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AULA 8 TECNICAS CONSTRUTIVAS - ESTÁCIO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO 
ESTÁCIO DO CEARÁ
Professora:
Ana Laryssa Rocha Sabóia
Eng. Civil/Segurança do Trabalho
ana.saboia@estacio.br
TÉCNICAS CONSTRUTIVAS
ARQUITETURA E URBANISMO 
Muros de Arrimo
• Muros de arrimo são estruturas que suportam os
empuxos causados pelos movimentos de terra,
além de isolar o terreno em declive ou com
grande inclinação, que serão alterados para
receberem cortes para formação de planos, por
exemplo.
• Existem muitas possibilidades de formas e
materiais para sua execução. Podem ser feitos
de pedras, concreto, blocos de concreto, com ou
sem estrutura estruturante.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
Muros de Arrimo
• Determinado por um engenheiro especialista em
solos e estrutura, seu cálculo deve contar com
uma grande margem de segurança, uma vez que,
além de sustentar o empuxo de terra, deve
absorver o peso da água incidindo sobre a
estrutura.
• Um item muito significativo para o funcionamento
e durabilidade de um muro de arrimo é a
instalação de drenos que servem para “aliviar”
parte da pressão de água incidente sobre o muro.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
MUROS DE ARRIMO
• São estruturas corridas de contenção de parede vertical ou
quase vertical, apoiadas em uma fundação rasa ou profunda.
• Podem ser construídos em alvenaria (tijolos ou pedras) ou em
concreto (simples ou armado), ou ainda, de elementos
especiais.
• Os muros de arrimo podem ser de vários tipos: gravidade
(construídos de alvenaria, concreto, gabiões ou pneus), de
flexão (com ou sem contraforte) e com ou sem tirantes.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
MUROS DE ARRIMO
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de Gravidade
Muros de Gravidade são estruturas corridas que
se opõem aos empuxos horizontais pelo peso
próprio.
Geralmente, são utilizadas para conter desníveis
pequenos ou médios, inferiores a cerca de 5m.
Os muros de gravidade podem ser construídos de
pedra ou concreto (simples ou armado), gabiões
ou ainda, pneus usados.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de alvenaria de pedra
Os muros de alvenaria de pedra são os mais antigos e numerosos.
Atualmente, devido ao custo elevado, o emprego da alvenaria é
menos frequente, principalmente em muros com maior altura
(Figura 2).
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de concreto ciclópico ou concreto gravidade
Estes muros (Figura 3) são em geral economicamente viáveis
apenas quando a altura não é superior a cerca de 4 metros.
O muro de concreto ciclópico é uma estrutura construída
mediante o preenchimento de uma fôrma com concreto e
blocos de rocha de dimensões variadas.
Devido à impermeabilidade deste muro, é imprescindível a
execução de um sistema adequado de drenagem.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de concreto ciclópico ou concreto gravidade
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de gabião
Os muros de gabiões (Figura 4) são constituídos por gaiolas
metálicas preenchidas com pedras arrumadas manualmente e
construídas com fios de aço galvanizado em malha hexagonal
com dupla torção.
As dimensões usuais dos gabiões são: comprimento de 2m e
seção transversal quadrada com 1m de aresta.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de gabião
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de gabião
No caso de muros de grande altura, gabiões mais baixos
(altura = 0,5m), que apresentam maior rigidez e resistência,
devem ser posicionados nas camadas inferiores, onde as
tensões de compressão são mais significativas.
Para muros muito longos, gabiões com comprimento de até
4m podem ser utilizados para agilizar a construção.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de gabião
As principais características dos muros de gabiões são a
flexibilidade, que permite que a estrutura se acomode a
recalques diferenciais e a permeabilidade.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros em fogueira (“crib wall”)
“Crib Walls” (Figura 5) são estruturas formadas por elementos
pré-moldados de concreto armado, madeira ou aço, que são
montados no local, em forma de “fogueiras” justapostas e
interligadas longitudinalmente, cujo espaço interno é preenchido
com material granular graúdo.
São estruturas capazes de se acomodarem a recalques das
fundações e funcionam como muros de gravidade (resiste pelo
próprio peso).
