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TRABALHO DE HIGIENE OCUPACIONAL

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Classified as Internal 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO 
DEPARTAMENTO DE PÓS GRADUAÇÃO 
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
TURMA EST03 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RADIAÇÕES IONIZANTES E NÃO IONIZANTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus – AM 
2020 
 
 
 
Classified as Internal 
Chrystiano Silva Calado - 1900102 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RADIAÇÕES IONIZANTES E NÃO IONIZANTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manaus – AM 
2020
Trabalho de pesquisa 
apresentado para a obtenção de 
nota parcial da disciplina Higiene 
Ocupacional I – prof.ª Wengrid 
Silva. 
 
3 
 
Sumário 
1. CONCEITO.......................................................................................................4 
2. APLICAÇÕES DAS RI E RNI............................................................................5 
3. EFEITOS A SAÚDE..........................................................................................7 
4. INSTRUÇÃO DE MONITORAMENTO ............................................................10 
5. NORMAS E LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS......................................................15 
6. MEDIDAS DE CONTROLE..............................................................................16 
7. CONCLUSÃO..................................................................................................18 
8. REFERÊNCIAS...............................................................................................19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. CONCEITO 
 
A radiação não ionizante é uma modalidade de radiação de baixa frequência e 
baixa energia, também denominada de campo eletromagnético, que se propaga 
através de uma onda eletromagnética, constituída por um campo elétrico e um campo 
magnético, podendo ser provenientes de fontes naturais e não naturais. 
Os dois principais subtipos de campos eletromagnéticos são: 
Eletromagnéticos de frequência extremamente baixa: Ondas de rádio - oriundos 
da rede elétrica e dos equipamentos elétricos e eletrônicos. 
Radiofrequência/micro-ondas: Telefones celulares e sem fio, antenas de 
telefonia celular instaladas nos aparelhos móveis e nas torres, radares e transmissões 
de rádio e TV, luz elétrica, torres de transmissão e distribuição elétrica, fiação elétrica 
em construções, equipamentos que emitem radiação infravermelha, redes Wi-Fi. 
As radiações ionizantes existem no Planeta Terra desde a sua origem, sendo 
portanto um fenômeno natural. No início, as taxas de exposição a estas radiações 
eram certamente incompatíveis com a vida. Com o passar do tempo, os átomos 
radioativos, instáveis, foram evoluindo para configurações cada vez mais estáveis, 
através da liberação do excesso de energia armazenada nos seus núcleos. Pelas 
suas propriedades esta energia é capaz de interagir com a matéria, arrancando 
elétrons de seus átomos (ionização) e modificando as moléculas. 
Considerando a evolução dos seres vivos, a modificação de moléculas levou a 
um aumento de sua diversidade, e provavelmente ao surgimento de novas estruturas 
que, devidamente associadas, ganharam características de ser vivo. As radiações 
ionizantes continuaram a .trabalhar. este material ao longo das eras, produzindo 
modificações que contribuíram para o surgimento da diversidade de seres vivos que 
povoaram e povoam a Terra. 
No final do século XIX, com a utilização das radiações ionizantes em benefício 
do homem, logo seus efeitos na saúde humana tornaram-se evidentes. Ao longo da 
história, estes efeitos foram identificados e descritos, principalmente, a partir de 
situações nas quais o homem encontrava-se exposto de forma aguda (acidentes e 
uso médico). 
 
5 
 
Efeitos que porventura pudessem decorrer de exposições às radiações em 
condições naturais foram pouco estudados e pouco entendidos. Recentemente um 
esforço no sentido de melhor se entender o papel destas radiações junto à vida tem 
sido desenvolvido e a expectativa é que possam ser emitidos novos conceitos a 
respeito dos efeitos biológicos das radiações ionizantes. 
2. APLICAÇÕES DAS RI E RNI 
 
