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4 Redução ao valor recuperável de ativos (impairment)

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4ºAula
Redução ao valor recuperável de 
ativos (impairment)
Olá, estamos agora na aula número 04, onde 
estudaremos sobre Redução ao valor recuperável de 
ativos (impairment). Este material foi elaborado para 
apresentar os aspectos conceituais de redução ao valor 
recuperável de ativos, bem como as normas contábeis e as 
formas de mensuração do valor recuperável, depreciação 
e amortização, reversão da perda por desvalorização e 
divulgação.
Boa aula!
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, você será capaz de:
compreender os aspectos conceituais e normas contábeis aplicáveis à redução do valor recuperável de ativos 
impairment;
compreender as formas de mensuração, depreciação, amortização, reversão da perda por desvalorização;
apresentar as formas de elaboração e divulgação das informações acerca dos testes de valor recuperável de 
ativos, impairment.
237
26Contabilidade Internacional
1 - Aspectos conceituais e normas contábeis
2 - Teste para aplicação do impairment
3 - Mensuração do valor recuperável e divulgação
Seções de estudo
1 - Aspectos conceituais e normas 
contábeis
2 - Teste para aplicação do impairment
1.1 - Normas contábeis
Acompanhando as mudanças ocorridas no ordenamento 
contábil, que adveio da Lei 11.638/07 e do acatamento dos 
pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis 
(CPC) pelas autoridades reguladoras governamentais. A 
contabilidade passou por muitas transformações. 
O CPC 01- Redução do valor recuperável dos ativos é a 
norma equivalente à norma internacional IAS 36 - Redução 
do valor recuperável, impairment.
O objetivo da IAS 36 e o CPC 01 é estabelecer 
procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que 
seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não 
exceda seus valores de recuperação. Um ativo está registrado 
contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação 
se o seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado 
pelo uso ou pela venda do ativo. Se esse for o caso, o ativo é 
caracterizado como sujeito ao reconhecimento de perdas, e 
o Pronunciamento Técnico requer que a entidade reconheça 
um ajuste para perdas por desvalorização. O Pronunciamento 
Técnico também especifica quando a entidade deve reverter 
um ajuste para perdas por desvalorização e estabelece as 
divulgações requeridas.
1.2 - Aspectos conceituais 
Em consonância com a IAS 36, o CPC 01 preconiza 
que: independentemente de existir ou não qualquer indício 
de desvalorização, as entidades controladas, coligadas e joint 
ventures; em seus ativos de imobilizado, propriedades para 
investimento mensuradas ao custo, ativos intangíveis e o 
ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) 
em uma aquisição de entidades; deverá testar, no mínimo 
anualmente, a redução ao valor recuperável.
Assim, a redução ao valor recuperável tem em vista evitar 
que um ativo possa estar registrado na escrituração contábil 
por um valor superior àquele que seria obtido por meio da sua 
venda ou por meio do seu uso.
Martins (2008) assim define: 
[...] um ativo que esteja reconhecido no 
balanço, mas não possa ser recuperável pelo 
futuros que recuperem esse valor ou que não 
tenha indicações que dêem a ele uma garantia 
de recuperabilidade, do ponto de vista, por 
exemplo, do seu valor de mercado, esses valores 
deverão ser reduzidos. (MARTINS, 2008).
Portanto, quando existirem evidências claras de que os 
ativos estão avaliados por um valor não recuperável no futuro, 
deverá ser registrada uma perda com desvalorização em 
contrapartida de uma conta de provisão para perdas. 
1.3 - Definições do pronunciamento 
CPC 01 (R1)
Para a definição dos termos-chaves que permeiam o 
universo do CPC 01 são levantadas alguns conceitos individuais 
que são imprescindíveis para o entendimento e aplicabilidade 
do CPC 01. São eles: 
Termos-chaves utilizados do CPC 01
Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido 
no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, 
amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou 
que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação 
não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil 
de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor 
recuperável. Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de 
caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de 
venda e o seu valor em uso.
Vida útil é: (a) o período de tempo durante o qual a entidade espera 
utilizar um ativo; ou (b) o número de unidades de produção ou de 
unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo. Valor em 
advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa.
Fonte: Elaborado Pela autora com base no CPC 01 (2017)
O termo Goodwill também é bastante utilizado no 
pronunciamento sobre este termo, 
Carvalho, Lemes e Costa (2009) conceituam como: 
goodwill representa um pagamento antecipado 
feito pela adquirente pelos benefícios 
econômicos futuros dos ativos que não são 
Neste contexto, o goodwill, não gera fluxo de caixa 
independentemente de outros ativos ou grupo de ativos e, 
frequentemente, contribui para o fluxo de caixa de múltiplas 
unidades geradoras de caixa.