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros em fogueira (“crib wall”)
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de sacos de solo-cimento
Os muros (Figura 6, Figura 7) são constituídos por camadas
formadas por sacos de poliéster ou similares, preenchidos por
uma mistura cimento-solo da ordem de 1:10 a 1:15 (em
volume).
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de sacos de solo-cimento
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de sacos de solo-cimento
O solo utilizado é inicialmente submetido a um peneiramento
em uma malha de 9mm, para a retirada dos pedregulhos.
Em seguida, o cimento é espalhado e misturado, adicionando-
se água em quantidade 1% acima da correspondente à umidade
ótima de compactação.
Após a homogeneização, a mistura é colocada em sacos, com
preenchimento até cerca de dois terços do volume útil do saco.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de sacos de solo-cimento
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de sacos de solo-cimento
Procede-se então o fechamento mediante costura manual.
O ensacamento do material facilita o transporte para o local da
obra e torna dispensável a utilização de fôrmas para a execução do
muro.
No local de construção, os sacos de solo-cimento são arrumados em
camadas posicionadas horizontalmente e, a seguir, cada camada do
material é compactada de modo a reduzir o volume de vazios.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de sacos de solo-cimento
O posicionamento dos sacos de uma camada é
propositalmente desencontrado em relação à
camada imediatamente inferior, de modo a
garantir um maior intertravamento e, em
consequência, uma maior densidade do muro.
A compactação é em geral realizada
manualmente com soquetes.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de sacos de solo-cimento
As faces externas do muro podem receber uma proteção
superficial de argamassa de concreto magro, para prevenir
contra a ação erosiva de ventos e águas superficiais.
Esta técnica tem se mostrado promissora devido ao baixo
custo e pelo fato de não requerer mão de obra ou
equipamentos especializados.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de sacos de solo-cimento
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de sacos de solo-cimento
Um muro de arrimo de solo-cimento com altura entre 2 e 5
metros tem custo da ordem de 60% do custo de um muro de
igual altura executado em concreto armado.
Como vantagens adicionais, pode-se citar a facilidade de
execução do muro com forma curva (adaptada à topografia
local) e a adequabilidade do uso de solos residuais.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de pneus
Os muros de pneus (Figura 8) são
construídos a partir do lançamento de
camadas horizontais de pneus,
amarrados entre si com corda ou arame
e preenchidos com solo compactado.
Funcionam como muros de gravidade e
apresentam como vantagens o reuso de
pneus descartados e a flexibilidade.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de pneus
A utilização de pneus usados em
obras geotécnicas apresenta-se
como uma solução que combina a
elevada resistência mecânica do
material com o baixo custo,
comparativamente aos materiais
convencionais.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de pneus
Sendo um muro de peso, os muros de solo-pneus estão limitados
a alturas inferiores a 5me à disponibilidade de espaço para a
construção de uma base com largura da ordem de 40 a 60% da
altura do muro.
No entanto, deve-se ressaltar que o muro de solo-pneus é uma
estrutura flexível e, portanto, as deformações horizontais e
verticais podem ser superiores às usuais em muros de peso de
alvenaria ou concreto.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de pneus
Não se recomenda a construção de muros de solo-pneus para
contenção de terrenos que sirvam de suporte a obras civis pouco
deformáveis, tais como estruturas de fundações ou ferrovias.
Como elemento de amarração entre pneus, recomenda-se a
utilização de cordas de polipropileno com 6mm de diâmetro.
Cordas de náilon ou sisal são facilmente degradáveis e não
devem ser utilizadas.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de pneus
A face externa do muro de pneus deve ser revestida, para
evitar não só o carreamento ou erosão do solo de
enchimento dos pneus, como também o vandalismo ou a
possibilidade de incêndios.
O revestimento da face do muro deverá ser suficientemente
resistente e flexível, ter boa aparência e ser de fácil
construção.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de Flexão
- São estruturas mais esbeltas com seção transversal em
forma de “L” que resistem aos empuxos por flexão,
utilizando parte do peso próprio do maciço, que se
apoia sobre a base do “L”, para manter-se em
equilíbrio.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de Flexao
- Em geral, são construídos em concreto armado,
tornando-se anti-econômicos para alturas acima de 5 a
7m.
