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Gustavo Barroso - Os Protocolos dos Sábios de Sião 2 de 4

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OS PROTOCOLOS 
DOS SÁ LEGS DE SUÃO 
5 a Reedição 
1991 
OS P TOC*LOS 
OS SÁ[8[10S DE VÃO 
O Imperialismo de Israel. O plano dos Judeus 
para a conquista do mundo. O Código Anticristo. 
Provas de autenticidade, documentos, notas e 
comentários 
TEXTO COMPLETO E APOSTILADO POR 
GUSTAV 
 
OS (0) 
 
1111) 
11/4_ 	r 
 
Ii I 
 
 
ia e r edição lançadas em 1936 
Conferindo e divulgando a História 
Caixa Postal 10.466 
90.001-970 - Porto Alegre - RS - BRASIL 
1991 
Direitos adquiridos por 
REVISÃO EDITORA LTDA. 
Cx. Postal, 10.466 
90.001-970 - Porto Alegre - RS - BRASIL 
B277p 	Barroso, Gustavo 
Os protocolos dos sábios de Sião; texto completo e apostilado. 
Porto Alegre, Revisão, 1991. 
196 p. 22 cm. (Coleção Centenário de Gustavo Barroso, 2) 
CONTEÚDO PARCIAL.- O perigo judaico, por Roger 
Lambelin.- A autenticidade dos "Protocolos dos sábios de Sião", 
por W. Creutz. 
1. Judaísmo. I. Lambelin, Roger. II. Creutz, W. III. Título 
CDU 323.14(=924) 
Ficha catalográfica elaborada pela Bibliotecária 
Ma Elisabete Garcia CRB 10/213 
Capa: S. Miguel Castro 
Revisão: Carlos A. Pacheco 
	 ISBN 
85-7246-002-0 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA 
MUSEU HISTÓRICO NACIONAL 
GUSTAV* ILAIRR. 
BIO-BIBLIOGRAFIA 
 
§0 (e) 
 
PRAÇA MARECHAL ÂNCORA 
RIO DE JANEIRO - BRASIL 
1958 
GUSTAVO BARROSO 
DADOS BIOGRÁFICOS 
Nascido em Fortaleza, Estado do Ceará, a 29 de dezembro de 1888. 
Filho de Antonio F. Barroso e Ana Dodi. 
Educado no Liceu do Ceará, Fortaleza, 1906. Curso a Faculdade de Direito 
de Fortaleza, 19/7/1909. Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, 
1910/1911, onde colou grau de bacharel em ciências jurídicas e sociais. 
ATIVIDADES CULTURAIS 
Redator do Jornal do Ceará, 1908/1909_ 
Redator do jornal humorístico O Garoto de Fortaleza_ 
Secretário Geral da Comissão de Defesa da Borracha, Rio de Janeiro, 1913. 
Secretário de Estado do Interior e Justiça, no Ceará, 1914. 
Deputado Federal pelo Estado do Ceará, 1915/1918. 
Secretário da Delegação Brasileira à Conferência da Paz, em Versailles, 1919. 
Inspetor Escolar, Rio de Janeiro, 1919/1922. 
Secretário Geral da Junta Americana de Jurisconsultos, 1927. 
Secretário Geral da Academia Brasileira de Letras, 1928, 1931-1949. 
Presidente da Academia Brasileira de Letras, 1931-1932, 1950. 
Diretor da Revista Fon-Fon, desde 1916_ 
Diretor e Fundador do Museu Histórico Nacional, desde 1922_ 
Representante do Brasil na Comissão Internacional de Monumentos 
Históricos (criada pela Liga das Nações). 
Representante do Brasil nas comemorações dos Centenários de Portugal, 1940. 
Representante do Brasil no Congresso Ibero-Americano de Berlim, 1940. 
Colaborador de A Manhã, desde 1942. 
Colaborador da Revista O Cruzeiro, desde 1948. 
Colaborador da Revista Ilustração Brasileira, desde 1942. 
Representante do Brasil na Assembléia Gervantina, em Madrid, 1947. 
Diretor e Professor do Curso de Museus do Museu Histórico Nacional, desde 1932. 
Convidado pela Universidade de Coimbra para fazer conferências em maio de 1950. 
Embaixador do Brasil em Missão Especial na solenidade de posse do 
Presidente eleito da República Oriental do Uruguai, em fevereiro de 1951. 
Delegado do Brasil à X Conferência Interarnericana de Caracas, 1954. 
Embaixador do Brasil. em Missão Especial na solenidade de posse do 
Presidente do Peru, 1956. 
Membro da comitiva do Ministro das Relações Exteriores, Embaixador José 
Carlos de Macedo Soares, na sua visita oficial ao Chile, 1957. 
7 
SOCIEDADES CULTURAIS A QUE PERTENCIA 
Membro da Academia Brasileira de Letras. 
Membro da Academia de Ciências de Lisboa. 
Membro da Academia Cearense de Letras. 
Membro da Academia de História de Portugal. 
Membro da Real Académia Espanhola de La Lengua. 
Membro do Instituto Libertador Ramos Castilla do Peru. 
Membro da Academia Espanhola de História. 
Membro da Academia de Belas Artes de Portugal. 
Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Ceará. 
Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. 
Membro do Instituto Histórico e Geográfico da Bailia. 
Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. 
Membro do Instituto Histórico e Geográfico da Cidade do Rio de Janeiro. 
Membro da Royal Society of London. 
Membro da Sociedade de Geografia de Lisboa. 
Membro da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. 
Membro da Sociedade de Geografia de Lima, Peru. 
Membro do Instituto de Coimbra, Portugal. 
Membro da Sociedade dos Arqueólogos Portugueses. 
Membro da Sociedade de Numismática de Bruxelas. 
Membro da Sociedade de História Argentina. 
Membro da Sociedade Capistrano de Abreu. 
Sócio Benemérito do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. 
Conselheiro do Instituto Cultural Brasil-Alemanha. 
Presidente do Conselho Geral do Instituto Brasileiro de Cultura Hispânica. 
Presidente do Colégio de Armas e Consulta Heralclina do Brasil. 
Presidente do Instituto de Cultura Brasil-Síria. 
Presidente da Sociedade Boliviana do Brasil. 
Presidente de Honra do Instituto Guatemala-Brasil. 
Presidente de Honra do Instituto Peru-Brasil. 
Presidente de Honra do Instituto de Cultura Grécia-Brasil. 
PSEUDÔNIMOS 
Assinava com os seguintes pseudônimos: Nautilus, João do Norte, Jotaenne, 
Cláudio França. 
8 
CONDECORAÇÕES 
Gran Cruz do Mérito, da Síria. 
Gran Cruz de São Tiago, de Portugal. 
Gran Cruz da Instrução Pública, de Portugal. 
Gran Cruz da Coroa, da Itália. 
Gran Cruz da Ordem do Santo Sepulcro. 
Gran Cruz de Cisneros, da Espanha. 
Gran Oficial de Cristo, de Portugal. 
Gran Oficial do Salvador, da Grécia. 
Gran Oficial da Ordem do Sol, do Peru. 
Gran Oficial dos Serviços Distintos, do Peru. 
Gran Oficial do Condor dos Andes, da Bolívia. 
Gran Oficial do Mérito Aeronáutico, do Brasil. 
Oficial da Ordem da Instrução Pública, da França. 
Comendador da Ordem de Santo Olavo, da Noruega. 
Comendador do Mérito Militar, do Brasil. 
Comendador do Mérito Naval, do Brasil. 
Comendador do Mérito Naval, do Peru. 
Comendador da Ordem Nacional do Mérito, do Brasil. 
Comendador do Leão Branco, da Checoslováquia. 
Comendador da Ordem do Libertador, da Venezuela. 
Comendador da Ordem de Leopoldo II, da Bélgica. 
Comendador da Ordem da Polônia Restaurada. 
Cavaleiro da Legião de Honra, da França. 
Cavaleiro da Ordem de Malta. 
MEDALHAS 
Cinqüentenário da República Brasileira. 
Souza Aguiar. 
Imperatriz Leopoldina. 
Estácio de Sá. 
Rio Branco. 
Rui Barbosa. 
Pacificador. 
Sesquicentenário da Fábrica da Estrela. 
Silvio Romero. 
9 
Anchieta. 
Maria Quitéria. 
Cruz Vermelha, de Portugal. 
Benemerência, de Portugal. 
Socorros Humanitários, de Portugal. 
Ouro da Legião Portuguesa. 
Ouro do Liceu Literário Português. 
Presidência do Governo da Nicarágua. 
10 
BIBLIOGRAFIA 
LIVROS E OPÚSCULOS 
Alma sertaneja (contos trágicos e sentimentais do sertão). Rio de Janeiro, 
Benjamin Constallat & Miccolis, 1923. 159p. 
Almas de lama e de aço (Lampião e outros cangaceiros). São Paulo etc., 
Companhia Melhoramentos de São Paulo, 1930. 124p. 
O anel das maravilhas ... Texto e figuras de João do Norte. Rio de Janeiro, 
Pimenta de Mello & Cia., 1924. 44p. 
Antes do bolchevismo (novela). Rio de Janeiro, Oficinas gráficas do Jornal 
do Brasil, 1923. 32p. 
Ao som da viola (folclore). Rio de Janeiro, Leite Ribeiro, 1921. 733p. 
Ao som da viola (folclore). Nova edição correta e aumentada, Rio de 
Janeiro, Imprensa Nacional, 1949. 595p. 
Apólogos orientais (moralistas e fábulas). São Paulo etc., Companhia 
Melhoramentos de São Paulo, 1928. 86p. (Biblioteca da Adolescência. 
Série 3, Livro 2). 
Aquém da Atlântida. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1931. 288p. 
Através dos folclores, São Paulo etc., Companhia Melhoramentos, 1927. 
196p. 
A balata ... Rio de Janeiro, Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio, 
1913. 22p. (Exposição Nacional de Borracha de 1913). Monografia n° 
20 
O bracelete de safiras. Rio de Janeiro, Editora Americana, s.d. 198p. 
Brasil, colônia de banqueiros (história dos empréstimos de 1824 a 1934). 
Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,1934. Várias edições, 259p. 
Brasilien - eine Kolonic der Bankiers (Geschichte der Anleihen von 1824 
bis 1934). Curitiba_ Impressora Paranaense, s.d. 179p. 
O Brasil e a restauração de Angola, pelo acadêmico titular brasileiro 
Gustavo Barroso. Lisboa, Academia Portuguesa de História, 1942. p. 
43-70 (Separata dos "Anais", vol. 7). 
O Brasil na lenda e na cartografia antiga. Edição ilustrada, São Paulo etc., 
Companhia Editora Nacional, 1941. 203p. (Biblioteca Pedagógica 
Brasileira, Sér. 5' Brasiliana, v. 199). 
O Brasil em face do Prata... 2 ed. Rio de Janeiro, Freitas Bastos, 1952. 
456p. (Biblioteca do Exército, vol. 171-172). 
O Brasil em face do Prata. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1930. 452p. 
11 
Casa de marimbondo (contos). Por João do Norte, pseud. São Paulo, 
Revista do Brasil. Monteiro Lobato & Cia., 1921. 
Catálogo descritivo e comentado da exposição do Museu Histórico 
Nacional, organizado por Gustavo Barroso, 1940. 134p. (Comissão 
Brasileira dos Centenários de Portugal, pavilhão do mundo português e 
pavilhão do Brasil independente). 
Catálogo geral da ia secção: arqueologia e história do Museu Histórico 
Nacional, organizado pelo diretor Gustavo Barroso. Rio de Janeiro, se. 
