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Classified as Internal CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO DEPARTAMENTO DE PÓS GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO TURMA EST03 RADIAÇÕES IONIZANTES E NÃO IONIZANTES Manaus – AM 2020 Classified as Internal Chrystiano Silva Calado - 1900102 RADIAÇÕES IONIZANTES E NÃO IONIZANTES Manaus – AM 2020 Trabalho de pesquisa apresentado para a obtenção de nota parcial da disciplina Higiene Ocupacional I – prof.ª Wengrid Silva. 3 Sumário 1. CONCEITO.......................................................................................................4 2. APLICAÇÕES DAS RI E RNI............................................................................5 3. EFEITOS A SAÚDE..........................................................................................7 4. INSTRUÇÃO DE MONITORAMENTO ............................................................10 5. NORMAS E LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS......................................................15 6. MEDIDAS DE CONTROLE..............................................................................16 7. CONCLUSÃO..................................................................................................18 8. REFERÊNCIAS...............................................................................................19 4 1. CONCEITO A radiação não ionizante é uma modalidade de radiação de baixa frequência e baixa energia, também denominada de campo eletromagnético, que se propaga através de uma onda eletromagnética, constituída por um campo elétrico e um campo magnético, podendo ser provenientes de fontes naturais e não naturais. Os dois principais subtipos de campos eletromagnéticos são: Eletromagnéticos de frequência extremamente baixa: Ondas de rádio - oriundos da rede elétrica e dos equipamentos elétricos e eletrônicos. Radiofrequência/micro-ondas: Telefones celulares e sem fio, antenas de telefonia celular instaladas nos aparelhos móveis e nas torres, radares e transmissões de rádio e TV, luz elétrica, torres de transmissão e distribuição elétrica, fiação elétrica em construções, equipamentos que emitem radiação infravermelha, redes Wi-Fi. As radiações ionizantes existem no Planeta Terra desde a sua origem, sendo portanto um fenômeno natural. No início, as taxas de exposição a estas radiações eram certamente incompatíveis com a vida. Com o passar do tempo, os átomos radioativos, instáveis, foram evoluindo para configurações cada vez mais estáveis, através da liberação do excesso de energia armazenada nos seus núcleos. Pelas suas propriedades esta energia é capaz de interagir com a matéria, arrancando elétrons de seus átomos (ionização) e modificando as moléculas. Considerando a evolução dos seres vivos, a modificação de moléculas levou a um aumento de sua diversidade, e provavelmente ao surgimento de novas estruturas que, devidamente associadas, ganharam características de ser vivo. As radiações ionizantes continuaram a .trabalhar. este material ao longo das eras, produzindo modificações que contribuíram para o surgimento da diversidade de seres vivos que povoaram e povoam a Terra. No final do século XIX, com a utilização das radiações ionizantes em benefício do homem, logo seus efeitos na saúde humana tornaram-se evidentes. Ao longo da história, estes efeitos foram identificados e descritos, principalmente, a partir de situações nas quais o homem encontrava-se exposto de forma aguda (acidentes e uso médico). 5 Efeitos que porventura pudessem decorrer de exposições às radiações em condições naturais foram pouco estudados e pouco entendidos. Recentemente um esforço no sentido de melhor se entender o papel destas radiações junto à vida tem sido desenvolvido e a expectativa é que possam ser emitidos novos conceitos a respeito dos efeitos biológicos das radiações ionizantes. 