- A laje de base em geral apresenta largura entre 50 e
70% da altura do muro.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE
ARRIMO
• Muros de Flexao
- A face trabalha à flexão
e se necessário pode
empregar vigas de
enrijecimento, no caso
alturas maiores.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de Flexao
- Para muros com alturas
superiores a cerca de 5 m,
é conveniente a utilização
de contrafortes (ou
nervuras), para aumentar a
estabilidade contra o
tombamento (Figura 10).
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
• Muros de Flexão
- Tratando-se de laje de base interna, ou seja, sob o
retroaterro, os contrafortes devem ser adequadamente
armados para resistir a esforços de tração.
- No caso de laje externa ao retroaterro, os contrafortes
trabalham à compressão.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
• Muros de Flexão
- Esta configuração é menos usual, pois acarreta perda
de espaço útil a jusante da estrutura de contenção.
- Os contrafortes são em geral espaçados de cerca de
70% da altura do muro.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de Flexão
- Muros de flexão (Figura 11)
podem também ser
ancorados na base com
tirantes ou chumbadores
(rocha) para melhorar sua
condição de estabilidade.
ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO 
TIPOS DE MUROS DE ARRIMO
• Muros de Flexão
- Esta solução de projeto pode ser aplicada quando na
fundação do muro ocorre material competente (rocha sã
ou alterada) e quando há limitação de espaço disponível
para que a base do muro apresente as dimensões
necessárias para a estabilidade.
ALVENARIAS: conceitos, alvenaria de
vedação, processo executivo
ESTRUTURA 
1.Conceito;
2.Funções e características;
3.Classificação;
4.Elementos de alvenaria;
5.Forma de colocação dos tijolos;
6.Alvenaria de vedação.
1. ALVENARIAS: o que são?
“Arte ou ofício de pedreiro ou alvanel”, ou “tipo de
construção constituído de pedras naturais, irregulares, 
justapostas e superpostas”
Modernamente: sistema construtivo formado de um conjunto
coeso e rígido de tijolos ou blocos (elementos de alvenaria),
unidos entre si, com ou sem argamassa de ligação, em fiadas
horizontais que se sobrepõem uma sobre as outras.
Pode ser empregada na confecção de diversos elementos
construtivos (paredes, abóbadas, sapatas, muros, etc...)
2. Funções e características
PRINCIPAL FUNCÃO: adequar e estabelecer a separação entre
ambientes.
Especialmente a ALVENARIA EXTERNA, que tem a responsabilidade
de separar o ambiente externo do interno, devera atuar como
freio, barreira e filtro seletivo, controlando uma serie de ações e
movimentos complexos.
2. Funções e características
Propriedades das alvenarias devem apresentar:
•Resistência a umidade e aos movimentos térmicos;
•Resistência a pressão do vento;
• Isolamento térmico e acústico;
•Resistência a infiltrações de água pluvial;
•Controle da migração de vapor de água e regulagem da
condensação;
•Base ou substrato para revestimentos em geral;
•Segurança para usuários e ocupantes;
3. Classificação CAPACIDADE DE SUPORTE:
• Quando a alvenaria é empregada na construção para resistir
cargas, ela é chamada Alvenaria resistente (auto portante),
pois além do seu peso próprio, ela suporta cargas (peso das
lajes, telhados, pavimento superior, etc...)
• Quando a alvenaria não é dimensionada para resistir cargas
verticais além de seu peso próprio, ela é denominada
Alvenaria de vedação.
3. Classificação
Outras formas de classificação:
4. Elementos de Alvenaria
EVOLUCÃO DOS MATERIAIS:
Taipa de Pilão: Blocos de terra apiloada,
socada em formas de madeira, que são
retiradas quando a terra está seca. Para
ter a rigidez necessária, requer
espessuras exageradas (Até 60 cm).
Predominou no Brasil desde os
primórdios da colonização até o século
XI, quando ainda era o principal
material aplicado nas alvenarias.
4. Elementos de Alvenaria
4. Elementos de Alvenaria
4. Elementos de Alvenaria
EVOLUCÃO DOS MATERIAIS:
Pau a Pique: Sistema construtivo que utiliza
gradeados de varas de madeiras preenchidos
com barro. Utilizadas em construções no
interior do País. As travessas são armadas com
bambus, que se sobrepõem horizontalmente, a
cada aproximadamente 15 cm. Eles são
amarrados com cipós aos esteios verticais,
feitos com bambu inteiro. A seguir, barreia-se as
paredes, que não são alisadas.