1924. 204p. 
Catálogo da coleção Sérgio Silva, organizado por Gustavo Barroso. Rio de 
Janeiro, s.e. 1949. 40p. 
Caxias. Rio de Janeiro, Livraria Agir Editora, 1945. 46p. 
Caxias no Museu Histórico Nacional, pelo Dr. Gustavo Barroso. Rio de 
Janeiro, Imprensa Nacional, 1938. p. 67-69 (Separata da - Revista Militar 
Brasileira, n. 3, v. 35, 1936). 
Cinza do tempo (contos). Rio de Janeiro, A Noite, s.d. 240p. 
A coleção Miguel Calmon no Museu Histórico. Rio de Janeiro, Imprensa 
Nacional, 1944. 263p. 
As colunas do templo: educição, folclore, história, critica, fitologia. Rio de 
Janeiro, Civilização Brasileira, 1932. 358p. 
Comunismo, cristianismo e corporativismo. Rio de Janeiro, Editora 
A.B.C., 1938. 164p. 
O Consulado da China. 30 volume de Memórias. Rio de Janeiro, Getúlio 
Costa, s.d. 2'74p. 
Coração da Europa. Rio de Janeiro, A.J. Castilho, 1922. 260p. 
Coração de Menino. Rio de Janeiro, Getúlio M. Costa, 1939. 320p. (1° 
volume de Memórias). 
En el tiempo de los zares, por Gustavo Barroso (In La novela semanal, 
Buenos Aires, 1925, ano 9, n. 404. p.3-1'7). 
O espirito do século XX. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1936. 290p. 
2 ed. em 1937. 
O estudo da cerâmica nos museus do Brasil (In Estudos Brasileiros, ano 3, 
v. 8, n. 23. p. 173-203). 
Fábulas sertajenas. Rio de Janeiro, Biblioteca Infantil do Tico-Tico, s.d. 
60p. 
A guerra de Artigas, 1816-1820. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 
1930. 190p. 
12 
A guerra de Artigas, 1816-1820. 2 ed. Rio de Janeiro, Getúlio M. Costa, 
1939. 191p. 
A guerra do Flores: contos e episódios da campanha do Uruguai, 1864-
1865 São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1929. 202p. 2' ed. em 
1930. 
A guerra do Flores: contos e episódios da campanha do Uruguai, 1864- 
1865. Rio de Janeiro, Getúlio M. Costa, 1939. 202p. 
A guerra do Lopez: contos e episódios da campanha do Paraguai. São 
Paulo, Companhia Editora Nacional, 1928. 206p. 2' ed. e 3 a ed. em 
1929. 
A guerra do Lopez: contos e episódios da campanha do Paraguai. 4' ed. Rio 
de Janeiro, Getúlio M. Costa, 1939. 239p. 
A guerra do Rosas: contos e episódios relativos à campanha do Uruguai e 
da Argentina, 1851-1852. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 
1929. 241p_ 2' ed. 1939_ 
A guerra do Vidéo: contos e episódios da campanha da Cisplatina, 1825 a 
1828. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1930. 254p. 
A guerra do Vidéo: contos e episódios da campanha da Cisplatina, 1825 a 
1828. Rio de Janeiro, Getúlio M. Costa, 1939. 216p. 
Heróis e bandidos (Os cangaceiros do nordeste)... São Paulo, Rio de 
Janeiro, F. Alves, 1917. 278p. 2 a ed. em 1931. 
História militar do Brasil: edição ilustrada com cerca de 50 gravuras e 
mapas. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1935. 341p. 2 a ed. em 
1938 (Biblioteca Pedagógica Brasileira. Sér. 5 ' Brasiliana, v. 49). 
História do Palácio Itamarati, por Gustavo Barroso. Rio de Janeiro, 
I.B.G.E. 1956. 186p. 
História secreta do Brasil. Primeira parte: do descobrimento à abdicação de 
D. Pedro 1. Desenhos de Flávio Barroso. São Paulo etc., Companhia 
Editora Nacional, 1937. 369p. 3 a ed. em 1939 (Biblioteca Pedagógica 
Brasileira. Sér. 5' Brasiliana, v. 76). 
História secreta do Brasil_ Segunda parte: da abdicação de D. Pedro I à 
maioridade de D. Pedro II. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1937. 
394p. 
História secreta do Brasil. Terceira parte: da maioridade à República. Rio 
de Janeiro, Civilização Brasileira, 1938. 3'79p. 
Idéias e palavras_ Rio de Janeiro, Leite Ribeiro & Maurilio, 1917. 260p. 
Inscrições primitivas no sertão do Ceará. Rio de Janeiro, Imprensa 
Nacional, 1930. p. 65-71 (Separata dos Anais do XX Congresso 
13 
Internacional de Americanistas, vol. II, parte 1'). 
O integralismo de norte a sul. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira S/A, 
1934. 187p. 
O integralismo e catolicismo. Rio de Janeiro, Editora A.B.C. 1937. 286p. 
O integralismo em marcha. Rio de Janeiro, Sclunidt, 1933. 143p. 2a ed. em 
1936. 
O integralisiho e o mundo. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1936. 
290p. 2 ed. em 1937. 
inteligência das coisas. Rio de Janeiro, Anuário do Brasil, 1923. 221p. 
Introdução à técnica de museus... Rio de Janeiro, Gráfica Olímpica, 1946- 
47. 2 volumes, 2' ed. em 1951. 
Judaísmo, maçonaria e comunismo. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 
1937. 234p. 
Liceu do Ceará. 2° vol. de Memórias. Rio de Janeiro, Getúlio M. Costa, 
1940. 220p. 
O livro dos enforcados. Rio de Janeiro, Getúlio M. Costa, 1934. 185p. 
O livro dos milagres. Rio de Janeiro etc., Francisco Alves, 1924. 204p. 
Luz e pó. Rio de Janeiro, Renascença, 1932. 249p. 
Mosquita muerta, por Gustavo Barroso (In La novela semanal, Buenos 
Aires, 1921, ano 5, n. 172. 18p. Não numeradas). 
Mula sem cabeça. São Paulo, ed. Olegário Ribeiro, 1922. 131p. 
Mulheres de Paris (ilustrações de J. Carlos, Paulo Werneck e Daniel). Rio 
de-Janeiro, Mansa Editora, 1933. 179p. 
Mythes, contes et légendes des indics: folk-lore brésilien. Paris. A. 
Ferroud-F. Ferroud, 1930. 179p. 
A ortografia oficial, por Gustavo Barroso (João do Norte)... Rio de Janeiro, 
Civilização Brasileira, 1931. 90p. Várias edições. 
Osório, o centauro dos pampas. Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1933. 
196p. 
Osório, o centauro dos pampas. 2' ed. Rio de Janeiro, Getúlio M. Costa, 
1939. 198p. 
A palavra e o pensamento integralista. Rio de Janeiro, Civilização 
Brasileira, 1935. 217p. 
D. Pedro 1 (peça histórica em 3 atos e 4 quadros)... s.l. Gráfica da Prefeitura, 
1951. 47p. 
Pergaminhos. Ilustrado por Correia Dias. Rio de Janeiro, F. Briguict & Cia. 
1922. 91p. 
14 
Pero Coelho de Souza, por Gustavo Barroso. Lisboa, Editora Mica, 1940. 
60p. 
Portugal, semente de impérios. Rio de Janeiro, Getúlio Costa, s.d. 271p. 
Praias e várzeas. Ilustrações de Alfredo de Morais. Rio de Janeiro etc., 
Francisco Alves, Aillaud & Bertrand, 1915. 142p. 
Os protocolos dos sábios de Sido. Texto completo e apostilado por Gustavo 
Barroso. São Paulo, Minerva, 1936. 238p. 2 ed. em 1936 e 3' ed. em 
1937 
Quando nosso senhor andou no mundo (contos para crianças com figuras 
de M. Constantino) por João do Norte, pseud. Rio de Janeiro etc., F. 
Alves, 1936_ 84p. 
O quarto império. Rio de Janeiro, José Olympio, 1935. 177p. 
O que o integralista deve saber... Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 
1935. 203p. 
Quinas e castelos. São Paulo, Editora Panorama, 1948. 236p. 
O ramo de oliveira. Rio de Janeiro, Edição do Anuário do Brasil, 1925. 
335p. 
Reflexões de um bode. Rio de Janeiro, Gráfica Educadora Ltda. s.d. 178p. 
2' ed. sem data. 
A ronda dos séculos, por Gustavo Barroso (João do Norte). Rio de Janeiro, 
Leite Ribeiro & Maurilio, 1920. 352p. 
A ronda dos séculos, por Gustavo Barroso... 3' ed. São Paulo, José 
Olvmpio, 1933. 350p. zia ed. em 1937.Roosevelt es judio (trad. directa dei portugués de Mario Busatto). Buenos 
Aires, La Majorca, 1938. 34p. 
O santo do brejo (romance). Rio de Janeiro, Renascença, 1933. 194p. 
Seca e meca e olivais de Santarém. São Paulo, Presença, 1946. 218p. 
Segredos e revelações da história do Brasil. Rio de Janeiro, O Cruzeiro, 
1958. 287p. 
A senhora de Pangim (romance). Rio de Janeiro, Ed. Guanabara, 1932. 
203p_ 
A senhora de Pangim. 2' ed. brasileira rev. e documentada. Rio de Janeiro, 
Getúlio Costa, pref. 1940. 165p. 
A senhora de Pangim, por Gustavo Barroso... Lisboa, Agência Geral das 
Colônias, 1940. 127p. 
A senhora de Pangim. Rio de Janeiro, Editora Brasil América Ltda., Edição 
em quadrinhos. 
O sertão e o mundo. Rio de Janeiro, Livraria Leite Ribeiro, 1923. 301p. 
15 
As sete vozes do espírito (poesias), s.n.t., 1956. 209p. 
A sinagoga paulista. Rio de Janeiro, Editora A.B.C., 1937. 269p. Várias 
edições. 
Tamandaré, o Nelson brasileiro. Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1933. 
219p. 
Tamandaré, o Nelson brasileiro. 2 ed. Rio de Janeiro, Getúlio M. Costa, 
1939. 205p. 
Tamandaré, o Nelson brasileiro. Rio de Janeiro, Editora Fon-Fon e Seleta, 
1956. 268p. 
Terra de sol (natureza e costumes do Norte). Rio de Janeiro, B. de Aquila, 
1912. 2'74p. 
Terra de sol (natureza e costumes do Norte). 2a ed. Rio de Janeiro, B. 
Aquila, s.d. 2'73p. 
Terra de sol ,(natureza e costumes do Norte). 3a ed. Rio de Janeiro etc., F. 
Alves, 1930. 272p. 
Terra de sol (natureza e costumes do Norte). 5" ed. Rio de Janeiro. Livraria 
São José, 1956. 265p. Esta edição deveria ter sido a quarta. 
Tição do inferno (romance bárbaro). Rio de Janeiro, B. Costallat & 
Miccolis, 1926. 206p. 
Uniformes do exército brasileiro. Obra comemorativa do centenário da 
independência do Brasil. Edição especial do Ministério da Guerra. 
Desenhos, aquarelas e documentos de J. Washt Rodrigues, direção geral 
e organização do texto por Gustavo Barroso (João do Norte). Rio de 
Janeiro, Imprensa Militar, 1912. 110p. 223 est. col. 