O aumento das aplicações de tecnologias que envolvem radiações ionizantes 
trouxe benefícios incontestáveis em diferentes atividades da sociedade nas áreas de 
energia, indústria, médica, farmacêutica, agricultura, etc. Estas aplicações crescem a 
cada dia e, consequentemente, aumentam também a demanda para o planejamento 
e a preparação visando à resposta em emergências associadas a essas práticas, que, 
a exemplo de praticamente todas as demais, não são isentas de riscos à saúde 
humana e ao meio ambiente. 
As radiações ionizantes, pelo seu poder de provocar efeitos celulares, podem 
ser usadas com grandes benefícios para a sociedade, como, por exemplo, no 
diagnóstico e tratamento médico. Por outro lado, se esses efeitos ocorrem de maneira 
indesejada, podem provocar danos ao ser humano, desde um simples eritema 
(vermelhidão) até a síndrome aguda da radiação e que, inclusive, pode ser letal. 
Um fato de suma relevância é que as radiações ionizantes não são perceptíveis 
aos sentidos humanos, o que nos impossibilita de identificá-las no ambiente sem o 
emprego de instrumentos específicos. Atualmente, também é grande a preocupação 
de organismos internacionais com possíveis atos criminosos ou terroristas usando-se 
agentes químicos, biológicos, radionucleares e explosivos. 
Cabe ressaltar que em todos os países há risco de ocorrência de acidentes 
com radiação ionizante, considerando principalmente que os materiais radioativos e 
outras fontes de radiação ionizante vêm sendo usados no tratamento e no diagnóstico 
de várias enfermidades, na melhoria de produtos agrícolas, na produção de 
eletricidade e na expansão do conhecimento científico. Suas aplicações crescem a 
cada dia e, consequentemente, aumentam a demanda para o planejamento e a 
 
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preparação para resposta a situações de acidentes e emergências associadas a 
essas práticas. 
Uma emergência radiológica é, em geral, um evento não intencional e 
inesperado, envolvendo uma fonte de radiação ionizante, que pode resultar em 
exposições não planejadas de profissionais e membros do público, que podem levar 
a sérias consequências à saúde, além de danos ao meio ambiente e a propriedades. 
O Brasil, que foi palco do maior acidente radiológico do mundo, em Goiânia, 
em 1987, conta hoje em seu território com cerca de 3.600 instalações que utilizam 
fontes de radiação ionizante. Além disso, possui outras 20 instalações do ciclo do 
combustível nuclear, como a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos 
Reis (RJ), a Fábrica de Combustíveis Nucleares, em Resende (RJ) e as minas de 
urânio em Caetité (BA) e Itatiaia (CE). 
A experiência internacional mostra que a resposta a uma situação de 
emergência envolvendo exposição à radiação pode exceder à capacidade técnica e 
logística de organizações, de cidades, estados e países. Diversas publicações de 
organismos das Nações Unidas, como da Agência Internacional de Energia Atômica 
(AIEA) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), têm demonstrado que essa 
dificuldade só pode ser superada através de preparação e planejamento prévios, 
visando à aplicação integrada de ações, de maneira coordenada. 
A exposição humana à Radiação Não-Ionizante (RNI) vem crescendo, tendo 
em vista a expansão das suas aplicações, na ampliação do fornecimento de energia 
elétrica, sendo a telefonia celular e as tecnologias de comunicação sem fio os maiores 
exemplos disso. 
Em relação à discussão da exposição humana aos campos eletromagnéticos 
são apresentados pontos de vista antagônicos. Um grupo de cientistas defende a 
inocuidade das RNI em baixas intensidades, e outros sustentam que ainda em baixas 
intensidades é possível ocorrer efeitos adversos à saúde humana em longo prazo. 
O grupo se baseia em parâmetros internacionais como os daComissão 
Internacional de Proteção Contra Radiação Não Ionizante (ICNIRP), e do Instituto de 
Engenharia Elétrica e Eletrônica (IEEE), reconhecendo apenas os chamados “efeitos 
http://www.icnirp.org/
http://www.icnirp.org/
http://www.ieee.org.br/
http://www.ieee.org.br/
http://www.ieee.org.br/
 
