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Grandes cidades Há quatro teorias para que haja um bom planejamento nas cidades, são elas: cidades vivas, seguras, sustentáveis e saudáveis. Gehl diz que para um bom planejamento urbano deve haver uma priorização das cidades em relação aos pedestres, ciclistas e espaços públicos. Pois, há 50 anos as cidades não foram planejadas para as pessoas, já que estas passam a maior parte do tempo sentadas, seja trabalhando, dentro de seus carros ou até mesmo em um transporte público. Mas agora com as cidades vivas é necessário a diminuição das vias, possibilitando assim, a diminuição dos carros. Trazendo para as cidades vias ciclísticas, espaços de convívio e lazer, dando às pessoas opções de atividades ao ar livre. Entretanto, levando-se em consideração o aspecto da segurança, pois não adiantaria ter espaços para se usufruir, se não houvesse proteção necessária. A sustentabilidade é a troca dos automóveis por áreas verdes que irá diminuir a quantidade de CO2 liberado na atmosfera. Jan Gehl e Jane Jacobs mostram que a cidade deve ser feita e pensada para as pessoas. Infelizmente, os governantes priorizam mais os automóveis, abrindo mais espaços para eles, trazendo mais transportes para as vias e, consequentemente, mais trânsito e estresse para as pessoas. A ideia de Gehl e Jacobs é deixar os locais mais amplos para poderem ser utilizados tanto por bicicletas quanto por pedestres, trazendo mais atividade e dinamismo aproveitando os espaços. E foi com esse pensamento que Gehl mudou a cidade em que mora, Copenhague, a qual foi eleita por um guia turístico, como a melhor cidade do mundo para visitar. O conceito cidade viva é quando a cidade traz as pessoas para as ruas, aproveitando mais os lugares, usufruindo de mobilidades como bicicletas ou até mesmo andando tendo espaços para diversão e lazer. Diminuindo o número de carros e vias, no qual, haverá a diminuição da poluição. E não o contrário, para os políticos e construtores o termo “vida na cidade” é o seu aumento em relação aos edifícios, ao números de carros, transportes, para eles isto é crescer a cidade, trazer mais pessoas para morar naquele local, quanto maior os edifícios mais pessoas irão morar neles. Porém, isto só traz inseguranças tanto para as pessoas que transitam por ali como para as pessoas que moram nesses edifícios, pois, onde houver uma edificação sempre haverá um muro dividindo o terreno da rua, impossibilitando que quem esteja dentro, não veja quem esteja fora e vice-versa. O aumento dos edifícios, diminui a sustentabilidade, pois quanto mais asfalto e edificações, menos verde haverá. Ocasionando, assim, ondas de calor para as cidades, o aumento de temperatura, a diminuição das chuvas, do índice de umidade. Acarretando o cansaço mais rápido nas pessoas, dificuldades respiratórias além de outros problemas. Por isso, os conceitos de Gehl e Jacobs são importantes para todas as cidades , buscando versatilidade e mais pessoas nas cidades.
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