OBRAS EM COLABORAÇÃO, COMPILAÇÃO E ADAPTAÇÃO 
Os melhores contos históricos de Portugal, por Alexandre Herculano - 
Conde de Sabugosa - Eça de Queiroz e outros, Prefácio e seleção de 
Gustavo Barroso. Rio de Janeiro, Edição Dois Mundos, 1943. 305p. 
(Coleção clássicos e contemporâneos, dirigida por Jaime Cortesão). 
Pequeno dicionário brasileiro da língua portuguesa, organizado por 
Hildebrando de Lima e Gustavo Barroso e revisto na parte geral por 
Manuel Bandeira e José Baptista da Luz, 9' ed. rev. aum. Rio de Janeiro 
etc., Civilização Brasileira, 1957. 1310p. 
Vocabulário das crianças, álbum de figuras coloridas para uso das escolas 
infantis... Ilustração de Simões da Fonseca. Versão e adaptação de 
Gustavo Barroso. Rio de Janeiro, Paris, Livraria Gamier, 1920. 63p. 
16 
DISCURSOS E CONFERÊNCIAS 
A alma das catedrais. Rio de Janeiro, 1921 (Conferência pronunciada na 
Associação Cristã de Moços, 1921). 
O Brasil dos brasileiros. São Paulo, Impressora IPSIS, 1930. 15p. (Palestra 
realizada na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1930). 
Conferências na Bahia... Salvador, Artes Gráficas, 1951. 65p. 
Duas conferências cervantinas. Lisboa, Sociedade Astória, 1948. 59p. 
Eterna será a presença de Portugal no Brasil, Eterna será a presença de 
Portugal no mundo. s.n.t., 1950. 14p. (Discurso pronunciado em 10 de 
setembro de 1949, na sessão comemorativa do 81 0 aniversário do Liceu 
Literário Português). 
A mensagem de Camões e de Portugal ao mundo. Salvador, Marli', 1956 
(Conferência pronunciada no "Dia de Portugal", no Gabinete Português 
de Leitura da Bahia). 
A morte de Gonçalves Dias. Rio de Janeiro, Jornal do Comércio, 1948 
(Conferência realizada na Academia Brasileira de Letras). 
Recepção do Sr. Gustavo Barroso em 7 de maio de 1923.. Discurso do 
recipiendário e resposta do Sr. Alberto de Faria. Rio de Janeiro. 
Anuário do Brasil, 1924. 61p. 
Tradições militares... Rio de Janeiro, s.e., 1918. 34p. (Conferência lida no 
Clube Militar). 
PREFÁCIOS 
Albuquerque Maranhão, João de - História da indústria açucareira no 
nordeste (o papel social de Catende). Rio de Janeiro, F. Briguiet & 
Cia., pref. 1949. 127p. 
Alvarez, José Martins d' - O norte canta... (poesia popular). Ed. ilus. Pref. 
de Gustavo Barroso, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1940. 128p. 
Coutinho Filho, F. - Violas e reprentes; repentes populares, em prosa e 
verso, pesquisas folclóricas no nordeste brasileiro. Recife, Saraiva, 
1953. 276p_ 
Cunha, Lourdite - Quintino Cunha no conceito de seus contemporâneos_ 
Capa de Rubens Azevedo. Rio de Janeiro, Pongetti, 1955. 229p. 
Cunha, Ovidio da - Ensaio de perspectiva da história. Rio de Janeiro, H. 
Antunes, 1936. 183p. 
Dodt, Gustavo Luiz Guilherme - Descrição dos rios Parnahyba e Gurupy 
17 
com ilustrações e mapas (Prefácio de Gustavo Barroso). São Paulo 
etc., Comp. Ed. Nacional, 1939. 233p. (Biblioteca Pedagógica 
Brasileira, Ser. 5a: Brasiliana, v. 138). 
Miranda, Antonio Leal de - O milagre (novela sertajena). Prefácio de João 
do Norte... Rio de Janeiro, Oficinas gráficas do Jornal do Brasil, 1922. 
56p. 
Olympio, Domingos - Luzia-homem. 2 edi. Prefácio de Gustavo Barroso. 
Rio de Janeiro, Livraria Castilho, 1929. 326p. 
Pereira Reis Júnior - Maria Quitéria. Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 
1953. 71p. 
Pires de Lima, Fernando de Castro - Os três príncipes e outros contos para 
crianças, adaptados da tradição popular por Fernando de Castro Pires 
de Lima. Prefácio de Gustavo Barroso, desenhos de Laura Costa. Porto, 
Majora, s.d. 136p. 
TRADUÇÕES 
Adam, ICarl - Jesus Cristo. Tradução de Gustavo Barroso, 3' ed. Petrópolis 
etc. Vozes, 1950. 264p. 
Aragán, J. de - O continente aéreo. Tradução de Gustavo Barroso. São 
Paulo, Companhia Editora Nacional, 1936. 190p. (Coleção Terramarear, 
v. 43). 
Aragán, J. de - A destituição da Atlântida (em 2 volumes). Tradução de 
Gustavo Barroso. São Paulo, Editora Nacional, 1936. 191p. (Coleção 
Terramarear, v. 44). 
Bernoit, Pierre - A castelã do Líbano (romance). Tradução de Gustavo 
Barroso. Rio de Janeiro, Vecchi Editora s 1937. 237p. 
Bertrand, I. - A maçonaria seita judaica, suas origens, sagacidade e 
finalidades anticristãs. Tradução de Gustavo Barroso. São Paulo, 
Minerva, 1938. 152p. 
Dekobra, Maurice - A madona dos trens noturnos (romance). Trad. rev. 
por Gustavo Barroso. Rio de Janeiro, Ed. Vecchi, 1939. 252p. 
Farrère, Claude - A batalha (romance). Tradução de Gustavo Barroso. São 
Paulo, Editora Nacional, 1935. 268p. (Coleção "Para todos", nova fase, 
v. 7). 
Farrère, Claude - Os civilizados. Tradução de Gustavo Barroso. São Paulo 
etc., Companhia Editora Nacional, 1938. 272p. (Coleção "Para todos", 
v. 19). 
18 
Farrère, Claude - Os homens novos. Tradução de Gustavo Barroso. São 
Paulo, Companhia Editora Nacional, 1936. 271p. (Coleção "Para 
todos", v. 12). 
Goethe, Wolfgang - Fausto. Tradução de Gustavo Barroso (João do Norte). 
Rio de Janeiro, Paris, Livraria Garnier, 1920. 218p. (Coleção dos 
autores célebres da literatura estrangeira). 
Gray, Oscar - O enigma de Bagschott. Tradução de Gustavo Barroso. São 
Paulo, Companhia Editora Nacional, 1934. 255p. (Série negra, v. 4). 
Maurois, André - Lyautey. Tradução de Gustavo Barroso. São Paulo, 
Companhia Editora Nacional, 1934. 262p. (Coleção "Vidas célebres", v. 
2) 
Merezhkowsky, Dmitry S. - Jesus desconhecido. Tradução de Gustavo 
Barroso. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1935. 362p. 
Musset, Alfred de - Comédias e provérbios. Tradução de Gustavo Barroso 
(João do Norte). Rio de Janeiro, Paris, Livraria Garnier, 1924, 2 v. 
Perdriel-Vaissiere, Jeanne - O bosque encantado. Prefácio e tradução de 
Gustavo Barroso. São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1934. 220p. 
(A nova biblioteca das moças). 
Rengade, J. - A viagem submarina. Tradução de Gustavo Barroso. São 
Paulo, Editora Nacional, 1934_ 192p. (Coleção Terramarear, vol. 30). 
Schlichthorst, C. - O Rio de Janeiro como é 1824-1826 (uma vez e nunca 
mais)...Tradução de Emmy Dodt e Gustavo Barroso, apresentada, 
anotada e comentada por este. Rio de Janeiro, Getúlio Costa, s.d. 300p. 
Versalhes, Tratado de. 28 de junho de 1919 - Tratado de paz. Tradução do 
Dr. Gustavo Barroso. Rio de Janeiro, Leite Ribeiro & Maurilio, 1919. 
387p. 
Yarach, M. - Lições de moral e de instrução cívica adaptada ao uso das 
escolas brasileiras, por Gustavo Barroso (João do Norte). 2 ed. Rio de 
Janeiro, Paris, Garnier, s.d. 163p. 
Walter, Gerard - Marat, o amigo do povo. Tradução de Gustavo Barroso. 
Rio de Janeiro, Editora Vecchi, 1941. 337p. 
Wells, Herbert Georges - Pequena história do mundo. Tradução de 
Gustavo Barroso. Capa de Santa Rosa, 3 a ed. acrescida de três novos 
capítulos e 32 mapas e diagramas. Rio de Janeiro, J. Olympio, 1944. 
409p. 
19 
Gustavo tarroso, 
Soldado sem Farda! 
Civil, historiador, escritor, jornalista, folclorista, museólogo, homem de 
saber enciclopédico, poucos como GUSTAVO BARROSO terão dedicado às 
Forças Armadas tanto de suas atenções. E a atenção de GUSTAVO 
BARROSO por elas sempre se revestiu de culto, carinho e exaltação. Talvez 
por esse motivo tenha sido, em tempos recentes, um autor discriminado pelas 
esquerdas. 
No ano de seu centenário, o Museu Histórico Nacional, do qual foi o 
fundador e primeiro diretor, prestou-lhe homenagens nos dias 17, 18 e 19 de 
outubro, apresentando um painel sobre sua vida, personalidade e obra, além 
de uma exposição de armas que foi das prediletas do homenageado. Foram 
conferencistas, no painel, JOSÉ NEVES BITTENCOURT, GUSTAVO 
BARROSO NETO, AURELIANO DJAMANTINO DA SILVEIRA, 
PLÍNIO DOYLE, SOLANGE DE SAMPAIO GODOY e o General 
UMBERTO PEREGRINO. 
Também o Arquivo Histórico do Exército promoveu, no dia 20 de 
outubro, uma homenagem a esse "soldado sem farda" que foi GUSTAVO 
BARROSO. Sob a direção do Coronel CLAUDIO MOREIRA BENTO, o 
Arquivo Histórico do Exército fez realizar, naquela data, uma concorrida 
sessão comemorativa, presentes militares e civis da mais alta expressão 
intelectual, falando, na oportunidade, os Professores HERCULANO 
MATIAS e PIMENTEL WINZ sobre a obra de GUSTAVO BARROSO 
como historiador e museólogo militar. 
Do Jornal de Militares "Ombro a Ombro", n° 5, de outubro/88. 
20 
RAZÕES DESTA EDIÇÃO 
De trinta anos a esta parte, nenhuma obra tem preocupado mais 
vivamente a atenção do mundo inteiro do que "Os protocolos dos sábios de 
Sião". Grandes jornais, grandes críticos e grandes escritores discutem esse 
livro que contém a condensação domais terrível e cínico plano subversivo 
da história. As opiniões dividem-se e chocam-se acerca de sua autoria e 
autenticidade. Os judeus e os amigos dos judeus negam-no sob o pretexto 
duma falsificação maldosa. Os inimigos dos judeus fazem dele seu cavalo de 
batalha. Os homens de pensamento esclarecido estudam-no com cuidado e 
se documentam a respeito. Tal é a sua importância no momento presente 
que precisa ser divulgado e figurar nas estantes de todos os estudiosos. 
Traduzido em quase todas as línguas modernas, faltava a esse livro 
uma tradução condigna em português. Por isso, decidimos fazer uma edição 
especial dos "Protocolos" sine ira ac studio, pondo a famosa obra ao 
alcance de todos os brasileiros. Até agora, todas as edições aparecidas são 
mal traduzidas, falhas de qualquer prefácio explicativo e mal impressas. A 
que ora se apresenta reveste-se de características que naturalmente 
conquistarão o favor do público. 