4. Elementos de Alvenaria
4. Elementos de Alvenaria
4. Elementos de Alvenaria
Jardim interno. O pau a pique (também usado como taipa de mão) com seu 
tom terroso, enobrece os tons claros da cozinha.
4. Elementos de Alvenaria
EVOLUCÃO DOS MATERIAIS:
• Cantaria / Alvenaria de Pedras:
Técnica de cortar e preparar rochas
para a construção, com efeitos
decorativos e estrutural. É uma das
mais antigas técnicas de construção.
4. Elementos de Alvenaria
EVOLUCÃO DOS MATERIAIS:
Tijolo de barro seco ao sol – Adobe: Pequeno bloco semelhante ao
tijolo, preparado com argila crua, secada ao sol, e que também é
feito misturado com palha, para se tornar mais resistente.
Arg-é Bam (Irã), a maior
construção de adobe do
mundo
4. Elementos de Alvenaria
• A alvenaria convencional ou alvenaria de fechamento é
empregada em edificações que possuem uma estrutura (pilares e
vigas — normalmente de concreto armado) que funciona de
maneira independente do fechamento.
• Esse método construtivo (estrutura independente de fechamento)
é o mais utilizado nas edificações brasileiras, uma vez que
possibilita maior flexibilidade para distribuição de cômodos (de
tamanhos diferentes em pavimentos diferentes), abertura de
vãos, bem como possibilitar, posteriormente, modificações
internas de acordo com a necessidade do usuário em adaptar a
edificação para novos usos.
4. Elementos de Alvenaria
ATUALMENTE: produto industrializado, de formato paralelepipedal.
Tijolo cerâmico
TIPO : comum
Tijolos maciços: podem ser extrudados (passagem forçada) ou 
prensados. Peso: 2 a 3 Kg.
Massa mais homogênea e compacta. Mais caro. Não recomendado para 
receber revestimentos, ou, usar chapisco. 2,3,4,6,10,21 furos. Menor peso.
4. Elementos de Alvenaria
Tijolo cerâmico
TIPO : laminado (a vista)
Utilizado para alvenaria aparente.
4. Elementos de Alvenaria
Tijolo cerâmico
TIPO : refratário
Cozimento de argila refrataria. Resistente a altas temperaturas
– 1200°C (fornos,fornalhas, lareiras, churrasqueiras). Mais
resistente a compressão que tijolo comum.
4. Elementos de Alvenaria
Tijolo/blocos cerâmico
MAIS USADOS ATUALMENTE: 90% do mercado brasileiro de
blocos.
TIPO : furado
Extrudado. 
Ranhaduras para facilitar aderência da 
argamassa. 
Menor peso. 
Melhor isolante termo-acústico. 
Diversas furações.
4. Elementos de Alvenaria
Tijolo/blocos cerâmico
TIJOLOS - Desvantagens:
1. Pequena resistência a compressão,não devendo ser aplicado em 
paredes estruturais;
2. Faces externas não apresentam a porosidade necessária para a 
fixação do revestimento,devendo receber antes uma demão de 
chapisco de argamassa de cimento e areia (1:4);
3. São necessários tijolos maciços para eventuais encunhamentos nas 
faces inferiores de vigas e lajes;
4. Os rasgos para embutir os encanamentos de água, eletricidade e 
tacos são grandes devido a fragilidade desse tipo de tijolo;
4. Elementos de Alvenaria
Blocos de Concreto
Peças retangulares, fabricadas com cimento,
areia, pedrisco, pó de pedra e água.
São blocos vazados, no sentido da altura, com
maior resistência a compressão .
Em relação ao acabamento os blocos de concreto
podem ser para revestimento (mais rústico) ou
aparentes. Suas dimensões mais usuais são: 20 x
20 x 40 cm, 10 x 20 x 40 cm.
Usado em alvenaria estrutural armada.
4. Elementos de Alvenaria
Blocos de Concreto
Vantagens:
1. Demandam menor tempo de
assentamento e revestimento,
economizando mão-de-obra;
2.Consomem menos quantidade de
argamassa de assentamento;
3.Apresentam melhor acabamento e
são mais uniformes.
