados de 10 em 10 anos. 
 
Referências Bibliográficas: 
STF 
STJ 
Dizer o Direito.

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