Verteu-se do francês o melhor dos textos, o da edição prefaciada pelo 
escritor Roger Lambelin, fazendo-o preceder de um estudo do mesmo autor 
sobre "O Perigo Judaico" e um de W. Creutz sobre a autenticidade da obra. 
Roger Lambelin é um dos grandes conhecedores da questão judaica na 
França, escrevendo a propósito dos mais importantes assuntos a ela 
relativos e sendo acatadíssima a sua opinião. W Creutz é, 
reconhecidamente, outra grande autoridade no assunto, na Alemanha, cujo 
trabalho já foi traduzido em muitas línguas e que se não pode dizer seja 
influenciado pelo antijudaísmo hitlerista, porquanto, antes do triunfo do 
nazismo, já se dedicava a esses estudos, nos quais granjeou merecida fama. 
Os "Protocolos" já provocaram dois processos retumbantes, além de 
alguns menores: o do Cairo e o de Berna. Os judeus perderam o primeiro e 
ganharam muito mal o segundo. Achamos que do de Berna, o mais recente, 
se devia dar uma impressão exata ao público e o resumimos na terceira 
parte do volume. A quarta parte contém o texto original e completo dos vinte 
e quatro capítulos dos "Protocolos", cuidadosamente traduzidos e 
minuciosamente comentados. 
21 
Encarregou-se da tradução, dos comentários, das apostilas e glosas o 
escritor Gustavo Barroso, da Academia Brasileira de Letras. Essa escolha 
foi determinada pelo profundo conhecimento que o mesmo adquiriu em 
matéria de judaísmo, possuindo uma biblioteca especializada no assunto. 
Autor do famoso livro "Brasil - colônia de banqueiros", em que pôs a nu a 
nefasta ação do judaísmo financeiro no nosso país, levantou no Brasil a 
campanha antijudaica, não com a violência ou a calúnia, mas com a lógica 
e as provas documentais. É um técnico no importante assunto, segundo o 
consenso dos entendidos dentro e fora da pátria. 
Tendo ocupado as mais altas posições políticas, administrativas e 
literárias - Secretário do Estado, Deputado Federal, Secretário Geral de 
congressos internacionais, Diretor-Geral de serviços públicos, Redator-Chefe 
de órgãos da imprensa, Presidente da Academia Brasileira de Letras -, seu 
Convívio social, sua experiência dos homens, sua observação dos fatos, seu 
conhecimento da vida e sua cultura, o indicavam necessariamente para esse 
trabalho. Os leitores lerão as eruditas e profundas anotações do referido 
escritor, algumas tiradas de livros raríssimos, e verão se fomos ou não bem 
inspirados na escolha. Temos a certeza de que todos estarão de acordo 
conosco. 
Editando os 'Protocolos", não tivemos em mira ofender ou injuriar, 
mas difundir o conhecimento de uma questão de alta relevância para a 
humanidade e que, de uma vez por todas, deve ficar esclarecida. Fizemo-lo, 
reunindo, graças à competência do tradutor e comentador, um manancial de 
documentos verdadeiramente raros e preciosos. Essa documentação é 
irrespondível'. 
Da primeira edição lançada em 16 de setembro de 1936. 
22 
O judaísmo é o enigma dos tempos modernos, o enigma que é preciso, 
afinal, decifrar na encruzilhada dos caminhos. Até aqui se obstinararn a 
julgar o judaísmo pela atividade positiva ou especulativa dos judeus. 
Péssimo método destinado a decepções! Os judeus! Mas eles têm 
participação em todas as empresas materiais e espirituais, em todas as 
resistências e em todas as revoltas... 
(A_ de MONZ1E, Prefácio a Kadmi-Cohen: Nômades, pág. X). 
... Le mystère d'Israel laisse un à un tomber ses voiles. Sous son triple 
aspect économique, politique et spirituel, il sollicité inégablement mais 
universellement les esprits réfléchis de toutes les nations. 
(PIERRE PARAF: Israel, 1931, pág. 23). 
(NÃO ESQUECER QUE O 
PRESENTE LIVRO FOI ESCRITO 
EM 1936. N.E.) 
23 
IMEIRA PA TE 
O Perigo Judaico 
Por 
Roger Lambelin 
Parece que o perigo judaico, que se manifestava por muitos sintomas e 
fatos, só foi, na verdade, revelado ao grande público, quando apareceu a 
tradução do fragmento de um livro russo registrado no British Museum em 
agosto de 1906, com o seguinte titulo: O Grande no Pequeno e o 
Anticristo como possibilidade política imediata -, Notas de um Ortodoxo, 
2 edição corrigida e aumentada. Tsarkoié-Selo, 1905. 
Essa tradução foi editada em dezembro de 1919 por Eyre 
Spottiswoode, Ltd., com o título The Jewish Peril: Protocols of the 
Learned Elders of Sion. Teria ficado muito tempo ignorada na Inglaterra, 
se um redator do Times não tivesse tido a idéia de consagrar-lhe um artigo, 
resumindo-a minuciosamente com esta angustiosa interrogação: "Se este 
livro é a expressão da verdade, não teríamos escapado a uma pazgermânica 
senão para nos ser imposta uma paz judaica?" 
Ao mesmo tempo que aparecia em Londres uma tradução inglesa dos 
Protocolos, uma tradução alemã era publicada em Charlottenburg, Berlim, 
pelo Sr. Gottfried zur Beck: Die Geheimnisse der Weisen von Sion, que 
rapidamente se espalhava nos Estados do Reich e na Áustria. 
Apenas o artigo do Times chamara a atenção sobre The Jewish Peril, o 
pequeno livro se tornou impossível de encontrar, a coisa bizarra, os srs. Eyre 
& Spottiswoode declararam que não fariam nova tiragem. Mas, esperando 
que, pelos cuidados de uma associação nacionalista - The Britons - fosse 
tirada nova edição, o grande diário The Morning Post estampou sob o título 
The cause of World Unrest (A causa da intranqüilidade universal), uma 
série de artigos fortes, baseados nos textos dos Protocolos e em documentos 
anteriormente descobertos, demonstrando que aos judeus se deve atribuir o 
mal-estar mundial que prolonga as dificuldades políticas e financeiras 
decorrentes da guerra. 
Nos Estados Unidos, foi editada na casa Small, Maynard & Co., de 
Boston, outra tradução intitularia The Protocols and World Revolution (Os 
protocolos e a revolução mundial). Uma versão polonesa apareceu ainda em 
1920. Na França, algumas notícias, acompanhadas de citações do livro de 
Sérgio Nulus, foram inseridas no Correspondant, na Vieille France, de 
Urbano Gohier, na 4ction Française e em L'Opinion. Uma primeira 
tradução foi publicada pela La Libre Parole; mas somente em setembro de 
1920 e no começo de 1921 surgiram a edição com prefácio de Monsenhor 
25 
Jouin l e a da Vieille France, precedida e seguida de comentários 2 . 
É difícil fixar o número das várias edições que apareceram na Rússia. 
Parece que a primeira, devida ao professor Sérgio Nilus, veio a lume em 
1902, mas deve ter sido confiscada ou comprada pelos judeus, porque 
absolutamente não se encontram seus exemplares 3 . 
Terá sido reeditada em 1903? É possível; porém a primeira de que se 
possui o texto é a de 1905, que figura no catálogo do British Museum 4 . 
O escritor russo G. Butmi publicou uma versão desse texto, em 1907, 
com o auxílio de seu irmão A.L. Butmi, sob o título: Os Inimigos da 
Humanidades . Impresso pelo Instituto de Surdos-Mudos de S. Petersburgo, 
o livro era dedicado à União do Povo Russo, associação patriótica que 
combatia os judeus e as sociedades secretas, numerosíssimas no império do 
czar. 
A obra de Sérgio Nilus teve novas edições em 1911, 1912, 1917 e 1920. 
Foi sobre a de 1911, impressa no mosteiro de S. Sérgio, que se fez a 
tradução norte-americana. Quanto à de 1912, não é mencionada no prefácio 
de Monsenhor Jouin, nem nos das edições alemã e norte-americana; mas nós 
já a manuseamos; o desenho de sua capa foi reproduzido na nossa tradução 
francesa, a primeira feita diretamente sobre o texto russo 6. A edição de 1917 
foi quase completamente destruída pelos bolchevistas. A de 1920 foi 
impressa em Berlim. A versão dos Protocolos reproduzida nela leva o título 
Le pé ri! judéo-maçonique. Les "Protocols" des Sages de Sion. - Edição de Emile 
Paul, Paris, 1921. 
2 Les Protocols. Edição de "La Vieille France", Paris, 1921. 
3 Velikore w Malom i Antichrist kak bliskaya politicreskaya vozmojnost. - São 
Petersburgo, 1902. A tradução do título russo é a .seguinte: "O Grande no Pequeno e 
o Anticristo como possibilidade política imediata". Esta edição de 1902 foi tão 
rapidamente abafada pelos judeus que não figura no catálogo do British Museum; a 
que figura nele é a de 1905. As edições russas foram proficientemente estudadas por 
Paul Bourguignon. 
4 A referência aos "Protocolos" no catálogo público do Museu Britânico de Londres 
é a seguinte: 1•1° 3.926. D. 17. 
5 A edição russa dos irMãos Butmi traz o seguinte titulo: "Vraghi Roda 
Tchelovietcheskago - Oblitchitelniya", o que significa: "Os Inimigos da 
Humanidade - Discursos Reveladores" - São Petersburgo, 1907. 
6 "Les Protocols de Sages de Sión", traduits directement du russe et procedés d'une 
introduction - par - Roger Lambelin, avec une reproduction de la couvert-ude de 
l'édition russe de 1912. Paris, Editeur Bernard Grasset, 1925. 
26 
de O raio de luz e o editor-redator, Pedro Schabelski Bork, fe-1a 
acompanhar de comentários sobre a revolução russa, em que são 
severamente julgados os atos do ministro Tchernov e de Kerensky, "que, 
posto à frente da Rússia durante seis meses, por seus discursos e atos traiu 
sua pátria" 7 . 
Quais são, pois, as origens e o valor dos Protocolos? à semelhança da 
faísca elétrica que, nas retortas, provoca precipitados químicos, tiveram a 
singular fortuna de provocar reações antijudaicas, revelando aos diversos 
povos um angustioso perigo e dando a conhecer o plano de campanha 
concebido por Israel para realizar seu grandioso sonho, objeto de suas 
ambições seculares: o domínio do mundo. 
As associações sionistas promoveram um Congresso em Basiléia, em 
1897, e nele assentaram as bases de um programa de conquistas, cuja 
amplitude os êxitos precedentemente obtidos justificavam. Esse programa 
não indicava somente os objetivos sucessivos a conseguir: preconizava 
também os métodos a seguir, as regras táticas a observar. As várias secções 
do Congresso redigiam atas de suas sessões, denominadas protocolos, 
destinadas a serem comunicadas a certos iniciados e a conservar as 
resoluções dos conciliábulos secretos. 
Sérgio Nilus, na introdução da edição de 1917, declara que as cópias 
com os extratos dessas atas, redigidas em francês, porque muitos dos 
sionistas ignoravam o hebraico, lhe foram entregues em 1901 por Aleixo 
Nicolaievitch Suchotin, marechal da nobreza de Chem. Essas cópias também 
foram comunicadas ao segundo tradutor russo, G. Butmi. 