7 
 
térmicos”, que são os efeitos biológicos que aparecem quando o alvo biológico é 
esquentado pela radiação em 1 grau centígrado em curto tempo. 
O segundo grupo de cientistas se baseia em material científico sobre os efeitos 
não térmicos que assinala efeitos adversos à saúde ainda em baixos níveis de 
radiação que não geram calor, a exemplo do Grupo Bioiniciative, grupo de trabalho 
que aborda os estudos mais recentes sobre o assunto, e a partir deles visa o 
estabelecimento de leis e padrões com a finalidade de proteger as pessoas contra a 
ação desses campos eletromagnéticos. No entanto, por ser uma discussão ampla, 
ainda, não há estudos conclusivos sobre os efeitos das radiações não ionizantes 
sobre a saúde humana. 
3. EFEITOS A SAÚDE 
 
Efeito biológico é uma resposta mensurável a um estímulo ou qualquer 
alteração do meio ambiente, por um organismo. Este, pode ser prejudicial à saúde 
quando um efeito provoca alguma alteração detectável em relação ao bem-estar ou 
integridade de indivíduos expostos, neste caso, às radiações não – ionizantes 
(FIGUEIREDO et al., 2011). Para haver uma concepção dos efeitos biológicos das 
radiações eletromagnéticas é necessário caracterizar a intensidade dessa radiação 
no corpo humano. Para uma mesma intensidade de radiação eletromagnética 
incidente em uma pessoa, diferentes partes do seu corpo irão absorver quantidades 
de energia diferentes (PAULINO, 2001). 
A quantificação da energia de radiação absorvida pelo organismo é feita 
através de uma Taxa de Absorção Especifica, chamada de SAR , em inglês Specific 
Absorption Rate. É a medida amplamente utilizada em radiofrequências com o fim de 
delimitar níveis seguros de exposição aos campos elétricos e magnéticos. A SAR é 
medida em watt por quilograma (W/kg). 
O valor da SAR depende da densidade de potência da radiação, sua 
frequência, polarização, distância fonte-objeto, características do corpo exposto e 
suas propriedades dielétricas (ANATEL, 1999). As consequências dos mecanismos 
de interação de ondas de radiofrequência com o sistema biológico são classificadas 
em efeitos térmicos e efeitos não térmicos. 
 
8 
 
Quando a radiação eletromagnética passa de um meio para outro, ela pode ser 
refletida, refratada, transmitida ou absorvida, de acordo com a frequência de trabalho 
da radiação e o sistema biológico atingido, parte da energia absorvida é convertida 
em calor, interferindo no sistema vivo (GOMIDE, 2008). 
Os efeitos térmicos geralmente são de fácil percepção como por exemplo 
queimaduras resultantes da exposição solar. No entanto radiações de comprimento 
de onda menor como as radiofrequências não são absorvida pelas camadas mais 
superficiais podendo ocorrer alterações em tecidos mais profundos, sem que sejam 
notados (VIEGAS et al.,2005). 22 
O olho é um dos órgãos mais suscetíveis ao efeito térmico da radiação por 
radiofrequência, pois quantidades relativamente pequenas de energia 
eletromagnética podem elevar a temperatura das lentes oculares, pelo fato destas 
terem uma posição superficial em relação ao corpo e sua reduzida capacidade de 
dissipar o calor. A catarata poder ser produzida por repetidas exposições a níveis 
inferiores ao limite estabelecido. Para que o dano ocorra é necessário que seguidas 
exposições ocorram sem que haja tempo de reparo entre uma exposição e outra 
(LAMPARELLI et al.1998, apud ANGUERA, 2012). 
Os testículos também constituem um dos órgãos críticos aos efeitos térmicos 
dessas radiações, devido ao fato de serem muito sensíveis a elevações de 
temperatura que pode levar a destruição das células intersticiais, levando à 
esterilidade e afetando a espermatogênese (VIEGAS, et al.,2005). 
Diversos estudos indicam que em níveis de intensidade capazes de elevar a 
temperatura corporal, ocorrem alterações neuroendócrinas e comportamentais, nas 
funções neurais e neuromusculares, aumento de permeabilidade na barreira 
hematoencefálica, alterações nos sistemas imunológicos e hematopoiético, efeitos 
genéticos e teratogênicos, mudanças na morfologia e funções das células ( 
WHO,1981 apud GOMIDE, 2008). 
Os efeitos não térmicos são causados devido a interação direta da 
radiofrequência com o corpo biológico. As partículas tentarão se estabelecer com o 
campo elétrico minimizando a sua energia potencial (DIAS,2002). 
 