2. APLICAÇÕES DAS RI E RNI O aumento das aplicações de tecnologias que envolvem radiações ionizantes trouxe benefícios incontestáveis em diferentes atividades da sociedade nas áreas de energia, indústria, médica, farmacêutica, agricultura, etc. Estas aplicações crescem a cada dia e, consequentemente, aumentam também a demanda para o planejamento e a preparação visando à resposta em emergências associadas a essas práticas, que, a exemplo de praticamente todas as demais, não são isentas de riscos à saúde humana e ao meio ambiente. As radiações ionizantes, pelo seu poder de provocar efeitos celulares, podem ser usadas com grandes benefícios para a sociedade, como, por exemplo, no diagnóstico e tratamento médico. Por outro lado, se esses efeitos ocorrem de maneira indesejada, podem provocar danos ao ser humano, desde um simples eritema (vermelhidão) até a síndrome aguda da radiação e que, inclusive, pode ser letal. Um fato de suma relevância é que as radiações ionizantes não são perceptíveis aos sentidos humanos, o que nos impossibilita de identificá-las no ambiente sem o emprego de instrumentos específicos. Atualmente, também é grande a preocupação de organismos internacionais com possíveis atos criminosos ou terroristas usando-se agentes químicos, biológicos, radionucleares e explosivos. Cabe ressaltar que em todos os países há risco de ocorrência de acidentes com radiação ionizante, considerando principalmente que os materiais radioativos e outras fontes de radiação ionizante vêm sendo usados no tratamento e no diagnóstico de várias enfermidades, na melhoria de produtos agrícolas, na produção de eletricidade e na expansão do conhecimento científico. Suas aplicações crescem a cada dia e, consequentemente, aumentam a demanda para o planejamento e a 6 preparação para resposta a situações de acidentes e emergências associadas a essas práticas. Uma emergência radiológica é, em geral, um evento não intencional e inesperado, envolvendo uma fonte de radiação ionizante, que pode resultar em exposições não planejadas de profissionais e membros do público, que podem levar a sérias consequências à saúde, além de danos ao meio ambiente e a propriedades. O Brasil, que foi palco do maior acidente radiológico do mundo, em Goiânia, em 1987, conta hoje em seu território com cerca de 3.600 instalações que utilizam fontes de radiação ionizante. Além disso, possui outras 20 instalações do ciclo do combustível nuclear, como a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis (RJ), a Fábrica de Combustíveis Nucleares, em Resende (RJ) e as minas de urânio em Caetité (BA) e Itatiaia (CE). A experiência internacional mostra que a resposta a uma situação de emergência envolvendo exposição à radiação pode exceder à capacidade técnica e logística de organizações, de cidades, estados e países. Diversas publicações de organismos das Nações Unidas, como da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), têm demonstrado que essa dificuldade só pode ser superada através de preparação e planejamento prévios, visando à aplicação integrada de ações, de maneira coordenada. A exposição humana à Radiação Não-Ionizante (RNI) vem crescendo, tendo em vista a expansão das suas aplicações, na ampliação do fornecimento de energia elétrica, sendo a telefonia celular e as tecnologias de comunicação sem fio os maiores exemplos disso. Em relação à discussão da exposição humana aos campos eletromagnéticos são apresentados pontos de vista antagônicos. Um grupo de cientistas defende a inocuidade das RNI em baixas intensidades, e outros sustentam que ainda em baixas intensidades é possível ocorrer efeitos adversos à saúde humana em longo prazo. O grupo se baseia em parâmetros internacionais como os daComissão Internacional de Proteção Contra Radiação Não Ionizante (ICNIRP), e do Instituto de Engenharia Elétrica e Eletrônica (IEEE), reconhecendo apenas os chamados “efeitos http://www.icnirp.org/ http://www.icnirp.org/ http://www.ieee.org.br/ http://www.ieee.org.br/ http://www.ieee.org.br/ 7 térmicos”, que são os efeitos biológicos que aparecem quando o alvo biológico é esquentado pela radiação em 1 grau centígrado em curto tempo. O segundo grupo de cientistas se baseia em material científico sobre os efeitos não térmicos que assinala efeitos adversos à saúde ainda em baixos níveis de radiação que não geram calor, a exemplo do Grupo Bioiniciative, grupo de trabalho que aborda os estudos mais recentes sobre o assunto, e a partir deles visa o estabelecimento de leis e padrões com a finalidade de proteger as pessoas contra a ação desses campos eletromagnéticos. No entanto, por ser uma discussão ampla, ainda, não há estudos conclusivos sobre os efeitos das radiações não ionizantes sobre a saúde humana. 