Como Aleixo Nicolaievitch obtivera essas cópias? Correm duas 
versões: ou foram feitas por uma mulher, esposa ou amante de um dos 
iniciados que as haviam redigido e que achou de seu dever transmiti-las a um 
cristão capaz de prevenir seus correligionários desses manejos tenebrosos e 
ameaçadores, ou foram roubadas de um cofre que os sionistas possuíam em 
uma cidade da Alsácia. Não é certo que qualquer das duas hipóteses seja 
verdadeira, porque os detentores das cópias naturalmente se esforçaram para 
livrar de toda suspeita e de toda vingança o autor ou autores da subtração ou 
da indiscrição cometida. 
Ambos os tradutores russos eram homens honrados e profundamente 
religiosos. Suas versões são, salvo pequeninos pormenores, concordantes. 
Todavia, quando Aleixo Suchotin entregou as cópias a Sérgio Nilus, pediu- 
"Les Protocols", de Monsenhor Juoin, pág. 148. 
27 
lhe que delas esperasse o melhor possível do ponto de vista da defesa dos 
interesses da religião e da pátria, o que podia deixar ao autor da publicação 
dos Protocolos certa liberdade de interpretação e redação. 
Quanto à subtração de documentos dos arquivos israelitas, ela é 
confirmada por uma circular da Comissão Sionista, datada de 1901, na qual 
o Dr. Hertze se queixa do desaparecimento dos Protocolos. 
Estes são em número de vinte e quatro. São antes ensinamentos e 
máximas do que atas. Parece que seu autor ou autores tiveram por escopo 
principal expor em vinte e quatro lições as doutrinas de Israel, os objetivos 
que colima desde os mais recuados tempos e pormenores do último plano de 
campanha para a conquista do poder mundial, quando tudo parecia 
preparado para a luta decisiva. 
Para os judeus, o único direito é a força; o liberalismo destruiu entre os 
cristãos a religião e a autoridade; o ouro se acha nas mãos de Israel e, pelo 
8 Teodoro Hertzl, um dos mais conhecidos sionistas contemporâneos, que se 
celebrizou em diversas polêmicas e que, no Congresso Sionista de Basiléia, que 
organizou, em 1897, teve forte desavença com Achad Haam ou Asher Giaiberg, 
um dos quatro israelitas que arrancaram, depois da grande guerra, a lord Balfour a 
declaração sobre a entrega da Palestina aos judeus. O sionismo de Hertzl é o 
chamado sionismo político e o deAchad é o sionismo prático, ou melhor, secreto. A 
luta entre ambos foi dum. Em 1904, Hertzl faleceu subitamente. Há graves suspeitas 
sobre sua morte. Vide a brochura de L. Fry "Le Sionismo", edição da "Vieille 
France", Paris, 1921. Segundo algumas opiniões, os manuscritos dos "Protocolos" 
foram roubados em Viena, do quarto de Hertzl. Em "Los Protocolos de los Sabios de 
Sion", edición completa con estudios y comentarios criticos de Monsenhor Jouin, 
"Nueva Epoca", Santiago de Chile, 1935, pág. 27, lê-se: "Os Protocolos dos Sábios 
de Sião estão materialmente unidos ao movimento sionista. O Dr. Teodoro Hertzl, 
até então pouco conhecido no mundo não judeu, publicou, em princípios de 1896, na 
livraria Breitenstein de Viena, um livro intitulado "Der Iudenstaat" (O Estado 
Judeu), no qual insinuava o modo de solucionar a questão judaica. Nessa época, o 
Dr. Teodoro Hertzl pediu que fosse criado, na Palestina ou na Argentina (!), um 
Estado Judeu, que oferecesse aos de sua raça, que se não quisessem assimilar aos 
povos que os acolhem, a possibilidade de realiza seu nacionalismo próprio". 
Na Argentina? Sim. Os judeus pretendem uma república no Iguassú, com 
territórios argentinos e brasileiros. Essa é a obra da I.C.A. com o legado do barão 
judeu Hirsch_ A Jewish Colonization Association adquire continuamente terras nesse 
ponto nevrálgico do continente sul-americano. 
Hertzl já propugnava isso, e Hertzl, conforme afirma Sérgio Nilus, era mn 
Eu/arca, um Príncipe do Exílio, um Príncipe dos Desterrados. 
28 
ouro, ele se apoderou da imprensa e da opinião, que mandam nos governos 
dos estados democráticos. 
As lojas maçônicas são dirigidas pelos judeus, que orientam as 
manifestações e a propaganda. 
Os povos cristãos serão um dia levados a tal desespero que reclamarão 
um supergoverno universal emanado dos judeus. Guerras particulares e um 
conflito mundial que Israel saberá desencadear apressarão seu reinado. A 
autocracia judaica substituirá o liberalismo dos estados cristãos. Todas as 
religiões serão abolidas, salvo a de Moisés. 
Para mostrar seu poder, os judeus esmagarão e escravizarão pelo 
assassínio e o terrorismo um dos povos da Europa. Um imposto progressivo 
sobre o capital e os empréstimos do Estado acabarão de arruinar os cristãos, 
desmoralizados pelo ensino ateu; e a hora, a tanto tempo esperada, soará. O 
rei dos Judeus, encarnação do Destino, reinará sobre o mundo dominado. 
Eis o resumo dos Protocolos. É conveniente meditar sobre os vários 
capítulos, comparando seu texto a outros documentos de origem hebréia e 
observar até que ponto foram realizados, durante e depois da guerra, os fatos 
previstos e os acontecimentos anunciados nas cópias escritas vinte anos antes! 
O terceiro capítulo das lições dos Sábios de Israel contém uma alusão à 
Serpente, que simboliza a marcha progressiva do judaísmo para a conquista 
do mundo. 
No epílogo de seu livro, cuja tradução não foi incluída nas versões 
norte-americana e alemã, Sérgio Nilus dá preciosos informes sobre esse 
símbolo do poder judaico, para sempre vitorioso quando tiver envolvido as 
nações européias. Segundo as tradições do judaísmo, essa predição remonta 
aos tempos de Salomão. A cabeça da serpente representa os dirigentes, os 
iniciados de Israel. Ela penetra no coração de cada uma das nações a fim de 
corrompê-la e destruí-la; e, partindo de Sião, deve ali voltar, depois de ter 
concluído o ciclo de suas conquistas. 
Os sionistas há muito tempo levantaram a carta em que está traçado o 
itinerário do réptil, sobre a qual estão marcadas as grandes etapas percorridas 
e a percorrer. A primeira o conduz à Grécia, no tempo de Péricles, no ano de 
429 antes de Cristo; foi no reinado de Augusto, um pouco antes do 
nascimento de Jesus, que a cabeça da serpente penetrou em Roma. Madri a 
viu aparecer na época de Carlos V; Paris, no declínio do reinado de Luiz 
XIV; Londres, na queda de Napoleão; Berlim, em 1871, após as apoteoses 
do tratado de Versalhes; Petersburgo, em 1881. 
29 
É notável que todos os Estados, em que a cabeça da Serpente deixou seu 
rasto de baba, foram abalados até os fundamentos por crises políticas e sociais. 
A carta indica por meio de flechas as derradeiras etapas: Moscou, Kiev, 
Odessa, Constantinopla e, enfim, Jerusalém, ponto de partida e ponto 
terminal do fatal itinerário. 
Na edição de 1912 dos Protocolos, Sérgio Nilus cita ainda vários 
documentos que vêm corroborar os ensinamentos e predições dos Sábios de 
Sião. No mês de novembro de 1910, as Moskovskia Viedomosti (Notícias 
de Moscou), publicavam um artigo de K.J. Tur, intitulado Os programas 
secretos dos judeus, mostrando os progressos realizados pelos judeus no 
Império Russo: Durante estes últimos cinqüenta anos, muitas catástrofes 
aconteceram e cada uma delas fez dar um passo gigantesco à obra 
judaica ... Na Rússia, a revolução não teve êxito completo, mas os judeus 
ganharam muito, graças aos acontecimentos de 1905 e 1906. Seus 
últimos congressos desvendaram todas as suas esperanças. A Duma foi 
apresentando um projeto, assinado por grande número de deputados, 
concedendo completa igualdade de direitos aos judeus, que de fato 
gozavam já de muitas vantagens. Desde o ministério de Witte, os limites 
de residência dos israelitas, mal observados outrora, foram tornados 
ilusórios por uma série de circulares, e as perturbações que arruinaram 
e desmoralizaram as populações indígenas tiveram como resultado 
proveitos para os judeus. 
Um escritor contemporâneo, o Sr. Damtschanko, exprimia esta opinião 
em um livró aparecido em 1911: Em vista de seu número relativamente 
pequeno, os judeus, sozinhos, certamente não podem vencer a população 
no meio da qual vivem como parasitas, mas inventaram um modo de 
suicídio para os cristãos, provocando habilmente entre eles discórdias 
intestinas e uma desorganização maldosamente preparada. 
Depois de haver acumulado o ouro e se apoderado dos principais órgãos 
da imprensa, ataca= os monarcas, porque estes são uma força superior, 
cheia de abnegação e disposta, por conseguinte, a defender tudo quanto 
é fraco. Por isso, em toda a parte, os judeus favoreceram a substituição do 
regime monárquico pelo regime republicano. 
Quanto ao bolchevismo, os judeus da Rússia não negam que são seus 
autores responsáveis. Em um jornal de Karkov, Der Kommunist, o israelita 
M. Kohen escrevia a 12 de abril de 1919: "Pode-se dizer sem exagero que a 
grande revolução social russa foi obra dos judeus e que estes não só a 
conduziram, mas ainda tomaram partido pelos sovietes. Nós, judeus, 
30 
podemos estar tranqüilos, enquanto a suprema direção do Exército Vermelho 
estiver entre as mãos de Le,on TrotsId 9 . 
Talvez não seja temerário pensar que, se recentemente, a Inglaterra fez 
a paz com os sovietes foi porque os israelitas do ministério e os que gravitam 
em volta de Lloyd George tiveram bastante influência sobre o governo 
britânico para levá-lo, sob a capa de vantagens comerciais, a sustentar o 
regime judaico da Rússia revolucionária. 
Essas considerações e os comentários de Sérgio Nilus podem esclarecer 
ou justificar certas passagens dos Protocolos; porém, o próprio texto não se 
ressente de clareza nem de profundeza. Encerra em si uma força de 
demonstração pouco comum e, por isso, os judeus, depois de se terem 
esforçado em vão para confiscar essa brochura, abafando as vozes 
indiscretas que revelam o plano de campanha de Israel, começaram a 
espalhar que as atas dos Sábios de Sião são apócrifas e não se baseiam em 
nenhum dado sério. 
Coube ao Sr. Salomão Reinach ser o primeiro a declarar, em 
L'Opinion, de 26 de junho de 1920, que os Protocolos eram simples e pura 
invenção. O falsário Nilus fora buscar suas fantasias na literatura 
revolucionária marxista, e os judeus, como os franco-maçons, eram 
horrivelmente caluniados, assim como o haviam sido, outrora, os jesuítas, 
quando se publicaram as pretensas Monta Secreta. 
Não procurou levar mais adiante essa demonstração. 
Do outro ladoda Mancha, onde o artigo inicial do Times e a 
prolongada campanha do Morning Post haviam produzido viva e profunda 
impressão, os israelitas pensaram ser necessário estabelecer a inanidade dos 
documentos revelados e refutar da maneira mais completa possível os 
argumentos tirados dos Protocolos para mostrar a ameaçadora realidade do 
perigo judaico. O Conselho dos Deputados Judeus '°, por intermédio de sua 
Comissão de Imprensa, encarregou o Sr. Luciano Wolf dessa delicada missão. 