De acordo com Pronunciamento Conceitual Básico 
(CPC 01), ativo é definido como: “recurso controlado pela 
entidade como resultado de eventos passados e do qual se 
espera que resultem futuros benefícios econômicos para a 
entidade”. Neste contexto, o propósito do teste de impairment 
é estabelecer procedimentos para garantir que os ativos de 
uma entidade não estejam registrados por um valor superior 
àquele que pode ser recuperados pela geração de benefícios 
ou alienação.
238
27
Diminuição significativa do preço de mercado;
Mudança significativa na forma de utilizar o bem que reduza 
a sua vida útil;
Danificação do bem;
Mudança significativa de aspectos ou de negócios que possam 
afetar seu valor, ou a avaliação do regulador;
Expectativa real de que o ativo será vendido ou baixado antes 
do término de sua vida útil anteriormente prevista
Fonte: Elaborado pela autora com base em FIPECAFI (2010)
Isto é, o impairment test, visa mensurar a capacidade de 
retorno financeiro dos ativos de longa duração (permanentes), 
permitindo adequar a capacidade de geração de benefícios que 
o bem possui ao seu valor contábil.
A entidade deve analisar, no mínimo a cada exercício, a 
existência ou não de evidências de que os seus ativos tenham 
perdido o valor de recuperação, e neste caso, realizar o teste de 
impairment. 
O teste pode ser feito diretamente por pessoas da empresa. 
Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, 
Atuariais e Financeiras (FIPECAFI) (2010), o laudo pode ser 
feito por pessoas ligadas à entidade, não havendo nada que 
determine a realização de laudos externos. No entanto, deve 
haver documentação sobre o procedimento de execução do 
teste, mesmo que efetuado internamente. 
Independentemente de existir ou não qualquer indicação 
de impairment, uma empresa deve também testar anualmente:
O Goodwil (ágio por expectativa de rentabilidade 
futura); 
Os ativos Intangíveis com vida útil indefinida ou ainda 
não disponível para uso.
Alguns fatores que podem indicar a necessidade de 
aplicação do teste de impairment são:
As seguintes indicações também devem ser consideradas 
para verificar a necessidade de aplicação ou não do impairment.
Indicações para aplicação do impairment.
Fonte: Elaborado Pela autora com base no CPC 01 (2017)
A figura a seguir Ilustrativo do teste de impairment 
apresenta de forma simples o fluxograma do teste:
Fonte: Pereira (2011)
3 - Mensuração do valor recuperável 
e divulgação
O teste de recuperabilidade de ativos consiste na 
comparação do valor contábil de um ativo com o seu valor 
recuperável. Sempre que possível, o valor recuperável deve ser 
estimado para um ativoindividual e só em última instância, 
devido aos ativos dependerem de outros para gerar benefícios 
econômicos, para uma unidade geradora de caixa.
O valor recuperável é o maior entre o valor líquido de 
venda e o valor em uso. Se o valor registrado na contabilidade 
estiver maior que o valor recuperável do bem, constata-se que 
houve perda de recuperabilidade, e esta deve ser contabilizada 
com contrapartida no resultado.
3.1 - Valor Liquido da Venda 
È o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de 
uma unidade geradora de caixa em transações em bases 
comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos 
as despesas estimadas de vendas ou baixas. 
Despesas estimadas de vendas ou de baixa:
São as despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à 
baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo as 
Para melhor compreensão veja o exemplo abaixo:
A empresa Alfa possui um guindaste de grande porte capaz de gerar 
caixa 
Ano 1: Receitas de 110.000,00; Ano 2: Receitas de 121.000,00; 
Ano 3: Receitas de 133.100,00; Ano 4: Receitas de 146.410,00; 
custo do capital seja de10% a.a., o valor em uso do guindaste será de: 
400.000,00.
Foi adquirido por 1.000.000,00 e encontra-se com uma depreciação 
acumulada de 450.000,00, caso a empresa Alfa decida vende-lo, o seu 
valor de mercado e de 500.000,00. 
Mas para que a venda seja concretizada, a empresa Alfa incorrera 
em despesas com a contratação de mão de obra especializada para 
desmontagem no valor de 50.000,00, além de despesas com fretes 
239
28Contabilidade Internacional
de 20.000,00.
O valor liquido de venda do guindaste será de: 430.000,00.
Considerando os dados acima, a empresa Alfa ao realizar o teste de 
recuperabilidade no guindaste, qual o valor a ser constituído para 
uma provisão para perdas no valor?
Solução
Cálculos
1a Etapa: Determinação do Valor Recuperável
Valor em Uso = 400.000,00
2a Etapa: Determinação do Valor Contábil Liquido
Valor Contábil Liquido = Custo de Aquisição - Depreciação Acumulada 
- Provisão para Perdas.