4. Elementos de Alvenaria
Blocos de Concreto
Desvantagens:
1. Não permitem corte;
2.Dificuldade no encunhamento nas faces
inferiores das vigas e lajes;
3.Os desenhos dos blocos aparecem nas alvenarias
externas em dias de chuva, mesmo depois de
revestidos, devidos a diferença de absorção de
umidade entre os blocos e a argamassa de
assentamento;
4. Elementos de Alvenaria
Blocos Sílico-Calcários
Mistura de cal virgem, areia fina
quartzosa e água. 
Prensagem em moldes (alta pressão).
Destinados a alvenaria estrutura não
armada (auto portante), alvenaria
aparente, paredes termo-acústicas, 
resistentes ao fogo.
4. Elementos de Alvenaria
Blocos de Concreto Celular Autoclavados
Fabricados a partir de uma mistura de
cimento, cal, areia e pó de alumínio,
autoclavado (forno em alta pressão),
permitindo a formação de um produto de
elevada porosidade, leve, resistente e estável.
O produto é apresentado em blocos ou painéis,
com dimensões e espessuras variadas, que
permitem a execução de paredes de vedação
e lajes.
4. Elementos de Alvenaria
Blocos de Concreto Celular Autoclavados
Características
1. Peso 60% menor que os blocos cerâmicos: estruturas mais esbeltas e menor
consumo de aço e menor carga nas fundações.
2.Maior dimensão dos blocos (até 40x60x19cm) levam a maior produtividade.
3. Regularidade de dimensões: possibilitam fina camada de
revestimento; Isolante térmico e acústico; alta resistência ao fogo
(incombustível).
4.Pode ser cortado com serrote de dente largos; pode ser
furado, lixado e pregado com ferramentas comuns.
5.Exigem cuidados maiores no manuseio e armazenagem.
4. Elementos de Alvenaria
Blocos de Solo-Cimento
Fabricados a partir da massa de solos argilosos ou areno-argilosos mais
cimento, com baixo teor de umidade, em prensa hidráulica, formando
blocos maciços ou vazados. Na mistura de solo-cimento podem ser
acrescentados aditivos impermeabilizantes, cimento refratário, óxido de
ferro (pigmento para colorir).
4. Elementos de Alvenaria
Blocos de Solo-Cimento
Características
1.Capacidade térmica e acústica.
2.Alvenaria de tijolos à vista.
3.Regularidade de dimensões, resultando em revestimentos de 
pequena espessura.
4.Dispensa o uso de chapisco.
5.Quando forem utilizados blocos vazados, as instalações hidráulica e 
elétrica podem ser feitas por dentro dos furos.
6.Tijolos assentados com argamassa colante.
4. Elementos de Alvenaria
Tijolos de Vidro
Peças ocas, estanques, preenchidas com ar rarefeito (gás pouco 
denso presente na atmosfera). 
Bom isolamento térmico e acústico. Várias colorações.
4. Elementos de Alvenaria
Tijolos de Vidro
5. Formas de colocação dos tijolos
De cutelo (meia vez) 
De meio tijolo
De um tijolo
De um tijolo e meio
De dois tijolos
Parede oca
Sistema de assentamento de blocos ou tijolos na alvenaria de modo que a
espessura da parede coincida com sua menor dimensão. Em um tijolo de
dimensões 9 cm x 19 cm x 24 cm, a espessura da parede seria 9 cm.
5. Formas de colocação dos tijolos
De cutelo
De meio tijolo
De um tijolo
De um tijolo e meio 
De dois tijolos 
Parede oca
5. Formas de colocação dos tijolos
De cutelo
De meio tijolo
De um tijolo
De um tijolo e meio 
De dois tijolos 
Parede oca
Neste tipo de alvenaria o tijolo é assentado de modo que seu comprimento
passa a ser a largura da parede, em outras palavras, o tijolo é assentado
"deitado“ (de uma vez), com os furos na horizontal, na direção da parede.
5. Formas de colocação dos tijolos
De cutelo
De meio tijolo
De um tijolo
De um tijolo e meio
De dois tijolos
Parede oca
5. Formas de colocação dos tijolos
De cutelo
De meio tijolo
De um tijolo
De um tijolo e meio 
De dois tijolos 
Parede oca
5. Formas de colocação dos tijolos
De cutelo
De meio tijolo
De um tijolo
De um tijolo e meio 
De dois tijolos 
Parede oca
5. Formas de colocação dos tijolos
5. Formas de colocação dos tijolos
JUNTAS
"junta amarrada“
Recomendada, pois causa um travamento dos
componentes, o que favorece muito o aumento da
resistência da parede.