9 
 
Foram percebidas alterações no sistema imune de ratos quando a taxa de 
absorção especifica (SAR) atingiu valores maiores que 0,4 mW/g. Além de 
importantes alterações na química sanguínea e no sistema endócrino terem sidos 
detectados quando os valores de SAR ultrapassaram 1 mW/g (VIEGAS, et al.,2005). 
Um dos mais conhecidos processos não térmicos é o chamado efeito “cadeia 
de pérolas”, observado quando partículas são submetidas a um campo de 
radiofrequência entre 1 e 100 MHz, resultando em formação de cadeias dessas 
partículas, alinhadas ao campo devido a polarização induzida sobre elas. A saturação 
dielétrica é outro processo não térmico conhecido, que consiste na polarização das 
cadeias de macromoléculas biológicas levando à quebra de ligações de hidrogênio e 
alterações na zona de hidratação, levando como efeito biológico a desnaturação ou a 
coagulação dessas moléculas (TSQC, 2006). 
Situações de Risco (Diagnóstico e Tratamento) na Radiação Ionizante a 
depender das características do acidente (local, condições climáticas do ambiente, 
acesso, magnitude) e do produto liberado (potencial de perigo, quantidade, 
possibilidade de exposição humana e contaminação do ambiente), o evento pode 
resultar em: 
- Óbitos, doenças (agudas e crônicas), intoxicações, ferimentos ou traumas, 
além de comprometer a saúde mental. 
- Contaminar água, solo e ar; 
- Comprometer ou interromper os serviços públicos essenciais (água, energia 
e transporte); 
- Alterar a rotina ou a capacidade de resposta dos serviços de saúde, em função 
da urgência do atendimento às vítimas pelas equipes de vigilância, assistência 
farmacêutica, assistência pré-hospitalar e hospitalar, bem como dos serviços 
laboratoriais e de diagnóstico. 
- Alterar a economia do local em função da interrupção de atividades 
econômicas (industriais, comerciais, agrícolas, extrativistas e de subsistência), 
restrição à circulação de pessoas e mercadorias, contaminação de alimentos e 
encarecimento dos meios de sobrevivência. 
 
10 
 
A radiação eletromagnética não ionizante é absorvida pela pele e por níveis 
mais profundos do corpo, dissipando-se repetidamente com profundidade, podendo 
causar um aumento de temperatura não percebido pelos sensores térmicos naturais, 
localizados superficialmente. O aquecimento gerado internamente depende do tempo 
de exposição, da intensidade do campo e da espessura do tecido, não podendo às 
vezes ser compensado pelo organismo, ocasionando efeitos biológicos 3. A 
profundidade de penetração das ondas ao redor de frequência de 900MHz, usada na 
telefonia celular, em tecidos com alto conteúdo de água, como o muscular, é de 3cm. 
As ondas de 2.400MHz dos fornos de micro-ondas penetram cerca de 1,7cm. Em 
tecidos com baixo teor de água, como o ósseo, esses valores são respectivamente, 
17,7cm e 11,2cm 4. 
4. INSTRUÇÃO DE MONITORAMENTO 
 
Existem três tipos básicos de detectores: Detectores de estado gasoso; 
Cintiladores sólidos (NaI) e semicondutores (germânio). A operação desses 
detectores envolve: 
- Conversão da energia do fóton para elétrons por: efeito fotoelétrico; 
espalhamento Compton e produção de par. 
- Pela interação dos elétrons produção de: Pares elétron-íon (estado gasoso); 
pares elétron-vacância (semicondutores)e estados moleculares excitados 
(cintiladores). 
- Reunião e medição da carga gerada e da luz emitida na desexcitação das 
moléculas. 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
CONTADOR PROPORCIONAL: 
 
. 
. 
Em um contador proporcional são necessários 30 eV 
para produzir um par elétron-vacância. 
 