3. EFEITOS A SAÚDE Efeito biológico é uma resposta mensurável a um estímulo ou qualquer alteração do meio ambiente, por um organismo. Este, pode ser prejudicial à saúde quando um efeito provoca alguma alteração detectável em relação ao bem-estar ou integridade de indivíduos expostos, neste caso, às radiações não – ionizantes (FIGUEIREDO et al., 2011). Para haver uma concepção dos efeitos biológicos das radiações eletromagnéticas é necessário caracterizar a intensidade dessa radiação no corpo humano. Para uma mesma intensidade de radiação eletromagnética incidente em uma pessoa, diferentes partes do seu corpo irão absorver quantidades de energia diferentes (PAULINO, 2001). A quantificação da energia de radiação absorvida pelo organismo é feita através de uma Taxa de Absorção Especifica, chamada de SAR , em inglês Specific Absorption Rate. É a medida amplamente utilizada em radiofrequências com o fim de delimitar níveis seguros de exposição aos campos elétricos e magnéticos. A SAR é medida em watt por quilograma (W/kg). O valor da SAR depende da densidade de potência da radiação, sua frequência, polarização, distância fonte-objeto, características do corpo exposto e suas propriedades dielétricas (ANATEL, 1999). As consequências dos mecanismos de interação de ondas de radiofrequência com o sistema biológico são classificadas em efeitos térmicos e efeitos não térmicos. 8 Quando a radiação eletromagnética passa de um meio para outro, ela pode ser refletida, refratada, transmitida ou absorvida, de acordo com a frequência de trabalho da radiação e o sistema biológico atingido, parte da energia absorvida é convertida em calor, interferindo no sistema vivo (GOMIDE, 2008). Os efeitos térmicos geralmente são de fácil percepção como por exemplo queimaduras resultantes da exposição solar. No entanto radiações de comprimento de onda menor como as radiofrequências não são absorvida pelas camadas mais superficiais podendo ocorrer alterações em tecidos mais profundos, sem que sejam notados (VIEGAS et al.,2005). 22 O olho é um dos órgãos mais suscetíveis ao efeito térmico da radiação por radiofrequência, pois quantidades relativamente pequenas de energia eletromagnética podem elevar a temperatura das lentes oculares, pelo fato destas terem uma posição superficial em relação ao corpo e sua reduzida capacidade de dissipar o calor. A catarata poder ser produzida por repetidas exposições a níveis inferiores ao limite estabelecido. Para que o dano ocorra é necessário que seguidas exposições ocorram sem que haja tempo de reparo entre uma exposição e outra (LAMPARELLI et al.1998, apud ANGUERA, 2012). Os testículos também constituem um dos órgãos críticos aos efeitos térmicos dessas radiações, devido ao fato de serem muito sensíveis a elevações de temperatura que pode levar a destruição das células intersticiais, levando à esterilidade e afetando a espermatogênese (VIEGAS, et al.,2005). Diversos estudos indicam que em níveis de intensidade capazes de elevar a temperatura corporal, ocorrem alterações neuroendócrinas e comportamentais, nas funções neurais e neuromusculares, aumento de permeabilidade na barreira hematoencefálica, alterações nos sistemas imunológicos e hematopoiético, efeitos genéticos e teratogênicos, mudanças na morfologia e funções das células ( WHO,1981 apud GOMIDE, 2008). Os efeitos não térmicos são causados devido a interação direta da radiofrequência com o corpo biológico. As partículas tentarão se estabelecer com o campo elétrico minimizando a sua energia potencial (DIAS,2002). 9 Foram percebidas alterações no sistema imune de ratos quando a taxa de absorção especifica (SAR) atingiu valores maiores que 0,4 mW/g. Além de importantes alterações na química sanguínea e no sistema endócrino terem sidos detectados quando os valores de SAR ultrapassaram 1 mW/g (VIEGAS, et al.,2005). Um dos mais conhecidos processos não térmicos é o chamado efeito “cadeia de pérolas”, observado quando partículas são submetidas a um campo de radiofrequência entre 1 e 100 MHz, resultando em formação de cadeias dessas partículas, alinhadas ao campo devido a polarização induzida sobre elas. A saturação dielétrica é outro processo não térmico conhecido, que consiste na polarização das cadeias de macromoléculas biológicas levando à quebra de ligações de hidrogênio e alterações na zona de hidratação, levando como efeito biológico a desnaturação ou a coagulação dessas moléculas (TSQC, 2006). Situações de Risco (Diagnóstico e Tratamento) na Radiação Ionizante a depender das características do acidente (local, condições climáticas do ambiente, acesso, magnitude) e do produto liberado (potencial