"junta a prumo“
Em que todas as juntas ficam alinhadas. É usada em
condições especiais, quando a alvenaria fica aparente e
pretende-se conseguir um efeito visual, sendo necessário,
no entanto, alguns reforços, para evitar trincas nas juntas.
5. Formas de colocação dos tijolos
JUNTAS
a) Assentamento com juntas desencontradas 
5. Formas de colocação dos tijolos
JUNTAS
b) Processo de assentamento
5. Formas de colocação dos tijolos
AMARRAÇÃO
Tipos de amarrações – consideram-se alvenarias amarradas as
que apresentam juntas verticais descontínuas.
A seguir, nas figuras, são mostrados os tipos de amarrações
mais comuns para tijolos maciços ou de dois furos.
Os esquemas também são válidos para outros tipos de tijolos
cerâmicos ou blocos de concreto.
5. Formas de colocação dos tijolos
AMARRAÇÃO
5. Formas de colocação dos tijolos
AMARRAÇÃO
6. Alvenaria de Vedação
As alvenarias de vedação não têm função estrutural, mas estão
sujeitas as cargas acidentais.
•Deformações da estrutura de concreto;
•Recalques de fundações;
•Movimentações térmicas, etc.
IMPORTANTE:
Cuidados no recebimento dos
blocos/tijolos em obra.
EXISTEM exigências da normalização para blocos 
de vedação.
6. Alvenaria de Vedação
a) Blocos cerâmicos para vedação – NBR
7171/92:
Cada caminhão = 1 lote
Amostra = 24 blocos aleatoriamente
Coletados em cada lote.
Verificação visual: trincas, quebras, superfície irregulares, 
deformações, não uniformidade de cor;
Dimensões: medida com trena em 24 blocos de cada lote;
Planeza das faces: com régua metálica plana em 24 blocos de cada lote;
Desvio de esquadro: desvio máximo: 3 mm;
Queima:
•percussão com objeto metálico: som vibrante indica boa queima; som abafado indica
bloco mal cozido.
•imersão em água por 4 horas: desmanche ou esfarelamento indicam queima ruim.
6. Alvenaria de Vedação
Critérios para aceitação ou rejeição do lote:
• Verificação visual => rejeição das unidades defeituosas
• Dimensões => NBR ― 3mm
• Planeza das faces e esquadro:
- blocos defeituosos ≤ 4 => aceitação
- 4 < blocos defeituosos < 8 => repetição da verificação em outra amostra (A2)
- blocos defeituosos ≥ 8 => rejeição
Se o somatório dos blocos defeituosos em A1 e A2 for menor que 11, então se
aceita o lote.
• Queima => blocos mal queimados:rejeição
• Absorção de água => entre 8 e 25% (NBR 8947): aceitação
• Resistência a compressão => 1 a 10 MPa (NBR 6461): aceitação.
6. Alvenaria de Vedação
Armazenamento dos blocos cerâmicos na obra
» Faça pilhas amarradas e nunca superior a 2 m de altura.
» Coloque os blocos sobre paletes, em área plana,
preferencialmente próximo ao meio de transporte vertical
(economia de tempo e redução de perdas) .
» Guarde os blocos separados por tipo (largura, comprimento e
espessura).
» Se armazenar sobre laje, verifique se
tem capacidade de suportar essa carga extra.
» Os blocos não devem ficar sujeitos a umidade excessiva nem 
a chuva.
6. Alvenaria de Vedação
b) Blocos de concreto para vedação - NBR 7173/82
Cada caminhão = 1 lote
Amostra = 20 blocos de cada lote
Verificação visual: trincas, fraturas, superfícies e arestas irregulares, 
deformações, falta de homogeneidade, pequenas lascas, imperfeições
superficiais.
Dimensões: medida com trena em 10 blocos de cada lote.
Espessura da parede: medida com trena em 10 blocos de cada lote, na região
mais estreita.