CINTILADOR SÓLIDO: 
 
REPORT THIS AD 
Em um cintilador de NaI são necessários 100 eV para produzir um fóton de luz. 
DETECTOR Á SEMICONDUTOR 
 
O poder de resolução de um detector de 
germânio é bem maior, em um detector de 
germânio apenas 3 eV produzem um par 
elétron-vacância. 
No esquema abaixo, encontram-se representados os principais efeitos físicos 
e químicos da radiação ionizante, atualmente utilizados como propriedade iterativa 
https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/contador-proporcional.jpg
https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/cintilador-sc3b3lido.jpg
https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/detector-a-semicondutor.jpg
 
12 
 
para detecção de radiação ionizante, bem como os meios utilizados na detecção e 
características estruturais de cada tipo de detector. 
 
Dosímetros são instrumentos que medem a dose radiação num certo período 
a que uma pessoa é exposta. O espectro de radiação gama natural é conhecido por 
ter um pico em torno de 70 keV. Um dosímetro a ser utilizado para medições de 
radiação natural do ambiente deve, portanto, independente de resposta energético, 
pelo menos acima de 50 keV. As características ideais para o bom desempenho de 
um dosímetro integrador são: a respostada leitura dosimétrica deve ser independente 
da energia da radiação incidente; a sensibilidade do dosímetro deve operar 
nointervalo de 2,5 C/kg (10mR) a 129kC/kg (500R);medir toda a radiação recebida e 
possuir pequenas dimensões, leve e fácil manipulação. 
O dosímetro é um dos equipamentos de proteção radiológica fundamentais. 
Com o uso imprescindível do dosímetro conseguimos diagnosticar se o profissional 
da área de radiologia foi exposto a radiação ionizante e também o quanto ele foi 
exposto. O dosímetro mais confiável é o termoluminescente, entretanto o dosímetro 
com filme radiográfico também é muito usado e eficaz na dosagem de radiação 
ionizante recebida pelo seu usuário. 
UNIDADES DOSIMÉTRICAS 
Para correlacionar as diversas radiações com os efeitos biológicos foram 
estabelecidas, entre outras, as seguintes grandezas: EXPOSIÇÃO, DOSE 
ABSORVIDA, e DOSE EQUIVALENTE. Cada uma destas grandezas físicas possui 
uma unidade em que a mesma é expressa (assim como por exemplo distância pode 
ser expresso em metros, corrente elétrica em ampères, etc.). 
https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/principais-efeitos-da-radiac3a7c3a3o-ionizante.jpg
 
13 
 
REPORT THIS AD 
A Exposição possui uma unidade antiga chamada Roentgen ( R ) que 
corresponde à quantidade de cargas elétricas liberadas em uma massa de ar devido 
à radiação incidente, onde 1 R = 0,258 C/kg. (C/kg = Coulomb por quilo; Coulomb é a 
unidade de carga elétrica). 
A Dose Absorvida ( Grey ) é uma medida da energia da radiação absorvida por 
uma determinada massade matéria. A unidade de Dose Absorvida é Joule por 
quilograma ou de forma mais usual J/kg, sendo 1 Gy =100 J/kg ou 100 RAD = 1 Grey 
(Gy). 
A Dose Equivalente (Sievert), ou simplesmente DOSE nos Laudos de Dose 
Mensais, leva em conta o efeito biológico em tecidos vivos, produzido pela radiação 
absorvida. Desta forma a Dose Equivalente é obtida da Dose Absorvida multiplicada 
por fatores ponderantes apropriados. A unidade da Dose Equivalente ou DOSE é o 
Sievert (Sv) ou seu sub-múltiplo o milisievert (mSv). A unidade antiga desta grandeza 
é o REM que se relaciona com o Sv da seguinte forma: 1 Sv = 100 REM. 
SIEVERT 
Nos Laudos Mensais de Dose a unidade usada é o Sievert, que é uma Unidade 
Dosimétrica deDose Equivalente , o milisievert (mSv) é um milésimo de Sievert e 
corresponde a 100 mREM (unidade antiga). 
 