de perigo, quantidade, possibilidade de exposição humana e contaminação do ambiente), o evento pode resultar em: - Óbitos, doenças (agudas e crônicas), intoxicações, ferimentos ou traumas, além de comprometer a saúde mental. - Contaminar água, solo e ar; - Comprometer ou interromper os serviços públicos essenciais (água, energia e transporte); - Alterar a rotina ou a capacidade de resposta dos serviços de saúde, em função da urgência do atendimento às vítimas pelas equipes de vigilância, assistência farmacêutica, assistência pré-hospitalar e hospitalar, bem como dos serviços laboratoriais e de diagnóstico. - Alterar a economia do local em função da interrupção de atividades econômicas (industriais, comerciais, agrícolas, extrativistas e de subsistência), restrição à circulação de pessoas e mercadorias, contaminação de alimentos e encarecimento dos meios de sobrevivência. 10 A radiação eletromagnética não ionizante é absorvida pela pele e por níveis mais profundos do corpo, dissipando-se repetidamente com profundidade, podendo causar um aumento de temperatura não percebido pelos sensores térmicos naturais, localizados superficialmente. O aquecimento gerado internamente depende do tempo de exposição, da intensidade do campo e da espessura do tecido, não podendo às vezes ser compensado pelo organismo, ocasionando efeitos biológicos 3. A profundidade de penetração das ondas ao redor de frequência de 900MHz, usada na telefonia celular, em tecidos com alto conteúdo de água, como o muscular, é de 3cm. As ondas de 2.400MHz dos fornos de micro-ondas penetram cerca de 1,7cm. Em tecidos com baixo teor de água, como o ósseo, esses valores são respectivamente, 17,7cm e 11,2cm 4. 4. INSTRUÇÃO DE MONITORAMENTO Existem três tipos básicos de detectores: Detectores de estado gasoso; Cintiladores sólidos (NaI) e semicondutores (germânio). A operação desses detectores envolve: - Conversão da energia do fóton para elétrons por: efeito fotoelétrico; espalhamento Compton e produção de par. - Pela interação dos elétrons produção de: Pares elétron-íon (estado gasoso); pares elétron-vacância (semicondutores)e estados moleculares excitados (cintiladores). - Reunião e medição da carga gerada e da luz emitida na desexcitação das moléculas. 11 CONTADOR PROPORCIONAL: . . Em um contador proporcional são necessários 30 eV para produzir um par elétron-vacância. CINTILADOR SÓLIDO: REPORT THIS AD Em um cintilador de NaI são necessários 100 eV para produzir um fóton de luz. DETECTOR Á SEMICONDUTOR O poder de resolução de um detector de germânio é bem maior, em um detector de germânio apenas 3 eV produzem um par elétron-vacância. No esquema abaixo, encontram-se representados os principais efeitos físicos e químicos da radiação ionizante, atualmente utilizados como propriedade iterativa https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/contador-proporcional.jpg https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/cintilador-sc3b3lido.jpg https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/detector-a-semicondutor.jpg 12 para detecção de radiação ionizante, bem como os meios utilizados na detecção e características estruturais de cada tipo de detector. Dosímetros são instrumentos que medem a dose radiação num certo período a que uma pessoa é exposta. O espectro de radiação gama natural é conhecido por ter um pico em torno de 70 keV. Um dosímetro a ser utilizado para medições de radiação natural do ambiente deve, portanto, independente de resposta energético, pelo menos acima de 50 keV. As características ideais para o bom desempenho de um dosímetro integrador são: a respostada leitura dosimétrica deve ser independente da energia da radiação incidente; a sensibilidade do dosímetro deve operar nointervalo de 2,5 C/kg (10mR) a 129kC/kg (500R);medir toda a radiação recebida e possuir pequenas dimensões, leve e fácil manipulação. O dosímetro é um dos equipamentos de proteção radiológica fundamentais. Com o uso imprescindível do dosímetro conseguimos diagnosticar se o profissional da área de radiologia foi exposto a radiação ionizante e também o quanto ele foi exposto. O dosímetro mais confiável é o termoluminescente, entretanto o dosímetro com filme radiográfico também é muito usado e eficaz na dosagem de radiação ionizante recebida pelo seu usuário. UNIDADES DOSIMÉTRICAS Para correlacionar as diversas radiações com os efeitos biológicos foram estabelecidas, entre