6. Alvenaria de Vedação
Critérios para aceitação ou rejeição do lote:
• Verificação visual:
- peças defeituosas ≤ 2 => aceitação; - pecas defeituosas > 2 => 2 amostra (A2);
- no blocos defeituosos (A1 + A2) ≤ 6 => aceitação;
Se A1 e A2 forem rejeitadas, o lote deve ser rejeitado, ou todos os blocos devem ser inspecionados 
com separação dos defeituosos.
•Dimensões => dimensões nominais da NBR + 3mm, - 2mm (espessura mínima = 15 mm)
•Quebra excessiva => devida a uma cura deficiente dos blocos ou a baixa resistência mecânica
(rejeição).
Armazenamento dos blocos de concreto na obra
• h pilha ≤ 1,5 m; Cobertos, protegidos da chuva.
• Próximos ao meio de transporte vertical.
6. Alvenaria de Vedação
TÉCNICAS DE EXECUÇÃO DE ALVENARIAS
PARA ALVENARIA DE TIJOLOS E BLOCOS CERÂMICOS, BLOCOS DE
CONCRETO e BLOCOS SÍLICOCALCÁRIOS => Normas Brasileiras: NBR
8545/1984 – Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e 
blocos cerâmicos.
DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
projeto arquitetônico projeto estrutural projetos de instalações 
(hidráulico, elétrico, etc)
6. Alvenaria de Vedação
Prazos mínimos para dar início à execução das alvenarias:
• Concretagem do pavimento executada há, pelo menos, 45 dias.
• Retirada total do escoramento da laje do pavimento há, pelo menos, 15
dias.
• Ter sido retirado completamente o escoramento da laje do pavimento
superior.
• Realização de chapisco há, pelo menos, 3 dias.
Justificativa: os prazos mínimos permitem que ocorra uma parcela significativa
das deformações da estrutura de concreto armado, minimizando seus efeitos
sobre a alvenaria de vedação.
6. Alvenaria de Vedação
Etapas do método executivo:
1ª Preparação da superfície para receber a alvenaria; 
2ª Marcação da alvenaria;
3ª Elevação da alvenaria; 
4ª Execução do respaldo.
6. Alvenaria de Vedação
FERRAMENTAS
Colher de pedreiro, palheta, bisnaga, broxa,
esticador de linha, fio traçador de linha, caixote
para argamassa, trena, nível, escantilhão, régua-
prumo, esquadro, linha de náilon, esponja e pano
para limpeza, Tela metálica para amarração, Pinos
para fixação da tela, pistola De chumbamento,
marreta de borracha, tesoura e equipamentos de
proteção individual (botas, luva, capacete, protetor
auricular).
6. Alvenaria de Vedação
1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria
1.Limpeza da base (laje ou viga de concreto armado);
2. Lavagem (água) e escovação (escova de aço) da superfície de concreto;
3. Chapisco do concreto que ficará em
contato com a alvenaria;
Importante: chapisco deve ser feito com 72 horas de
antecedência.
6. Alvenaria de Vedação
1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria
CHAPISCO CONVENCIONAL
•Argamassa de cimento e areia média ou
grossa;
•Traço 1:3 ou 1:4, em volume;
•Aplicação com colher de pedreiro,
lançada energicamente contra a estrutura
•Desperdício elevado.
CHAPISCO ROLADO
•Argamassa de cimento e areia média
•Traço 1:4,5 em volume
•Adicionar água e resina PVA (1 parte de PVA: 6 partes de água)
•Aplicação com rolo (2 a 3 demãos).
•A espessura final da camada fica em torno de
5mm
6. Alvenaria de Vedação
1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria
CHAPISCO COM ARGAMASSA COLANTE
•Argamassa colante, preparada de acordo com a recomendação do
fabricante.
•Aplicação com desempenadeira dentada.
6. Alvenaria de Vedação
6. Alvenaria de Vedação
1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria
4. Marcação do alinhamento;
6. Alvenaria de Vedação
1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria
5. Definição da altura das fiadas da
alvenaria (galga)
•A galga é marcada com auxilio de
nível de mangueira, nos pilares
ou com auxilio de caibro ou
escantilhão.
•São esticadas linhas de náilon.
•São marcadas também cotas de vergas.