Valor Contábil Liquido = 1.000.000,00 - 450.000,000 - 0,00 = 550.000,00
Nota: A provisão para perdas tem origem no teste de recuperabilidade, 
como e a primeira vez que a empresa esta realizando o teste no 
guindaste, a provisão para perdas e zero.
3a Etapa: Comparação do Valor Recuperável com o Valor Contábil 
Liquido Valor Recuperável = 430.000,00 
Valor Contábil Liquido = 550.000,00
Conclusão
Valor Contábil > Valor Recuperável = Provisão para Perdas
Provisão para Perdas = Valor Contábil - Valor Recuperável
 = 550.000,00 - 430.000,00 = 120.000,00
Contabilização da Provisão para Perdas:
Outras Despesas (antigas Despesas Não Operacionais)
a Provisão para Perdas ............................................................................ 
120.000,00
Nota: Caso o Valor Contábil fosse inferior ao Valor Recuperável, 
nenhuma provisão seria constituída.
No Balanço Patrimonial da empresa Alfa, teremos:
ANC Imobilizado
Guindaste .......................................................................1.000.000,00
(-) Depreciação Acumulada .......................................(450.000,00)
(-) Provisão para Perdas ............................................. (120.000,00)
Fonte: Souza (2016)
3.2 - Valor em uso
O valor em uso e o valor presente de fluxos de caixa 
futuros estimados, resultantes do uso de um ativo ou de 
uma unidade geradora de caixa, ajustados a valor presente 
mediante a aplicação de uma determinada taxa de desconto.
3.2.1 - Na projeção dos fluxos de 
caixa futuros a entidade deve:
basear as projeções de fluxo de caixa em premissas 
razoáveis e fundamentadas que representem a melhor 
estimativa, por parte da administração, do conjunto de 
condições econômicas que existirão ao longo da vida útil 
remanescente do ativo.
basear as projeções de fluxo de caixa nas previsões 
ou nos orçamentos financeiros mais recentes aprovados pela 
administração que, porem, “devem excluir qualquer estimativa 
de fluxo de caixa que se espera surgir das reestruturações 
futuras ou da melhoria ou aprimoramento do desempenho do 
ativo”.
As projeções baseadas nessas previsões ou orçamentos 
devem abranger, como regra geral, o período máximo de cinco 
anos, a menos que se justifique, fundamentadamente, um 
período mais longo;
estimar as projeções de fluxo de caixa para além do 
período abrangido pelas previsões ou orçamentos mais recentes 
pela extrapolação das projeções baseadas em orçamentos 
ou previsões usando uma taxa de crescimento estável ou 
decrescente para anos subsequentes, a menos que uma taxa 
crescente possa ser devidamente justificada. 
A taxa de crescimento não deve exceder a taxa media 
de crescimento, de longo prazo, para os produtos, setores de 
indústria ou pais ou países nos quais a entidade opera ou para o 
mercado no qual o ativo e utilizado, a menos que se justifique, 
fundamentadamente, uma taxa mais elevada.
Fluxos de caixa futuros devem ser estimados para o ativo em sua 
incluir futuras entradas ou saídas de caixa previstas para as quais se 
tenha expectativa de advir de:
a) futura reestruturação com a qual a entidade ainda não esta 
compromissada; ou
b) melhoria ou aprimoramento do desempenho do ativo.
Para melhor compreensão veja o exemplo abaixo:
Diante dos testes para a recuperabilidade de seus ativos, determinada 
entidade levou em conta a possibilidade de uma futura reorganização. 
As estimativas do valor em uso foram de 7 milhões de reais, caso 
excluída a receita marginal advinda da reorganização, e 10 milhões de 
reais, incluindo tal receita. A entidade não encontrou mercado ativo 
para sua unidade geradora de caixa. O valor contábil liquido da unidade 
geradora de caixa estava registrado como 8 milhões de reais. Nessa 
situação, não houve perda a ser contabilizada relacionada a unidade 
geradora de caixa.
 a)( ) Certo b)( ) Errado
Solução:
1a Etapa: Determinação do Valor Recuperável
Como a entidade não encontrou mercado ativo para sua unidade 
geradora de caixa tem-se que: Valor liquido de venda = 0,00 (zero)
futuras, melhoria ou aprimoramento do desempenho do ativo”. 
Portanto, a receita marginal advinda da reorganização no valor de 3 
milhões não deve ser computada no calculo do valor em uso. 
Conclusão: Valor em uso = 7milhoes de reais
O valor recuperável e o maior valor entre o valor liquidam de venda e 
o valor em uso. Portanto, o valor recuperável e de 7 milhões de reais.