Tanto quanto o Sr. Salomão Reinach, o Sr L. Wolf não era sionista 
antes da guerra, não tendo, pois, assistido ao Congresso de Basiléia em 1897; 
mas era um jornalista veterano, antigo colaborador do Daily Graphic, no 
qual se ocupava da política internacional, ex-correspondente em Londres do 
diário francês Le Journal, muito relacionado na imprensa, tendo sido grão-
mestre da Loja Maçônica dos Autores e presidente do Instituto dos 
9 Mgr. Jouin: "Le pèril judéo-maçonnique", pág. 144. 
1° The Jewish Board of Deputies. 
31 
Jornalistas". A escolha parecia feliz de todos os pontos de vista. Entretanto, 
o resultado não correspondeu às esperanças concebidas pelos dirigentes 
- ~tas. 
O Sr. Luciano Wolf escreveu três artigos insertos respectivamente no 
Manchester Guardian, no Spectator e no Daily Telegraph; depois, reuniu 
esses artigos em uma brochura, temperada com um molho bastante insípido, 
que foi publicada com um título bem comprido: "The Jewish Bogey and the 
forget Protocols of the Learned Elders of Sion" 12 . 
Li com cuidado tal brochura. Começa por uma critica muito confina dos 
dezessete artigos estampados no Morning Post'' sob a epígrafe: The cause 
of World Unrest 14. O Sr. Luciano Wolf se esforça para demonstrar com 
testemunhos, aos quais atribui valor histórico, que a propaganda judaica não 
é, na essência, nem antimonárquica, nem anticristã. Declara também que a 
judaização da franco-maçonaria não passa de pura invenção, embora na sua 
própria pessoa se afirme do modo mais evidente a penetração de Israel no 
organismo maçônico. ÀS preocupações patrióticas do redator do Morning 
Post opõe argumentos especiosos. A seus olhos, Marx não pode ser 
considerado representante das idéias sociais do judaísmo; suas doutrinas, 
pelo contrário, procedem das concepções de Hegel e de Feuerbach, que eram 
gentios e estão em oposição ao sindicalismo e ao bolchevismo. 
Para concluir, o que o diário britânico denomina formidável seita responsável 
pelo mal-estar mundial não passaria de um mito, saído do cérebro de 
alemães anti-semitas e angláfobos, baseado numa imprudente falsificação. 
"Em toda a parte, os judeus procuram colocar um dos seus irmãos de sangue ou 
agentes à testa dos Círculos, Institutos ou Associações de Imprensa. Do mesmo 
modo que o judeu Wolf dirigiu o Instituto de Imprensa de Londres, o judeu de fala 
travada, mas que se diz brasileiro, Herbert Mose-s, dirige, perpetuando-se 
milagrosamente no cargo, da Associação Brasileira de Imprensa Os fins sabemos 
quais são... No n°24 de novembro de 1895 da "Pall-Mall Gazette", esse judeu-inglês 
Luciano Wolf escreveu um artigo do qual extraímos o seguinte tópico: "Apesar de 
todas as afirmações contrárias, sustento que os judeus são sempre em primeiro lugar 
judeus e, depois, ingleses; e, se assim não fora, muito o sentiria pelo judaísmo". 
Esse é o patriotismo dos judeus. Quem não os conhece que os compre. 
12 "O fantasma judeu e os falsos Protocolos dos velhos Sábios de Sião". Há uma 
tradução espanhola feita por outro judeu, Jehuda Sefardi, "El fantasma judio y los 
falsos protocoLs de los ancianos Sabios de Sión", Edição C.IA.P., Madri - 1933. 
13 "The Morning Post", de 12 a 30 de julho de 1920. 
14 NA causa da intranqüilidade universal". 
32 
Vem, então, o ensaio de demonstração da forgery dos Protocolos. O Sr. 
L. Wolf começa por andar à roda da questão. Faz alusão às sociedades 
secretas e aos livros apocalípticos que enchem as crônicas dos séculos XVII 
e WH, empreendendo, depois, uma refutação dos documentos publicados 
por um alemão. Hennann Goedsche, aí por 1868. Um deles tinha como 
suposto autor um inglês, sir John Retcliffe, e tratava dos acontecimentos 
político-históricos ocorridos durante os dez anos precedentes. Outro, 
reproduzido pelos jornais conservadores alemães e por uma revista francesa 
Le Contemporain", dava o texto de um discurso que teria feito a seus 
discípulos um grande rabino, no cemitério de Praga 16 . Do fato de nunca ter 
15 De 1 ° de abril de 1880. A propósito de Sir John Retcliffe, citando algumas linhas 
acima, podemos adiantar o seguinte: o livro atribuído a Sir John Retcliffe se intitula 
"Compte rendu des événements politique-historiques dans les dix dernières années"; 
declara conter o discurso que um rabino pronunciou em urna reunião secreta de 
judeus; as idéias expostas combinam em muitos pontos com as dos "Protocolos". 
Uma parte desse discurso está citada no magnífico e documentadíssimo livro de 
Calixto de Wolski. "La Russie Juive", edição de Albert Savine, Paris, 1887. Esta 
obra documentava de modo insofismável o espírito judaico dos "Protocolos". As 
mesmas idéias se encontram no "Discurso de um Rabino, no Congresso de Lemberg, 
em 1911" publicado por Monsenhor Jouin, e resumido no "Bauerdümdler" de Viena, 
de 1 ° de novembro de 1912. 
16 Em um livro famoso, publicado em alemão sob o título "O domínio judaico 
mundial sobre as minas dos povos destroçados", o escritor P. Hochmuth afirma que 
um grupo oculto de treze judeus governa o mundo, sendo doze representantes das 
doze tribos de Israel e mais um chefe. Segundo o mesmo autor, de certo em certo 
tempo, esses dirigentes se reúnem à noite, cabalisticamente, no cemitério judaico da 
cidade de Praga_ Benjamin d'Israeli, Lord Beaconsfield, judeu e estadista inglês, 
confirma esse governo oculto, quando diz no "Aylesbury Speech" e no seu livro 
"Coningsby", aparecido em 1844, que o mundo é governado por indivíduos 
escondidos nos bastidores e dos quais ninguém suspeita_ Ainda outro judeu, Walter 
Rathenau, estadista alemão, traz seu testemunho declarando que uns trezentos 
financeiros ocultos puxavam os cordões dos líderes que fingiam governar as nações 
européias, como se pode ver no número do "Neuer Wiener Journal", de 14 de 
dezembro de 1927. 
Será possível desprezar esses testemunhos? 
Haverá quem se atreva a negar essa evidência? 
Segundo Sir John Retcliffe, a reunião do cemitério de Praga ocorre de século em 
século, em redor do Túmulo do Grão-Mestre Caleb (O cão). Simeão Ben Judá, "cuja 
ciência proporciona aos eleitos de cada geração poder sobre a terra e a autoridade 
33 
existido sir John Retcliffe e do de parecer apócrifo o discurso do rabino, o 
Sr. Luciano Wolf deduzia argumentos no seu parecer decisivos. 
Todavia, Eduardo Drumont jamais tomara a sério esses produtos do 
anti-semitismo germânico e a eles se não referira nos documentos capítulos 
da France Juive. 
Mas o Sr. Wolf achou algumas analogias entre as revelações de 
Goedsche e um trecho dos Protocolos, em que se explica a política seguida 
pelos judeus para governar as massas operárias, prometendo emancipá-las. 
Não foi preciso mais para fim- a seguinte conclusão: Se o que diz Goedsche 
é falso, também é falso o que diz Nilus. 
Apresenta ainda outro argumento da mesma espécie. Nas suas 
Reflexões de um estadista russo, um antigo procurador do Santo Sínodo, o 
Sr. Constantino Petrovith Pobyadonoszef, criticou severamente os regimes 
democráticos e qualificou o sufrágio universal de o grande erro de nosso 
tempo. Deduz daí que a autocracia dava aos povos mais seguras garantias de 
boa administração e, como o mesmo pensamento se encontra em um capítulo 
dos Protocolos, seu autor é acusado de plágio. 
É preciso, na verdade, que a causa de que foi encarregado seja dificil de 
pleitear para que um advogado tão esperto como o autor do Jewish Bogey 
não lance mão de argumentos mais decisivos. 
Conta um pouco mais adiante que, achando-se na França, em 1919, foiposto ao correr de uma visita recebida por uma delegação judaica, então em 
Paris. Um lituano, que pertencera à policia secreta judaica'', apresentou-se 
aos delegados, fez-lhes os maiores protestos de dedicação e declarou que 
estava em situação de poder impedir a publicação de um livro perigosissimo 
que, se viesse a lume, poderia arruinar a causa de Israel. Como todo serviço 
merece salário, o visitante pedia, modestamente, dez mil libras esterlinas. 
Pediram-lhe que mostrasse o livro em questão: eram os Protocolos. O 
lituano foi despedido e, alguns meses mais tarde, surgiam em Londres e 
Charlottenburg, as primeiras traduções inglesas e alemãs da obra de Sérgio 
Nilus! 
Na verdade, era preciso que o Sr. Luciano Wolf estivesse em palpos de 
aranha para apresentar argumento tão infantil. Como o fato de dar dez mil 
sobre todos os descendentes de Israel". 
1 ' É curiosa a declaração de Luciano Wolf: "política secreta judaica". Fique-se 
sabendo mais dessa: os judeus têm a sua policia secreta. Para quê? Os "Protocolos", 
oportunamente, explicam de modo admirável. 
34 
libras a um indivíduo que trazia um exemplar dos Protocolos poderia 
impedir a tradução e publicação de uma obra que tivera, antes da perra e da 
revolução russa, cinco ou seis edições, e da qual um espécimen figurava na 
biblioteca do British Museum? Enfim, o representante do Jewish Board of 
Deputies faz quanto pode para meter na cabeça de seus leitores que os judeus 
da Rússia e da Polônia nada têm a ver com o bolchevismo. São os 
conservadores alemães e os czaristas que lançam semelhantes calúnias e, a 
fim de que se mostrem as orelhas do franco-maçom israelita, o Sr. Luciano 
Wolf assinala • com indignação num panfleto anônimo, de inspiração 
apocaliptica, impresso em Paris, no ano findo, pelos jesuítas da rua 
Garancière (sic) sob o título O Bolchevismo"! 
Parece que o fato de citar com gravidade uma imprensa dos 
jesuítas funcionando na rua Garancière bastaria para tirar qualquer 
autoridade às teses sustentadas pelo advogado oficial dos israelitas 
ingleses. 
Mas eis que La Vieille France, em curiosíssimo estudo, assinado por L. 
Fry 19 declara revelar o autor dos Protocolos. Chamar-se-ia Asher Ginzberg, 
em hebraico Achad Haarn 20, o que significa um dentre o povo. Nascido em 
18 "The Jewish Bogey", pág. 41. 
1 9 No n° 21, de 21 de março de 1921. 
20 Achad Haam ou Asher Ginzberg foi o partidário da concentração na Palestina de 
algumas centenas de milhares de judeus, de maneira a formar ali um centro 
espiritual israelita capaz de produzir e irradia um renascimento da cultura hebraica. 