. 
. 
Ao lado um detector manual de radiação (Gama 
Scout) projetado para medir radiações alfa, beta, 
gama e raio X. Utiliza um detector Geiger- Muller de 
halogênio e uma janela de mica. Trabalha na faixa de 
0.01 μSv/h a 50.00 μSv/h. 
https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/gama-scout.jpg
 
14 
 
 
 
. 
. 
Ao lado o Lab Impex AIDME Accident or Incident 
Deployable. São normalmente utilizados em situações 
de emergência ou acidente, para avaliar a 
disseminação da contaminação na sequência de um 
lançamento, e para transmitir esta informação para um 
sistema de computador central. 
. 
 
. 
. 
. 
Ao lado um dosímetro digital de bolso (Nucleonix) 
 
. 
. 
Ao lado um monitor de radiação gama de área 
(Nucleonix) 
https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/lab_impex_aidme_accident_or_incident_deployable.jpg
https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/dosimetro-digital-de-bolso.jpg
https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/monitor-de-radiac3a7c3a3o-gama-de-c3a1rea.jpg
 
15 
 
 
. 
. 
Ao lado um monitor de radiação para instalação em 
linha (Nucleonix). 
 
. 
. 
Ao lado o Monitor tipo Portal Corapi, para detectar 
a presença de material radioativo em todo o corpo. 
 
 
5. NORMAS E LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS 
 
Portaria nº 372/2005 - Constitui a comissão referente ao atendimento 
emergencial aos estados e municípios acometidos por desastres naturais e/ou 
antropogênicos. Lei nº 11.934, de 5 de maio de 2009 - Dispõe sobre a exposição da 
população, em geral e dos trabalhadores, aos campos elétricos, magnéticos e 
eletromagnéticos. 
Resolução Normativa ANEEL n° 398, de 23 de março de 2010 - Estabelece os 
limites de exposição humana aos campos elétricos e magnéticos. 
Decreto Estadual RJ nº 44.384, de 11 de setembro de 2013 - Atualiza o Plano 
de Emergência Externo do estado do Rio de Janeiro (PEE / RJ) para caso de 
emergência nuclear nas instalações da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto 
(CNAAA). 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2005/prt0372_10_03_2005.html
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11934.htm
http://www.aneel.gov.br/cedoc/ren2010398.pdf
http://www.imprensaoficial.rj.gov.br/portal/modules/conteudoonline/view_pdf.php?ie=MTgxNDQ=&ip=MQ==&s=ZDI0ZDQwMmIxNTE0ZTJhYjJhNWYwMzkwNDRmMDczYjM=
https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/monitor-de-radiac3a7c3a3o-gama-para-instalac3a7c3a3o-em-linha.jpg
https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/portal-monitores-corapi-para-detectar-a-presenc3a7a-de-material-radioativo-em-todo-o-corpo.jpg
 
16 
 
PORTARIA 453, de 01 de junho de 1998 Aprova o Regulamento Técnico que 
estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico 
e odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-X diagnósticos em todo território nacional 
e dá outras providências. 
Na NR-32 item 32.4.1 O atendimento das exigências desta NR, com relação às 
radiações ionizantes, não desobriga o empregador de observar as disposições 
estabelecidas pelas normas específicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - 
CNEN e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, do Ministério da 
Saúde. 
Na NR-15 para os efeitos desta norma, são radiações não ionizantes as micro-
ondas, ultravioletas e laser. 2. As operações ou atividades que exponham os 
trabalhadores às radiações não ionizantes, sem a proteção adequada, serão 
consideradas insalubres, em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de 
trabalho. 
Na NR-16 ANEXO (*) - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM 
RADIAÇÕES IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS. 
6. MEDIDAS DE CONTROLE 
 