outras, as seguintes grandezas: EXPOSIÇÃO, DOSE ABSORVIDA, e DOSE EQUIVALENTE. Cada uma destas grandezas físicas possui uma unidade em que a mesma é expressa (assim como por exemplo distância pode ser expresso em metros, corrente elétrica em ampères, etc.). https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/principais-efeitos-da-radiac3a7c3a3o-ionizante.jpg 13 REPORT THIS AD A Exposição possui uma unidade antiga chamada Roentgen ( R ) que corresponde à quantidade de cargas elétricas liberadas em uma massa de ar devido à radiação incidente, onde 1 R = 0,258 C/kg. (C/kg = Coulomb por quilo; Coulomb é a unidade de carga elétrica). A Dose Absorvida ( Grey ) é uma medida da energia da radiação absorvida por uma determinada massade matéria. A unidade de Dose Absorvida é Joule por quilograma ou de forma mais usual J/kg, sendo 1 Gy =100 J/kg ou 100 RAD = 1 Grey (Gy). A Dose Equivalente (Sievert), ou simplesmente DOSE nos Laudos de Dose Mensais, leva em conta o efeito biológico em tecidos vivos, produzido pela radiação absorvida. Desta forma a Dose Equivalente é obtida da Dose Absorvida multiplicada por fatores ponderantes apropriados. A unidade da Dose Equivalente ou DOSE é o Sievert (Sv) ou seu sub-múltiplo o milisievert (mSv). A unidade antiga desta grandeza é o REM que se relaciona com o Sv da seguinte forma: 1 Sv = 100 REM. SIEVERT Nos Laudos Mensais de Dose a unidade usada é o Sievert, que é uma Unidade Dosimétrica deDose Equivalente , o milisievert (mSv) é um milésimo de Sievert e corresponde a 100 mREM (unidade antiga). . . Ao lado um detector manual de radiação (Gama Scout) projetado para medir radiações alfa, beta, gama e raio X. Utiliza um detector Geiger- Muller de halogênio e uma janela de mica. Trabalha na faixa de 0.01 μSv/h a 50.00 μSv/h. https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/gama-scout.jpg 14 . . Ao lado o Lab Impex AIDME Accident or Incident Deployable. São normalmente utilizados em situações de emergência ou acidente, para avaliar a disseminação da contaminação na sequência de um lançamento, e para transmitir esta informação para um sistema de computador central. . . . . Ao lado um dosímetro digital de bolso (Nucleonix) . . Ao lado um monitor de radiação gama de área (Nucleonix) https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/lab_impex_aidme_accident_or_incident_deployable.jpg https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/dosimetro-digital-de-bolso.jpg https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/monitor-de-radiac3a7c3a3o-gama-de-c3a1rea.jpg 15 . . Ao lado um monitor de radiação para instalação em linha (Nucleonix). . . Ao lado o Monitor tipo Portal Corapi, para detectar a presença de material radioativo em todo o corpo. 5. NORMAS E LEGISLAÇÕES APLICÁVEIS Portaria nº 372/2005 - Constitui a comissão referente ao atendimento emergencial aos estados e municípios acometidos por desastres naturais e/ou antropogênicos. Lei nº 11.934, de 5 de maio de 2009 - Dispõe sobre a exposição da população, em geral e dos trabalhadores, aos campos elétricos, magnéticos e eletromagnéticos. Resolução Normativa ANEEL n° 398, de 23 de março de 2010 - Estabelece os limites de exposição humana aos campos elétricos e magnéticos. Decreto Estadual RJ nº 44.384, de 11 de setembro de 2013 - Atualiza o Plano de Emergência Externo do estado do Rio de Janeiro (PEE / RJ) para caso de emergência nuclear nas instalações da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA). http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2005/prt0372_10_03_2005.html http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11934.htm http://www.aneel.gov.br/cedoc/ren2010398.pdf http://www.imprensaoficial.rj.gov.br/portal/modules/conteudoonline/view_pdf.php?ie=MTgxNDQ=&ip=MQ==&s=ZDI0ZDQwMmIxNTE0ZTJhYjJhNWYwMzkwNDRmMDczYjM= https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/monitor-de-radiac3a7c3a3o-gama-para-instalac3a7c3a3o-em-linha.jpg https://ianalitica.files.wordpress.com/2011/03/portal-monitores-corapi-para-detectar-a-presenc3a7a-de-material-radioativo-em-todo-o-corpo.jpg 16 PORTARIA 453, de 01 de junho de 1998 Aprova o Regulamento Técnico que estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico médico e odontológico, dispõe sobre o uso dos raios-X diagnósticos em todo território nacional e dá outras providências. Na NR-32 item 32.4.1 O atendimento das exigências desta NR, com relação às radiações ionizantes, não desobriga o empregador de observar as disposições estabelecidas pelas normas específicas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA, do Ministério da Saúde. Na NR-15 para os efeitos desta norma, são radiações não ionizantes as micro- ondas, ultravioletas e laser. 