Deve-se a Achad Haam a inspiração que levou o ministro Balfour a fazer a célebre 
Declaração, entregando a Palestina aos judeus. O movimento de caráter sionista 
criado por Achad Haam recebeu o nome de Achadamismo. Os elogios feitos pela 
imprensa judaica do mundo quando de sua morte, mostraram à sociedade que 
importância teve sua ação intelectual no pensamento de Israel. Sobre a atuação de 
Achad Haam pode-se ler algo interessante no magnífico e mais do que documentado 
livro de Salluste, "Les origines secrétes du bolschevisme", cujas edições 
desapareceram misteriosamente de circulação, como desaparecem em geral as dos 
"Protocolos" em qualquer lingua. Vide também L. Fry, "Le Sionisme". Rendendo 
homenagem a Achad Haam, quando morreu, o "Univers Israelite", de 13 de julho de 
1934, chama-o textualmente: "Grande pensador judeu". O poeta hebreu Cain Bialyk 
denomina-o profeta e diz que mostrou o caminho da liberdade._ 
Achad Haam foi o fundador- do jornal combativo "Ha Shilvah", O Caminho, e da 
loja maçônica "ifnai-Zion", os Filhos de Sião, contraposta aos "B'nai-Moshe", os 
Filhos de Moisés, de Teodoro Hertzl. 
35 
Skvira, no governo de Kiev, estudou o Talmud nas escolas judaicas, casou 
com a neta de um rabino de Lubovitz, entre para o Kahal 21 , fundou um grupo 
de jovens sionistas e, depois, uma sociedade secreta Beni-Mosheh, os filhos 
de Moisés. Assistiu ao Congresso Sionista da Basiléia e ali teria lido as 
lições que formam os vinte e quatro Protocolos, porém não se teria 
entendido com o dr. Hertzl, nem com Max Nordau, que o julgaram muito 
intransigente em seu nacionalismo. 
Parece que Asher Ginzberg figurou à frente da Comissão Política 
Judaica formada na Inglaterra em 1917 e que gozou de grande prestígio entre 
21 O ICahal! Entramos aqui num dos pontos vitais da questão judaica. Que é o Kahal? 
Bragmann, judeu convertido, revelou a mais farta documentação que se conhece 
sobre o Kahal, num livro em russo intitulado: "O livro do Kahal", publicado em 
Vilna, capital da Lituânia, em 1876. Esse livro desapareceu de circulação e 
Brafmann desapareceu da vida. Sobre a sua documentação, Calixto de Wolski 
calcou o "La Russie Juive". Ambos tiveram o mesmo fim. Brafmann declara à 
página 28: "O 1Cahal é o governo administrativo dos judeus e o Beth Dine é o 
tribunal judiciário introduzido pelo Talmud; a essas duas autoridades estão 
submetidos os judeus e executam cegamente suas prescrições". É o Estado Oculto 
"dentro do nosso Estado Aparente. Por isso, num artigo de 12 de julho de 1919, o 
"Morning Post", de Londres, exclamava: "O poder misterioso, irresistível, é Israel, o 
Kahal, o Governo Oculto do Povo Judeu"! Calixto de Wolski, no "La Russie Juive", 
em 1887, dezessete anos após Brafmann e muito anteriormente à revelação dos 
"Protocolos", já dizia no "Avant-Propos", pág. XV: "A guerra implacável dos judeus 
contra a propriedade cristã é a guerra silenciosamente dirigida pelos modestos 
estados-maiores denominados Kahal"; e a pág. 2: "... obedece a uma espécie de 
governo oculto, tanto administrativo como judiciário, um representado pelo Kahal e 
o outro pelo Beth Dine". 
Esses testemunhos são corroborados pelo livro de Fino, "'Cilia Nessemann", 
publicado em Vilna, em 1860, mais de três lustros antes de Brafmann. Ele enumera 
os deveres do Kahal, entre os quais: a repartição do imposto, a observação do 
respeito às autoridades judaicas, a distribuição de auxílios, o registro civil e 
religioso, a nomeação dos Chamoins ou recebedores dos impostos da Hazaka e do 
Meropié, enfim as reuniões gerais de três em três meses para tomar conhecimento de 
todos os assuntos. 
A existência do direito de Hazaka cobrado pelo ICahal está definitivamente 
confirmada na próprio código da S leis judaicas, o Hoschen Hamischepot, que 
estabelece as condições de sua =matação e venda com o fito de explorar as 
propriedades dos cristãos, dos gentios, que o Talmud-Araktat, no tratado Baba 
Batra, 59, declara propriedades do deserto: res nullius... 
36 
os de sua raça. O poeta Chaym (Cain) Bialyk considera-o um profeta, uma 
estrela e o venera como o único mestre que soube mostrar aos filhos do 
exílio o caminho da liberdade. 
Se Ginzberg reside em Londres, como L. Fry acredita, poderia, com 
competência, dar sua opinião sobre a brochura do Sr. Luciano Wolf e sobre 
os Protocolos de Sérgio Nilus; porém os israelitas não têm o hábito de 
iniciar os profanos nos seus negócios, conciliábulos e divergências de vistas. 
Considerando-se bem, vê-se mais uma vez que, desde a Declaração de 
Balfour e a organização do lar nacional da Palestina, nenhum judeu ousa 
declarar-se hostil ao sionismo, quando antes os não sionistas eram legião. 
Seguramente é interessante saber qual o autor ou autores dos 
Protocolos, mas essa questão tem importância secundária e direi mesmo que 
a autenticidade do documento é de um valor relativo. 
Analisando os Protocolos, abstraindo os comentários de seus editores e 
todas as polêmicas provocadas por sua publicação, distinguem-se três 
elementos essenciais, muitas vezes entremeados: 
1° - Uma crítica filosófica dos princípios liberais e uma apologia do 
regime autocrático; 
20 - A exposição de um plano de campanha, metodicamente elaborado, 
para assegurar aos judeus o domínio mundial; 
3° - Profecias sobre a próxima realização das partes essenciais desse 
plano. 
É possível que Sérgio Nilus que, segundoconfessa, recebeu as famosas 
cópias das mãos de Aleixo Suchotin, com o pedido expresso de tirar delas o 
melhor partido do ponto de vista religioso, não se tenha julgado com a 
obrigação de traduzi-las literalmente e seus sentimentos pessoais de patriota 
russo e de ortodoxo fervente se hajam manifestado de vários modos na 
redação dos trechos filosóficos; porém os dois últimos elementos oferecem 
inegáveis sinais de verossimilhança; estão em absoluta concordância com 
todos os documentos hebraicos que possuímos; e a derrocada da Rússia, as 
cláusulas anormais da paz, a criação do supergoverno chamado Sociedades 
das Nações, o estabelecimento do judaísmo em Jerusalém, constituem a mais 
clara demonstração da realidade do • plano de conquista preparado pelos 
Sábios de Sião. 
Estudando nos seus Lundis a obra de José Maistre, Sainte-Beuve 
exprimira esta opinião acerca de Les considérations sur la France: "A 
impressão que produziu esse livro no momento em que apareceu foi viva, 
mas sua grande explosão só se deu vinte anos depois, quando os 
37 
acontecimentos trouxeram a verificação dos pontos mais notáveis". 
Os Protocolos têm com Les considérations sur la France um traço 
comum: seu caráter profético. Talvez em breve prazo se possa formular a seu 
respeito um juízo igual ao de Sainte-Beuve. 
O código de leis judaicas Schulan-Aruch, na lei 25, considera ato meritório o 
judeu apoderar-se dos bens do não-judeu. A lei 25 acha que esses bens não têm 
dono. 
Em "O Judeu Internacional", Henry Ford refere-se à Kchilla de Nova Iorque, 
como ao mesmo Kahal. É conveniente ver a documentação sobre o Kahal do 
comentador destas linhas: "Brasil - colônia de banqueiros", edição da Civilização 
Brasileira, S/A, Rio, 5" edição, em 1935, págs. 35 a 42. 
Cf. Hugo Wast, "Oro", Buenos Aires, 1920: "A Sinagoga é a alma do judaísmo. 
E a alma da Sinagoga não é a Bíblia; é o Talmud. E a alma do Talmud é o Kahal. 
Porém, quem sabe o que é, ou sobretudo, quem ousa explicar o que seja o ICahal?... 
Que são, afinal, o Kahal e o Beth-Dine? Desde que um judeu entra os umbrais da 
vida até que seus despojos, lavados com água em que se ferveram rosas secas e 
enrolados num taled, se enterram no Beti, hachaim, a "casa dos vivos", vive 
secretamente submetido ao Kahal. Tribunal misterioso como uma sociedade de 
carbonários, existe onde quer que haja judeus. Se são poucos e a comunidade é 
pobre, se chama Kehillah. Se são muitos e têm rabino e sinagoga, seu Kahal governa 
todas as Kehillahs da região. E, se se trata duma capital populosa, habitada por 
milhares de hebreus, instala-se um Grande Kahal, com jurisdição sobre todos os 
Kahals do país... Embora sejam vários os membros do Kahal, sua direção é dada 
pelo mais enérgico, o qual pode ser uni ilustre ROSCH, chefe, um GRÃO-RABINO 
ou um simples 1KUR, vogal, mesmo um modesto SCHEMOSCH, secretário, que 
tenha conseguido a temível função de perseguidor secreto, isto é, de executor das 
altas decisões do tribunal. O ICahal é um soberano invisível e absoluto. Comércio, 
política, religião, vida privada em seus meandros mais íntimos como as relações 
entre pais e filhos, marido e mulher, amos e criados, tudo é regido pelo Talmud e 
controlado pelo ICahal, que é sua expressão concreta". 
38 
SEGUNDA PA TE 
A autenticidade dos Protocolos 
dos Sábios de Sião 
Por 
W. C !' EUTZ 
INTRODUÇÃO 
O fim das páginas que se seguem não é examinar um problema literário 
interessantíssimo, porém elucidar definitivamente um mistério sombrio que 
ameaça toda a humanidade. 
Que país escapou à crise reinante desde 1929? Os políticos se debatem, 
procurando em vão deter as nações que escorregam apavoradas para o 
abismo bolchevista... Toda a nossa civilização ariana-cristã corre o perigo de 
desaparecer no caos. Como combater essa gangrena moral que destrói 
impiedosamente tudo o que há de belo e nobre em todas as raças? Como 
salvar o patrimônio espiritual dos povos, infinitamente mais precioso do que 
suas riquezas financeiras e territoriais? 
Nenhuma cura é possível, se se ignora a causa da doença. Um 
diagnóstico exato deve preceder a aplicação dos remédios, que possa 
entravar das devastações já verificadas, mas ainda não compreendidas. 
Ora, a crise sob.a qual sucumbimos neste momento não é acidental; foi 
propositadamente provocada por um bando de poderosíssimos criminosos. A 
cura do mundo somente será possível se esses envenenamentos forem 
obrigados a abandonar sua sinistra tarefa. 
O autor destas páginas de modo algum procura propagar uma 
intolerância religiosa digna da Idade Média ou excitar os povos aos 
pogroms, como a imprensa assoalha, enganando o grande público, o gado 
humano que se deixa totalmente conduzir ao matadouro. 
Não preconizamos nenhuma medida cruel ou iníqua. Trata-se 
simplesmente de tirar o leme de direção das mãos indignas que de há muito 
nele estão agarradas. Esse trabalho de libertação realizou-se na Alemanha', 
I Diante do movimento antijudaico desencadeado pelo nazismo alemão, é 
conveniente citar este velho e profético documento: abra-se o livro raríssimo de 
Rougeyron, "Antéchrist", publicado em Paris em 1861, mas contendo palavras que o 
autor diz pronunciadas pelo príncipe de Metternich em 1849, e leia-se nas páginas 
28 e 29: "Há no Império da Alemanha elementos revolucionários que ainda não 
serviram e que são teriiiveis, o elemento judaico, por exemplo... Na Alemanha, os 
judeus ocupam o primeiro lugar e são revoNcionários de primeira linha Tem 
escritores, filósofos, poetas, oradores, publicistas, banqueiros, e sobre a cabeça e no 
coração todo o peso da antiga ignomínia! Eles produzirão uma época terrível para a 
40 
no meio da alegria delirante da nação regenerada pelo sofrimento. Não é 
mais possível esconder a verdade, que está patente aos olhos de sessenta 
milhões de homens, de modo que a misteriosa conspiração destinada a 
arruinar o mundo se tornou um segredo de polichinelo... 