6. Alvenaria de Vedação
1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria
6. Fixação dos dispositivos de amarração da alvenaria aos pilares;
•“Ferros-cabelo” (aço CA-
50 φ 5mm chumbado no
pilar, a cada 2 fiadas).
6. Alvenaria de Vedação
1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria
6. Fixaçãodos dispositivos de amarração da
alvenaria aos pilares;
•Tela soldada aparafusada ao pilar,
a cada 2 fiadas.
2 pinos
+próximo a dobra
tela galvanizada de fios de 1,65 
mm, com malha de 15 x 15 mm
6. Alvenaria de Vedação
2ª Etapa: Marcação da alvenaria
7.Molhagem do alinhamento.
8.Assentamento de blocos ou tijolos de extremidade.
9.Assentamento dos blocos intermediários.
6. Alvenaria de Vedação
Importante: O ponto mais alto da 
base define a cota da primeira fiada. 
Devem ser feitas, com argamassa,
correções de desníveis na estrutura de 
concreto superiores a 2 cm, com pelo 
menos 24 horas de antecedência.
6. Alvenaria de Vedação
6. Alvenaria de Vedação
6. Alvenaria de Vedação
3ª Etapa: Elevação da Alvenaria
10.Iniciar a 2a fiada com 1/2 tijolo.
11.3a fiada = 1a fiada; 4a fiada = 2a fiada, ...
12.Juntas horizontais = 10 mm.
Juntas pouco espessas: mau desempenho do conjunto pela redução da
capacidade de absorver deformações. Mínimo = 8 mm.
Juntas muito espessas: causam queda na resistência mecânica da 
alvenaria e maior consumo de argamassa. Maximo = 18 mm.
6. Alvenaria de Vedação
FERRAMENTAS UTILIZADAS PARA A APLICACÃO DA ARGAMASSA
6. Alvenaria de Vedação
Blocos junto aos pilares: deverão ser assentados com a argamassa da
junta vertical já aplicada na sua face lateral, de modo que ela seja
fortemente comprimida contra o pilar previamente chapiscado.
OBS: O preenchimento posterior da junta pilar/alvenaria pode criar uma
ligação fraca sujeita à fissuração.
13.Verificar o prumo, nível e alinhamento de cada fiada.
14.Não executar até o respaldo (deve-se esperar o maior
tempo possível para executar o respaldo).
6. Alvenaria de Vedação
4ª Etapa: Execução do Respaldo ( ou encunhamento)
a)A alvenaria funciona como travamento da estrutura.
É necessária uma ligação efetiva e rígida entre alvenaria e estrutura. A 
alvenaria estará submetida a tensões elevadas, e devem resistir a essas
tensões.
b)A alvenaria não funciona como travamento da estrutura, mas a estrutura
que a envolve é deformável;
Exemplos: pórticos de grande vão, lajes cogumelo, estruturas em balanço,
etc.
c) A alvenaria não funciona como travamento da estrutura e a estrutura
que a envolve é pouco deformável.
6. Alvenaria de Vedação
4ª Etapa: Execução do Respaldo ( ou
encunhamento)
Soluções para situação :
a) A alvenaria funciona como travamento da estrutura
Soluções no respaldo:
Encunhamento com tijolos maciços a 45◦ ou com 
cunhas de concreto pré fabricadas.
Nesse caso, é necessário deixar um espaço mínimo de 
15 cm entre estrutura e alvenaria.
6. Alvenaria de Vedação
4ª Etapa: Execução do Respaldo ( ou encunhamento)
Soluções no respaldo:
Preenchimento com argamassa expansiva. Nessecaso, um espaço de 2 a
3 cm entre estrutura e alvenaria. Essa técnica pode gerar concentração
de tensões em alguns pontos e problemas a alvenaria.
6. Alvenaria de Vedação
4ª Etapa: Execução do Respaldo ( ou encunhamento)
b) A alvenaria não funciona como travamento da estrutura, mas a
estrutura que a envolve é deformável.
Soluções no respaldo: preenchimento com material deformável ou 
argamassa fraca e colocação de acabamento.
espuma de poliuretano
6. Alvenaria de Vedação
4ª Etapa: Execução do Respaldo ( ou encunhamento)
Soluções no respaldo: preenchimento com a própria argamassa de
assentamento.
Até a próxima aula!

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