2. As operações ou atividades que exponham os trabalhadores às radiações não ionizantes, sem a proteção adequada, serão consideradas insalubres, em decorrência de laudo de inspeção realizada no local de trabalho. Na NR-16 ANEXO (*) - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM RADIAÇÕES IONIZANTES OU SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS. 6. MEDIDAS DE CONTROLE Políticas públicas para diminuir a exposição dos trabalhadores à radiação solar são necessárias para criar e manter ambientes seguros em relação a este tipo de exposição. Ações de educação em saúde em escolas, entre profissionais expostos ao sol durante o exercício das suas atividades, serviços de saúde, campanhas de saúde por meio da grande mídia e unificação dos protocolosde abordagem destes tumores pelos profissionais de saúde são de muita importância para a prevenção destas doenças. A maior parte dos cânceres de pele podem ser tratados com sucesso se diagnosticados precocemente. É importante se familiarizar com a aparência habitual de sua pele para que mudanças possam ser notadas rapidamente. O aparecimento ou a mudança no formato, cor ou tamanho de manchas ou sinais devem passar por uma avaliação médica. 17 As medidas de proteção dos trabalhadores incluem controles físicos e administrativos, programas de proteção individual e vigilância médica. Medidas de controle devem ser adotadas para manter os níveis de exposição dos trabalhadores dentro das normas estabelecidas. Medidas administrativas de limitação de acesso e sinais de alerta devem ser utilizados juntamente com controle físico. 18 7. CONCLUSÃO Neste estudo dirigido foi apresentado importância do estudo das radições ionizantes e não ionizantes a importante contribuição nas diversas atividades inseridas e aplicadas aos trabalhodores e pessoas expostas, e na dinâmica prevencionista das atividades e este será o ponto de partida para o desenvolvimento do processo de outras conclusões de nossas carreiras profissionais, agradecemos pela a oportunidade proporcionada. 19 8. REFERÊNCIAS Legislação Aplicada - Disponível em: https://www.saude.gov.br/vigilancia-em- saude/vigilancia-ambiental/vigidesastres/normas. Acesso 04 de Agosto de 2020. Instrumentação Aplicada – https://ianalitica.wordpress.com/aplicacoes-com- analisadores-insdustriais/emissoes-atmosfericas/radiacao-ionizante/como-medir-a- radiacao-ionizante/. Acesso 04 de Agosto de 2020. Coceitos de Radiação Não Ionozante e Ionizante – Disponível em: https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigifis/radiacao- nao-ionizante. Acesso 04 de Agosto de 2020. Efeitos biológicos das radiações ionizantes. Acidente radiológico de Goiânia – Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 40142013000100014. Acesso 04 de Agosto de 2020. Exposição a radiações eletromagnéticas não ionizantes da telefonia celular e sintomas psiquiátricos - Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/csp/v31n10/0102-311X-csp- 31-10-2110.pdf. Acesso 04 de Agosto de 2020. https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigidesastres/normas https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigidesastres/normas https://ianalitica.wordpress.com/aplicacoes-com-analisadores-insdustriais/emissoes-atmosfericas/radiacao-ionizante/como-medir-a-radiacao-ionizante/ https://ianalitica.wordpress.com/aplicacoes-com-analisadores-insdustriais/emissoes-atmosfericas/radiacao-ionizante/como-medir-a-radiacao-ionizante/ https://ianalitica.wordpress.com/aplicacoes-com-analisadores-insdustriais/emissoes-atmosfericas/radiacao-ionizante/como-medir-a-radiacao-ionizante/ https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigifis/radiacao-nao-ionizante https://www.saude.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-ambiental/vigifis/radiacao-nao-ionizante https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142013000100014 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142013000100014 https://www.scielo.br/pdf/csp/v31n10/0102-311X-csp-31-10-2110.pdf https://www.scielo.br/pdf/csp/v31n10/0102-311X-csp-31-10-2110.pdf
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