Políticas públicas para diminuir a exposição dos trabalhadores à radiação solar 
são necessárias para criar e manter ambientes seguros em relação a este tipo de 
exposição. Ações de educação em saúde em escolas, entre profissionais expostos ao 
sol durante o exercício das suas atividades, serviços de saúde, campanhas de saúde 
por meio da grande mídia e unificação dos protocolosde abordagem destes tumores 
pelos profissionais de saúde são de muita importância para a prevenção destas 
doenças. 
A maior parte dos cânceres de pele podem ser tratados com sucesso se 
diagnosticados precocemente. É importante se familiarizar com a aparência habitual 
de sua pele para que mudanças possam ser notadas rapidamente. O aparecimento 
ou a mudança no formato, cor ou tamanho de manchas ou sinais devem passar por 
uma avaliação médica. 
 
17 
 
As medidas de proteção dos trabalhadores incluem controles físicos e 
administrativos, programas de proteção individual e vigilância médica. Medidas de 
controle devem ser adotadas para manter os níveis de exposição dos trabalhadores 
dentro das normas estabelecidas. Medidas administrativas de limitação de acesso e 
sinais de alerta devem ser utilizados juntamente com controle físico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
7. CONCLUSÃO 
 
Neste estudo dirigido foi apresentado importância do estudo das radições 
ionizantes e não ionizantes a importante contribuição nas diversas atividades 
inseridas e aplicadas aos trabalhodores e pessoas expostas, e na dinâmica 
prevencionista das atividades e este será o ponto de partida para o desenvolvimento 
do processo de outras conclusões de nossas carreiras profissionais, agradecemos 
pela a oportunidade proporcionada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
8. REFERÊNCIAS 
 
Legislação Aplicada - Disponível em: https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-
saude/vigilancia-ambiental/vigidesastres/normas. Acesso 04 de Agosto de 2020. 
 
Instrumentação Aplicada – https://ianalitica.wordpress.com/aplicacoes-com-
analisadores-insdustriais/emissoes-atmosfericas/radiacao-ionizante/como-medir-a-
radiacao-ionizante/. Acesso 04 de Agosto de 2020. 
 
Coceitos de Radiação Não Ionozante e Ionizante – Disponível em: 
https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigifis/radiacao-
nao-ionizante. Acesso 04 de Agosto de 2020. 
 
Efeitos biológicos das radiações ionizantes. Acidente radiológico de Goiânia – 
Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
40142013000100014. Acesso 04 de Agosto de 2020. 
 
Exposição a radiações eletromagnéticas não ionizantes da telefonia celular e sintomas 
psiquiátricos - Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csp/v31n10/0102-311X-csp-
31-10-2110.pdf. Acesso 04 de Agosto de 2020. 
 
 
https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigidesastres/normas
https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigidesastres/normas
https://ianalitica.wordpress.com/aplicacoes-com-analisadores-insdustriais/emissoes-atmosfericas/radiacao-ionizante/como-medir-a-radiacao-ionizante/
https://ianalitica.wordpress.com/aplicacoes-com-analisadores-insdustriais/emissoes-atmosfericas/radiacao-ionizante/como-medir-a-radiacao-ionizante/
https://ianalitica.wordpress.com/aplicacoes-com-analisadores-insdustriais/emissoes-atmosfericas/radiacao-ionizante/como-medir-a-radiacao-ionizante/
https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigifis/radiacao-nao-ionizante
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https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142013000100014
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https://www.scielo.br/pdf/csp/v31n10/0102-311X-csp-31-10-2110.pdf
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