2a Etapa: Determinação do Valor Contábil Liquida Valor contábil liquido 
= 8 milhões de reais
3a Etapa: Comparação do valor recuperável com o valor contábil liquido
Valor contábil (8 milhões de reais) > Valor recuperável (7 milhões de 
240
29
reais) = Provisão para Perdas
Contabilização das perdas:
Outras Despesas (antigas Despesas Não Operacionais)
a Provisão para Perdas ...................................................................... 1 milhão de 
reais
Alternativa correta Letra B
Fonte: Souza (2016)
1a Etapa: Determinação do Valor Recuperável
Valor Recuperável e o maior valor entre o valor liquido de venda de um 
ativo e seu valor em uso.
2a Etapa: Determinação do Valor Contábil Liquido
Valor Contábil Liquido e o valor pelo qual um ativo esta reconhecido 
no Balanço Patrimonial, depois de deduzida a sua depreciação, 
amortização, exaustão acumuladas e a provisão para perdas.
3a Etapa: Comparação do Valor Recuperável com o Valor 
Contábil Liquido
1o Caso: Valor Contábil Liquido > Valor Recuperável = Constitui a 
Provisão para Perdas
Contabilização das perdas:
Outras Despesas (antigas Despesas Não Operacionais)
a Provisão para Perdas
2o Caso: Valor Contábil Liquido < Valor Recuperável = Nenhum 
registro será efetuado, pois o ativo que esta registrado no Balanço 
Patrimonial será recuperado pela empresa em termos de benefícios 
econômicos futuros.
3.3 - Depreciação e Amortização
Após o reconhecimento de uma perda por impairment, a 
depreciação e a amortização do ativo devem ser ajustadas nos 
períodos futuros,considerando a sua vida útil remanescente.
3.4 - Divulgação 
A empresa deve divulgar em notas explicativas no mínimo 
as seguintes informações sobre o teste de impairment:
Valor da perda (reversão de perda) com desvalorizações 
reconhecidas no período e eventuais reflexos em reservas de 
reavaliações;
Os eventos e circunstâncias que levaram ao 
reconhecimento ou reversão da desvalorização;
A relação dos itens que compões a unidade geradora 
de caixa e uma descrição das razões que justifiquem a maneira 
como foi identificada a unidade geradora de caixa;
Se o valor recuperável é o valor liquido de venda, 
divulgar a base usada para determinar esse valor; e se o valor 
recuperável é o valor do ativo em uso, a taxa de desconto usada 
nessa estimativa.
Importante:
Etapas do Teste de Recuperabilidade:
Fluxos De Caixa Futuros Estimados
Onde i é a taxa de desconto
Fonte: Souza (2016)
Fluxos de caixa futuros devem ser estimados para o 
ativo em sua condição atual. As estimativas de fluxos de 
caixa futuros não devem incluir futuras entradas ou saídas 
de caixa previstas para as quais se tenha expectativa de advir 
de:
futura reestruturação com a qual a entidade ainda não 
esta compromissada; ou
melhoria ou aprimoramento do desempenho do 
ativo.
Retomando a aula
antes vamos revisar alguns pontos que foram abordados 
ao longo de cada seção:
1 - Aspectos conceituais e normas contábeis.
Vimos que quando existirem evidências claras 
de que os ativos estão avaliados por um valor não 
recuperável no futuro, deverá ser registrada uma perda 
com desvalorização em contrapartida de uma conta de 
provisão para perdas.
2 - Teste para aplicação do impairment.
Vimos nesta seção que o propósito do teste de 
impairment é estabelecer procedimentos para garantir que os 
ativos de uma entidade não estejam registrados por um valor 
superior àquele que pode ser recuperados pela geração de 
benefícios ou alienação. A entidade deve analisar, no mínimo 
a cada exercício, a existência ou não de evidências de que os 
seus ativos tenham perdido o valor de recuperação, e neste 
caso, realizar o teste de impairment.
3 - Mensuração do valor recuperável e divulgação.
Nesta seção vimos que o teste de recuperabilidade de 
ativos consiste na comparação do valor contábil de um 
ativo com o seu valor recuperável. Considera-se valor 
recuperável o maior entre o valor liquido de venda do 
ativo e o seu valor em uso. A empresa deve divulgar em 
notas explicativas a informações pertinentes aos testes de 
recuperabilidade.
241
30Contabilidade Internacional
Teste de recuperabilidade de ativos: análise da 
conformidade com os requisitos de divulgação da ias 36 e 
do cpc 01 (r1) Disponível em: <http://www.ibracon.com.
br/premiouniversitario/pdf/vencedora2011.pdf>
Vale a pena ler
Teste de Impairment de Ativos: Análise da Evidenciação 
nas Companhias Abertas Disponível em: <http://dvl.ccn.
ufsc.br/congresso_internacional/anais/6CCF/37_15.
pdf>
Vale a pena acessar
Vale a pena
Teste de impairment Disponível em: <https://www.
youtube.com/watch?v=GKClZQoR4sw>
Vale a pena assistir
Minhas anotações
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