O fermento age: por toda a parte patriotas ardentes compreendem o 
perigo terrível que ameaça a sua pátria e se levantam e se unem contra o 
inimigo comum. É fácil a união entre homens de bem quando se eliminam os 
bandidos que fazem as intrigas. 
A verdade está em marcha e aqueles que pretenderem detê-la serão 
esmagados! Eis essa verdade: 
A CRISE FOI PREMEDITADA, PREPARADA E DESENCADEADA 
NA HORA MARCADA PARA SE ATINGIR A UM FIM, SEGUNDO UM 
PLANO ELABORADO DURANTE DÉCADAS COM UMA 
TENACIDADE DIABÓLICA. 
O plano completo está contido num pequeno volume que apareceu há 
uns trinta anos sob o título: 
OS PROTOCOLOS DOS SÁBIOS DE SIM) 
As primeiras edições dessa obra notável foram feitas na Rússia em 
1901 2 e 1905. Rapidamente retiradas de circulação, passaram quase 
despercebidas. Encontra-se, entretanto, um exemplar no British Museum, n. 
3.296. D. 17. 
A 18 de agosto de 1921, The Times escrevia: 
"O documento não despertou a menor atenção, até a revolução russa de 
1917. Então, o súbito e inesperado desabamento de um grande império pelas 
Alemanha... provavelmente seguida de uma época terrível para eles..." Foi 
~Lente o que se deu. 
As edições de Sérgio Nilus são de 1902, 1905, 1911 e 1917. As três primeiras 
traduzem este título em russo: "Velikoye w Malom i Antichrist kak bliskaya 
politicheslcaya vozmojnost", isto é, "O Grande no Pequeno ou o Anticristo como 
possibilidade política imediata". A última traz o titulo: "Blizost pri dveria", o que 
quer dizer: "Ele está perto, junto da porta". Está datada de Moscou, em 1917, "Ele, 
com efeito, o anticristo, encarnado em Lenine, estava perto, junto da porta..." 
Sobre as edições de Sérgio Nilus pode-se consultar: "Ondsindede National-
Socialistike Logne om Joderne" ("Más notícias nacionais-socialistas sobre os 
judeus"), de Aage H. Andersen, Eget Forlag, Copenhague, 1936. É a última palavra 
sobre o assunto. 
41 
manobras dos bolchevistas e a presença de grande número de judeus nas 
suas fileiras fizeram com que muitas pessoas refletissem, procurando uma 
explicação plausívelpara o desastre. Os Protocolos pareciam dá-la, porque a 
tática dos bolchevistas era análoga à que eles preconizavam". 
Os Protocolos apareceram por toda a parte, apesar de vigorosos 
esforços para suprimir sua publicação. Imprimiu-se em Londres uma versão 
sob o título: O Perigo Judaico, que causou sensação. A opinião pública 
alarmou-se subitamente com a revelação de uma conjura sinistra tendo como 
escopo o arrasamento de nossa civilização ariana-cristã. 
O Morning Post consagrou diversas colunas à discussão desse perigo e, 
no Times, de 8 de maio de 1921, surgiu um artigo sensacional, do qual 
extraímos os tópicos mais incisivos: 
"Que significam esses Protocolos? São autênticos? Terá um bando de 
criminosos elaborado esses planos diabólicos? Vê hoje sua triunfal 
realização? Serão falsificados? Então, como explicar o Dom de profeta que 
descreve os acontecimentos com tanta antecipação? Teremos lutado tantos 
anos contra o imperialismo alemão para nos defrontarmos agora com um 
Poder ainda mais ameaçador? Como! Não teremos com os maiores 
sacrificios escapado a uma Pai Germânica senão para sucumbirmos sob 
uma Par judaica?" 
O artigo do Times concluía com estas palavras: 
"Se os Protocolos são realmente obra dos sábios de Israel, então tudo o 
que se puder dizer, empreender e realizar contra os judeus se torna legítimo, 
necessário e urgente!" 
Palavras impressionantes! 
Não é, pois, de espantar que os poderosos indivíduos incriminados 
tenham empenhado os maiores esforços para desacreditar um documento tão 
terrivelmente comprometedor! Tomaram rapidamente todas as medidas para 
provar que os Protocolos eram falsos!!! 
Com efeito, os judeus sempre contestaram a autenticidade da obra. 
Ainda recentemente moveram em Berna um processo contra um editor que 
afirmara a autenticidade dos Protocolos. A Aliança Israelita Universal 
acusou-o de difamação e pediu a supressão do livro, declarando-o falso! 
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A FALSIFICAÇÃO 
Três artigos foram publicados no Times, a 16, 17 e 18 de agosto de 
1921, afirmando que os Protocolos não passavam de um "truque grosseiro 
executado por um plagiário negligente e cínico" que parafrasearam um 
volume publicado em Bruxelas, em 1865, sob o título Diálogos no Inferno 
entre Maquiavel e Montesquieu_ O autor de tal livro era o advogado 
francês Maurício Joly. 
O Times produziu várias colunas de trechos semelhantes, que 
demonstravam indiscutivelmente o íntimo parentesco entre as duas obras, de 
modo que, à primeira vista, a teoria do plágio parecia bem fundamentada. 
O Times acentuava o fato de sua atitude "estritamente imparcial" 
quanto à questão judaica. Somente o desejo de demonstrar a verdade levara o 
grande jornal inglês a desmascarar a fraude, porque era extremamente 
importante que a lenda concernente aos Protocolos fosse desfeita o mais 
cedo possível. 
Com efeito, trata-se de coisa "muito importante". 
O artigo do Times terminava com estas palavras: "O fato de se tratar de 
um plágio está agora à sociedade provado e a lenda deve cair no olvido". 
Mas esse não foi o seu destino... Há certos fatos relativos a essa lenda 
que tornam impossível aceitar sem mais aquela a majestosa afirmação do 
Times como veredito final. Há um rabino que foi cuidadosamente escondido 
e que, quando bem examinado, revela coisas verdadeiramente espantosas! 
Precisamos, pois, voltar sobre nossos passos e analisar todas as 
afirmações que têm sido feitas. 
Não desejamos duvidar da imparcialidade absoluta do Times. 
Entretanto, lembramo-nos de haver lido em uma revista norueguesa, a 
National Tidskrift, de julho de 1922, página 74 que, quando esses notáveis 
artigos saíram no Times, o controle financeiro do jornal passara para as 
mãos de um grande banqueiro israelita. Essa informação talvez seja errônea; 
todavia, nunca foi desmentida. 
Assegura o Times que a descoberta da falsificação foi mera "obra do 
acaso"! Como se traia de assunto da maior importância, força é convir que 
esse "acaso" foi bem oportuno! Parece que foi um correspondente em 
Constantinopla que - por verdadeira sorte - travou conhecimento com um 
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russo, o qual, designado como o Senhor X, desejou ficar anônimo! Esse 
misterioso estrangeiro entregou ao correspondente o livro de Joly, que 
permitiu descobrir a falsificação. 
Tudo isso é um tanto vago e sobretudo muito romanceado! 
Qualquer pessoa que dirija uma carta a um jornal pode ser chamada 
correspondente. Nenhuma prova existe de que o aludido correspondente 
jamais tivesse ido a Constantinopla. O fato de ali ter enconcado o Senhor X 
deve ser crido como artigo de fé. A identidade desses dois indivíduos jamais 
foi revelada. Por que tanto mistério? Se se trata de caso "muito importante", 
as duas principais testemunhas deviam ser apresentadas! Os nomes de ambos 
deviam passar à posteridade. Prestaram um serviço colossal a Israel! Graças 
à sua intervenção acidental, a opinião pública foi habilmente desviada e 
cessou de se preocupar com os Protocolos. Serviço de tal monta deveria ser 
generosamente recompensado. 
O correspondente insinua que a falsificação foi perpetrada a fim de 
influenciar os meios conservadores da Corte imperial da Rússia, propagando 
por toda a parte a suspeita da existência 4e vasta conspiração judaica. Esta 
teoria não é corroborada por prova alguma. Como foi que o livro de Joly, 
inteiramente esquecido, de repente se achou na Rússia? Este ponto não foi 
elucidado. Limitaram-se a construir uma porção de teorias, cada qual a mais 
improvável. Essas hipóteses aladas voaram de Constantinopla a Londres e da 
Coréia a S. Petersburgo com rapidez tão vertiginosa que os bravos goym 
britânicos ficaram boquiabertos. A escamoteação fora bem feita. 
Então, o Times declarou triunfalmente: "Agora foram apresentadas as 
provas irrecusáveis de fraude". 
Na verdade? É dificil conter o riso. Quando as "provas irrecusáveis" 
foram destiladas, não deixaram no alambique, como resíduo sólido, senão o 
fato de uma das obras ser paráfrase da outra. 
Convirá, neste caso, o emprego da pesada palavra falsificação? 
O simples fato de utilizar um texto dado, desenvolvendo-o, não é prova 
de fraude! Senão, teríamos de acusar cada pregador que cita os Evangelhos, 
esquecendo-se de indicar o capítulo e o versículo. 
Essa acusação de falsificação é ridícula, pois há muitas passagens 
semelhantes na Escritura Sagrada. 
Pedimos aos Sábios de Israel que verifiquem II Reis 15, 14 e seguintes, 
comparando com Isaías, 36. O texto é, por assim dizer, idêntico! Trecho de 
Gênesis, 36, 31, e seguintes está reproduzido palavra por palavra em 1 Crôn. 
1, 43. Se imprimissem esses pedaços, uns ao lado dos outros, como se fez 
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com Os Diálogos e os Protocolos, o resultado seria inevitável: ter-se-ia de 
reconhecer que um era paráfrase do outro. Esta circunstância permite 
declarar que se trata de "fraude grosseira" e que os escritos são uma 
falsificação?! 
O texto de Gênesis é atribuído a Moisés; as primeiras Crônicas, a 
Esdras e Nehemias. Este livro foi escrito após o exílio de Babilônia, isto é, 
mais ou menos 860 anos depois da morte de Moisés sendo, portanto, 
evidente que os plágios não foram cometidos por ele, mas por seus 
sucessores. A similitude de textos estabelecerá mesmo afraude? 
Aqueles que crêem, como nós, que "a Bíblia foi inspirada por Deus, que 
não erra", verão nessa identidade de textos uma prova maravilhosa de 
sabedoria do Todo Poderoso porque, graças a ela, podemos hoje usar de um 
argumento esmagador contra o Adversário. 
É evidente que não foi perpetrado nenhum plágio, quer pelos autores 
sagrados, quer pelos diabólicos. Utilizaram simplesmente em seus escritos o 
material proveniente de fonte que lhes era conhecida. 
Se os Rabinos não quiserem retirar sua acusação defraude, então serão 
obrigados a incriminar e condenar seus próprios profetas, que se tornaram 
réus de delitos análogos. Continuemos nossas buscas__ A pista conduz-nos 
agora a um terreno que começa a ficar quente! Temos de concentrar toda a 
nossa

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